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Em Orlando, nos Estados Unidos, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou uma foto no Instagram nesta sexta-feira (17), celebrando o aniversário dela, que será no dia 22 deste mês, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que será no dia 21. 

Michelle vai completar 41 anos e Bolsonaro, 68.

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Após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar irregularidades no Pátria Voluntária, o antigo Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado coordenado por Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama minimizou a atuação do órgão. Ela foi às redes sociais para se pronunciar sobre o caso. 

A auditoria feita pela área técnica do TCU identificou que o modelo do Pátria Voluntária não possuía legalidade ou previsão constitucional para receber recursos privados. O estudo também observou a falta de critérios objetivos e isonômicos para selecionar as instituições beneficiárias das doações e de resultados das avaliações dessas instituições no cadastramento, credenciamento e habilitação. 

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O presidente Lula (PT) extinguiu o programa após tomar posse e, por isso, nessa quarta (15), o TCU recomendou à Casal Civil que promova ações para dar transparência aos "atos administrativos de seleção, gestão e controle de prestações de contas das entidades beneficiárias dos recursos" recebidos pelo programa capitaneado por Michelle. 

Em seu perfil nas redes sociais, a esposa de Jair Bolsonaro publicou uma nota de esclarecimento para destacar que os ministros do TCU não apontaram irregularidades e que o processo foi arquivado, em razão da própria extinção do programa. Apesar da falta de transparência apontada pelo relatório, Michelle assegurou que o Pátria Voluntária teria ajudado mais de três milhões de pessoas com providências na pandemia. 

Um vídeo gravado pelo radialista Leonel Querino viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (16). O homem questionou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) a respeito do atual momento do país e sobre a polêmica envolvendo o pai do parlamentar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso das luxuosas joias sauditas avaliadas em R$ 16,5 milhões retidas pela Receita Federal.

“Olha só quem eu encontrei aqui no avião, galera: Flávio Rachadinha. Tá gostando da picanha barata?”, aborda o passageiro. O senador tenta rebater e diz que a “a picanha está cara, a cerveja está cara”.

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O filho do ex-presidente foi investigado por suspeita de enriquecimento ilícito ao se apropriar do salário de funcionários do seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no período em que era deputado estadual. A prática conhecida como “rachadinha”, inspirou o apelido usado pelo radialista para provocar o parlamentar.

Leonel, então, questiona sobre as joias sauditas trazidas ao Brasil pelo ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Os bens seriam um presente para o ex-presidente Bolsonaro e para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL).

O embate no avião seguiu: “E as joias que sua madrasta não conseguiu? As joias que a madrasta dele não conseguiu pegar de R$ 17 milhões”, questiona o passageiro. “Ela não pegou, Lula escondeu um monte no cofre lá. Lula ladrão. Vai se dar mal, tá tudo caro”, rebate Flávio Bolsonaro. E o homem emenda: “Mentira, mentira. Vai devolver? O seu pai vai devolver? Vai devolver ao Erário?”.

Em determinado momento do vídeo, um homem que provavelmente seja o segurança de Flávio Bolsonaro, faz sinal para que Leonel pare de questionar o senador. Com isso, o sindicalista se despede dizendo: "Valeu, Flávio Rachadinha!".

Confira o vídeo:

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O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou por unanimidade nesta quarta-feira (15), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem que devolver as joias sauditas e o conjunto de armas doado pelos Emirados Árabes Unidos. 

A caixa de joias avaliada em R$ 16,5 milhões foi apreendida pela alfândega do aeroporto de Guarulhos está no centro de uma discussão que envolve a posse de presentes por Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

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A decisão do TCU determina que as peças devam ser entregues à secretária-geral da Presidência da República Mariana Muniz no prazo de cinco dias. 

Além disso, o TCU também determinou uma auditoria completa em todos os presentes recebidos pela Presidência da República entre 2019 a 2022, período em que Bolsonaro estava no Palácio do Planalto. 

A Receita Federal recebeu uma ordem do ministro para entregar um outro conjunto de joias que estaria retido pelo Fisco no Aeroporto de Guarulhos a Mariana. 

 

A Polícia Federal negou acesso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao inquérito das joias de origem árabe. O processo da polícia em São Paulo apura a tentativa de entrada ilegal no Brasil de um pacote de joias presenteado pela Arábia Saudita. Na segunda-feira (13), a defesa de Bolsonaro pediu acesso aos autos da investigação e disse que estava "à disposição" das autoridades. 

