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Os ministros de Relações Exteriores dos governos envolvidos nas negociações sobre o programa nuclear do Irã se juntarão às conversas. O prazo para um acordo é 20 de julho. Dois diplomatas familiares com as conversas afirmaram que o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e os principais diplomatas do Reino Unido, França e Alemanha estão com viagens agendadas para Viena a partir de sábado. O Ministro de Relações Exteriores da Rússia e um dos principais representantes do ministério da China também podem desembarcar em Viena, afirmaram.

No entanto, um acordo definitivo parece improvável. "Obviamente os dois lados definiram posições que são inconciliáveis. É por isso que essa negociação não terminará em um acordo", afirmou Gary Samore, que deixou a equipe de negociações dos EUA no ano passado.

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As negociações estagnaram por divisões sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã, sendo que os EUA querem profundos cortes no programa. O governo iraniano insiste que não pretende desenvolver armamentos nucleares e pretende aumentar a produção no programa de enriquecimento ao longo dos próximos oito anos.

Um acordo para afastar a possibilidade de o Irã produzir armas nucleares no longo prazo resultaria na retirada das sanções econômicas ao país. Os dois lados podem ampliar o prazo de 20 de julho por mais seis meses, desde que haja interesse mútuo. Fonte: Associated Press.

As negociações sobre o programa nuclear do Irã estão tendo pouco progresso, afirmaram diplomatas na segunda-feira (7). Eles disseram que Teerã está resistindo aos esforços liderados pelos EUA para limitar as atividades que podem ser utilizadas para a produção de armas nucleares.

Os dois lados tentam chegar a um acordo até o prazo de 20 de julho. No entanto, passados cinco dias da última rodada de negociações entre Irã e seis potências globais, dois diplomatas disseram à Associated Press que ainda há um desacordo sobre as limitações que o Irã está disposto a aceitar em troca do fim completo das sanções econômicas.

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A resistência pode ser observada ontem, quando o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, rejeitou as pressões de norte-americanos e aliados nas negociações de Viena para forçar o Irã a fazer concessões. Khamenei disse a seus principais funcionários que o país deve planejar como se as sanções estivessem em vigor, de modo que Irã estará imune às ameaças externas.

Em fala à televisão estatal, Khamenei afirmou que os EUA têm como objetivo convencer o Irã a limitar a capacidade de enriquecimento de urânio a 10.000 Unidades de Trabalho Separativo (UTS, medida utilizada para o urânio), enquanto Teerã precisa de pelo menos 190.000 UTS.

Os diplomatas disseram que também há desacordos sobre como minimizar a proliferação do perigo de um reator quase completamente construído, que deverá produzir quantidades substanciais de plutônio, também um possível caminho para armas nucleares.

Os negociadores iranianos também resistem à pressão de transformar uma instalação de enriquecimento de urânio dentro de uma montanha para outro uso. "Na instalação de Frodo, eles dizem que ela deve ser desligada porque não é acessível e não pode ser danificada. Isso é risível. Nós estamos certos de que nossa equipe não aceitará que os direitos do país e a dignidade da nação sejam usurpadas", afirmou Khamenei.

Também há diferenças sobre a duração de algum acordo para limitar as atividades nucleares.

Em novembro do ano passado, Irã chegou a um acordo preliminar com China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha para reduzir o programa de enriquecimento de urânio em troca do fim de algumas sanções econômicas, mas ainda restam detalhes para um acordo final, com o objetivo de resolver a questão no longo prazo, o que levaria à retirada de todas as sanções. Fonte: Associated Press.

A Ucrânia e a Rússia discutiram um potencial cessar fogo no leste ucraniano, onde forças do governo estão tentando repelir uma insurgência pró-Rússia.

Segundo o Kremlin, a conversa entre o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o presidente russo, Vladimir Putin, tocou no assunto de um possível cessar fogo. Já o informe de Kiev relatou que eles discutiram uma série de medidas prioritárias essenciais para um cessar fogo, além de modos mais eficientes de monitoramento.

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Nos últimos dias, as forças ucranianas aceleraram o avanço contra os separatistas pró-Rússia. Ucrânia e EUA acusam a Rússia de enviar soldados e armamento aos rebeldes, mas Moscou nega.

