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O legado de Oscar Niemeyer vai ficar vivo na beleza de suas obras e inspirar gerações, afirmou a Casa Branca em um comunicado em que lamenta a morte do arquiteto brasileiro, na noite da última quarta-feira (5). "Os Estados Unidos estendem suas profundas condolências ao povo do Brasil pelo falecimento do lendário arquiteto Oscar Niemeyer", destaca a nota à imprensa, divulgada neste Sábado.

A nota ressalta que Niemeyer foi inovador e mestre em criatividade, deixando sua marca em várias obras pelo mundo e ajudando a moldar a identidade única da nação brasileira. "Ele transpôs as curvas naturais da antiga capital, Rio, para os prédios e monumentos de Brasília."

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O comunicado ressalta a contribuição do arquiteto para desenhar a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, e o fato de Niemeyer ser considerado membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos desde 1963.

Netos e bisnetos de Oscar Niemeyer querem restaurar a Casa das Canoas, construída há 60 anos pelo arquiteto para ser a residência da família. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o imóvel foi fechado à visitação porque precisa de obras de infraestrutura. A intenção é transformá-lo numa espécie de museu, com exposição multimídia, informou Carlos Ricardo Niemeyer, diretor de licenciamento da Fundação Niemeyer, que detém os direitos sobre as obras do arquiteto.

Carlos Ricardo informou que a diretoria da fundação ainda vai se reunir para fazer o inventário dos projetos em andamento, definir como viabilizar a reforma da Casa das Canoas e debater como se dará a proteção das obras já concluídas e dos projetos de Niemeyer, que ainda não saíram do papel.

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"Oscar tinha um processo de criação muito rápido e irregular. Trabalhava com diferentes colaboradores. Vamos nos reunir para saber o que está sendo feito e como será de agora em diante. A vitalidade dele se devia muito à vontade de trabalhar. Nunca se discutiu o que seria feito quando ele morresse. Seria um desrespeito", relatou.

A fundação Niemeyer foi criada em 1988. A primeira mulher, Annita Baldo, e a única filha, Anna Maria, transferiram os direitos sobre todas as obras para que fossem administrados pela instituição. Hoje, é presidida pelo ex-senador Marco Maciel e tem como diretora executiva Ana Lúcia, uma das netas de Niemeyer e mãe de Carlos Ricardo.

Uma das missões da fundação será cuidar do tombamento das obras relevantes de Niemeyer, para garantir que não sejam descaracterizadas. "Oscar se preocupava muito com a preservação e defendia não só o tombamento do imóvel, como dos espaços vazios. A concepção da arquitetura também leva em conta esses espaços", declarou o bisneto do arquiteto.

A ideia é que a fundação supervisione a execução de projetos deixados por Niemeyer e para reformas. Escritórios que já atuavam com o arquiteto devem assumir a função de consultoria nessas obras. "A fundação vai criar um mecanismo para essa supervisão. A forma como vai acontecer ainda não está resolvida", afirmou Ricardo.

Para a família, é importante que projetos recentes de Niemeyer sejam concluídos, como a Torre Panorâmica do Caminho Niemeyer, em Niterói, e o centro de visitantes da Floresta da Tijuca, na zona norte do Rio. Ainda não foi decidido se continuará em funcionamento o escritório do arquiteto, na Avenida Atlântica, de frente para a praia de Copacabana.

Os portões do Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, na zona sul, foram abertos nesta sexta-feira ao público por volta das 8h30 para que o público pudesse se despedir do arquiteto Oscar Niemeyer, morto na quarta-feira (05).

Minutos antes do início da visitação pública, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral e seu vice, Luiz Fernando Pezão, também foram se despedir do arquiteto.

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Os visitantes, no entanto, não poderão chegar perto do caixão, uma vez que ele se encontra em uma área isolada. O público será mantido a uma distância de cinco metros do caixão. O velório está sendo realizado no saguão principal do palácio.

Políticos de Pernambuco lamentaram a morte do arquiteto da capital federal, Brasília, Oscar Niemeyer, que modificou um conceito e a forma de se construir prédios e espaços públicos. O governador Eduardo Campos (PSB) contou que ele foi um dos grandes gênios e criadores que o Brasil legou ao mundo.

