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O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), divulgou uma nota de pesar na tarde desta terça-feira, 31, em que presta solidariedade aos parentes do jurista Hélio Bicudo, que morreu na manhã desta terça-feira, aos 96 anos. Ele relembrou a trajetória política do advogado e disse que, apesar de ser um dos fundadores do PT, foi leal aos princípios que defendia ao integrar o grupo que assinou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"Político e ativista dos direitos humanos, foi um dos fundadores do PT e, a despeito disso, também foi um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Essa foi mais uma demonstração da sua retidão e lealdade aos princípios que defendia e que percebeu, naquele momento, que estavam sendo desrespeitados, prejudicando o País. Por isso, resolveu dar início a um dos mais importantes acontecimentos da política recente", diz a nota.

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A agenda da bancada ruralista avança em alta velocidade pelas comissões e corredores do Congresso Nacional. Seu conteúdo inclui o fim das demarcações de terras indígenas e da Fundação Nacional do Índio (Funai), redução das florestas protegidas, flexibilização do licenciamento ambiental, venda de terras para estrangeiros e a remuneração de trabalhadores rurais com moradia e alimentação.

Em meio às reformas que testam o Palácio do Planalto e a tempestade política que não se afasta de Brasília, os ruralistas veem nesta atual gestão de governo a oportunidade de aprovar seus principais projetos. "A bancada está mesmo muito forte porque está comprometida com esse novo momento do Brasil", resume o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que tem gastado bastante tempo recente para explicar que não defende a volta do trabalho escravo pelo interior do País.

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Em fevereiro, Leitão assumiu a presidência da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), com o compromisso de ser a nova voz dos ruralistas e encampar projetos polêmicos, como a Proposta de Emenda à Constituição 215, que repassa ao Congresso a atribuição de definir as demarcações das terras para povos tradicionais. Para isso, conta com a força de 228 parlamentares. "Não tem nenhum partido com o tamanho da frente parlamentar agropecuária", exibe.

Aos 48 anos e em seu segundo mandato como deputado federal, o líder tucano nascido em Cassilândia, no Mato Grosso do Sul, gosta de frisar que não é ruralista nem dono de chácara, sítio ou fazenda. Em sua declaração de bens durante a campanha eleitoral de 2014, disse ter R$ 674 mil na soma de todas as suas posses, entre elas um Fiat Uno, ano 2013. Suas ligações políticas com o agronegócio, no entanto, são antigas.

Prisão

Com formação técnica em contabilidade, Leitão foi bancário e trabalhou na área administrativa do Serviço Social da Indústria (Sesi) em Mato Grosso. Ali começou a se aproximar do meio político, até chegar, em 2001, à prefeitura de Sinop, berço da soja no Mato Grosso. Foi reeleito. Em 2007, no segundo mandato, chegou a ser preso pela Polícia Federal durante a Operação Navalha, acusado de ter recebido R$ 200 mil da empresa Gautama, para facilitar as obras de esgotamento sanitário no município. Leitão negou ter recebido propina. Foi solto logo depois e classificou sua prisão como "arbitrária" pela Polícia Federal.

A influência que ganharia no meio ruralista passou a se refletir em suas arrecadações eleitorais. Em 2010, quando deixou o município agrícola para tentar uma cadeira na Câmara, Leitão angariou R$ 1,3 milhão de doadores, volume que se multiplicaria por dois nas eleições de 2014, chegando a R$ 2,5 milhões.

Na reeleição, o deputado recebeu R$ 317 mil doados pelos "reis da soja", como são conhecidos os irmãos Elusmar e Erai Maggi, primos do atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT). A doação dos Maggi só seria superada pela Galvão Engenharia. A empreiteira, envolvida nos escândalos da Operação Lava Jato, doou R$ 500 mil para a campanha de Leitão, que também recebeu R$ 42 mil de outra empresa investigada, a Cervejaria Petrópolis. A relação de doadores inclui ainda repasses de R$ 200 mil do fazendeiro Wilson Roque Pozzobon e de usinas de cana-de-açúcar, como a Copersucar e Guarani, com R$ 100 mil cada uma.

Trabalho escravo

A chegada à liderança da frente agropecuária, eixo político mais poderoso dentro do Congresso, passou pela atuação nos temas de interesse dos ruralistas. Em 2012, Leitão foi suplente da CPI do Trabalho Escravo, que investigou casos de trabalho análogo à escravidão nas áreas rurais e urbanas do País. Hoje, o líder tucano é criticado por sua proposta de remunerar esses trabalhadores com casa e comida. Leitão diz que é vítima de uma interpretação equivocada. "É uma maldade", afirma.

