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Um marco na história de Marabá. É dessa forma que a primeira turma para surdos sairá da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Campus VIII. Os 24 graduandos se formam em outubro no curso de Letras Libras, sendo 20 alunos ouvintes e quatro alunos surdos, que defenderam o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por meio da Língua Brasileira de Sinais. Essa comemoração é festejada com dupla motivação, em virtude do Dia Nacional do Surdo, comemorado no dia 26 de setembro.

Para o coordenador do Curso de Letras Libras da Uepa, professor Ozivan Perdigão Santos, comemorar a data com tantos resultados positivos significa uma conquista. "É visibilidade da Libras como língua regulamentada, como comunicação e expressão da comunidade surda brasileira", afirma.

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A turma que se forma agora em Marabá foi constituída a partir do primeiro vestibular específico com prova em língua de sinais realizado na região, no ano de 2017. "O surdo não tinha acesso às provas de Língua Portuguesa escrita, elas apresentavam e ainda apresentam grande impedimento para eles cursarem universidade", afirma o professor Ozivan.

Marcia Grama, a primeira discente surda a integrar o grupo, fala do sentimento de fazer parte da turma: "Saber que sou a primeira a participar na universidade do nosso grupo de surdos em Marabá é grandioso. E ter também a responsabilidade profissional de ser professor de surdo aqui no município é gratificante, sinto uma satisfação enorme".

A graduanda também relata que a experiência não foi fácil no início, visto que 50% dos conteúdos de pesquisas tratados em sala não tinham as variações para a Língua Brasileira de Sinais. Mas teve o apoio da universidade sempre que precisou.

"A universidade ajudou a me desenvolver academicamente, pois ela se preocupava em ter sempre um bom intérprete que nos estimulava nos estudos. Havia dificuldades por eu não conhecer algumas palavras, mas ter o apoio da universidade e suporte da bolsa estudantil todas as horas que eu precisava, fez toda a diferenca", observa.

Marcia sai da universidade não só fazendo parte dessa história de reconhecimento e valorização, mas também construindo e contribuindo. Seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dicionário L1 e L2 pensado para ajudar os surdos.

L2 é a aquisição de uma língua escrita que representa a oral-auditiva, enquanto que a L1 é a representação através da linguagem de sinais, explica. Da mesma forma que crianças ouvintes adquirem, normalmente, uma língua estrangeira como segunda língua, a criança surda aprende a sua língua “materna” de forma escrita como segunda língua, completa.

"Meu TCC foi pensado para ajudar os surdos com L2 a entender as palavras. Pensei a partir das minhas vivências durante a graduação e espero contribuir e auxiliar aos que precisarem", afirma.

O Curso de Letras Libras possui três turmas em andamento. Duas delas funcionam em Belém, no Campus I do Centro de Ciências Sociais e Educação, e a terceira está no campus da Uepa em Marabá. De acordo com a coordenação do curso, o objetivo é formar professores de Libras da Educação Básica, pesquisadores na área de educação de surdos e trazer visibilidade e importância à língua, além de amparar a comunidade como um todo. "É de suma importância a universidade contribuir com auxílio de intérpretes de Libras, com projetos de pesquisa e extensão. Temos outros pontos para serem ajustados, mas tudo é um processo", explica o coordenador.

Em Belém, a turma de 2017, que iniciou as atividades no mesmo período que a turma do Campus VIII, concluiu o curso com 17 discentes surdos graduados. Atualmente, em média quatro alunos surdos estão cursando a graduação. Ainda para este ano está prevista a formatura de 12 discentes ouvintes e de um surdo do Campus I. Para Ozivan, o sentimento é de satisfação. “Isso mostra o processo de respeito em relação às lutas dos movimentos surdos”, declara.

Ozivan Pergigão também esclare que o Letras Libras ofertado pela Uepa não é um curso de Libras vinculado à Educação Especial, e sim um curso para graduar professores de uma língua, a Língua de Sinais, trazendo os diálogos da Libras com a Linguística e a Literatura e suas interfaces. "O que demarca o ensino de Libras é a legalização da Língua de Sinais, a partir da Lei 10.436/2002 e o decreto 5.626/2005", finaliza.

Por Larissa Silva.

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O Centro de Ciências e Planetário da Universidade do Estado do Pará (Uepa) reabriu na última quinta-feira, 16 de setembro, para receber os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rodrigues Pinagé. Sem receber visitas escolares desde 2020, por causa da pandemia do novo coronavírus, o planetário volta às atividades presenciais com uma série de mudanças e protocolos sanitários.

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Até o início do ano de 2020, o Planetário recebia turmas de no máximo 50 alunos, o que não é possível hoje. O limite estabelecido é de 30 a 35 pessoas. O uso de máscaras é obrigatório e há álcool em gel disponibilizado nos espaços. De acordo com a coordenadora pedagógica do Planetário, Alice Sousa, todos os cuidados sanitários foram mantidos para uma boa e segura experiência dos alunos. 

“Nós nos organizamos dentro dos protocolos de segurança, mantendo o distanciamento e usando álcool em gel. Todos os alunos estavam de máscaras. E além desses protocolos, nós ficamos com o sentimento de alegria de poder recebê-los novamente”, falou a coordenadora. 

A professora responsável pelos alunos do 5° ano, Aline Valente, ressaltou a importância de apresentar aos alunos um espaço não formal de educação como o planetário. “Hoje os meus alunos puderam vivenciar na prática tudo o que eles aprendem em sala de aula. Então pra gente a visita foi muito especial, pois nós sabemos o quanto é importante eles adquirirem mais conhecimento”, disse. 

A programação realizada no Planetário conta com experimentos químicos, jogos matemáticos, explicações astronômicas e uma viagem pelo mundo da biologia, além de uma experiência espacial na cúpula Kwarahy.  

Serviço

Dias de visita: terças e quintas-feiras.

Horário: 9h às 15h.

 E-mail para agendamento: agenda.planetario@uepa.br

WhatsApp para agendamento: 3216 6303.

Por Sandy Brito/Ascom Uepa.

Com a pandemia da covid-19 no Brasil, que começou em março de 2020, o isolamento social e uso de máscara tornaram-se essenciais para evitar a propagação do vírus. Dentre muitos desafios, os estudantes tiveram que se adaptar ao ambiente virtual do Ensino a Distância (EAD) para continuar a preparação ao vestibular. Originalmente marcado para os dias 1 e 8 de novembro de 2020, por pressão popular devido ao alto índice de casos de covid-19, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi adiado para os dias 17 e 24 de janeiro.

Sem a tradicional aglomeração nas comemorações dos calouros em frente aos colégios, a vida de Juliana Tavares, de 22 anos, mudou ao ouvir o seu nome na lista de aprovação da Universidade Estadual do Pará (Uepa), que foi divulgada no dia 21 de maio. Após quatro anos tentando ingressar no curso de Medicina, a estudante se tornou caloura devido ao bom desempenho na prova do Enem.

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Juliana relata que enfrentar esse período atípico dentro de casa foi muito difícil. “O mais difícil nesse formato EAD foi não conseguir me concentrar tanto quanto em sala de aula, já que em casa é muito mais confortável, a rotina de sono mudou completamente e tive que me adaptar a fazer provas e estudar pelo computador, tudo muito diferente do que eu estava acostumada desde o início da minha jornada como vestibulanda”, comentou.

