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  Após perder as eleições para o governo de Pernambuco, a deputada federal, Marília Arraes (SD), apresentou um projeto de lei 2723/22, em co-autoria com a deputada federal Maria Rosário (PT), que institui o Dia Nacional de Levante Contra o Feminicídio, nesta segunda-feira (7). O projeto tem como objetivo de instituir a data no dia 25 de março para gerar debates e implementação de políticas públicas no combate a este crime.   

De acordo com Marília, o projeto também pretende implementar na semana do dia 25: campanhas de conscientização sobre o feminicídio; divulgar boas práticas que promovem o respeito às mulheres; monitorar o processamento dos responsáveis por crimes de feminícidio e implementar políticas de apoio a criança e adolescentes de famílias atingidas por esse bárbaro crime. 

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"Entendemos que a instituição do Dia Nacional de Levante Contra o Feminícidio não só servirá para reiterar a lembrança básica de que as mulheres são detentoras de Direitos Humanos, mas também se converterá em instrumento fundamental da conscientização da sociedade pelo fim da violência contra as mulheres, sobretudo da sua forma mais letal: o feminicídio", finalizou Marília.  

A vice-prefeita da cidade de Cumaru, Agreste de Pernambuco, Girlene Cardoso (PP), renunciou ao cargo na segunda-feira (31), após Marília Arraes (Solidariedade) ter mais votos na cidade para o cargo de governadora do que Raquel Lyra (PSDB). Girlene tinha colocado o seu mandato "à prova" na cidade.

Ela apoiou a candidatura de Raquel e, por conta disso, divulgou uma carta compromisso onde afirmava que se a tucana não vencesse Marília na cidade, deixaria o cargo de vice-prefeita. No segundo turno, a diferença entre Marília e Raquel foi de 24 votos. O placar foi de 5.640 votos a 5.436 votos.

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Mesmo a diferença sendo pouca, Girlene Cardoso cumpriu a sua promessa e divulgou outra carta, autenticada em cartório, confirmando a sua renúncia. 

A vice-prefeita falou sobre a carta em um programa de rádio da cidade. "Há alguns dias, meu esposo e eu escrevemos uma carta em um momento delicado de nossa vida política. Queríamos, através dela, não impor nada a ninguém, mas, através dela, avaliar se o que estávamos fazendo estava realmente valendo a pena, ou não", declarou. 

Girlene aponta que Raquel teve menos votos em alguns sítios da cidade. "Por isso, viemos agora, por meio desta, cumprir de fato o que estava escrito na outra carta. Eu abdico o mandato de vice-prefeita. Continuaremos em Cumaru, trabalhando como amigos do povo, como sempre estivemos. Agradeço a todos pelo carinho", comentou.

Durante o seu anúncio, a vice-prefeita se emocionou e apontou que Lyra, que ganhou maioria dos votos no Estado, deve fazer uma boa gestão. "Estou feliz por Pernambuco, pelo nosso Agreste e por Cumaru. Sei que Raquel Lyra fará um excelente trabalho à frente do nosso estado pernambucano. Não poderíamos ter defendido outra bandeira, se não a bandeira daquela que sempre se mostrou mais competente e capaz", detalhou.

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A renúncia, autenticada em cartório, só deve ser enviada à Câmara Municipal na quinta-feira (3), quando os vereadores retomam os trabalhos legislativos na cidade.

Raquel foi eleita

Mesmo perdendo em Cumaru para Marília Arraes, Raquel Lyra conseguiu maioria dos votos no Estado como um todo. Foram 3.113.415 votos que a tucana conseguiu no segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita para governar Pernambuco.

Raquel Lyra é eleita a primeira governadora de Pernambuco. Com o resultado das urnas neste domingo (30), a candidata do PSDB confirmou a previsão das pesquisas. Com 90,75% das urnas apuradas, a tucana está matematicamente eleita com 2.8535,896 votos, equivalente a 58,85% dos eleitores. A adversária Marília Arraes (SD) obteve 41,15% dos votos. Brancos e nulos representam 8,44%. 

