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A governadora Raquel Lyra (PSDB) trocou os comandos das polícias Militar e Civil de Pernambuco nessa segunda (22). As mudanças no alto escalão da Segurança Pública ocorre às vésperas do carnaval, em meio a críticas sobre a incapacidade do estado garantir segurança nos jogos de futebol e diante da ameaça de paralisação dos policiais civis.

O coronel Tibério César dos Santos deixou o comando da Polícia Militar e a delagada Simone Rocha deixou a Polícia Civil. Ambos assumiram os respectivos cargos logo no início da gestão.

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A governadora não apresentou o motivo das substituições, mas agradeceu pela participação dos ex-gestores em seu governo. “Agradeço a contribuição ao serviço público do coronel Tibério e da delegada Simone, que estiveram conosco desde o início do nosso governo. O coronel Torres e o delegado Renato assumem o comando da PM e da Polícia Civil, respectivamente, com o compromisso de fortalecer as ações das operativas da Secretaria de Defesa Social e fazer de Pernambuco um estado mais seguro”, destacou a governadora.

O novo comandante da PM é coronel Ivanildo Cesar Torres de Medeiros. Na corporação há 29 anos, ele é especialista em Gerenciamento de Crise e Desastre, tendo graduações no Curso de Formação de Oficiais pela Academia de Polícia Militar de Paudalho, bacharelado em Direito e licenciatura em Filosofia, além de pós-graduação em Capacitação Pedagógica, Gestão em Segurança Pública, Planejamento Organizacional e Gerenciamento de Desastres e Emergências.

A Polícia Civil ficará a cargo do delegado Renato Leite. Ele ingressou na polícia em 2000 e possui bacharel em Direito e pós-graduação em Políticas Públicas de Segurança.

Na tarde desta terça (23), policiais civiis realizam uma assembleia para debater sobre a paralisação durante o carnaval. A categoria cobra reajuste salarial e investimentos para garantir a estrutura necessária 

Diferente do entendimento de ambientalistas, a governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) entende que a construção da Escola de Sargentos em Aldeia, na Região Metropolitana do Recife (RMR), trará ganhos ambientais ao estado. O investimento de R$ 1,8 bilhão deve ser anunciado pelo presidente Lula (PT) nesta sexta (19).

A gestora destacou que os impactos causados pela construção do equipamento vem tendo amplo debate. "A gente tem o compromisso do Governo Federal de que não haverá perdas ambientais. Muito pelo contrário, haverá ganhos. E a gente tem discutido isso num grupo de trabalho com diversas secretarias, o Fórum Socioambiental de Aldeia e o Ministério da Defesa", disse Raquel.

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O presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia, Herbert Tejo, apontou que, apesar da criação do grupo de trabalho, não houve acordo em relação à pauta ambiental. "Um grupo de trabalho foi instalado, mas não houve construção de um acordo. O Exército ainda não concordou em iniciar o reflorestamento antes de desmatar. Vamos saber o que eles têm a dizer", afirmou Tejo, que deve acompanhar a apresentação com mais detalhes do projeto na tarde desta quarta (17).

A vitória da jornalista pernambucana Jullie Dutra no quadro "Quem Quer Ser Um Milionário" do Domingão do Huck, nesse domingo (10), foi comemorada pela governadora Raquel Lyra e pelo prefeito do Recife João Campos. Os políticos estavam na torcida e exaltaram a conquista nas redes sociais.

Natural do município de João Alfredo, no Agreste de Pernambuco, Jullie foi a primeira participante a acertar a pergunta final e faturou o prêmio máximo de R$ 1 milhão da TV Globo.

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Ao parabenizar a nova milionária, a governadora Raquel Lyra indicou que a história de vida de Jullie comoveu quem acompanhava o programa. "Obrigada, governadora pela torcida e pelas felicitações! Esse prêmio é de Pernambuco!".

O Prefeito do Recife, João Campos, menciou a Educação como meio transformador de vidas e reforçou que a trajetória da pernambucana é um exemplo.

Em uma de suas falas no programa, Jullie considerou o ensino como fundamental no processo de empoderamento das mulheres. "Com a educação você cria empoderamento e empoderamento feminino é sinônimo de educação. Por isso, sempre olhe para você mesma e nunca espere nada da sociedade patriarcal. Sempre corra atrás", disse.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) anunciou o investimento de R$ 100 milhões para aumentar a rede canalizada da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) em 76 quilômetros. De acordo com o governo do estado, a expansão será feita com recursos da própria companhia.