Entre os aproximadamente 2,5 milhões de candidatos que participaram do exame, Juliana conseguiu manter a sua rotina de estudo e alcançar a sua tão sonhada aprovação. Segundo a estudante, foram quatro anos de muita batalha, mas que em nenhum momento pensou em desistir. O que mais fez falta na rotina, diz, foi o seu contato presencial com professores e amigos que a davam suporte e motivação. “Sempre imaginei que a minha aprovação aconteceria, só não imaginava quando iria ocorrer. Quando vi que realmente tinha conseguido foi uma sensação inexplicável. Acredito que passar já é muito difícil e no meio de uma pandemia se torna ainda mais desafiador”, acrescentou.

Mesmo que longe de seus amigos e sem festa para comemorar essa grande vitória, a estudante se vê cercada de uma grande rede de apoio, que fez a diferença no seu desempenho e a ajudou a seguir em frente, mesmo em um período tão desanimador. “Eu tenho noção dos meus privilégios: ajuda financeira da minha família, uma rede de apoio impecável e excelentes professores. Essa é a minha vivência, mas quero desejar muita força para quem ainda está tentando; não desistam nunca!”, concluiu.

Por Lucas Ribeiro.

 

 

 

O Centro de Ciências e Planetário da Universidade do Estado do Pará (Uepa) participa da 19ª Semana Nacional dos Museus, entre os dias 17 e 21 de maio. O tema escolhido para esta edição é "O Futuro dos Museus: Reinventar e Reimaginar".

O evento é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e faz referência ao Dia Internacional dos Museus, celebrado na terça-feira (18). Toda a programação organizada especificamente pelo Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) será virtual, com transmissão pelo Youtube Facebook nos dias 19, 20 e 21 de maio.

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Para a doutora em Educação para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), e docente de Biologia do CCPPA, Bianca Venturieri, que vai fazer parte da abertura do evento, esse é um momento considerável porque ajuda a promover e divulgar o ensino da ciência para todo o Estado do Pará. “Considero importante estar inserido nessa programação para que a população conheça as atividades desenvolvidas pelo Centro, intensificando assim a relação deste museu com a sociedade”, disse a professora.

No decorrer da programação haverá palestras, exposições, contação de histórias, sessão virtual do Planetário, além da exibição dos desenhos e fotografias dos vencedores do II Concurso Ciência e Arte.

Na quinta-feira, 20, das 9 às 11 horas, será apresentada a exposição virtual "Interatividade e Acessibilidade com a Matemática e a Química: A Arte de Reimaginar Experimentos, Problemas e Desafios". Nela, serão exibidos vídeos educativos sobre a matemática e a química, produzidos pelos monitores de cada disciplina. Todos serão interpretados em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo a coordenadora de Acessibilidade do Planetário, professora Ivanete Moreira, os vídeos gravados com a interpretação em Libras mostram como o Planetário trabalha a acessibilidade desde o atendimento até as programações virtuais.

“A função dos vídeos interpretados em Libras é fazer com que pessoas com deficiência auditiva tenham acesso ao conhecimento em relação aos planetários e aos museus. Não só esse conhecimento escolarizado que vem das universidades e instituições de ensino, mas também do conhecimento cultural”, avaliou a coordenadora.

Para o monitor de física do CCPPA, Gabriel Saldanha, que participa pela primeira vez da Semana Nacional dos Museus, essa é uma grande oportunidade de aprendizado. “Eu espero que essa semana de eventos possa ser enriquecedora e que tragam mais conhecimentos tanto sobre a biologia, física, química, astronomia, quanto sobre a importância dos museus”, disse Gabriel. 

Da Ascom Uepa.



 

 

O Centro de Ciências e Planetário da Universidade do Estado do Pará (Uepa) está com as inscrições abertas para o segundo Concurso de Desenho e Astrofotografia Ciência e Arte. O tema escolhido para esta edição é "Olhando os céus da Amazônia".

O concurso visa promover e divulgar o interesse pela astronomia, com foco para a Amazônia e seus impactos, efeitos e possibilidades do ponto de vista da arte, da crítica e do meio ambiente. A inscrição é gratuita e pode ser feita até às 18 horas do dia 23 de abril, pelo site do CCPPA, onde também está disponibilizado o edital. 

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O concurso está dividido em duas modalidades: desenho e  astrofotografia. Candidatos podem participar nas categorias "Infantil", crianças de 4 até 12 anos; "Jovens", de 13 aos 17 anos; e "Adultos", de 18 anos em diante.

Para a assessora pedagógica do CCPPA e coordenadora do projeto Ciência e Arte, Dina Carla Bandeira, o concurso surge como uma iniciativa educativa planejada pela equipe de técnicos e docentes do Planetário nesse período de pandemia. “A I edição surgiu em junho de 2020, em plena pandemia da covid-19. Foi uma forma de se reinventar no cenário e aproveitar os recursos tecnológicos, já que se faz necessário o distanciamento social para fins de preservação da vida”, disse a coordenadora. 

Segundo a coordenadora, o concurso é uma oportunidade de promover e divulgar o interesse pela astronomia, com olhar para o contexto amazônico e seus impactos. “É interagir em um novo formato digital com a sociedade paraense, reconhecendo o potencial do público participante no concurso para a arte e criatividade por meio de desenhos e fotografias”, avaliou Dina Bandeira. 

O concurso tem parceria com o Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), o Campus I da Uepa. Para a doutora em Música e chefe do Departamento de Arte (Dart) do CCSE, Jorgete Lago, o concurso é importante para ampliar e desenvolver o conhecimento artístico, principalmente na Amazônia.  

“Para o Departamento de Arte, a realização do concurso demonstra a intenção em realizar ações em conjunto com as várias áreas do conhecimento, inclusive a arte. E, para o contexto amazônico, uma forma de apresentar suas formas de ver e se relacionar com o meio ambiente natural, social e cultural onde vivem, por meio das fotografias e desenhos sobre o céu e a paisagem amazônica", concluiu Jorgete Lago.

Por Sandy Brito.

 

Na semana do Dia Internacional da Mulher, o coletivo feminino Tainá-Kan e o Grupo de Pesquisa Ciência, Tecnologia, Meio ambiente e Educação Não Formal (Ctenf), vinculados ao Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), organizam uma programação diversa com palestras e oficinas de cunho científico dedicada às mulheres. O evento vai ocorrer nos dias 8, 9 e 10 de março, de manhã e à tarde. As palestras serão em formato virtual com transmissão pela página do Planetário no Facebook.

Além das oficinas e palestras, o evento da semana da mulher no Planetário contará com o lançamento do livro "História da Ciência no Pará: Tópicos, Propostas e Perspectivas", que tem como uma das organizadoras a professora Maria Dulcimar de Brito Silva.

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O livro reúne estudos feitos nos anos de 2016, 2017 e 2019, no Centro de Ciências e Planetário do Pará, a partir de encontros que abordaram a História da Ciência e Ensino, bem como a História da Ciência na Amazônia, que foram tratados pelo Grupo de Pesquisa Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Educação Não Formal (Ctenf).

A doutora em Educação para Ciência, que atua como docente no Planetário, Bianca Venturieri, faz parte do coletivo Tainá-Kan e é uma das organizadoras do evento. Para a professora, é muito importante que o Planetário desenvolva essas ações de divulgação e visibilidade da mulher na ciência. “Essa é uma ação integrada pelos grupos que atuam no Planetário, para que a partir desse ano essas atividades sejam de caráter contínuo. A ideia é envolver a cada dia que passa mais pessoas, mais meninas a trabalhar e desenvolver atividades científicas”, disse a professora.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, as oficinas presenciais que foram incluídas na programação serão destinadas apenas para os monitores do Centro de Ciências, com vagas limitadas. “Nós também pretendemos atingir o público interno com oficinas que serão desenvolvidas com as licenciandas que atuam no Planetário, para que no futuro elas possam desenvolver essas oficinas com estudantes de ensino fundamental e médio”, falou Bianca Venturieri.