“Sua obra dá testemunho inequívoco da criatividade, elegância e força do povo brasileiro. Niemeyer viveu uma vida muito intensa, caracterizada, inclusive, por uma militância política muito comprometida”, enalteceu Eduardo.

O prefeito do Recife, João da Costa (PT) disse que com a morte do arquiteto “perdemos o traço preciso e poético e a maneira genial de olhar o cotidiano e transformá-lo em projetos surpreendentes,” ressaltou o prefeito. Em Recife, a única obra do arquiteto que ainda está de pé é o parque Dona Lindu.

Já o ex-senador e presidente da fundação Oscar Niemeyer, Marco Maciel que se encontra em Portugal  declarou que a morte transcende a perda de um genial arquiteto. “Fica a ausência de um humanista brilhante, que fez da vida um dedicado serviço à cultura e às artes”, comunicou Marco Marciel.

O corpo do arquiteto Oscar Niemeyer, morto nesta quarta-feira (5) aos 104 anos no Rio de Janeiro, chegou por volta das 15h50 ao Palácio do Planalto, onde está sendo velado. O Palácio do Planalto é um projeto de autoria do próprio Niemeyer. Oito cadetes da Polícia Militar do Distrito Federal subiram a rampa carregando o corpo do arquiteto. A bandeira do Brasil foi colocada sobre o caixão e retirada logo depois.

Ao telefonar para a família de Niemeyer para prestar condolências, ainda na noite de ontem, a presidente Dilma Rousseff colocou o Planalto à disposição para o velório. Um avião cedido pela própria Presidência da República transportou o corpo do Rio de Janeiro para Brasília. Além de Dilma e da viúva de Niemeyer, Dona Vera; os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa; do Senado, José Sarney (PMDB-AP); e da Câmara, Marco Maia (PT-RS) acompanham o velório.

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Também estão presentes os ministros do Planejamento, Miriam Belchior; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Defesa, Celso Amorim; da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas; da Educação, Aloizio Mercadante; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; da Saúde; Alexandre Padilha; do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Em homenagem a Niemeyer, foi feito um minuto de silêncio quando o corpo chegou ao Planalto, e antes da solenidade de anúncio de investimentos para portos, pela manhã. O velório ficará aberto ao público a até as 20 horas.

Em nota de pesar divulgada ontem, Dilma diz que a história de Niemeyer não "cabe nas pranchetas". "Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva. (...) É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida", afirma a presidente no texto. Segundo informações do site da Presidência da República, Niemeyer definiu as colunas do Palácio do Planalto da seguinte forma: "Leves como penas pousando no chão".

O Conselho de Chanceleres do Mercosul decidiu outorgar, post mortem, o título de Cidadão Ilustre do Mercosul a Oscar Niemeyer, morto da noite de quarta-feira (5). A reunião, na manhã desta quinta-feira (6), começou com um minuto de silêncio em homenagem ao arquiteto, criador do Palácio do Itamaraty, a sede da diplomacia brasileira.

No início da tarde, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi para o velório no Palácio do Planalto, acompanhado de representantes de todas as delegações que foram para a Cúpula. "Brasília não seria o que é sem a capacidade dele de sintetizar a criatividade brasileira", disse Patriota.

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A proposta de outorgar o título foi da delegação venezuelana, que faz sua primeira participação como membro pleno do Mercosul. Niemeyer é autor do projeto de um Museu de Caracas, que nunca saiu do papel, mas é considerado um de seus mais belos trabalhos. Na Argentina, a única obra do brasileiro foi projetada em 2008, quando ele já tinha 100 anos. O Porto da Música, na cidade de Rosário, também ainda não foi construído por dificuldades financeiras da prefeitura local.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), decretou luto oficial de sete dias em memória de Oscar Niemeyer. O arquiteto morreu na noite passada e o corpo será velado no Palácio do Planalto na tarde e noite desta quinta-feira.