Com previsão de entrega das obras até 2024, a proposta é beneficiar indústrias, comércios e residências nas seguintes áreas: Janga-Pau Amarelo, em Paulista; o Bolsão Ibura/Ipsep, no Recife; o Bolsão Jardim Atlântico/Peixinhos, em Olinda; a implantação do projeto de Biometano na Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes; além dos reforços de rede em Camaragibe-Carpina, do Cabo-Suape e Cabo-Jaboatão, bem como o remanejamento de redes na BR-232, em Moreno.

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“Esta expansão vai garantir mais investimentos para a indústria, além do comércio e residências. Nosso propósito é aliar o trabalho desenvolvido pela Copergás com o desenvolvimento econômico de Pernambuco, fazendo com que a companhia faça parte cada vez mais da nossa agenda de sustentabilidade. A Copergás representa um enorme potencial para o nosso Estado”, destacou a governadora.

Estiveram presentes no anúncio a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania); o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti; o presidente da Copergás, Felipe Valença; o presidente da Mitsui Gás no Brasil, Tadaharu Shiroyama; Taciana Danzi Amaral (Mitsui); Rogério Leite (diretor de operações da Copergás); Anderson Bastos (diretor de operações regionais da Copergás); Luciano Guimarães (diretor financeiro da Copergás) e o secretário estadual da Casa Civil, Túlio Vilaça.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), escreveu um "a" de caneta no fim da palavra "governador" que lhe identificava na reunião sobre os aspectos da Reforma Tributária. A atitude de afirmação de gênero aconteceu no Senado Federal, nesta terça-feira (29), onde a governadora participa de uma reunião.

Primeira governadora eleita em Pernambuco, Raquel foi a única mulher entre os gestores que participou do encontro articulado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).

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"Parece besteira, mas a gente sabe que não é. Que bom poder ser a primeira governadorA da história de Pernambuco e ter a oportunidade de transformar. Com o tempo, a turma se acostuma!", publicou em suas redes sociais.

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Tudo é passageiro e as últimas movimentações da política em Pernambuco podem provar. Em uma corrida por apoio nas eleições municipais do próximo ano, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito João Campos (PSB) travam um embate direto por espaço em um cenário de rachas e reconciliações.

Mal avaliada em seu primeiro mandato, Raquel busca capital político para fortalecer as candidaturas do seu bloco nas prefeituras. Ela marcou o primeiro ponto depois de atrair o PSD de André de Paula com a proposta irrecusável.

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Hoje ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula chegou a ser chamado de "secretário das obras inacabadas" pela governadora quando era o candidato ao Senado no palanque de Marília Arraes (Solidariedade). Em troca da aliança, Raquel entregou a Secretaria de Cultura para Cacau de Paula, filha do ministro e ex-secretária de Turismo de João Campos.

Cacau de Paula, Raquel Lyra e André de Paula.  Reprodução/Redes Sociais

Em resposta ao movimento que lhe tirou o PSD, o prefeito do Recife se aproximou de Miguel Coelho (União). Chefiada pelo ex-líder bolsonarista Fernando Bezerra Coelho, a família ficou insatisfeita por não conseguir espaço na gestão de Raquel e se propôs a ouvir o projeto de João Campos.

O prefeito aproveitou a cadeira do Turismo vaga e deixou a secretaria à disposição de Miguel Coelho. Portanto, não deve haver espanto se ele for nomeado nos próximos dias ou indique o irmão mais novo, o deputado estadual Antonio Coelho (União).

Miguel Coelho faz discurso. Reprodução/Redes Sociais

A eleição municipal de 2020 aprofundou a briga entre os herdeiros da família Arraes, mas os primos Marília e João tiveram que dar uma trégua no segundo turno de 2022 para tentar segurar a vitória de Raquel. As pazes entre os dois ficaram evidentes nos agradecimentos de Marília ao primo pelo apoio. Sua irmã e também prima de João, a deputada federal Maria Arraes (Solidariedade), inclusive chegou a elogiar a gestão da capital.

