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Nesta terça-feira (25), as candidatas ao Governo de Pernambuco Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) participaram do debate realizado pela TV Jornal. Diferente do que aconteceu nos últimos encontros entre as postulantes, desta vez elas optaram por falar mais de propostas e discutir os problemas do estado.

Confira algumas propostas das postulantes

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Habitação

A ex-prefeita de Caruaru prometeu a construção de, pelo menos, 50 mil novas habitações. "Para tirar as pessoas das áreas de risco, a gente vai fazer isso com programa habitacional em Pernambuco. Eu fiz em Caruaru estruturando uma área da nossa Secretaria de Desenvolvimento Social para cuidar só de habitação. Time montado para tirar proposta do papel, para entregar obra que mude a vida das pessoas", assegurou. 

Raquel propõe que irá trabalhar em Pernambuco para "regularizar a terra". Além disso, a tucana também prometeu que será feito um programa para entregar material de construção civil "com apoio técnico para fazer reforma em casa". 

Saúde

Marília Arraes prometeu que irá restaurar toda a rede pública de saúde. "Temos 33 hospitais públicos estaduais que estão em situação muito difícil. Vamos restaurar toda essa rede e valorizar o profissional". A candidata também garantiu que construirá novas unidades em Pernambuco como o Hospital da Mulher em Caruaru, um grande hospital em Petrolina para atender média e alta complexidade e hospital do câncer no Araripe. Além disso, promete que irá concluir o Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada, além de transformar o Dom Malan, de Petrolina, e o Agamenon Magalhães, em Serra Talhada, em hospitais materno-infantil.

“Vamos ter o Mais Médicos Pernambuco, que vai levar médico para o interior. Nós vamos pagar a faculdade daquele estudante vindo de escola pública da periferia, do interior do estado. Quando acabar a faculdade, ele irá passar no mínimo três anos no interior", garantiu.

Turismo

Raquel Lyra falou que o turismo é uma área desperdiçada em Pernambuco, que não pode ser boa para receber os turistas se não tiver investimento em saneamento básico e infraestrutura nas cidades pernambucanas que são cartão postal do estado, como Ipojuca e Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. "A gente tem belezas naturais, sol, mar, cultura e história. É tudo que todo lugar do mundo sonha em ter para poder gerar emprego no turismo. Mas para garantir isso, a gente precisa fazer a infraestrutura, garantindo as estradas, as conexões e fazer o saneamento básico para que as pessoas possam vir para cá", assegurou.

A ex-prefeita disse que vai tratar o turismo como um ponto estratégico para o desenvolvimento de Pernambuco. "Eu conversei com o dono do hotel até o bugueiro. Eu tenho planos para Pernambuco, ele está destrinchado em nosso plano de governo, a gente vai mudar a realidade de Pernambuco", comentou.

Combate ao feminicídio

Para o combate ao feminicídio, Marília declarou que, se eleita, irá começar o trabalho nas escolas, com o projeto Maria da Penha nas Escolas. "Temos que ensinar desde cedo para meninos e meninas o que é violência contra a mulher. Nós também vamos ter 23 delegacias especializadas da mulher, além de criar um núcleo de profissionais especializados em cada delegacia para atender a mulher que foi vítima da violência", pontuou.

Durante debate com as candidatas ao Governo de Pernambuco realizado pela TV Jornal nesta terça-feira (25), a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), não respondeu se considera que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma ameaça à democracia. 

A tucana, que escolheu a neutralidade para tentar ganhar votos de todos os lados, seja da esquerda ou da direita, reforçou que não irá declarar o seu voto, mas garantiu que é a favor da democracia.

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"Qualquer manifestação contra a democracia, contra as instituições democráticas, tem o meu repúdio veemente. Sou a favor da democracia, mas não há liberdade quando há fome, desemprego, violência e quando se pensa que discurso consegue encher a barriga de alguém", disse. 

Raquel pediu a confiança dos pernambucanos, independente do candidato a presidente que será escolhido. "O nosso estado precisa de união. União entre os nossos municípios, entre o Governo do Estado e o Governo Federal", assegurou.

A deputada Marília Arraes (Solidariedade) respondeu que também será "a governadora de todos", mas que quem votar nela saberá o lado que defende. "Você que vota em Lula, sabe o quanto eu defendo a democracia e sabe o quanto Bolsonaro ameaça a democracia", destacou. A parlamentar falou ainda que "se não tem transparência [na posição política de Raquel], imagina depois. Ser governadora de todos os pernambucanos é atitude, e atitude nós temos", pontuou Marília, que faz palanque para o ex-presidente petista no Estado.

