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A situação da Oi piorou nos últimos meses e o futuro da empresa, uma das maiores operadoras de telefonia do País, voltou a preocupar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável por regular o setor. Autoridades do governo Jair Bolsonaro foram avisadas esta semana de que, caso o comando da companhia não consiga reverter os maus resultados, a agência pode ser obrigada a intervir na empresa. Há receio de que regiões do País fiquem sem serviços de telefonia fixa prestados pela operadora no ano que vem.

Duas reuniões já foram realizadas na agência reguladora para discutir o assunto. Executivos da Oi devem ser chamados em Brasília para falar sobre como planejam manter a empresa de pé. O governo foi envolvido no debate diante do risco de que uma decisão mais dura tenha de ser tomada nos próximos meses.

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O Estado apurou que, caso a empresa não melhore seu desempenho no curto prazo, uma das alternativas em estudo é tirar da Oi a concessão que a permite oferecer telefonia fixa em todos os Estados do País, com exceção de São Paulo - processo chamado de "declaração de caducidade". A alternativa chegou a ser estudada durante o governo do presidente Michel Temer, mas foi descartada.

Os serviços de telefonia móvel e de banda larga são autorizações e a Anatel não pode interferir nem cassar o direito da empresa de oferecê-los. A natureza do problema na Oi, porém, sinaliza que a empresa pode ter dificuldades para manter seus serviços como um todo nos próximos anos.

A Oi vem executando seu plano de recuperação judicial, aprovado em 2017 pelos credores, para que a empresa, que acumulava dívida de R$ 65 bilhões, escapasse da falência. Em janeiro, a operadora recebeu a injeção de R$ 4 bilhões de seus acionistas, uma das condições do plano de reestruturação acordado com seus credores, que envolveu desconto na dívida e um prazo mais longo de pagamento.

Com isso, ficou com um saldo em caixa que era considerado confortável pela Anatel, de R$ 7,5 bilhões. Desde então, porém, vem gastando muito mais do que consegue acumular.

Foram sacados R$ 3,2 bilhões do caixa para custear operações, pagar salários, bancar investimentos, entre outras despesas, até junho, segundo dados divulgados pela Oi.

A seguir nesse ritmo, e sem novos aportes, a empresa se inviabilizaria até o ano que vem. Por essa razão, além de avaliar se será preciso tirar a concessão da Oi, a Anatel debate se, enquanto busca nova empresa para assumir a concessão, será necessário intervir na operadora.

Riscos - Há dois riscos que Anatel e governo desejam afastar. O primeiro é o de um apagão em parte dos serviços de telefonia do País. O outro é de a União ser chamada a arcar com custos para manter a operação da Oi - a medida seria mal vista pela equipe econômica de Bolsonaro.

A intervenção cria um problema grande para o governo, mas, no limite, seria um desfecho que livraria a empresa de cumprir com obrigações assumidas para manter a concessão, mas que geraram ao longo dos anos elevado custo e multa, como a manutenção de orelhões.

A Oi ainda será ouvida por governo e Anatel. Ontem, porém, a empresa voltou a expor aos investidores seu plano de sobrevivência. O diretor financeiro, Carlos Brandão, afirmou que a queima de caixa não foi uma surpresa e que o comando da operadora está confiante. Disse, porém, que a Oi tem alternativas, como emitir debêntures e solicitar novo aporte, de até R$ 2,5 bilhões, de seus acionistas.

Em outra frente, a Oi se movimenta para levantar dinheiro com a venda de ativos. O plano tem como objetivo arrecadar de R$ 6,5 bilhões a R$ 7,5 bilhões. Neste ano, seriam passados à frente torres de telecomunicações e ações da Oi na empresa angolana Unitel.

Há dúvidas entre representantes do governo e da Anatel, porém, se as vendas serão suficientes e se esse reforço no caixa chegará a tempo.

Procurada, a Oi disse que não iria se pronunciar. Na Anatel, o conselheiro Vicente de Aquino, relator da matéria, declarou sigilo no processo e não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entrar em contato com o assistente virtual de qualquer empresa de telefonia é sempre um desafio de paciência para quem precisa resolver algum problema. Tentando fugir do atendimento engessado, a Oi lança oficialmente, nesta quinta-feira (25), a Joice, a inteligência artificial da empresa, que deverá ajudar os clientes de um jeito mais rápido e intuitivo.

O projeto começou em janeiro de 2017, e pretende auxiliar os clientes para resolver problemas de conta ou suporte técnico de forma mais ágil e mais "humana", semelhante a Magalu, do Magazine Luiza. É possível fazer perguntas abertas nas plataformas WhatsApp, Twitter, Messenger e Minha Oi e receber respostas certeiras da IA.

