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A vereadora do Recife e ex-secretária de Juventude e Qualificação Profissional da Prefeitura do Recife, Marília Arraes (PSB), revelou nesta sexta-feira (6) problemas na pasta que atuou por mais de um ano na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). A parlamentar também detalhou a falta de orçamento e analisou a criação da secretaria com intuito político. As declarações da socialista foram exibidas em coletiva de imprensa, no Recife, onde também criticou a formação de chapa encabeçada por Paulo Câmara (PSB) e desistiu de concorrer uma vaga na Câmara dos Deputados. 

Lendo uma extensa carta aos jornalistas presentes, a vereadora relembrou que assumiu a pasta municipal após ser reeleita em 2012. “Recebi a missão do partido de me licenciar e assumi uma secretaria municipal e recém-criada: a Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional da Prefeitura do Recife. Sem dúvidas, foi uma missão bastante árdua que só cumpriria quem realmente prioriza o projeto político e não pessoal”, introduziu.

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Segundo Marília Arraes, a área era uma das mais abandonadas pelas sucessivas gestões anteriores e possuía necessidades urgentes e intervenções de todo o tipo. “A secretaria permaneceu até o segundo semestre sem sequer unidade gestora. Consequentemente não tinha orçamento, mas no final de 2013 foi nos liberado um orçamento que não chegava a 5% do mínimo necessário para suprir as urgências relacionadas às instalações físicas, valorização dos professores e regularização de contratos, sem contar com os insumos básicos em sala de aula. Visivelmente, essa não era a prioridade da gestão”, disparou. 

Ainda criticando o fazer de contas da criação da secretaria, ela alegou ter corrido o risco de assumir ônus político sobre os pontos que estavam fora do seu alcance. “Mantive firme no compromisso. Fizemos o possível e o que parecia impossível, mas conseguimos avançar nesta área que deveria estar como prioridade na prefeitura de uma cidade tão carente como Recife e em desenvolvimento como está o Estado de Pernambuco. Só deixei o posto no início de abril por exigência da legislação eleitoral”, relatou.

Depois de ler o texto de sua própria autoria, a socialista foi indagada por uma jornalista se a secretaria foi criada apenas para manter cargos políticos, já que com a saída da Câmara outro suplente assumiria seu lugar (Jayme Asfora (PMDB)). Respondendo a pergunta a parlamentar nem se deu o prazer de explicar o questionamento e resumiu confirmando: “Você respondeu a minha pergunta”, desabafou, confirmando os interesses políticos por trás da pasta municipal. 

 

Entre as alfinetadas expostas pela vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), na manhã desta sexta-feira (6), em coletiva de imprensa no Recife, a parlamentar alegou não concordar com o processo de formação da chapa majoritária realizada pelo PSB em Pernambuco. A socialista também revelou que não sabe ainda se participará do processo eleitoral no Estado, retirou sua pré-candidatura à deputada federal e ainda criticou a aliança com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

De acordo com Arraes, a postura que ela terá daqui por diante ainda será analisada e só depois de alguns dias é que deverá se posicionar sobre seu comportamento em relação à chapa majoritária no Estado. “A gente nem sabe se vai ter participação no processo político desse ano, até porque, eu nem fui orientada pelo meu próprio partido neste sentido. Então, nós vamos passar por um período de reflexão, não sou eu, mas todas as pessoas que estão com a gente”, ressaltou.

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Mesmo com a decisão neutra até então, a socialista garantiu não haver possibilidade de apoiar a chapa encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB). “Não existe (possibilidades). Isso jamais passou pela nossa cabeça, nós vamos refletir como participaremos do processo eleitoral neste ano”, ratificou.  

Questionada se a escolha do nome do pré-candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB) era bom para Pernambuco, à vereadora não respondeu de forma direta, mas frisou claramente não ser a favor. “Se é bom ou não para Pernambuco quem decide é o povo, mas eu expressei aqui no meu texto que não é bom para o partido e para a democracia que as coisas sejam escolhidas desta maneira”, destacou, referindo-se ao texto lido para imprensa onde expressou sua decisão de desistência de candidatura e fez críticas a falta de processos democráticos dentro da legenda. 

A vereadora contou não ter sido orientada para nada dentro da legenda, nem mesmo pelo líder do PSB. “Eu nunca recebi nenhum tipo de orientação direta de Eduardo Campos, nem de imposição, mas eu me refiro à cúpula do partido, porque muitas vezes a gente sabe que a maioria das decisões não são tomadas por uma pessoa só”, ressaltou tentando dividir a culpa de Campos. 

Confirmando a existência de imposição dentro do PSB, a parlamentar preferiu não citar nomes, mas confirmou haver comandos fortes direcionando as decisões. “A atmosfera que a gente sente é de que existe sim um comando. A gente não sabe exatamente de onde vem, de quem ele é, mas sempre tem algum ruído, alguma coisa que a gente escuta e diz que fulano tem que fazer isso, cicrano tem que fazer aquilo”, revelou. 