Levada ao segundo turno em um pleito caracterizado pela diversidade de palanques, Raquel conquistou eleitores por defender propostas para áreas sensíveis, como a construção de cinco maternidades, atendimento descentralizado a pessoas com deficiência e abertura de vagas de creche. Na reta final, sua candidatura se consolidou com a postura diante da concorrente nos confrontos diretos. De um lado, Marília insistiu em nacionalizar o debate. Do outro, Raquel mostrou lucidez ao trazer a disputa ao cenário estadual e falar sobre projetos para suprir as demandas de Pernambuco. 

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Um episódio lamentável marcou sua campanha horas antes da abertura das urnas do primeiro turno. Raquel perdeu o marido Fernando Lucena, vítima de um infarto aos 44 anos, na manhã da votação. Dez dias depois, a candidata socorreu o filho para uma cirurgia de emergência de retirada de apêndice. A agenda foi suspensa nas duas nas duas oportunidades, mas a candidata mostrou resiliência para contornar situações tão delicadas e retomou seus compromissos com visitas ao interior e na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Ela vai governar ao lado de Priscila Krause, uma das líderes da oposição ao governo do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ambas são naturais de famílias com influência política e se apresentaram como uma opção mais conservadora em relação ao que foi proposto por Marília. Mesmo apoiada por deputados federais que acompanham o Governo na Câmara, a adversária baseou toda a campanha na figura de Lula (PT), mesmo quando o petista havia definido apoio a Danilo Cabral (PSB).  

Na disputa direta, Marília intensificou a estratégia de acentuar a polarização nacional para atrair os votos do ***presidente eleito*** e apontou Raquel como a candidata de Bolsonaro no estado. Questionada sobre seu voto, a governadora eleita não assumiu nenhuma das posições e, mesmo com integrantes do PT ao seu lado, deu munição aos ataques de Marília quando recebeu apoio de nomes que integram o quadro conservador da extrema-direita em Pernambuco, com voto declarado em Bolsonaro, como Clarissa e Júnior Tercio, Joel da Harpa, Coronel Meira, Coronel Alberto Feitosa, Miguel Coelho e Cleiton e Michelle Collins. 

O voto no primeiro turno à Simone Tebet (MDB) deu vez à neutralidade da ex-prefeita de Caruaru que, dessa forma, conquistou o eleitor dos dois presidenciáveis. A resposta de Raquel às apostas mais incisivas da campanha de Marília se deu por meio da Justiça Eleitoral. Através de direitos de resposta concedidos nos pontos que a adversária perdeu a mão, Raquel usou as inserções para reforçar que estava de licença maternidade quando ainda era secretária da Criança e Juventude do estado e um menor foi morto em uma rebelião dentro de uma unidade da Funase. 

Prestes a completar 44 anos, Raquel Lyra ocupa o Palácio do Campo das Princesas após ser a primeira prefeita eleita e reeleita de Caruaru, no Agreste. Antes, ela integrou o governo Eduardo Campos e foi deputada estadual por dois mandatos. Formada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-graduada em Direito Econômico e de Empresas, a nova governadora também foi advogada do Banco do Nordeste, atuou por três anos como delegada da Polícia Federal e ainda permanece no quadro da Procuradoria do estado. 

A candidata ao governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, votou neste domingo (30), para o segundo turno das eleições, na zona norte do Recife. Ela chegou ao colégio GGE, no Parnamirim, Zona Norte do Recife, por volta das 9h20, acompanhada de seus assessores e apoiadores. 

Ao chegar ao local de votação, Marília foi saudada e aplaudida pela militância que a aguardava. Após registrar seus votos, a candidata falou à imprensa e ressaltou seu apoio ao ex-presidente Lula (PT). "Posicionamentos políticos fazem parte do caráter e da característica de um candidato, de uma candidata. Por isso que a gente tem que deixar bem claro nesse momento em que o país está dividido entre dois projetos tão antagônicos. O nosso grande projeto é Lula presidente. O reflexo disso vai ser dar aqui em Pernambuco conosco no governo do estado". 