Na segunda-feira, Poroshenko disse que um cessar fogo poderia ser anunciado até essa semana se a fronteira estiver segura. Fonte: Dow Jones Newswires.

Forças do governo trocaram disparos nesta segunda-feira com separatistas pró-Rússia que controlam uma cidade do leste da Ucrânia, depois de o novo presidente do país ter anunciado que negociações diárias estão em curso com o objetivo de encerrar o conflito.

Fortes estrondos e bombardeios eram ouvidos no centro de Slovyansk, onde pelo menos cinco prédios ficaram danificados após um ataque no dia anterior. A cidade tem sido o epicentro do impasse de quase dois meses entre forças ucranianas e rebeldes pró-Rússia, que tomaram prédios administrativos, delegacias de polícia e postos de fronteira em toda a região.

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Os confrontos acontecem um dia depois de o presidente Petro Poroshenko ter anunciado que tiveram início negociações em Kiev entre Ucrânia, Rússia e a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Poroshenko disse que a reunião teve como foco o fortalecimento da porosa fronteira entre Ucrânia e Rússia e afirmou que a Ucrânia "deve cessar-fogo até o final desta semana". Embora ele tenha prometido que os negociadores se reuniriam diariamente até que a crise seja resolvida, o presidente não falou se houve resultados no domingo.

A OSCE, cuja presidência rotativa pertence atualmente à Suíça, disse que Heidi Tagliavini, uma diplomata suíça que já trabalhou em crises em locais como Chechênia e Georgia, foi a representante dos negociadores. O gabinete de Poroshenko informou que o embaixador da Rússia na Ucrânia e o embaixador ucraniano na Alemanha também participaram do encontro.

A Rússia tem pedido à Ucrânia que encerre sua operação no leste, enquanto a Ucrânia responsabiliza a Rússia por fomentar as tensões na região e de apoiar os rebeldes com recursos materiais.

Os confrontos ainda podiam ser registrados por volta do meio-dia em Slovyansk, onde moradores disseram que prédios foram atingidos por morteiros um dia antes. Um ônibus com uma inscrição no para-brisas na qual se lia "crianças" saiu da cidade nesta segunda-feira.

Os rebeldes responsabilizam o governo ucraniano pelo crescente número de mortes de civis no conflito, mas a liderança em Kiev diz que os insurgentes atacam os civis para fomentar o ressentimento contra o governo.

O porta-voz da operação ucraniana no leste, Vladislav Seleznev, escreveu no Facebook na noite de domingo que os separatistas eram responsáveis pelo bombardeio em Slovyansk. Fonte: Associated Press.

O ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, disse neste sábado que as negociações entre os poderes mundiais e o Irã sobre o programa nuclear iraniano têm sido "encorajadoras".

Os comentários foram feitos antes de uma nova rodada de negociações que serão realizadas em junho entre Irã e o grupo P5+1, que reúne Grã-Bretanha, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha.

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"Independentemente da situação geral que torna a cooperação entre os EUA e a Rússia difícil em algumas áreas, no momento, as negociações sobre a questão iraniana, certamente avançaram", disse o ministro. "Nas últimas semanas e meses as negociações foram tão positivas que acreditamos na possibilidade de chegar a um acordo", acrescentou, depois de conversar com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan. Fonte: Dow Jones Newswires.

Após a derrota para o Avaí, por 1 a 0 na última terça-feira (27), no rápido retorno aos Aflitos, a torcida alvirrubra protestou exigindo reforços. Cinco jogadores já estariam na mira: Lúcio Maranhão, Edson Sitta, Marcelinho Paraíba, além das voltas do atacante Rogério e do volante Derley. 

Pelo menos por enquanto, o timbu não deve oficializar a contratação de nenhum jogador. “Não vamos contratar um atleta para ele não jogar. Só vamos ter conversas mais fortes, após a parada da Copa do Mundo”, disse o gerente de futebol Lúcio Surubim. Quanto as voltas de Derley e Rogério, o dirigente também foi direto. “Derley está com uma lesão e está fazendo a recuperação no Náutico e não estou sabendo de nada sobre Rogério”, completou.