Barbara Brenda é monitora de Biologia no CCPPA e fez questão de se inscrever na programação da semana da mulher. Segundo a estudante, essa formação em espaço não formal é muito importante para a carreira profissional. “Através dessas oficinas, podemos aprender muitas coisas que não fazem parte do nosso curso, mas que tem um valor muito grande para a experiência de vida”, declarou a monitora.

Confira a programação

Dia 8/3 - Manhã

9h - Abertura (Prof. Dr. Ronilson Freitas de Souza)

9h30 - Lançamento do livro "História da Ciência no Pará" (Profa. Msc. Dulcimar Brito)

10h - Clara Pandolfo, Ciência e Amazônia: Tessituras Sociotécnicas (Prof. Dr.  Jorge Ricardo Machado)

10h - Facetas da História da Matemática e da Educação Matemática na Amazônia (Prof. Dr. Miguel Chaquiam)

11h - A Importância do ensino de história da ciência: Produção científica  sobre Thomas Martin Lowry e o ensino da teoria de ácidos e bases (Licencianda em Química Juliane Larissa Barbosa Santos)

Dia 8/3 - Tarde

14h - Roda de conversa virtual: "Meninas na Ciência conectando o presente ao futuro"

15h - Oficina de construção pipas tetraédricas (Monitores de matemáticas)

Dia 9/3 - Manhã

9h - Oficina de robótica (Prof de física Bruno Ricardo Pinto dos Santos)

Dia 9/3 - Tarde 

14h - Oficina: construção e lançamento de foguetes (Prof Dr Reginaldo Correa)

Dia 10/03 - Manhã e Tarde

II Webnário Ciência Feminina (CTENF): Mulheres que revolucionaram a Ciência em tempos de pandemia

Saiba mais:

Facebook do Centro de Ciências e Planetário do Pará

Site do Planetário

Instagram: @ciencia_ccppa

Por Sandy Brito, da assessoria do Planetário.

 

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A Universidade do Estado do Pará (Uepa) deu início à campanha #PoesianaUepa, idealizada pelas equipes do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas e da Assessoria de Comunicação. O objetivo é contribuir para uma cultura do cuidado que promova o vínculo afetivo entre as pessoas, a partir da arte poética, usando a palavra como recurso de promoção da vida.

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A campanha, iniciada no dia 31 de março, tem a proposta de durar pelo menos até o final do isolamento social que se seguiu à pandemia do novo coronavírus. A curadoria é feita pela professora Luciana Brandão Carreira, coordenadora do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas da Uepa.

Desde o lançamento do projeto, já foram reunidos 80 poemas de, aproximadamente, 50 pessoas, entre artistas, escritores, médicos, discentes, jornalistas, advogados, entre outros profissionais. Os poemas são divulgados por meio do perfil do Laboratório nas redes sociais (Instagram).

A #PoesianaUepa é “motivada por um anseio antigo de trabalhar a palavra poética como um recurso transformador no Laboratório, na busca de promover ações de humanização na área da saúde, articulando com a arte enquanto elementos educativos na formação médica. Com o surgimento da pandemia da covid-19 e o isolamento social, foi um momento decisivo para essa campanha acontecer, pois há uma convocatória afetiva por meio da escrita e da leitura como uma resposta de resistência”, afirmou a coordenadora do Laboratório de Artes Médicas da Uepa, Luciana Brandão.

O movimento que a campanha #PoesianaUepa gera é em prol de uma integralidade da saúde em convergência com o fazer artístico e literário. Pensando nisso, os escritores Harley Dolzane e Vasco Cavalcante enviaram textos não apenas para o entretenimento, mas com o intuito de oferecer algo que possa aliviar as dores ou esquecer as dificuldades concretas. “Muito tem se falado sobre como a arte é importante porque ela, em momentos como este, nos ajuda a entretermo-nos e isso é verdade, num jogo de apropriação de afetos”, disse o poeta Harley Dolzane.

“Acho a campanha maravilhosa, pois além de dar ocupação aos que estão cumprindo a quarentena nesses tempos de pandemia, ainda é fomento de cultura promovendo a poesia de um modo geral, o autor paraense e sua obra, por meio das lives e exposições através das redes”, comentou o escritor Vasco Cavalcante.

A busca por uma reação humanizada aos problemas que a pandemia é o combustível da proposta da #PoesianaUepa. “A campanha é muito importante para estimular o encontro com o que vemos desenvolvendo dentro do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas, mas sobretudo um contato das pessoas com a arte por meio do fazer artístico nesse momento de incertezas”, disse oJoão Vítor Tavares, aluno do 6º semestre de Medicina na Uepa.

Para participar é necessário enviar um poema autoral para o e-mail lucianabrandaocarreira@gmail.com. Também é possível participar com a leitura de poema de algum autor ou autora escolhido, a partir da gravação de um vídeo de no máximo 50 segundos filmado na horizontal. O interessado deve, no início da gravação, mencionar o título do poema e nome do autor e no final será preciso dizer “Poemas em tempos de pandemia, campanha #PoesianaUepa”.

Confira a campanha:

Instagram: @lab_artesehummeduepa

Da assessoria da Uepa.

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) lançou edital de concurso público para o preenchimento de 120 vagas distribuídas em 17 municípios paraenses. São 93 para cargos de Nível Médio e 27 para Técnico de Nível Superior, com reserva de 5% para Pessoas com Deficiência (PcD). A prova está prevista para o dia 12 de janeiro, em Belém, Marabá, Castanhal e Santarém. As inscrições serão realizadas a partir do próximo dia 5, no site de concursos da FADESP, www.portalfadesp.org.br.

O edital será disponibilizado na segunda-feira (4), no site da FADESP que é a organizadora contratada para a realização do concurso. Os interessados são orientados a ler atentamente o documento para conhecer as regras para participação e as exigências dos cargos.

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As vagas ofertadas para seis cargos de Nível Médio estão distribuídas entre os municípios de Altamira, Barcarena, Belém, Bragança, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Igarapé-Açu, Marabá, Moju, Paragominas, Redenção, Salvaterra, Santarém, São Miguel do Guamá, Tucuruí e Vigia. O vencimento base é de R$ 998,00.

Para o de Técnico de Nível Superior, os 16 cargos têm lotação em Altamira, Belém, Castanhal, Igarapé-Açu, Conceição do Araguaia, Marabá, Redenção, São Miguel do Guamá, Moju, Santarém e Tucuruí. O vencimento base é de R$ 1.560,76. Para ambos os níveis, a jornada é de seis horas diárias.

O candidato poderá escolher o local de prova em município diferente da lotação do cargo em que se inscreverá. A inscrição será realizada até 9 de dezembro deste ano, com pagamento da taxa (R$ 80,00 para nível Médio e R$ 100,00 para Superior) até o dia 10 do mesmo mês, em qualquer banco ou casa lotérica.

Os candidatos às vagas de PcD e os cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal poderão solicitar a isenção da taxa, no período de 5 a 8 de novembro. Os PcD deverão anexar, eletronicamente, o documento da entidade à qual pertencem e os hipossuficientes deverão informar o número do CadÚnico.