Marília Arraes também não temeu em dizer publicamente que a chapa composta por Câmara, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o deputado federal, Raul Henry (PMDB), não lhe representa. “Acho que temos que lembrar que ainda existe ideologia, que o partido existe com essa finalidade de juntar pessoas e essa chapa que está formada na majoritária não me representa ideologicamente. Então, como é que eu posso dá suporte a essa chapa? Ao contrário do que dizem, e que está sendo visto como natural, que é tratar votos como fatia de pizzas é: não tem mais votos para Marília porque já foi distribuído, isso não existe. Isso é um dos maiores absurdos e pior ainda, é ser tratado naturalmente por companheiro de partido como pela própria imprensa, como se isso fosse normal”, disparou.

Motivos de desistência- Ao ser indagada se a desistência da vaga na Câmara dos Deputados tinha haver com cooptação de nomes e escolhas, ela garantiu existir uma orientação que vem de cima, mas disse que os motivos foram outros. “Eu não desisti por causa disso, essa forma de fazer política não é eficaz porque 100% das pessoas que estavam comigo e que foram contactadas para votar em outra pessoa disseram que iam votar, mas com certeza ia ter furo naquela base e iam votar em mim porque estavam comigo”, desabafou. 

Desfiliação – Depois de todas as revelações da parlamentar, ele confirmou permanecer no partido. Para ela, a alerta exposta em coletiva nesta sexta tem o intuito de que o partido melhore. “Não (sair do PSB). Como eu falei aqui no texto, eu estou tentando fazer críticas para que haja um reconhecimento e uma melhora e foi o que aconteceu segunda-feira (2) e terminou se tomando a atitude mais coerente (desistência de João Campos ao comando da JSB)”, alegou. 

Pretextos anteriores – Como fez questão de revelar que o processo para a escolha do novo presidente da Juventude Socialista Brasileira (JSB) foi a “gota d’água” para anunciar sua postura hoje, a vereadora foi questionada sobre os primeiros aborrecimentos até então. “A gente faz as análises do dia a dia. Não foram essas questões isoladas, é a forma de operar, e pior ainda, é a forma com que companheiros com cargos ou não, acham natural que isso aconteça e isso para mim é um grande prejuízo para todos nós”, destacou pontuando posteriormente a falta de diálogo com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. “Conversei com Sileno pela última vez no beija mão der Geraldo (no último dia 17 de março)”, relembrou. 

Aliança com Jarbas – As parcerias com o PMDB do senador Jarbas Vasconcelos e o DEM do deputado federal Mendonça Filho também não foram bem aceitas pela socialista, principalmente porque o peemedebista disputará a vaga pleiteada por ela. “O senador Jarbas Vasconcelos é candidato, e como é que eu vou ser candidata com uma pessoa que eu combati a vida inteira? E vai estar lá, e todos os votos são proporcionais, vocês sabem disso. Eu ganhando ou não, meus votos vão contribuir para a eleição de todos”, protestou Arraes. 

"Foi à gota d’água para meu copo transbordar". Com esta frase a vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), anunciou a imprensa local, nesta sexta-feira (6), que não concorda com as últimas posturas adotadas pela legenda socialista e que desistirá de sua pré-candidatura a deputa federal. Segundo a parlamentar, a decisão foi tomada após uma série de intervenções internas no PSB e por causa da falta de espaço dela e de outros.

Tentando evitar os boatos políticos sobre uma briga familiar, já que é prima do presdiente nacional do PSB, Eduardo Campos (PSB), a socilista iniciou a coletiva de imprensa alegando está bem com os parentes, mas que sua atitude era totalmente política. "Vou colocar um ponto final nesta briga de família. Isto não existe. É importante que a imprensa trate como uma relação política", solicitou, expondo em seguida a forma como é tratada dentro do PSB. “Eu e muitos não temos acesso a opinar, as nossas criticas ou são desconsideradas ou são subversivas. E isso se reflete em todos os níveis do partido, eles usam imposições de ideias ao invés do diálogo. Dentro do PSB a cúpula decide quem lidera o partido”, protestou. 

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Durante a conversa com os jornalistas, Marília também justificou o posicionamento dela com relação ao processo de escolha do próximo secretário da Juventude Socialista Brasileira (JSB) no estado. Recentemente vereadora, alertou que estavam acontecendo intervenções advindas da direção estadual da legenda para que o filho de Campos, João Campos (PSB), assumisse o cargo, sem a realização de “um processo democrático”. 

“Foi necessário que eu expressasse meu sentimento. Esta situação foi um episódio antidemocrático em que o principal prejudicado foi quem seria beneficiado (João Campos). Depois da intervenção foi à gota d’água para fazer meu copo esborrar”, observou. 

Após as críticas feitas na última segunda-feira (2), João anunciou a desistência de pleitear a vaga de secretário. Sem responder as indagações da prima, em nota, ele afirmou que não estava preparado para assumir cargos públicos.  