Com o aval do ministro da Justiça, Osmar Serraglio, para tocar as pautas da bancada ruralista, Leitão apresentou na semana passada seu relatório final sobre a CPI da Funai-Incra. No documento de 3.385 páginas, o relator afirma que a Funai não tem mais condições de prosseguir.

Segundo ele, o fato de cuidar apenas de demarcação não justificaria a existência da Funai porque já não haveria mais nada para ser demarcado. "[PARA DEMARCA]O Brasil tem 13,5% de território indígena demarcado para 500 mil índios. Então, falta de terra não é."

O deputado se diz convencido de que são as ONGs que "fazem a cabeça" dos índios. "Se você ouvir os índios, pelo menos 95% deles não vão falar em terra. Eles vão falar em saúde, educação. O Estado brasileiro é o grande culpado desse conflito, terceirizou o trabalho para várias ONGs e esse dinheiro não chegou inteiro aos índios, ou nem chegou", acusou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Projeto de Lei 6642/2016 do Deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que versa sobre o trabalho rural, vem causando polêmica devido a alguns artigos que poderiam retirar direitos e fragilizar os trabalhadores do campo. O LeiaJá ouviu especialistas em direito do trabalho para explicar o que muda para o trabalhador caso o texto seja aprovado.

O projeto modifica a lei 5889/73, que regulamenta o trabalho rural no Brasil, e um dos pontos polêmicos que ganhou repercussão foi a definição de trabalhador rural presente no seu artigo 3º. Segundo especialistas, tal definição permitiria que os trabalhadores rurais deixem de receber salários e possam trabalhar em troca, por exemplo, de comida e moradia.

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Remuneração de qualquer espécie

“Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural ou agroindustrial, sob a dependência e subordinação deste e mediante salário ou remuneração de qualquer espécie”, diz o projeto. Para a professora, Mestre e Doutora em Direito Trabalhista Isabele Moraes D’Angelo, este trecho abre precedente para que os empregadores possam deixar de pagar o salário dos trabalhadores e remunerá-los de maneira precária. “O trabalho rural, assim como o doméstico, é um resquício das senzalas, de quando os trabalhadores não tinham formação para o mercado e continuaram nesse tipo de atividade. Este artigo permite que o trabalhador não tenha nem mesmo o salário e seja pago com qualquer coisa, que trabalhe até por comida para sobreviver”, analisa.

O professor de Direito e Processo do Trabalho Paulo Rodrigo Oliveira, que também é Presidente da Subcomissão de Direito do Trabalho da OAB de Paulista - PE, também afirma que este trecho fere os direitos dos trabalhadores e que servem a interesses de patrões e da classe política ligada ao agronegócio. “Na minha opinião como docente, isso vai ferir demais os direitos desses trabalhadores que têm pouca informação. O deputado é um ruralista e faz o projeto para atender os seus interesses”, diz o professor.

Descanso semanal e venda de férias

O projeto determina que o trabalhador tem direito a um dia de descanso a cada seis dias de trabalho. No entanto, o segundo parágrafo do artigo oitavo diz que “A fim de possibilitar melhor convívio familiar e social, o trabalhador rural que desenvolva sua atividade laboral em local distinto de sua residência poderá, mediante solicitação e sujeito à concordância do empregador, usufruir dos descansos semanais remunerados em uma única vez, desde que o período trabalhado consecutivamente não ultrapasse 18 (dezoito) dias”.

Para o professor Paulo Rodrigo, esta medida também é ruim por alongar muito o período de trabalho sem pausa e, para ele, “O trabalhador rural, em sua esmagadora maioria de origem humilde e com dificuldade no acesso das informações, sofrerá maior desgaste físico e mental em decorrência do árduo trabalho, em benefício do lucro dos grandes latifundiários”.

O quinto parágrafo do artigo 5º diz: “Ao trabalhador rural, residente no local de trabalho, fica assegurado o direito de venda integral das férias regulares, desde que previsto em acordo coletivo ou individual sem prejuízo dos proventos regulamentares de suas férias, mediante concordância do empregador”. Para o professor Paulo, este trecho “Fere de morte” as normas que protegem o trabalhador rural no sentido de garantir condições salubres de trabalho e coibir abusos dos patrões.

Ampliação da jornada de trabalho e horas extras

O projeto prevê intervalos para descanso e alimentação em jornadas superiores a seis horas consecutivas. No entanto, há um parágrafo determinando que “Em caso de necessidade imperiosa ou na ocorrência de situações emergenciais peculiares, ainda que previsíveis, o período mínimo de descanso intrajornada poderá ser alterado, devendo a diferença ser compensada em período de descanso subsequente à cessação do motivo que lhe deu causa”.