O governador divulgou a seguinte nota de pesar pela morte do arquiteto: "Brasília chora por Niemeyer o mesmo choro sentido e saudoso dos órfãos. Pois é assim, filha, que a cidade sempre se sentiu em relação a Oscar. Nosso espírito urbano é tão forte e peculiar quanto as curvas que domam o concreto e se vestem do céu azul do cerrado, moldando a nossa paragem à imagem e semelhança do nosso grande e maior gênio arquitetônico. Muito por mérito dele, nós, brasilienses, temos a graça de habitar uma cidade-monumento patrimônio cultural da humanidade. Hoje é dia de tristeza, mas é também o dia de bradarmos que devemos a este grande brasileiro o legado de preservá-la absolutamente e de não pararmos de admirá-la sempre e todo dia por sua beleza, seu encanto e sua originalidade. Todos nós que amamos Brasília precisamos, neste momento, calar respeitosamente para nos despedirmos: vai com Deus, mestre Oscar".

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O corpo do arquiteto Oscar Niemeyer, morto na noite de quarta-feira (05) aos 104 anos, deixou o Hospital Samaritano às 12h desta quinta-feira com destino ao Aeroporto Santos Dumont, na zona sul do Rio, de onde partiu pouco antes das 13h rumo a Brasília. O velório será no Palácio do Planalto e a visitação será aberta ao público entre 16h e 20h. Dois ônibus com familiares de Niemeyer também partiram para o aeroporto, onde um avião da Presidência da República aguarda para fazer o traslado.

A chegada à Base Aérea de Brasília está prevista para as 14h20. De lá, o corpo segue em cortejo em um caminhão do Corpo de Bombeiros até o Planalto. O corpo de Niemeyer será recepcionado pela presidente Dilma Rousseff e pelos Dragões da Independência, da guarda militar. O velório ocorrerá no salão nobre, no segundo andar.

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No Rio, dez batedores da Guarda Municipal acompanharam o trajeto entre o Hospital Samaritano, onde Niemeyer esteve internado nos últimos 33 dias, e o aeroporto. A missa celebrada na capela do hospital pelo padre Jorjão, da Paróquia Nossa Senhora da Luz, terminou por volta das 11h. Emocionada, a viúva do arquiteto falou com a imprensa. "Perdi a pessoa que mais gostava no mundo, que mais amei. Vai ser difícil, mas o tempo passa. Estou muito fragilizada", disse Vera.

Ela contou que, na terça-feira (04), Niemeyer disse que queria comer um pastel e tomar café. "Não saí de perto dele em nenhum momento, nem nos melhores, nem nos piores. Acompanhei tudo." Há alguns dias, Niemeyer havia dito à mulher que precisava deixar o hospital para continuar trabalhando. "Ele disse: 'tenho que ir embora. Meus trabalhos estão atrasados'. E falava para o enfermeiro: 'temos que fazer o nosso samba'."

De acordo com Vera, ele estava reagindo bem ao tratamento, "mas de repente foi ficando quietinho, quietinho". Ela contou que vai atender ao desejo do marido de editar um livro que haviam idealizado juntos, além da revista da Fundação Oscar Niemeyer. "Foi a única coisa que eu prometi a ele. Ele queria ser lembrado como uma pessoa digna, honesta e amiga, como sempre foi."

Ao retornar ao Rio, o corpo do arquiteto deve ser levado para o Palácio da Cidade, para uma cerimônia fechada. O velório aberto ao público deve ocorrer na manhã da sexta-feira (07), e o enterro, à tarde, no Cemitério São João Batista. O governador Sérgio Cabral (PMDB) decretou luto de três dias no Estado.

Niemeyer estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, desde 2 de novembro. Inicialmente vítima de desidratação, ele também teve problemas nos rins e era submetido a hemodiálise, além de fisioterapia respiratória. Na manhã da quarta-feira, o arquiteto sofreu uma parada cardíaca e sua respiração passou a ser mantida por aparelhos. O arquiteto completaria 105 anos no próximo dia 15.

O velório no Palácio do Planalto, sede do governo federal e obra de Niemeyer, foi proposto pela presidente Dilma Rousseff, que ligou para a família do arquiteto assim que soube de sua morte. Em nota oficial, a presidente lamentou a perda do "grande brasileiro".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saudou nesta quinta-feira a memória do arquiteto Oscar Niemeyer, falecido aos 104 anos na noite de quarta-feira.