Com informações de Élida Maria 

As polêmicas dos últimos dias e indicativos de privilégios pesaram para que o filho do ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), João Campos (PSB) desistisse de disputar o comando da Secretaria Estadual de Juventude do PSB. A decisão, do filho do dirigente nacional do PSB foi comunicada ao presidente estadual do partido e secretário de Governo do Recife, Sileno Guedes (PSB), nessa quarta-feira (4). 

“Em razão de tudo isso (das polêmicas e de princípios pessoais), peço a compreensão dos companheiros para não aceitar a tarefa neste momento e me mantenho à disposição da JSB para participar de todas as lutas conduzidas pelo PSB para fazer Pernambuco e o Brasil avançarem na luta por democracia e justiça social”, declara o filho de Eduardo Campos no texto. 

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O jovem conta ainda que deseja sim entar na vida pública, mas só quando se sentir pronto. “Apresentarei meus argumentos e espero ser reconhecido pelos meus méritos e não pelas minhas ligações familiares”, aponta. 

Neste momento, priorizo minha formação profissional até para assegurar minha independência. Penso que ninguém deve depender de mandato para viver ou qualquer outra função pública para ter papel político

O primeiro alarde surgiu na última segunda (2), quando a vereadora do Recife e prima de João Campos, Marília Arraes (PSB), trouxe à tona as possíveis “intervenções internas” que estavam acontecendo em torno do nome do primo. Segundo ela, a democracia do partido estava em sendo posta em xeque para beneficiar “um jovem”. Em contrapartida, o presidente da JSB-PE, Israel Vasconcelos, garantiu que o processso tem sido baseado no Estatudo do PSB. ” Não é verdade que tenha sido imposto nome de quem quer que seja para encabeçar a futura diretoria da juventude do PSB”, cravou. 

Veja o texto na íntegra:

“Caro Sileno, 

Confirmo o recebimento de correspondência datada de 27/5, enviada por nosso companheiro Paulo Henrique, secretário da JSB, com o convite para que eu colocasse meu nome à disposição para constar nas discussões que levarão à composição de uma chapa de consenso para a Juventude do PSB. Informo que fiquei honrado e agradecido, ciente de que a possibilidade que me foi oferecida só aumenta a minha responsabilidade dentro do partido. 

Entendo o convite como um reconhecimento dos esforços que tenho feito, desde muito jovem, para somar minhas energias à de tantos outros companheiros que vêm colocando o PSB como um dos maiores partidos da política brasileira. 

Sabem os nossos companheiros que, em parte por causa de minha história pessoal, mas principalmente por convicção política, tenho participado de todos os grandes movimentos conduzidos pelo partido, com destaque para as vitoriosas campanhas do ex-governador Eduardo Campos, em 2006 e 2010, e mais recentemente na do prefeito Geraldo Julio, em 2012.

Em razão dessa participação, tenho sido consultado em diversas ocasiões a disponibilizar meu nome para a disputa de espaços e posições políticas pelo PSB. A mídia local tem publicado freqüentemente notícias a este respeito, mesmo que eu nunca tenha feito nenhuma manifestação neste sentido, não por não me julgar com legitimidade para tal tarefa, mas por razões inteiramente pessoais. 

Há alguns meses, fui incentivado pelo próprio partido e por algumas lideranças do interior e da Região Metropolitana para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. No entanto, tive a maturidade e a humildade de não aceitar por entender que este não seria o melhor momento para este projeto.

Ser filho e bisneto de quem sou me orgulha muito mas não é o suficiente, neste momento, para me fazer candidato. Pelo contrário, prefiro me preparar melhor para assumir o grande desafio que é o de defender o legado de Miguel Arraes e Eduardo Campos. Só farei isso quando entender que estou pronto, respeitando todos os processos democráticos de escolha. Apresentarei meus argumentos e espero ser reconhecido pelos meus méritos e não pelas minhas ligações familiares.

Tenho 20 anos e estou fazendo engenharia na UFPE, curso que embora não limite minha militância, exige muita dedicação e empenho de minha parte. Neste momento, priorizo minha formação profissional até para assegurar minha independência. Penso que ninguém deve depender de mandato para viver ou qualquer outra função pública para ter papel político. 

Em razão de tudo isso, peço a compreensão dos companheiros para não aceitar a tarefa neste momento e me mantenho à disposição da JSB para participar de todas as lutas conduzidas pelo PSB para fazer Pernambuco e o Brasil avançarem na luta por democracia e justiça social”.

Saudações socialistas!

João Henrique Campos

As alfinetadas da vereadora do Recife e prima do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Marília Arraes (PSB), sobre influência de lideranças no processo político continuam. Na última segunda-feira (2) a socialista se manifestou sobre uma possível interferência de Campos na escolha do novo presidente da Juventude Brasileira Democrática (JSB) em relação ao seu filho, João Campos. Já nesta quinta-feira (5), a parlamentar voltou a usar a rede social para tratar do assunto e alegar ser contra o “personalismo político”. 

