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No último dia do ano, os pernambucanos apostam em simpatias para ajudar a trazer boa sorte ao novo ano. São pessoas de todas as idades e classes sociais que aproveitam para fazer rituais dos mais simples aos mais elaborados, na esperança de garantir boa sorte e realizações no ano que vai iniciar. Os mercados públicos e lojas de artigos religiosos ficam cheios de clientes em busca de produtos e receitas.

No Mercado de São José, centro do Recife, as barracas oferecem uma imensa variedade de plantas, ervas e objetos que garantem espantar a má sorte. O vendedor Edvaldo Cavalcanti diz que os mais procurados são as ervas para banhos e flores para serem oferecidas na praia (para o orixá Iemanjá). Já Morena, também vendedora da área, não só vende as folhas como também ensina aos compradores algumas receitas. Para ter um bom ano, ela recomenda banho de carrasco, lacre, manjerioba, arruda, abre-caminho, tipim e nova-arisco. "Basta misturar todas as plantas num balde d´água e jogar do pescoço pra baixo", explica. 

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Para arrumar um namorado, ou namorada, o banho deve levar macassa, patchuli e levante. O diferencial é que este, segundo Morena, pode ser feito em qualquer período do ano. A vendedora também é adepta das 'mandingas' na hora da virada, "Eu tomo banho de descarrego e defumo minha casa com ervas.", disse ela. 

Outra tradição bastante difundida no réveillon é a de entregar oferendas na praia para Iemanjá, orixá conhecida como rainha do mar. Numa loja de artigos religiosos, nos arredores do Mercado de São José, os itens mais procurados nesta época do ano são os barquinhos e panelas ornamentados. Para completar a oferenda, são colocados perfumes, sabonetes, pentes e velas. 

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Fé nas cores

Além das ervas para os banhos e itens para oferendar aos deuses, há aqueles que acreditam que as cores das roupas usadas na virada podem auxiliar para que o ano seja melhor. O branco é a cor tradicional e mais vista nas festas da época, acredita-se que ele traga paz para quem vesti-lo. 

O público feminino aposta também no colorido das roupas íntimas. Cada cor tem um significado e representa um desejo - vermelho para quem almeja paixão, rosa para um novo amor e azul para tranquilidade. Segundo Dona Eliane, vendedora de roupas do comércio popular do centro do Recife, as lingeries mais vendidas para o réveillon são a branca e amarela. A primeira para garantir harmonia e paz e a segunda para pedir dinheiro e riqueza. 

Tem início, na noite deste domingo (7), o processo de reordenamento das barracas instaladas ao redor do Mercado de São José, na área central do Recife. De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), 69 espaços comerciais serão reorganizadas para “garantir a mobilidade das pessoas que passam na localidade e disponibilizar aos cidadãos e aos próprios comerciantes um espaço mais organizado e padronizado”.

Três reuniões foram realizadas com os comerciantes da área, segundo a Prefeitura. Em acordo, decidiu-se que os equipamentos serão reduzidos para a metragem de 80 cm por 160 cm. O descumprimento do acordo pode acarretar na apreensão das novas barracas. “Muitas dessas barracas ocupavam o dobro do espaço aceitável pela prefeitura, aumentando consideravelmente a área destinada às vendas e, consequentemente, dificultando a passagem dos pedestres”, disse a chefe de fiscalização da Semoc, Irajacira Beltrão.

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Entregue em três etapas, o projeto tem como previsão de conclusão em 2015, mas sem mês especificado. Cerca de 400 comerciantes serão realocados pela Prefeitura em novos espaços no Cais de Santa Rita (que também passará por revitalização). A Prefeitura lembra que cinco terrenos já foram adquiridos, no centro do Recife, para destinar comerciantes cadastrados que atuam na Avenida Conde da Boa Vista e nas ruas circunvizinhas.

Inaugurado em 1875, o Mercado de São José completa, no próximo domingo (7), 139 anos. Para celebrar a data, vendedores que atuam no local e a população cortaram o bolo já nesta sexta (5) com e forró. 

