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Um total de 328 pessoas morreram nos últimos cinco meses devido a uma epidemia de meningite que atinge 16 estados da Nigéria, anunciou neste sábado (1º) o Ministério da Saúde do país.

"O número de pessoas afetadas se eleva a 2.524, das quais 328 morreram", informa um comunicado do ministério divulgado na madrugada de hoje. São afetados 90 distritos de 16 estados.

As epidemias de meningite não são incomuns na Nigéria, que se situa no "cinturão da meningite" (do Senegal à Etiópia). Mas testes de laboratório confirmaram que a doença atual é de um novo tipo (cepa C), declarado como epidemia no país pela primeira vez.

As crianças de 5 a 14 anos são as mais afetadas, e representam metade dos casos registrados, informou em março a Organização Mundial de Saúde (OMS), que lançou uma ampla campanha de vacinação no país.

Mais de 13,7 mil pessoas foram infectadas e mais de 1,1 mil morreram em uma epidemia semelhante na Nigéria e no vizinho Níger em 2015.

A meningite bacteriana, de alto grau de contágio e que pode levar à morte, atravessou os muros da Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, a doença acometeu duas detentas, levando a óbito uma delas. A outra – que está gestante – foi encaminhada ao Hospital Barão de Lucena, mas foi transferida e encontra-se internada no Hospital Correia Picanço. 

Segundo informações, a morte ocorreu no último domingo (25) com diagnóstico de meningite meningocócica. Além disso, há alegações de que a Secretaria de Saúde não disponibilizou remédios aos agentes penitenciários responsáveis pelo atendimento às duas mulheres. 

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“O contato com a Secretaria-Executiva de Ressocialização foi realizado para solicitar que as pessoas que entraram em contato com as duas mulheres, sejam agentes ou mesmo outras detentas, tomem os remédios para evitar a contaminação pela doença”, explicou João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE).

Como forma de prevenção, a medicação deve ser tomada em mais de uma dose, o que pode ser fundamental para evitar um surto dentro da unidade. “Há agente em pânico, com medo de transferirem esta doença aos seus familiares, visto que existe um alto grau de contaminação”, ressalta Carvalho.

Segundo o Sindasp-PE, a Secretaria de Saúde do Recife entregou à Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) 150 comprimidos para dose única do medicamento Cipro. No entanto, de acordo com Carvalho, o infectologista consultado pelos profissionais da categoria diz que a orientação do Ministério da Saúde é o uso do Rifampicina 300mg, dois comprimidos de 12 em 12 horas por dois dias (há relatos de bactérias resistentes ao Cipro). 

Em nota ao Portal LeiaJá, a “Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde do Recife informa que, após um caso suspeito de meningite meningocócica de uma detenta da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, profissionais das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde foram ao local para realizar as medidas de controle da doença”. Quanto a prevenção da doença, o órgão aponta que “a profilaxia (medidas preventivas) foi feita em 23 mulheres que dividiam cela com a detenta e em quatro agentes penitenciários que ajudaram no transporte da paciente, que evoluiu para óbito no último domingo (25)”.

Ainda segundo o documento, durante a terça-feira (27) “uma equipe voltou ao local para realizar uma busca ativa de novos casos suspeitos e a reavaliação dos demais casos, descartando a possibilidade de surto”. 

A doença

De acordo com a médica Fernanda Cazzoli, a meningite meningocócica é a infecção das meninges - membranas que revestem o cérebro e a medula - por uma bactéria chamada meningococo. No caso de um cenário como uma unidade prisional, a transmissão torna-se ainda maior. “É super transmissível, pelas gotículas de saliva que ficam no ar. Então é, sim, bastante perigoso um surto de meningite num local como esse”, alerta. 

Ela explica que o risco maior é o da meningococcemia, quando a infecção atinge a corrente sanguínea. Nestes casos, o risco de morte é grande e, quando o paciente sobrevive, tem grandes chances de ter sequelas. Cazzoli alerta que a vacina é a medida mais adequada. Já em casos de contaminação, o tratamento deve ser através de antibióticos venosos.

Uma criança de seis anos, que morava no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, faleceu na última quinta-feira (29) vítima da doença meningite meningocócica. A informação só foi confirmada nesta terça-feira (3) e, de acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, a garota já estava internada no Hospital Correia Picanço, na Zona Norte do Recife, referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas.