Nesta terça-feira (25), após a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) tentar colocar nas costas de Raquel Lyra (PSDB) a culpa pela morte de um adolescente durante rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), a campanha da ex-prefeita de Caruaru denunciou Arraes na Justiça comum, para que ela responda por calúnia e difamação.

Em 2012, durante uma rebelião, um garoto teve a cabeça decapitada. Na época, Raquel era secretária da Criança e Juventude. No debate realizado na TV Guararapes na noite de segunda-feira (24), Marília relembrou o episódio, como vem fazendo em todos os debates, para atacar a adversária.

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Na ocasião, a deputada disse que Dona Irismar, mãe da vítima, teria entregado o seu filho para que ele fosse ressocializado pela FUNASE, "e recebeu o seu filho esquartejado, morto, e não recebeu nenhuma assistência da secretária. Raquel Lyra botou a culpa em muita gente", declarou Marília Arraes.

A campanha de Raquel narra que no dia que o garoto foi morto, ela estava afastada de seu cargo devido a sua licença-maternidade. Além disso, Raquel garante que durante sua gestão na Secretaria de Infância e Juventude, "nunca conseguiu indicar uma pessoa de sua confiança para ocupar a presidência da FUNASE".

Na ação, a ex-prefeita declarou ainda que "nunca conseguiu implementar qualquer política institucional naquela fundação, muito menos de terror; que foi este o motivo pelo qual pediu exoneração do cargo ao então governador Eduardo Campos". 

  A candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), afirmou que sua adversária, Marília  Arraes (SD), usa do “vale tudo eleitoral”, após a lulista responsabiliza-la pela rebelião que culminou na morte de um jovem que morreu na Funase, durante debate da TV Guararapes, nesta segunda-feira (24). 

 Durante o segundo bloco, ao perguntar sobre a segurança pública do estado, Marília mencionou a morte de um jovem em 2011, que morreu na funase em ambiente de superlotação, no qual Raquel comandava a pasta na época. 

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 No seu direito de resposta, Raquel contra atacou Marília afirmando que a adversária usa da dor de uma mãe para fazer política. Além disso, afirmou que no momento da morte do  jovem ela estava em licença de maternidade. Por fim, acrescentou que pediu demissão pois não conseguiu mudar o presidente da Funase , pois não concordava com sua gestão.

No debate da TV Guararapes para o segundo turno das eleições ao Governo de Pernambuco realizado nesta segunda-feira (24), a candidata Marília Arraes (SD) disse à candidata Raquel Lyra (PSDB) que não se faz nada sozinha. O recado foi dado à tucana após ela ter dito que, caso não consiga o apoio da Presidência da República para resolver a mobilidade do Estado, assumirá a responsabilidade sozinha. 

No tema sobre mobilidade urbana, Raquel Lyra apresentou projetos e disse que irá liderar o Novo Pacto Metropolitano. Ela também falou que para que a mobilidade funcione bem na Região Metropolitana do Recife, a cidade vizinha deve estar em condições. “A briga precisa ser transformada em união de propósito. E é assim que a gente quer fazer: construir projetos estruturadores para a Região Metropolitana do Recife, tirar de um dos piores trânsitos do mundo para garantir que as pessoas possam ter o direito de ir e vir para a sua casa com tranquilidade”, apresentou. 

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Ainda de acordo com Raquel, ela vai liderar “a questão do metrô”. “Eu vou diretamente ao presidente da República e vou perguntar o quanto vai investir, como será, que expansão. Se não quiserem fazer, eu trago para cá. A gente cuida do metrô, mas o que não dá mais é a gente assistir esse jogo que está acontecendo o tempo inteiro, de quem não assume a responsabilidade para resolver. A tarifa única, o bilhete único, a reforma dos terminais integrados e garantir que as pessoas possam viver aqui com felicidade. É isso o que todo mundo sonha”, explicou. 

Em resposta, Marília cravou que não dá para fazer “o metrô” sozinha. “Ela sabe que não dá. Não dá para chegar, mentir para a população e dizer que vai resolver sozinha o que não dá para resolver. Só se resolve com parceria. Ela coloca a culpa nos outros porque não sabe fazer nada sozinha. A gente vai ter parceria, mas é parceria com um presidente que vai se preocupar com Pernambuco e investir no metrô do Estado junto conosco”, destacou a candidata. 