"Em todos esses 139 anos, o mercado sempre teve um destaque para o comércio e a cultura do município. Agora a gente comemora, mas sem esquecer das ações previstas para o equipamento e o seu entorno. Nós estamos empenhados e os comerciantes sempre se mostram entusiasmados com as melhorias", afirmou o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga.

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O mercado - Com estrutura feita em ferro típica do século XIX, a inspiração do mercado veio de Paris. Hoje, o local é um dos principais pontos de visitação de turistas e pernambucanos, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Cerca de 545 boxes vendem artesanato em barro, corda e palha além de ser o comércio de pescado no Mercado Público. Semanalmente são vendidos, ali, cerca de 1,3 toneladas de peixe e 400 kg de crustáceos.

Mesmo faltando apenas um dia para a Páscoa, consumidores ainda aproveitam a manhã deste sábado (19) para comprarem o peixe e o ovo de Páscoa. O comércio informal acaba virando uma opção para quem quer fugir do grande movimento das lojas.

A Lojas Americanas da Rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, está cheia. Filas longas são formadas por clientes interessados nos preços, que constantemente caem com os anúncios do gerente. A diarista Lenilda Soares, de 46 anos, levou as filhas para comprarem os ovos. "Eu ainda achei caro, mas todo o ano eu compro", relata Lenilda. A filha Jane Alexandre, de 23 anos, esclarece o motivo para comprarem o produto em cima da hora: "Faltava tempo e dinheiro". O cliente Wellington de Arruda também saiu do supermercado com as sacolas repletas de chocolate. "Eu não tive tempo para comprar os presentes das crianças antes. E eu costumo comprar, pois tenho duas famílias e a cobrança é maior", brinca Wellington.

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Na própria calçada da loja, comerciantes aproveitam para vender cestas de chocolates, caixas de bombons e os próprios ovos de Páscoa. Rosineide Nascimento da Cruz, de 25 anos, é uma dessas comerciantes, e sempre vende cestas de chocolate em datas especiais. "Eu monto essa barraca no Dia das Crianças, Dia das Mães, no Natal... mesmo assim o movimento está fraco", comenta a vendedora. Quem aparenta estar com melhores lucros é Clóvis Ramos de Santana Filho. Há dez anos ele vende ovos de chocolate no local durante a Semana Santa. "A vantagem de comprar a mim é que as pessoas não precisam enfrentar as filas. O preço que vendo é o mesmo da loja", comenta, apesar que é só passar um possível freguês que Clóvis exclama: "Não tem fila e é mais barato que lá dentro".

Para quem está em busca do peixe a realidade já é diferente.  No Mercado São José, os balcões estão vazios e muitos peixeiros não foram trabalhar. Segundo o comerciante Joel Gomes, 55 anos, a baixa procura já era esperada. "Nós já sabemos que os melhores dias são terça, quarta e quinta-feira. Sexta-feira e sábado são dias bem vazios, as pessoas só pegam o que sobrou", explica. A vendedora Regiares da Silva, 45 anos, destaca a vantagem destes dias mais calmos: "Hoje dá mais tempo de limpar o peixe e os balcões e de dar mais atenção ao cliente, porém já não há muitas opções". Esta era a realidade do pintor Petrônio Marques, 29 anos. "Estou procurando o peixe albacora, mas todo mundo diz que acabou. Só tem corvina", lamenta.  O professor Alceu Joventino, 45 anos, na falta de opção de peixes, optou pelo camarão. "Não tive oportunidade de comprar, só agora. E é melhor no mercado pela praticidade e também porque estão sempre frescos", destaca. 

 

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Dizer que brasileiro deixa tudo para última hora já é lugar-comum. Nesta quinta-feira (17), véspera do feriadão da Semana Santa, recifenses invadiram os estabelecimentos em busca do tradicional peixe. No Mercado de São José, no bairro de São José, mesmo com o maior movimento os comerciantes ainda lamentam a baixa procura.

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Regiares da Silva, de 45 anos, é uma entre muitos vendedores de peixe do mercado. Para ela, um dos problemas nas vendas é a falta do produto. “Faltou muito peixe, simplesmente não veio. Mas comparado aos dias anteriores o movimento está bem melhor”, relata. O peixeiro Anderson Alves, 27, também critica as baixas vendas, mas não sofreu com falta de peixe. “O único que está faltando é o cioba. O problema mesmo é que todo subúrbio vende peixe, aí as pessoas não vão querer se deslocar ao mercado”, diz Alves.