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O nome de Marcelinho Paraíba apareceu muito forte nos bastidores do Náutico, mas Lúcio Surubim também desmentiu a negociação. “Se contratarmos alguém agora, vamos pagar quase dois meses sem o atleta jogar”, completou. Porém, o radialista Aluizio Lima, da rádio Assunção, de Fortaleza, confirmou o interesse do timbu no meia. “Chegou essa sondagem, mas creio que o jogador só saia mediante a multa de R$ 500 mil”, afirmou. 

A União Europeia vai discutir os preços do gás com a Rússia e a Ucrânia nas próximas semanas para evitar a suspensão do fornecimento do produto, afirmou nesta sexta-feira (2) o comissário da UE para energia, Günther Oettinger.

Oettinger, que falou em Varsóvia, disse que é preciso encontrar uma solução para a disputa atual entre Rússia e Ucrânia em torno dos preços do gás.

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Moscou elevou significativamente os preços do gás vendido para a Ucrânia e ameaçou limitar o fornecimento se Kiev não pagar uma dívida pendente de US$ 3,5 bilhões e não aceitar os novos preços.

Oettinger fez os comentários após se encontrar com os ministros de Energia da Ucrânia, Yuri Prodan, e da Rússia, Alexander Novak.

Segundo Oettinger, novas conversas deverão acontecer em meados ou no fim de maio, com a UE servindo como mediadora do encontro para garantir um preço justo para o gás. Fonte: Associated Press.

Negociações de paz entre o governo do Sudão do Sul e rebeldes foram retomadas hoje na capital da Etiópia, numa tentativa de encerrar uma guerra civil que já se arrasta há quatro meses, segundo mediadores regionais.

O diálogo começou logo após o início do conflito, em meados de dezembro, e levou a um cessar-fogo assinado no fim de janeiro. O acordo, porém, foi logo violado.

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A nova rodada de negociações, que está em suspenso há várias semanas, tem como objetivo lidar com as causas mais profundas da guerra civil na nação mais jovem do mundo, que conquistou sua independência de Cartum em 2011.

Uma série de atrocidades cometidas no Sudão do Sul causou indignação global, com forças do governo leais ao presidente Salva Kiir e rebeldes que apoiam o ex-vice presidente Riek Machar envolvidos em massacres, estupros, ataques a bases da Organização das Nações Unidas (ONU) e recrutamento de crianças como soldados.

O conflito no Sudão do Sul deixou milhares de mortos e forçou que milhões de pessoas abandonassem suas casas. Mais de 78 mil civis foram distribuídos entre oito bases da ONU no país, enquanto milhares fugiram para nações vizinhas, como a Etiópia e Uganda. Fonte: Dow Jones Newswires.

O empate do último sábado (19), na estréia da Série B, diante do ABC-RN, deixou marcas no Santa Cruz. Desconfiança, vaias da torcida e o pedido de demissão do técnico Vica. Para reverter esse quadro, o gerente de futebol, Constantino Júnior, promete reforços para a disputa da competição nacional. “Pensamos em qualificar o elenco, mas dentro da nossa realidade financeira”, afirmou.

Após especulações sobre uma possível saída do meia Carlos Alberto, o diretor de futebol negou a possibilidade de negociação do jogador. “Não é nada inteligente da nossa parte abrir mão de atletas que podem render mais”, disse Constantino. “É importante resgatar esses jogadores e agregar qualidade”, completou.

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O líder do Hamas baseado no Egito, Moussa Abu Marzouk, está em Gaza para participar de negociações para fechar um acordo de reconciliação entre dois grupos rivais palestinos, o Hamas e o Fatah.

Marzouk está reunido com líderes do Hamas em Gaza, nesta segunda-feira (21), antes de uma visita de autoridades do Fath na terça-feira ao Egito. O Hamas libertou 10 prisioneiros do Fatah ante das reuniões com um gesto de boa fé.

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Os palestinos têm estado divididos desde 2007, quando o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza das forças leais ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, do Fath. Desde então, o Hamas tem governado Gaza, enquanto Abbas comanda algumas áreas da Cisjordânia. Tentativas passadas de reconciliação fracassaram. É incomum o Egito permitir a visita, visto que o país está reprimindo o grupo Irmandade Muçulmana, do qual o Hamas é um desdobramento.