“Trata-se de investigação que corre sob sigilo. O interessado não consta como investigado até o momento”, disse o delegado da PF Adalto Machado, chefe do inquérito, à defesa do ex-mandatário. 

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Os advogados do ex-presidente também informaram que ele enviaria ao Tribunal de Contas da União (TCU), como fiel depositário, o segundo pacote de joias, que teria entrado no Brasil sem ser declarado, segundo a Receita Federal. 

“Requer-se, finalmente, que em se confirmando a existência de inquérito policial ou procedimento assemelhado nesta Delegacia, seja informada a numeração dos autos, bem como dado imediato e integral acesso aos patronos do peticionário a seu conteúdo, inclusive a eventuais diligências ainda não colacionadas aos autos, bem como autorizada a extração de cópias de eventuais documentos físicos acostados ou na pendência de serem”, dizia a petição assinada pelos advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser. 

As peças foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Estavam na mochila de um assessor do então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia), que integrou a comitiva do governo federal no Oriente Médio, em outubro de 2021.  Uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo revelou que o antigo governo tentou trazer joias ao Brasil sem declará-las à Receita. As peças, avaliadas em R$ 16,5 milhões, seriam um presente do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

O conjunto era composto por colar, anel, relógio e brincos de diamante com um certificado de autenticidade da Chopard, marca suíça de acessórios de luxo. 

 

A defesa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que receba e guarde as joias masculinas que ele supostamente recebeu de presente de autoridades públicas da Arábia Saudita.

O requerimento para que o TCU receba em juízo o kit contendo um relógio de pulso; um par de abotoaduras; uma caneta; um anel e uma espécie de terço (uma masbaha) foi protocolado na segunda-feira (13) e é citado em um ofício encaminhando à Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo. Consultado por meio da assessoria, o TCU ainda não se manifestou sobre o pedido.

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No documento destinado ao delegado responsável por apurar se membros da comitiva que viajou a Arábia Saudita representando o governo de Jair Bolsonaro cometeram crimes ao entrar no Brasil sem declarar à Receita Federal que estavam trazendo joias valiosas, os advogados informam que Bolsonaro entende que os objetos devem ficar sob a responsabilidade do TCU até que seja decidida o destino adequado.

“O requerimento de depósito em juízo volta-se a deixar consignado que o peticionário [Bolsonaro] em momento algum pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, ser havidos como públicos.

Se hodiernamente [atualmente], ao que parece, coloca-se em discussão o status legal de tais itens, dada a complexidade das normas que teoricamente disciplinam a dinâmica de bens dessa ordem, teve-se por bem requerer que, desde logo, ficassem sob custódia do Poder público, até que se conclua a discussão sobre sua correta destinação, de forma definitiva”, argumenta a equipe encabeçada pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, que assumiu a defesa do ex-presidente no caso.

O pedido de Bolsonaro confirma que o conjunto de joias masculinas não declaradas à Alfândega estão com o ex-presidente. Apesar do próprio Bolsonaro já ter dito que os objetos tinham sido incorporados a seu acervo privado, não estava claro se, com isso, ele os tinha levado consigo ao deixar a Presidência da República.

Conforme a Agência Brasil noticiou, documentos indicam que, em 29 de novembro de 2022, ou seja, mais de um ano após a comitiva de Albuquerque trazer as joias ao país, um representante do Ministério de Minas e Energia entregou o kit masculino ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, órgão da Presidência da República responsável por, entre outras atividades, analisar os presentes recebidos por autoridades brasileiras e dizer se são objetos de uso pessoal ou destinados ao Estado brasileiro em função do valor histórico, cultural e financeiro.

Desde o último dia 7, a Agência Brasil entrou em contato com o Palácio do Planalto e pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o paradeiro das joias masculinas, mas ainda não recebeu resposta oficial.  Na última sexta-feira (10), o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu ao TCU que Bolsonaro seja obrigado a devolver as joias masculinas à União. O pedido é um recurso que o sub-procurador-geral do MPTCU, Lucas Furtado, apresentou contra uma decisão do ministro Augusto Nardes, do TCU, que dias antes tinha nomeado Bolsonaro como fiel depositário das joias masculinas até que a Corte conclua a análise dos indícios de irregularidades e dê a palavra final sobre qual a destinação adequada para os itens.