Mas os possíveis motivos da baixa procura não param por aí. O vendedor Moisés Gomes Machado, 26, trabalha há 14 anos no Mercado de São José e percebe que a cada ano o lucro é menor. “Há muito descaso no mercado. Falta estacionamento e segurança. Algumas pessoas vendem peixe velho em um local que já tem muita sujeira”, ele diz. A peixeira Andrea Souza também destaca a falta de higiene do estabelecimento. “As vendas caem por causa da sujeira, precisamos de uma reforma urgente aqui”. 

Apesar de todas as críticas descritas pelos locatários, a enfermeira Pollyana dos Santos, 28, compra sempre no mercado. “Aqui é melhor porque os peixes são mais frescos. Já comprei ontem para minha mãe e agora vou comprar para mim”, comenta. Pollyana também acha o preço mais barato no mercado público, assim como o comerciante Luís Carlos. “Deixei para última hora, mas pelo menos o preço está bom. Só não aprovo mesmo o atendimento, podia ser melhor”, diz Luís Carlos. 

Indo na contramão da maioria, o servidor público Luciano Santos, 46, estava comprando galinha. “Se eu pudesse eu comia peixe todo dia, só não estou comprando hoje porque vendo lanche feito de galinha. Amanhã compro o peixe com certeza”, esclarece. 

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Com a proximidade da Semana Santa, feriado católico em que é tradição o consumo de peixes, seria imaginável que a procura por esse artigo estivesse alta. Entretanto, segundo os comerciantes do Mercado de São José, o baixo movimento está marcando os dias que antecedem o feriado. Além disso, eles também denunciam a escassez do pescado, o que faz com que o preço suba. Peixes como Cioba e Pescada Amarela praticamente sumiram dos boxes. “Esses peixes são considerados nobres, por isso estão indo para o Sul do país. Isso prejudica nós comerciantes. Além disso, a população está sem dinheiro”, reclama Dilza Maria que há trinta anos comercializa peixes no Mercado de São José.

 

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O aposentado Marcos Oliveira também comentou sobre o aumento dos preços, que faz com que as pessoas adquiram produtos mais baratos. “Na falta de peixes mais saborosos como a Cavala que custa R$ 25,00/kg, o jeito é comprar o pescado mais barato a R$ 15,00/kg. O preço subiu R$ 5,00 em relação ao ano passado, afirma. O LeiaJá foi conversar com consumidores e comerciantes do Mercado de São José, local que é referência na venda de peixes. Confira os palpites no vídeo abaixo.

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O dia 31 é momento de reflexão, de avaliação de como foi o ano que está chegando ao fim e de sonhar com o novo ciclo que vai começar no dia seguinte. Pensando exatamente nisso, muita gente tenta uma ajuda extra para realizar os sonhos. Além das conhecidas promessas para o próximo ano, muita gente também faz uso de algumas simpatias especiais para a virada do ano. "Isso é pra quem tem fé", comenta a comerciante Maria José, sobre o uso das sementes de romã depois da meia-noite.

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O Portal LeiaJá foi até o Mercado de São José, na Região Central do Recife, para mostrar algumas superstições que acompanham muita gente nesse período, que também é marcado pelas promessas de mudança de vida.

“Estou aqui há 40 anos e posso afirmar que este foi o pior final de ano em relação às vendas. Não houve mês de dezembro. Não vendemos nem a metade do que já atingimos em outros anos”. O relato do comerciante Bartolomeu Luís de Santana, proprietário de um stand que vende peças de couro no Mercado de São José, é o mesmo entre os profissionais do espaço. Ponto turístico do Recife, o estabelecimento parece ter sido esquecido pelos consumidores, segundo quem lá trabalha. 

Para Bartolomeu, a divulgação da Copa do Mundo de 2014 ofuscou os outros atrativos do Estado. “Todo mundo só está pensando na Copa e isso parece ter interferido no comportamento dos turistas. Também, não há incentivo nenhum por parte do Governo para atrair gente ao mercado”, reclama o comerciante ao dizer que não houve alteração nos preços dos produtos, em relação ao ano passado.