A candidatura de Marília Arraes (Solidariedade) entra na reta final da campanha eleitoral para o Governo de Pernambuco com mais uma vitória na Justiça contra Raquel Lyra (PSDB) e Priscila Krause (Cidadania) por divulgação de fake news em propaganda eleitoral na TV.   

O desembargador Dario Rodrigues Leite de Oliveira determinou, neste fim de semana, a retirada de uma peça publicitária caluniosa contra Marília Arraes. A Justiça entendeu que Raquel Lyra e Priscila Krause lançaram mão de "propaganda irregular e divulgação de fato sabidamente inverídico divulgado em 22/10/2022 na propaganda eleitoral da TV (inserções) com ofensa à honra da candidata Marília Arraes, imputando-lhe condutas criminosas". 

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 A decisão determina que a campanha de Raquel e Priscila deixe de veicular a fake news "seja por meio de inserção ou quaisquer outras formas de divulgação de propaganda eleitoral sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por descumprimento e per capita". 

 Há, ainda, a intimação das emissoras de televisão pernambucanas para que não mais veiculem a propaganda eleitoral em questão em no máximo quatro horas após o recebimento da decisão da Justiça Eleitoral sob pena de multa de R$ 10.000,00 por dia de descumprimento.

*Da assessoria 

Sem interesse em polarizar a disputa em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) ainda preserva a neutralidade na escolha do presidente, mas apareceu neste sábado (22) com um adesivo de Jair Bolsonaro (PL) no braço, em Petrolina, no Sertão. Apoiada por Lula (PT), Marília Arraes (SD) vem apontando a adversária como candidata do atual mandatário para se beneficiar com a rejeição dele no Estado. 
Imagens que circulam nas redes sociais mostram a candidata com o número do candidato à reeleição no braço direito enquanto discursava. Procurada pelo LeiaJá, a campanha de Raquel enviou o vídeo em que flagra o momento que um eleitor colou o adesivo sem que a tucana percebesse.

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Na reta final da campanha, Raquel começou a receber apoio de eleitores e políticos que defendem Bolsonaro como os casais evangélicos Tércio e Collins. Na última visita do presidente a Pernambuco, seus militantes cravaram apoio à candidata para evitar a eleição de Marília. 

Em Petrolina, a ex-prefeita de Caruaru caminhou ao lado do ex-concorrente Miguel Coelho (UB), que também evitou nacionalizar a disputa estadual no primeiro turno, mas confirmou voto em Jair Bolsonaro quando saiu da disputa. 

 

A candidata a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) iniciou o debate desta sexta-feira (21) falando sobre a importância de um novo tempo para Pernambuco e alertou sobre a grande quantidade de fake news que estão sendo espalhadas pela campanha da sua adversária.   

Para Raquel, diante de tantas mentiras a adversária deveria se chamar “Mentirília”.  “Eu venho aqui me apresentar, buscando fazer um debate de alto nível. As pessoas estão cansadas de brigas, querem saber exatamente como é que nós vamos resolver o problema da falta de água, o problema do aumento da criminalidade, o problema da falta de habitação, das mortes que acontecem nos morros do Recife, na região metropolitana”, apontou Raquel. 

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A candidata da oposição, porém, não respondeu às perguntas sobre propostas para transformar Pernambuco e continuou a focar em fake news. Coube então à Raquel continuar a discutir Pernambuco, relembrando, antes, que Marília conta uma mentira por minuto. 

 “Ela não disse quantos reais ela indicou dos mais de R$ 40 milhões que ela teria de direito de emenda parlamentar para os morros, encostas e habitação, no Recife, na região metropolitana; não respondeu sobre o saneamento básico. Garanto que liderarei pessoalmente e todo dia nós vamos caminhar para frente para garantir que Pernambuco possa ter água. Água para beber, para o pernambucano água para se banhar, água para cozinhar e, sobretudo, água para sobreviver. Mas essa água, ela também vai trazer desenvolvimento”, apresentou Raquel.

A postulante também abordou o Juntos pela Segurança Pernambuco, que visa diminuir a criminalidade no estado com a participação das diversas forças de segurança, assim como fez enquanto gestora de Caruaru.  

*Da assessoria 

Em viagem de gratidão pelo Sertão pernambucano, o deputado Danilo Cabral voltou a criticar a ausência de discussão de propostas entre as candidatas ao governo do estado - Marília Arraes e Raquel Lyra - na reta final da campanha eleitoral. Ele chegou nesta sexta-feira (21) a Salgueiro, no Sertão Central, onde foi recebido pelo prefeito Marcones Sá (PSB), vereadores e demais lideranças políticas da Frente Popular. 