Nada a declarar As joias masculinas foram trazidas ao país em outubro de 2021, pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e dois assessores ministeriais que o acompanharam a Riad, na Arábia Saudita. Albuquerque, o ex-chefe da Assessoria Especial de Relações Internacionais do ministério, Christian Vargas, e o ex-chefe do escritório de Representações da pasta no Rio de Janeiro, Marcos André Soeiro, viajaram em missão oficial para participar de uma série de eventos em que se reuniram com empresários e autoridades públicas sauditas, incluindo o príncipe regente, Mohammed bin Salman.

De acordo com o ex-ministro, perto do fim da viagem, como de costume, seus interlocutores o presentearam com duas caixas que nem ele, nem os dois assessores, abriram para conferir o conteúdo.

Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, Albuquerque e Soeiro informaram à Receita Federal que não tinham nenhum objeto de valor a declarar. Soeiro, contudo, foi selecionado, aleatoriamente, para ter sua bagagem inspecionada. Foi então que o agente da Receita encontrou uma das duas caixas, contendo joias femininas (um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes) avaliadas em cerca de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 16,5 milhões).

As câmeras de segurança do aeroporto registraram a inspeção da bagagem de Soeiro, bem como o momento em que o ex-ministro Bento Albuquerque, alertado de que o assessor tinha sido parado, retorna à área da alfândega. Recentemente exibido pela TV Globo, o vídeo contém o áudio do próprio Albuquerque explicando aos servidores da Receita que as joias eram um presente que “vai entrar lá para a primeira-dama [Michelle Bolsonaro].

Como Soeiro e Albuquerque tinham informado não ter nada a declarar às autoridades alfandegárias, os agentes da aduana seguiram a lei, apreendendo o conjunto de joias femininas.

De acordo com a Receita, todo viajante que chega ao Brasil deve declarar bens pessoais cujo valor ultrapasse US$ 1 mil. Já os agentes públicos devem declarar os bens que não sejam para uso pessoal como pertencentes ao Estado brasileiro.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou em seu perfil no Instagram que vai colocar três dos seus seis cachorros para adoção. No texto, ela explica que está “morando de aluguel”.

“Como vocês sabem estou morando de aluguel, tenho 6 pets, sendo 3 adotiva - Nestor, Bartô que é idoso e cego dos dois olhos e o Alvorinha. Encontramos na estrada duas cadelinhas, porte pequeno tipo “salsicha”. Meu coração dói de não poder ficar com elas… são muito fofinhas e carinhosas. Precisamos de um lar que possa dar muito amor e proteção à elas (sic). Vou vacinar e vermifugar amanhã.”, diz a publicação nos stories.

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Michele mora em Brasília com a filha desde janeiro, quando voltou dos Estados Unidos. Ela foi com o esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao final do seu mandato como chefe de Estado. O aluguel da casa onde mora custa R$ 12 mil.

O adiamento das viagens da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo Brasil e do evento do PL Mulher em celebração ao Dia Internacional da Mulher foi atrelado ao escândalo das joias que Michelle Bolsonaro recebeu de presente da Arábia Saudita e foram apreendidas no aeroporto de São Paulo.

No entanto, de acordo com a avaliação do cientista político da Universidade Federal de Pernambuco Arthur Leandro, não deve-se esperar “tanta prudência” do Partido Liberal, de Valdemar da Costa Neto, em tentar preservar, de alguma forma, a imagem da família Bolsonaro. 

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A afirmação foi feita porque o evento do PL Mulher, por exemplo, poderia servir de defesa para Michelle Bolsonaro ante o eleitorado bolsonarista. “O evento seria restrito às mulheres que são ligadas ao PL. Então, Michelle falaria em ambiente seguro e poderia, inclusive, usar a oportunidade para subir o tom, dizer que as mulheres estão sendo perseguidas e que são caluniadas, sofrem todo tipo de violência e que o PL seria a agremiação que dá espaço e permite que as mulheres participem e se expressem”, disse. 

Para o especialista, o evento seria um palanque para Michelle Bolsonaro, sobretudo para “tentar reverter esse episódio das joias em seu favor, dizendo que é uma armação da grande imprensa junto com o governo do PT”. “Pode parecer uma afirmação alucinada, desligada da realidade, mas é um tipo de afirmação que ela ressoa e conforta parte da militância e dos apoiadores de Michelle e da família Bolsonaro”, complementou. 