Sebastião Oliveira, Marília Arraes e André de Paula em evento de campanha. Reprodução/Redes Sociais

Depois de André de Paula (PSD), outro integrante que contornou o estado ao lado de Marília em busca de votos pode estar de malas prontas para lado de Raquel. Assim como o ministro, o vice da chapa da ex-candidata ao governo, Sebastião Oliveira (AVANTE), parece ter esquecido que foi chamado de "secretário das péssimas estradas" e se aproxima da governadora.

Presidente estadual do AVANTE, Sebá ainda não bateu o martelo sobre sua decisão e abriu diálogo com João Campos para ouvir sua proposta pela aliança com o PSB.   

 A governadora Raquel Lyra (PSDB) segue com agendas em Brasília e, na tarde dessa quarta-feira (16), conversou com deputados federais da bancada pernambucana sobre a destinação de emendas parlamentares para investir na reindustrialização do estado. Também estiveram presentes os senadores Fernando Dueire (MDB) e Humberto Costa (PT). 

 Entre os assuntos abordados na reunião, Raquel pontuou sobre a retomada das obras da Transnordestina e a tramitação da Reforma Tributária no Senado, como uma ferramenta para diminuir as desigualdades entre as Brasil. 

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 "Tivemos mais uma reunião produtiva aqui em Brasília. Desta vez com a maioria da bancada federal, para tratar de assuntos de interesse de Pernambuco. Transnordestina, metrô, Reforma Tributária e emendas parlamentares foram alguns dos temas que tratamos. Fico grata a todos os deputados federais e senadores que participaram. Afinal, para fazer a mudança que o nosso Estado precisa é necessário unir todos aqueles que podem liderar esse processo junto conosco em favor do povo pernambucano", destacou.    

 Ela também ressaltou os investimentos no sistema de saúde como uma das prioridades da gestão. Aos parlamentares, a governadora citou a construção de cinco maternidades, a compra de equipamentos de assistência médica, abertura de serviço de neurocirurgia e hemodinâmica, e a ampliação de leitos de traumatologia clínica, cirúrgico e de retaguarda. 

 Metrô - A governadora comentou sobre o papel do governo federal para servidores da CBTU. “Queremos resolver porque a questão dos trabalhadores da CBTU é bastante sensível. O governo precisa definir o destino dos servidores. O governo federal precisa garantir a incorporação desses servidores ao quadro de funcionários do governo federal, diferentemente do que aconteceu em Minas Gerais”, disse. 

Foram debatidos ainda os investimentos em novas linhas de transmissão para o escoamento de energias renováveis do Nordeste e a necessária prorrogação das outorgas para a viabilização de novos investimentos em usinas eólicas e solares em Pernambuco. 

Raquel Lyra e parte da bancada pernambucana que participou da reunião.  Divulgação

Participaram do encontro os deputados federais: Eduardo da Fonte, Clodoaldo Magalhães, Renildo Calheiros, Iza Arruda, Coronel Meira, Guilherme Uchôa Júnior, Carlos Veras, Augusto Coutinho, Túlio Gadêlha, Pastor Eurico, André Ferreira, Lula da Fonte, Fernando Rodolfo, Luciano Bivar, Silvio Costa Filho, Fernando Filho, Waldemar Oliveira e Fernando Monteiro. A reunião também contou com os secretários estaduais Rodolfo Costa Pinto (Comunicação), Túlio Vilaça (Casa Civil) e Fernando Holanda (Assessoria Especial).

A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, nesta quinta-feira (10), as propostas de reduzir para 2,4% o valor da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), isentar mototaxistas e veículos destinados a transporte escolar do pagamento do tributo, e ampliar o parcelamento do imposto e de multas atrasadas. O documento faz parte de um pacote de justiça fiscal denominado Descomplica PE, programa de simplificação tributária do estado. 

“Estamos propondo a redução da alíquota do IPVA a partir de 2024, que agora poderá ser a menor do Nordeste. Na prática, é uma redução de pelo menos 20% no valor do imposto. Esse é um dos compromissos que assumimos antes mesmo de começar o governo e vai representar alívio financeiro para o contribuinte, porque vai impactar positivamente no seu orçamento”, destacou a governadora. 

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O pacote também propõe a desburocratização da isenção ou redução da base de cálculo do IPVA para pessoas com deficiência. O governo calcula que a redução do IPVA pode beneficiar 3,1 milhões de veículos. O texto deverá ser enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nos próximos dias para análise e votação. 

Entenda o programa 

Segundo o texto, a alíquota reduzida para 2,4% vale tanto para quem pagava 4% (veículos de potência acima de 180 CV), quanto os automóveis em geral, que pagavam 3% de alíquota.  