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Marília também frisou o momento histórico na vida política do Estado que, pela primeira vez tem duas mulheres disputando a vaga de governadora. Mas não deixou de alfinetar sua adversária, Raquel Lyra (PSDB), que não declarou apoio a nenhuma das candidaturas à presidência. "Pernambuco é uma terra de revoluções, uma terra que sempre foi à frente do país. Terra de muitas mulheres fortes. A gente precisa de mulheres que tenham posição, que tenham coragem de mostrar o seu lado".

No último sábado (29), véspera da votação, pesquisa feita e divulgada pelo Ipec apontou que 87% dos eleitores pernambucanos declaram como definitiva sua decisão de voto para governadora. No levantamento, Marília apareceu com 46% de intenção de votos.

Pernambuco elegerá neste domingo (30) a primeira governadora, após definir o fim da hegemonia de 16 anos do PSB no Estado. Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (SD) disputam o Palácio Campo das Princesas em um segundo turno marcado por acusações e insinuações envolvendo os campeões de rejeição no Estado, o governador Paulo Câmara (PSB) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), além de uma batalha paralela de ações judiciais no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE).

Ainda no domingo do primeiro turno, recolhida no luto pela morte do marido, Raquel Lyra recebeu o apoio de Miguel Coelho (União Brasil), com quem a tucana tentou a convergência de candidaturas na pré-campanha. Nas semanas seguintes, a ex-prefeita de Caruaru reuniu apoios de legendas como o Podemos e o PP, além de parte expressiva do MDB. O PL de Anderson Ferreira não se posicionou, mas há proximidade.

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A neutralidade na disputa nacional, porém, permitiu que lideranças de esquerda, rivais a Marília Arraes, também se reunissem no seu palanque. Parte do PT, que oficialmente apoia Marília, está com a tucana, assim como a maioria do PSB e algumas lideranças da Rede Sustentabilidade, como o deputado federal Túlio Gadelha. O parlamentar rachou a federação com o PSOL no Estado ao declarar apoio à tucana.

Diante da presença de diversos bolsonaristas e da neutralidade estratégica do palanque adversário, Marília Arraes aposta na associação de Raquel Lyra a Bolsonaro, dono de alta rejeição no Estado. O movimento foi reforçado quando a deputada recebeu o apoio formal de Lula, que no primeiro turno estava oficialmente com Danilo Cabral, candidato do PSB. Ela também conseguiu reunir em seu palanque adversários históricos, como o senador Humberto Costa (PT) e o prefeito João Campos (PSB), apoiadores do ex-presidente.

A batalha de rejeições também envolve o governador Paulo Câmara. Raquel Lyra insiste em colocar a adversária como uma candidata de continuidade após o PSB declarar, numa nota na qual não cita nomes, apoio a Marília Arraes. Em tempo: os socialistas liberaram as bases para apoiar a tucana, o que a candidata do Solidariedade denuncia.

JUSTIÇA. Essa disputa ainda ocupou as inserções televisivas, e também a Justiça Eleitoral. Raquel Lyra venceu diversas ações contra a campanha adversária por causa da associação entre sua candidatura e a de Bolsonaro.

Nessa reta final, Marília Arraes perdeu 49 inserções, mas insistiu nos debates que a neutralidade da tucana é na verdade uma forma de apoiar o atual presidente e enganar lulistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pesquisa Ipec, divulgada neste sábado (29), mostrou que Raquel Lyra (PSDB) tem 54% dos votos válidos no segundo turno. Já a candidata Marília Arraes (Solidariedade) aparece com 46%.

Na pesquisa anterior, divulgada em 25 de outubro, os percentuais eram os mesmos. Esta é a terceira pesquisa para o governo de Pernambuco após o primeiro turno das eleições.

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Os votos válidos são calculados excluindo os brancos, nulos e eleitores que declararam indecisão. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. 

A pesquisa foi realizada com base em entrevistas com 2000 pessoas de 74 municípios pernambucanos entre a última quinta-feira (27) e este sábado (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa, encomendada pela Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05928/2022.

