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A Oi confirmou nesta segunda-feira (27) que o conselho de administração da companhia decidiu, por unanimidade, manter no comando da empresa o presidente interino, Eurico Teles.

Teles assumiu a presidência por indicação dos demais diretores na sexta-feira (24), para complementar o mandato de Marco Schroeder, que renunciou após conflitos com os acionistas. O novo presidente acumulará o cargo que já ocupava antes de diretor jurídico.

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Teles começou a trabalhar na Oi como estagiário há 37 anos e construiu sua carreira na operadora. Desde o ano passado, ele vinha fazendo parte da linha de frente do processo de recuperação judicial.

"A administração da Oi vai continuar empenhada com senso de urgência em viabilizar uma solução para a recuperação judicial. Não vamos desistir de encontrar um ponto de equilíbrio que contemple as demandas de todos os envolvidos no processo e, principalmente, garanta a recuperação da Oi", afirmou Teles, em nota ao Estadão/Broadcast.

A assembleia geral de credores (AGC) está marcada para o dia 7 de dezembro, em primeira convocação, e 1º de fevereiro, em segunda convocação. A decisão do conselho de preservar um presidente que não tenha partido de indicações diretas dos acionistas visa a dar mais credibilidade ao processo de recuperação judicial da tele.

O Société Mondiale, de Nelson Tanure; e a Pharol, antiga Portugal Telecom, ficaram desgastados após nomear dois diretores estatutários que acabaram impedidos de conduzir negociações e assinar contratos em nome da Oi, conforme decisão judicial que apontou indícios de conflitos de interesses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou a operadora Oi em R$ 21,8 milhões por descumprimento de contrato. De acordo com o órgão, a empresa fez cobranças indevidas a usuários e se comprometeu a ressarcir, porém omitiu o número real de infrações cometidas. Agora, a Oi terá que pagar a multa e devolver em dobro os valores cobrados de 40.769 clientes.

Em reunião, o Conselho Diretor da Anatel decidiu aumentar o valor da multa em quase sete vezes, saltando dos R$ 3,7 milhões para os mais de R$ 21 milhões. A empresa havia informado que realizou cobranças desproporcionais de 1.679 clientes de telefonia fixa, quando na verdade ultrapassou os 40 mil casos. Os assinantes deverão suas linhas reabilitadas em até 24 após o pagamento dos valores realmente devidos e seus nomes devem ser retirados dos cadastros de inadimplência pela operadora.

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A Oi possui uma dívida de mais de R$ 63 bilhões e já tinha sido multada em junho, por ativar recursos em linhas móveis que não haviam sido solicitados pelos clientes. Na ocasião, a empresa foi autuada e a multa foi estipulada com o maior valor permitido por lei, que é de R$ 50 milhões.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu adiar a discussão sobre o processo administrativo aberto para investigação das finanças da operadora Oi. Em nota, o órgão declarou que o acompanhamento do pedido de Recuperação Judicial da companhia se revelou complexo, pelo fato de a empresa estar entre as maiores prestadoras de serviço do país, e que isso impede o acompanhamento dos dois processos sem prejuízos para os que estão analisando a situação.

Outro ponto citado no comunicado é a possível decretação de falência da operadora, o que faria com que a Anatel precisasse nomear empresas para administrar os serviços prestados pela Oi para evitar que os clientes ficassem sem TV, telefone, internet e telefonia móvel. “É preciso um Plano de Recuperação Judicial que atraia capital novo e concentre esforços na recuperação da capacidade operacional e sustentabilidade econômico-financeira da empresa”, diz a nota.

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A entidade não descarta uma possível intervenção na empresa, mas afirma que, caso isso seja feito, serão adotados procedimentos que não prejudiquem os consumidores. As análises incluem processos administrativos que verificam uma possível suspensão das outorgas de concessão de serviços de radiofrequência, ou seja, a Anatel pode repassar o direito de exploração destes serviços à outras operadoras.

Divergências sobre o tratamento das dívidas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pendências nas negociações com grupos detentores de títulos internacionais ("bondholders") levaram a Oi a pedir à Justiça do Rio o adiamento de sua assembleia geral de credores do dia 9 para 23 de outubro.

Protagonista da maior recuperação judicial do País, em que está em jogo uma dívida de cerca de R$ 65 bilhões, a operadora de telefonia não consegue chegar a um acordo com os credores. Diante do impasse, o governo afirma que cresce a hipótese de uma intervenção na tele.

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"O governo não quer a intervenção (na Oi), mas se prepara para isso. À medida que o tempo passa, aumenta a expectativa de uma intervenção, infelizmente", disse ontem o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilberto Kassab. "A dívida continua e os compromissos precisam ser cumpridos. Se não colocar dinheiro, não tem solução", completou.

A decisão de adiar a assembleia foi tomada por unanimidade em reunião do conselho de administração da companhia, no início da tarde de ontem. A segunda convocação iria para 27 de novembro. No fim do dia, o pedido foi protocolado na 7ª Vara Empresarial do Rio e agora depende de uma aprovação do juiz Fernando Viana, que acompanha o caso.

Tempo

A ideia é ganhar tempo. Caso a prorrogação seja aceita, a Oi poderá apresentar um novo plano de recuperação até 6 de outubro (dez dias úteis antes da assembleia).