De acordo com a proposta, além da redução do IPVA, o Descomplica PE também vai diminuir o valor da multa por atraso. O contribuinte em atraso terá uma multa moratória de 0,25% do valor do imposto, por dia de atraso, tendo por limite máximo 15%. O parcelamento, por sua vez, será estendido de dez para 60 vezes. 

O programa ainda prevê a isenção do pagamento do imposto para mototaxistas, que deve alcançar cerca de 22 mil veículos. 

 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), finalmente se pronunciou sobre a greve dos rodoviários. No terceiro dia de paralisação dos trabalhadores, na manhã desta sexta (28), após a prisão do presidente do sindicato da categoria, a gestora citou o diálogo "como o melhor caminho".

Na madrugada de hoje, Aldo Lima, presidente sindical dos motoristas e cobradores, foi detido por desobediência quando liderava um ato em frente à garagem do Consórcio Recife, antiga Pedrosa, na Zona Norte do Recife, e levado à Central de Flagrantes, no bairro de Campo Grande, por policiais militares. Horas depois, ele foi liberado mediante assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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Até então sem comentar sobre a greve no transporte público, a governadora Raquel Lyra foi às redes sociais e assegurou que respeita o direito de greve.

"Nosso governo respeita o direito à greve e a luta dos trabalhadores. Já estamos apurando as circunstâncias da ação policial que deteve o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima. Acredito no diálogo como o melhor caminho para negociação. Sempre", publicou.

Raquel não quis conversa, diz sindicato

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, o governo do estado foi chamado para participar da mesa de negociações com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) antes da greve ser deflagrada, mas não enviou nenhum representante e não atendeu aos pedidos.

O esforço para indicar mulheres ao secretariado não se manteve para nomear pessoas pretas no alto escalão de Pernambuco. Convidada ao Roda Viva que foi ao ar nessa segunda (26), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), revelou que encontrou dificuldades encontrar mais pessoas pretas para participar da gestão.   

Depois de assinar o Estatuto da Igualdade Racial, Raquel prometeu uma reflexão permanente sobre o combate ao racismo e um legado de oportunidades. No entanto, a primeira governadora do Estado, que nomeou maior secretariado feminino da história, admitiu que a diversidade racial ainda é insuficiente no Palácio do Campo das Princesas.  

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Raquel observou que é preciso um esforço maior para encontrar pessoas pretas para assumir postos de gestão: "eu preciso chegar a elas", assumiu. "Eles não estão colocados, não são os primeiros nomes, como não são de mulheres. A gente vai buscar uma indicação, as vezes recebe um currículo, dois, três, se a gente não olhar o nome, todos eles vão ser de homens brancos e, de mulheres, na maioria das vezes, também brancas. Eu me coloco como alguém que precisa ainda garantir mais participação", considerou. 

Deputada indica conivência com o racismo

O discurso não foi bem recebido pela líder da oposição na Assembleia Legislativa (Alepe), a deputada estadual Dani Portela (PSOL). Em seu perfil nas redes sociais, ela afirmou que o processo de invisibilidade pontuado pela governadora faz parte do racismo estrutural que ela diz querer enfrentar.  

"Raquel Lyra afirmou em cadeia nacional que teve dificuldade de encontrar pessoas negras para ocupar espaços de relevância em seu governo. Invisibilidade é racismo estrutural, mas a branquitude não vê", criticou a deputada.

O próprio entrave com os deputados da Alepe foi levado à mesa. Sem conseguir apoio em pautas importantes do governo e, após algumas derrotas na Casa, a governadora passou a ser chamada de "autoritária" e "controladora". Ela encarou as tensões como naturais, e indicou que os adjetivos partem da cultura machista.

"Adjetivos como esses não são utilizados com homens. O homem é controlador? Não, ele é firme. A gente tem muito de um machismo estrutural muito forte", comentou Raquel. "Eu gostaria de chegar a um momento em que eu não fosse avaliada pelo meu gênero", prosseguiu. 

No muro

Sobre a estratégia de se distanciar da polarização da Política nacional, a gestora entende que teria um caminho mais fácil à eleição se tivesse se escorado em uma das candidaturas e declarado apoio a Lula ou Bolsonaro. "O que se fala de uma falta de posição é uma posição", resumiu.