Intenção de votos estimulada - Nos votos totais, que incluem brancos, nulos e indecisos, Raquel Lyra tem 51%; Marília Arraes tem 43%; brancos e nulos, 3%; indecisos ou preferem não opinar, 3%.

A candidata do Governo de Pernambuco, Marília Arraes, única que defende o presidente Lula e a Democracia no Estado, participou de uma carreata, no início da noite desta sexta-feira (28), na Zona Oeste do Recife.

Marília esteve com os vereadores Eriberto Rafael, Aderaldo Pinto, Jairo Brito e Natália de Menudo. O deputado estadual eleito, Eriberto Filho, também participou. 

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A carreata, que começou no Parque do Caiara, percorreu algumas localidades como a Iputinga, Engenho do Meio, Detran e Caxangá. "Essa reta final da campanha está mostrando que a virada já começou. O povo sabe quem defende o presidente Lula e a Democracia e quem tem medo de se posicionar", afirma Marília.

*Da assessoria 

A candidata Marília Arraes (SD) falou sobre a questão da segurança pública em Pernambuco no debate da TV Globo nesta quinta-feira (27), e afirmou que o programa Pacto Pela Vida “começou a dar errado” quando o pai da sua concorrente, a candidata Raquel Lyra (PSDB), assumiu o governo em 2014, após a morte do governador Eduardo Campos (PSB). 

Na sua defesa e com propostas, Marília exaltou o despacho direto com ela, caso eleita, daPolícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Científica”, e apontou: “Ao contrário de João Lyra, que respeito muito, vou tratar a segurança com muita responsabilidade. O Pacto pela Vida começou a dar errado quando João Lyra, seu pai, Raquel, assumiu o governo em 2014. Nós temos o compromisso de reestruturar o Pacto pela Vida".

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Marília detalhou, ainda, que vai reestruturar a segurança pública no Estado. "Vamos criar 13 centrais de polícia, sendo três no Grande Recife, e fortalecer o Departamento de Combate ao Crime Organizado. Também vamos concluir e botar para funcionar os IML's que não funcionam no Estado".

Durante o debate da TV Globo desta quinta-feira (27), com as candidatas ao Governo de Pernambuco neste segundo turno das eleições, Raquel Lyra (PSDB) tentou se distanciar do governador Paulo Câmara (PSB) e apontou os familiares de Marília Arraes (PSDB) que ocupam e ocuparam cargos na gestão. A tucana também apontou as 12 inserções que ganhou contra a campanha de Arraes com o direito de resposta na propaganda da rádio e TV.

“Eu não sou teu primo. Aqui não é briga na cozinha da tua casa. Vocês brigam de dia e se arrumam de noite num almoço de domingo e jantar pizza”, disse Raquel em resposta a provocação de Marília Arraes, em relação a briga de Arraes com o primo prefeito do Recife, João Campos (PSB).

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“Ela fala que não é a candidata de Paulo Câmara, mas eu pergunto: se alguém não faz parte do grupo político, por que tem tanta gente da família empregado lá? A mulher do pai dela era gerente do Palácio [do Campo das Princesas], a irmã, com alto cargo com Geraldo Julio na Prefeitura [do Recife, quando prefeito], o irmão, que até hoje é assessor da Ilha de Fernando de Noronha”, explanou a tucana. Marília, por sua vez, pediu respeito à sua família e apontou que “o que você está falando é mentira”. 

A candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade) teve negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido de recuperação das 49 inserções que ela perdeu por divulgar fake news. Com a decisão, a candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), permanece com o direito de resposta na televisão ao longo desta quinta-feira (27) e sexta-feira (28). 

Em sua decisão, o relator, ministro Sérgio Silveira Banhos, nega o pedido seguindo a decisão já tomada pelo TRE de que Raquel Lyra não declarou voto em candidato à presidência da República, o que estava sendo falsamente comunicado pela campanha de Marília. 