“Juntamo-nos a todo o Brasil no luto pela morte do arquiteto Oscar Niemeyer. Ele se foi, mas permanecerá sempre entre nós, presente nas linhas dos edifícios que plantou no Brasil e no mundo", afirmou em um comunicado difundido pelo Instituto Lula.

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“A monumental Brasília, onde deixou a marca de sua arte e concentrou seus sonhos de uma cidade que pudesse abrigar com carinho e conforto pobres e ricos, homens comuns e poderosos, será sempre a expressão máxima de sua genialidade e de sua generosidade", afirma ainda o texto.

A presidente Dilma Rousseff também lamentou a morte de um dos "gênios do Brasil".

"Poucos sonharam tão intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele. A sua história não cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva. Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária", declarou em nota da Presidência.

O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, rendeu homenagem nesta quinta-feira ao brasileiro Oscar Niemeyer, falecido na véspera, classificando-o de "arquiteto do sonho tornado realidade".

Ayrault enviou "ao povo brasileiro, a sua presidente Dilma Rousseff, ao governo do Brasil e a todos os apaixonados pela arquitetura suas mais profundas condolências", indica um comunicado do chefe de Governo.

"Membro do Partido Comunista, Oscar Niemeyer não renegou nunca seus ideais, que o levaram ao exílio na França, onde suas obras atestam seu compromisso", lembrou Ayrault.

"Nosso país deve a ele cerca de 20 edifícios, desde a sede do Partido Comunista" em Paris "até a Casa da Cultura de Le Havre", acrescentou, estimando que "nos resta hoje a universalidade de sua mensagem, de Brasília a Nova York, de Belo Horizonte a Paris".

Já a ministra da Cultura Aurélie Filippetti saudou a memória de Oscar Niemeyer, "um dos grandes construtores de nosso tempo".

"Curvas livres e sensuais, maleabilidade e poesia do cimento armado, rejeição do funcionalismo e do racionalismo": seu selo "está gravado na paisagem institucional de grandes capitais e particularmente na França, onde ele escolheu viver nos anos 1970", declarou Filippetti em um comunicado.

O dirigente do Partido Comunista francês Pierre Laurent também se uniu à homenagem a Niemeyer, classificando-o de "homem extraordinário".

Em declarações à emissora Radio Classique, Laurent anunciou que o PCF renderá ao arquiteto de sua sede uma homenagem particular no edifício, no qual serão organizados "dias de portas abertas para permitir aos franceses visitar esta obra".

O voo com o corpo do arquiteto Oscar Niemeyer rumo a Brasília, onde será velado no Palácio do Planalto, está previsto para sair do Aeroporto Santos Dumont às 12h desta quinta-feira, em um avião cedido pelo governo federal.

A família do arquiteto, que morreu na quarta-feira (05) à noite vítima de infecção respiratória, aos 104 anos, está reunida na capela do Hospital Samaritano, onde será realizada uma missa.

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A viúva de Niemeyer, dona Vera, não quis falar com os jornalistas, mas a neta do arquiteto, Ana Lúcia, disse que "Niemeyer estava lúcido e tinha previsão de ir para o quarto. A vida dele era o trabalho. Fica a representação física e ideológica que vai ser mantida".

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O arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer, morreu aos 104 anos devido a complicações de uma infecção respiratória. O prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira fala um pouco sobre a vida e a morte do amigo. O velório será em uma de suas grandes obras, no Palácio do Planalto, em Brasília.  

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O arquiteto Oscar Niemeyer, falecido esta quarta-feira aos 104 anos, revolucionou a arquitetura moderna com suas curvas sensuais, das quais a capital Brasília se tornou a principal expoente.

"Não é o ângulo que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível. O que me atrai é a curva sensual que se encontra no corpo da mulher perfeita", afirmou o "arquiteto da sensualidade", criador da capital brasileira, inaugurada no coração do país em 1960.

Em 1940, Niemeyer conheceu o futuro presidente Juscelino Kubitschek, que o escolheu para construir Brasília, que substituiu a até então capital federal, Rio de Janeiro.