Ela agradeceu ao presidente Lula pela solidariedade ao lhe defender do mar de vais durante sua última passagem por Pernambuco e permaneceu em cima do muro quando questionado sobre o processo que pode culminar na inelegibilidade de Jair Bolsonaro. 

"Eu lamento muito que um ex-presidente esteja sendo julgado e possa se tornar inelegível", sintetizou sem indicar se é favorável ou discorda da eventual perda dos direitos políticos do ex-presidente. 

Perto do fim do primeiro semestre, Pernambuco ainda sofre com os prejuízos da ausência de gestores para as gerências do segundo e terceiro escalão do governo. A administração Raquel Lyra (PSDB) começou no 'Exoneraço' que esvaziou cadeiras e vem debilitando a execução de serviços essenciais, como Saúde e Educação. Sem diretores para assinar os pagamentos, servidores protestaram por salários atrasados e prestadores reclamam do descumprimento de contratos.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada Dani Portela (Psol) entende que Raquel desmontou o Estado e agora encontra dificuldade para remontá-lo.

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"Ela tem falado muitas vezes sobre a necessidade de preencher com um perfil técnico, mas também vejo uma coisa de não deixar ninguém que pertenceu a governos anteriores. Acho que toda gestão mantém pessoas para se ter a memória daquele órgãos e vai mudando isso paulatinamente. Essa coisa de zerar e recomeçar não tá dando muito certo", avaliou a legisladora, que sugeriu garantir mais autonomia ao secretariado para montar suas equipes e destravar Pernambuco.

Dani Portela criticou o processo de transição e cobrou autônomia aos secretários. Tom Cabral/Reprodução/Redes Sociais

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Cinco meses após assumir o Palácio do Campo das Princesas, o governo de Raquel atravessou uma crise na distriubuição de merenda na rede pública de ensino e ainda não distribuiu os cargos de chefia de setores da Saúde, como a Agência de Vigilância Sanitária (Apevisa), assistência integral, doenças raras e dos hospitais da Restauração e Otávio de Freitas. A vacância se repete na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e em outras áreas da Educação e dos Direitos Humanos.

Deputados acompanham posse de Raqual na Alepe. Reprodução/Redes Sociais/@assembleiape

A deputada afirmou que o sentimento dos colegas da Alepe diante da urgência das nomeações é de que "está demorando demais". Dani acredita que o atraso se deve às tentativas da governadora de costurar acordos para que sua base de apoio seja maioria na casa. 

"Acho que também tem a ver com um pouco do diálogo para ampliar a base da governadora para os partidos políticos. Acho que na medida que essa base for se consolidando, isso vai acontecendo, mas não dá para o Estado esperar que a base da governadora consolide", criticou.

Transição insuficiente

Em seu mandato como deputada estadual, Raquel elaborou o projeto que regulamenta a transição na troca de governos no estado. Com sua eleição em meio ao luto pelo falecimento do marido, o diagnóstico dos resultados da antiga gestão foi tocado pela vice Priscila Krause (Cidadania) ao longo dos dois últimos meses de 2022.

Priscila aprensenta levantamento feito pela equipe de transição. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens/Arquivo

“Ela criou, mas ela mesmo não usou quando foi eleita governadora”, observou Dani. De fato, Raquel cumpriu a promessa de causar um “choque de gestão”. Contudo, podia ter calculado seus efeitos antes de tomar posse. “A transição deve acontecer por um princípio que é muito básico da administração pública que é a não interrupção de serviços públicos”, apontou a deputada.

Na fiscalização desse processo, a líder da oposição compreende que a equipe de transição foi defasada e que faltou a presença dos secretários para conhecer o que foi deixado pelo governo do PSB. “Foi uma transição que não existiu. Tinham de oito a nove pessoas na equipe e muitos secretários nomeados posteriormente, naquele momento, eles não tinham sequer indicação que seriam secretários”.

Na última quinta-feira (23), a governadora Raquel Lyra (PSDB) se envolveu em um debate virtual, respondendo a uma crítica feita pela página de humor ‘Recife Ordinário’. A publicação se referia ao atraso no pagamento dos salários de servidores terceirizados do estado.

A pergunta feita aos seguidores: "Quem atrasa mais a folha salarial: o Santa Cruz ou o Governo de Pernambuco?” tinha o intuito de levantar o debate sobre o tema, fazendo a comparação da gestão estadual com o time de futebol da capital.