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Destaque-se que são 12 as derrotas sofridas por Marília Arraes, em decisões proferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por divulgação ilegal de fake news. Dessa vez, ela também perde na instância máxima da Justiça Eleitoral.

*Da assessoria 

  A Justiça Eleitoral aplicou uma multa no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) contra Raquel Lyra por reicindir na prática de impulsionamento de posts com fake news contra Marília Arraes no Instagram e Facebook.

A campanha da ex-prefeita de Caruaru já havia sido condenada anteriormente em duas outras representações pela prática incorreta de impulsionamento, mas, ainda assim, contrariando a legislação eleitoral, reativou cinco links caluniosos contra Marília. 

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 As cinco postagens com fake news feitas contra Marília foram direcionadas a todo o estado de Pernambuco e atingiram em menos de 1 dia, somando todos os impulsionamentos, em torno de 675 mil impressões, que é o número de vezes que tais anúncios foram visualizados. 

De acordo com a desembargadora Virgínia Gondim Dantas, "é possível visualizar o contexto negativo da propaganda eleitoral com relação à candidata Marília Arraes, a pretexto de críticas, o que não é admitido em sede de impulsionamento, quando, apesar de não citar de forma expressa o seu nome, a identifica". 

Nova multa 

Em outra decisão desta quinta-feira (27), o desembargador Rogério Fialho Moreira aplicou uma multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a Raquel Lyra, Priscila Krause e à coligação da qual fazem parte pela promoção de propaganda eleitoral em páginas de redes sociais omitidas da Justiça Eleitoral.

*Da assessoria 

A segunda pesquisa ao Governo de Pernambuco realizada pelo Instituto Potencial em parceria com a Folha de Pernambuco, divulgada nesta quinta-feira (27), mostra as candidatas Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) empatadas tecnicamente, tendo em vista a margem de erro. A ex-prefeita de Caruaru pontuou 50,3%, e Marília Arraes, 46,5%.

A margem de erro deste levantamento é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu mil pessoas de 70 municípios pernambucanos, por telefone, do dia 21 de outubro até o dia 26 de outubro.

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O TRE de Pernambuco deferiu dois pedidos de liminar apresentados pela coligação Pernambuco quer Mudar contra a concorrente Pernambuco na Veia. Nos dois, a chapa encabeçada pela ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, argumenta que foi alvo de “divulgação de fatos sabidamente inverídicos”. 

As inserções da propaganda eleitoral gratuita descritas nas representações judiciais  devem ser suspensas e em caso de descumprimento, tanto a campanha da deputada federal Marília Arraes, responsável pelas publicações, quanto as emissoras de televisão estão sujeitas a multa de R$ 10 mil por infração. 

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As peças publicitárias abordam um episódio de rebelião na Funase, no município de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, que  terminou com a morte de um adolescente, na época que a candidata Raquel Lyra era secretária da Criança e Juventude, responsável pela instituição.

   No processo 0603517-15.2022.6.17.0000, o pedido apresentado é para a suspensão imediata do conteúdo veiculado durante o guia eleitoral do último dia 25 de outubro, às 13h16. Neste caso, o relator, desembargador eleitoral auxiliar Dario Rodrigues Leite de Oliveira, esclarece que decidiu por autorizar “a concessão tutela de urgência para remoção da peça impugnada, na medida que a publicidade objurgada apresenta fatos aparentemente dissociados da realidade”. 

  No processo 0603516-30.2022.6.17.0000, é demandada a remoção de peças publicitárias de 30 segundos, veiculadas ao longo da programação da TV e a concessão de um direito de resposta, que foi negado. 

“Por sua vez, o requisito do perigo da demora também se encontra presente, na medida em que quanto mais tempo a inserção estiver sendo veiculada, mais a mensagem distorcida é difundida em escala exponencial, circunstância a prejudicar não só a Representante-candidata, mas a própria higidez do Processo Eleitoral”, descreveu o desembargador Dario Leite em sua decisão.

*Do TRE-PE 

A campanha de Raquel Lyra (PSDB) conseguiu na Justiça uma liminar para que sejam retiradas do ar as propagandas eleitorais de Marília Arraes (Solidariedade) que associam a ex-prefeita de Caruaru à morte de um adolescente na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), que teve a cabeça decepada em 2012.