Brasília foi concebida pelo urbanista Lúcio Costa, mas foi Niemeyer quem desenhou os principais edifícios, um trabalho pelo qual foi recompensado em 1988 com o prêmio Pritzker, equivalente ao Nobel de Arquitetura.

"Queríamos fazer uma arquitetura diferente, que surpreendesse", declarou à AFP há alguns anos o pioneiro na utilização do concreto.

Com mais de 600 obras no currículo e 20 projetos em desenvolvimento no Brasil e no exterior, como a mesquita de Argel, este pequeno homem de aparência frágil e olhar vivo dizia que queria continuar "surpreendendo".

"O que mais gostaria de fazer agora seria sem dúvida o estádio de futebol que desenhou recentemente e que tem uma forma bastante surpreendente", afirmou em uma entrevista à AFP em 2010, que respondeu por escrito, às vésperas do 50º aniversário de Brasília.

Durante os últimos anos, Niemeyer foi hospitalizado várias vezes, mas em fevereiro de 2012 supervisionou as obras de ampliação do Sambódromo, que foi construído na década de 80 para receber os desfiles das grandes escolas de samba do Rio de Janeiro.

Reconhecido como um dos grandes renovadores da arquitetura do século XX, Niemeyer também foi um fervoroso militante comunista, uma ideologia que nunca abandonou.

"As profundas disparidades sociais que a nova capital apresenta me entristecem", disse à AFP.

Niemeyer continuou trabalhando até os últimos dias em seu estúdio de grandes janelas curvas, de frente para a praia de Copacabana.

Às vésperas de seu último aniversário, ele repetia que "ter mais de 100 anos é uma merda" e que "não há nada a comemorar", exceto que o Brasil se transformou em um país "mais igualitário após a chegada ao poder de um ex-operário", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares nasceu em 15 de dezembro de 1907 no Rio de Janeiro, onde teve um encontro vital com o francês Le Corbusier em 1936. Seu primeiro grande trabalho foi o Complexo da Pampulha em Belo Horizonte, concluído em 1943.

O arquiteto brasileiro participou, entre outros projetos, na concepção da sede das Nações Unidas em Nova York (1952) e projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (1996), célebre por sua forma de disco voador.

A França, que o recebeu nos anos de exílio, quando escapou da ditadura militar, conta com quase 20 obras dele, incluindo a sede do Partido Comunista em Paris (1965) e a Casa de Cultura em Le Havre (1972).

Em 1928, Niemeyer se casou com Annita Bildo, com quem teve uma filha. A união durou 76 anos, até a morte de Annita no fim de 2004.

"Tenho o mesmo interesse pela vida de quando era jovem. Minha receita: não aceitar a velhice, pensar que temos 40 anos e atuar de acordo", afirmou pouco antes de completar 100 anos ao lado de Vera Lucia Cabrera, atualmente com 64 anos, sua secretária, com a qual se casou aos 98 anos.

Piorou o estado de saúde do arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, internado há 33 dias por infecção urinária. Niemeyer tem agora infecção respiratória e respira com ajuda de aparelhos. Ele está sedado. De acordo com o boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira pelo Hospital Samaritano, o estado de saúde de Oscar Niemeyer "é grave". Nesta terça-feira (4), ele já havia apresentado piora nos exames laboratoriais.

O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, continua em tratamento de hemodiálise. Ele precisou passar pelo processo desde que suas funções renais pioraram, na segunda-feira (19) à noite. Niemeyer está internado no Hospital Samaritano, na zona sul do Rio, desde 2 de novembro, por insuficiência renal.

O boletim divulgado nesta quinta-feira, assinado pelo intensivista Fernando Gjorup, e pelo nefrologista José Suassuna, informa que "o estado clínico do arquiteto ainda requer cuidado". Esta é a terceira internação do ano de Niemeyer, que completa 105 anos no próximo dia 15.

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O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, continua internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio. Ele segue fazendo hemodiálise e fisioterapia respiratória.