Já o artigo 7º determina que “Admite-se a prorrogação da jornada diária de trabalho por até 4 (quatro) horas ante necessidade imperiosa ou em face de motivo de força maior, causas acidentais, ou ainda para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis, ou cuja inexecução possa acarretar prejuízos manifestos. condições climáticas adversas como períodos de chuva, frio ou de seca prolongados, previsão oficial de chuvas ou geadas, bem como o combate às pragas que exijam medida urgente, além de outras situações emergenciais peculiares” e “Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em qualquer outro dia”. 

Na opinião da professora Isabele Moraes D’Angelo, estas medidas que permitem a ampliação da carga horária e a compensação de horas extras com folgas são artifícios para fazer com que os empregadores possam explorar a mão de obra por um custo ainda mais baixo e por mais tempo.

”Como compensar e fiscalizar compensação de banco de horas com folga se isso acontece em lugares afastados? O patrão vai dizer que vai dar folga e descanso mas vai ficar por isso mesmo e o trabalhador sem receber o pagamento pelas horas extras. Na cidade o sindicato pode bater em cima, mas no campo quem vai ver?”, questiona a professora.

Ainda de acordo com Isabele, essa medida trará um aumento no número de doenças, acidentes de trabalho e casos de trabalho análogo à escravidão. “O PL prevê que a jornada possa chegar a até 12 horas e a maioria dos acidentes acontecem por fadiga, a condição é precária demais e o empregador poderá aumentar por uma força maior não especificada, essas normas não poderiam passar de jeito nenhum pois aumentará muito o número de acidentes e doenças do trabalho”.

Acidentes de trajeto

Há um ponto do projeto que versa sobre acidentes no trajeto dos trabalhadores de casa ao local de trabalho e determina que “Os acidentes de trajeto não ocorridos em veículos do empregador, seja ele próprio da vítima ou transporte público, não são de responsabilidade da empresa”. 

A professora Isabele afirma que “Pela Previdência Social, que abrange o trabalhador rural, o empregador tem responsabilidade com os empregados no campo também em caso de acidentes de trajeto com qualquer tipo de transporte, além do tempo de deslocamento estar incluso na carga horária de trabalho diário desses trabalhadores. Esse projeto de lei tira essas garantias e no trabalho rural os meios são muito inseguros. O empregado acidentado que não conseguir mais exercer atividades que exigem muito do corpo no campo vai virar peso morto para o empregador, será demitido. Esse projeto ataca, também, a Previdência Social”. 

‘Usos e costumes’ 

Alguns artigos do projeto determinam que determinadas normas sejam atendidas de acordo com os “usos e costumes da região”. De acordo com a professora Isabele, isso significa que as condições e estruturas do local de trabalho, como moradia, alimentação ou transporte possam ter uma qualidade baixa devido ao meio rústico do ambiente campesino. 

“No meio rural, as de alimentação, moradia, saneamento e outros aspectos são piores do que no meio urbano. A aprovação desse projeto com este tipo de ressalva faria com que o empregador pudesse ofertar condições de trabalho de péssima qualidade por ser o ‘uso da região’ rural e isso abre um precedente extremamente negativo para o trabalhador”, explica ela.

Terceirização irrestrita no meio rural

O artigo 27º diz que “É facultado ao empregador rural a contratação com pessoas físicas ou jurídicas para execução de sua atividade fim, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta”.

Para Isabele, assim como no meio urbano, a terceirização sem restrições à atividade-fim é um problema, porém com um agravante, pois na opinião dela “A armadilha nesse artigo de terceirização é dizer que o trabalhador não é seu empregado mas sim alguém que aluga a terra, ou então terceirizar, quarteirizar, ou colocar capatazes como responsáveis pelos trabalhadores para que não apareçam como empregadores e fique mais fácil de escapar da responsabilização na Justiça”.

Negociado sobre o legislado

Vários trechos do projeto determinam normas a cumprir que podem, no entanto, perder a obrigatoriedade em caso de decisão distinta constar em convenções coletivas ou acordos de trabalho entre trabalhadores e empregadores, colocando negociações acima da legislação. O mesmo acontece de forma semelhante na reforma trabalhista para os trabalhadores urbanos, que será votada no Senado Federal.

Para o professor Paulo Rodrigo Oliveira, esta questão retira as proteções legais que existem atualmente e acaba com conquistas históricas em nome do lucro dos latifundiários Na opinião dele, se o projeto for aprovado, “Será consagrada uma frase utilizada pelos advogados: o encontro do pescoço do trabalhador com a foice”.

Já a professora Isabele Moraes D’Angelo afirma que o que é garantido pelo Direito do Trabalho aos empregados no campo é “a condição mínima para a sobrevivência” e questiona se “Vamos tirar isso em nome do lucro do patrão”.

Constitucionalidade

Para o professor Paulo Rodrigo, “Esse projeto é inconstitucional e só atende os interesses dos proprietários de terras e empregadores que exploram essas atividades”.