Caso o magistrado negue o pedido, a assembleia de 9 de outubro continuará de pé e restará aos credores apreciar a primeira versão do plano, apresentada em setembro de 2016. Em outras palavras, as negociações voltarão quase à estaca zero, já que a proposta foi criticada por credores.

A expectativa era que na reunião de ontem o conselho aprovasse um novo plano, que previa um aumento de capital de R$ 9 bilhões. A Oi chegou a detalhar a proposta, que incluiria um aporte de R$ 3,5 bilhões vindos de "bondholders" apoiadores, conversão de R$ 3 bilhões em dívidas desse mesmo grupo em ações e a injeção de outros R$ 2,5 bilhões pelos atuais acionistas.

A preocupação em relação ao embate com a Anatel, entretanto, forçou uma mudança de estratégia. Como antecipou o Estadão/Broadcast, a agência recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que as dívidas públicas da tele, caso das multas aplicadas pelo órgão, sejam excluídas da recuperação. A Anatel é o maior credor individual da Oi, com uma dívida de R$ 11 bilhões.

A avaliação de fontes ouvidas pela reportagem é que essa situação de insegurança pode dificultar o salvamento da empresa. Ainda há pendências nas negociações com os detentores de títulos que assumiu o compromisso de aportar recursos novos na empresa, como o prazo de pagamento das dívidas.

"Quem vai colocar dinheiro na companhia sem saber qual será a solução para a questão da Anatel? A agência criou uma insegurança muito grande", ponderou uma fonte.

Linha dura

O presidente da Anatel, Juarez Quadros, declarou ontem que a agência não vai recuar e que seria prudente, inclusive, não participar da assembleia de credores.

Ele classificou de "não factível" a proposta apresentada pela tele em agosto, condicionando sua recuperação a fatores externos, como a aprovação da Nova da Lei Geral das Telecomunicações e a alteração da Medida Provisória sobre o Programa de Regularização de Débitos não Tributários.

Ao longo das próximas duas semanas, a Oi enviará oficialmente à Anatel um plano mostrando as formas de pagamento da dívida viáveis para a companhia. Não há a hipótese de a direção da tele retirar a dívida pública do processo.

Hoje o conselho diretor da Anatel decide se abre ou não um processo para cassar as concessões e as licenças da Oi para os serviços de telefonia fixa, celular, internet e TV por assinatura. A discussão foi um pedido do conselheiro Igor de Freitas, que aponta lentidão nas negociações entre a Oi e os credores. A empresa está em recuperação judicial desde junho do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma loja da operadora OI foi alvo de arrombamento e assalto na madrugada desta segunda-feira (28), no bairro do Itaigara, em Salvador. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA), os criminosos levaram aparelhos eletrônicos e celulares. Três homens são suspeitos de cometer o crime.

Ainda segundo a PM, os infratores usaram um veículo para invadir o estabelecimento, que se chocou com a entrada dianteira da loja, quebrando as portas de vidro. Conforme relatos de seguranças, o carro deu marcha-ré para atingir a fachada do local. Eles ainda portavam colete à prova de balas e armas. Ainda não há estimativa do prejuízo causado pela ação.

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Agentes da 13ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) da Pituba, estiveram no local após a denúncia do crime. Segundo eles, câmeras de segurança intaladas na loja e em proximidades podem ajudar na identificação dos assaltantes.

Além disso, eles também deixaram um boné cair, durante a ação. Não há mais informações sobre o caso, mas, em nota, a assessoria da empresa OI já comunicou que está colaborando com os órgãos de segurança.
 

Os desembargadores da 26ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenaram a Telemar/ Oi a pagar uma indenização, por danos morais, no valor de R$ 3 mil a uma mulher que ficou sem acesso ao seu e-mail e ao Facebook. 

De acordo com os autos do processo, o companheiro da vítima teria 'hackeado' seu correio eletrônico e mídia social, alterando todas as senhas. Na época, o homem também trocou o nome do perfil no Facebook da moça para “Judas Escariotes”.

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Ele também postou uma série de mensagens e fotos ofensivas. Para recuperar seus dados, a mulher diz que entrou em contato com a operadora pelo “Fale Conosco” para poder normalizar a situação, mas não teve sucesso. 

“A primeira demandada (Telemar Norte Leste S/A) deveria agir com diligência, providenciando o suporte necessário à consumidora para que resolvesse a questão de mudança de senha e assim pudesse acessar o site do segundo suplicado (Facebook) e retirar as publicações de conteúdo ofensivo”, escreveu o desembargador Arthur Narciso de Oliveira Neto, relator do recurso.

Com oportunidades para diversos cargos em mais de 25 empresas, o site do Vagas, plataforma que oferece empregos e cadastros online, está oferecendo para profissionais com ensino médio, técnico e superior, 37 postos de trabalho em Pernambuco. Os interessados podem se candidatar pela internet.  

As 28 empresas com os cargos disponíveis são a Atento Brasil, Avianca Linhas Aéreas, Baterias Moura, Bernhoeft Contadores, Business Partners, Cuattro Marketing, CVC, GE, Horizonte Logística, Ipiranga, Itaú Unibanco, KPMG Auditores Independentes, M&Araújo, Martins S/A, MCASSAB, Minerva S.A., Mondelez International, Mongeral Seguros e Previdência, NISSIN, Foods Do Brasil, Oi, Passarelli, Peixe Urbano, Rede Conecta, Rodobens, Tenda, TOTAL Distribuidora e Ultracargo. 