Usando uma foto e uma frase de seu avô e ex-governador do Estado, Miguel Arraes, a vereadora postou no Facebook o pensamento do político sobre o fato. “Acho que o personalismo em política é um erro. Nós devemos é lutar para que surjam quadros (...). A posição de chefe, em política, é um grave defeito, um grave erro”, publicou a socialista.

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Desde a publicação da parlamentar na última segunda ela prefere se posicionar por meio do Facebook. Em contato com a sua assessoria de imprensa a informação é de que ela não deseja comentar as atitudes, mas nos bastidores políticos os rumores são de que Marília Arraes não estaria nada satisfeita com a imposição de Eduardo Campos na escolha da gestão da JSB. 

O secretário de Juventude do PSB de Palmares, na Mata Sul, Tiago Lima, repudiou, nesta terça-feira (3), qualquer tipo de "intervenção" no processo eleitoral que vai eleger o novo secretário estadual da JSB. Para ele, o estatuto do partido é claro quando prega "o socialismo e a liberdade" e, por isso, deve ficar "aberta livre concorrência e formação chapas sem interferência da cúpula do partido". 

Lima aponta ainda, em nota, que os socialistas do interior têm "voz diante dessa situação". Nessa segunda (2), veio à tona, a partir de uma declaração da vereadora Marília Arraes (PSB), uma possível intervenção da cúpula do PSB no estado para a condução do filho do ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), João Campos (PSB) para a direção da juventude pernambucana. Marília aponta João Campos como o "jovem beneficiado" no processo eleitoral interno. 

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A escolha do novo secretário da Juventude Socialista Brasileira será no próximo dia 14. Um dia antes da Convenção Estadual do partido

Veja o texto na íntegra:

NOTA OFICIAL DA JUVENTUDE DO PSB DE PALMARES

A juventude do Partido Socialista Brasileiro de Palmares vem a público se manifestar  em relação a eleição para o comando da JSB de Pernambuco apoiando que seja de forma democrática. O  próprio estatuto  do partido prega “Socialismo e Liberdade “,  quer dizer que fica aberta livre concorrência e formação chapas sem interferência da cúpula do partido que a própria juventude decida  os rumos do segmento. As juventudes socialistas do interior do estado se sente atingida com esse processo oposto da democracia, e deixar claro que essas juventudes socialistas do interior tem vida orgânica e voz diante dessa situação .

Com tudo isso vem a reflexão do perfil para secretario de juventude do PSB de Pernambuco na conjuntura de hoje muita mais que status  tem o papel fundamental de ser ponte da militância jovem do partido com executiva estadual , o PSB com um quadro de mais 50 prefeituras  tem como objetivo difundir e estimular a criação do segmento da juventude e como todo o território do estado  onde o partido tem direção municipal .

Sendo assim, baseada nos princípios, historicamente defendidos pelo Partido Socialista Brasileiro, a Juventude do PSB

de Palmares repudia  qualquer tipo  de interferência do processo político democrático da escolha da direção da JSB-PE .

O caminho político, na duvida, é a Democracia. Com liberdade e responsabilidade, superamos tudo. Decência, justiça social, progresso, juntos.

Tiago Lima

Secretário de Juventude do PSB de Palmares 

Gestor de Políticas Públicas de Juventude de Palmares 

A possível candidatura do filho do ex-governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), João Campos (PSB) ao comando da Secretaria Estadual da JSB tem gerado divergências entre membros do segmento. Alguns, como a vereadora Marília Arraes (PSB), chegam a apontar uma possível “intervenção no processo democrático” da Executiva Estadual, para afagar o presidente nacional da legenda. Outros, como o atual presidente da JSB-PE Israel Ubaldo (PSB), afirmam que o debate segue como rege o estatuto, visando “o socialismo e a liberdade”.

De acordo com a vereadora, já havia duas chapas para a disputa interna que seria definida por votação ou por um acordo consensual, mas as articulações estão tomando rumos diferentes. Para ela, a maneira como vem sendo conduzidas as articulações não é democrática. “A escola política em que cresci não me ensinou esta fórmula”, frisou.

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“O processo está sendo comprometido. Existe uma articulação maior para que outro jovem, sem envolvimento na juventude partidária, assuma o posto de Secretário Estadual da JSB-PE. (...) Ora, como podemos propor a formação de novos quadros, se impedimos a juventude de se organizar, articular e, por fim, legitimar a sua própria postulação? Ou devemos ensinar à nossa juventude (inclusive ao jovem beneficiado!) que é natural ao processo político ser escolhido por alguém influente?”, indagou Marília.