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A conta oficial da governadora respondeu, com a defesa de que recebeu um governo “quebrado”, mas que os salários estão sendo pagos em dia. “Não é segredo pra ninguém que recebemos um Governo quebrado. E estamos trabalhando muito pra virar esse jogo. Mas, ei, todos os servidores e empresas terceirizadas estão recebendo em dia. Pode ter certeza que Pernambuco vai mudar.”, diz a resposta.

Confira a publicação:

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As pesquisas e os monitoramentos de tubarões em Pernambuco serão retomados, garantiu a governadora do Estado, Raquel Lyra (PSDB), nesta segunda-feira (6). A chefe do Executivo fez a declaração no Hospital da Restauração (HR), localizado na área central do Recife, ao ir visitar os adolescentes vítimas de ataques do animal nos últimos dois dias, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.

A governadora disse que irá se reunir com os prefeitos do Grande Recife nesta terça-feira (7) e que, entre outros assuntos, irá discutir estratégias para evitar novos indcidentes com tubarão em Pernambuco. As pesquisas e monitoramentos estavam parados desde 2015.

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"A liderança disso será da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade porque o estudo precisa ser mais amplo; quando a gente trata só de SDS [Secretaria de Defesa Social], são os Bombeiros atuando na emergência. A gente quer prevenir, então é esse o trabalho que será feito", disse Raquel Lyra, em entrevista coletiva no HR.

Os casos

Nesta segunda-feira (6), uma adolescente de 15 anos foi mordida por um tubarão na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A jovem, que passou por cirurgia, teve parte do braço amputado pelo animal no momento da mordida.

Já nesse domingo (5), um outro adolescente, de 14 anos, foi mordido na perna por um tubarão, também em Piedade, na altura da Igrejinha. O rapaz, que passou por cirurgia, teve a perna amputada.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, visitou, nesta segunda-feira (6), os dois adolescentes que sofreram ataques de tubarão nos últimos dois dias, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Os jovens estão internados no Hospital da Restauração (HR), localizado na área central da capital pernambucana.

"Eu conversei com o rapaz, que já está na enfermaria, colocando o estado à disposição, a nossa assistência social. Agora, é cuidar da reabilitação dele, a saída do hospital e a reabilitação dele em casa", disse a chefe do Executivo do Estado, sobre o adolescente de 15 anos mordido por um tubarão nesse domingo (5), em entrevista à TV Guararapes.

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Já sobre a jovem atacada nesta segunda-feira (6), a governadora ressaltou a importância da reabilitação para a garota. "Quanto à adolescente, conversei com os tios dela, ela está muito abalada, é natural que isso aconteça. O que oferecemos é que acompanha-lá para que ela possa ter todo um acompanhamento psicológico e social e também de reabilitação", disse Lyra.

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No dia 6 de março é celebrada a Data Magna em Pernambuco, marco da Revolução de 1817, que tornou o estado independente de Portugal. O feriado histórico foi celebrado com uma cerimônia na manhã desta segunda-feira (6), no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado, no Recife.

A governadora Raquel Lyra e a vice-governadora, Priscila Krause, estiveram em frente ao Palácio para a revista da tropa da Polícia Militar, o hasteamento da bandeira e a colocação das flores no Monumento dos Heróis da Revolução de 1817, na Praça da República. Ao lado das representantes do poder executivo estadual estava o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

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Durante a cerimônia, a governadora também recebeu cinco honrarias, sendo três delas da Maçonaria de Pernambuco, que esteve diretamente ligada à Revolução de 1817. As honrarias entregues foram:

- Diploma de benfeitoria da ordem do Grande Oriente Independente de Pernambuco;

- Medalha do mérito maçônico - Abolicionista Joaquim Nabuco, considerada maior honraria maçônica do Estado concedida pelo Grande Oriente de Pernambuco;

- Moeda Mário Melo, comemorativa dos 90 anos da Grande Loja Maçônica de Pernambuco;

- Comenda Eugênio de Mendonça Paes Barreto, 1º grão mestre da Grande Loja de Pernambuco;

- Comenda Irmão Frei Caneca, líder e mártir das revoluções de 1817 e 1824.

A vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) assumiu, na tarde desta quinta-feira (16), o Governo de Pernambuco. A governadora Raquel Lyra (PSDB) passará o feriado de carnaval acompanhada dos filhos. 