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Entre as oportunidades, há vagas para Jovem aprendiz, coordenador de auditoria, analista fiscal, analista de departamento pessoal, trainee, engenheiro de aplicação, agente de aeroporto, promotor de vendas, analista de marketing, gerente de negócios, assistente administrativo, técnico em refrigeração, gerente de contas, fotógrafo, supervisor, analista de controle e vendedor. 

Confira:

Atento Brasil 

A empresa está oferecendo quatro vagas para atuação nas cidades de Pesqueira, Caruaru e Garanhuns. Todas as oportunidades são para o cargo de promotor de vendas.  

Clique aqui para se candidatar as vagas em Pesqueira.  

Clique aqui para se candidatar à vaga em Caruaru. 

 

Clique aqui para se candidatar à vaga em Garanhuns. 

Baterias Moura 

Com duas vagas abertas, a Baterias Moura está com as oportunidades destinadas aos cargos de jovem aprendiz e coordenador de auditoria.  

Clique aqui para se candidatar a vaga de jovem aprendiz. 

Clique aqui para se candidatar a vaga de coordenador de auditoria.  

Bernhoeft Contadore 

As vagas na empresa são para os cargos de analista fiscal (1) , analista de departamento pessoal (1), traiinee (2).  

Clique aqui para se candidatar a vaga de analista fiscal. 

Clique aqui para se candidatar a vaga de analista de departamento pessoal. 

Clique aqui para se candidatar a vaga de trainee Bernhoeft e trainee administrativo.  

Business Partners 

Grupo especializado em serviços de consultoria para as áreas de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional. A empresa de Recursos Humanos está com uma vaga para o cargo de engenheiro de aplicação. 

Clique aqui para se candidatar. 

Cuattro Marketing 

A empresa está ofertando uma vaga para promotor de vendas. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

CVC 

Especializada em turismo, a CVC está com duas vagas para os cargos de analista de marketing e supervisor de vendas. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de analista. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de supervisor. 

GE 

A General Electric Company, também conhecida por GE, tem uma vaga para estágio no parque eólico de Araripina. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

Horizonte Logística        

A vaga na empresa é para o cardo de coordenador de frota. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga.

Itaú 

O Itaú Unibanco está com uma vaga para o cargo de gerente de negócios. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

KPMG 

A prestadora de serviços abriu uma vaga para o cargo de trainee. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

MCassab 

Com uma vaga, a empresa está com a oportunidade aberta para o cargo de consultor de venda. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

Avianca Linhas Aéreas 

A empresa está oferecendo duas vagas para atuação no Recife. Todas as oportunidades são para o cargo agente de aeroporto.  

Clique aqui para se candidatar a vaga 1 e a vaga 2. 

Minerva Foods 

No ramo de alimentos, a empresa abriu uma oportunidade para o cargo de estagiário em recursos humanos. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga.  

Mondelēz International 

Está sendo oferecida pela empresa uma vaga para o cargo de estagiário de planejamento. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

Mongeral Aegon 

Especializa no ramo de previdência, a empresa oferece uma vaga para o cargo de assistente administrativo. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

Nissin Foods do Brasil 

Fabricante de massa alimentícia, a empresa conta com duas vagas para os cargos de técnico de manutenção elétrica e técnico em refrigeração, ambas com atuação Glória do Goitá. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de técnico de manutenção.

Clique aqui para se candidatar à vaga de técnico em refrigeração. 

Oi 

A operadora está oferecendo uma vaga para o cargo de gerente de contas e varejo. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga.

Passarelli 

Com uma vaga, a empresa abre a oportunidade para o cargo de auxiliar administrativo. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga.

Peixe Urbano 

A empresa está oferecendo uma vaga para o cargo de fotógrafo. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga.

Rede Conecta 

São duas vagas para o cargo de analista de controle e supervisor. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de analista. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de supervisor.  

Rodobens 

São duas vagas para os cargos de vendedor de pneus, com atuação em Caruaru, e gerente de negócios, no Recife. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de vendedor. 

Clique aqui para se candidatar à vaga de gerente.  

Tenda  

A empresa está oferecendo uma vaga para o cargo de estagiário de obras, no Recife. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga.  

Total Distribuidora  

Há uma vaga para o cargo de coordenador de qualidade. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

Ultracargo  

A vaga na empresa é para o cargo de coordenador de operações. Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre a vaga. 

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A operadora de telefonia móvel Oi está com inscrições abertas para seu programa de trainee nas áreas de telecomunicações, tecnologia de rede e sistemas e projetos de transformação. 

Ao todo são 24 vagas para profissionais com no máximo três anos de formados nos cursos de Engenharia (Telecom, Elétrica, Produção, Eletrônica e Computação), Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Rede de Computadores ou Administração.

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O programa, que tem um ano e meio de duração, oferece um plano de desenvolvimento com treinamentos técnicos e comportamentais, palestras com executivos e acompanhamento de um gestor da área e da diretoria de Gente da companhia, plano de celular, vale transporte, vale alimentação, previdência privada, plano de saúde e seguro de vida. 