Em contrapartida, Ubaldo informou que reuniões democráticas estão sendo feitas para a construção dos cenários que serão apresentados no próximo dia 14, durante o Congresso Partidário, que antecede a Convenção Estadual da legenda. “Agora (no último sábado) se iniciou um diálogo para o processo estadual. Algumas outras instâncias do PSB estão participando, além da juventude. O congresso é dia 14, estamos tendo vários processos de diálogo. O nome do companheiro João é uma opção, ele faz parte da juventude por opção. É legitimo o João está postulando qualquer cargo no partido, ele é filiado a mais de um ano”, contou ao Portal LeiaJá

Sobre a possível “intervenção”, mencionada pela vereadora, o atual dirigente nega. “O que prega o nosso estatuto é o socialismo e liberdade. A gente sempre se opôs ao imposto. Nós estamos dialogando, neste processo nós precisamos está mais unidos para eleger os candidatos a estadual e à presidência”, observou o militante.

Fazendo uma avaliação geral sobre o posicionamento de Marília Arraes, Israel Ubaldo considerou importante a colocação dela, apesar de discordar de alguns fatos. Ubaldo informou que convidará a vereadora para participar das próximas discussões. “Entendo a preocupação da vereadora, quando ela coloca que o processo seja dado de forma mais plural possível. Mas algumas coisas, ela coloca um pouco maior do que estão acontecendo. É importante, mas peca quando fala que a democracia não existe”, cravou.

 

A ex-secretária Municipal de Juventude do Recife, Marília Arraes (PSB), retornou nessa segunda-feira (7) à Câmara do Recife para reassumir seu mandato como vereadora. A parlamentar passou um ano e três meses na equipe do prefeito Geraldo Julio (PSB) e durante esse período quem assumiu a vaga dela na Casa José Mariano foi suplente Jayme Asfora (PMDB).

“Foi com bastante ânimo que aceitei o desafio e a missão da Secretaria, mas retorno à Casa José Mariano para enfrentar novos desafios”, pontuou a vereadora. 

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Durante discurso no plenário da Câmara, a vereadora frisou os trabalhos realizados na pasta da Juventude e disse que a secretaria ostentou 17 escolas profissionalizantes espalhadas pelas seis regiões político-administrativas do Recife. “Quando assumi determinei que equipes fizessem levantamento da situação. Algumas escolas estavam interditadas pela Codecir, outras com necessidade de reformas amplas. Já está em elaboração o orçamento da reforma dessas escolas e a execução será licitada no valor de R$ 7 milhões. Em 2013 foram ofertadas 12 mil vagas para mais 40 cursos de qualificação gratuitos. A novidade é que em 2014 as inscrições poderão ser feitas online, no lugar de sorteios e três cursos serão ofertados (mecânica de bicicleta, garçom e barman)”, detalhou. 

A socialista que disputará uma vaga no parlamento federal também lembrou que deixa o cargo de secretaria por exigência da legislação eleitoral, mas também para “enfrentar novas tarefas e desafios, que fazem parte do mesmo caminho que escolhi para defender a igualdade, a liberdade, o desenvolvimento com justiça social, e o projeto histórico das forças progressistas que defendem a política com ética, seriedade e responsabilidade na gestão”, destacou.

*Com informações da Câmara do Recife

A vereadora licenciada Marília Arraes (PSB), secretária municipal de Juventude e Qualificação Profissional, se defendeu das críticas que vem recebendo do projeto de lei que pretende mudar o nome dos logradouros públicos. A ideia é alterar a denominação que fazem referência a lideres da Ditadura Militar no Brasil.

“Eu acho que estão deturpando (o projeto). As pessoas sequer leem antes de opinar. Dizem que tem muito mais o que fazer. Não é ter questão do que fazer ou não. Primeiro que vereador não tem competência e orçamento para construir creches e escolas, e acredito que a maioria das pessoas sabem disso. O que a gente quer é que a memória seja preservada. A verdade seja dita. E as pessoas tenham consciência do que foi a Ditadura Militar e que nunca mais aconteça, e que não seja um episódio da história banalizado”, relatou a pessebista ao Portal LeiaJá. Ela é neta do ex-governador Miguel Arraes, que foi exilado na época do regime militar.

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De acordo com a secretária, os logradouros que tiverem seu nome alterado terão também uma placa informando a antiga denominação. “A gente escutou as pessoas dizerem que não vai ser lembrado (os antigos nomes). A gente quer lembrar sim. (...) Eu ressaltou que minha posição não é de apagar a história, muito pelo contrário, acho que a gente não lembrar o que aconteceu, não marcar tudo que aconteceu, ai sim a história vai ser apagada”, disse.

Em sua opinião, as famílias que sofreram com a ditadura não querem morar na rua que lembram dos torturadores do regime militar. “Eu tenho um amigo que não sofreu com a ditadura. Ele é de esquerda e a rua que ele mora é Castelo Branco (primeiro presidente da época da ditadura militar). Ele disse que não quer morar na rua que tenha esse nome. (...) Estou falando de um regime de tortura, que agravou a saúde mental e física das pessoas. É por isso que não concordamos que essas pessoas sejam homenageadas”, frisou a parlamentar.

Escolhida para assumir a secretaria da Juventude e Qualificação Profissional da gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), a ex-vereadora socialista, Marília Arraes pretende captar R$ 7 mil para profissionalizar jovens. A socialista afirmou ainda que, apesar do recesso da Câmara Municipal, passará o mês de janeiro avaliando os projetos existentes e planejando novas ações que deve iniciar em breve.