Pela primeira vez na história de Pernambuco, a passagem do comando do Executivo estadual se deu entre duas mulheres. A governadora em exercício permanece no cargo até o próximo dia 25.

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Em publicação no Instagram, Raquel Lyra reafirmou que vai aproveitar o feriado para “viajar com meus filhos e dedicar um pouco mais de tempo à família, sabendo que o nosso Estado está em boas mãos”. 

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A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), reúne-se, nesta sexta-feira (10), com senadores e deputados federais pernambucanos. As reuniões acontecem no Palácio do Campo das Princesas, às 13h e 16h, respectivamente. Em pauta, de acordo com a gestão, estão as prioridades do estado junto ao Governo Federal.

Com esses encontros, a governadora encerra o primeiro ciclo de reuniões com lideranças do estado. Desde janeiro, Raquel já realizou encontros com prefeitos e prefeitas de todas as regiões de Pernambuco e deputados estaduais.

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A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, na manhã desta quinta-feira (9), o decreto que institui o Programa Pernambuco Mais Íntegro (PPMI). A iniciativa voltada à conscientização dos funcionários públicos no combate à corrupção foi lançada com a presença da secretária da Controladoria-Geral do Estado, Érika Lacet.

Nas palavras de Raquel, o programa vai integrar os órgãos da Controladoria, a Polícia Federal e os Tribunais de Contas para viabilizar o combate à corrupção de maneira sistemática e aprimorada. O objetivo é equilibrar e garantir mais transparência nas contas públicas para reduzir a desigualdade social. Ela apontou que o ralo do uso ineficiente dos recursos faz com que o dinheiro não chegue onde precisa.

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"Por algum tempo pareceu normal que a corrupção e o desperdício pudessem fazer parte da história do nosso estado. A gente não pode ser visto nas páginas dos jornais por esquemas de desvio e corrupção e, nada mais adequado do que lançarmos um programa, no aniversário da Procuradoria, falando do nosso compromisso com o desenvolvimento institucional", disse a chefe do Executivo estadual em seu discurso no evento de lançamento, no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape).

Para a governadora, o uso adequado dos recursos destinados para contratos das secretarias vai permitir a retomada de obras paralisadas que alcançaram o prejuízo de R$ 5 bilhões aos cofres do estado, conforme citou o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), de 2021. Esse valor ainda pode aumentar, já que Raquel anunciou que uma força-tarefa de auditoria analisa outros contratos antigos.

A secretária da Controladoria-Geral do Estado, Érika Lacet, espera que o objetivo do PPMI seja alcançado em 24 meses, com a mudança da cultura das contratações públicas e relações público-privadas. Ela explicou que a primeira etapa do programa é preventiva e vai focar em diretrizes éticas e de probidade. 

"É muito melhor a gente tá evitando os desvios do que apenas penalizando. O cunho do programa é muito mais preventivo", mencionou. Em um segundo momento, a Secretaria de Defesa Social (SDS), por meio do setor de inteligência, vai atuar na detecção de possíveis infrações junto aos demais órgãos de controle, sendo o programa concluído com a eventual penalização dos envolvidos.

A secretária reforçou a importância da participação popular para intensificar a fiscalização. "O cidadão é parte importantíssima nesse processo. A gente tem a nossa ouvidoria geral do estado, pelo site www.ouvidoria.pe.gov.br. Existem lá formulários que você pode fazer todo tipo de denúncia e aí nós vamos apurar. Acho que o controle social é de extrema importância nesse processo", complementou Lacet.

A edição deste sábado (4) do Diário Oficial de Pernambuco trouxe a publicação de decreto assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que transforma 61 das escolas estaduais de Pernambuco em unidades de ensino integral, totalizando 635 espalhadas por todas as regiões do Estado.

“Transformamos 61 novas escolas do nosso Estado em escolas de tempo integral. Assim, a gente vai garantindo mais qualidade no atendimento aos alunos. Esse é o começo de muito trabalho que vem pela frente para melhorar a nossa educação”, disse a governadora, em vídeo divulgado nas redes sociais.

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Raquel Lyra também comentou a questão envolvendo o terreno do Colégio Americano Batista. Publicado nessa sexta (3), o decreto evita mudança de finalidade do espaço, que continuará sendo complexo escolar, agora ligado à rede pública estadual. “Um local privilegiado e um equipamento que ajudará na transformação da educação em Pernambuco. Vamos em frente, sempre cuidando de gente. É assim que a gente vai transformar Pernambuco”, disse, finalizando o vídeo.