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Como funciona

"Uma boa inteligência artificial é a que resolve a dor do consumidor final", afirma Rogério Oliveira, especialista em inteligência artificial da Oi. Ele ensina que, ao entrar em contato com a assistente virtual em algumas das plataformas na qual ela está hospedada, o usuário precisa passar pela autenticação para solicitar a demanda que deseja, como por exemplo, código de barras da sua conta pós-pago.

Caso a assistente não consiga oferecer uma solução direta, uma integração com o FAQ da empresa, oferece uma resposta que já está cadastrada no sistema ou, em último caso, transfere o contato para uma interação com um atendente humano.

"Se ela não consegue resolver, ela deixa o cliente na data do gol", afirma Rogério. Caso o cliente não queira passar pela assistente, basta pedir que ela transfira para o atendente humano. A Joice também está presente no call center para reparos técnicos e no aplicativo Técnico Virtual.

Entre as funcionalidades oferecidas estão gerar código de barras para pagamento de contas, envio de fatura e reparos técnicos. Ela também será disponibilizada comercialmente para clientes corporativos.

*A repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite da Oi

Imagine ir a um grande evento, nos moldes do Rock’n Rio e saber exatamente qual o banheiro mais próximo, menos cheio, a duração das filas para assistir as atrações e ainda ter uma rede Wi-Fi boa para registrar todo o passeio. Essa é apenas algumas das pequenas inovações oferecidas pela Oi para quem estiver na Game XP 2019. O evento, que começa nesta quinta-feira (25) e vai até domingo (28), deve reunir mais de 100 mil pessoas no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para uma experiência única no universo gamer. 

A conexão da internet no espaço não deverá ser um problema, ao menos é o que garante Gustavo Brambila, diretor de Infraestrutura da empresa de telefonia, a principal patrocinadora do evento. “A palavra-chave é integração”, afirma ele, que será um dos responsáveis por fornecer e monitorar ininterruptamente toda a infraestrutura de Telecom, TI e Segurança do evento.

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Haverá Wi-fi gratuito para os visitantes, basta se conectar utilizando alguma rede social  - como Twitter e Facebook. Para quem tem dúvidas sobre a conexão são 26 km de fibra óptica, antenas para reforço da cobertura móvel 3G e 4G, e uma internet de 12 Gbps estão esperando para suportar até 300 mil conexões simultâneas. Porém, se você quiser realmente não gastar seus dados e aproveitar tudo que a estrutura tem para oferecer, um conselho é desligar os dados móveis do seu celular - que podem ser acionados em caso de instabilidade em algumas áreas. 

No ano passado tráfego total de foi de 34,2 terabytes, superando o volume da final da Copa do Mundo 2014, dessa vez, com uma área 60% maior em relação a 2018, e mais de 300 equipamentos instalados para garantir a conexão, a expectativa é que o número aumente. 

Inovações

Uma das coisas mais interessantes para quem vai passar o dia no evento é que - através de um fluxo de saída - será possível saber, via aplicativo do evento, quais banheiros estarão mais próximos e disponíveis, além do tamanho das filas. Parece uma coisa pequena, mas quando se pensa na experiência como um todo, o acesso a informações básicas acaba sendo mais um ponto positivo para o usuário. “Esse tipo de controle permite que a gente faça o balanceamento de usuários regulando a potência, para que você tenha um funcionamento uniforme e todo mundo mantenha a experiência. Independente de você está em uma aglomeração ou sozinho”, explica o diretor.

Painéis mostrando o evento em tempo real, reconhecimento facial para a equipe de produção entrar em áreas restritas e um teste com um celular 5G são outros pontos que chamam atenção no evento. 

A Game XP 2019 terá campeonatos de eSports, arenas dedicadas a games, montanha Russa, Tirolesa e muito mais. Os portões abrem às 10h, e os ingressos variam entre R$ 125 e R$ 400.

*A repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite da Oi

 A empresa de telefonia Oi lançou, na última segunda-feira (15), uma assistente virtual que usa inteligência artificial para solucionar os problemas de seus clientes. Ela já começou a ser testada e possui algumas funções como avisar sobre a data de vencimento da conta, fornecer código de barras para pagamento, enviar fatura por WhatsApp ou email, ajudar nas necessidades de reparo remoto de internet, TV e telefone fixo, entre outros.