Raquel, que foi secretária da Criança e Juventude de Pernambuco, alega que na época dos fatos estava afastada do cargo devido a sua licença maternidade. O desembargador eleitoral Dário Rodrigues Leite disse em sua decisão que a propaganda de Marília apresenta "fatos dissociados da realidade".

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"Marília Arraes tá no modo ‘vale tudo eleitoral’. Ela tenta associar Raquel a uma tragédia que ocorreu há 10 anos na Funase. É uma farsa. Em  1º de setembro de 2012, um jovem foi assassinado em uma rebelião. Na época, Raquel estava de licença maternidade da Secretaria da Criança e Juventude. Ela nunca comandou a Funase e pediu demissão da secretaria por isso. Marília sabe e mesmo assim usa a dor de uma mãe para atacar Raquel, é desumano”, diz a campanha de Raquel por meio de suas inserções no rádio e na TV.

Na terça-feira (25), Lyra já tinha denunciado Arraes na Justiça comum acusando a adversária de calúnia e difamação, justamente por conta desse episódio da Funase apontado por Marília, que em todos os debates afirma que Raquel foi responsável pela morte do adolescente. Para a parlamentar, seria obrigação da então secretária evitar tais episódios. 

Após ser denunciada, a deputada federal também procurou a Justiça, onde apresentou uma queixa-crime contra a ex-prefeita por denunciação caluniosa. A defesa de Marília diz que a candidata tucana quer cercear a liberdade de expressão da candidata da coligação Pernambuco na Veia, uma vez que as falas de Arraes "não configuram crime".

Faltando apenas quatro dias para as eleições e sabermos, neste pleito histórico com duas mulheres na disputa do segundo turno, quem será a governadora de Pernambuco, a candidata Raquel Lyra (PSDB) aparece na frente nas pesquisas, com oito pontos de diferença da candidata Marília Arraes (SD), de acordo com o Ipec divulgado na terça-feira (25). Nesta reta final, a expectativa é que as candidatas não mudem a estratégia de campanha para não correr o risco de perder votos. 

Seguindo essa linha, o cientista político Alex Ribeiro detalhou que, por estar na frente na corrida, o esperado é que a tucana seja mais propositiva e não reaja aos ataques de Marília Arraes, diferente da estratégia de Marília. “Marília precisa crescer e, para crescer em reta final de campanha, ela precisa desconstruir a candidatura de Raquel tentando trazer erros em sua gestão, os apoios bolsonaristas que ela tem em seu palanque. A ideia é aumentar a rejeição de Raquel, enquanto a tucana, por sua vez, deve tentar ser mais propositiva”, observou. 

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Enquanto Marília tem o apoio do ex-presidente Lula (PT) no Estado, Raquel usa a estratégia de se manter neutra e não declarar voto em nenhum candidato à presidência. Isso fez com que a tucana atraísse o eleitorado tanto do petista quanto do bolsonarista em Pernambuco, segundo explica o cientista político e professor da UFPE, Arthur Leandro. “Por não estar vinculada a nenhum candidato na disputa nacional, Raquel adotou o discurso de que quem quer que seja o presidente, ela vai buscar diálogo com o governo federal. Ela conseguiu espaço expressivo no sentimento do eleitorado e isso a credencia como a principal candidata neste segundo turno”, afirmou. Vale destacar que a pesquisa do Ipec desta terça também mostrou que Lula tem 69% do eleitorado pernambucano, ante 26% de Bolsonaro.

"Não tem muito tempo para Marília fazer nada de diferente. Qualquer mudança no discurso, na orientação, tende a ser mal visto pelo eleitor. A campanha foi construída dessa forma desde o início. Na verdade, para o ator político Marília Arraes, a candidatura foi forjada ainda em 2018. Então, ela tem a campanha mais longa dos candidatos que disputaram ao governo do Estado”, complementou Arthur. 