Aqueles que precisarem de atendimento especial no dia da prova também devem indicar a opção na hora da inscrição online. Serão disponibilizados serviços de ledor, intérprete de LIBRAS ou labial, prova ampliada, transcritor, acesso facilitado a cadeirante, prova em Dos Vox, em LIBRAS e em Braile por meio de vídeo.

O concurso terá a etapa de prova de conhecimentos para todos os candidatos, no dia 12 de janeiro de 2020, e de títulos para os classificados aos cargos de Técnico de Nível Superior. As convocações, resultados e demais informações devem ser acompanhadas regularmente pelos candidatos através da página oficial de acompanhamento.

Cargos de Nível Médio (93) - Agente Administrativo, Técnico de Enfermagem, Técnico de Informática, Técnico de Laboratório e Artífice de Manutenção.

Cargos de Técnico de Nível Superior (27) - Técnicos em Biblioteconomia, Administração, Astronomia, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Comunicação Social, Enfermagem, Engenharia Civil, Estatística, Física, Fisioterapia, Medicina Citopatológica, Pedagogia e Terapia Ocupacional.

Provas em - Belém, Marabá, Castanhal e Santarém.

Remuneração - R$ 998,00 e R$ 1.560,76.

Inscrição – www.portalfadesp.org.br

Período de inscrição - 05/11 a 09/12/2019

Pedido de solicitação de isenção para PcD e Hipossuficiente -  de 05 a 08/11/2019.

Taxa - R$ 80,00 para cargos de Nível Médio e R$ 100,00 para cargos de Técnico Nível Superior.

Prova objetiva - 12/01/2020.

Da assessoria da FADESP.

 

Dividir esperança com o próximo foi o que a turma de Engenharia de Produção da Uepa (Universidade do Estado do Pará) procurou fazer na sua ação solidária neste tempo natalino, na última sexta-feira (15). O projeto Comunidades Famílias do Bengui beneficiou 200 famílias do bairro em Belém. Os alunos arrecadaram doações de cestas básicas e brinquedos para a comunidade carente.

Antônio Batista, professor idealizador do projeto, conta que a ação é uma atividade acadêmica que já existe há sete anos, em bairros diferentes. “O projeto é acadêmico. Os alunos, quando cursam minha disciplina Gestão de Projetos, aprendem um conjunto de técnicas e ferramentas para fazer uma ideia sair do papel e se tornar algo real”, disse. O professor também explica como é feita a escolha das famílias. “Buscamos lideranças nas comunidades que tenham um trabalho social sério, e eles são responsáveis por fazer o cadastro das famílias que precisem de assistência”, conta.

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Ranna Dourado, uma das alunas que estava à frente das arrecadações, fala sobre o projeto. “Consiste em arrecadar o máximo possível de cestas básicas e brinquedos, principalmente, mas também arrecadamos materiais de higiene pessoal, quantias de dinheiro e livros. Foi proposto pelo nosso professor da disciplina de Gestão de Projetos”, contou a estudante. “O projeto não é somente de doação e sim uma troca entre os alunos e a comunidade. Os alunos apresentam a metodologia de um projeto aplicado - CANVAS - e fazem doações, a comunidade retribui com casos sobre experiências de vida que são motivadoras para os alunos”, explica Ranna.

Por Maria Clara Silva.

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Alunos do segundo semestre de Letras, com habilitação em Língua Portuguesa, da Universidade da Amazônia (Unama), tiveram uma aula de Libras (Língua Brasileira de Sinais) diferente na última segunda-feira (6). A aula que deveria ocorrer em sala foi levada para a Praça Batista Campos, onde os alunos tiveram a oportunidade de praticar a Libras com alunos surdos da Universidade Estadual do Pará (UEPA). A professora Silvany Santos, da Unama, coordenou o trabalho.

A turma foi dividida em três grupos. Cada um acompanhava os alunos surdos convidados Júlio Maia, Nathália Hermes e Edilaine Correia, que cursam o segundo semestre de Libras.

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Para Evander Santos, aluno do segundo semestre de Letras da Unama, participou da aula de Libras ao ar livre. “Participar dessa aula representa a inclusão que muitas vezes passa despercebida por muita gente. Com o recente tema do Enem eu pensei que muita gente iria se dar mal porque muitas pessoas não sabem que os surdos existem, e eu fiquei pensando em todas as aulas de Libras que eu tive”, contou Evander.

O acadêmico disse que durante a aula percebeu que os colegas de classe se empolgaram e ficaram ainda mais interessados em aprender a língua de sinais. “A minha avalição da aula é muito boa, porque as pessoas ficaram curiosas, meus colegas de classe perguntaram mais, coisas que eles não fazem em sala de aula. Então essa aula trouxe e aflorou a curiosidade em muitos que ainda não tinham”, conta.

Libras, reconhecida desde 2002, pela Lei nº 10.436, em 2005 foi instituída como obrigatória em cursos de licenciatura e fonoaudiologia. A professora Silvany Brasil informou que as aulas práticas são pensadas antes do semestre começar, sempre visando metodologias em que o aluno possa ter uma vivência amplificada. “Como temos uma carga horaria prática para essa disciplina, a gente pensa em atividades fora de sala de aula, onde os alunos possam viver essa prática que a gente aprende na teoria. Então eu entrei em contato com alguns alunos surdos da UEPA, para eles aprenderem no contato com os surdos, perguntando e aprendendo novos sinais em uma conversa de forma mais tranquila”, explicou Silvany.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2017, "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", provocou  debate sobre a inclusão e visibilidade de pessoas surdas no Brasil. Alunos e profissionais passaram a refletir sobre a importância do aprendizado da Libras em universidades e escolas de todo o país.

A Unama conta com um núcleo especializado que atende e acompanha os alunos surdos da instituição durante toda a sua graduação. Atualmente cerca de nove alunos surdos estão matriculados em diversos cursos. Para cada um são disponibilizados um tradutor/intérprete de Libras, adaptação de material didático e planos de aulas. 

Por Ariela Motizuki.

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Insetos, ossadas gigantes de baleias e crânios fizeram parte a IV Mostra Zoológica da Universidade do Estado do Pará (Uepa), realizada todos os anos pela universidade em alusão ao Dia Mundial dos Animais, comemorado em 4 de outubro. A ação ocorreu na última quarta-feira (30), no Espaço de Convivência do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE)/Campus I.

Em seu quarto ano consecutivo, a mostra tem o objetivo de divulgar a grande biodiversidade da Amazônia. “Essa é a nossa 4ª edição da mostra zoológica de biodiversidade amazônica, e hoje estamos dando ênfase maior ainda na mostra para a biodiversidade daqui porque ainda existem muito grupos desconhecidos de animais”, explica a coordenadora e curadora da mostra, a professora Ana Lúcia Gutjahr.

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A coordenadora também enfatizou a importância de repassar o conhecimento acerca da biodiversidade amazônica para a conscientização da preservação da natureza. “Considerando o processo de desenvolvimento da região, os ambientes estão sendo alterados, e por conta disso muito da biodiversidade está sendo acometida do processo de extinção”, conta Ana Lúcia. “Estamos aqui pra mostrar e divulgar conhecimento sobre a biodiversidade amazônica para as escolas, pessoas e quem quiser vir. É interessante entender que para preservar é necessário saber o porquê e como”, enfatiza.