A seleção terá uma etapa presencial e algumas fases online. Haverá análise de perfil, provas online, jogo de negócios com a participação de executivos e entrevista com a área de Gente e gestores da empresa. As inscrições vão até o próximo dia 26 de junho no site da Oi e a admissão está prevista para agosto.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pode instaurar uma intervenção na operadora de telefonia Oi para monitorar a recuperação da empresa. De acordo com um Projeto de Lei (PL) enviado à Câmara dos Deputados, caso a empresa não consiga atingir os objetivos, a outorga poderá ser suspensa. A atual lei que regulamenta o setor não permite o procedimento, por isso foi elaborado um texto e transformado em PL para embasar o acompanhamento.

“O governo optou por fazer (a intervenção) em projeto de lei para evitar qualquer conflito com relação à Constituição”, declarou o presidente da Anatel, Juarez Quadros. Apesar do pedido de urgência para aprovação do PL, a agência não deverá intervir de imediato e sinaliza que irá aguardar que a empresa consiga reverter a sua situação financeira. A proposta deve permitir a intervenção em outras empresas privadas quando necessário, ou seja, em caso de problemas financeiros ou má administração, ocasiões que coloquem em risco as atividades da empresa.

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A medida também permitirá que o governo assuma as operações das empresas de telecomunicações em caso de falência, exceto em casos que a demanda de serviços possa ser suprida pelas concorrentes de forma imediata. A Oi detém o maior número de clientes de telefonia fixa do país e acumula mais de R$ 85 bilhões em dívidas e multas.

A operadora Oi anunciou, nesta quarta-feira (12), novas ofertas de telefonia celular nos segmentos pré-pago e controle com uma funcionalidade inédita no mercado. A partir de agora, os clientes dos planos Oi Livre e Oi Mais Controle podem customizar seu pacote, trocando a qualquer momento a franquia de voz por dados e vice-versa. Isso poderá ser feito por meio de aplicativo ou pela web.

Segundo a operadora, a funcionalidade foi desenvolvida a partir de pesquisas em todas as regiões do país, que indicaram a necessidade dos clientes de terem mais flexibilidade no uso de seus créditos.

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Ou seja, se você usa mais internet do que realiza ligações, agora é possível transferir uma parte do seu pacote para aumentar sua franquia de dados e continuar navegando. Para isso, os clientes terão acesso a uma espécie de tabela que ajuda a entender o cálculo.

Em um dos planos, por exemplo, a taxa de conversão é de 2 MB por 1 minuto em ligações para qualquer operadora do país. A Oi explica que o cálculo pode variar de acordo com cada oferta. O cliente está livre para realizar quantas trocas desejar, sem custos adicionais.

"Para trocar minutos de voz por internet e vice-versa, o cliente precisa apenas de um toque no seu celular e deslizar o dedo de um lado para o outro na tela. Isso é algo que ninguém tinha feito até então no mercado de telecom. Trata-se de uma inovação que mostra como a Oi está comprometida em facilitar a vida do cliente", explica o diretor de varejo da Oi, Bernardo Winik, em comunicado.

Após receber uma proposta alternativa para o plano de recuperação judicial da Oi em dezembro, feita pelo empresário egípcio Naguib Sawiris, o presidente da operadora, Marco Schroeder, está em intensas conversas com credores e investidores este mês, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A intenção é entregar alterações ao plano original, apresentado em setembro pela tele, até o fim de março.

Uma das mudanças é relativa aos recursos que a tele deve levantar com a venda de ativos não estratégicos, como os da África, segundo fontes com conhecimento do assunto.

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Na nova proposta, parte desse dinheiro será usado para pagar antecipadamente bancos e detentores de títulos ("bondholders"), que detêm, respectivamente, cerca de R$ 15 bilhões e R$ 35 bilhões de uma dívida total de R$ 65 bilhões. Originalmente, os recursos iriam para o caixa da Oi.

No balanço do terceiro trimestre da Oi, o valor contábil das operações da tele na África era de R$ 5,8 bilhões. Apesar disso, o valor do negócio, se vendido, pode sofrer ajustes.

O plano de reestruturação proposto pela Oi recebeu pesadas críticas por parte dos credores. Outra possível alteração é relativa à entrega imediata de participação da companhia para os credores. Em entrevista ao Broadcast em novembro, Schroeder defendeu, pela primeira vez, essa opção desde quando a empresa pediu a recuperação judicial, em junho.

Antes disso, Bayard Gontijo, ex-presidente da Oi, havia tentado esse caminho com os detentores de títulos da empresa, sem sucesso. Bayard deixou empresa após se desentender com os acionistas.

Planos alternativos

Além do empresário egípcio, que propôs fazer uma injeção de até US$ 1,25 bilhão por meio de aumento de capital, os fundos abutres americanos Cerberus e Elliott deverão apresentar nas próximas semanas suas propostas alternativa à companhia. A proposta de Sawiris tem validade até o dia 31 de janeiro, mas deverá ser renovada, segundo fontes de mercado.

Fontes afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que executivos da Elliott devem chegar ao Brasil na semana que vem para dar início a negociações com bancos credores e governo. A Elliott estuda investir em torno de R$ 9 bilhões em troca de 60% da Oi. Já a Cerberus, que no Brasil é representada pela RK Partners, deverá fazer sua proposta em fevereiro e prevê investir US$ 2 bilhões em parceria com outros fundos.