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 Apesar da baixa procura, o vendedor Erivaldo Luiz, que trabalha no Mercado há cerca de 20 anos, enxerga uma leve melhora nas vendas neste intervalo entre o Natal e o Ano Novo. “Depois do Natal, os turistas vêm para comprar os souvenires dos familiares. Até 10 de janeiro, o movimento fica um pouco melhor”, afirma; a expectativa de Erivaldo é conseguir uma renda de R$ 20 mil, das vendas de Natal até o prazo do próximo ano.

A pernambucana Jaílda Cícera da Silva mora atualmente na Alemanha e veio passar as festas de fim de ano com o marido e a sogra, ambos alemães.  “Viemos para a minha sogra conhecer o local, só vamos comprar algumas peças de artesanato, lembrancinhas mesmo”. De São Paulo, a jornalista Ana Luiza Saraiva também trouxe a mãe para conhecer o tradicional mercado público. “É a terceira vez que venho. Trouxe minha mãe para ela olhar o artesanato, não vim comprar nada em específico”, conta Ana. 

Em comparação às últimas vezes, a jornalista acredita que, por ser alta temporada, o movimento realmente está menor. “É até melhor, conseguimos transitar pelos corredores de forma mais tranquila”. O gestor cultural Daniel Aracacy, residente em Teresina, no Piauí, também faz parte dos adeptos às lembrancinhas. “Todo lugar que eu visito gosto de trazer souvenir. Hoje vim comprar lembranças para mim mesmo”, disse o turista ao visitar um stand de produtos artesanais. 

Trânsito - Quem for de carro ao Mercado de São José precisa ficar atento. Há uma interdição na esquina da Rua do Porão com a Rua do Rangel, impossibilitando o tráfego de veículos até a Praça do Vital. O bloqueio retém um pouco os veículos no local e o trânsito chega mesmo a ficar parado em algumas ocasiões. 

Além de representar a passagem de mais um ano no calendário gregoriano (ocidental), o réveillon simboliza para muitos a oportunidade de mudanças e a esperança de dias melhores. Com o intuito de espantar os problemas e começar o novo ano na positividade, vários recifenses mantêm a tradição das simpatias. Em frente ao Mercado de São José, no centro do Recife, barracas de ervas medicinais são as mais procuradas neste período.

Pela primeira vez, a doméstica Maria Elza Melo de Oliveira decidiu direcionar a fé para os poderes da natureza. Adquiriu, com R$ 35, os chamados banhos de descarrego e de cheiro. Arruda, pinhão, carrasco e sal grosso são alguns dos ingredientes que, segundo a consumidora, são postos na água para higienização dos ambientes da casa e do próprio corpo.

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Elza acredita que esta assepsia espiritual pode trazer melhoras. “É pra descarregar as coisas ruins e trazer benefícios nas questões financeiras, de estudo e saúde para mim e para a família. Além dos banhos, comprei um amuleto de sete ervas para deixar na carteira e trazer sorte”, revela. Segundo a comerciante do local, Josenilda Maria da Silva, conhecida como Galega, o banho de descarrego deve ser feito no dia 30 e o de cheiro no dia 31.

A profissional de relações públicas, Maria Lúcia Buarque, faz outro tipo de simpatia na virada do ano. “Eu e minha família sempre pulamos sete ondas, que significam os dias da semana. Tem que pular e ir dizendo os nomes dos dias, segunda, terça, quarta...se bater o pé no comecinho da onda, aquele dia em específico não vai ser muito bom”, garante. O simbolismo no calendário vai além: “Tem que comer 12 uvas, pegar um caroço de cada e fazer um pedido para cada mês do ano. Esse sempre realiza três ou quatro dos meus pedidos”.

Na opinião da comerciante da Casa das Ervas, Maria Conceição de Lima, a Cêça, o movimento deste ano está muito fraco, comparado ao mesmo período de anos anteriores. “Não parece nem Natal, Ano Novo. Não sei, acho que as pessoas não dão mais credibilidade, não confiam mas nos produtos”, avalia a vendedora. 