Segundo a secretaria, 21 familiares que tiveram contato direto com a criança receberam quimioprofilaxia, que é a administração de antibiótico, conforme protocolo do Ministério da Saúde. A Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde do Recife informou que as medidas profiláticas foram adotadas pela equipe de vigilância epidemiológica do Distrito Sanitário IV, que engloba a Várzea.

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Em uma medida preventiva e de acompanhamento, a equipe da vigilância também realizou palestra para os pais, na escola, prestando esclarecimentos sobre as medidas de prevenção e controle da doença, bem como as medidas realizadas pela Secretaria de Saúde. 

Essa é a segunda morte confirmada da doença no ano de 2016 em Pernambuco. Na capital pernambucana, no dia 6 de abril deste ano, outra criança de 12 anos também veio à óbito vítima de meningite pneumocócica. A Secretaria de Saúde informou que entre 2013 e 2016, foram confirmados 10 óbitos por doença meningocócica na cidade do Recife.

A epidemia de meningite que atinge o Níger desde janeiro já deixou 75 mortos, mais da metade na capital, Niamey, informou um novo balanço oficial divulgado nesta quinta-feira (16). Em 13 de abril, "75 mortes foram notificadas em nível nacional" de um total de 697 casos, "uma taxa de mortalidade de 10,30%", disse o ministro da Saúde, Mano Aghali, em pronunciamento feito à televisão estatal.

O balanço oficial anterior contabilizava 45 mortes entre 345 casos de meningite entre 1º de janeiro e 29 de março. Todas as regiões do país são afetadas pela epidemia, com exceção de Diffa, no sudeste, perto da Nigéria, disse o ministro.

Segundo o ministro, Niamey é a área mais atingida, com mais de metade das mortes, 41 de 279 casos. Campanhas gerais de vacinação serão realizadas "na próxima semana" em áreas "gravemente afetadas", garantiu Aghali. O surto atual é causado por cepas "mais virulentas" de meningite do que aquelas na origem de ondas precedentes no Níger, de acordo com um especialista.

O Niger, país do árido Sahel e um dos mais pobres do mundo, é regularmente atingido por epidemias de meningite por causa de sua posição central no "cinturão da meningite", que vai do Senegal até a Etiópia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Altamente contagiosa, a meningite se manifesta por um aumento repentino da temperatura corporal, dor de cabeça intensa, vômitos e rigidez do pescoço.

A juíza Mônica Lima Chaves, da 1ª Vara da Comarca de Aquiraz, determinou neste domingo (5) a interdição da cadeia pública do município, que fica na Região Metropolitana de Fortaleza. O motivo é o registro de, pelo menos, cinco casos de meningite entre os detentos desde a última sexta-feira (3).

De acordo com o diretor da 1ª Vara, Paulo Pedrosa, o primeiro preso diagnosticado com a doença foi encaminhado para o Hospital São José, em Fortaleza, especializado em doenças infecciosas. A Secretaria da Saúde do estado informa que, a partir desse caso, iniciou a medicação em presos que mantiveram contato com a pessoa infectada e nos agentes penitenciários para bloquear a transmissão. Hoje, mais quatro casos foram diagnosticados e internados no hospital. A Secretaria da Saúde informou que foram cinco, mas, conforme Pedrosa,  os médicos descartaram meningite a partir de exames preliminares em um dos presos.

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Pela decisão judicial, a Cadeia Pública de Aquiraz não pode receber mais nenhum detento até que as autoridades sanitárias do estado verifiquem que não existe mais possibilidade de transmissão da doença. Segundo o diretor da 1ª Vara, a unidade tem capacidade máxima para 52 detentos, mas está hoje com 105. Desses, cinco cumprem pena em regime semiaberto. No entanto, devido aos casos de meningite, eles ficarão em regime fechado por tempo indeterminado. As visitas também foram suspensas.

Uma nova forma de meningite - transmitida por parasitas - está se espalhando pelo País. Levantamento publicado pela revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz mostra que a meningite eosinofílica já foi diagnosticada em seis Estados, nas Regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Foram diagnosticados 34 casos e uma morte desde 2006.

As formas mais conhecidas de meningite são virais ou bacterianas. Já a eosinofílica é causada por um verme, o Angiostrongylus cantonensis, e é transmitida por crustáceos e moluscos, incluindo o caramujo gigante africano. A preocupação dos pesquisadores é alertar profissionais de saúde, uma vez que se trata de um parasita recente, identificado no Brasil há oito anos. Os casos da doença ocorreram em São Paulo, Rio, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.

