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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou que não deve colocar para votar o projeto aprovado pelos senadores que limita em 30% ao ano os juros cobrados no cheque especial e no cartão de crédito em operações contratadas até o fim do ano.

Para Maia, uma intervenção do Congresso nesse sentido pode provocar efeito colateral em outras linhas, encarecendo e limitando o crédito para os consumidores. Na visão do presidente da Câmara, os bancos precisam encontrar de maneira rápida "soluções" para produtos tão "nocivos" aos clientes.

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"Os bancos têm de criar novos produtos no lugar do cartão de crédito e do cheque especial. Não dá mais para a sociedade pagar essas taxas de juros. Mas as soluções não são de intervenção no mercado financeiro. As soluções têm de vir dos próprios bancos, que precisam entender que vão abrir mão de uma receita. Da mesma forma que a sociedade não aceita mais pagar impostos, ela não aceita mais pagar os juros do cheque especial e do cartão de crédito", disse Maia ao Estadão, ressaltando que o projeto é daqueles que "tem cara boa, mas gera muitos problemas".

O projeto foi aprovado na quinta-feira pelos senadores por 56 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção. No caso das fintechs (empresas de tecnologia do setor financeiro), o limite de juros proposto é de 35% ao ano.

Os senadores ainda aprovaram uma emenda do PT abrindo espaço para o tabelamento permanente dos juros em operações de crédito com cartões após o período de calamidade pública. A medida prevê que o Conselho Monetário Nacional (CMN) regule o limite de juros no cartão, assim como fez com o cheque especial, após o período de calamidade pública. O CMN é formado por dois representantes do Ministério da Economia (o ministro e o secretário especial de Fazenda) e o presidente do Banco Central.

Proposta original

A proposta original era de que, até julho de 2021, os bancos cobrariam até 20% ao ano em operações de crédito com cartão e no cheque especial. Posteriormente, para a proposta ter mais apoio entre os parlamentares, o teto proposto foi ampliado para 30% ao ano no caso dos bancos e a 35% ao ano entre as fintechs.

Ao justificar a proposta, Alvaro Dias defendeu que, durante a crise, o cartão de crédito e o cheque especial seriam utilizados por profissionais liberais e empregados em geral para pagar as contas. Sem renda, eles entrariam no rotativo do cartão, com juros que "superam 300% ao ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central, com instituições financeiras cobrando até mais de 600%".

Limites

De acordo com dados do Banco Central, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito (quando o cliente paga pelo menos a fatura mínima) está em 300% ao ano (5 de 55 instituições financeiras cobraram em julho juros superiores a 600% ao ano). No caso do cheque especial, a taxa média foi de 110% ao ano.

Desde janeiro deste ano, o limite para a taxa de juros do cheque especial pessoa física fixado pelo BC é de 8% ao mês, o equivalente a cerca de 150% ao ano. Os juros são cobrados quando o cliente acessa seu limite de crédito, pré-aprovado.

Já o crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da sua fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Para usar o crédito rotativo, o consumidor paga qualquer valor entre o mínimo e o total da fatura. O restante é automaticamente financiado e lançado no mês seguinte, com juros.

As duas linhas estão entre as mais caras, quando comparadas com os juros cobrados em outros tipos de empréstimos, como o pessoal ou consignado. Por isso, são classificadas como "emergenciais" e, segundo analistas, só devem ser usadas se for realmente necessário, por um período curto de tempo.

Em meio à pandemia da covid-19, o porcentual de famílias com dívidas atingiu em junho o recorde histórico de 67,1%, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita pela Confederação Nacional do Comércio.

A compra de um carro de luxo resultou na prisão de um homem no Condado de Walton, estado da Flórida (EUA).

Um dia após adquirir um modelo Porsche 911 Turbo na concessionária da marca alemã e pagar US$ 139 mil (cerca de R$ 743 mil) em cheque, o estadunidense Casey William Kelley, 42 anos, foi detido ao ser descoberto como falsificador.

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O curioso é que o golpista conseguiu sair com o carro da loja e só foi preso quando tentava praticar outra fraude em uma relojoaria que também vende artigos luxuosos.

O esquema de Kelley só foi notado porque o gerente da relojoaria desconfiou da forma de pagamento dos três relógios da marca Rolex.