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Muita gente deixou para comprar as lembrancinhas de natal no último momento, deixando as ruas do centro do Recife completamente lotadas na tarde desta segunda-feira (23). Falta de tempo ou até mesmo a busca por menores preços e promoções fizeram com que centenas de pessoas circulassem pelas avenidas Conde da Boa Vista, Dantas Barreto, na Rua Imperatriz e no Mercado de São José.

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A dona de casa Rosangela Simplício explicou que deixou para o último dia, pois não teve tempo. “Só pude vir aqui hoje. Não tive nenhum tempo e deixei mesmo para última hora”. Rosangela afirmou ainda que achou os valores um pouco mais altos. “Essa ano está bem mais caro que no ano passado. Vou só comprar roupas, mais nada porque realmente os valores tão bem salgados”, pontuou.

Já a vendedora Alda Maria e sua filha Carla Roberta, de 20 anos, escolheram realizar as compras nesta segunda (23), na expectativa de encontrar preços mais baixos. “Vim hoje achando que os preços estariam mais baixos e realmente estão. Eu sempre compro a vista, pois não queremos começar o ano com dívidas e aqui perto do Mercado é o melhor lugar para achar os produtos mais em conta”, afirmou Carla.

Preços dos alimentos

Além das compras dos presentes, algumas pessoas foram à procura dos alimentos utilizados na ceia de natal. Contudo, os comerciantes alegaram que as vendas estão fracas, mas acreditam que na próxima semana devem aumentar. O vendedor de peixes Ailton José, de 61 anos, que trabalha no Mercado de São José, disse que em 2012 teve mais lucros na mesma época. “As vendas estão bem razoáveis. Acho que mais próximo do ano novo deve melhorar. Ano passado foi bem melhor.” 

A marisqueira Cristiana Maria, que também trabalha no Mercado, afirma que o produto que tem mais saído é o camarão. “O pessoal tem mais costume fazer a ceia com peru ou então com galinha, mas até que o camarão tá tendo saída esses dias. Mais perto do ano novo é que o movimento melhora.”

Confira o preço de alguns alimentos para a ceia:

Camarão Cinza – R$ 15/ kg

Camarão pré-cozido – R$ 28/ kg

Sururu – R$ 12/ kg

Bagora – R$ 17/Kg

Covina – R$ 12/ kg

Salmão – R$ 22 / kg

Maçã – 3 unidades por R$ 2 

Uva verde – R$ 2,50/ cacho

Ameixa – R$ 2 (porção)

A TV LeiaJá também foi às ruas para conversar com os vendedores informais sobre as vendas deste ano. Para a maioria deles, em relação ao ano passado, a venda de produtos teve uma queda. Confira mais detalhes na reportagem abaixo.

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Os consumidores que quiserem comprar pescados com preço bem abaixo do mercado tem até esta sexta-feira (13), para conferir a 10ª Semana do Peixe, na Pracinha de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e no Mercado São José, no Centro. Um veículo intitulado de "Caminhão do Peixe" ficará estacionado nos dois locais, a partir das 8h, onde serão comercializados diversas espécies de pescados com descontos de até 40%.

O Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura de Pernambuco, Marcos Câncio, explicou que a ação tem o objetivo de incentivar o consumo do alimento e de divulgar os benefícios do pescado à saúde humana e detalhou como é feita a comercialização. “Não temos a figura do atravessador, com isso, quem ganha são os clientes, que vão poder adquirir pescado de boa qualidade e com o preço bem abaixo do supermercado”. 

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o peixe é rico em Ômega 3 e é indicado na prevenção de doenças coronárias, cardiovasculares, artrite reumática, depressão, câncer, entre outras. É recomendado o consumo de 12 quilos de pescado por ano. A média brasileira é de nove quilos.

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Com a chegada da páscoa, muitas pessoas que ainda não fizeram suas compras, estão procurando os mercados públicos e Redes particulares de supermercados, que registraram um aumento no número de clientes. Mesmo tendo um crescimento em seus valores, os itens mais procurados são os pescados – camarão, peixe e bacalhau e os clássicos ovos de chocolate.

