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A Feira do Pescado de 2021, realizada entre 29 de março e 2 de abril, terá como possibilidade o serviço de entrega em casa. Clientes que desejarem ver o pescado antes da compra poderão se dirigir a estabelecimentos parceiros.

O coordenador de Agricultura da Secretária de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Alan Pragana, afirma que, assim como no ano passado, além do delivery, os consumidores poderão se deslocar até alguns pontos de venda. "Nós fizemos acordo com os fornecedores para que as pessoas possam ir ao ponto de venda, se preferirem. A tendência de aglomerar é menor, porque serão cinco dias de Feira. As lojas estarão abertas para receber a população e o preço estará abaixo da média de mercado. Tem pescado para todo gosto e bolso, desde o salmão até o xaréu”, informou.

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Os estabelecimentos parceiros divulgados na quinta-feira (25) ofertam, além de peixe, frutos do mar como moluscos, camarão e caranguejo, mas os preços desses produtos não entram na tabela.

De acordo com o presidente da Associação de Balanceiros e Comercialização dos Pescados, Daniel Bandeira, a venda ainda está muito fraca. "Devido à situação da pandemia, os trabalhadores estão reduzidos, os compradores e peixeiros também, mas o preço caiu muito e varia na hora do varejo e de local de venda. Quanto mais distante, o preço fica mais elevado”, afirmou.

A Sedap informa que, além do pagamento em espécie, serão aceitos cartão de crédito ou débito e PIX. Ele alerta que as encomendas não devem ser deixadas para a última hora. A entrega em domicílio será feita na Região Metropolitana de Belém.

Confira aqui os pontos de venda.

Por Ana Vitória Melo.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a qualidade dos pescados, frutos do mar, moluscos e outros produtos de origem marinha no estado após o vazamento de óleo que atingiu o litoral. O inquérito, publicado nesta terça-feira (12), é assinado por promotorias de defesa do consumidor da capital.

 Com a abertura do processo, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) será notificada para que realize análises nos produtos de origem marinha possivelmente afetados por hidrocarbonetos, encaminhando os resultados em até dez dias. Análises já realizadas após o derramamento de óleo também deverão ser enviadas.

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 Também serão notificados para que façam o mesmo tipo de análise o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco. 

 O Governo de Pernambuco já enviou para a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) 50 amostras de pescados recolhidos nas áreas atingidas pelo derramamento de petróleo. O Ministério da Agricultura afirmou, na segunda-feira (11), que resultados iniciais mostraram que o pescado está próprio para o consumo humano.

O feriado de Semana Santa, que inicia nessa sexta-feira (19), pede um peixe fresco para protagonizar uma diversidade de receitas. Mesmo com a baixa procura, revelada pelos comerciantes do Mercado de São José, no Centro do Recife, os pernambucanos não renunciam aos pratos com o pescado para saborear neste período. Mas você sabe como escolher o peixe ideal? Confira o vídeo do LeiaJá e aprenda como selecionar os pescados.

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Com a chegada da Semana Santa, a procura pelo peixe aumenta por parte da população. Por  conta disso, a Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Olinda está iniciando capacitações sobre boas práticas, manipulação de pescados e promoção e prevenção à saúde do trabalhador. O treinamento é destinado a comerciantes atacadistas e varejistas e conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

De acordo com a Diretoria de Vigilância, o trabalho vem sendo desenvolvido pelo fiscal da Divisão de Controle de Alimentos, Eder Ferreira, juntamente com outros profissionais. Nas palestras, o grupo orienta sobre acondicionamento, refrigeração, manipulação e cortes do produto para evitar contaminação dos pescados de um modo geral.

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O fiscal da Vigilância Sanitária da Saúde do Trabalhador de Olinda, Admilson Ramos, também está integrado nesta capacitação, abordando as normas estabelecidas de proteção ao profissional que comercializa e manipula o produto, sobretudo a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

As comerciantes Eneida Amaral e Sandra Souza gostaram dessa iniciativa. “Achei ótimo esse encontro, bastante esclarecedor e proveitoso, pois orienta e enriquece nossos conhecimentos, principalmente nas questões do manuseio do pescado e também na parte de proteção à saúde de nós trabalhadores”, diz Eneida.



*Com informações da assessoria

O governo brasileiro trabalha para que até abril, ou início de maio, as primeiras embarcações de pesca do País já estejam certificadas e possam voltar a ser exportadas para a União Europeia.

A venda externa de pescado para o mercado europeu está suspensa desde quarta-feira (3)  por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em virtude de auditoria dos europeus realizada em setembro em fábricas do País. A auditoria apontou irregularidades no processo produtivo. A estratégia do governo ao se antecipar a um eventual embargo foi a de evitar danos ao mercado produtor.