Marília também comentou que anseia firmar parcerias para captação de recursos federais, com intuito de aumentar o orçamento da pasta. Entre as prioridades da secretaria, ela destacou a empregabilidade do público jovem. “Pretendo reestruturar o sistema público de emprego, que é semelhante à Agência de Trabalho para agilizar o encaminhamento dos jovens e alinhar a qualificação profissional”, prometeu.

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A secretária da Juventude e Qualificação Profissional também relatou que habilitará os jovens com a integração de outras secretarias e órgãos. “Pretendo Capacitar dois mil jovens do Recife e, para isso, já temos estrutura de 17 escolas profissionalizantes. Iremos fazer um trabalho transversal com as outras secretarias e com o Sistema S, inclusive nos próximos dias me reunirei com o secretário Estadual de Trabalho, Antonio Carlos Maranhão para discutir isso”, antecipou.

Sobre o início das ações, Arraes expões que neste mês de janeiro analisará os projetos e assim como Geraldo Julio pediu, iniciará no mês de fevereiro as primeiras ações da pasta.

 

 

Mal tomou posse no dia 1º de janeiro e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), começou a realizar atividades na cidade. Limpeza das ruas, assinaturas de cessões de terrenos para início de obras e até reuniões em pleno dia de domingo. Se por um lado as coisas estão acontecendo nesses primeiríssimos dias, por outro, é motivo de observação da oposição que visualiza a atitude do gestor como simbolismo e superficialismo de início de gestão.

Prometendo trabalhar de domingo a domingo, Geraldo nomeou seus 22 secretários um dia após a sua posse e disse que o trabalho era duro, mas que tinha montado uma equipe do tamanho das dificuldades. Apesar das declarações e dos primeiros trabalhados apresentados na cidade, a oposição não engoliu tão facilmente a postura do socialista e encara a atitude como simbólica e impressionante.

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Segundo o vereador Raul Jungmann (PPS), a posição ativa do prefeito é apenas uma forma de contestar a gestão anterior. “Isso é de início de gestão, é para dar uma imagem de agilidade e velocidade para contrapor a administração da inércia de João da Costa”, opinou Jungmann que exigiu mais atividades do gestor. “Limpar canais são medidas corretas, mas são epidérmicas, ou seja, superficiais. É preciso mexer de forma duradoura, não é apenas capinar e limpar, porque isso não mexe no grande pacto da desordem”, alfinetou.

O vereador também disse que uma das grandes dificuldades que o socialista precisa combater é o apadrinhamento dos erros da sociedade, por parte da bancada da Câmara Municipal. “O grande problema é que ele herdou uma base da bancada do prefeito João da Costa, e essa base é sócia da desordem que a cidade vive. Não é só João da Costa que tem culpa, mas a base política do vereador também contribui. Essa é a prova dos nove que ele tem que enfrentar”, descreveu Raul que ainda exemplificou a situação. “Se tem uma barraca fora do lugar ou uma desordem no mercado público sempre há um vereador por trás, que é o padrinho político que aceita o erro”, criticou Jungmann.

Já o vereador André Régis (PSDB), declarou que não há como saber se Geraldo permanecerá com esse pique intenso, mas concorda que ele pretende mostrar que sua gestão é diferente da anterior. “Acho que ele quer demonstrar uma ruptura da gestão de João da Costa, e essa posição é importante porque a gestão anterior foi medíocre e não atendeu ao mínimo necessário, do que a cidade precisava”, opinou, acrescentando que a atitude do socialista é simbólica e não sabe se será capaz de manter.

Para a ex-vereadora governista, e recém-nomeada secretária da Juventude e Qualificação Profissional, Marília Arraes (PSB), a expectativa é que o prefeito permaneça com esse ritmo, mesmo que tenha que comprometer a vida pessoal e familiar. “Com certeza ela vai continuar esse ritmo porque temos muitas coisas para fazer na cidade e que estavam com um andamento mais lento. Ele segue o modelo de Eduardo Campos e consegue passar isso para os secretários e para a Câmara também”, defendeu Marília.

A socialista também relembrou o exemplo do avô, Miguel Arraes, que abdicou da vida pessoal para servir a população quando ocupou o cargo de governador. “É cansativo, mas é uma opção, assim que aceitamos quando assumimos ser gestor. Temos que abrir mão de muitas coisas e com a colaboração da família e dos amigos que podem colaborar é mais fácil. Vivi isso em casa com meu avô Miguel Arraes, mas valeu a pena”, completou a socialista.

A vereadora Marília Arraes (PSB) desmentiu, na tarde desta quinta-feira (24), em entrevista cedida ao portal Leiajá, que será a nova líder do governo na Câmara Municipal dos Vereadores. Ela disse que por enquanto só existem conversas de ‘corredores’ sobre o assunto e que o prefeito eleito, Geraldo Julio (PSB), ainda não teve tempo de pensar na Câmara.