Ataques

O Exército de Israel disse que militantes em Gaza dispararam um míssil contra tropas que patrulhavam a fronteira, bem como vários foguetes no sul do país. O Exército não retaliou imediatamente os ataques desta segunda-feira. Não foram registradas vítimas. Segundo o Exército, a mais recente onda de ataques começou na noite de domingo, quando um dispositivo explosivo foi acionado, tendo como alvo as tropas ao longo da fronteira. Um míssil foi disparado contra soldados na segunda-feira e pelo menos sete foguetes foram lançados no sul de Israel depois disso. Fonte: Associated Press.

O Taleban paquistanês disse que não irá renovar o cessar-fogo convocado para facilitar as negociações de paz com o governo, mas ressaltou que as conversas irão continuar. Em comunicado enviado nesta quarta-feira a jornalistas, o porta-voz da organização Shahidullah Shahid disse que o conselho do grupo militante havia decidido, por unanimidade, interromper o cessar-fogo.

Em 1º de março, o grupo havia anunciado um cessar-fogo, que posteriormente foi estendido por dez dias. Este é o primeiro comentário feito pelo Taleban sobre o assunto desde que o cessar-fogo expirou na quinta-feira.

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O porta-voz culpou o governo pela interrupção, dizendo que as operações contra militantes continuaram durante o cessar-fogo. Mas ele salientou que as negociações continuarão em "completa sinceridade".

Militantes no noroeste do Paquistão têm lutado contra o governo há anos, com milhares de soldados e civis mortos em bombardeios e tiroteios. Fonte: Associated Press.

O Japão e a Coreia do Norte iniciaram negociações neste domingo (30) pela primeira vez em mais de um ano. As conversas deverão centrar foco nos sequestros de japoneses pela Coreia do Norte há décadas.

O destino de pelo menos dezenas de pessoas que, segundo o Japão, foram capturadas pela Coreia do Norte nas décadas 1970 e 1980, deverá estar no topo das agendas de dois dias de negociações em Pequim.

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Os dois países concordaram em retomar as conversas após um encontro informal no início deste mês entre funcionários do Ministério das Relações Exteriores do Japão e da Coreia do Norte na cidade chinesa de Shenyang.

Neste domingo, o embaixador da Coreia do Norte, Song Il Ho, se reuniu na embaixada do país em Pequim com a delegação japonesa liderada por Junichi Ihara, diretor-geral para Assuntos da Ásia e da Oceania do Ministério de Relações Exteriores do Japão.

A Coreia do Norte admitiu, em 2002, que seus agentes capturaram mais de uma dezenas de japoneses entre 1970 e 1980. O país permitiu que cinco deles retornassem ao Japão, mas disse que os outros morrerem, ou não foram raptados. O Japão acredita que pode haver outros japoneses sequestrados ainda vivos na Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

A Argentina e o Brasil harmonizam propostas para apresentar uma oferta comum nas negociações entre o Mercosul e a União Europeia (UE), com vistas a criar uma área de livre-comércio, segundo afirmou nesta sexta-feira (14) o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio brasileiro, Mauro Borges. "A boa notícia é que estamos caminhando para uma oferta conjunta do Mercosul, o que vai fortalecer a posição do bloco", disse, após reunião mantida com os ministros argentinos de Economia, Axel Kicillof, e de Indústria, Debora Giorgi, e o chefe de Gabinete de Ministros, Jorge Capitanich, em Buenos Aires.

Em entrevista, Borges confirmou que apresentou ao governo da presidente Cristina Kirchner alternativas de financiamento para as importações argentinas de produtos brasileiros para reforçar o comércio bilateral, o qual atingiu US$ 30 bilhões. "Em qualquer parâmetro de comércio internacional, um volume de comércio de US$ 30 bilhões é muito alto e deve ser preservado e desenvolvido" disse ele. Nesse cenário, completou que o esforço entre os dois governos é de buscar formas de linhas de financiamento que viabilize o fortalecimento desse comércio. "O mecanismo alternativo de financiamento favorece a mitigação das barreiras, sem nenhuma dúvida", ilustrou.

