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Na tarde desta terça-feira, o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) reuniu-se com o Sindicato das Empresas de Rádio e TE de Pernambuco (Sertepe), para negociar melhores condições de trabalho e aumento salarial. Não houve avanços nas negociações, e uma nova reunião acontecerá no próximo dia 29, às 11h, no MPT.

O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Fábio Farias, participou da audiência que aconteceu na sede do órgão, que fica no bairro do Espinheiro, Recife. Os principais pontos de negociação reivindicados pelo Sinjope foram o aumento salarial de 10%, com a implantação do piso salarial de R$ 1.650; a realização no dia a dia de um limite de 7 horas de jornada de trabalho (no máximo), utilizando o banco de horas; a não diluição dos sábados (caso a empresa precise, chamar o profissional, mas se não que esse dia seja abonado); a implantação de ticket alimentação e o fim das “múltiplas funções” (filmar, fotografar) além de cobrir a matéria. 

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A presidente do Sinjope, Ana Cláudia, disse que caso não haja avanços, serão adotadas outras medidas de pressão. “Analisaremos outras medidas como movimentos, estado de greve, dependendo do que cada categoria decidir. Defenderemos ao máximo o que pudermos da nossa categoria, que é tão massacrada”, afirmou. 

Questionada sobre o impasse nas negociações, a presidente do Sertepe, Mônica Pereira, informou que há alguns pontos que se traduzem em despesas imediatas para as empresas. “Numa situação de adversidade como a gente tem vivido, existem outras cláusulas mais interessantes para negociarmos. O impasse foi por causa dos percentuais pedidos e ofertados. Tentaremos evoluir no que for possível e chegar efetivamente a um entendimento".

O Irã está pronto para mostrar flexibilidade nas conversações nucleares com o objetivo de reduzir as preocupações do Ocidente com seu controverso programa nuclear, afirmou neste sábado (13) o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast. A decisão ocorre após o aumento das tensões entre a república islâmica, Israel e o Ocidente.

Os comentários de Mehmanparast, publicados na agência de notícias oficial, IRNA, dão ênfase à tentativa de Teerã de retomar as discussões com os líderes mundiais, após a constatação de que as sanções estão pressionando a economia e a União Europeia pondera um boicote ao gás natural iraniano.

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"O Irá está pronto para mostrar flexibilidade e remover as preocupações com a estrutura legal, mas essas medidas devem ser recíprocas", afirmou Mehmanparast. "A outra parte precisa tomar medidas para reconhecer totalmente os direitos nucleares do Irã e sua disposição aos propósitos de paz".

As informações são da Associated Press.

As negociações entre Grécia e inspetores da troica - formada por Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) - fizeram progresso neste sábado, mas ainda não se chegou a nenhum acordo e as conversas serão retomadas na próxima semana, revelaram duas autoridades sênior do Ministério de Finanças.

Os inspetores deixarão Atenas neste domingo para participar de uma reunião de ministros de Finanças da zona do euro em Luxemburgo na segunda-feira, acrescentaram as fontes. "Houve progresso em todas as frentes, fiscal e estrutural", disse uma delas a repórteres depois de mais de três horas de conversações na capital grega. "O trabalho continuará na próxima semana."

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A Grécia negocia com a troica desde o começo de setembro um plano de austeridade de dois anos no valor de 13,5 bilhões de euros (US$ 17,6 bilhões). Os inspetores contestam alguns elementos do programa e querem que a Grécia faça mais cortes de gastos do que o governo grego planeja no ano que vem.

Um acordo sobre tais medidas de austeridade, bem como outras reformas estruturais, são a precondição para que a Grécia receba a próxima tranche de ajuda prometida por credores europeus e internacionais sob os termos do último resgate de 173 bilhões de euros.

Mas, enquanto as negociações se arrastam, ultrapassando o prazo do início do mês, a esperança de garantir a ajuda até a cúpula da UE em 18 de outubro - quando os líderes europeus devem assinar mais uma parcela do resgate - agora parece vaga.

Apesar disso, uma segunda autoridade do Ministério de Finanças disse que a Grécia espera que os representantes de assuntos monetários do FMI, do BCE e da Comissão Europeia - que estarão presentes na reunião de segunda-feira - darão uma avaliação positiva sobre as conversas até agora. "Tem havido um bom progresso e uma convergência de visões", afirmou. "O que tentaremos na reunião do Eurogrupo é um comunicado positivo...um comunicado de que foi feito progresso."