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Os principais problemas levantados referem-se à rastreabilidade do produto, segundo explicou o presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, ao Estadão/Broadcast. Por isso, o plano de trabalho para enquadramento no padrão internacional vai focar, principalmente, na certificação dos barcos para atender a requisitos como etiquetagem das espécies, tipo, localização da pesca, acondicionamento e controle de temperatura do pescado.

"Da fábrica em diante, o nosso produto não tem problema. As irregularidades questionadas estão no caminho da pesca até a indústria", disse Azevedo, que participou ontem em Brasília da primeira reunião com técnicos do Ministério da Agricultura para definir o plano de ação para reverter o quadro.

"Em abril, no máximo início de maio, os primeiros barcos já estarão regulares e voltarão a funcionar", estimou.Cobranças. Segundo Azevedo, a União Europeia vem fazendo essas cobranças ao Brasil desde 2012, mas as respostas têm sido dadas numa "velocidade muito baixa, homeopaticamente".

Outra reunião está programada para a próxima semana, no Rio, sede do Inmetro, e uma terceira daqui a 15 dias, em Santa Catarina, Estado que foi alvo das inspeções dos europeus e que, junto com o Ceará, reúne a maior frota de embarcações de pesca.Azevedo disse que essa certificação deve alcançar o universo de 3 mil barcos de pesca existentes no País, dos quais apenas cerca de 200 são de grande porte.

E frisou que o produto final brasileiro não tem sido questionado do ponto de vista sanitário. Na semana passada, quando anunciou a decisão, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luís Rangel, destacou que a suspensão foi necessária para evitar eventuais embargos unilaterais dos compradores europeus.

A decisão do ministério foi acertada. Assim, o País pode voltar a exportar quando quiser, quando a questão dos barcos estiver resolvida. Se o bloqueio viesse de fora, o retorno só ocorreria quando eles quisessem", lembrou Azevedo.A suspensão atinge peixes de captura e espécies de cultivo, os de aquicultura.

Mas o governo brasileiro já pediu à UE que distinga as exigências para cada um dos grupos. "As autoridades sanitárias do bloco europeu consideram que os pescados fazem parte de um único contexto, posição que discordamos. São matrizes diferentes (contaminantes e riscos diferentes) para serem tratadas de maneira igualitária", disse o secretário semana passada.Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), a exportação de pescados para a UE movimenta US$ 62 milhões por ano.

Em 2017, de acordo com o ministério, o Brasil exportou até 30 de novembro quase US$ 22 milhões. Os principais pescados vendidos para o exterior são lagosta, atum, tilápia e tamboril.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A duas semanas da Semana Santa, o preço do peixe nas feiras e supermercados da Região Metropolitana de Belém já começa a sofrer alta. O valor do quilo de pescados considerados nobres, como a pescadas amarela, já ultrapassa os R$ 30. O aumento, pelo menos nas grandes empresas, foi confirmado em comunicado da Associação Paraense de Supermercados (Aspas).

De acordo com nota técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Diesse-PA), os aumentos dos preços neste início de ano têm sido maiores que a inflação registrada para o período, de 11%.

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A crescente demanda por peixe no período e a inflação seriam os motivos do aumento, segundo a Aspas. A associação espera, contudo, que os decretos do Estado e Prefeitura de Belém – que já estão em vigor – sejam cumpridos por pescadores e fornecedores. As normas proíbem a exportação de pescado no período da Semana Santa.

Por questões de saúde, a autônoma Ana Silva não consome carne vermelha. A dieta da família é composta principalmente de pescado, mas nos últimos meses a saída foi comprar frango. Peixe todos os dias, diz ela, só depois do feriadão. “Até evito ir a supermercado porque a gente paga um extra porque o peixe é refrigerado, etc. Mas até nos mercados o preço está alto, desde o final do ano passado”, disse.

Apreensão – Na terça-feira (8), equipe da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) apreendeu 4,2 toneladas de pescado fresco e 100 quilos de carne de jacaré transportados de forma ilegal. A carga estava pronta para embarcar em um porto no bairro do Jurunas, em Belém. 

O governo do Estado e a prefeitura municipal de Belém vão publicar decretos que restringem a saída de peixe fresco, congelado, resfriado ou salgado no período de 4 a 25 de março, para assegurar o abastecimento de pescado no Pará durante a Semana Santa. No caso do decreto estadual, apenas será liberada a saída para outros Estados de produtos industrializados. Já o decreto municipal prevê que o transporte de pescado para outros municípios somente será autorizado mediante a emissão de uma guia de autorização, que deve ser solicitada previamente à Secretaria Municipal de Economia (Secon). As informações são da Agência Pará.