No ato da compra, o comerciante manteve o golpista na loja após receber um cheque pré-datado no valor de US$ 61,5 mil (cerca de R$ 329 mil) e foi conferir junto ao banco se o cheque tinha fundos.

Ao perceber que seria vítima do fraudador, o lojista chamou a polícia. No momento da prisão, o falsário confessou o crime e disse às autoridades locais que fabricou os cheques em seu computador pessoal.

Kelley também alegou ter tido suporte de outros equipamentos que mantém em casa para praticar as fraudes.

Cerca de oito quadros de renomados artistas nordestinos, equivalentes a R$ 40 mil, foram recuperados pela Polícia Civil paraibana (PC), nessa quinta-feira (29), em João Pessoa. Dentre as obras estavam exemplares de Clóvis Jr. e Flávio Tavares.

A Operação Artis Opus investigou as obras negociadas de forma fraudulenta. Os quadros foram apreendidos na residência de Jorge Luis Jabour de Paula, de 50 anos. O suspeito os adquiriu através de cheques que não foram compensados por divergência de assinatura.

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Jorge Luis complementou o pagamento com uma suposta moeda de ouro e um relógio, no qual afirmava valer aproximadamente R$ 10 mil, segundo a PC. As obras recuperadas estão em perfeito estado e já estão à disposição dos reais proprietários para devolução.

Após procurar a Caixa Econômica Federal para conseguir solucionar alguns problemas junto ao banco, o empresário Crispim Terral, de 34 anos, diz ter sofrido uma agressão racista por parte de um gerente do banco. Ele afirma ainda ter sido tratado de maneira "desnecessária" pela Polícia Militar da Bahia, quando um dos agentes militares deu-lhe um "mata-leão". A vítima precisou procurar atendimento médico após ser autuada por desacato.

Crispim denunciou a agressão sofrida à Corregedoria da PM do Estado. Na denúncia, compartilhada pelo próprio empresário, consta os nomes dos PMs responsáveis pelas agressões: Roque da Silva e Rafael Valverde. A situação aconteceu no último dia 19 de fevereiro e só foi compartilhada pela vítima nesta última segunda-feira (25).

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Tudo teria ocorrido após Crispim Terral ter esperado por mais de quatro horas para ser atendido na agência da Caixa, que ficar no Relógio de São Pedro, em Salvador, Bahia. Ao se dirigir à mesa do gerente geral da unidade, identificado apenas como Mauro, o mesmo pediu para que o empresário se retirasse. Na negativa, chamou os policiais, que chegaram cerca de uma hora depois.

Ao site Correio, Crispim relata que por dois meses vem mantendo contato com o banco para receber o comprovante de pagamento de dois cheques, que juntos totalizam mais de R$ 2 mil. Os cheques haviam sido devolvidos sob a alegação de que não havia saldo na conta do correntista para que pudesse ser compensado. No entanto, segundo alega Crispim, o valor chegou a ser descontado de sua conta.

Por isso, ele estava no banco cobrando o estorno do dinheiro. Pela oitava vez, o empresário havia voltado na agência bancária para tentar resolver o problema, quando foi surpreendido com a atitude do gerente e a ação dos policiais.

No vídeo compartilhado pelo Crispim Terral em sua conta do Facebook, é possível ouvir que, tanto o gerente Mauro, quanto o empresário foram convidados para irem à delegacia para que a ocorrência fosse registrada. No entanto, Mauro se nega a sair do banco sem o Crispim estar algemado.

"Por livre e espontânea vontade eu não vou, não. Só vou se ele (Crispim) sair algemado", disse o gerente. Aparentemente falando com outra pessoa no celular, Mauro continua dizendo: "Estão querendo fazer um acordo para que a gente preste queixa na delegacia, mas acordo eu não faço com esse tipo de gente".

O vídeo compartilhado pelo Crispim Terral está editado e, por isso, não dá para ver o que realmente levou os policiais a tomarem a atitude de golpear o empresário com um "mata-leão", golpe este que acabou matando o jovem Pedro Gonzaga, em uma unidade do supermercado Extra do Rio de Janeiro, no dia 14 de fevereiro. Na situação, Pedro acabou morrendo estrangulado pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio.