Apesar de não confirmar as especulações de ser a liderança na Casa José Mariano do próximo ano, ela não se opôs à possibilidade. “O interesse não é pessoal, temos que seguir as orientações do partido. Tenho certeza que vou poder exercer muito mais meu mandato com Geraldo, porque ele vai escutar a Câmara e contribuir. Já sobre a mesa diretora ou cargos da Casa, eu não posso manifestar opinião nesse momento”, declarou a vereadora.

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Arraes também fez questão de afirmar que a ideia dela ou qualquer outro vereador ser liderança do governo só será discutida em dezembro, e que as demais informações são boatos. “Qualquer nome e qualquer ideia que for levantada agora é especulação. O prefeito ainda não parou para pensar nessas questões da Câmara, ele está preocupado com a transição”, afirmou.

Mesmo não confirmando nenhum nome, Marília assume que já existe a conversa, mas não é nada oficial. “Algumas pessoas começaram a conversar, mas é uma conversa de corredor. E essa questão gira em torno de um contexto muito mais amplo do que isso”, admite Arraes, que explicou também que para a oposição que já escolheu Aline Mariano (PSDB) como líder, o processo é diferente. “A oposição é composta por quatro membros e o formato de trabalharem é muito diferente do governo, que é amplo, e não precisa estar ligada a um projeto de gestão. Temos que analisar todos esses agentes”, explica a vereadora.

Um debate realizado nas redes sociais sobre os Projetos de Lei (PLs) da vereadora Marília Arraes (PSB) vem provocando polêmica na internet. Na manhã desta segunda-feira (12), a vereadora recebeu algumas pessoas em seu gabinete, na Câmara Municipal do Recife, para debater sobre os PLs que tratam sobre a regulamentação de bebidas alcoólicas nos bares do Recife.

Pensando no impacto que os projetos provocariam na sociedade, o grupo propôs um debate com Marília através da rede social facebook. O objetivo da iniciativa era chegar a um acordo na redação dos PLs, desde que não ferisse a liberdade nem tão pouco a democracia dos cidadãos recifenses.

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Mas, diante dos argumentos envolvidos no debate, a vereadora está sendo criticada pelos participantes da contestação por editar toda a discussão na página do facebook, excluindo os comentários desfavoráveis ao seu projeto. Além disso, eles alegam que Marília bloqueou as pessoas que faziam críticas sobre a interpretação dela nas pesquisas realizadas pela Secretaria de Defesa Social (SDS), muitas vindas de profissionais da área das ciências humanas que estão preocupados com o teor democrático dos projetos, ao frisar a fragilidade da lei em questão.

A equipe LeiaJá conversou por telefone com a vereadora Marília Arraes, que explicou o fato. Segundo ela, muitas pessoas não só faziam críticas aos projetos como também estavam agredindo através das palavras. “Eu me dispus a debater e analisei todas as críticas, justificando que os projetos foram baseados em dados de homicídios da SDS. O que aconteceu é que muitas pessoas nem liam os projetos, que apresentei desde agosto, e criticavam de forma agressiva. Apenas moderei o debate, já que a página virtual está em meu nome. Não vejo nada de errado em apagar comentários que agridam a minha pessoa e a minha assessoria”, defendeu.

 

A Câmara do Recife aprovou, nesta terça-feira (6), em primeira instância e na íntegra, projeto de Lei que proibe o consumo de álcool em vias públicas, das18h às 6h - trata-se do PL 130. Na prática, são consideradas vias públicas ruas, calçadas, praças, pontos de ônibus, entradas de edifícios e estabelecimentos, feiras, postos de gasolina, pátios e estacionamentos que tenham ligações com essas vias públicas e não sejam cercados. De acordo com o Projeto a exceção da proibição somente ocorrerá com prévia autorização da Prefeitura.

A iniciativa é da vereadora Marília Arraes que, além do PL 130, apresentou à Casa mais dois que tratam do tema e regulamenta o acesso de menores ao bares e casas noturnas,  proibindo a venda de bebidas para menores de 18 anos, e a construção de bares e similares a menos de 200 metros de distância de instituições de ensino e saúde. São os PLs 128, também aprovado na íntegra em primeira instância e  PL 129  que recebeu uma emenda e voltou para ser analisado pelas comissões de Legislação e Justiça e de Educação.

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O PL 129, limita o horárioo horário de bares e similares aos domingos até às 22h. E a emenda apresentada amplia esse horário para a meia noite. “Nós pretendemos promover uma mudança estrutural no ambiente do Recife, a fim de modificar comportamentos relacionados à ingestão de bebidas alcoólicas. Os projetos de lei têm o objetivo de ajudar a cumprir com maior efetividade o Estatuto da Criança e do Adolescente e a diminuir o número de homicídios”, declara a vereadora Marília.