Em recuperação judicial desde junho passado, a Oi tem entre seus maiores acionistas a Pharol (antiga Portugal Telecom) e o fundo Société Mondiale, ligado ao empresário Nelson Tanure. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após meses de especulações sobre o interesse do bilionário egípcio Naguib Sawiris na endividada Oi, o empresário ganhou os holofotes na semana passada ao anunciar um acordo com os detentores de títulos da tele para a elaboração de um plano de recuperação judicial alternativo. Sawiris pretende investir na companhia, mas ressalta que o valor está em avaliação, e a aplicação dos recursos ainda depende da "flexibilidade" das diversas partes envolvidas. As dívidas da Oi somam hoje R$ 65 bilhões e envolvem nada menos do que 67 mil credores.

Para o dono da empresa de telecomunicações Orascom, o melhor momento para se investir no Brasil é agora, depois da mudança de governo. O empresário, dono de uma fortuna estimada em US$ 4 bilhões, afirma que o atual presidente Michel Temer (PMDB) é mais "amigável" aos investidores. Antes de fazer o aporte, porém, vê a necessidade da mudança na regulação do setor, tema já em debate.

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Outro desafio do empresário será convencer os atuais acionistas da companhia a aceitarem o plano que ele está desenhando ao lado dos detentores de títulos, representados pelo banco de investimento americano Moelis & Company. Alguns dos acionistas não enxergam espaço para a entrada do egípcio nesse momento, em que a operadora trabalha na sua recuperação judicial, mas não descartam que o magnata possa ser bem-vindo após a reestruturação.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado:

Quanto o sr. pretende investir na Oi? Há informações de que o valor seria entre R$ 3 bilhões e R$ 7 bilhões.

Não posso revelar isso neste momento. Tenho uma equipe agora no Brasil. Só depois que terminarmos o trabalho poderemos estimar esse valor. Não há como fazer um plano de negócios sem saber todos os números e também os passivos. Neste momento, estamos vendo isso para, daí sim, podermos saber quanto de dinheiro será necessário.

O que a sua equipe está fazendo no Brasil? São quantas pessoas estão trabalhando aqui?

Entre seis e sete integrantes. Eles estão olhando para os nossos pontos de preocupação, conversando com bancos, com órgãos reguladores e com a própria companhia. A equipe deve concluir o trabalho em uma semana, quando retornará com muitas das respostas para nossos questionamentos. Assim que tivermos tudo alinhado, pretendo voltar ao Brasil. Em um mês, devemos ter esse trabalho concluído e veremos o quanto investir.

Quais são as principais diretrizes do plano que está sendo desenvolvido com os detentores de títulos?

Principalmente, uma redução de despesas operacionais e a redistribuição dos investimentos. O plano vai propor a realocação dos investimentos para os locais corretos. É um plano puramente operacional, mas também vai depender de quanta flexibilidade o órgão regulador vai mostrar em termos de mudanças no modelo de concessão atual (hoje a Oi é obrigada a fazer investimentos em áreas menos rentáveis, como a manutenção de orelhões). A empresa foi obrigada a trabalhar não em uma agenda comercial, mas em uma agenda política. É preciso mudar a regulação para todas as empresas do setor.

Ativos poderão ser vendidos?

Não será prevista a venda da unidade de celulares, apenas de ativos não estratégicos, como os da África.

Como vê o plano apresentado pela Oi?

Não convence nem um pouco. Do ponto de vista operacional, não inclui o que precisa ser feito. Basicamente é um plano que assume a redução da dívida como a solução principal. Estamos dispostos a nos envolver com os atuais acionistas para convencê-los de que o nosso plano está todo alinhado para que haja uma solução para a companhia. Ainda não tivemos conversas com eles.

Há algo que possa fazer o sr. desistir do investimento na Oi?

A falta de flexibilidade, que precisa existir entre as muitas partes envolvidas nesse processo. Só vamos colocar dinheiro novo na empresa e fazer com que caminhe para o futuro se todos acreditarem que um bom plano foi apresentado.

E por que investir no Brasil neste momento?

Estou confiante na perspectiva para o Brasil. Tem um novo governo que está aberto para novos investimentos, é o melhor momento para investir no Brasil. Não acredito em políticas socialistas ou populistas.

A crise econômica do Brasil não é um ponto de atenção?

Não me preocupo. Meu histórico mostra que já fui a diversos lugares do mundo e fiz muito dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operadora de telefonia móvel Oi foi condenada na Justiça a pagar R$ 2 milhões por danos morais coletivos causados aos consumidores pernambucanos. A companhia também deve cumprir as exigências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com relação ao Indicador da Taxa de Complemento de Ligações (Índice SMP4) sob pena de multa mensal de R$ 100 mil. 

O Índice SMP4 foi instituído pela Anatel na Resolução nº575/2011 e consiste no percentual de chamadas efetivamente completadas em relação ao total de chamadas efetuadas durante duas faixas horárias denominadas 'Período de Maior Movimento'. Por mês, as operadoras não podem ter um percentual de chamadas completadas inferior a 67% do total de chamadas realizadas pelos usuários.