A agressão sofrida pelo Crispim aconteceu na frente de sua filha de 15 anos, que filmou tudo aos prantos. Após imobilizado, a vítima foi encaminhada para delegacia, onde foi autuado por desobediência e resistência. Após ser liberado, ele procurou atendimento numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA), reclamando de dores no maxilar, cabeça, pescoço e ombro esquerdo. Ele ainda prestou uma queixa contra os PMs na Corregedoria da Polícia Militar, na última quarta-feira (20).

Em resposta ao Correio da Bahia, a corregedoria disse que está apurando o caso. Já a assessoria da PM diz que "houve a necessidade de empregar a força proporcional para fazer cumprir a ordem legal exarada, mesmo após diversas tentativas de conduzi-lo sem o emprego da força".

Protesto

Um grupo de manifestantes se reuniram, nesta terça-feira (26), e foram até a agência da Caixa Econômica, onde aconteceu o episódio. De acordo com informações do site Bahia, estavam presentes na manifestação a vereadora Aladilce Souza (PCdoB)e o presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Gilmar Santiago - além, claro, do próprio Crispim Terral. Com gritos e palavras de ordem, os protestantes ocuparam a agência da Caixa, pedindo por mais respeito.

Com o uso em queda nos últimos anos, os cheques têm sido alvo de golpes requintados em São Paulo. Especialistas em reproduzir "assinaturas perfeitas" e até sequestro de celular são alguns dos recursos usados por quadrilhas para lesar as vítimas, sem precisar enganá-las para obter informações e praticar o crime. A sofisticação dos bandidos, porém, também convive com estelionatos "clássicos".

Dias após usar um cheque, a administradora de empresas Patrícia Andreolli, de 42 anos, percebeu um débito de R$ 2.450 na sua conta bancária. "Era de um cheque que eu nunca tinha dado", afirma. O valor, diz, era exatamente o que tinha na conta.

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Patrícia conta que o cheque clonado era "perfeito". "Até a assinatura, diria que fui eu que fiz", diz. O dinheiro foi ressarcido pelo banco, mas o caso a fez se sentir insegura. "Houve acesso ao meu RG, CPF. Meu medo era que usassem os dados para outros golpes."

O técnico de telecomunicação Erick Pondiolli, de 41 anos, também teve o cheque clonado depois de realizar um depósito. "Eu mesmo pus o cheque no caixa eletrônico para a minha própria conta", diz. O verdadeiro tinha o final 52. O falso, 55. "Essa folha nunca foi usada. Tenho o original na carteira até hoje." O valor era de R$ 4,9 mil e foi restituído pelo banco.

Em março, uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), órgão da Polícia Civil que apura crimes contra o patrimônio e a fé pública, prendeu nove integrantes de uma quadrilha de falsificação de cheque. Outros seis estão foragidos até hoje.

Segundo as investigações, os bandidos escolhiam os alvos com base em fichas cadastrais de banco - um indicativo de que tinham informantes dentro de agências. O esquema conseguia movimentar até R$ 600 mil por mês e tinha, entre as vítimas, juízes, promotores e delegados.

Para o golpe, a quadrilha se valia de um especialista em falsificar assinatura, conhecido entre os investigadores como "o artista". Os criminosos também "sequestravam" a linha telefônica da vítima. Quando o banco ligava, era o bandido quem autorizava a transação.

Vulnerabilidade

"O avanço da tecnologia abriu novas frentes de trabalho para as quadrilhas", afirma o coronel José Vicente Filho, especialista em segurança pública. "Os bandidos também procuram a vulnerabilidade da vítima, então se valem de pessoas que não sabem lidar com e-mail ou aplicativos, principalmente idosos."

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões ao ano em sistemas e ferramentas de segurança da informação. "Diversos golpes, porém, usam de artimanhas de engenharia social, ou seja, técnicas de persuasão", diz.

Segundo a Polícia Civil, um desses golpes envolve estelionatários que ligam para vítimas se passando por funcionários do setor de segurança dos bancos. Após obter informações, como o número de série do cheque, conseguem praticar o crime.