 "A população pernambucana votou pela alternância de poder, decidiu que não queria a continuidade do governo da Frente Popular. Qual o debate que queremos daqui para a frente? É preciso que as duas candidatas olhem para o futuro, apresentem projetos que falem para o desenvolvimento do interior do estado", destacou Danilo em entrevista para a rádio Salgueiro FM, ao se referir aos dois últimos debates protagonizados pelas ex-adversárias.   

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O deputado cita, como exemplos, a falta de  referências à conclusão da Transnordestina, da Transposição do Rio São Francisco, da duplicação da BR-232 durante as intervenções das candidatas. "Como dizíamos na nossa campanha, para Pernambucano avançar, é preciso olharmos para o interior. Mais do que isso, é preciso garantir a interiorização dos investimentos no estado. Quem assumir o governo receberá a casa arrumada, com as contas equilibradas, com recursos em caixa, obras para inaugurar e, pelo menos, R$ 3 bilhões para investimentos de recursos próprios", enfatizou.    Além de agradecer os 18% dos votos que recebeu no primeiro turno na disputa para governo do estado, ele destacou a necessidade de que a votação de Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco supere os 70% no próximo dia 30. "As últimas pesquisas mostraram um pequeno crescimento de Bolsonaro nos últimos dias. Apenas no Nordeste, Lula mantém a liderança. Então, nós precisamos ampliar o resultado na região para tirar essa diferença das outras regiões", afirmou Danilo.

Segundo o parlamentar, uma larga vantagem de Lula é fundamental para garantir sua posse em janeiro e sua governabilidade. Vale lembrar que Lula teve 65% dos votos em Pernambuco no primeiro turno.   

Danilo também falou sobre a necessidade de reanimar a população, com a recuperação de direitos, de não fomentar a divisão do país. "Precisamos continuar na luta, olhar para a frente e voltar a embalar os sonhos e avançar no desenvolvimento do nosso país", declarou. Em seguida, o deputado frisou fazer questão de voltar a todas as regiões do estado para agradecer a confiança dos pernambucanos e pernambucanas. "Aprendi na minha vida pessoal e também na política que devemos sempre dizer 'obrigado'”, comentou.   

Na mesma entrevista, o prefeito Marcones Sá destacou exaltou a volta de Danilo ao Sertão Central. "Salgueiro lhe é grato por esse simples ato de respeito, que é o agradecimento. Na política, existem as vitórias eleitoral e política. O bom, claro, é juntar as duas, mas não foi possível. Mas você saiu maior politicamente dessa disputa. A luta continua e nós estaremos juntos nesse caminho", disse o gestor.

*Da assessoria 

Depois do debate na Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (20), a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), participou de uma carreata na cidade de Camaragibe no final desta tarde. Acompanhada da prefeita Dra Nadegi (Republicanos) e do deputado estadual eleito, João de Nadegi (PV), Marília percorreu quase 10 km pelas ruas da cidade. 

Em Camaragibe, Marília também tem o apoio do ex-prefeito Jorge Alexandre, do vice-prefeito, Délio Júnior, e de uma série de vereadores da cidade: Júnior do Borralho (SD), Moisés Meu Santo (PSDB), André Correia (AVANTE), Rene Cabral (Republicanos); Manoel Rodrigues (Podemos) e Lelo (PSD).

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"Estou hoje aqui em Camaragibe ao lado da prefeita Nadegi, minha amiga, que vai trabalhar ao nosso lado durante o segundo turno para ampliar a nossa votação aqui na cidade. Obrigado pelo apoio, Nadegi", afirma Marília.

Da assessoria

“Neutro, só sabão de bebê”, alfinetou a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), ao cobrar um posicionamento sobre o cenário nacional da candidata Raquel Lyra (PSDB), durante debate da Rádio Jornal realizado nesta quinta-feira (20). 

Questionada pela tucana sobre o motivo da “falta de confiança dos recifenses”, Arraes relembrou ter uma história de luta na cidade e no Estado, e que começou a rodar Pernambuco há um ano, diferentemente de Raquel, como colocou. “Você andou com o candidato de Bolsonaro [Anderson Ferreira]. Suas opiniões e ideias foram formadas ao lado do candidato de Bolsonaro”, enfatizou Marília. Ela fez questão de se descolar do governador Paulo Câmara (PSB) e o atrelou a Raquel.

