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O Indicador de Atividade do Comércio, apurado pela Serasa Experian, avançou 1,4% em março ante fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com março do ano passado, foi registrada alta de 13,4%.

Para os economistas da instituição, o crescimento da atividade varejista em março ante fevereiro foi impulsionado pelas promoções feitas pelo varejo automotivo, que programava um novo reajuste das alíquotas do IPI sobre os veículos automotores a partir de abril.

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"Embora o governo tenha revogado tal reajuste, este fato acabou provocando uma intensificação do movimento dos consumidores às lojas especializadas durante o mês de março", apontam, em nota distribuída à imprensa. Com isso, o setor de veículos, motos e peças registrou alta de 2,4% em março sobre fevereiro.

O movimento em supermercados, hipermercados e demais estabelecimentos que comercializam alimentos e bebidas subiu 1,2% na comparação mensal. O desempenho do setor, de acordo com a Serasa, foi favorecido pelo feriado de Páscoa.

Também foi registrado avanço no comércio dos segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática (0,9%), de material de construção (0,8%), de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (0,8%) e nos estabelecimentos de combustíveis e lubrificantes (0,1%).

O setor privado dos EUA criou 158 mil empregos em março, abaixo da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones de 192 mil novas vagas.

O número é considerado um indicador sobre a tendência do relatório mensal sobre o mercado de trabalho do governo dos EUA (payroll), que engloba também dados do setor público e será divulgado na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou nesta quarta-feira que a proposta do novo marco da mineração, que será enviada ao Congresso, prevê que a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o chamado royalty da mineração, deve ser elevado de uma média de 2% para cerca de 4%. Segundo o ministro, o governo quer que o royalty, que hoje incide sobre o faturamento líquido, seja cobrado sobre o faturamento bruto das empresas.

A proposta também vai criar a Agência Nacional de Mineração, que vai substituir o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM). Segundo o ministro, o Conselho Nacional de Política Mineral vai estabelecer o processo de licitação para a exploração de áreas minerárias, no lugar das atuais autorizações. O prazo de exploração será de 30 anos, renováveis por mais 20.

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Lobão disse que também deve haver cobrança de participação especial sobre áreas que sejam "extremamente generosas". Segundo ele, a maior parte dos recursos advindos dessa cobrança irá para os municípios. Estados também devem receber uma parte disso, e uma menor parte irá para a União.

O ministro afirmou que o governo ainda não decidiu o que vai fazer com os pedidos de autorização de exploração que já foram feitos ao DNPM, mas que ainda não receberam resposta. A análise desses pedidos foi suspensa desde que as discussões a respeito do novo código começaram. Lobão deu a entender, porém, que esses pedidos não devem ser aceitos. "Estamos examinando sob o ponto de vista jurídico, mas entendemos que enquanto a portaria de lavra não foi concedida, o processo não se concluiu, portanto é passível de modificação", afirmou.

A inflação na zona do euro subiu no ritmo mais lento em mais de dois anos em março, segundo dados preliminares da Eurostat. O índice de preços ao consumidor (CPI) aumentou 1,7% em comparação com o mesmo mês do ano passado, a menor alta desde o ganho anual de 1,6% registrado em agosto de 2010. Em fevereiro o CPI havia subido 1,8% no ano.

A desaceleração da inflação ficou em linha com as estimativas e pode dar ao Banco Central Europeu (BCE) mais espaço para tomar decisões de política monetária destinadas a impulsionar a economia sem preocupação com um aumento das pressões inflacionárias. As informações são da Dow Jones.

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A confiança dos empresários e executivos do setor varejista do Estado de São Paulo recuou 2,7% em março em relação a fevereiro para 123,34 pontos numa escala de zero a 200 pontos. É o que mostra o Índice Fecap de Expectativas nos Negócios (Ifecap) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap). Na comparação com março de 2012, a confiança do setor caiu 10,9%.

O Ifecap resulta das respostas de empresários e executivos responsáveis pelas decisões de compra e venda num total de 400 empresas de micro, pequeno, médio e grande portes espalhadas entre a capital e o interior do Estado. Para os analistas da Fecap, o desaquecimento das vendas no varejo e a expectativa de aumento da inflação reduziram mais uma vez a confiança dos comerciantes paulistas, com forte repercussão nas suas expectativas para as vendas e encomendas no próximo trimestre.