Um outro ponto observado por Arthur Leandro é de que algumas pessoas defendem o episódio como uma “cortina de fumaça para tirar o foco dos eventuais desmandos do governo Lula e da sua dificuldade em entregar o que se comprometeu a fazer”. 

Ademais, o bolsonarismo ainda tem uma base eleitoral expressiva e muito forte no Brasil, que espera ser mobilizada. “O bolsonarismo ainda é muito forte nas redes sociais e os atos do ex-presidente Jair Bolsonaro e das pessoas próximas a ele vão ser inevitáveis daqui para a frente. Vão ser evidenciados e trazidos à tona. Então, o grupo dessa figura da Michelle não deve, por razão prática, silenciar enquanto esses episódios estão sendo mobilizados”, afirmou o cientista político. 

Segundo ele, a decisão de esconder Michelle Bolsonaro neste momento, além de não fazer sentido com o perfil do líder partidário, seria uma estratégia equivocada. “Acho que é um momento de se fazer presente, dizer que é calúnia [a história das joias], que está sendo perseguida porque sempre pensou na família, nas crianças brasileiras, que é contra a mentira. Então, se for uma razão de prudência [o cancelamento do evento], de buscar preservar uma liderança emergente. Primeiro, é extravagante em relação à figura do partido que não costuma ter esse tipo de cautela. Depois, me parece uma decisão equivocada do ponto de vista estratégico”, pontuou. 

“Michelle não vai ser presa sem ser acusada formalmente e processada. Ela não corre o risco que o marido corre e não vai ser presa preventivamente. Ela tem que ocupar o espaço político que está aberto. Essa lacuna foi deixada com o afastamento do casal Jair e Michelle do Palácio do Planalto e que ela tem condições, sim, de vocalizar a expressão e as ideias que esse casal e esse movimento representa”, afirmou Arthur Leandro. 

O senador Flávio Bolsonaro chegou a publicar no Twitter que o pai estaria retornando ao Brasil no dia 15 de março, mas apagou a publicação e depois afirmou que a volta estava próxima, mas ainda sem data. Isso também fez com que fosse cogitado o possível adiamento do retorno de Bolsonaro ao Brasil por conta do escândalo. Sobre isso, o cientista político pontuou que não há ambiente seguro para o retorno do ex-presidente ao Brasil por enquanto, pois “provavelmente ele pode ser preso”.

“A sua prisão preventiva pode ser decretada porque, objetivamente, ele pode sim interferir no curso das investigações, usar seu poder de influência para pressionar investigador, juiz, promotor. A leitura de que o momento não foi propício é correta, e eu acho que vai continuar sem ser propício por muito tempo, já que ele corre efetivamente o risco de sofrer algum tipo de revés no Brasil e precisa encontrar meios de se colocar fora do alcance da Justiça Nacional”. 

 

Depois do escândalo das joias, as viagens que Michelle Bolsonaro pelo PL foram adiadas. A ex-primeira-dama vai rodar o país para divulgar a ala feminina do partido e manter sua imagem no cenário político.

Pela exposição negativa envolvendo a esposa de Jair Bolsonaro, o PL suspendeu os eventos com Michelle e a homenagem ao Dia da Mulher, celebrado nesta quarta (8). Dentro do partido, sua atuação é incentivada como uma das principais apostas para a próxima eleição.

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Os integrantes da sigla acreditam que o escândalo das joias, avaliadas em mais de R$ 16 milhões, pode ser revertido em menos de 15 dias e esperam que Michelle tome posse como presidente do PL Mulher no próximo dia 21, com o início da caravana esperado para o próximo mês.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu pessoalmente o segundo pacote de joias da Arábia Saudita que entraram ilegalmente no Brasil no ano passado, de acordo com o documento oficial emitido no dia em que o pacote chegou no Palácio da Alvorada. 

O documento foi publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo e, em um dos campos do recibo, consta a pergunta se o pacote chegou a ser “visualizado pelo presidente”, e um “x” marca a opção “sim”. 

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O funcionário Rodrigo Carlos dos Santos foi quem assinou o recibo, às 15h50 do dia 29 de novembro de 2022, pouco mais de um mês antes de Bolsonaro fugir do Brasil para os Estados Unidos. 