Já Alex pontuou que o fato de Raquel ter o apoio dos bolsonaristas em Pernambuco pode ter uma implicância negativa na sua votação, já que a maioria do Estado é lulista. “Marília tem que ficar ao lado do efeito Lula, que tem uma porcentagem significativa e isso pode ajudar. Já Raquel tem que se manter propositiva. O que pode fazer com que ela perca votos além do efeito Lula é o apoio dos bolsonaristas, como os Tércios [a deputada federal eleita Clarissa Tércio e o deputado estadual eleito Júnior Tércio, ambos do PP], por exemplo. Apoios da extrema direita que estão em seu palanque. Não é só se tornar neutra na eleição que, por enquanto, é uma estratégia ótima, e sim estar no mesmo palanque com bolsonaristas. Isso pode prejudicar”, disse. 

No entanto, como já mencionado, a grande questão é que a tucana também atrai os votos de Lula entre os eleitores pernambucanos. “Associar o seu nome [de Marília] ao de Lula não foi o suficiente para colocá-la em posição de liderança. Não dá para saber que medida a estratégia de não participar dos debates, de não aceitar se expor na campanha a outros candidatos por estar na liderança teve. O fato é que ela encerrou o primeiro turno com uma posição bem menos confortável do que ela esperava ter”, detalhou. O professor da UFPE lembrou da condição gestacional de Arraes, o que implica, naturalmente, numa possível mudança de estratégia.

Arthur Leandro lembrou do pedido da equipe de campanha de Raquel Lyra para adiar o início do guia eleitoral no rádio e na TV em Pernambuco em respeito ao luto pela perda do seu marido, que faleceu na votação do primeiro turno, e que não foi acatado pela equipe de campanha de Marília Arraes. De acordo com ele, a atitude da campanha da neta de Arraes foi vista pelo eleitor como um ato de insensibilidade. “Marília está numa condição feminina delicada, mas não demonstrou sensibilidade a uma outra condição também feminina delicada, que foi a viuvez de Raquel. Nessa ‘disputa’ humanitária, Raquel foi beneficiada”. 

O cientista político Alex Ribeiro expôs que o cenário do resultado ainda é imprevisível, diferente do nacional, que a expectativa é que seja apertado. “Não sei se terá uma diferença de 10 pontos, por exemplo. Faltam alguns dias para a eleição e pode ter, de última hora, diminuir essa vantagem e, quem sabe, acontecer alguma surpresa e passar [de Raquel]”. Arthur Leando, por sua vez, corrobora com a expectativa do cenário do resultado. “Raquel conseguiu construir uma grande rede de apoios, como foi o caso de Lula no segundo turno. Se a gente reproduzir essa disputa em nível nacional, Marília não conseguiu ser essa força política tão expressiva em termos locais, como Bolsonaro em termos nacionais”.

O ex-presidente Lula (PT) tem 69% das intenções de voto do eleitorado em Pernambuco, ante 26% dos eleitores do presidente Bolsonaro (PL), de acordo com a pesquisa do Ipec divulgada nesta terça-feira (25). Os dois candidatos cresceram um ponto percentual em comparação a pesquisa divulgada no dia 11 de outubro. 

Já nos votos válidos, o levantamento aponta que Lula tem 72% dos votos no Estado, e Bolsonaro, 28%. Para este cálculo, são excluídos os votos brancos, nulos e eleitores indecisos. É o mesmo procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral para anunciar o resultado oficial da eleição. 

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Em Pernambuco, o petista teve 3.558.322 votos no primeiro turno (65,7% válidos) e Bolsonaro, 1.630.938 (29,91 válidos).

Esta pesquisa ouviu duas mil pessoas entre domingo (23) e esta terça-feira em 75 cidades de Pernambuco. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. 

A candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) lidera na pesquisa do Ipec divulgada nesta terça-feira (25), com 51% das intenções de votos no segundo turno das eleições, enquanto Marília Arraes (SD) aparece com 43%. As candidatas cresceram um ponto percentual em comparação com a pesquisa divulgada no dia 11 de outubro. 

