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A montadora de veículos automotivos Mercedes Benz foi condenada a pagar R$ 1 milhão em multa por danos morais coletivos. Há acusação de que a empresa teria colocado a integridade física de seus trabalhadores em risco ao impor o uso de maquinário defeituoso, aumentando a chance de ocorrer esmagamento ou mutilação de membros. 

O processo foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Bernardo do Campo em fevereiro de 2016, depois que a empresa se recusou a corrigir o problema através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). No entanto, ainda em 2012, fiscais dos Ministérios do Trabalho e da Previdência Social encontraram mais de 40 prensas defeituosas de propriedade da Mercedes, distribuídas gratuitamente a empresas terceirizadas que fabricam peças para a própria montadora na Grande São Paulo.

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“A Mercedes repassava a título gratuito para suas terceirizadas máquinas defeituosas de seu parque industrial, em desacordo com normas de segurança e saúde", afirmou a procuradora do Trabalho Andrea Gondim. Ainda de acordo com ela, as máquinas e ferramentas irregulares repassadas às terceirizadas só servem para fabricar veículos da própria Mercedes Benz e por esta razão, na visão do MPT, a empresa tem total responsabilidade pelo ambiente arriscado a que estão submetidos os empregados, inclusive dos que trabalham nas empresas terceirizadas fornecedoras da Mercedes.

Ainda de acordo com o entendimento do MPT, o que a montadora estava fazendo não era buscar uma forma de se desfazer de equipamentos, mas uma estratégia para não arcar com os altos custos de seu conserto ou descarte, passando à frente o risco de esmagamento e mutilação. Além de pagar a multa por danos morais, a empresa ainda fica proibida pela justiça de comprar peças de empresas que não atendam às normas de saúde e segurança no trabalho, sob pena de multa de R$ 10 mil por peça irregular, além de também não poder fornecer a terceiros, especialmente sob contrato de comodato, ferramentas em desacordo com as normas de segurança, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil por dia em caso de desobediência.

*Com informações do MPT 

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A montadora de veículos automotores Mercedes Benz foi processada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) através de uma ação civil pública. O órgão pediu uma multa no valor de R$ 140 milhões em dano moral coletivo devido, segundo o ministério, à demissão sem justificativa e com caráter discriminatório de 1.400 trabalhadores por meio de coação. 

Sofia Vilela de Moraes e Silva, procuradora do Trabalho representante do MPT no caso, explica que o caráter discriminatório das demissões se deu especialmente com a demissão injustificada de trabalhadores diagnosticados com doenças ocupacionais que estavam em licença remunerada para tratamento e também de pessoas com deficiência. “A empresa possui cerca de 8 mil empregados, mas decidiu ‘oferecer’ o plano de demissão voluntária aos trabalhadores e demitiu na data programada todos aqueles que não aderiram ‘voluntariamente’ à proposta”, afirmou Sofia. 

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Segundo a investigação realizada pelo MPT, as demissões seguiram um “roteiro” no qual a empresa enviou telegramas às casas dos funcionários afirmando que eles estavam demitidos e em seguida procurou o Sindicato dos Metalúrgicos para firmar um acordo coletivo para suspensão de contrato de trabalho. A Mercedes havia criado um Plano de Demissão Voluntária (PDV) baseado no acordo. “Todos aqueles que receberam os telegramas obviamente se sentiram compelidos a aderir ao Programa de Demissão Voluntária”, disse a procuradora. A empresa também afirmava que quem aderisse receberia R$ 100 mil e também cobertura médica por alguns meses.

Testemunhas ouvidas no caso afirmam que a empresa coagia os funcionários a aceitar o plano de demissão através de ameaças, oferecendo a opção de “sair com ou sem o PDV porque a demissão se daria de qualquer jeito”. Um funcionário ouvido em uma das audiências do MPT afirmou ter ouvido “no auditório com 300 adoecidos que era pegar o PDV com indenização ou sair sem nada”. 