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No tradicional Mercado de São José, o produto mais buscado pelos clientes, são o bacalhau, peixes, camarões e sururu. A vendedora temporária Liara Aguiar explicou que o dono do local a chama apenas para este período, devido ao fluxo intenso. “Tem dois anos que venho trabalhando nesta época do ano, somente para ajudar pois estamos vendendo muito”, afirmou.

A dona de casa Graça Oliveira, de 52 anos, disse que procura o mercado de São José por ele oferecer os peixes mais frescos com o melhor preço. “Eu sempre deixo pra comprar no último momento, pois o preço do peixe que eu compro, sempre cai ao chegar próximo da páscoa”, comentou.

No setor privado, a empresa Walmart oferece descontos e formas de pagamento parcelado. Entretanto, por falta de estrutura e visando oferecer sempre o melhor produto, a rede retirou o setor de pescados frescos, não será possível encontrar peixe sem ser congelado.

O funcionário público Rosinaldo Souza, comenta que os preços dos ovos de chocolate estão um pouco mais caros, mas que ainda vale à pena comprar no supermercado. “O valor está um pouco mais caro do que no ano passado, porém, nesta loja é onde os preços estão melhores e ainda oferecem parcelamento no cartão de crédito. Eles estão proporcionando qualidade e preço acessível ao bolso do consumidor”, afirmou.

A gerente de operações do Wallmart/Bompreço, Ana Cleide, explica que na semana anterior a páscoa é um dos momentos mais movimentados da loja. “Sábado e domingo foram os dias de maior fluxo e já temos algumas promoções de desconto por conta da proximidade da data. Até o sábado que antecede o domingo de páscoa o movimento será bastante intenso aqui.”

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Na Semana Santa, é grande a correria para garantir a compra de peixes e frutos do mar. O Mercado de São José, na área central do Recife, é um dos pontos mais procurados nesse período. Na manhã desta quinta-feira (28), o movimento no local foi intenso.

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A reportagem da TV LeiaJá mostra os campeões de venda no Mercado, às vésperas do feriado da Páscoa, e a expectativa dos comerciantes. O Mercado de São José funciona normalmente hoje. Nesta sexta-feira (29), abre em horário especial.

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Nesta segunda-feira (31), a TV LeiaJá foi até o Mercado de São José, no Centro do Recife, para conversar com o público e saber as avalições do ano que se encerra, hoje. Eles também fizeram projeções para o próximo ciclo. A reportagem é de Thiago Graf, com imagens de Ednaldo Souza.

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O Mercado de São José foi palco de uma comemoração inusitada na tarde desta segunda-feira (03). Ainda no clima da última rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, torcedores rivais se juntaram para promover o enterro simbólico do Sport.

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O “funeral” rubro-negro contou com um caixão com as cores vermelha e preta, um boi de pelúcia, uma camisa da Torcida Jovem e uma máscara de Jason (personagem da série de filmes Sexta-feira 13).

A brincadeira foi organizada pelo tricolor Flávio Alves, apesar do Santa Cruz não ter participado da queda do Leão. “Mas eles merecem. A gente foi bi-campeão em cima deles”, justificou. O funcionário público, Jorge Fábio, que passava pelo local com a camisa do Náutico também foi convidado a participar. “Acorda, Jason. Eu nunca vi Jason morrer”, gritava ao lado do caixão.

Até um torcedor do Sport resolveu entrar no clima de descontração. O carregador Paulo Henrique vestiu a camisa do Sport e ainda organizou uma “cotinha” para juntar dinheiro e “beber o defunto”. “Eu posso fazer o quê? Faltou garra, mas sou rubro-negro até morrer”, disse agarrado ao caixão.

*Com informações da repórter Elis Martins

Arte educadores e pessoas entregando panfletos realizam, na manhã desta quinta-feira (27), uma ação no Mercado de São José, área central do Recife, para conscientizar quem passa pelo local sobre a importância da doação de órgãos. Hoje é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e esta campanha faz parte das comemorações promovidas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), por meio da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE). 

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Segundo a gerente de captação de órgãos da SES, Diana Sarmento, a taxa de recusa ainda é muito alta. “As pessoas devem conversar em casa para expor a opção de ser doador e assim a família deve respeitar a vontade dela em vida”, declarou.  