Nos votos válidos, se as eleições fossem hoje, Raquel teria 54%, ante 46% de Marília. 

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As entrevistas desta pesquisa foram realizadas entre o domingo (23) e esta terça-feira. Foram ouvidas 2 mil pessoas em 75 municípios pernambucanos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. 

A coordenação jurídica da campanha da candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), entrou, nesta terça-feira (25), com uma interpelação criminal no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contra a sua adversária Marília Arraes (Solidariedade).

A ação foi motivada pela tentativa de Marília associar a morte de um adolescente interno na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) à gestão de Raquel enquanto secretária da Criança e Juventude, no governo de Eduardo Campos. Na época, Raquel estava de licença maternidade, portanto, afastada do cargo. 

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No documento, encaminhado ao TJPE, o jurídico de Raquel mostra a necessidade de Marília esclarecer as afirmações que a candidata tem feito, repetidas vezes, nos debates promovidos por emissoras locais. De acordo com a coordenação jurídica de Raquel, as declarações de Marília configuram a prática dos delitos de calúnia, difamação e injúria, podendo ser assegurado o direito de resposta. 

“Apesar do respeito que nutre por todos os que fazem o meio político, mesmo os seus adversários, e de ter ciência do princípio da liberdade de expressão que norteia a atividade política, a interpelante (Raquel) foi alvo de severas, injustas e inverídicas acusações por parte da interpelada (Marília) durante os debates entre as candidatas ao cargo de governadora do estado de Pernambuco, no segundo turno das Eleições de 2022”, justifica o jurídico de Raquel, na interpelação criminal.

*Da assessoria 

A candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), divulgou, nesta terça-feira (25) que tem como proposta implementar um desconto de 50% no IPVA e no ICMS para os motoristas de aplicativo, como Uber e 99. 

Para ser contemplado com a proposta, o motorista vai precisar comprovar que exerce a atividade remunerada com registro na CNH e também que está ativo no aplicativo há pelo menos um ano. 

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Com essas comprovações, o trabalhador irá ter a isenção de 50% no IPVA e 50% no ICMS para a aquisição do veículo novo. A medida beneficia cerca de 70 mil motoristas que exercem a atividade em Pernambuco. 

*Da assessoria

A candidata ao governo do Estado pela coligação Pernambuco na Veia, Marília Arraes, apresentou, junto ao Ministério Público Eleitoral, notícia-crime contra a sua adversária neste segundo turno, Raquel Lyra, por denunciação caluniosa. Para os advogados de Marília, Raquel imputou falsamente a Marília os crimes de calúnia, injúria e difamação em interpelação judicial ajuizada na manhã desta terça-feira 25 sobre peças publicitárias em que a responsabilidade da tucana sobre as rebeliões e mortes em unidades da Funase é questionada. A defesa de Marĺia ainda requer a instalação de inquérito policial. 

Na notícia-crime contra Raquel Lyra, a defesa de Marília salienta que a candidata tucana quer cercear a liberdade de expressão da candidata da coligação Pernambuco na Veia, uma vez que as falas de Marília sobre o caso Funase não configuram crime de qualquer natureza, uma vez que são fatos amplamente divulgados pela imprensa.

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Há, inclusive,  falas de Raquel a respeito das péssimas condições das unidades de Abreu e Lima e do Cabo de Santo Agostinho e que “a estrutura do sistema de socioatendimento aos jovens infratores ainda é falho no Estado”. 

 Os advogados também apontam que a campanha de Raquel tentou, ao provocar a Justiça, criar um fato político - inclusive já explorado nas redes sociais da candidata tucana. A interpelação judicial foi ajuizada “às 11h06 desta terça 25 de outubro para servir como fato político a ser utilizado por ocasião do debate promovido neste mesmo dia pela TV Jornal”. 

Durante o período em que Raquel Lyra foi secretária estadual da Criança e da Juventude, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012, nove rebeliões ocorreram em unidades da Funase, com sete assassinatos. A Funase era subordinada à secretaria ocupada por Raquel.

*Da assessoria 

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