O documento lista as joias dadas pelo governo saudito ao ex-presidente, todos da marca suíça de diamantes, a Chopard: relógio, caneta, anel, abotoaduras anel, masbaha (tipo de rosário). Os itens foram trazidos por uma comitiva do Ministério de Minas e Energia, que representou o Brasil em um evento na Arábia Saudita em outubro de 2021. 

A Polícia Federal (PF) informou, na noite dessa segunda-feira (6), que abriu inquérito para investigar a suposta tentativa de entrada ilegal de joias de alto valor em território brasileiro. O fato ocorreu em 2021, com um conjunto de joias que o governo árabe supostamente presenteou à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. As peças vieram na bagagem de um assessor do governo e ficaram retidas no posto da Receita Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

“A Polícia Federal informa que instaurou nesta segunda-feira inquérito policial para apurar ingresso irregular de joias de elevado valor, procedentes da Arábia Saudita, as quais foram retidas pela Receita Federal. A investigação será conduzida pela Delegacia Especializada de Combate a Crimes Fazendários da Superintendência em São Paulo”, informou a PF, em nota. “O inquérito encontra-se sob segredo de justiça e tem prazo inicial de trinta dias para conclusão, com possibilidade de prorrogação caso seja necessário”, concluiu.

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A participação da PF no caso foi pedida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, horas antes, ainda nesta segunda. No ofício ao diretor-geral da PF, o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, o ministro afirmou que, “da forma como se apresentam”, os fatos divulgados pela imprensa “podem configurar crimes contra a administração Pública”.

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, as joias foram encontradas na mochila do assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e estão avaliadas em cerca de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 16,5 milhões). Albuquerque e seu assessor retornavam de uma viagem oficial ao Oriente Médio. Ainda segundo o jornal, o então ministro teria pedido aos servidores da Receita que liberassem as joias, mas os fiscais não atenderam ao pedido, alegando que o ingresso no país com presentes oficiais de governantes estrangeiros ao governo brasileiro obedece a trâmite legal específico.

Pela legislação, itens com valor superior a US$ 1 mil estão sujeitos à tributação quando ingressam em território nacional. Nesse caso, além do pagamento de 50% em impostos pelo valor dos bens, seria cobrada multa de 25% pela tentativa de entrada ilegal no país, ou seja, sem declaração às autoridades alfandegárias.

Retidas pelo não pagamento dos tributos devidos, as joias permanecem em posse da Receita. Toda a abordagem no aeroporto foi devidamente filmada por câmaras de segurança existentes no local.

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu denúncia da Receita Federal e pediu maiores informações sobre o caso. Em nota, o órgão afirmou que o procedimento seguirá sob sigilo para evitar prejuízos à apuração.

Outro lado

Após a divulgação das denúncias, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma postagem em sua conta no Instagram para comentar o assunto. Ela chegou a ironizar o caso. “Eu tenho tudo isso e não estava sabendo? Meu Deus!”, escreveu.

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro negou qualquer ilegalidade. À CNN, Bolsonaro afirmou que as joias iriam para acervo da Presidência da República.

Em nota, a assessoria do ex-ministro Bento Albuquerque informou que as joias eram “presentes institucionais destinados à Representação brasileira integrada por Comitiva do Ministério de Minas e Energia – portanto, ao Estado brasileiro. E que, em decorrência, o Ministério de Minas e Energia adotaria as medidas cabíveis para o correto e legal encaminhamento do acervo recebido”.

A afirmação difere de declarações anteriores que o jornal Folha de S.Paulo atribuiu a Albuquerque. Segundo o jornal, anteriormente, o ex-ministro confirmou que as joias eram um presente do governo saudita a Michelle Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou em uma igreja em Orlando, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (23). Durante sua fala, ele reclamou do salário que recebia quando era chefe do executivo nacional, de R$ 33 mil, além de ter admitido que, por vezes, não se lembrava da esposa, Michelle Bolsonaro (PL).

Apesar do tom “reclamão” de seu discurso na New Hope Church, Bolsonaro enfatizou que ocupou os cargos no legislativo e no executivo como uma missão, que ela não havia acabado. “Por vezes, você nem lembra que tem esposa. Você chega em casa, ela tá dormindo ou quando ela sai, eu que estou dormindo, mas foi uma experiência que entendo como missão e se Ele assim entender, entendo que essa missão não acabou ainda.”, ele disse.