Diante de uma possível crise de liquidez até o fim de novembro, o governo grego quer garantir que a próxima tranche de 31 bilhões de euros, apesar dos atrasos, chegue a tempo e antes do país ficar sem dinheiro. "Nós não fechamos um acordo ainda, mas estamos chegando perto", disse a autoridade. "Nós esperamos que a parcela seja desembolsada em novembro." As informações são da Dow Jones.

 

O principal negociador do programa nuclear do Irã, Saeed Jalili, afirmou nesta quarta-feira que teve uma reunião "frutífera" em Istambul com a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, e expressou esperança de que a conversa possa ajudar a resolver o impasse com o Ocidente.

Ashton representou o grupo dos P5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha) na reunião ocorrida no consulado do Irã em Istambul, capital da Turquia. Essas foram as primeiras conversas diretas desde junho.

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Em Bruxelas, o escritório de Ashton afirmou que ela deve reunir-se com as potências nos próximos dias, "para avaliar a situação e discutir o caminho a seguir". Jalili disse que o Irã vai esperar pelos resultados do encontro do P5+1.

Os países Ocidentais temem que Teerã esteja próximo de conseguir armas atômicas, o que o país nega, afirmando que não abrirá mão de seu direito de ter um programa nuclear com fins pacíficos. As informações são da Dow Jones.

Por Juliana Gomes

Os secretários do Estado de Administração, Alice Viana, e de Promoção, Nilson Pinto, se reuniram nessa segunda-feira (10) com os professores da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Os representantes do Estado apresentaram uma proposta concreta do pagamento do piso salarial inicial no valor de R$ 1.451 - um reajuste de 16,63% - incluindo todas as demais vantagens dos servidores, inclusive do Plano de Carreiras e Remuneração.

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A proposta apresentada pelo Estado, que beneficia os 1.240 professores da UEPA, vai acrescer sobre a folha de pagamento mais de R$ 850 mil por mês. O compromisso assumido pelo Governo com os professores será honrado no mês de novembro.

A titular da Sead avaliou a reunião de forma positiva. "Acreditamos que temos uma solução negociada para esse possível movimento grevista. A negociação é sempre a melhor forma de solução dos conflitos", concluiu Alice Viana.

A Deutsche Lufthansa e o sindicato UFO, que representa a tripulação de cabine da companhia aérea alemã, conversarão nesta sexta-feira sobre a retomada das negociações oficiais a respeito de uma disputa que provocou três greves e paralisou mais de 1.500 voos. Às 11h20 (pelo horário de Brasília), as ações da Lufthansa subiam 1,22% na Bolsa de Frankfurt.

O sindicato, que representa perto de 18 mil tripulantes de cabine da Lufthansa, convocou uma greve de 24 horas nesta sexta-feira depois que as negociações sobre as questões de salários e da utilização de trabalhadores temporários fracassou. A greve ocorre após duas paralisações ao longo da semana passada e é a primeira a afetar aeroportos de todo o país. A Lufthansa cancelou cerca de 1.000 dos 1.800 voos programados para esta sexta-feira, menos do que os 1.200 eram esperados. Novos cancelamentos deverão ser feitos nesta sábado (8).

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Nós esperamos que as conversas continuem e esperamos que elas tenham bons resultados", afirmou o porta-voz da Lufthansa Andreas Bartles. Mais cedo, UFO declarou que se aproximou da Lufthansa e está pronto para voltar à mesa de negociações e vai procurar um mediador para ajudar a resolver o problema.

Até a quinta-feira (6), as partes estavam em desacordo, cada uma insistindo em que o outro lado precisava fazer a abordagem. Agora o UFO espera reabrir as negociações com a companhia já neste fim de semana. As informações são da Dow Jones.

Ao comentar a tramitação do Código Florestal no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em discurso durante reunião a 39a. Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que o governo não "assume responsabilidade" por negociações feitas sem a presença dele. A comissão especial do Congresso aprovou na quarta-feira a medida provisória do Código Florestal, com alterações que beneficiam as médias e grandes propriedades rurais.

"O governo considera importante alguns itens dessa medida provisória, entre eles, o que nós chamamos de escadinha e também não vê motivos, não há motivos econômicos para que nós não mantenhamos as áreas de proteção ambiental ao longo do leito dos rios, sejam eles perenes ou não", discursou Dilma.