Queda

Dados da Serasa Experian indicam que o número total de cheques compensados em São Paulo caiu cerca de 81,2%, na comparação entre os anos de 2001 e 2016. Apesar do recuo, a ordem de pagamento ainda é bastante usada, em especial como forma de garantia em transações comerciais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um cheque de doação nominal da construtora Andrade Gutierrez no valor de R$ 1 milhão ao então candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB) em 10 de julho de 2014 diverge da versão do ex-presidente da empreiteira e delator Otávio Azevedo apresentada em seu depoimento na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE em setembro deste ano.

Na ocasião, o delator afirmou que a empreiteira doou em março daquele ano R$ 1 milhão ao diretório nacional do PT e que esse valor teria sido pago como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da Andrade com o governo federal. A quantia, na versão de Otávio, teria sido repassada do diretório petista para a campanha da chapa Dilma-Temer em 14 de julho.

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Como previa a legislação no período, os diretórios eram obrigados a identificar o responsável pelas doações que chegavam à sigla e depois eram encaminhados aos candidatos.

O cheque e os registros da prestação de contas, contudo, mostram que o repasse feito em julho foi, na verdade, para o diretório nacional do PMDB, em nome de Michel Temer e que, posteriormente, fez o repasse para a campanha da chapa Dilma-Temer. A defesa de Dilma Rousseff no processo acusou o delator de prestar falso depoimento à Justiça Eleitoral e pediu ao Ministério Público que apure o caso.

Ao ser indagado em setembro pelo ministro Herman Benjamin sobre as doações feitas pela empresa aos vários candidatos e partidos, Otávio disse não haver uma distinção no caixa da companhia sobre os repasses feitos aos vários políticos, mas disse que "certamente" este um milhão doado ao PT em março, e que ele pensou ter sido repassado em julho, era decorrente do acerto de propinas da Andrade com o governo federal.

Ele também reafirmou que parte dos recursos que eram doados ao PMDB vinham de um acerto de propinas da empreiteira com o partido referente às obras da usina de Belo Monte, citada pelos delatores da Andrade e que está sob investigação da Lava Jato.

Diante disso, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, relator do processo que pode levar à cassação da chapa vitoriosa de Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014, determinou uma acareação entre Edinho Silva, que atuou como tesoureiro da campanha da petista, e o executivo Otávio Azevedo.

A acareação foi marcada para quinta-feira (17) às 18h, no TSE. a decisão do ministro acolhe pedido dos advogados que representam o PSDB, responsáveis pela ação contra a chapa Dilma/Temer.

A decisão de Herman foi tomada depois de a defesa de Dilma apresentar ao TSE uma série de documentos que apontam que Temer foi o beneficiário de uma doação de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez.

A defesa de Otávio não quis comentar o assunto e deve encaminhar uma explicação ao TSE sobre o depoimento do delator nos próximos dias.

Em nota, o PMDB reafirma que "sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em vigência no país. Doações de empresas eram permitidas e perfeitamente de acordo com as normas da Justiça Eleitoral nas eleições citadas. Em todos esses anos, após fiscalização e análise acurada do Tribunal Superior Eleitoral, todas as contas do PMDB foram aprovadas não sendo encontrados nenhum indício de irregularidade".

A taxa média de juros nas concessões de crédito subiu de 47,9% ao ano em outubro para 48,1% ao ano em novembro. Com essa alta, a taxa volta a ser a maior da série iniciada em março de 2011. Desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros tem sido recorde e batido a do mês anterior, de acordo com dados do Banco Central. Nos primeiros 11 meses deste ano, a taxa subiu 10,8 pontos porcentuais. Em 12 meses, a alta é de 10 pontos.

Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 64,7% em outubro para 64,8% em novembro. Com a alta, também há renovação do recorde da série. Para pessoa jurídica, houve estabilidade de outubro para novembro, com a taxa permanecendo em 30,2%.

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Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque vai para o cheque especial, cuja taxa subiu de 278,1% em outubro para 284,8% ao ano no mês passado.

Ao longo de 2015, as taxas cobradas por uma das linhas mais caras que o consumidor pode acessar - perde apenas para o rotativo do cartão de crédito - subiram 83,8 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 o juro médio dessa modalidade estava em 201% ao ano.

Para o crédito pessoal, a taxa total caiu de 52,9% em outubro para 51% em novembro. No caso de consignado, a taxa passou de 28% para 28,4% de um mês para o outro e, nas demais linhas, de 129,3% para 120,4%.