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"Os médicos não estão atentos a essa forma da doença, mais por falha de educação e de treinamento. Eles querem saber se a meningite é viral ou bacteriana e não prestam atenção aos outros agentes", explica o médico Carlos Graeff-Teixeira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Ele assina o artigo com a bióloga Silvana Thiengo, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e com o médico Kittisak Sawayawisuth, da Universidade de Khon Kan, na Tailândia, onde a doença é endêmica.

Os sintomas da meningite eosinofílica são semelhantes aos das outras: dor de cabeça persistente, febre alta e, menos frequentemente, rigidez na nuca. O que permite diferenciar é o exame do liquor, líquido entre as meninges, extraído por punção lombar. "O aumento de eosinófilos, que são células de defesa do organismo, é típico de infecção por parasita e verme."

Graeff-Teixeira explica que o verme não se desenvolve no organismo humano e o tratamento é com corticoides para reduzir a reação inflamatória. O tratamento ameniza os sintomas e evita o agravamento da doença, que pode deixar sequelas como disfunção nos movimentos de braços e pernas, redução ou perda da visão e audição.

O artigo mostra, ainda, que o caramujo gigante africano é o vetor mais frequente do A. cantonensis no Brasil. Os caramujos ingerem fezes de roedores contaminadas com larvas do verme. Quando se locomovem, liberam um muco, para facilitar o deslizamento, que também contém larvas. As pessoas podem ser infectadas se ingerirem esse muco. Isso ocorre no consumo de legumes, verduras, e frutas mal lavados, por exemplo. Ou se tocaram nas plantas e vegetais e depois levaram a mão à boca.

"Esse molusco chegou ao Brasil em uma feira agropecuária no Paraná, nos anos 1980. Como a criação com fins comerciais fracassou, foram liberados no meio ambiente e se proliferaram. Outras espécies de caramujos e crustáceos podem transmitir o verme, mas o caramujo gigante africano está em todos os lugares: no quintal, na pracinha, nas ruas. Como está próximo, facilita o contágio. E já foi encontrado em todos os Estados, exceto no Rio Grande do Sul", explica a bióloga Silvana Thiengo, chefe do laboratório de Malacologia do IOC.

Prevenção

Silvana ressalta que medidas simples evitam a transmissão: lavar as mãos com frequência e deixar hortaliças e frutas de molho por 30 minutos em um litro de água com uma colher de sopa de água sanitária.

Ela recomenda ainda que os próprios moradores eliminem os caramujos - com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos, devem ser recolhidos e deixados em balde por 24 horas, em uma mistura de uma medida de água sanitária para três de água. Depois, as conchas devem ser jogadas no lixo comum. "É preciso ficarmos alertas porque podem ocorrer surtos, principalmente se houver o consumo de moluscos ou crustáceos crus", ressalta Silvana. No Equador, 26 pessoas foram infectadas, em 2009, ao comerem ceviche feito com molusco contaminado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nessa segunda-feira (5), o programa Opinião Brasil fala sobre uma doença inflamatória que pode comprometer todas as atividades do corpo. Para falar sobre o assunto, o apresentador Álvaro Duarte recebe o médico infectologista Luciano Arraes, gerente do setor de infectologia do Hospital Correia Picanço, referência no tratamento da meningite em Pernambuco.

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Apenas em 2014, já foram confirmados em Pernambuco 12 casos e três mortes motivadas pela doença. Nos últimos dois anos já foram registrados pouco mais de mil casos. Segundo o médico, a doença, que é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro (meninges), muitas vezes é menosprezada, já que os sintomas são muito parecidos aos da gripe: febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez na nuca, além de náuseas e vômitos. “Não aceitem o diagnóstico de que esses sintomas são apenas virose. É necessário que se investigue”, recomendou. 

O programa também mostra uma matéria especial feita no Parque Dona Lindu, no Dia Mundial de Combate à Meningite, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Na ocasião, a produção do Opinião Brasil conversou com o fundador do Instituto Pedro Arthur, Rodrigo Diniz, cujo filho é símbolo nacional do combate à meningite.

Confira o programa completo no vídeo acima.

O dia 24 de abril é conhecido mundialmente como o Dia de Combate à Meningite. Para lembrar o dia e conscientizar as pessoas, o Instituto Pedro Arthur trouxe para Recife uma série de atividades divididas entre palestras, debates, shows e vacinação. O evento também contou com a presença de Pedro Arthur, símbolo nacional de combate à meningite, que mostrou a superação e força ao andar de bicicleta para o público presente no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana.