Foram convidadas onze escolas públicas e privadas para a visitação da mostra. Crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de conhecer e aprender sobre diversos tipo de animas. A aluna Mikaely Alves, de 13 anos e estudante do 7º ano, se encantou principalmente com os animais invertebrados da mostra. “Achei interessante, porque eu não sabia muita coisa e aprendi hoje. Eu já fui quase ferrada por um bicho na praia, não fui porque eu corri, e hoje eu fiquei sabendo o que era esse bicho, um caranguejo gigante”, contou Mikaely.

Os monitores e apoiadores da mostra, assim como a coordenadora, fazem parte da iniciação científica da Uepa, através do Grupo de Pesquisas Interdisciplinares em Biodiversidade Amazônica, em que graduandos, mestrandos, doutorandos e alunos de ensino médio participam. Participando pela primeira vez como monitor da mostra zoológica, Gabriel de Jesus, de 16 anos, está no seu primeiro ano do ensino médio e conta que a iniciativa proporciona conhecimentos que o ajudam nas matérias escolares. “Está sendo uma experiência muito agradável poder estar ajudando aqui, são coisas que eu não fazia nem ideia que tinham. O que eu vejo aqui me ajudar muito nas aulas de biologias na escola, é uma grande oportunidade”, conta Gabriel.

Dia Mundial do Animal - O conjunto de ossos, crânios, insetos, conchas, carapaça e invertebrados faz parte da Coleção Zoológica Didático-Científica Dr. Joachim Adis, da Uepa. As ações promovidas também iniciam as comemorações alusivas ao Dia Mundial dos Animais, que acontece em 4 de Outubro. A universidade sempre antecipa eventos da temática. A data visa sensibilizar a população para a necessidade de proteger os animais e preservar todas as espécies.

A quarta edição da Mostra Zoológica também contou com a presença de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O profissional auxiliou pessoas surdas durante as explicações dos monitores, promovendo a acessibilidade e inclusão social.

Por Ariela Motizuki.

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A Universidade do Estado do Pará (Uepa) increve a partir desta quinta-feira (22) para o processo seletivo que busca formação de Cadastro Reserva para Professor Substituto. O certame oferece vagas para 35 disciplinas na capital, seis para Conceição do Araguaia, 13 para Marabá, 12 para Santarém e uma para Tucuruí. As informações são da Agência Pará.

Os profissionais irão atuar no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), por isso os cargos são destinados aos cursos de graduação na área de Saúde. Os aprovados poderão ser contratados por período de um ano, prorrogável uma única vez e por igual período.

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As inscrições deverão ser feitas até esta sexta-feira (23), diretamente no protocolo do campus de interesse do candidato. Os interessados que por algum motivo não puderem comparecer aos campi podem enviar sua solicitação via Sedex ou outros serviços de entrega rápida. Entretanto, o envio deve ser previamente comunicado à Uepa através do email caop_ccbs@yahoo.com.br. Valerá para fins de inscrição a data do envio. Um representante legal também poderá realizar a inscrição.

Para se inscrever, o candidato deverá imprimir e preencher o formulário de inscrição contido no edital; anexar ao formulário a declaração de disponibilidade de horário para as atividades da instituição; uma via impressa do Currículo Lattes, entre outros documentos especificados no edital do processo seletivo. Cada candidato só poderá concorrer a uma vaga e a taxa de inscrição é de R$ 50,00.

A seleção constará de apenas uma fase, a de Prova de Títulos, realizada por uma comissão avaliadora constituída pela coordenação do CCBS para este fim, composta por coordenadores de cursos, coordenadores adjuntos nos campi dos interiores, chefias de departamentos, docentes efetivos indicados pela coordenação dos cursos e pedagogos.

O concurso tem validade de um ano, a partir da data de publicação do edital. O candidato aprovado será convocado pelo departamento demandante do processo seletivo, de acordo com a necessidade institucional para receber as devidas orientações quanto ao início de suas atividades, e, caso se faça necessário, deverá complementar as cópias dos documentos pertinentes, bem como participar da capacitação docente em período a ser informado posteriormente.

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) deu início nesta segunda-feira (20) às aulas do curso livre de mandarim, a língua oficial falada na China. São 60 alunos matriculados em três turmas. O programa, que envolve o Instituto Confúcio, a Uepa e a Universidade de Shandong, é o resultado de quatro anos de aproximação comercial e cultural entre o governo chinês e o Pará.

As vagas para o curso livre de mandarim foram abertas pela Uepa entre 13 e 17 de junho. A previsão inicial era uma oferta de 40 vagas em duas turmas, mas a procura foi tão grande que uma turma extra foi aberta. “As inscrições foram preenchidas em 15 minutos. Sobraram mais de 245 interessados inscritos. Criamos uma lista de espera com pré-matrículas para as próximas turmas”, informou o coordenador do curso e diretor brasileiro do Instituto Confúcio no Pará, Antônio Carlos Braga, em entrevista à Agência Pará.

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O curso terá três níveis de estudos – um a cada semestre. Após o primeiro ciclo de conteúdos, os alunos estarão aptos a fazer provas de proficiência e também a concorrer a bolsas de estudos e intercâmbio cultural, inclusive com viagens à China, oferecidos pelo Instituto Confúcio e Universidade de Shandong. “Neste início de curso se oferece contato com a cultura e a língua. Depois desse ciclo básico, vêm os módulos para estudo da escrita chinesa”, disse o diretor Antônio Carlos Braga. O curso completo exige cerca de três anos de estudos para a formação. Os alunos aprenderão sobre a sociedade chinesa, leitura de chinês básico, ortografia chinesa básica, básico de conversação e compreensão oral.

Além de promover o intercâmbio de culturas, o curso livre de mandarim tem entre as metas formar professores brasileiros do idioma chinês no Brasil e também ampliar horizontes e oportunidades de trabalho e negócios para brasileiros com a China. “Começamos um intercâmbio científico. A nossa universidade tem vários cursos em temas de interesse dos acadêmicos chineses, como os estudos na área ambiental. Nossos professores também agora podem fazer pesquisas na China. Iniciamos um momento de grandes trocas”, afirmou Braga. “Além disso, abre-se uma porta para se vivenciar a cultura da China e também para grandes oportunidades profissionais no país.”

Braço da Universidade de Shandong, o Instituto Confúcio está presente em mais de 110 países, onde vem formando núcleos de estudos voltados ao ensino do mandarim e à difusão da cultura chinesa, exatamente como no centro agora aberto no Pará. Criado em 2014, a partir de convênio firmado entre as universidades do Pará e da China, o Instituto Confúcio do Pará é o décimo a ser instalado no Brasil e o primeiro a funcionar na Amazônia. As aulas são ministradas por professores chineses, ligados à Universidade de Shandong. Em contrapartida, o espaço onde funciona a partir de agora o instituto foi construído pela Uepa, em dois anos de investimentos. As obras foram entregues em maio passado.

A parceria com o Instituto Confúcio é um dos resultados diretos da visita feita pelo governador Simão Jatene à China, em 2012, para fortalecer relações comerciais entre o Pará e a potência asiática. Ainda em 2013 a Uepa assinou acordo de cooperação com a Shandong Normal University (SDNU) com essa finalidade. A instalação do Instituto Confúcio no Pará foi confirmada em ato que em 2014 reuniu a presidente Dilma Rousseff e o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Na ocasião, uma assinatura de termos garantiu a criação de novas unidades do instituto chinês no Brasil. No Pará, o Instituto funciona na sede da Editora da Uepa, no bairro do Umarizal, em Belém.