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O ministro negou-se a oferecer detalhes sobre as propostas em discussão, alegando que há várias alternativas sobre a mesa. "Não temos uma bala de prata para resolver todos os problemas de financiamento do comércio bilateral", disse. O importante, segundo ele, é que existe a possibilidade de ampliar o comércio. Borges afirmou que o uso de moedas locais para o comércio bilateral, sem dólar em espécie, não foi tratado diretamente na reunião. Porém, segundo fontes oficiais, o ministro teve uma reunião à parte com o presidente do Banco Central, Juan Carlos Fábrega.

Borges disse ainda que o setor automotivo não estava na pauta da reunião, mas informou que os dois governos vão retomar o cronograma de negociações sobre um novo acordo comum, que vence em 30 de junho próximo. Também participaram da reunião o assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, e o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.

O governo da Síria não está sério sobre as negociações de paz, afirmou o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, após a última rodada de conversas falhar em alcançar um acordo.

Em comunicado, o ministro disse que o fracasso mostra mais uma vez que o presidente sírio Bashar Assad e seus apoiadores "não estão seriamente interessados nas negociações". Steinmeier ainda disse que as autoridades sírias estão apenas interessadas "em se consolidar no poder".

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O ministro alemão pediu que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adote uma resolução para acabar com os crimes de guerra na Síria. A segunda rodada de negociações entre o regime sírio e a oposição fracassou no sábado, em Genebra, e não há data marcada para uma terceira rodada. O Reino Unido, a França e os EUA, que apoiam a coalizão de oposição ao regime de Bashar Assad, culparam o governo sírio pelo fracasso das negociações. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os delegados do governo da Síria e também da oposição começaram uma nova rodada de negociações de paz na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra. Contudo, a previsão é que um acordo entre as partes seja improvável. Neste final de semana, os dois lados trocaram acusações sobre a violência nos países, que interrompeu a distribuição de alimentos para os civis.

O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, começou a realizar reuniões a portas fechadas com as delegações do governo e da oposição, na tentativa de construir uma agenda de encontros para a próxima semana. A primeira reunião entre as partes entre as partes foi suspensa há dez dias depois poucos avanços.

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A oposição insiste na proposta de um governo de transição, em substituição ao atual presidente Bashar Assad. Já a delegação do governo quer se concentrar em diminuir o "terrorismo", em referência aos rebeldes que lutam para destituir Assad do cargo.

Na semana passada, um acordo deu trégua de três dias nas partes controladas pelos rebeldes em Homs. A tentativa era garantir a evacuação de centenas de civis presos e também a entrada de comboios de ajuda humanitária. O esforço foi interrompido no sábado (9), com mais de 600 pessoas fora da região de Homs.

Violência

No domingo (10), 20 civis - incluindo mulheres e crianças - e outros 20 combatentes do povo de Maan - de origem alauí - morreram durante um ataque de extremistas islâmicos sunitas na região central da Síria. A justificativa para o massacre foi de que o presidente Bashar Assad é membro da seita alauí, que são islâmicos xiitas. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Paquistão informaram que as negociações de paz entre representantes do governo do país e militantes do Taleban paquistanês tiveram início em Islamabad. O encontro havia sido originalmente marcado para começar na terça-feira, mas foi adiado depois de negociadores do governo terem pedido mais esclarecimentos sobre as identidades dos integrantes do grupo de negociadores o Taleban.

O clérigo Maulana Samiul Haq lidera os negociadores do grupo militante. Um integrante do comitês do Taleban e outro, que faz parte do painel de negociadores do governo, disseram, em condição de anonimato, que o encontro entre os dois lados havia começado nesta quinta-feira na capital paquistanesa.

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As negociações acontecem num momento em que aumentam os ataques do grupo militante o Paquistão, além da pressão popular para o início de uma operação militar contra o Taleban. Mas o primeiro-ministro Nawaz Sharif disse que quer dar uma nova chance à paz para encerrar a violência. Fonte: Associated Press.

Os primeiros encontros diretos entre governo e oposição sírios, em quase três anos de conflito no país, acabam nesta sexta-feira (31) com o mediador da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, lutando para conseguir impulso suficiente para uma segunda rodada de negociações, mais construtiva, para romper o impasse.