As datas dos decretos foram definidas em reunião, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), entre a secretária adjunta da Sedap, Eliana Zacca, e o diretor de Pesca e Aquicultura, Ediano Sandes, o secretário municipal de Economia de Belém, Fábio Moreira, representantes dos órgãos de fiscalização e de abastecimento do estado e do município, além do coordenador técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Roberto Sena.

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Pesquisa do Dieese com a Secon já revela o aumento de preço do peixe em feiras e mercados da capital. Os reajustes estão acima de 10% no mês, na comparação entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016. O preço do filhote, por exemplo, aumentou 26%, o da pescada gó, 20% e o da dourada, 17,53%.

Na Região Metropolitana, as Feiras do Pescado serão realizadas nos dias 23 e 24 de março, a partir das 8 horas. As feiras vão funcionar em dez pontos, sendo sete em Belém, dois em Ananindeua e um em Marituba. Os locais já definidos para o funcionamento são: sede da Emater, em Marituba, Igreja Matriz e Ginásio Almir Gabriel, em Ananindeua, e Parque de Exposições Agropecuárias, Centur, Santuário de Fátima, Aldeia Amazônica, Ginásio da Uepa e Portão do Básico da UFPA, em Belém.

A expectativa da Sedap é que sejam colocadas à venda nas Feiras do Pescado da capital e do interior mais de 200 toneladas de peixes e derivados. Na Região Metropolitana de Belém, onde a Feira do Pescado é organizada diretamente pela Sedap, deverão ser comercializadas entre 120 e 150 toneladas de pescado por meio da venda direta do produtor ao consumidor. Em 2015 a Feira do Pescado da Região Metropolitana comercializou 115 toneladas de peixe e derivados. No interior, este ano, a meta para 2016 é apoiar entre 30 e 50 feiras municipais com uma expectativa de comercialização de 60 toneladas de pescado.

JOÃO PESSOA (PB) - O preço do peixe tem variação de 150% em João Pessoa, segundo pesquisa realizada pela Procuradoria do Consumidor (Procon-PB). Ao todo, 19 estabelecimentos foram visitados pelos agentes entre os dias 15 e 16 de abril.

A menor variação está nos valores do bacalhau Saithe, que apresentou apenas 0,4% de diferença, com preços entre R$ 22,90 e R$22,89. Já o peixe cação em postas pode ser encontrado por R$ 12 ou até R$ 30.

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Entre os filés de peixe, o do Merluza chega a 30,26%, com preços entre R$ 13 e R$ 9,98. Sobre os crustáceos, o Procon buscou informações a respeito do camarão com casca de viveiro, que tem variação de até 66,67%, com preços entre R$ 25 e R$ 15, e o descascado, com variação de 115,30% e preços entre R$ 64,59 e R$ 30. O camarão do mar com casca tem variação de até 71,43% e preços entre R$ 60 e R$ 35. 

Entre todos os 91 itens pesquisados, o menor preço foi no quilo do atum pequeno bonito, a R$ 8, enquanto o maior valor é do quilo do camarão grande descascado, em torno de R$ 100. A pesquisa completa pode ser acessada no portal da Prefeitura.

Com a proximidade da Semana Santa, feriado católico em que é tradição o consumo de peixes, seria imaginável que a procura por esse artigo estivesse alta. Entretanto, segundo os comerciantes do Mercado de São José, o baixo movimento está marcando os dias que antecedem o feriado. Além disso, eles também denunciam a escassez do pescado, o que faz com que o preço suba. Peixes como Cioba e Pescada Amarela praticamente sumiram dos boxes. “Esses peixes são considerados nobres, por isso estão indo para o Sul do país. Isso prejudica nós comerciantes. Além disso, a população está sem dinheiro”, reclama Dilza Maria que há trinta anos comercializa peixes no Mercado de São José.

 

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O aposentado Marcos Oliveira também comentou sobre o aumento dos preços, que faz com que as pessoas adquiram produtos mais baratos. “Na falta de peixes mais saborosos como a Cavala que custa R$ 25,00/kg, o jeito é comprar o pescado mais barato a R$ 15,00/kg. O preço subiu R$ 5,00 em relação ao ano passado, afirma. O LeiaJá foi conversar com consumidores e comerciantes do Mercado de São José, local que é referência na venda de peixes. Confira os palpites no vídeo abaixo.

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Nesta quarta-feira (9), foi publicado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura no Diário Oficial (DO), o edital de licitação de 112 mil hectares de áreas aquícolas, que é a produção de organismos aquáticos – a exemplo de criação de peixes, moluscos e crustáceos. Seis estados vão ter a capacidade de produzir cerca de 4,2 toneladas de pescado ao ano e, com essa medida, 600 pessoas serão contratadas de forma imediata.