“A China é a segunda maior potência econômica do mundo, enquanto o Brasil é a quinta maior economia do globo, além de ser o mais importante país da América Latina. Isso resume o quanto é importante essa aproximação, que tem grandes repercussões para os negócios entre os dois países. E a disseminação do ensino do mandarim é parte importante desse processo, para comunicação comercial”, avalia o professor Hui Pang, o diretor chinês do Instituto Confúcio no Pará. “Hoje cerca de 25% da população do globo fala mandarim. São cerca de 1,5 bilhão de pessoas. E uma das nossas metas também é formar professores que possam ensinar português na China.”

O mandarim é o nome dado a uma das variações da língua chinesa. O chinês, chamado de “mandarim padrão”, é a língua oral oficial da República Popular da China. É o padrão linguístico escolhido para o país, que soma vários dialetos marcantes em diversas regiões. O mandarim é falado pela maior parte do norte e do sudoeste chinês. Quando é considerado um idioma separado, possui mais falantes do que qualquer outra língua do planeta - e por isso mesmo já é uma das seis línguas oficiais adotadas pelos protocolos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O idioma soma cerca de 885 milhões de falantes apenas entre os chineses, e é falado também em outros países e territórios como Taiwan, Hong Kong, Macau e Singapura. O mandarim tem 80 mil caracteres, os chamados “hanzis”. Desses, sete mil são os mais usados. A China é hoje o país mais populoso do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes, e é a segunda potência econômica do mundo, atrás apenas dos EUA. Considerado atualmente uma forte influência para o mercado global, o país poderá tornar-se a maior potência econômica do mundo até 2030, estimam dados do Banco Mundial. Isso justifica uma crescente corrida pelo idioma como estratégia para garantia de boas parcerias comerciais em todo o mundo.

O Instituto Confúcio do Pará está instalado no prédio sede da Editora da Uepa (Eduepa), na travessa Dom Pedro I, número 519, entre Municipalidade e Senador Lemos, no Umarizal. Atendimento das 9h às 12h e pelo telefone (91) 3222-1320.

Com informações da Agência Pará.

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) lançou o edital do Programa de Desenvolvimento Técnico Científico Sustentável em parceria com a Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa). As propostas dos projetos deverão ser submetidas até 6 de julho.

Os projetos apoiados serão na linha de pesquisa de desenvolvimento e inovação envolvendo os seguintes temas: Inovações e impactos sociais para o desenvolvimento humano; Desenvolvimento de Tecnologias de Saúde voltadas para o SUS; e Tecnologia e processo para a verticalização das cadeias produtivas no Estado do Pará. Todos os trabalhos devem seguir a seguinte estrutura: identificação da proposta; qualificação do principal problema a ser abordado; objetivos e metas a serem alcançados; indicadores de acompanhamento; metodologias a serem empregadas; entre outros critérios especificados no certame.

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Segundo informações da Uepa, é necessário que o pesquisador docente seja o principal responsável pelo projeto de pesquisa, que deverá estimular a integração entre os grupos de pesquisa, capacitação e fixação de pesquisadores doutores. Somente deverão ser incluídos como membros da equipe técnica do projeto docentes que tenham vínculo com a Uepa.

As propostas serão analisadas por um Comitê Julgador Externo, sem vínculo com a Uepa. O comitê será composto por doutores nas áreas afins das propostas objeto do edital. A análise ocorrerá em três etapas. A primeira de enquadramento; a segunda, de Análise pelos Consultores Ad hoc; e a última, de Classificação pelo Comitê Gestor. A relação das propostas aprovadas para apoio com recursos financeiros será divulgada em 1 de agosto, no site da Uepa e no Diário Oficial do Estado do Pará.

As propostas de pesquisa devem ser enviadas para e-mail :edital37@uepa.br

 

 

 

Uma prótese mecânica está sendo desenvolvida pelo terapeuta ocupacional da Universidade do Estado do Pará (Uepa) Jorge Lopes Rodrigues, professor do Laboratório de Tecnologia Assistiva (LABTA), para auxiliar pacientes com amputação parcial de mão. Jorge trabalha em um projeto pessoal – há 10 anos – para criar uma prótese mecânica finaceiramente mais acessível a quem precisa. O projeto se tornou parte de sua tese de doutorado aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) e hoje, 28 modelos experimentais depois, o professor alcançou um protótipo leve, prático, barato e que pode ajudar centenas de pacientes no Pará e provavelmente no Brasil.

De acordo com Jorge, uma prótese normal pode custar até R$ 10 mil, enquanto a alternativa desenvolvida por ele terá o valor médio de R$ 200,00. “Eu desenvolvi essa prótese em casa, na minha oficina, desenhando cada peça e cada parte para que ela pudesse utilizar o movimento do pulso e distribuir a força para o movimento de pegada entre os quatro dedos da frente e o polegar. Com a prótese atual é possível pegar desde uma garrafa até mesmo objetos menores, como um grão de feijão”, explicou o professor à Agência Pará.

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O modelo, apelidado de Mark 28, em homenagem às armaduras do Homem de Ferro, é feito de papelão, fibra de vidro, alumínio, couro e espuma. Ele ainda não pode ser produzido para o atendimento de pacientes, pois aguarda o processo de patente. No entanto, o professor doará um modelo personalizado da Mark 28 para a jovem Alcione Viana, 24 anos, que há dois anos perdeu quase toda a mão direita em um acidente de trabalho.

Alcione será acompanhada por Jorge, ao longo deste ano, para demonstrar os benefícios que sua prótese pode trazer. Ela é uma das pacientes atendidas pelo LABTA, que fabrica órteses e próteses para pacientes que sofreram amputação ou possuem má formação congênita em alguns dos membros. 

Depois de conversarem sobre a oportunidade de experimentar a prótese, Alcione topou a ideia e na primeira sessão ela mal podia conter o sorriso. O braço tímido e magro se encaixou na mão mecânica vermelha, as fivelas foram ajustadas e com um simples movimento de pulso ela viu sua nova mão abrir e fechar. “Eu não acreditei. Era um pouco incômodo, mas depois eu me acostumei. Eu comecei a usar nos exercícios e eu sentia que era como se fosse a minha própria mão, pois eu ainda a sinto. Sinto dores, choques, mas com o uso da prótese eu me sinto mais próxima do que era antes. Às vezes é como usar uma luva”, disse a paciente.

A felicidade de Alcione fica ainda maior quando ela se lembra de tudo pelo que passou. “Eu estive muito mal e me senti muito abandonada. Mas tenho um amigo que me indicou o laboratório e eu decidi tentar. Hoje eu sinto que tudo é possível, que eu posso recuperar a minha vida e assim que esta mão ficar pronta eu vou poder recomeçar”, relatou Alcione.

Para o professor, o exemplo do que ocorrerá com Alcione pode se tornar uma realidade na vida de diversas pessoas que possuem lesões semelhantes. “Além das vítimas de acidentes, temos os pacientes de hanseníase e má formação. A ideia principal é conseguir viabilizar próteses mais práticas e mais baratas para a população mais pobre”, explicou.

No momento, o professor negocia com a Fapespa para definir os detalhes sobre a patente do invento. Quando estiver aprovada, ele poderá fabricar as mãos mecânicas sob encomenda, da mesma forma como desenvolveu uma peça exclusiva para Alcione. A futura oficina funcionará no LABTA e terá a participação de uma equipe de alunos do curso de Terapia Ocupacional treinados para lidar com esta produção.

Informações da Agência Pará.