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O Índice Momento Atual, que capta a situação atual dos negócios, apresentou queda de 1,3% na comparação com fevereiro de 2013, influenciado principalmente pelo Índice Momento Atual Situação dos Negócios (-2,5%) e pelo Índice Momento Atual Vendas (-1,6%), já que houve elevação no Índice Momento Atual Encomendas (0,6%). Em relação ao mesmo período do ano passado, o Índice Momento Atual registrou queda de 11,7%.

Ainda de acordo com os analistas da Fecap, as expectativas para o próximo trimestre, captadas pelo Índice Futuro, apresentaram queda de 4,3%, com 141,43 pontos. Houve queda de 4,8% no Índice Futuro Vendas e de 3,9% no Índice Futuro Encomendas. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice Futuro apresentou queda de 9,9%.

Por porte de empresa, as expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as micro e grandes empresas e melhoraram entre as pequenas e médias empresas. Do ponto de vista regional, as expectativas melhoraram na capital e caíram no interior.

Os preços de produtos no comércio eletrônico caíram em média 0,26% em março, na comparação com fevereiro, de acordo com o índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e do site Buscapé (Fipe/Buscapé). A queda confirma a tendência deflacionária observada ao longo de 26 meses em que o índice foi calculado, interrompida apenas nos meses de janeiro de 2012 (0,90%) e no primeiro mês deste ano (2,39%).

Dos dez grupos de produtos analisados pelo indicador, quatro registraram aumento de preço em março: Cosméticos e Perfumaria (0,87%), Casa e Decoração (0,78%), Informática (0,41%) e Esporte e Lazer (0,24%). Os seis que tiveram retração foram Brinquedos e Games (-1,30%), Eletrônicos (-1,01%), Fotografia (-0,95%), Moda e Acessórios (-0,78%), Telefonia (-0,68%) e Eletrodomésticos (-0,15%).

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Na comparação com o mesmo mês de 2012, março registrou queda de 5,22%, com 7 dos 10 grupos apresentando preços mais baixos. O grupo com a maior queda foi o de Eletrônicos (-13,16%), influenciado principalmente por televisores (-14,71%), micro system (-10,37%) e Blu-Ray (-9,31%).

O grupo de Eletrodomésticos, que é o de maior peso no e-commerce, teve aumento de preço de 0,17%, afetado por condicionador de ar (8,23%), micro-ondas (5,21%) e grill elétrico/sanduicheira (2,45%).

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado nesta terça-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 4,3% em março ante fevereiro, registrando retração pelo terceiro mês seguido. O indicador baixou para 129,6 pontos, recuo de 9% na comparação com março de 2012. Foi o menor valor desde setembro de 2009, quando o ICF alcançou 127,8 pontos.

Em nota distribuída à imprensa, a federação afirmou que as famílias ainda estão dentro do campo de satisfação elevada, já que o indicador aponta otimismo quando acima dos 100 pontos.

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De acordo com a FecomercioSP, os juros para o consumidor permanecem nos menores níveis históricos, mas mesmo assim as famílias estão mais cautelosas em relação a endividamento por causa dos recentes aumentos de preços e possíveis impactos no emprego.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas da terceira quadrissemana de março para o fechamento do mês. No geral, o IPC-S registrou variação de 0,72% no período encerrado no dia 31 de março.

Regionalmente, o IPC-S encolheu em Salvador (de 0,86% para 0,83%), Brasília (0,95% para 0,71%), Porto Alegre (de 1,10% para 1%), Recife (de 0,89% para 0,52%) e São Paulo (de 0,54% para 0,49%).

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Registraram variação positiva Belo Horizonte (de 0,63% para 0,72%) e Rio de Janeiro (de 0,74% para 0,81%).

A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será feita no dia 9 de abril.

A exportação de petróleo bruto do Brasil caiu 32,9% na comparação da média diária de março com o mesmo mês de 2012. A média diária de venda externa do produto no mês em 2013 foi de US$ 64,5 milhões. Em 2012, o valor médio por dia foi de US$ 96,2 milhões. Em todos os casos, a média diária leva em conta os dias úteis do mês. Março deste ano teve 20 dias úteis. Em 2013, foram 22 dias úteis no mesmo mês.

A exportação de minério de ferro também teve queda, de 0,9%. Em março, a média diária de saída foi de US$ 125 milhões. No mesmo mês de 2012, o valor médio por dia foi de US$ 126,2 milhões. A comercialização externa de soja em grão teve alta de 1,9%. A média diária de venda em março deste ano foi de US$ 95,5 milhões. No mesmo mês de 2012, a média foi de US$ 93,8 milhões. Com a supersafra deste ano, o País registrou um aumento surpreendente do escoamento externo de milho em grão, de 613,7% em março. Enquanto em março de 2012, as exportações desse item foram de US$ 3,3 milhões pela média diária, no mesmo mês de 2013, passou para US$ 23,7 milhões.