No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 25,9% para 26,2% de outubro para novembro.

A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, caiu de 30,5% em outubro para 30,4% em novembro.

Dois homens assaltaram a agência do Banco do Brasil da Avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul do Recife, e levaram cerca de R$ 812 mil em cheques e celulares dos funcionários. De acordo com a Polícia Militar (PM), o caso ocorreu no fim do expediente dessa sexta-feira (28).

As vítimas acionaram a PM e informaram que um dos celulares roubados tinha rastreador, o que facilitou a prisão dos suspeitos, no bairro de Água Fria, na Zona Norte da cidade. Os assaltantes foram encaminhados à Central de Plantões da capital e, depois, para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

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A quantia roubada e aparelhos de funcionários foram recuperados. A polícia não informou os nomes dos presos.

O papa Francisco deixou um cheque de 20 mil euros (cerca de R$ 60 mil) para a comunidade da Varginha e outro no mesmo valor para o Hospital São Francisco, dois lugares que visitou durante a viagem ao Rio de Janeiro. A informação é do arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, em entrevista ao jornal RJ-TV, da Rede Globo.

O dinheiro será usado para melhorias na favela, a serem decididas pelos moradores, e no centro de recuperação de dependentes de drogas que começa a funcionar em julho no hospital.

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Presidente do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), d. Orani disse que o encontro católico "superou as expectativas" e que o momento mais tenso foi a transferência dos dois últimos eventos de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul. "Era um sonho que tínhamos (fazer a vigília e a missa de encerramento no Campo da Fé, que se tornou um lamaçal). Os produtores ficaram chateados, mas existe um jeito brasileiro de resolver as coisas na última hora", afirmou o arcebispo.

A inadimplência nas transações com cheques subiu 19,77% em março ante fevereiro, informou nesta sexta-feira (12) a Telecheque. Os cheques não compensados responderam por 3,15% do total emitido em março. Em fevereiro, a porcentagem era de 2,63%. No entanto, na comparação de março de 2013 com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 13,70% na inadimplência, uma vez que o indicador, há um ano, foi de 3,65% de não compensados do universo total de emitidos.

A maior causa da inadimplência foi a falta de fundos (76,19% do total), seguida pelos cheques sustados (8,89%), roubos e furtos (3,81%), fraudes (1,59%) e outros motivos (9,52%). No ranking por regiões, o maior índice de inadimplência de março foi o do Nordeste, que atingiu 4,43%. Em segundo lugar ficou a região Norte, com 4,21%, seguida pelo Centro-Oeste (3,12%), Sudeste (2,87%) e Sul (2,39%).

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A oposição da Venezuela pediu explicações ao governo venezuelano sobre o cheque no valor de cerca de 300 milhões de bolívares venezuelanos (US$ 70 milhões) encontrado com o ex-presidente do banco central iraniano, Tahmasb Mazaheri, quando ele tentativa entrar na Alemanha.

A coalizão da oposição venezuelana disse que o governo deveria esclarecer porque o iraniano estava com o cheque que foi encontrado pelas autoridades alfandegárias alemãs.

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O jornal alemão Bild am Sonntag disse na edição do último domingo que os funcionários da alfândega encontram o cheque na mala de Mazaheri no dia 21 de janeiro quando ele tentava entrar na Alemanha, proveniente da Turquia. As informações são da Associated Press.

Usar o cheque para fazer compras no comércio é uma ação praticamente do passado no Brasil. Segundo pesquisa do SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), menos de 2% dos consumidores afirmam usar o talão de cheque na hora de fazer uma compra, seja ela à vista, seja a prazo. O estudo ouviu consumidores de todas as capitais do Brasil, gerando erro máximo de 3,9% e confiança de 95%.

Na avaliação da CNDL e do SPC Brasil, "o talão de cheque se tornou um instrumento absolutamente imperfeito pelo fato de o comerciante não ter garantia alguma sobre o retorno do pagamento feito pelo cliente". Os lojistas - argumentam as entidades - preferem instrumentos como o cartão de crédito, que asseguram o pagamento, embora as operadoras cobrem pela operação e permitam que a compra seja paga em prestações.