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Segundo o inquérito civil aberto em 2008 pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), as taxas de ligações completas da Oi estavam abaixo do mínimo estabelecido. A Anatel também informou ao MPPE que a Oi não comunicava aos usuários as interrupções programadas no serviço, afetando cerca de 16 milhões de usuários por essa prática.

Em 2014, foi constatado que em nenhum mês a Oi atingiu a meta de 67% para os códigos de área 81 e 87 (Pernambuco). A ação civil pública foi ajuizada em junho de 2015. 

De acordo com o MPPE, a Oi alegou que o Índice SMP4 não refletiria a taxa de chamadas realmente completadas pelos usuários, pois não contemplaria as hipóteses em que as ligações poderiam ser cortadas por fatores externos, como o não atendimento por parte do usuário ou a interceptação das chamadas por mensagens de orientação, como aquelas que informam sobre número inexistente, celular desligado e falta de crédito.

Em sua sentença, o juiz Robinson José de Albuquerque Lima, da 7ª Vara Cível da Capital, disse que o índice já leva em consideração tais ocasionalidades citadas pela Oi. O valor por danos morais coletivos deverá ser revertido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. 

Com informações da assessoria

Depois de fazer um acordo com o principal acionista da Oi, a portuguesa Pharol (ex-Portugal Telecom), e conseguir ampliar sua influência no conselho de administração da companhia, o empresário Nelson Tanure propôs mudanças importantes no processo de recuperação judicial da tele. Em documento entregue à companhia na sexta-feira, Tanure - sócio do fundo Société Mondiale, dono de 7,1% da Oi - incluiu a intenção de pagar todas as pequenas dívidas da companhia, o que reduziria o total de credores de 67 mil para 7 mil.

A proposta foi enviada em carta ao presidente do conselho da companhia, José Mauro Carneiro da Cunha. O documento foi obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Procurado, Tanure disse que sua intenção é "priorizar todos os pequenos credores da Oi, que são quase 60 mil no Brasil inteiro". O documento não especifica, porém, qual seria o teto para pagamento imediato.

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O empresário propõe que a Oi peça autorização para o juiz Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio, para pagar esses pequenos débitos. Hoje, a dívida da companhia supera a marca de R$ 65 bilhões.

Tanure não é o único a querer participar do plano de reestruturação da operadora. Na semana passada, o banco Moelis, que representa boa parte dos detentores de títulos da companhia - os chamados "bondholders" - associou-se ao empresário egípcio Naguib Sawiris, dono da empresa de telecomunicações Orascom, para apresentar um plano alternativo de recuperação da Oi.

O investidor egípcio está disposto a fazer um aporte de capital de, no mínimo, US$ 1 bilhão, condicionado a uma troca de ações e ao direito de participar ativamente da gestão. O próximo passo de Moelis e Sawiris será marcar uma reunião com os gestores da tele para dar início às conversas.

Hoje, a relação entre os atuais acionistas e gestores da companhia e os credores é praticamente nula. As conversas foram interrompidas após o pedido de recuperação judicial da Oi, em junho. Desde então, Tanure começou a comprar papéis baratos da companhia no mercado para ganhar voz na empresa.

Prioridade

Na proposta enviada na sexta-feira, 14, ao priorizar os pequenos credores, Tanure põe os acionistas e os detentores de títulos da Oi no fim da lista de pagamentos. São eles que detêm os maiores valores a receber da companhia, mas, na visão do empresário, os fornecedores devem ser priorizados, pois são eles que vão garantir a qualidade do serviço da Oi.

Na proposta, o empresário diz esperar que a recuperação judicial da empresa seja concluída até 30 de junho de 2018. No entanto, Tanure também pede que a recuperação seja acompanhada por assessores externos, entre eles a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ajuda do governo. Tanure afirma, na carta, que o plano de recuperação judicial não deve incluir um novo pedido de dinheiro ao governo. Outra proposta é criar um grupo de trabalho para negociar dívidas com estatais, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A agência reguladora divulgou na quinta-feira que pretende cobrar cerca de R$ 20 bilhões da Oi. Nos cálculos da operadora, a dívida era de R$ 11 bilhões.

Na segunda-feira, 17, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, afirmou que o governo quer buscar uma "solução de mercado" para a difícil situação da companhia que já foi conhecida como a "supertele nacional".

Segundo Quadros, o governo não tem intenção de intervir na Oi, mas que precisa estar preparado para fazer isso caso a empresa não consiga resolver a situação de sua dívida durante o prazo de seis meses determinado pela regra da recuperação judicial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou na noite da última quinta-feira (13) que as multas totais devidas pela Oi - quarta maior operadora de telefonia móvel do País, que está em recuperação judicial, com dívida total estimada em R$ 65 bilhões - são de R$ 20,2 bilhões. É bem mais do que o valor projetado pela própria companhia, que era de cerca de R$ 13 bilhões.

Do total das multas, segundo a agência reguladora, R$ 6,96 bilhões se referem a multas administrativas com crédito já constituído e R$ 3,06 bilhões são de multas administrativas de crédito ainda não constituído. O restante do valor se divide entre créditos tributários (R$ 4,55 bilhões), créditos de outras naturezas (R$ 1,08 bilhão) e multas em processo de tramitação (R$ 4,58 bilhões).