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“A gente contou, ela [Raquel] falou 19 vezes o nome de Paulo Câmara no último debate. Não tenho nada a ver com o governador. Nunca troquei cinco minutos de conversa com ele. Foi você quem colocou ele, junto com seu pai, o então governador João Lyra. Eu sabia que não ia dar certo”, disse. 

Na pergunta, Raquel chegou a comentar sobre a briga entre Marília Arraes e o primo, o prefeito João Campos (PSB), que fizeram as pazes recentemente pelo apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT). Os primos subiram no mesmo palanque ao lado do petista. “Sobre João Campos, digo isso para todos que estão apoiando Lula. Naquele dia eu queria que você estivesse comigo, mas você apoia Bolsonaro fingindo estar neutra. Você é mãe, eu também sou mãe e a gente sabe: neutro, só sabão de bebê. Precisamos ter posição”, alfinetou Marília Arraes. 

A tucana, por sua vez, tenta descolar a sua campanha da campanha nacional e não diz em quem vai votar à Presidência.

Mesmo tendo iniciado as suas trajetórias políticas no Partido Socialista Brasileiro, o PSB, as candidatas ao Governo de Pernambuco neste segundo turno, Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) estão em palanques diferentes neste pleito. Marília Arraes é detentora do apoio da esquerda e do ex-presidente Lula (PT), que fez caminhada no Recife ao lado dela. Já Raquel Lyra, por sua vez, tenta se desvincular do cenário nacional e atrai votos de todos os lados. Por isso, a reportagem do LeiaJá conversou com um cientista político para explicar os palanques das candidatas em Pernambuco. 

Do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e sem estar ligada a nenhum presidenciável, sobretudo Lula, que Marília Arraes atrelou a ela ainda durante a campanha do primeiro turno, já era esperado que Raquel Lyra tivesse um maior apoio da direita e dos bolsonaristas em Pernambuco. O professor de ciência política da UFPE, Arthur Leandro, explicou que os apoios se dão em função das alianças construídas, “não simplesmente ideológico”. 

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“A declaração de apoio de algumas lideranças em favor de Raquel e a migração do eleitorado. Inclusive, considerando a posição de neutralidade de gente como Anderson [Ferreira], que não se posicionou claramente como base de apoio a Raquel, mas dizendo que a prioridade é eleger Bolsonaro sinalizam com uma consequência natural do modo que a campanha e a candidata foi construída ao longo do primeiro turno. Era previsível que isso acontecesse e estava compatível com os cenários de disputa que tínhamos construído ainda no primeiro turno”, detalhou o professor. 

Anderson Ferreira, o candidato de Bolsonaro em Pernambuco, ficou em terceiro lugar na disputa. 

No entanto, para além dos apoios recebidos pela ex-prefeita e que já foram mencionados, também há apoios da esquerda, como o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede), por exemplo, e algumas figuras de outras siglas, como do PT e PSB. De acordo com Arthur Leandro, esses apoios da esquerda se dão porque “Raquel não é um nome bolsonarista”. “Ela está numa condição de disputa eleitoral com Marília, mas elas compartilham a origem do mesmo campo político. O pai de Raquel, o ex-governador João Lyra, foi vice-governador de Eduardo Campos. Raquel era militante do PSB, assim como Marília, e se afastaram do partido por razões semelhantes, por falta de espaço”, disse. 

Ele relembrou que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) é liderado em Pernambuco pela família Campos, “e era praticamente impermeável lideranças surgidas em outros setores”. “Quando houve o lançamento da candidatura oficial do PSB e a busca de um consenso, terminou se revelando o nome de Danilo [Cabral]. Mas havia um problema porque as lideranças do grupo da família Campos só queriam indicar e chancelar o nome de quem fosse alinhado com o grupo representado pela família. Por isso, havia a dificuldade de chancelar um nome fora do partido”, contou o professor. 

Sendo assim, ele reafirmou que as candidatas têm origem política semelhante no campo da esquerda/centro-esquerda. “Não chega a ser extravagante que lideranças prefiram apoiar Raquel a apoiar Marília. Raquel tem um trânsito no espectro político maior que Marília, que se posicionava, no seu período do PT, como uma liderança bastante personalista dentro do partido. Ela queria legitimidade, ser lançada ao Governo do Estado pelo partido que, por sua vez, não deu sinalização de que abraçaria esse projeto. Então, Marília saiu do PT e se filiou a outra legenda para ser lançada”. 