Na ocasião também estavam presentes médicos infectologistas de um dos hospitais de referência do assunto no país. Eles promoveram um debate sobre a meningite, doença caracterizada como uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e que é causada por bactérias ou vírus. Confira no vídeo todos os detalhes do evento.

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Desde o início deste ano foram confirmados nove casos de meningite no Recife, conforme os dados da Secretaria de Saúde da cidade, que entrou em estado de alerta após a identificação de três novos casos suspeitos que ocorreram nestes últimos dias e ainda estão em processo de investigação. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o registro da doença é do tipo meningocócica. “Essa é a forma mais grave da doença”, afirmou a gerente da Vigilância, Amanda Cabral, em uma coletiva na tarde desta quinta-feira (9).

Segundo a Secretaria, um dos casos resultou na morte de João Vitor, de 12 anos, aluno da Escola Motta e Albuquerque, no bairro da Tamarineira, situada na Zona Norte do Recife. A morte do garoto deixou os moradores da comunidade onde ele morava preocupados. 

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Os especialistas montaram um bloqueio sanitário na Rua da Areia, local onde a casa do menino fica situada, em forma de precaução, além de informar as pessoas como se transmite a doença e as medidas preventivas. Nesta rua também foram identificadas duas crianças com os mesmos sintomas da doença. Elas estão internadas no Hospital Correia Picanço. “Febre, dores na cabeça, rigidez na nuca e manchas pelo corpo, são sinais da doença”, explicou a gerente. “Nós já disponibilizamos antibióticos, eles são fortes, mas a ação deles é imediata”. 

Amanda Cabral ainda reforça que as pessoas tenham pouco contato com o infectado. “A transmissão ocorre quando o contato com a pessoa infectada é muito íntimo, a exemplo de familiares, pessoas que dividem o mesmo prato, casa ou cama”, explica. Ela também aconselha: “o ideal é procurar um especialista o mais rápido possível”, concluiu. 

A Secretaria de Saúde do Recife confirmou mais um caso de meningite na capital pernambucana, nessa quarta-feira (7). Uma criança, de cinco anos, estudante de um colégio particular no bairro do Rosarinho, na Zona Norte, foi diagnosticada com meningite viral, na última segunda-feira (5).

De acordo com a secretaria, agentes da Vigilância Sanitária estiveram na instituição de ensino para realizar o controle das pessoas que tiveram contato direto com a criança. Familiares, funcionários e alunos da escola foram vacinados. 

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Ainda segundo a secretaria, nos últimos 15 dias este é o segundo caso da doença confirmado no Estado. No dia 29 de outubro, uma criança do mesmo colégio foi diagnosticada com a meningite do tipo meningocócica. Os dois pacientes foram medicados e passam bem. 

Desde janeiro, foram notificados 103 casos de meningite meningocócica em Pernambuco, sendo 86 confirmados. Neste mesmo período no ano passado, o Estado registrou 98 casos e 78 confirmados. Quanto ao número de mortes provocadas pela doença, 18 óbitos já foram confirmados em 2012, enquanto em 2011 foram 20. 

Os casos de meningite em crianças de até dois anos no Brasil diminuíram nos últimos dois anos. É o que aponta a publicação Saúde Brasil 2011, elaborada pelo Ministério da Saúde.

Os tipos mais frequentes da doença - a meningocócica e a pneumocócica - reduziram 29% e 30%, respectivamente. Os casos de meningocócica registrados passaram de 770, em 2010, para 547, em 2011. Já os de pneumocócica reduziram de 284 para 200, no mesmo período, em todo o país.

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Entre os motivos para a diminuição da incidência está a oferta de vacinas através do Sistema Único de Saúde (SUS). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) inclui no calendário básico as vacinas contra as meningites meningocócica, pneumocócica e tipo B.

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal. Ela pode ser causada bactérias, vírus, parasitas e fungos. No tipo mais grave, a bacteriana, a pessoa pode ir a óbito em 48 horas ou sofrer danos cerebrais que podem deixar sequelas. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele. A transmissão se dá por via respiratória, e o período de incubação varia de dois a 10 dias.

Autoridades de saúde nos Estados Unidos (EUA) informaram hoje (7) que há 91 casos confirmados de um tipo raro de meningite fúngica, que está sendo relacionado a um esteroide comumente usado para dores nas costas e que foi contaminado por um fungo.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, sete pessoas já morreram no país em decorrência da meningite. O surto já foi identificado nos Estados da Flórida, Indiana, Maryland, Michigan, Minnesota, Carolina do Norte, Ohio, Tennessee e Virgínia.