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"O governo está aberto a negociações, mas não assume responsabilidade por negociações que não foram feitas com a presença dele. A gente, inclusive, gostaria de discutir, mas não assumimos responsabilidade por aquilo que não é discutido conosco", ressaltou.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a medida provisória enviada pelo governo fazia um "equilíbrio entre o social e o ambiental". "Ontem o que nós vimos foi uma decisão, que foi um retrocesso do ponto de vista de recuperação ambiental, porque iguala os grandes proprietários aos pequenos proprietários, diminuindo possivelmente - ainda não temos os números, vamos ver o impacto no meio ambiente - daquilo que é obrigatório de recuperação", criticou Izabella.

Com muita conversa e poucos resultados, terminou neste domingo (26) o mutirão de dois dias de negociações do governo com categorias do serviço público que reivindicam melhores salários, em meio a uma onda de greves e protestos que já duram três meses. Foram realizadas 12 rodadas com os sindicatos no fim de semana. Todos rejeitaram a proposta de 15,8% de reajuste, fatiado em três parcelas. Mas comprometeram-se a dar a resposta final amanhã, depois de apresentar os números oferecidos pelo governo às categorias.

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, admitiu que o governo reverterá a decisão de cortar os dias parados para as categorias que fecharem acordo, mediante compromisso de reposição do serviço acumulado. Ressalvou, porém, que a anistia não é automática e as negociações são distintas. "Uma é a negociação da reposição do trabalho, das horas que foram decorrentes da greve. Se houver a possibilidade de acerto sobre a reposição das horas de trabalho, faremos acordo, mas um não depende do outro", observou. Nessa hipótese, segundo ele, o governo devolverá o dinheiro descontado dos grevistas.

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Mendonça disse que aqueles que não aceitarem ficarão sem reajuste em 2013 e só voltarão a negociar salário no próximo ano. "Ponto final: de agora até terça, o governo só vai aguardar retorno e fechar acordos para mandar o projeto do Orçamento ao Congresso, com reajuste apenas para as categorias que aceitaram a proposta", afirmou. "Saio bastante satisfeito e confiante que a grande maioria aceite o reajuste."

O governo jogou duro na negociação e conta com o fim do movimento, desgastado pela longa paralisação, o corte dos dias parados e a falta de perspectiva, além do risco real de ficar sem aumento algum no próximo ano.

Na prática, a maior parte das categorias deixou a resposta para a última hora como tática de ganhar tempo. Uma ficou esperando pela outra, na esperança de conseguir algo a mais no contracheque. Desde o início das negociações, porém, o governo se manteve firme na proposta de reajuste linear de 15,8%, dividido em parcelas de 5% de 2013 a 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Brasília - A semana vai ser de muitas discussões e mobilização dos 850 mil servidores públicos federais representados pela Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef), em torno das reivindicações que fazem ao governo para acabar com a greve. O movimento ocorre de forma parcial em todos os estados e no Distrito Federal. Na avaliação do presidente da entidade, Josemilton Costa, "o governo não deverá rever, pelo menos de imediato", o percentual de reajuste de 15,8%, parcelado até 2015.

Segundo Costa, até o dia 31 de agosto, data-limite para que o Executivo envie decreto ao Legislativo, com a previsão orçamentária da folha dos servidores para 2013, a categoria continuará pressionado o governo. Para amanhã (20), está marcada nova reunião dos servidores com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça. Ele se encontrou com os grevistas na sexta-feira (17) e no sábado (18), mas, para a Condsef, "as conversas não resultaram em avanços".

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O governo vem fazendo negociações em separado com algumas categorias. Na terça-feira (21) está prevista nova reunião é com servidores da Polícia Federal. Os delegados e peritos, que não fizeram greve, estão entre as categorias que receberam proposta de reajuste de 15,8%.

Para Josemilton Costa "não é possível a suspensão imediata da greve mesmo que o governo faça uma contraposta melhor, pois os resultados das reuniões têm que ser levados às bases nos estados e uma resposta só é possível em um espaço de três dias, depois que as assembleias tomam a decisão".

O presidente da Condsef destacou que os servidores não se satisfazem "apenas com o reajuste linear de vencimentos. Há também a reivindicação do reajuste de benefícios, como bônus para plano de saúde, alimentação e o auxilio que é pago para filhos do servidor até 5 anos de idade, congelado há vários anos". Eles querem, ainda, o desconto dos dias parados, invocando para isso o direito que têm "de fazer greve".