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Acordo - Uma das propostas da operadora em recuperação judicial seria transformar esses débitos com a Anatel em investimentos na melhoria da rede e do atendimento ao consumidor, por exemplo, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ser firmado com o órgão regulador.

No entanto, essa alternativa acabou frustrada por uma decisão proferida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operadora de telefonia Oi, que está em recuperação judicial desde junho, começou a conversar com os bancos credores, apurou o Broadcast, sistema de informação em tempo real do Grupo Estado. Já as negociações com os bondholders (detentores de títulos da dívida), no entanto, seguem paralisadas, disse uma fonte com conhecimento no assunto.

Ontem, a diretoria da tele se reuniu com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), único credor com garantia real e acionista da companhia. O presidente da Oi, Marco Schroeder, e o presidente do Conselho de Administração da companhia, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, participaram da reunião. Procurada, a Oi não comentou.

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Na pauta, estava o processo de recuperação judicial, o maior da história do País, que soma dívida total de R$ 65,4 bilhões. "Os executivos foram ouvir a visão do BNDES sobre a proposta de plano de reestruturação da companhia (apresentada há quase um mês)", disse uma fonte. A companhia deve R$ 3,3 bilhões para o banco de fomento, que possui uma fatia de 4,63% da tele. O banco busca uma melhora da governança da tele. "Todas as discussões sobre a reestruturação de dívida serão feitas pelo conselho da empresa, que é quem deve falar pela empresa."

Do lado dos bondholders, não foram feitos novos contatos. A visão deles é que não há interesse de negociação por parte de dois dos principais acionistas da tele - a Pharol (antiga Portugal Telecom, dona de 22,24%) e o Société Mondiale, ligado a Nelson Tanure (com 6,32%). "A avaliação é que esses acionistas acreditam que os credores terão de aceitar o plano do jeito que foi apresentado", segundo outra fonte.

Solução de mercado

A recuperação judicial da Oi está no radar do governo. Na última quarta-feira, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) fez uma reunião com o ministro Gilberto Kassab; o presidente da Anatel, Juarez Quadros; representantes da Advocacia Geral da União. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, credores da Oi, também participaram. A conclusão foi de que a Oi precisa de uma solução de mercado para o seu processo de recuperação judicial.

De acordo com fontes, os bancos credores da Oi estariam insatisfeitos com a falta de negociações por parte da Oi.

A operadora de telefonia Oi, que está em processo de recuperação judicial, negou na quarta-feira (5) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que esteja em negociações com o fundo americano Elliot Management para um possível aporte na companhia. A tele informou que chegou a ser procurada por esse fundo, mas as conversas não prosperaram.

Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o ex-ministro Hélio Costa, integrante do Conselho de Administração da Oi, afirmou que a operadora não está à venda. Costa é conselheiro ligado ao empresário Nelson Tanure, que se tornou um dos principais acionistas individuais da operadora, com 6,32% de participação, por meio do fundo Société Mondiale.

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A companhia protagoniza o maior processo de recuperação judicial do País, com R$ 65 bilhões de dívidas. O conselheiro afirmou que o atual momento da tele é de foco no processo de recuperação judicial e que, após essa fase, há fundos prontos para investir, sem citar os nomes. Segundo ele, há interesse de fundos brasileiros, americanos e canadenses.

Em nota à CVM, a tele disse que "a Oi não tem conhecimento de negociações atualmente em curso envolvendo a companhia e o referido fundo (Elliot)", rebatendo informações veiculadas na imprensa de que o fundo abutre americano estaria disposto a fazer uma injeção de até R$ 10 bilhões na operadora.

Costa está até otimista em relação ao processo de recuperação judicial em condução pela companhia e disse que a Oi poderá ter condições de protagonizar um movimento de consolidação no setor. "Vencida a recuperação judicial, a Oi pode e deve procurar um parceiro para que, dentro do que o governo disse recentemente, o mercado brasileiro de telecomunicações possa ter três empresas muito bem posicionadas", afirmou, acrescentando que "não será a Oi quem será comprada".

O plano de recuperação judicial apresentado em setembro pela Oi traz a possibilidade de venda de ativos, entre eles as operações móveis.

Na visão do ex-ministro, com a empresa "enxuta e funcionando bem, haverá empresas querendo investir na Oi rapidamente". Apesar disso, ponderou que neste momento não é possível fazer nada, uma vez que a companhia está reestruturando a sua dívida.

Consolidação. O ministro Gilberto Kassab defendeu, em agosto, que o mercado de telecomunicações tenha ao menos três grandes grupos - atualmente são quatro (Oi, Telefônica/Vivo, América Móvil e TIM).

Qualquer negócio da companhia teria de passar antes pelo crivo do Conselho de Administração da tele, composto por 11 membros efetivos. A maior parte dos conselheiros são indicações da Pharol (antiga Portugal Telecom, maior acionista individual da Oi, dona de 22,24%). Procurada, a companhia portuguesa não se posicionou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis membros do Conselho de Administração da Oi entregaram carta na qual abrem mão da remuneração a que teriam direito pelo período de um ano diante da difícil situação da companhia. Os conselheiros, indicados pelo empresário Nelson Tanure após acordo com a portuguesa Pharol, maior acionista da tele, citam a necessidade de uma "economia de guerra". A companhia protagoniza o maior pedido de recuperação judicial da história do País, com dívidas de R$ 65 bilhões.