Os projetos têm o perfil de reeducar a relação que o indivíduo tem com o álcool e, por isso mesmo, abrangem todo o Recife. A iniciativa surgiu depois de um ano de estudos sobre os temas violência urbana e saúde pública, além de conversas, debates e audiência pública com os poderes municipal, estadual, especialistas das áreas e sociedade civil.

A fiscalização ficará por conta da administração municipal, que poderá firmar parceria com o Governo do Estado. Entidades da sociedade civil poderão auxiliar na fiscalização, mediante cadastro próprio a ser criado pela PCR para esta finalidade. As penalidades previstas – cassação de alvará, fechamento administrativo e multas – serão regulamentadas pelo Poder Executivo.

Projeto de lei da vereadora Marília Arraes (PSB) propondo fechamento de bares e similares aos domingos às 22 horas pode ser levado ao plenário para votação. Isto porque, o texto recebeu na tarde desta terça-feira (6) na Câmara do Recife uma emenda do vereador Jurandir Liberal (PT), alterando o horário de fechamento para a meia noite do domingo. Com isso, o projeto voltou para as comissões temáticas onde deverá ser analisado de novo e só então voltar ao plenário para votação.O objetivo do projeto é diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, na tentativa de coibir a violência nos bares e similares do Recife.

A vereadora Marília Arraes argumenta que propôs o fechamento de estabelecimentos aos domingos às 22 horas baseada em pesquisas da Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo ela, essas pesquisas mostram que a violência em geral aumenta muito aos domingos à noite e quase sempre estão relacionadas ao consumo de álcool. “Não quero prejudicar bares e similares, mas as pesquisas mostram que a pior noite é do domingo. Fui a bares e  restaurantes, conversei com garçons e constatei que se bebe muito mais nesse dia da semana”.

Josenildo Sinesio (PT) considerou a lei oportuna e apontou os gastos do SUS com acidentes de trânsito motivados pelo consumo de álcool. Para ele, a Casa legislativa tem de refletir sobre o assunto e aprovar o projeto. Josenildo argumentou que quando a educação não vem de berço, é a lei que tem de exercer o poder coercitivo. “O foco é a vida e o dinheiro público”.

Para Jurandir Liberal, autor da emenda modificando o horário para meia noite do domingo, frisou que ao propor uma emenda modificativa não estava fazendo apologia às drogas ou ao consumo de álcool, mas considerava que fechar bares e similares às 22 horas prejudicava os donos dos estabelecimentos e o turismo na cidade.

As noites do Recife poderão não ser mais como as outras, caso três projetos de lei que regulamenta o consumo de bebidas alcoólicas apresentado pela vereadora, Marília Arraes (PSB), a câmara de vereadores, seja aprovado e sancionado pelo prefeito João da Costa. No último dia 22 deste mês, ela deu entrada nos PLs após um ano estudos voltados para combater a violência urbana e a saúde pública. Dentro da pesquisa, especialistas na área e entidades do poder municipal e estadual deram apoio com debates e conversas buscando soluções. 

Os PLs de números 128, 129 e 130/2011 respectivamente, tratam de um tema que é considerado cultural pela sociedade, porém com iniciativas de reeducação para o consumo de álcool. O projeto n° 128/2011 fala sobre restringir acesso de menores a bares e casas noturnas. O de n° 129/2011 limita para as 22h o funcionamento de bares e similares aos domingos, com uma margem de tolerância de 30 minutos. Já n°130/2011 pretende proibir o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas da cidade, todos os dias da semana, a partir das 18h00.

De acordo com a vereadora, os PLs tratam de um tema que é cultural para a sociedade e que o consumo de bebida alcoólica é uma prática mundial. Mas foi através de dados sobre Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que são crimes realizados sob o efeito de álcool, que ela elaborou os projetos que poderão diminuir a violência urbana. “Minha intenção é melhorar a questão da segurança pública na cidade” comentou.

Ainda segundo a vereadora as medidas tiveram uma aceitabilidade favorável por várias esferas do governo, “eu acredito que os PLs vão ser aprovados por que é para o bem da sociedade, mesmo havendo uma mudança no comportamento da população por se tratar de uma cultura, que é ingerir bebidas”, afirmou Marília.

Valter Jarocki, que é diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), falou que os projetos estão de comum acordo com o código de ética da Abrasel e que comunga dos mesmos objetivos indicados no PL 128, porém os outros, terá que ser melhor estudado. “Nós somos totalmente favoráveis a proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Agora, a questão de fechar os estabelecimentos no horário estabelecido pelo projeto é uma alternativa que deve ser melhor analisada, pois em todos os lugares as pessoas podem ter acesso a bebidas e isso não quer dizer gerar mais segurança”, explicou.

Na próxima quarta-feira, 14 de setembro, vai acontecer uma audiência Pública para debater os projetos no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife, localizado na Rua Princesa Isabel, na boa vista a partir das 09h00. Na ocasião estarão presentes, a vereadora Marília Arraes, os secretários estaduais de saúde e da defesa social, Antonio Carlos Figueira e Wilson Salles Damázio, o promotor André Silvano e mais representantes do Ministério Público.

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