Segundo o especialista, por ter sido prefeita reeleita em Caruaru, o nome de Raquel se “credencia” para diversos setores da política pernambucana como um potencial quadro. “Ela não é um nome da direita tradicional. Não é um nome da esquerda e ligado a Lula, mas nada impede que Raquel construa pontes com o governo Lula, uma vez eleita, e a mesma coisa com o governo Bolsonaro. Ela não reproduz o cenário da disputa nacional, isso a beneficiou porque ela não é o nome de Lula e fez com que os votos destinados a Miguel e Anderson migrassem facilmente para ela, e parte dos votos de Danilo, já que ela é o nome mais próximo do PSB do que Marília gostaria”, avaliou.

A candidata do PSDB em Pernambuco não diz em quem irá votar para a Presidência da República e não tem o apoio de nenhum dos presidenciáveis. Nem de Lula e nem de Bolsonaro. 

Já Marília Arraes, detentora de um maior apoio da esquerda em Pernambuco e no palanque de Lula, além de receber o apoio de alguns representantes da direita, ela também recebeu o apoio do deputado federal e presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, fundador do PSL, partido que Bolsonaro integrava quando foi eleito presidente da República. Todavia, como esclareceu o cientista político Arthur Leandro, Bivar não faz parte do quadro ideológico da direita, “ele é do centrão e trabalha pela sua própria sobrevivência”. 

“Ele não é portador e nenhum símbolo de nenhuma ideologia específica. Ele pode ir para um lado ou para o outro, negociando com os ativos políticos que ele dispõe. A sua aproximação com Bolsonaro em 2018 foi utilitária e a renúncia [da candidatura à Presidência] e o apoio de Bivar a Lula também tem o mesmo sentido. Ele não tem nenhum elemento programático ideológico que o ligue à direita, muito embora tenha uma caminhada em legendas que se posicionam no campo da direita, do liberalismo. Mas ele é um quadro típico do centrão do ponto de vista da sua sobrevivência política”, informou o professor. 

A ex-presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), não virá mais a Pernambuco neste sábado (22), na tentativa de atrair mais votos para a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD). Alvo de fake news, Marília explicou que o cancelamento da vinda da ex-presidenta foi pela incompatibilidade de agenda, pois ela não teria como acompanhar a agenda de Dilma, que seria em Olinda. 

Em nota, a candidata exaltou ter recebido com “muita alegria” a notícia da vinda de Dilma a Pernambuco para reforçar a campanha dela e a de Lula, e que sempre admirou e a respeitou. “Saí em sua defesa durante o golpe de 2016 e nos momentos mais difíceis. Dilma tem tarefas e um papel essencial na campanha nacional e, infelizmente, por incompatibilidade de agendas, não foi possível, neste momento, confirmar atividades presenciais. Seguimos juntos e juntas na construção nesse projeto que vai resgatar o protagonismo de Pernambuco e devolver o Brasil aos brasileiros”, diz a nota. 

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As fake news em torno da vinda de Dilma ao Estado com relação a Marília Arraes foram de que a candidata não havia gostado da notícia e se recusado a subir no mesmo palanque da ex-presidenta. 

 A candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), recebeu uma carta dos evangélicos e evangélicas firmando um compromisso com o candidato à presidência Lula (PT) e com a sua candidatura ao Governo do Estado, nesta quarta-feira (19). O documento foi entregue durante um encontro com evangélicos de várias congregações do Estado na sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos, no bairro da Boa Vista.

  No local, Marília soltou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em relação a suas falas preconceituosas que contraria seu discurso evangélico. "Temos combatido a política de ódio, de preconceito, e de violência que Bolsonaro e sua turma tem feito no Brasil. Deus é amor, Deus é acolhimento, e Jesus veio para ensinar a gente a amar o nosso semelhante”.   

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Durante sua fala, a candidata também cutucou indiretamente sua adversária, Raquel Lyra (PSDB) por não escolher um candidato à presidência. “Não dá para ficar calado diante desses absurdos que o Brasil está passando. Nesse momento, precisamos ter posição e é preciso defender o presidente Lula e o lado certo da história”, destacou. 

Além disso, Marília finalizou afirmando mais uma vez que o seu governo será totalmente alinhado com o do presidente Lula. "Nós vamos trabalhar dia e noite para trazer justiça social e igualdade para os pernambucanos. Combater a fome será uma das prioridades do nosso governo. É combatendo a miséria e a fome que vamos devolver a cidadania para as pessoas".   