Niemeyer está lúcido, internado na Unidade Coronariana, e seu estado de saúde "requer cuidados", segundo boletim divulgado nesta quarta-feira pelos médicos Fernando Gjorup e José Suassuna. Não há previsão de alta.

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O arquiteto, que completará 105 anos em 15 de dezembro, foi internado em 2 de novembro, devido a uma desidratação. Na última segunda-feira (19), foi constatada uma piora na função renal e ele começou a fazer hemodiálise.

O arquiteto Oscar Niemeyer, internado desde o último dia 2 de novembro no Rio, iniciou na noite de ontem um tratamento com hemodiálise para reabilitar o funcionamento dos rins. De acordo com novo boletim médico, divulgado no início da tarde desta terça-feira, o quadro de saúde do arquiteto "requer cuidados". Aos 104 anos, Niemeyer está internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio.

Segundo o boletim, assinado pelos médicos Fernando Gjorup e José Suassuna, Niemeyer está lúcido e realiza fisioterapia respiratória na Unidade Coronariana do hospital. Ainda não há previsão de alta. Ontem, o hospital havia informado de uma piora no estado de saúde do arquiteto, em função do agravamento do quadro de insuficiência renal.

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Niemeyer também sofreu uma hemorragia digestiva, na última sexta-feira, dia 16, que já foi controlada pelos médicos. Internado desde o início do mês, o arquiteto já foi hospitalizado outras três vezes este ano, com quadro de desidratação, pneumonia e infecção urinária.

O arquiteto Oscar Niemeyer, internado há duas semanas no Hospital Samaritano, na zona sul do Rio, apresentou hemorragia digestiva, na manhã desta sexta-feira. A situação já foi controlada, de acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital.

O procedimento foi realizado ainda nesta manhã, quando o médio Fernando Gjorup diagnosticou a hemorragia em visita de rotina ao paciente.

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Niemeyer segue internado na Unidade Intermediária (UI) do hospital, e seu estado clínico requer cuidados, afirma o boletim. O arquiteto está lúcido e continua com a fisioterapia respiratória. Não há previsão de alta. Apenas familiares estão autorizados a visitá-lo.

Aos 104 anos, Niemeyer está internado pela terceira vez neste ano. Ele ficou internado durante dez dias em outubro e, em maio, já tinha passado 16 dias no mesmo hospital para ser tratado de uma pneumonia.

Premiado internacionalmente com o Pritzker, em 1988, Niemeyer é o projetista de Brasília, do edifício Copan, no centro de São Paulo, e idealizador do prédio sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Em dezembro, o arquiteto completa 105 anos de idade.

O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, continua internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio. Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira pela unidade de saúde, o estado clínico do arquiteto ainda exige cuidados.

Niemeyer continua precisando de fisioterapia respiratória, mas está lúcido e tem função renal estável. Não há previsão de alta para o arquiteto, que completa 105 anos em 15 de dezembro.

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O arquiteto foi internado no dia 2, com desidratação, provocada por uma gripe. Ele teve o funcionamento do rim afetado e foi transferido do quarto para a Unidade Intermediária na última sexta-feira (9). Segundo o médico Fernando Gjorup, clínico pessoal de Niemeyer, a desidratação prejudica a função renal. No início de outubro, o arquiteto já havia sido internado com quadro de desidratação por causa de outra gripe. Esta é sua terceira internação neste ano.

O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, continua internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio. Segundo o médico Fernando Gjorup, o estado clínico do arquiteto "ainda inspira cuidados".

"Niemeyer necessita de fisioterapia respiratória, está lúcido, e o quadro da função renal é estável", afirma o boletim médico divulgado nesta segunda-feira. Não há previsão de alta para o arquiteto, que faz aniversário em 15 de dezembro.

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O arquiteto foi internado no dia 2, com quadro de desidratação, provocada por uma gripe. Ele teve o funcionamento do rim afetado e foi transferido do quarto para a Unidade Intermediária na última sexta-feira (9). Segundo Gjorup, clínico pessoal de Niemeyer, a desidratação prejudica a função renal. No início de outubro, o arquiteto já havia sido internado com quadro de desidratação por causa de outra gripe. Esta é sua terceira internação neste ano.

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