De acordo com o edital publicado, serão beneficiadas os estados de Pernambuco, Paraná, Alagoas, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Facilitar o acesso dos aquicultores a águas da União é uma prioridade do governo federal. Essas licitações movimentam a economia dos estados, aumentam o número de empregos, geram renda e ampliam a quantidade e a qualidade de pescado à população", informou Maria Fernanda Nince, secretária nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura.

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Com informações da assessoria

O Estado de Pernambuco receberá, nesta próxima quinta-feira (18), o Ministro da Pesca e Aquicultura, Átila Maia Rocha, que lançará os editais de licitação de áreas aquícolas, destinadas à produção de pescado que ampliará a fabricação em 4.776,5 toneladas. Neste mesmo dia, o ministro também passará pela Bahia. 

Em solo pernambucano, serão licitadas áreas na hidrelétrica de Itaparica e também no reservatório da UHE Moxotó, para produção de tilápia. A abertura dos envelopes será realizada no dia 19 de agosto e a autorização de uso dessas áreas valerá por 20 anos. 

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Programação:

Pernambuco

15h – Abertura do lançamento do edital de concorrência para áreas aquícolas.

Local: Câmara de Vereadores de Recife.

Endereço: Rua Princesa Isabel, 410 - Boa Vista, Recife/PE

Bahia

10h – Abertura do lançamento do edital de concorrência para áreas aquícolas.

Local: Auditório da Universidade Estadual da Bahia (UNEB).

Endereço: Rua Silveira Martins, nº 2555, Cabula, Salvador, Bahia.

PARÁ - Depois de várias reuniões entre a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) e o Sindicato de vendedores de pescado de Belém, foi definida a data do Decreto que proíbe a saída do pescado do Estado, que será publicado no Diário Oficial ainda esta semana,  de 15 a 29 de março.

Neste tempo, será proibida a exportação do produto no Pará (in natura, fresco, resfriado e salgado, para garantir o abastecimento e evitar o aumento do pescado durante a Semana Santa em todo o Estado.

Além da proibição, será feita uma ação para garantir o pescado na mesa do paraense. Será realizada a Feira do Pescado da Semana Santa "Peixe pra valer", nos dias 27 e 28 de março.

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Em Belém, os pontos de venda serão: Fundação Tancredo Neves (Centur), Entroncamento, Paróquia São Domingos de Gusmão (Terra Firme), UFPA, Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Pedreira), Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci), galpão da estrada Evandro Bona (Outeiro), Centro Comunitário Nova Marambaia, Curro Velho, UEPA, CEASA, Carananduba (Mosqueiro) e sede da ONG Ação Social Comunidade Amiga (Pratinha).

Nos próximos dias a Sepaq confirmará a lista de municípios do interior que participarão da ação.

Por Juliana Gomes

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcello Crivella, disse hoje (10) que apenas 26,9% (cerca de 1,5 mil) das 5.565 prefeituras em todo o país incluem o pescado no cardápio da merenda escolar pelo menos uma vez por semana.

Em março, a pasta iniciou um levantamento detalhado, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sobre o consumo de peixe nas escolas públicas. A coleta de dados, por meio de questionário feito com nutricionistas e responsáveis técnicos pela alimentação escolar, foi prorrogada. O questionário da pesquisa está disponível no site do Ministério da Pesca e Aquicultura até o próximo dia 31 de maio.

A ideia, segundo Crivella, é saber, por exemplo, se a escola tem câmaras frigoríficas para estocar o alimento, se as merendeiras sabem preparar o pescado e se há dificuldade na aquisição de peixe fresco na cidade.

Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ele lembrou que o brasileiro consome, atualmente, 10 quilos de peixe por ano. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o consumo fique em torno de 12 quilos ao ano por pessoa.

“A média mundial chega a 16 quilos. Países como o Japão têm um consumo per capita de 30 quilos. Estamos diante de um grande manancial e, ainda assim, consumindo pouco”, disse. “A verdade é que a gente precisa desenvolver esse hábito nas crianças. Se elas não adquirem esse hábito em casa, a ideia nossa é que o adquiriram nas escolas”, completou.

O ministro destacou que a proteína do peixe é uma das mais nobres, pois cada 100 gramas do alimento oferecem 30 gramas de proteína, pouca gordura e muito ômega 3. Segundo Crivella, a pasta já está em contato com o Ministério da Educação na tentativa de mostrar às crianças, por meio de material didático, a importância do consumo do pescado.

Outra linha de atuação consiste em negociar, com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a inclusão do peixe nas programas atualmente implementados.

“Nosso futuro é brilhante. Os técnicos do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] chegam a dizer que a indústria da pesca no Brasil tem o potencial de ser um pré-sal, até com mais longevidade. Tanto o gás quanto o óleo, um dia, vão acabar. Nosso pescado não”, concluiu.

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