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No Dia do Índio, nesta terça-feira (19), a Universidade do Estado do Pará (Uepa) entregou os diplomas de 72 indígenas das etnias Tembé, Gavião e Surui Aikewara, recém-graduados na primeira turma em Licenciatura Intercultural Indígena. A cerimônia, marcada pela emoção, foi realizada no centro de convenções Hangar, em Belém.

O reitor da Uepa, Juarez Quaresma, anunciou que o curso será expandido e ganhará pós-graduação, com base em parcerias institucionais. Os novos licenciados vão atuar nas aldeias, educando seu próprio povo. A formação de professores indígenas, destacou Quaresma, é essencial para a ampliação dos direitos dessa população.

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No início da cerimônia, representantes de cada etnia cantaram e dançaram. O Hino Nacional foi cantado na língua dos povos Gavião e Surui Aikewara. "Eu me sinto muito honrado. Foi uma luta muito intensa para ele, que já trabalhava como professor. Agora vai trabalhar como formado", disse à Agência Pará o índio Tembé João Pedro Soares, de 71 anos, sobre o filho Raimundo, o primeiro da família com nível superior.

O governador do Estado, Simão Jatene, parabenizou os professores e estudantes pelo esforço. “Quem não tem história, não tem memória, não tem futuro. Imagino o esforço que cada um de vocês fez até chegar aqui. Entendo que isso deve ser efetivamente uma universidade, que deve buscar da universalidade ao saber específico e tornar específico o saber universal. Esse é um momento que sintetiza bem isso”, disse.

Aprendizado - Concita Guaxipiguara Sompre, representante da etnia Gavião, discursou sobre a importância do processo de aprendizado intercultural, onde professores e indígenas aprenderam juntos. "Trabalharemos o diferenciado do saber científico e do conhecimento tradicional. Seremos capazes de produzir nossos próprios materiais didáticos. Sairemos daqui professores conscientes das nossas responsabilidades", destacou.

O curso de Licenciatura Intercultural Indígena começou a ser ofertado pela Uepa em 2012. Atualmente são nove turmas ativas, com 257 alunos. As aulas aconteceram nos territórios étnico-educacionais Tapajós Arapiuns, Wai-Wai e Kaiapó, ligados aos campi dos municípios de São Miguel do Guamá, Santarém, Marabá, Oriximiná e São Félix do Xingu.

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Dia do Índio: muito além do 19 de abril

 

Belém sedia, a partir desta quinta-feira (14) e até o próximo domingo (17), o Torneio Regional Centro-Norte de Goalball. O campeonato será realizado no Ginásio de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (Uepa), campus III, localizado na avenida João Paulo II, no bairro do Marco, em Belém. O torneio começa a partir das 15 horas. Participam da competição equipes dos Estados do Pará, Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazonas. São 19 times, nas categorias masculino e feminino.

A modalidade foi criada em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e pelo alemão Sepp Reindle, com o objetivo de reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que ficaram cegos. Na quadra, os atletas, três de cada lado, são ao mesmo tempo arremessadores e defensores. Eles lançam com as mãos e defendem com o corpo as bolas (com guizo dentro) jogadas em direção ao gol adversário. Ganha quem fizer mais gols durante os dois tempos.

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A capital paraense será representada pela equipe da Unidade Educacional Especializada José Álvares de Azevedo (UEEJAA), coordenada pela Educadora Física Kátia Tadaiesky. Outras associações da capital que trabalham com educação para pessoas deficiência visual também vão participar do torneio de goalball.

O Goalbaal é um esporte paralímpico, e hoje o Brasil lidera os rankings mundial feminino e masculino da modalidade. Os atletas usam da agilidade, habilidade e coragem, para dar um show de estratégias ofensivas e defensivas, arremessando uma bola que pesa 1,25 kg e alcança até 100km/h.

Em entrevista ao portal LeiaJá, Kátia Tadaiesky, que é Educadora Física e Treinadora da equipe (UEEJAA) desde 2006, contou que o goalball é um esporte que contribui muito para o desenvolvimento do atleta. "O goaball é uma ótima maneira de organizar a motricidade e psicomotricidade do atleta com falta da visão. Por meio desse esporte o atleta passa a melhorar seu condicionamento físico deixando a insegurança de lado e superando muitas adversidades", informou.

A educadora destacou a importância do goalball em sua vida. "Trabalhar com o goalball e com pessoas que possuem deficiência sempre foi o meu objetivo. Eu gosto muito de esporte, de jovem, e da pessoa com deficiência porque você pode observar a evolução dessa pessoa a cada dia. Vê a contribuição do que estamos fazendo é uma coisa impagável. O goalball não forma só atletas, ele forma pessoas, cidadãos de bem e com propósitos", afirma.

Larissa Souza, que é universitária e atleta de goalball desde 2007, disse o que o goalball representa para ela. "O goalball é mais que um esporte. Ele é uma forma de continuarmos sonhando, pois nos ajuda em diversos aspectos. Para continuar no time de goalball precisamos estar estudando e ter boas notas. Talvez se não fosse o goalball eu não teria a mesma disposição para estudar. Poder representar o Pará em competições regionais e nacionais é um dos grandes presentes que o goalball me deu", contou.

Para Alexsandro Lopes, atleta da equipe masculina de goalball, a modalidade trouxe liberdade para sua vida. "Como deficiente visual, eu penso que o goalball é uma maneira de dar mais liberdade para nós atletas que não podemos ver. Esse esporte veio para mostrar que não é porque temos uma deficiência que devemos ficar em casa sem fazer nada. Graças ao goalball eu pude conhecer muitas pessoas que hoje são como uma família para mim. Esse esporte deu uma nova direção para minha vida", afirmou.

Podem participar do Goalball pessoas diagnosticadas com baixa visão ou perda total, de acordo com a avaliação técnica. Para ficarem em igualdade na quadra eles usam uma viseira, completamente vedada, para inibir qualquer entrada de luz.

Programação Centro Norte de Goalball

14/04/2016
14h - Congresso técnico
15h – Abertura - Uepa Campus III
15h30 às 23h- Competição na Uepa Campus III

15/04/2016
8h às 22h – Competição na Uepa Campus III

16/04/2016
8h às 20h30 – Competição na Uepa Campus III

17/04/2016
8h às 11h30 – Competição na Uepa Campus III
11h30 - Premiação e encerramento

Equipes confirmadas:

Masculino

Associação Brasiliense de Deficientes Visuais - ABDV/DF
Associação de Deficientes Visuais do Baixo e Médio Amazonas - ADEVIBAM/PA
Associação dos Deficientes Visuais de Parauapebas - ADVP/PA
Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais - ARDV/MT
Associação De e Para Cegos do Pará - ASCEPA/PA
Associação Souza Filho de Artes Marciais - ASFAM/PA
Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial - CETEFE/DF
Instituto dos Cegos do Mato Grosso - ICEMAT/MT
Instituto Sul-Matogrossense para Cegos Florivaldo Vargas - ISMAC/MS
Unidade Educacional Especializada José Álvares de Azevedo - UEEJAA/PA
União dos Atletas Cegos do Distrito Federal - UNIACE/DF

Feminino

Associação de Deficientes Visuais do Baixo e Médio Amazonas - ADEVIBAM/PA
Associação Mato-grossense dos Cegos - AMC/MT
Associação De e Para Cegos do Pará - ASCEPA/PA
Federação de Esportes Paralimpico do Estado do Amazonas - FEPAM/AM
Instituto dos Cegos do Mato Grosso - ICEMAT/MT
Instituto Sul-Matogrossense para Cegos Florivaldo Vargas - ISMAC/MS
Unidade Educacional Especializada José Álvares de Azevedo - UEEJAA/PA
União dos Atletas Cegos do Distrito Federal - UNIACE/DF

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A Universidade do Estado do Pará (Uepa) divulgou nesta quinta-feira (28) o listão dos aprovados no Processo Seletivo (Prosel/2016), no Programa de Ingresso Seriado (Prise - 3ª etapa) e no Processo Seletivo Específico para o ingresso no Curso de Licenciatura em Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras). Este ano, foram ofertadas 3.420 vagas, distribuídas igualmente entre o Prosel e a 3ª etapa do Prise, as duas modalidades de acesso à universidade. A Uepa reserva 40% das vagas a candidatos que cursaram todas as séries do Ensino Médio em escolas da rede pública brasileira, por meio do sistema de cotas sociais. Veja os listões no site da Uepa.