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Enquanto falava no palanque da igreja, ele ainda se queixou de que recebia aquém do que achava que deveria receber. “"Primeiro, tem que ver se a pessoa está qualificada para aquilo. Depois, se ela aceita. Porque ser ministro não é tão gratificante assim, não, quando se fala de salário. Alguém sabe quanto foi o meu salário bruto em dezembro do ano passado? R$33 mil. Dá aí US$6 mil. Compensa? Você não vai para lá [presidência] para ser recompensado financeiramente. Mas para ministro, salário é igual", compartilhou com a plateia.

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro, quando saiu do Brasil após perder as eleições presidenciais para o candidato do PT, Lula.

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL) vem intensificando publicações de cunho político nas suas redes sociais e para o Carnaval deixou seu recado sobre o “não é não”. Em vídeo produzido pelo seu partido e compartilhado nas suas redes sociais na noite da sexta-feira (17), vestida de rosa, ela pediu respeito às mulheres que vão brincar o Carnaval.

Frisando o tema do Carnaval deste ano: “Minha fantasia não é convite! Não é não”, Michelle orientou que mulheres que sofram assédio podem pedir ajuda pelo 190 e denunciar pelo 180.

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Eleições 2026

A publicação reforça ainda mais a sinalização do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto sobre a possibilidade de Michelle ser a candidata da legenda à presidência da República em 2026, caso Bolsonaro desista ou esteja impossibilitado de ser o candidato natural do partido.

 

O presidente do Partido Liberal (PL) Valdemar da Costa Neto anunciou, nesta quarta-feira (15), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para a presidência nacional do PL Mulher. Com isso, Michelle viajará por todo o Brasil promovendo reuniões na tentativa de atrair a participação feminina na política. 

“A mulher tem um olhar especial. Ela pode estar onde quiser. Ela consegue ser mãe, trabalhar na política e realizar várias atividades”, destacou Michelle em publicação no Instagram. 

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acredita que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), é um bom nome para a disputa em 2026. Apesar disso, ele também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nunca discutiu sobre o assunto porque Michelle "nunca manifestou vontade" de disputar um cargo eletivo. As informações são da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

 "Depende do que vai acontecer lá na frente. Tem muita coisa para acontecer em quatro anos. Michelle tem capital político, vocação, mas não sei se tem vontade", avaliou o senador.

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"Acho bom o nome dela ficar na roda. Ele traz a marca Bolsonaro junto”, emendou o filho mais velho de Jair Bolsonaro.

O nome da ex-primeira-dama vem sendo ventilado para a disputa. Ela já usou as redes sociais para negar que tenha vontade em concorrer em 2026, apesar disso, suas publicações seguem um perfil de pré-candidatura. 

Apontada como responsável pela morte das carpas dos espelhos d'água do Palácio do Alvorada, Michelle Bolsonaro culpou o governo Lula. Em seu perfil nas redes sociais, a ex-primeira-dama admitiu que ordenou a limpeza dos tanques e a coleta das moedas deixadas por visitantes.

Criticada após um funcionário da limpeza revelar a ordem de um servidor de confiança de Michelle para que as moedas fossem recolhidas, a esposa de Jair Bolsonaro afirmou que os peixes morreram em uma limpeza feita após a saída do casal do Alvorada.

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A ex-primeira-dama admitiu que solicitou a retirada das moedas do espelho d'água antes de viajar aos Estados Unidos, no dia 30 de dezembro. Ela explicou que o dinheiro foi doado, no dia 8 de janeiro, para uma instituição que atende 80 pessoas com deficiência, no Distrito Federal.

Para comprovar sua versão, Michelle compartilhou o vídeo em que o coordenador da Vila do Pequenino Jesus, Jorge Eduardo Deister, mostra sacos com moedas e agradece à ex-primeira-dama. Ele diz que a instituição recebeu R$ 2.281, mas, na postagem seguinte, o recibo assinado por ele aponta que foram doados R$ 2.213.