No conjunto das reivindicações que estão sendo feitas este ano, a Condsef também defende a derrubada do Decreto 7.777/12, que dá poderes ao Ministério da Fazenda de firmar convênios com as unidades da Federação para que auditores fiscais federais em greve possam ser substituídos por seus colegas dos fiscos estaduais. A suspensão do decreto já foi pedida ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Os servidores querem também que o governo continue negociando a equiparação das tabelas salariais de nível superior com a Lei 12.277/10, para que seja concedido o mesmo percentual de reajuste para os servidores de nível intermediário e auxiliar.

O Governo Federal e os professores dão continuidade à rodada de negociações nesta quarta-feira (1°). A reunião, que estava marcada para as 21h, foi antecipada para as 19h, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O encontro se dá após a rejeição massiva da proposta feita pelo Governo no último dia 24 de julho.

De acordo com os professores, os pontos da nova proposta são os mesmos, e o que houve foi apenas uma pequena mudança na tabela salarial. Entretanto, para a categoria, os principais pontos de reivindicações foram deixados de lado. São eles: reestruturação da carreira docente; unificação da carreira; carreira docente em 13 níveis, atualmente é dividida em cinco classes (subdivididos em 16 níveis); manutenção de 8h/aulas no mínimo, dando continuidade as pesquisas nas universidades; autonomia das universidades; reajuste de 20,5% para todos os docentes em 2012; e melhores condições de trabalho.

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Panfletagem

Ainda nesta quarta-feira (1°), os professores realizam panfletagem na Avenida Agamenon Magalhães, às 15h30, com concentração na Praça do Derby. 

O Brasil assume neste sábado o comando das negociações na Rio+20, prometendo pulso firme para garantir que todos os impasses diplomáticos serão resolvidos antes do início da cúpula de alto nível, no dia 20, quando ministros e chefes de Estado deverão aprovar o documento final da conferência. Ao mesmo tempo, a presidente Dilma Rousseff aproveitará a reunião do G-20 no México, nos dias 18 e 19, para insistir com os líderes dos países que representam as 20 maiores economias do mundo sobre a importância de um resultado positivo na Rio+20.

"A responsabilidade (agora) é do Brasil", disse nesta sexta-feira o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, chefe da delegação brasileira. Todas as mesas de negociação a partir de agora, segundo ele, serão convocadas e coordenadas por diplomatas brasileiros.

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A sexta-feira foi o último dia de reunião do Comitê Preparatório (PrepCom), que deveria, a princípio, ter produzido o rascunho final do documento. Divergências entre países ricos e pobres, porém, prevaleceram sobre vários temas - em especial, no que diz respeito aos chamados "meios de implementação", que tratam da transferência de recursos financeiros e tecnológicos para países em desenvolvimento, como forma de auxiliar na transição para um modelo de economia verde.

A proximidade entre a reunião do G-20 e a da Rio+20 será usada pelo governo brasileiro para garantir um resultado ambicioso na conferência do Rio.

Nas conversas que tem mantido com outros chefes de Estado, a presidente Dilma tem destacado que a crise internacional não pode atrapalhar o resultado do texto final da reunião. Portanto, enquanto as delegações negociam no Rio a redação do documento que será aprovado após a reunião de chefes de Estado, entre os dias 20 e 22, a presidente Dilma será informada no México dos desdobramentos e poderá convencer os líderes do G-20 a buscar um consenso no Rio.

A arquitetura de negociação entre este sábado e terça-feira deverá ser semelhante à usada nos três dias da PrepCom, diz Figueiredo, com grupos de trabalho dedicados à discussão de temas específicos e consultas informais entre representantes-chave. O novo prazo para fechar o documento é o dia 19.

"Na prática vamos imprimir uma dinâmica um pouco diferente", disse o diplomata. Segundo ele, só será discutido agora o que é imprescindível, sem preocupação com detalhes que muitas vezes consomem horas de negociação. "Não importa se o verbo não é o ideal ou se a frase não ficou bonita. Não é mais hora para isso", disse. "Não temos intenção de levar nenhum tema aberto aos chefes de Estado."

O texto que está em negociação trata de vários temas ambientais, sociais e econômicos considerados essenciais para colocar o planeta no rumo do desenvolvimento sustentável, como gestão da água, redução da pobreza, segurança alimentar, energias limpas e modelos econômicos verdes.