O encontro contou com representantes da Assembleia de Deus, Igreja Batista, Igreja Jesus Cristo dos Últimos Dias, Igreja Maranata, Igreja Congregacional e de várias outras congregações do Estado. Os vereadores do Recife, Jairo Britto e Luiz Eustáquio, e Sérgio Goiana, dirigente do PT em Pernambuco, também estiveram presentes.  

O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) declarou apoio à candidatura de Marília Arraes para o Governo do Estado. O deputado reeleito esteve na noite dessa terça-feira (18), ao lado do prefeito de Gravatá, Padre Joselito Gomes, e de alguns secretários e vereadores do município, na sede do Solidariedade. 

“Sempre estivemos ao lado da defesa da democracia, um valor para mim inegociável, e neste momento que nosso país vive uma ameaça real de retrocesso, representado pela candidatura do atual presidente, não cabe passividade, não cabe nenhum tipo de neutralidade”, ressaltou o parlamentar.

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Borges disse que é preciso, em primeiro lugar, afastar pelo voto todos os que se valem da democracia para tentar destruí-la. “Aqui em nosso estado, a candidatura que assume claramente esse enfrentamento é a de Marília Arraes”, reforçou.

Durante a conversa, Borges disse que não há Pernambuco fora do Brasil e que não dá para gente falar de Pernambuco como se fosse uma ilha, isolada do resto do país. “Não dá para dizer que é a mesma coisa um Pernambuco dentro de um Brasil governado por Lula e um Pernambuco dentro de um Brasil governado pelo atual presidente. Aliás, aqui já vivemos essas duas situações e a prática nos mostrou a grande distância entre elas”, falou.

“Combater quem ameaça a democracia é tarefa que exige atitude proativa de todo mundo, principalmente das lideranças políticas. Sem ela, não é bom nem para o Brasil, nem para Pernambuco. Por isso, estou com Lula e Marília”, finalizou.

*Da assessoria de imprensa

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) inicia o processo de preparação das urnas para o segundo turno na próxima quarta-feira (19). A ação iniciará às 08h, na na Seção de Gestão de Eleições Informatizadas, no bairro do Bongi, no Recife. O processo de preparação será aberto ao público e será acompanhado por juízes eleitorais, promotores de justiça e representantes do TCU. 

A cerimônia de preparação das urnas acontece simultaneamente em todas as zonas eleitorais do estado, seguindo o calendário determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser acompanhada por partidos políticos, federações, coligações e demais entidades fiscalizadoras do sistema eleitoral como Ministério Público, Polícia Federal, Conselho Nacional de Justiça e as Forças Armadas. 

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 No procedimento para o 2º turno,os técnicos inseminam nas urnas os dados contidos nas mídias de resultado, que são sincronizados com as informações já presentes nas urnas (inseridas no 1º turno), incluindo os dados dos candidatos a presidente da república e governadoras que disputarão o segundo turno em Pernambuco. 

Em seguida, cada equipamento é testado para verificar se os seus dispositivos estão em pleno funcionamento – como visor, teclado, impressora, leitor biométrico e avisos sonoros. Feito isso, todos os compartimentos da urna são lacrados e o equipamento é guardado e devidamente identificado (com município, número da Zona Eleitoral, local de votação e sessão eleitoral).

Após a lacração, as urnas não passam por mais nenhuma operação antes do dia e hora programados para a votação. Os lacres são assinados pelo juiz ou juíza eleitoral, eventuais representantes de entidades fiscalizadoras e pelo Ministério Público. 

Durante a preparação, entidades fiscalizadoras podem realizar auditoria em amostra de 3% a 6% das urnas eletrônicas, para verificar se os dados do processo eleitoral estão corretos. 

Em Pernambuco, são 557 técnicos de urnas responsáveis por testar os equipamentos e inserir informações dos candidatos e dos eleitores de cada seção eleitoral. A equipe do tribunal estará encarregada de garantir a segurança e transparência das urnas eletrônicas, assim como ajudar no procedimento geral. 

 Confira aqui os calendários da Geração de Mídias e Preparação de Urnas:  Cerimônias destinadas à Preparação das Urnas Eletrônicas 2º Turno O que: Preparação de urnas eletrônicas para as Eleições 2022 em Pernambuco Quando: Quarta-feira, dia 19 de outubro, às 8h. Onde: Av. Cônsul Villares Fragoso, 291.