As negociações não avançaram em questões como a transferência de poder na Síria, uma exigência da oposição à qual o governo resiste. Não houve resultados concretos sequer na questão da abertura de corredores para a passagem de ajuda humanitária para partes sitiadas da cidade de Homs, região central do país.

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As delegações do governo e da oposição reuniram-se com Brahimi, que pretende realizar uma nova reunião ainda neste mês. Na quinta-feira (30), ele disse que a semana de negociações produziu "momentos tensos e momentos bastante promissores" e que espera que as partes estejam melhor organizadas na próxima rodada de conversações.

Também ontem, os negociadores sírios observaram um minuto de silêncio em homenagem às dezenas e milhares de pessoas que morreram durante a guerra civil no país, um raro momento de unidade nas negociações. Ativistas sírios disseram que cerca de 1.900 pessoas foram mortas em confrontos apenas durante a semana de negociações na Suíça.

O fato de as conversações terem prosseguido por toda a semana é visto por muitos como encorajador. Mas cada lado responsabiliza o outro pela violência na Síria e se mantêm profundamente divididos sobre como encerrar a guerra e se um futuro governo deve incluir o presidente Bashar Assad.

A oposição exige que um organismo de governo transitório assuma amplos poderes executivos após a renúncia de Assad. Já a delegação do governo diz que as conversas devem primeiro se concentrar no fim da violência.

O levante sírio começou com manifestações, majoritariamente pacíficas, pedindo reformas em março de 2011 e se transformou num conflito armado em resposta à repressão militar. Fonte: Associated Press.

A Fifa divulgou nesta quarta-feira um balanço das transações internacionais entre clubes e revelou um crescimento global de 41% no valor envolvido nessas negociações em 2013. Os gastos alcançaram a marca de US$ 3,7 bilhões (aproximadamente R$ 9 bilhões), sendo que apenas cincos clubes europeus foram responsáveis por quase 25% desse volume de negócios.

Monaco , Paris Saint-Germain, Manchester City, Tottenham e Real Madrid investiram US$ 828 milhões (R$ 2,009 bilhões). E o maior gasto em uma única transação foi do Real Madrid, que investiu 91 milhões de euros (R$ 302 milhões) para se reforçar com o meia galês Gareth Bale, que pertencia ao Tottenham, em agosto do ano passado.

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"Há apenas alguns poucos clubes que fazem uma movimentação muito grande e isso está desviando o mercado, mas o resto do mercado é muito firme", disse Mark Goddard, gerente-geral do sistema de transferências internacionais da Fifa.

Os gastos excessivos do Monaco, incluindo a contratação do atacante colombiano Radamel Falcao García, se deram após a aquisição do clube pelo bilionário russo Dmitry Rybolovlev, enquanto Paris Saint-Germain e Manchester City contam com os altos investimentos de proprietários do Catar e de Abu Dabi, respectivamente. Já o Tottenham reinvestiu o dinheiro recebido por Bale.

Os clubes ingleses lideram o déficit nas transações, com US$ 613 milhões (R$ 1,487 bilhão). A Espanha teve um superávit de US$ 246 milhões (R$ 597 milhões), apenas US$ 5 milhões (R$ 12 milhões) a mais do que os brasileiros. Além disso, 1.558 transações envolveram jogadores brasileiros e 1.402 tiveram a participação de times do País.

O governo da Síria ameaça se retirar das negociações de paz sobre a guerra civil no país se "negociações sérias" não começarem no sábado (25). A delegação escolhida pelo presidente Bashar Assad reuniu-se nesta sexta-feira (24) por menos de 90 minutos com o mediador da Organização das Nações Unidas (ONU), Lakhdar Brahimi, como parte da conferência de paz com a oposição.

A declaração foi feita depois de um importante representante da oposição ter dito na quinta-feira que o grupo não participaria das negociações diretas a menos que Damasco concorde em discutir a formação de um governo de transição, sem a participação de Assad, e insistiu que as delegações se reunissem em salas separadas com Brahimi. Em declarações feitas na abertura da conferência, na quarta-feira, a delegação do governo sírio disse que a saída de Assad não era uma questão a ser discutida.