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Com o desempenho dessas commodities, o grupo dos produtos básicos teve declínio de 3,7% nessa base de comparação, saindo de uma média diária de US$ 460,9 milhões em março do ano passado para US$ 444,0 milhões no mesmo mês deste ano. Já os produtos semimanufaturados assinalaram acréscimo das vendas, de 17,2% no período, saindo de US$ 109,1 milhões para US$ 128,0 milhões em março de 2013. Por fim, a ampliação das exportações de produtos manufaturados pela média diária avançou 4,1% em março de 2013 ante o mesmo mês de 2012. O resultado ficou em US$ 373,4 milhões neste ano, ante US$ 358,5 milhões em março de 2012.

Crescimento comercial

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, afirmou nesta segunda-feira que o crescimento das exportações "foi modesto, mas chama atenção". Tatiana referiu-se ao avanço de 1,6% nas exportações em março, comparado ao mesmo período de 2012. De acordo com o MDIC, foi o primeiro crescimento mensal sobre o mesmo mês do ano anterior desde maio de 2012.

A confiança do consumidor brasileiro voltou a subir depois de três meses consecutivos de queda. É o que mostra o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) do mês de março, divulgado nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a pesquisa, o Inec de março atingiu 114,3 pontos, o que representa um aumento de 0,6% na comparação com fevereiro (113,6 pontos). Esse aumento, no entanto, não foi suficiente para restabelecer a confiança ao mesmo patamar de novembro do ano passado, quando o índice chegou a 117 pontos.

"A interrupção na tendência de queda da confiança do consumidor é positiva para a economia, porque aponta para a possibilidade de crescimento na demanda futura. Consumidores confiantes tendem a comprar mais", avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo, segundo nota divulgada pela confederação.

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Esse aumento da confiança, de acordo com a CNI, foi puxado, principalmente, pela percepção mais otimista em relação à expectativa da inflação. O índice ficou em 111,2 pontos em março ante 104 pontos em fevereiro, o que representa um aumento da expectativa positiva diante da inflação. A variação desse indicador em relação a fevereiro foi de 6,9% e, em 12 meses, houve uma melhora de 4,7%.

Também houve uma melhora na percepção dos brasileiros com relação à situação financeira e ao endividamento. A pesquisa da CNI mostra que o índice em relação à expectativa de situação financeira subiu 0,5% na comparação com fevereiro e o de endividamento melhorou 2,3% na mesma base de comparação.

Apesar disso, o levantamento mostra que os consumidores estão mais cautelosos em relação às compras de maior valor. O indicador que mede essa expectativa para os próximos seis meses caiu 1,6% em março na comparação com fevereiro. Os consumidores também estão menos otimistas com relação ao desemprego. O índice que mede essa expectativa de desemprego caiu 0,7% ante fevereiro. Em igual período de comparação o índice de expectativa em relação à renda pessoal teve queda de 0,6%. A pesquisa do INEC ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, entre os dias 8 e 11 de março.

As exportações brasileiras registraram retração de 3,1% no primeiro trimestre do ano em relação aos três primeiros meses de 2012, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com a pasta, o saldo da média diária ficou em US$ 847,3 milhões neste período de 2013 ante US$ 874,3 milhões de iguais meses em 2012. Já as importações, também pelo critério de média diária, subiram 11,6% no período, passando de US$ 835,9 milhões para US$ 933,2 milhões.

Depois de dois meses de saldos vermelhos, a balança comercial brasileira ganhou força nos últimos dias de março para reverter a tendência negativa. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo mensal ficou positivo em US$ 164 milhões, fruto de exportações de US$ 19,323 bilhões e importações de US$ 19,159 bilhões.

O resultado ficou dentro das expectativas do mercado financeiro. Conforme pesquisa da Agência Estado com 15 instituições financeiras, os economistas aguardavam desde um saldo negativo de US$ 450 milhões até um superávit de US$ 500 milhões, com mediana positiva de US$ 200 milhões. Este foi o pior resultado para o mês desde 2001, quando houve déficit de US$ 274 milhões.