O grande dilema é como financiar a implementação desses modelos, para que as eventuais decisões da conferência não fiquem apenas no papel - como ocorreu com vários dos compromissos firmados na Eco-92. Uma cerimônia nesta sexta-feira marcou o aniversário do encontro, na época chamado de Cúpula da Terra.

"Isso pede uma celebração, mas, francamente, não há muito o que comemorar", lamentou o canadense Maurice Strong, de 83 anos, que foi o secretário-geral da Rio-92.

O senador Fernando Collor, presidente em 1992, também participou do evento. "Com o Brasil no comando das negociações tenho certeza de que podemos alcançar o consenso necessário", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Negociadores iranianos rejeitaram nesta quinta-feira as propostas feitas por representantes do chamado grupo 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha) para que o país limite seu programa nuclear e exigiram uma resposta à sua contraproposta.

A situação demonstra as dificuldades enfrentadas durante as negociações nucleares em razão das exigências apresentadas pelos dois lados neste segundo dia de conversações na capital iraquiana.

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Apesar disso, não há indícios de que as negociações corram risco de entrar em colapso. A expectativa é de que elas sejam concluídas nesta quinta-feira.

O canal aberto entre o Irã e o bloco de seis países é visto como a melhor chance, dos últimos anos, de melhoria das relações entre Washington e Teerã, além de conter as ameaças de ação militar na região, que têm afetado os mercados de petróleo e elevado os temores sobre a ampliação do conflito no Oriente Médio.

O principal negociador nuclear iraniano, Saeed Jalili, exigiu uma revisão no plano apresentado pelo P5+1 após o início das conversações na quarta-feira.

O objetivo do Irã nas negociações é fazer com que o Ocidente reduza suas sanções, que atingiram fortemente as exportações de petróleo iranianas e efetivamente baniram o país da rede bancária internacional.

Jalili falou sobre seus temores durante uma reunião privada nesta quinta-feira com a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que lidera formalmente as negociações.

No centro da questão estão duas propostas diferentes. Uma delas é um pacote de incentivos oferecido pelo grupo de potências ocidentais, que tem como objetivo interromper a parte mais sensível da produção de combustível nuclear iraniano.

Já o Irã quer que Estados Unidos e Europa aliviem as sanções econômicas sobre suas exportações de petróleo em troca das promessas de conceder acesso mais amplo aos inspetores da ONU a seu programa nuclear, além de outras concessões.

O Ocidente e seus aliados temem que o programa nuclear iraniano possa levar eventualmente à produção de armas nucleares. Já o Irã afirma que seus reatores têm como único objetivo a produção de energia e a realização de pesquisas.

Um graduado funcionário norte-americano, que falou em condição de anonimato, acredita que as negociações, que tiveram início no mês passado em Istambul, vão se estender pelos próximos meses. As informações são da Associated Press.

O Irã pediu nesta segunda-feira "honestidade" nas conversas que terá esta semana com as seis maiores potências globais sobre o programa nuclear de Teerã.

"Nós esperamos que o P5+1 (grupo que inclui os membros do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China - mais a Alemanha) venha à mesa de negociações com honestidade, e nós também faremos um esforço honesto de maneira que ambos os lados cheguem à uma conclusão favorável para todos", afirmou o ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, segundo o site do Parlamento.

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Os iranianos confirmaram hoje que a primeira rodada das negociações ocorrerá no sábado, 14 de abril, em Istambul, na Turquia. Uma segunda rodada está prevista para acontecer em Bagdá, no Iraque, em data ainda a ser divulgada.

Salehi alertou que o P5+1 não tente impor condições à Teerã antes que as conversas tenham início no fim de semana. O objetivo do encontro, disse o ministro, é que "o Irã conquiste seus direitos e o P5+1 tenha suas preocupações" sobre o programa nuclear iraniano "atenuadas".

Os EUA e seus aliados temem que as atividades nucleares do Irã tenham como meta o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã, por sua vez, alega que seu programa tem fins pacíficos.

Uma matéria recente do The New York Times, citando diplomatas dos EUA e União Europeia, afirma que o P5+1 pretende exigir nas conversas que o Irã feche um abrigo nuclear subterrâneo em Fordo e pare de enriquecer urânio a 20%. Sobre a reportagem, Salehi disse que estas "exigências" foram levantadas apenas pela mídia e que o Irã não poderia emitir uma opinião apenas com base no que saiu na imprensa.