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Em Genebra, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al-Moallem, disse a Brahimi que se "conversações sérias não começarem no sábado, a delegação oficial síria terá de ir embora porque o outro lado não é sério ou não está preparado", segundo informações da televisão estatal síria.

As negociações diretas planejadas para esta sexta-feira entre o governo e a Coalizão Nacional Síria não aconteceram e a oposição se reuniu separadamente com Brahimi na sede da União Europeia (UE). O governo sírio responsabiliza a coalizão pela falta de negociações diretas, que eram vistas como a melhor esperança para um eventual fim da guerra civil, que já deixou pelo menos 130 mil mortos.

Os conflito desestabilizou toda a região e fez da Síria um local de atração para militantes inspirados na Al-Qaeda. Cada lado culpa o outro pelo caos que se instalou no país. "A transição para uma Síria livre é fundamental para enfrentar o terrorismo", disse Oubai Shahbandar, conselheiro sênior da oposição síria, que exige a saída de Assad.

Já Bouthaina Shaaban, conselheira de Assad que foi a Genebra para as negociações, questionou se a coalizão opositora, formada principalmente por exilados que estão na Turquia, está preparada para negociar o fim dos confrontos. "Nós viemos para cá com a Síria e o povo sírio em nossas mentes, enquanto eles chegaram com posições e postos em mente", afirmou ela. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A Rússia e o Irã criticaram a decisão do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, de retirar o convite para que Teerã participasse da conferência de paz para a Síria. Delegados começavam a chegar nesta terça-feira (21) à Suíça para as aguardadas conversações com o objetivo de encerrar a guerra civil síria.

Um convite de última hora feito pela ONU para que o Irã participasse da chamada conferência de Genebra colocou em risco a realização da reunião, o que forçou Ban a retirar sua oferta na noite de segunda-feira, sob intensa pressão norte-americana, depois de a oposição síria ter ameaçado boicotar o encontro.

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Depois de Ban ter retirado o convite, o grupo opositor Coalizão Nacional Síria disse que participaria da conferência para negociar o fim do conflito, que está em seu terceiro ano, deixou mais de 130 mil mortos e milhões de desalojados. Segundo a oposição, o encontro vai buscar o estabelecimento de um governo de transição com poderes executivos "do qual assassinos e criminosos não participarão".

As negociações devem ser iniciadas na quarta-feira (22) na cidade de Montreux com a participação de delegações de alto escalão dos Estados Unidos, Rússia e de cerca de outros 40 países. Negociações diretas entre o governo sírio e seus opositores, as primeiras desde o início do conflito, devem começar na sexta-feira (24)em Genebra.

Mas as expectativas de um avanço durante a conferência são baixas. As linhas de frente estão praticamente paradas desde março e, apesar do enorme sofrimento e das perdas, nem o governo nem a oposição parece desesperado o suficiente para ceder, a partir de uma posição consolidada.

Também não está claro como a opositora Coalizão, grupo fraco e fragmentado que reúne vários grupos, mas quase nenhuma influência sobre os poderosos grupos rebeldes sírios, poderia implementar qualquer acordo alcançado em Genebra.

Em Moscou, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que a decisão de Ban de rescindir o convite ao Irã foi um erro, mas que o Kremlin vai tentar fazer com que as negociações em Genebra funcionem. "Não é uma catástrofe. Vamos avançar no diálogo entre os lados sírios em precondições", disse ele aos jornalistas nesta terça-feira.

Por outro lado, o principal diplomata da Rússia disse que a decisão "não ajudou a fortalecer a autoridade da ONU". Lavrov reafirmou a opinião da Rússia de que a presença do Irã é essencial para o sucesso das negociações e disse que a ausência de Teerã "não vai ajudar a fortalecer a unidade dos muçulmanos do mundo".

Em Teerã, o ministro de Relações Exteriores criticou a reviravolta de Ban. "Do nosso ponto de vista, a retiradas (do convite) é deplorável", disse o porta-voz do Ministério Marzieh Afkham, acrescentando que o secretário-geral só tomou a medida sob intensa pressão. Fonte: Associated Press.

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