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No primeiro trimestre do ano, porém, o saldo ainda segue negativo. No ano até o fim de março, a balança está deficitária em US$ 5,150 bilhões, com as vendas externas de US$ 50,839 bilhões e compras de US$ 55,989 bilhões. Esta é a primeira vez que o resultado fica negativo no acumulado dos três primeiros meses de um ano. A última vez que isso ocorreu foi em 2001, quando o déficit foi de US$ 404 milhões.

Em janeiro deste ano, o déficit comercial foi de US$ 4,035 bilhões. Em fevereiro, a soma negativa de US$ 1,276 bilhão foi a maior da série histórica do MDIC para o mês. Pela sequência, o último mês a apresentar um resultado positivo foi dezembro, com saldo de US$ 2,250 bilhões.

Na última semana do mês passado (dias 25 a 28), o saldo comercial ficou positivo em US$ 165 milhões, com exportações de US$ 4,552 bilhões e importações de US$ 4,387 bilhões.

As vendas de autos e comerciais leves somaram 268.359 unidades em março, representando queda de 5,53% ante as 284.079 unidades emplacadas em igual mês do ano passado e alta de 20,62% em relação ao total de 222.487 veículos de fevereiro, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No acumulado de 2013 até março, foram comercializadas 787.678 unidades de automóveis e comerciais leves, com alta de 1,96% na comparação com o acumulado de janeiro a março de 2012, quando haviam sido emplacados 772.538 veículos.

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Em março deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 15.575 unidades, queda de 5,22% ante o número de 16.433 emplacamentos em março do ano passado. Na comparação com fevereiro, quando foram comercializadas 12.606 unidades, o comércio de caminhões e ônibus cresceu 23,55%. No acumulado de 2013, as vendas desses veículos atingiram 42.784 unidades, queda de 6,35% ante as 45.684 unidades de igual período de 2012.

Se forem somados motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total de veículos comercializados em março de 2013 chegou a 421.216, alta de 20,77% sobre as 348.771 unidades de fevereiro, acumulando no ano 1.220.736 unidades. O resultado do acumulado dos três primeiros meses do ano representa queda de 5,73% ante igual período do ano passado, quando foram comercializadas 1.294.974 unidades. Ante março do ano passado, quando foram vendidas 478.887 unidades, houve queda de 12,04% no terceiro mês deste ano.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,72% no encerramento do mês de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. O resultado representa uma aceleração de preços na comparação com a última leitura de fevereiro, quando o índice registrou alta de 0,33%.

Na comparação com a terceira quadrissemana de fevereiro, houve recuo do IPC-S, que apresentou, na ocasião, alta de 0,78%. No acumulado de 12 meses até março, o indicador acumula alta de 6,16% e, no ano, de 2,07%. O índice de março ficou dentro do intervalo das previsões apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,65% a 0,87%, mas levemente abaixo da mediana projetada, de 0,73%.

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Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, da terceira quadrissemana do mês para a quarta: Transportes (de 0,60% para 0,34%), Alimentação (de 1,42% para 1,31%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,24%), Comunicação (de 0,48% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,51%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,18%).

Por sua vez, registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços: Habitação (de 0,65% para 0,74%) e Vestuário (de 0,68% para 0,81%). O IPC-S divulgado nesta manhã pela FGV é referente aos preços coletados entre os dias 1º e 31 de março.

O número de pessoas em busca de emprego na Alemanha aumentou 13 mil em março, em termos sazonalmente ajustados, segundo dados da agência do trabalho do país, em um desempenho mais fraco do que o esperado para a maior economia da zona do euro. Os dados de fevereiro foram revisados de queda de 3 mil para estabilidade.

A taxa de desemprego ajustada permaneceu inalterada em 6,9% em março, em linha com as previsões dos economistas consultados pela Dow Jones. Em termos não ajustados, porém, a taxa caiu para 7,3%, de 7,4% em fevereiro. As informações são da Dow Jones.

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A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) de 0,30% em fevereiro para 0,72% em março foi puxada pelo grupo Habitação. Em fevereiro, com o corte na conta de luz, o item tarifa de eletricidade residencial havia ficado em -16,14%. Já em março, a queda no preço da energia diminuiu para 1,62%. Com isso, o grupo Habitação, que havia registrado deflação de -1,75% em fevereiro, apresentou alta de 0,48% em março. O IPC-M compõe o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Outras três classes de despesa também apresentaram acréscimo nas taxas de variação. Vestuário passou de -0,28% em fevereiro para 0,70%, Saúde e Cuidados Pessoais saiu de 0,40% para 0,58% e Comunicação foi de 0,18% para 0,47%. Os destaques dentro dos grupos ficaram com os itens roupas (-0,41% para 0,73%), medicamentos em geral (-0,10% para 0,30%) e pacotes de telefonia fixa e interne (0,13% para 1,22)