A última rodada de negociações das potências do P5+1 com o Irã, também ocorrida em Istambul, em janeiro de 2011, acabou sem resultado. As informações são da Dow Jones.

O principal negociador dos credores privados da Grécia deixou o país neste sábado, mas as conversações com o governo sobre um haircut (desconto) na dívida continuarão por telefone, disse uma fonte do Ministério das Finanças do país. O diretor-gerente do Instituto para Finanças Internacionais (IIF), Charles Dallara, que está representando os bancos e instituições financeiras que detêm bônus gregos, voou para Paris, segundo a fonte.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Alemanha estão pressionando os credores privados para que aceitem um cupom médio inferior a 4% nos novos bônus que a Grécia emitirá após o haircut de 50% sobre sua dívida, afirmaram fontes com conhecimento do assunto.

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A Grécia estavam "a um passo" de firmar um acordo com os credores privados ontem, durante as conversações em Atenas, quando as exigências alemãs e do FMI foram trazidas para a mesa, declarou uma fonte. "Nós estávamos discutindo questões técnicas e jurídicas que concordaram em princípio com um cupom médio de 4%, mas o FMI insiste que isso não será suficiente para trazer a dívida (da Grécia) de volta a níveis sustentáveis", disse.

O haircut de 50% vai diminuir a dívida da Grécia de € 360 bilhões em cerca de € 100 bilhões e faz parte de um segundo empréstimo de socorro da zona do euro para o país, que será de € 130 bilhões. Sem o empréstimo, a Grécia não será capaz de pagar € 14,4 bilhões en bônus que vencem em março, podendo tornar-se o primeiro membro da zona do euro a declarar default.

Os ministros das Finanças da zona do euro deverão discutir um novo pacote de socorro em uma reunião em Bruxelas na segunda-feira, desde que haja acordo nas negociações do haircut. As informações são da Dow Jones.

Após concluir a rodada de negociações com os partidos da base aliada, a presidenta Dilma Rousseff espera que, na semana que vem, as votações sejam retomadas no Congresso. O governo já assegurou R$ 1 bilhão de emendas para os parlamentares e R$ 1,050 bilhão de restos a pagar, sendo que R$ 150 milhões deste total até amanhã.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, está negociando com a área econômica, por determinação da presidente, o empenho das emendas e a intenção é que se chegue ao mesmo valor dos anos anteriores, ou seja, próximo a R$ 5 bilhões. Os parlamentares queriam R$ 7 bilhões, mas concordavam em receber entre 60% e 70% deste total.

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A presidenta Dilma prometeu aos líderes do PTB, PP, PRB e PSC, durante almoço no Planalto, a liberação de emendas para os parlamentares, sem especificar, no entanto, quanto e quando. "Agora temos folga fiscal", disse a presidente Dilma, ao anunciar a liberação dos recursos das emendas, conforme informou o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), após encontro com a presidente e assegurar que "não haverá contingenciamento de emendas das áreas de saúde e educação, assim como as emendas para municípios".

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), por sua vez, disse que a presidente sugeriu que os parlamentares tentassem "encaixar" as suas emendas nos programas de governo, para facilitar a liberação delas. Dilma teria reconhecido e prometido estudar uma fórmula para tentar fazer com que a emenda empenhada seja liberada para os parlamentares no prazo de um ano.

"Não pode o país ficar devendo a uma prefeitura quatro ou cinco anos", declarou o deputado Jovair, ao comentar que a presidente entendeu que existe mesmo "uma morosidade" na liberação das emendas. "A União deve aos municípios R$ 3,7 bilhões de obras já concluídas e que os prefeitos não receberam os recursos", desabafou o deputado. "Nós não podemos tratar de emendas como se fosse uma coisa criminosa", completou Arantes ao defender a liberação das emendas.

Na conversa, a presidenta Dilma, segundo Jovair, agradeceu o apoio destes primeiros seis meses de governo e pediu "continuidade" neste apoio. Informou ainda que a ministra Ideli "está autorizada" a falar por ela. Ao tratar de corrupção, Dilma declarou, segundo Crivella, que "casos concretos de corrupção não terão nenhum respaldo do governo". Ela acrescentou ainda que não haverá, no entanto, "criminalização da política porque isso não é da democracia". Ele disse que ninguém tratou de reeleição ou de uma possível volta do presidente Lula, sob a alegação de que "ela não tem esse vício da política de falar em reeleição".

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