A promotora de vendas, Solange Batista, de 50 anos, é um exemplo de doadora. Ela fez a opção há 15 anos quando precisou de uma transfusão de sangue após uma cirurgia. “É um ato muito importante para todos nós. Se não estamos mais aqui podemos doar vidas. Doar órgão é doar vida”, disse. A promotora afirma ainda que é importante que a família aceite e não implique com a decisão.  

Números - Atualmente, cerca de 2,9 mil pessoas aguardam na fila de espera por um transplante. Na lista de espera por um novo órgão em Pernambuco, o rim ocupa a primeira posição - 1.725 pessoas, e vem seguido pelas pessoas que precisam de transplante de córnea – 1.024. Em terceiro lugar estão os que esperam por um fígado – 126, e por fim, coração, e rim/pâncreas, cada um com quatro pacientes.

Ainda conforme a SES, até agosto deste ano foram realizados, no Estado, 1.097 transplantes. Em 2011, no mesmo período, o número foi de 678 procedimentos – um aumento de 62%. Em relação às doações, houve um aumento de 73% (48 doações em 2011 contra 83 este ano).

Para doar - Para que seja realizado o transplante, a pessoa precisa informar a família sobre a intenção de doar. No caso de morte encefálica do paciente (o cérebro morre, mas o coração permanece batendo por algumas horas), os parentes devem procurar o médico responsável para expressar o desejo de doação. 

Segundo a legislação de transplantes no Brasil, a doação de órgãos só pode ser feita se um familiar de até segundo grau autorizar. A partir da assinatura do termo de autorização, a central encaminha o órgão para um receptor compatível obedecendo à ordem da lista única do Estado. 

A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. A SES lembra que o corpo do doador não fica mutilado e que a idade não determina se alguém pode ou não ser um doador. Mais informações sobre transplantes podem ser obtidas pelo telefone 0800-281-2185.

Os consumidores que deixaram para comprar o peixe da Semana Santa de última hora estão pagando mais caro este ano. No Mercado Público de São José, localizado no bairro de mesmo nome, alguns quiosques estão vendendo os pescados em torno de 20% acima do preço normal. Entretanto, a procura pelo produto é grande e a quantidade de consumidores no estabelecimento também. Nesta quinta-feira (5) o mercado estava lotado, dificultando, inclusive, a circulação pelo local.

O comerciante Francisco da Silva, de 53 anos, já começa a comemorar com as vendas no período quaresmal. Dos 700 quilos de peixe adquiridos por ele para revenda, pouca coisa sobrou. Trabalhando no Mercado de São José há 45 anos, o comerciante afirma que em 2012 as vendas estão melhores que no ano passado. Durante esta semana, seu Francisco registrou um lucro de 60% a mais do que em semanas normais.

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Além do lucro extra, a Semana Santa também gera serviços temporários nos mercados públicos. O vigilante Danilo César da Silva, 24, trabalha como vendedor todos os anos neste período. Diferente de seu Francriso, Danilo afirma que os supermercados são grandes concorrentes e afetam diretamente a venda dos pescados. “Pelo fato de não aceitarmos cartão de crédito alguns consumidores preferem comprar em outros lugares e com isso estamos perdendo parte do lucro”, declarou.

Mesmo com a concorrência, a Semana Santa ainda representa um faturamento expressivo no quiosque onde Danilo trabalha. O lucro de cerca de dois salários mínimos mensais chega a R$ 3 mil apenas na Páscoa.

Devido a problemas de saúde, o técnico eletrônico José Batista (foto), 65, consome apenas peixe e sentiu no bolso a diferença do preço dos pescados. “Paguei muito acima do preço de uma semana normal”, declarou.

Outros produtos - Ao redor do Mercado de São José o consumidor também encontra outros ingredientes típicos do cardápio da Semana Santa. Conforme a vendedora Natalia Michele, o jerimum e o coco seco tem tido uma ótima saída nos últimos dias. Já o bredo, que foi vendido está 50% mais caro eem relação ao ano passado e tendo pouca saída. 

O Mercado de São José faz parte da história do Recife e Pernambuco. Mas não são apenas os turistas que vêm aqui para conhecer um pouco desta tradição. O centro comercial recebe diariamente centenas de fregueses das mais diversas partes da Região Metropolitana, em busca de artigos e iguarias. Na última quarta-feira, o mercado completou 136 anos de existência. E o LeiaJá foi conferir as caras e as cores desse lugar.