O listão provocou festa nas ruas de Belém. No curso de vestibular do Physics, a atlética Búfalos da Medicina da Uepa se juntou com os calouros para uma batucada.

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A estudante Roberta Reis, que já havia passado em direito no Cesupa, comemorou a entrada no curso de Letras da Uepa. “É muita felicidade, como se fosse um sonho realizado”, conta a jovem. “Uma meta que foi cumprida. Ver todo teu esforço durante três anos ser todo recompensado. Foi bem puxado.”

Quem também passou em Letras foi Tarsila Moura. “Estudei muito. Quando dizem que é um ano que você tem que renunciar a tudo, é verdade. Foi pesado, mas valeu a pena, de verdade”, explicou.

Depois de cursar por três anos a faculdade de Medicina Veterinária na Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia), Carlos de Campos Ribeiro vai ingressar no curso de Medicina da Uepa. “Nem acredito ainda!”, admite. “Sempre planejei fazer Prise, para passar na Uepa. É inacreditável, eu olhei o listão e vi minha colocação e não acredito ainda. É muita alegria.”

As provas do Prise foram aplicadas em 7 de dezembro de 2015 e as provas do Enem, cuja nota é usada no Prosel, foram realizadas nos dias 24 e 25 de outubro de 2015. A terceira etapa do Prise registrou 4.249 candidatos inscritos. Já pelo Prosel foram inscritos 74.529 candidatos.

No Prise, os cursos mais concorridos para não cotistas foram: Medicina em Marabá, com 19 candidatos para uma vaga; Biomedicina em Belém, com 12,7 candidatos; e Fisioterapia também na capital, com 10,8 concorrentes por vaga. Já entre os cotistas, os cursos foram: Enfermagem em Tucuruí, com 6,5 candidatos por vaga; Medicina em Marabá, com 6,2 candidatos por vaga; Fisioterapia em Belém, com 5,8 candidatos para uma vaga.

No Prosel, os cursos de saúde também foram os mais concorridos. Entre não cotistas, Fisioterapia em Belém teve 111,2 candidatos para uma vaga; Medicina em Marabá teve 111 candidatos por vaga; e Medicina, em Belém, 101,7 na demanda por vaga. Entre os cotistas, Fisioterapia em Belém teve 349 candidatos por uma vaga; Biomedicina em Marabá, 212, 33 por vaga; e Licenciatura em Educação Física em Belém, 195,10 por vaga.

Libras - Este ano, a Uepa ofereceu à comunidade surda e ouvinte um Processo Seletivo Específico para o Ingresso no Curso de Licenciatura em Letras-Libras. A primeira etapa foi uma prova composta por 20 questões em apresentação de vídeo, realizada no dia 11 de dezembro de 2015. A segunda etapa, composta por prova objetiva e redação, ocorreu no dia 15 de janeiro deste ano.

Ao todo, foram inscritos 258 candidatos para concorrer a uma das 40 vagas, divididas igualmente entre pessoas surdas e ouvintes. A maior demanda foi para pessoa ouvinte, com 224 inscritos, totalizando uma concorrência de 11,2 candidatos para uma vaga.

Matrículas - Os candidatos aprovados no Prosel, na 3ª etapa do Prise e no Processo Seletivo Específico de Libras deverão, nos dias 2 e 3 de fevereiro, efetuar a pré-matrícula que compreende no preenchimento de um cadastro que será disponibilizado no site da Universidade (www.uepa.br).

Após isso, os calouros devem imprimir a Ficha de Pré-matrícula, assinar no local indicado no formulário, e nos dias 4 e 5, 11 e 12 do mesmo mês, entregar no campus em que foram aprovados, as cópias dos seguintes documentos: Carteira de Identidade; Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); Certidão de Nascimento ou Casamento; Certificado de Alistamento Militar (candidatos do sexo masculino); 1 foto 3x4 recente (colorida); Título de Eleitor, acompanhado do comprovante de votação na última eleição; Histórico Escolar do Ensino Médio; Certificado de Conclusão do Ensino Médio e Comprovante de Residência (recente que contenha CEP). O candidato deverá estar munido de originais para confirmação dos dados.

Com informações da Agência Pará.

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A Universidade do Estado do Pará (Uepa) prorrogou até 19 de janeiro de 2016 as inscrições ao Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Ensino em Saúde na Amazônia (ESA), Turma 2016. Vinte vagas são ofertadas em duas linhas de pesquisa - Gestão e Planejamento em Ensino na Saúde na Amazônia e Fundamentos e Metodologias em Ensino em Saúde na Amazônia - e em uma área de concentração: Integração Universidade e Serviços de Saúde. As informações são da Agência Pará.

Os interessados devem preencher o formulário disponível no site da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp). A taxa de R$ 300,00 deve ser paga até 20 de janeiro. As inscrições homologadas serão divulgadas em 22 de janeiro.

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O curso é direcionado à formação de profissionais com a capacidade técnico-científica para atuar e produzir conhecimento na área da saúde com enfoque na região amazônica. Podem participar da seleção, graduados que desenvolvam atividade docente na área da saúde, preferencialmente, com atuação no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mais informações: mestradoesauepa@gmail.com ou na Home Page https://sites.google.com/site/mestradoesauepa/ 

A Uepa também abriu as inscrições para o Processo Seletivo 2016 do Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária na Amazônia (BPA/Mestrado) estarão abertas no período de 1 a 29 de fevereiro. O Programa é vinculado ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e desenvolvido em associação com o Instituto Evandro Chagas (IEC). Serão ofertadas 10 vagas a serem preenchidas de acordo com os critérios de aprovação.

O curso é recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e está estruturado em uma área de concentração - Biologia de Agravos Infecciosos na Amazônia - e três linhas de pesquisa - Epidemiologia de Microrganismos e Parasitos; Fisiopatologia Humana e Experimental de processos infecciosos; e Morfologia e Genética de Agentes Infecciosos, Parasitos e Vetores de Endemias na Amazônia.

Para se inscrever, os interessados devem depositar o valor de R$ 150, referente à taxa de inscrição, no Banco do Brasil (Conta Corrente 102.158 - 3, agência: 3702 - 8) até o dia 29 de fevereiro. Após isso, é preciso preencher a ficha que será disponibilizada no site da Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa (Fadesp) e entregá-la, junto com o comprovante de depósito, na Secretaria do Mestrado BPA, localizada na travessa Perebebuí, nº 2623, bloco B - 1º andar, das 8 às 17h. A relação das inscrições deferidas e indeferidas e o local de prova serão divulgados até o dia 7 de março. O edital está disponível no site da Uepa (www.uepa.br).

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