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A empresa que fabrica o esteroide, a New England Compounding Center, anunciou um recall de todos os seus produtos, mas observou que não há indícios de que outros produtos além do esteroide tenham sido contaminados. A empresa disse também que está cooperando com as investigações.

As autoridades agora estão tentando notificar todas as pessoas que podem ter recebido uma injeção do esteroide entre julho e setembro. Ainda não se sabe quantas pessoas podem ter sido afetadas.

As informações são da Associated Press.

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica do Estado do Maranhão (Suvisa-MA)confirmou que há um surto de meningite bacteriana no município de Sambaíba, distante cerca 900 km de São Luís. Segundo dados divulgados pela Vigilância, foram registrados 13 casos com uma morte. Outros dois óbitos estão sob suspeita. A Suvisa-MA também confirmou que há outros seis casos em outras duas cidades vizinhas, São Raimundo das Mangabeiras e Loreto.

O surto começou a ser investigado pela Suvisa-MA depois que uma mulher gestante morreu em virtude da doença. O primeiro alerta foi dado pela Coordenação do Programa de Saúde de Sambaíba, que chegou a divulgar um relatório informando que a cidade, que tem cerca de 5 mil habitantes, tinha registrado 15 casos e confirmando três mortes em virtude da doença.

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"Estamos acompanhando a situação com relatórios diários. As aulas nas escolas da cidade já foram suspensas para evitar um maior contágio. Já descobrimos que a origem é bacteriana, mas o Ministério da Saúde é quem vai decidir se haverá o envio de vacinas para imunizar toda a população", afirmou o coordenador Dorgival Pereira, quando divulgou o relatório.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), a Vigilância Epidemiológica informou que todos os pacientes já estão sendo tratados no Hospital de Urgência da cidade de Balsas, a 88 km de Sambaíba. Além disso, informou que, uma vez a doença sendo de origem bacteriana, não existe vacina apropriada para esse tipo de meningite. Contudo, o órgão estadual afirmou que já está enviando os medicamentos adequados para tratar a meningite bacteriana e profissionais irão vacinar a população contra o tipo viral da doença.

A suspeita de uma segunda morte por meningite bacteriana em menos de três dias no Recife aconteceu neste último domingo (17). Eduardo Barbosa Rodrigues, de 36 anos, morreu no Hospital Esperança, área central do Recife, com infecção sistêmica, por volta das 13h30 de ontem.

De acordo com o hospital, a vítima foi internada no sábado (16) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com sintomas da doença: manchas pelo corpo, febre e dores.

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Outro caso aconteceu no último dia (14), quando a filha do prefeito da cidade de Gravatá, Ozano Brito, Maria Luísa Valença, de 16 anos, foi encaminhada ao Hospital Santa Joana no início da semana passada. A jovem morava no Recife, estudava no Colégio Damas, e faleceu no próprio hospital. Com a morte da jovem,que terá sua missa de sétimo dia celebrada nesta terça-feira (19), às 19h30, na Igreja Matriz de Sant’Ana, em Gravatá, a prefeitura do município chegou a cancelar os festejos juninos deste último final de semana em respeito ao luto da família.

A missa contará com a presença da Orquestra Virtuosi, por iniciativa do casal Ana Lúcia Altino e Rafael Garcia, que dirigem a orquestra que realizam o festival na cidade.

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou que a causa da morte de Ana Márcia Oliveira dos Santos, de 20 anos, ocorrida na terça-feira, no Hospital Couto Maia, foi meningite. Com o óbito, sobem para 24 as vítimas da doença no Estado este ano - no mesmo período do ano passado haviam sido registradas 46 mortes por meningite na Bahia.

Segundo familiares, Ana Márcia havia procurado um posto de saúde na madrugada do dia em que morreu, com dores de cabeça e tonturas, mas foi liberada após ser medicada. Uma enfermeira teria chegado a sugerir que ela fizesse um exame de gravidez. Sem que os sintomas fossem aliviados, ela procurou o hospital, referência para tratamento de meningite no Estado, onde foi internada, mas não resistiu. A Sesab informa, por meio de nota, que a paciente foi liberada do posto de saúde por não apresentar sintomas compatíveis com a meningite.