Reprodução/Redes Sociais

Reprodução/Redes Sociais

Em clima de campanha, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou, nesta segunda-feira (6), um vídeo nas redes sociais da lei Amália Barros, que reconhece pessoas com visão monocular como deficientes visuais. O nome da lei é em homenagem à jornalista Amália Barros, que tem a deficiência e procurou a ex-primeira-dama para pedir ajuda com o reconhecimento da deficiência. 

“Em 2019 eu entrei no ônibus e fui para Brasília lutar por uma lei. Comecei a bater de gabinete em gabinete, pedir para alguém olhar para os monoculares. E aí encontrei um senador de Sergipe, que falou que também é monocular. Ele apresentou o projeto de lei que, em 2008, já tinha sido tramitado nas duas Casas e Lula já tinha vetado. Então, eu decidi ir atrás de quem manda no Bolsonaro e fui atrás da mulher dele”, relatou Amália. 

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Nos stories, a ex-primeira-dama ironizou e disse não estar em “clima de campanha”. “Oposição, fiquem tranquilos. Eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”. 

De acordo com a jornalista, o ministro das Comunicações Fábio Faria, foi quem conseguiu uma agenda com Michelle Bolsonaro. “Eu fiquei uma semana com ela em Brasília. Ela me levou pra todo mundo para explicar a causa monocular e a gente conseguiu todos os pareceres favoráveis. No dia 22 de março de 2021, dia do meu aniversário e do aniversário da primeira-dama, porque a gente faz aniversário no mesmo dia, o presidente Bolsonaro (PL) sancionou a lei, que se chama lei Amália Barros”, contou. 

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Após ter o nome ventilado para disputas nas próximas eleições, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou o Instagram, nesta segunda-feira (6), para afirmar que não pretende se candidatar a nenhum cargo eletivo.

"Oposição, fiquem tranquilos", escreveu a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”, emendou. 

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A possibilidade de Michelle participar das eleições de 2026 vem sendo estudada pelo PL e foi ventilada nos últimos dias. Primeiro o nome dela surgiu como uma opção do partido para uma eventual eleição presidencial com Jair Bolsonaro inelegível. Logo depois, a ex-primeira-dama foi cotada para o governo do Distrito Federal. 

 

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro supostamente recebia envelopes de dinheiro enviados por Rosemary Cardoso Cordeiro, com regularidade no Palácio do Planalto, em Brasília, de acordo com Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do Metrópoles. 

Rosemary é amiga íntima de Michelle e, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL), viu o salário de assessora no gabinete de um senador governista quase triplicar. 

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Os indícios apontam para mais um caso de rachadinha no clã Bolsonaro, mas os detalhes só poderão ser vistos na investigação em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). “Áudios e outros registros aos quais a coluna teve acesso, comprovam que assessores de Michelle no Palácio da Alvorada tinham por tarefa com Rosi - seja no prédio dela, no Riacho Fundo, seja em um ponto de encontro entre o Planalto e o Congresso Nacional - os envelopes recheados de notas de reais”, relata a reportagem. 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou, nesta sexta-feira, 27, uma foto no Instagram mostrando diversas caixas e escreveu: "Preguiça de mudança". Ela acompanhava o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na Flórida, nos Estados Unidos, desde o ano passado, e retornou ao País nesta semana.

Como mostrou o Estadão, a retirada dos pertences da família Bolsonaro do Palácio da Alvorada ocorreu em meados de dezembro. O casal partiu para os EUA antes do fim oficial do mandato.

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Junto à postagem, Michelle adicionou um emoji triste e uma figurinha em formato de GIF expressando descontentamento. As caixas estão amontoadas em uma sala vazia. A ex-primeira-dama não colocou detalhes sobre a localização.

Michelle e Jair foram aos Estados Unidos com o avião presidencial no dia 30 de dezembro. Eles ficaram hospedados na casa do lutador de MMA José Aldo Júnior, apoiador do ex-presidente, localizada em um condomínio onde o ex-presidente americano Donald Trump também tem residência.

A ex-primeira-dama desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília na última quinta-feira, 26, acompanhada da filha, Laura, e do amigo e maquiador Agustín Fernandez, mas sem o marido. A chegada do trio foi flagrada pelo portal Metrópoles.

Recentemente, a ex-primeira-dama usou o Instagram para fazer uma "publi" - termo popularizado por blogueiras para propagandas na rede social - de dois cosméticos e um colar com o formato do mapa do Brasil. Os produtos são vendidos na loja de seu amigo Agustín Fernandez.

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