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Ao tratar da forma como o consumidor prefere efetuar o pagamento, o estudo classifica as compras em vários tipos: supermercados, roupas, calçados e acessórios, e eletrônicos. No caso das compras de supermercados, por exemplo, a pesquisa mostra que a maioria dos consumidores paga essas compras à vista e em dinheiro (49% dos entrevistados); 19% deles pagam à vista com cartão de débito; 14% pagam com cartão de crédito sem parcelar; e 8% usam o cartão de crédito para dividir a conta. O cheque é usado por menos de 1% dos entrevistados para pagar compras de supermercado. O mesmo porcentual se repete nas compras de roupas, calçados e acessórios, e eletrônicos: menos de 1% das pessoas usam cheque como forma de pagamento.

O uso do cheque também é muito baixo quando se analisa os consumidores por classe social (A,B,C e D). Nas compras de supermercado feitas por consumidores das classes A e B, o uso do cheque alcança 2%, mas cai para menos de 1% quando o comprador é das classes C ou D. Na avaliação do SPC Brasil, "mesmo consumidores das classes C e D que têm contas e salários depositados em banco preferem receber da agência bancária um cartão de débito ou um cartão de crédito a receber um talão de cheque. Dessa forma, o talão "morre" por desuso".

A pesquisa completa do SPC Brasil sobre o Uso do Crédito pelo Consumidor Brasileiro será divulgada na próxima quarta-feira (26) em São Paulo. Entre outras informações, o estudo tem dados sobre inadimplência, planejamento de compras, onde os consumidores buscam crédito e como preferem pagar suas compras (à vista, a prazo, com cartão de crédito, dinheiro, cartão da loja, cheque).

O volume de cheques sem fundos subiu de 1,92% do total emitido no País em outubro para 2,19% em novembro, de acordo com indicador divulgado hoje pela empresa de informações econômicas Serasa Experian. Os economistas da empresa atribuem o aumento às compras para o Dia da Criança parceladas com pré-datados. O descontrole do consumidor, avaliam os economistas em nota divulgada pela Serasa, normalmente faz com que novembro registre uma quantidade maior de cheques sem fundos em relação a outubro.

Na comparação com novembro de 2010, a taxa subiu 1,68%. O volume de cheques sem fundos também cresceu no acumulado do ano. De janeiro a novembro, houve 1,95% de devoluções. No mesmo período de 2010, o nível registrado foi de 1,77%.

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De janeiro a novembro, Roraima liderou o ranking dos Estados com maiores porcentuais de cheques devolvidos, com 12,31%. São Paulo registrou o menor número: 1,45%. Entre as regiões, a Norte ficou em primeiro lugar, com 4,15%. Já a região Sudeste teve o menor nível de cheques devolvidos: 1,56%.

Dos 80,8 milhões de cheques compensados no País em julho, 1,6 milhão foi devolvido por falta de fundos, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian. O resultado equivale a 1,99% do total e representa uma leve alta em relação ao porcentual de junho, quando houve 1,93% de devoluções de cheques. O indicador também registrou aumento em julho ante o mesmo mês do ano passado, quando houve 1,74% de devoluções.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o avanço da incidência de cheques devolvidos por falta de fundos em julho em comparação com junho decorre das vendas parceladas com cheques pré-datados no Dia dos Namorados. A entidade atribui os parcelamentos nessa categoria ao aumento dos juros no País e à política monetária restritiva para controle da inflação.

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Na relação entre os períodos acumulados do ano também ocorreu elevação no porcentual de cheques sem fundos. De janeiro a julho de 2011 foram 1,94% de devoluções, ante 1,86% verificados em igual período de 2010.

Os estados com maior porcentual de cheques devolvidos no acumulado deste ano foram Roraima (11,95%), Maranhão (9,07%) e Acre (7,79%), com índices bem acima da média nacional de 1,94% no período. Já a menor ocorrência de cheques sem fundos foi verificada em São Paulo (1,47%), Rio de Janeiro (1,61%) e Paraná (1,64%).

O Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos leva em conta a quantidade de cheques compensados, isto é, o total de cheques encaminhados para a câmara de compensação interbancária do Banco do Brasil (BB). Na compensação, o cheque pode ser pago ou devolvido. A pesquisa registra como "devolução" o cheque que voltou por duas vezes por falta de fundos. Isso, para a entidade, caracteriza a inadimplência.

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