O ministério também vê indícios de irregularidades nas demissões devido a depoimentos que apontam que a empresa escolhia os funcionários que seriam demitidos e demonstrava “preferência” pelos que estavam em licença de saúde. Uma funcionária com deficiência auditiva diz que ao final de uma licença para tratamento de saúde, foi informada que deveria aderir ao PDV pois havia sido escolhida pelo chefe. 

Durante uma audiência do MPT, a Mercedes Benz afirmou que só levou em consideração o “volume de mão de obra e da demanda de produção” para realizar as demissões, e que “o fato de o empregado ser ou não portador de doença ocupacional não foi considerado”. 

Na ação ingressada pelo Ministério, além de fixar um valor para multa, o MPT pede que a empresa seja proibida de assediar e coagir seus funcionários para pressioná-los a aderir a programas de demissão voluntária e lay offs (suspensão temporária de contratos de trabalho), além de exigir a anulação do contrato de acordo coletivo que permitia a “quitação ampla e irrestrita de todo o tempo trabalhado e de todas as parcelas decorrentes do contrato de emprego dos empregados”. 

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A empresa Mercedes Benz está recrutando recém-formados para desenvolvimento em áreas-chaves das diversas unidades de negócios do Grupo Daimler. Para participar do processo seletivo, os interessados devem se inscrever até o dia 7 de setembro no site da organização. O Programa tem duração de 15 a 18 meses, período no qual os trainees terão a oportunidade de desenvolver três projetos, sendo um internacional, obrigatoriamente. Também compõem o CAReer estágios nas áreas de produção de veículos e treinamento em concessionário da marca. Há ainda três módulos de treinamentos internacionais.

“O programa CAReer é diferenciado. Primeiro porque permite ao profissional realizar projetos tanto no Brasil como no exterior, além de conhecer as particularidades da indústria automobilística no cenário mundial, por meio de uma das mais importantes e tradicionais empresas desse setor”, diz Wendel Ondiciati, gerente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz do Brasil, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Para concorrer é necessário ter inglês fluente, além de quatro meses, no mínimo, de vivência ou estudos no exterior, assim como, pelo menos 18 meses comprovados de atuação no mercado de trabalho em quaisquer áreas. Criatividade, paixão pela inovação, foco em resultados, comprometimento, pró-atividade, e interesse para trabalhar na área automobilística compõem o perfil esperado dos candidatos, que devem ter também disponibilidade para mudar de cidade e para viagens ao exterior.

Tem início no próximo sábado (18), o salão mais famoso norte-americano de automóveis, o Detroit 2014. O evento reúne amantes de automóveis, jornalistas e empresas como Mercedes Benz, Audi e BMW. O salão espera 850 mil pessoas nos nove dias de evento. 

A BMW, que recentemente apresentou seus resultados de venda com 1,6 milhões carros vendidos, disparou em cima dos seus rivais, deixando a Audi em segundo e a Mercedes em terceiro. Esse aumento das vendas só foi possível devido aos compradores chineses e americanos, pois vale lembrar a crise econômica que a Europa está passando.

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Interessados em participar do Programa Jovens Talentos 2014 da empresa Rodobens/ Mercedes Benz podem fazer a inscrição até esta sexta-feira (8). Há disponibilidade de para 20 vagas para os estudantes dos cursos de administração, ciências contábeis, direito, ciência da computação, marketing, comunicação social e engenharias.

É preciso estar matriculado no último ou penúltimo ano da graduação e a inscrição deve ser feita por meio do site da empresa. Os aprovados na seleção terão direito a salários que variam de R$ 1 mil a R$ 1,4 mil, vale refeição, alimentação ou refeitório no local, vale transporte e seguro de vida. Outras informações podem ser obtidas através do e-mail recrutamento@rodobens.com.br. Os candidatos trabalharão em São José do Rio Preto e São Paulo.

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