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“Eu considero aqui uma faculdade popular, onde de tudo um pouco se aprende”, assim foi como a comerciante Neusa Mello, 85 anos, definiu o Mercado de São José, nesta sexta-feira (9), dia em que se festeja os 136 anos do centro comercial, completados na última quarta-feira (7). Esse que é um dos mercados mais importantes da capital pernambucana.
 
Há mais de meio século negociando por lá, a história de vida de dona Neusa se confunde com a do Mercado. “Quando comecei a trabalhar no Mercado eu tinha uns vinte e poucos anos, vendia frutas com meu marido, depois veio o incêndio e perdi tudo, não só eu como os outros comerciantes. Para recomeçar passei a vender produtos em MDF, que é o que faço até hoje”, contou Neusa. Ela que tem três filhos, todos sustentados com a renda provinda do trabalho no Mercado. Neusa, que é conhecida em todo o mercado pela alegria e simpatia, revelou que deixará o legado para o neto que carrega o mesmo nome do avô João Ricardo, 30 anos. “Meu neto é um apaixonado pelo mercado. Quando era pequeno e não tinha aula na escola ele vinha ficar brincando e me ajudando aqui”.

Outro personagem muito conhecido no Mercado São José é “Microfe”, que recebeu o apelido de um amigo na adolescência por falar demais. Ele que tem 87 anos e há mais de 60 vende comida e bebida no Mercado. “Comecei a frequentar aos 12 anos, pois meu pai trabalhava aqui. Depois meu pai morreu e eu fiquei com o ponto. Chego todo dia aqui às sete da manhã”. Ele também diz orgulhoso dos clientes que conquistou. “Guel Arraes sempre vem aqui e quando ele estava gravando o filme Lisbela e o Prisioneiro, ele trouxe Seton Melo. Regina Casé também já veio aqui. Jarbas é outro que é meu amigo e sempre vem”.

O centro comercial recebe diariamente centenas de moradores da Região Metropolitana do Recife e turistas. “Toda vez que venho ao Recife compro presentinhos para os amigos e familiares aqui. Levo os artesanatos da terra (Pernambuco)”, disse a paulista Maria de Fátima Muller, 49 anos, que estava acompanhada da mãe, Eulália Rodrigues, 88 anos. Já a carioca, Maria Antônia Abreu, 55 anos, que visitava o local com as amigas pela primeira vez, também foi comprar artigos de decoração para casa. “Eu estou adorando conhecer esse lugar. Comprei muita coisa diferente para minha casa”, disse satisfeita Maria Antônia. 

A grande quantidade de pessoas passa pelo local também serve de atrativo para quem está em busca de sucesso. O cantor e compositor Marcos Alves “o apaixonado do brega” divulga seu trabalho de dois anos, em frente ao Mercado São José, todas as quintas e sextas-feiras. “Estou querendo ser conhecido pelo grande público e nada melhor do que fazer a divulgação aqui”, revela.

PROGRAMAÇÃO
Dentro das atividades comemorativas será oferecida uma feira de serviços gratuitos ao público. No local, haverá orientações sobre temas relacionados à saúde (prevenção contra câncer, DST/AIDS, tabagismo, anemia falciforme, leptospirose e dengue) e vacinação (tétano, hepatite, gripe, poliomielite e para animais). Serão disponibilizados testes de diabetes, aferição de pressão e distribuição de escovas para dentes e preservativos.

A feira ainda contará com o atendimento do Banco do Povo, que orientará as pessoas sobre negócios e linhas de créditos, emissão de carteira de trabalho, CPF. Também será oferecido um espaço para limpeza de pele e corte de cabelo grátis. Por fim, serão prestadas informações sobre direitos das mulheres e do consumidor, além de atividades de educação ambiental.

A programação festiva é coordenada pela Secretaria de Serviços Públicos, por meio da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb). Também participam da ação as secretarias de Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos, Mulher, Educação, Desenvolvimento Econômico e Cultura, além do Procon, Emlurb, IASC e a ONG Pingo de Vida.

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