As novas escolas em tempo integral estão espalhadas por todas as regiões do estado. São 20 unidades no Recife e duas em Olinda. Os municípios de Garanhuns, Araripina, Salgueiro, Arcoverde, Macaparana e Catende também terão duas unidades cada.

Também serão contemplados os municípios de Afogados da Ingazeira, Amaraji, Belém de São Francisco, Belo Jardim, Bezerros, Camaragibe, Caruaru, Carpina, Cupira, Custódia, Flores, Floresta, Gameleira, Goiana, Granito, Itapissuma, Orobó, Mirandiba, Paulista, São Caitano, São José de Coroa Grande, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Cruz do Capibaribe, Panelas, Pesqueira, Timbaúba e Petrolina.

A relação entre Raquel Lyra (PSDB) e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ainda é distante. Apesar de aprovar sua reforma administrativa - que criou novos cargos comissionados e aumento salários de servidores -, a falta de diálogo com a governadora é criticada pelos deputados estaduais, que esperavam da nova composição um início de mandato com mais abertura. Nesse contexto, João Campos (PSB) pode ser uma peça-chave na busca por essa articulação. 

O distanciamento de Raquel com o legislativo é tido como uma característica herdada do pai João Lyra. Em seu primeiro mandato de prefeita, a Câmara Municipal de Caruaru já reclamava da falta de interesse no diálogo. "Frequentemente atores diferentes reclamavam de ausência total de escuta por parte da gestão municipal. Como governadora, creio que será muito difícil manter o mesmo tipo de postura", observou o professor doutor em Ciência Política, Gustavo Rocha.

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Na realidade de uma Câmara do interior, a gestora rapidamente conseguiu reverter a oposição e formou maioria logo no início do mandato. Porém, a pequena oposição que se preservou em Caruaru continuou a criticar a falta de debate e acompanhou esse afastamento contagiar os demais vereadores. "Sobre as aprovações, depois de conquistar uma ampla maioria, era na base do ‘rolo compressor’. Pouco debate, aprovações rápidas, e os poucos vereadores dissidentes geralmente denunciavam a falta de debate e os problemas dos projetos", apontou Rocha, que citou o acordo com a Caixa pela continuidade da obra da Via Parque. Nessa votação houve apenas um voto contra. 

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Nesta semana, Raquel convidou prefeitos do Grande Recife e da Zona da Mata para ouvir suas demandas, e deve receber os representantes do Sertão já na próxima segunda (30). Como ex-gestora municipal, ela entende os benefícios desse contato direto para sua governabilidade, entretanto, esses encontros não dispensam o peso de atender à expectativa dos deputados estaduais para os próximos passos da sua gestão. 

"Ela já deveria ter iniciado os diálogos para não ser pega no contrapé no início da legislatura. Mas é de se esperar que haja uma composição. Afinal, ela foi deputada estadual e a vice tem uma grande experiência na Alepe. Sabem o que pode dificultar a vida delas", alertou o cientista político.

João Campos pode ser o caminho

Ainda sem movimentos claros para atrair o PSB, até o momento, o partido que carrega a maior base na Alepe também não se mostrou disposto a se bandear para o lado da governadora. A estratégia para começar a articular com o legislativo estadual pode passar pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB). 

Considerado um dos principais interlocutores do partido a nível nacional, principalmente após participar da campanha de Lula (PT), João já afirmou que pretende criar uma relação tranquila com Raquel e deixar o clima eleitoreiro no passado.

Na medida em que ele e a governadora desemparedam essa relação, o PSB pode adotar uma posição mais independente da Frente Popular, o que seria melhor que uma oposição aberta pela condição de negociar cada pauta conforme os interesses do partido, avaliou Rocha. 

“Não sei qual a extensão de influência dele sobre os demais partidos. Mas o PSB sozinho já seria suficiente para ter uma maioria. Isso pode ser definido por posições na mesa diretora da Alepe, com acordos com as prefeituras, que daria uma disposição ao partido de manter uma posição, ainda que crítica, de apoio. O que tenderia a mudar em momentos em possa haver capitalização eleitoral. Em outras palavras, ainda que aconteça, tende a ser um apoio meio instável", complementou o estudioso.

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