Segundo documento ao qual o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o próprio empresário e seu filho, Nelson de Queiroz Tanure, fazem parte da lista de conselheiros - ambos são suplentes. Os ganhos de cada um podem chegar a R$ 50 mil mensais, caso de membros que integrem também comitês de assessoramento do órgão. Atualmente, são 20 conselheiros, sendo 11 titulares, com mandato que vence em 2018. Em abril, foi aprovada em assembleia proposta da administração de verba global anual de até R$ 9,157 milhões para o conselho.

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Tanure, por meio do fundo Société Mondiale (dono de 6,32% da Oi), travou uma disputa com os portugueses da Pharol (que detêm 22% do negócio) nos últimos meses para ganhar espaço no comando da companhia. Os acionistas chegaram a um acerto após o juiz responsável pela recuperação judicial da Oi, Fernando Viana, determinar uma mediação entre as partes, o que, ao final, não foi necessário já que foi fechado um entendimento antes.

Tanure trabalha numa nova proposta de recuperação da Oi, para a qual contratará a Falconi Consultores. Serão propostas alterações na gestão, com corte de custos e outras reestruturações, segundo fontes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seguem até esta sexta-feira (23) as inscrições para a seleção de estágio da empresa de telefonia Oi. São oferecidas 150 vagas para unidades em todo o Brasil. Serão selecionados estudantes de ensino superior e técnico. Os estudantes procurados devem cursar engenharia, estatística, economia, administração, ciências contábeis, comunicação social e direito. Também há oportunidades para alunos de técnico em telecomunicações, eletrotécnica, elétrica e eletrônica.

O programa de estágio para alunos do ensino superior terá duração de um a dois anos. É necessário que os estudantes tenham domínio do pacote Office e previsão de conclusão do curso entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018.

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Já os alunos de ensino técnico ficarão no programa de estágio de seis meses a um ano. Para participar, também é preciso ter domínio do pacote Office. A previsão de formatura exigida é até dezembro de 2017.

As inscrições devem ser feitas pelo site da Oi, até esta sexta-feira (23). A seleção será realizada até o fim deste mês e o início das atividades está previsto para outubro. O processo seletivo contará com provas online, painel para desenvolvimento de case e entrevistas com a área de RH e gestores.

Além da bolsa-auxílio, os estudantes também terão plano de celular, vale-transporte, vale-alimentação, seguro de vida e plano de desenvolvimento elaborado de acordo com os grupos de trabalho.  

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Após meses de embate, as negociações entre os acionistas da Oi Société Mondiale, fundo ligado ao empresário Nelson Tanure, e a Pharol (antiga Portugal Telecom) avançaram nos últimos dias e podem ser concluídas nesta semana, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O acerto prevê um reorganização do Conselho de Administração, que passará a ter membros indicados por Tanure.

A diretoria da empresa também passa por mudanças, com a substituição de executivos que teriam enfrentado desgastes com conselheiros ligados à Pharol. Na segunda-feira (12), foi anunciada a renúncia do diretor de finanças e de relações com investidores, Flavio Nicolay Guimarães. A companhia enfrenta um momento delicado em meio ao maior processo de recuperação judicial da história do País.

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Um dos sinais de que houve evoluções nas conversas entre os acionistas foram os anúncios na segunda-feira das saídas dos conselheiros Marcos Grodetzky e Ricardo Malavazi Martins, abrindo duas vagas para o acordo. Martins, que também é do Conselho de Administração da Pharol, vai ocupar o cargo de diretor de finanças e de relações com investidores da Oi. Em junho, o então presidente da tele, Bayard Gontijo, também deixou a empresa após desgastes com membros da Pharol no conselho, que teriam resistido à diluição em conversas com credores antes da empresa pedir recuperação judicial.

Conforme já antecipado pelo Broadcast, os mais cotados para assumir as posições que serão indicadas por Tanure são o ex-ministro das Comunicações, Helio Costa, e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca.

Os nomes dos entrarão no lugar dos conselheiros não foram divulgados. Grodetzky assumiu o posto de titular em junho deste ano, com a renúncia de Robin Bienenstock, que foi uma indicação da Andrade Gutierrez.

O fundo de Tanure, que tem participação de 6,32% na tele, e os portugueses, donos de 22% da Oi, teriam concordado ainda com a manutenção do presidente do conselho, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha. No último dia 02, o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio, determinou a mediação entre as partes. Mas antes mesmo disso, as conversas entre os dois lados já ocorriam.

Procurada, a Pharol informou apenas que o acordo não está fechado, já o Société Mondiale não quis fazer comentários.

As disputas entre as duas partes ganharam força nos últimos meses após o fundo ligado a Tanure ter convocado assembleias de acionistas. Entre as propostas de voto, estava a destituição de membros do conselho ligados à Pharol, que seriam cinco de um total de 11.

Após críticas pelos credores, o Conselho da Oi disse na segunda-feira que o plano de recuperação judicial traz uma proposta para "viabilizar a recuperação e sustentabilidade" da tele. O documento foi aprovado em reunião do conselho e entregue à Justiça na semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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