Para a Mestre e Doutora em Direito Trabalhista Isabele Moraes D’Angelo, esse projeto não poderia, de forma alguma existir pois em sua opinião de especialista, professora e pesquisadora, ele “Está praticamente legitimando o trabalho escravo e é claramente inconstitucional, pois o artigo quinto da constituição - cláusulas pétreas, que não podem mudar de forma alguma - estão sendo mudadas através de leis ordinárias e isso é um escândalo. Os direitos que esse projeto pretende retirar são supraconstitucionais, têm que estar garantidos até se trocarmos de constituição, pois preservam a dignidade humana dos trabalhadores. Esse é um problema que deve preocupar a todos nós como cidadãos e não somente aos trabalhadores rurais”. 

Confira o Projeto de Lei na íntegra.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar a possibilidade de ter havido ilegalidades na edição de decretos de abertura de créditos pelo governo federal em 2014. Por economia processual, a fiscalização poderá ser executada pelo TCU dentro do processo que trata da prestação de contas da presidente Dilma Rousseff referente ao ano passado.

A fiscalização foi solicitada ao TCU pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados e está prevista na Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) 48/15, do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), aprovada no último dia 7 pelo colegiado.

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Macris questiona a legalidade de 11 decretos de abertura de crédito suplementar, em diferentes valores, em favor de diversos órgãos do governo. Ao Ministério da Saúde, por exemplo, foi aberto crédito de R$ 475,9 milhões. Segundo o deputado, pode ter havido desrespeito aos limites estabelecidos pela Lei Orçamentária de 2014 (LOA 2014), atentando contra a meta fiscal vigente.

O relator, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), apresentou relatório prévio pela implementação da proposta. Após a fiscalização, o parecer do TCU será analisado pela comissão, que votará um relatório final com recomendações sobre o assunto.

“Sob o aspecto jurídico, cabe verificar se houve violação, de forma premeditada ou não, da LOA 2014, o que poderia configurar crime de responsabilidade da presidente da República por infração a dispositivo da lei orçamentária”, observou Nilson Leitão.

Leitão lembrou que o TCU já teria adotado providências para examinar possível irregularidade na edição dos decretos presidenciais, com a abertura de novo prazo para a presidente se manifestar sobre as contas de governo, a pedido do Senado Federal.

*Da Câmara Notícias

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados acatou nesta quarta-feira (10), a sugestão do 1º vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT), em debater possíveis irregularidades do Prouni. A audiência pública, que ainda não tem data fechada, deverá levar o ministro-chefe da CGU, Valdir Simão e algum representante da Instituição de Ensino Superior (IES).

De acordo com a auditoria realizada até o momento, falhas no controle do sistema do Prouni fizeram o Governo Federal conceder e pagar bolsas a alunos já mortos. Além disso, outros beneficiados estavam fora da faixa de renda indicada e alguns continuavam inseridos como recebedores de bolsas mesmo com o curso concluído. 

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“É inadmissível que o dinheiro público escoe pelos ralos da corrupção. Portanto, diante do que foi divulgado é imprescindível à promoção do debate objetivando elucidar os fatos e prestar esclarecimentos”, reforçou Leitão, em entrevista a um portal nacional.

A volta da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Twitter tem dado o que falar entre os seus aliados e, principalmente, entre os rivais políticos. A última postagem que gerou polêmica foi dessa quarta-feira (16), quando a presidente anunciou a ampliação dos benefícios do Minha Casa Melhor, programa que financia a compra de móveis e eletrodomésticos, sem que a medida estivesse prevista em lei.

Segundo a publicação da presidente, os beneficiários do programa poderiam comprar tablets e micro-ondas, com juros subsidiados de 5% ao ano e com prazo de até 4 anos para pagar. O problema é que a inclusão desses produtos dependia do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN), que precisou convocar uma reunião extraordinária para chancelar o anúncio feito pela presidente.

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Rendendo boas cristicas para a oposição. Segundo o deputado federal, Nilson Leitão (PSDB-MT), o fato é gravíssimo, pois mostra que a presidente passou por cima da legislação para anunciar um benefício pago com dinheiro público. “O governo perdeu a vergonha na cara. Está tão focado na eleição que esqueceu de governar. É mais uma medida populista. Quem usa o dinheiro público tem que respeitar a legislação”, criticou Leitão.

O tucano afirmou ainda que esse comportamento impede que os órgãos controladores comportem-se como deveriam. “A Dilma e seu núcleo de poder se acham acima do bem e do mal. O desespero para ficar no poder é tamanho que não medem as consequências dos seus atos e usam o poder como se fosse ato pessoal. É uma ilegalidade e imoralidade”, conclui o deputado.

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