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Alimentação desacelerou, ao sair de 1,51% para 1,37%. No mesmo sentido foram os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,45% para 0,30%), Despesas Diversas (2,08% para 0,20%) e Transportes (0,89% para 0,61%). No primeiro caso, as carnes bovinas puxaram o decréscimo na taxa de variação, com queda de 2,05% ante alta de 0,37% em fevereiro. Nos demais grupos, os destaques ficaram por conta de cursos formais (2,51% para 0,01%), cigarros (3,89% para 0,00%) e gasolina (3,12% para 2,17%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também compõe o IGP-M, variou 0,28% em março, desacelerando ante o resultado de fevereiro (0,80%). Mão de obra desacelerou de 1,00% para 0,14% no período e Materiais, Equipamentos e Serviços passaram de alta de 0,59% para 0,42%.

Os preços dos produtos agropecuários no atacado tiveram deflação de 0,70% em março, depois de registrar também deflação de 1,31% em fevereiro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já os preços de produtos industriais passaram de elevação de 0,82% no mês anterior para alta de 0,30% este mês.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,28%, ante alta de 0,73% em fevereiro. Já os preços dos bens finais tiveram avanço de 1,00%, ante ganho de 1,26% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas recuaram 0,78% neste mês, na comparação com também queda de 1,58% em fevereiro.

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,01% em março, após avanço de 0,21% no mês anterior. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 8,90% e, nos três meses do ano, avanço de 0,33%.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,21% em março na comparação com uma alta de 0,29% registrada em fevereiro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA-M) subiu 0,01% em março, depois de um aumento de 0,21% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) variou 0,72%, contra alta de 0,30% em fevereiro; já o Índice de Preços ao Consumidor (INCC-M) avançou 0,28% em março, após alta de 0,80%.

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A variação acumulada do IGP-M em 2013 é de 0,43%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até março é de 8,06%.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getúlio Vargas avançou ligeiramente entre fevereiro e março de 2013, ao passar de 122,1 para 122,4 pontos, com ajuste sazonal. No mês passado o índice havia recuado 2,7%, para 122,1 pontos. A FGV considerou que houve estabilidade do ICS no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior, após aumento de 3,1% no quarto trimestre do ano passado.

Entre os 12 segmentos pesquisados, seis apresentaram crescimento entre fevereiro e março. A evolução do ICS neste período foi resultado do aumento de 1,7% no Índice de Situação Atual (ISA-S) e do recuo de 0,8% no Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S alcançou 105,8 pontos, mantendo-se inferior à média histórica de 110,7 pontos, enquanto o IE-S atingiu 138,9 pontos - também um pouco abaixo da média histórica (139,6 pontos).

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De maneira geral, os indicadores da Sondagem de Serviços em março de 2013, segundo a FGV, reforçam o quadro de uma recuperação ainda tímida do setor de serviços no primeiro trimestre do ano.

A alta de 1,7% no ISA-S entre fevereiro e março foi influenciada, sobretudo, pelo avanço de 4,0% no quesito que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios. A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 26,8% para 29,0%, ao mesmo tempo em que a parcela das que a consideram ruim diminuiu de 16,4% para 14,2%.

O comércio mantém o otimismo com as vendas em 2013, apesar da confiança do consumidor estar caindo neste início de ano. Mesmo após a queda de 2,5% da pesquisa de "Intenção de Consumo das Famílias", a Confederação Nacional do Comércio (CNC) mantém em 6,5% a expectativa de crescimento das vendas neste ano, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

"Esperávamos entrar o ano em um ritmo mais forte. O processo de recuperação é lento. O cenário é moderado, mas ainda positivo", afirmou o economista da CNC Bruno Fernandes. Os principais desafios neste ano serão o endividamento das famílias e o comportamento da inflação, disse ele.

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A expectativa do economista, no entanto, é de que os preços percam o ritmo nos próximos meses, concluída a fase de pressão dos alimentos e de outras altas pontuais típicas do início do ano, como o reajuste das mensalidades escolares.

A inflação preocupa mais pelo efeito sobre o orçamento das famílias mais pobres, cuja renda é mais comprometida com a compra de alimentos, ressaltou o economista. Como consequência, esse mesmo grupo tende a consumir menos bens duráveis do que os demais consumidores, o que se agrava ainda mais sem os programas de incentivo ao consumo, como o de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.

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