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A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou nesta terça-feira a morte de duas mulheres ocorridas no último sábado por meningite tipo C. Segundo a Sesab, uma delas era merendeira que trabalhava na Escola Nogueira Ramos, no bairro da Pituba, em Salvador. Ela estava internada na clínica particular São Marcos, em Salvador. Outra mulher, moradora da Ilha de Itaparica, estava internada no Hospital Couto Maia, que é referência no tratamento da doença em Salvador.

Segundo balanço da Sesab, até o último dia 4 de abril, foram registrados 10 óbitos por doença meningocócica este ano no Estado. No ano passado, foram registrados 70 casos da doença tipo C, com 19 mortes pela doença. No ano passado, foram registrados na Bahia 1.670 casos de todos os tipos de meningite, com 108 óbitos.

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O bebê de quatro meses que faleceu no último domingo, em Goiânia, com suspeita de meningite teve o diagnóstico confirmado hoje, como morte causada pela doença tipo meningocócica, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado.

Com esse caso, o Estado de Goiás passa a registrar três óbitos por meningite somente neste ano, dado que, de acordo com diretor geral do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Boaventura Braz de Queiroz, é considerado dentro dos índices comuns da doença. Boaventura afirma que, no momento, o HDT tem mais duas crianças internadas em tratamento de meningite identificada.

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Goiás apresenta 50 casos notificados de meningite neste ano, sendo 22 confirmados, de acordo com a Secretaria da Saúde. A menina de 4 meses, que não teve o nome confirmado e era originária de Rio Verde, ficou internada durante dois dias no HDT, localizado no Jardim Bela Vista, em Goiânia. Boaventura explica que a morte por meningite pode ser evitada com as vacinas aplicadas em grupos de risco e com tratamento adequado.

A Secretaria de Saúde da Bahia confirmou ontem a primeira morte por meningite C no Estado este ano. Thiago Morais, de 28 anos, havia se sentido mal no dia 6. Atendido em um hospital particular, foi medicado e liberado. Na última quinta-feira, porém, ele voltou a passar mal - e morreu no dia seguinte, na mesma unidade.

De acordo com a Secretaria, os familiares e pessoas mais próximas de Morais já receberam profilaxia para a doença, que é transmitida por bactéria e considerada a forma mais agressiva da meningite. A Secretaria acredita que o caso é "isolado".

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Dados da Secretaria apontam queda nos índices de infecção e morte pela doença no Estado. Este ano, 13 pessoas contraíram o tipo C da meningite no Estado. No mesmo período do ano passado, foram registrados 20 casos, com cinco mortes. Em todo o ano de 2011, a doença causou 125 mortes. Em 2010, foram 145.

A cantora baiana Ivete Sangalo recebeu alta, na noite desta quarta-feira (7), após passar três dias internada no Hospital Aliança, em Salvador, por causa de uma meningite viral. Em nota, a equipe médica do hospital divulgou que a cantora recebeu alta depois que os médicos realizaram vários exames e constatarem a boa evolução do seu quadro clínico.

Ivete deixou o hospital pela porta dos fundos, por volta das 17h, e deverá permanecer em repouso, em casa, por mais 20 dias. Em seu Twitter, a cantora deixou um recado para os fãs: "Estou bem, mas ainda preciso repousar para ficar nos ‘trinks'. Ficarei um pouquinho ausente, mas pensando em vocês todo o tempo”.

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Ivete desmarcou vários shows, entre eles a sua apresentação na festa “Chevrolet Hall Indoor”, em Recife, que aconteceu na última quarta-feira (7). Na festa, a cantora foi substituída pela também baiana Chiclete com Banana.




Um novo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (7), informa que a cantora baiana Ivete Sangalo deverá ter alta nas próximas 72 horas. Diagnosticada com uma meningite do tipo benigna, a cantora está internada desde domingo (4), no Hospital Aliança, em Salvador, na Bahia.

Ela apareceu publicamente pela primeira vez na manhã desta quarta (7), disposta, bem humorada e mandando beijos para seus fãs. Por conta da doença e da sua recuperação, Ivete deve ficar de repouso por aproximadamente 20 dias, e os shows que foram cancelados neste mês (Recife, 7 e São Bernardo do Campo, 10) ainda não têm data prevista para serem remarcados.

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Na noite do sábado (3), antes de passar mal, Ivete havia se apresentado em uma das maiores micaretas do país, o tradicional Carnatal, no Rio Grande do Norte, onde recebeu o prêmio de Melhor Cantora do evento pelo "Em cima do trio".

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