*Da assessoria 

Nesta terça-feira (18), Marília Arraes (Solidariedade) afirmou durante debate entre as candidatas ao Governo de Pernambuco, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em parceria com a CBN Recife, que o estado precisa de uma líder e não de "uma gerente". A postulante assegurou que a escolha de Paulo Câmara para ser o sucessor de Eduardo Campos em 2014 na gestão estadual foi um erro “porque um gerente não dá certo para governar Pernambuco”. 

Segundo ela, o estado sempre precisou de alguém que tivesse articulação política, mas o partido preferiu Paulo, que não tinha expressão política e é até hoje visto como alguém com o olhar e trabalhos mais técnicos. Se eleita, Arraes garante que seu governo será baseado no diálogo. A postulante aproveitou para alfinetar Raquel Lyra (PSDB), sua adversária, e dizer que ela se parece com o atual chefe do Executivo estadual. 

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"Raquel, você tem muitas semelhanças com Paulo Câmara, uma delas é a falta de diálogo, seja com empresários, professores ou ambulantes. Política não se faz assim, Raquel, se faz com diálogo", falou.

Segurança

Marília destacou que irá mudar a segurança pública de Pernambuco, inclusive a própria SDS. “Os comandos da Polícia Militar, o chefe da Polícia Civil e a Polícia Científica vão responder diretamente a governadora porque precisa ter liderança. Pessoas não são números, não são estatísticas”, disse.

Ela prometeu ainda que vão ser criados núcleos de segurança comunitária, além de parcerias com as guardas municipais para o combate a violência. “Vamos ter um combate firme contra o crime organizado”, pontuou.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Pernambuco determinou a retirada de publicações com pesquisas em que Raquel Lyra (PSDB) aparece na frente de Marília Arraes (SD) no segundo turno. Duas pessoas foram multadas, uma delas é o vereador de Petrolina, capitão Alencar (Patriota). 

 As pesquisas compartilhadas nas redes sociais não tinham registro e, como punição, a desembargadora eleitoral auxiliar Virgínia Gondim Dantas fixou a multa de R$ 53,2 mil ao vereador sertanejo e a um homem identificado como Ricardo Alexandre de Oliveira, de Bonito, no Agreste do estado. 

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 A magistrada considerou que os conteúdos podem causar "influência irregular", com "enorme potencial de desequilibrar a disputa para o segundo turno". Ela também frisou que as pesquisas servem para avaliar o desempenho dos candidatos e podem ser alvo manipulação de dados. Os dois homens multados podem recorrer da sentença. 

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) declarou, nessa segunda-feira (17), apoio à candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra. De acordo com o parlamentar, a postulante é a mais preparada para governar Pernambuco.
"Tenho um carinho muito grande por Raquel e uma admiração enorme pela sua trajetória. Ela foi policial, eu fui policial; ela foi procuradora, eu fui procurador também, e ela, como política, eu não vejo ninguém melhor do que ela neste momento para governar Pernambuco. Tenho certeza que vamos fazer uma grande parceria, já que estamos em Brasília esse tempo todo, para que Pernambuco dê continuidade ao que tem de bom e para o que precisar ser feito que ela possa contar com o nosso apoio também", afirmou o deputado.
"Feliz de estar aqui com o meu amigo Gonzaga Patriota nessa caminhada, recebendo a sua confiança. Que bom saber que podemos contar com esse importante apoio na busca de recursos para melhorar a vida de todos os pernambucanos e pernambucanas", afirmou Raquel.
Acompanharam Gonzaga Patriota os vereadores de Manari, Eraldo (PSB), e Nego Rico (PSB), de Triunfo.

 

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 Após passar mal durante uma entrevista à TV Tribuna, nessa segunda-feira (17), Marília Arraes (SD) confirmou que vai participar do debate com Raquel Lyra (PSDB) nesta terça-feira (18). A 12 dias do segundo turno das eleições, a candidata ao Governo de Pernambuco está no sexto mês de gestação da terceira filha.

Em nota, a coligação Pernambuco na Veia confirmou que ela sofreu um pico hipertensivo durante o programa e foi atendida por médicos na noite de ontem. A campanha ressaltou que ela apresenta quadro estável e garantiu sua participação no debate às 10h, na sede da FIEPE, no Centro do Recife. 

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Candidata com mais votos no primeiro turno, Marília viu a Raquel ultrapassá-la nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno. Sem participar de nenhum debate com os concorrentes na primeira etapa do pleito, a desvantagem apresentada nos estudos recentes obrigou a deputada federal a adotar uma postura mais atuante e marcar presença nos debates com a ex-prefeita de Caruaru. 

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