O objetivo da empresa é promover a integração de diferentes funcionalidades, como o portal de relacionamento Minha Oi e o aplicativo Técnico Virtual, que permitem resolver remotamente problemas nos serviços da empresa. A solução utiliza o IBM Watson e será disponibilizada comercialmente para clientes corporativos. Veja o vídeo da campanha:

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A empresa de telefonia Oi confirmou nesta quarta-feira, 19, ter chegado a um acordo com a maioria em um grupo de investidores e credores para aditar o contrato de compromisso que garante o aumento de capital de R$ 4 bilhões na empresa.

Praticamente um ano após a aprovação do seu plano de recuperação judicial, a capitalização é considerada pelo mercado a última grande etapa a ser realizada pela empresa, peça fundamental para dar suporte ao cumprimento da meta de elevação dos investimentos pela companhia de telefonia nos próximos anos.

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Para tanto, a empresa precisou negociar com credores e investidores chamados backstopers, isto é, um grupo que se comprometeu, um ano atrás, com a injeção de capital, mediante contrapartida de uma remuneração pela garantia.

A concretização do aporte dependia do cumprimento de cláusulas preliminares, mas algumas delas não foram atingidas dentro do prazo. A principal é a ausência de uma atualização do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) pelo governo federal, medida importante para aliviar o fluxo de caixa da operadora.

As partes concordaram em prosseguir com a injeção de recursos de R$ 4 bilhões, mas a Oi pagará, até 5 de abril, uma penalidade de US$ 25 milhões se não houver aprovação do PGMU até 31 de março de 2019. Outros US$ 20 milhões serão pagos, até 5 de julho, se isso não acontecer até 30 de junho do mesmo ano.

O acordo, segundo informou nesta terça-feira, 18, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), foi firmado no fim de semana.

A Oi acertou com seus principais investidores a flexibilização de condições contratuais para que a companhia receba o aumento de capital de R$ 4 bilhões definido em seu plano de recuperação judicial. Para isso, entretanto, está sujeita a um desembolso extra que poderá chegar a US$ 45 milhões.

O acordo foi firmado no fim de semana e está passando pelas etapas burocráticas para a assinatura. Um comunicado deverá ser emitido ao mercado ainda nesta semana. Procurada, a Oi não comenta o assunto.

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A concretização do aporte dependia do cumprimento de cláusulas preliminares, mas algumas delas não foram atingidas dentro do prazo. A principal é a ausência de uma atualização do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) pelo governo federal.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que as partes concordaram em prosseguir agora com a injeção de R$ 4 bilhões, mas a Oi pagará um valor de US$ 25 milhões se não houver aprovação do plano de metas até 31 de março de 2019 e mais US$ 20 milhões se isso não acontecer até 30 de junho do mesmo ano.

A mudança no plano de metas o é peça importante para aliviar o caixa da Oi, mas está esperando sanção presidencial desde outubro. O documento foi elaborado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e passou por revisão no Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Agora, está na Casa Civil.

O plano determina parâmetros para a prestação do serviço de telefonia fixa no País nos próximos cinco anos. Entre as modificações está a permissão para que operadoras reduzam a quantidade de orelhões. Com a queda abrupta nas chamadas de voz, as empresas têm menos receita com o serviço, mas seguem com as mesmas obrigações de manutenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Oi firmou recentemente uma parceria tecnológica de longo prazo com a Nokia para atender à demanda crescente por conectividade no Brasil. A iniciativa faz parte da reestruturação operacional prevista no plano de recuperação judicial da Oi, que está focado na expansão da rede de fibra ótica e no aumento da cobertura de dados móvel.

A parceria com a Nokia pretende possibilitar a expansão da cobertura de fibra ótica residencial e banda larga móvel da operadora. Além disso, a iniciativa deixa a rede da companhia preparada para a chegada do 5G. A expectativa, de acordo com empresas de tecnologia, é que a nova geração de internet móvel comece a ganhar clientes apenas em 2020.

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A partir do acordo assinado com a Nokia, a Oi espera alcançar novos patamares de velocidade, capacidade e desempenho em sua rede e expandir sua atuação no mercado de FTTH. Na fibra ótica residencial, a companhia espera chegar a 10 milhões de residências passadas com fibra (homes passed) até o final de 2021.

A Nokia e a Oi também esperam evoluir a qualidade do serviço de banda larga residencial, pela adoção de novos modelos que melhorem os serviços Oi Fibra e Oi TV, assim como a própria experiência do cliente.

A solução deverá estar disponível aos clientes da Oi em diferentes pontos de venda pelo país, sob demanda, por meio de um contrato de revenda entre as empresas. Segundo a operadora, os novos contratos preveem que os projetos sejam concluídos em até cinco anos, podendo ser antecipados.

"Com mais essa parceria tecnológica de longo prazo, esperamos consolidar nossa rede de fornecedores e nos beneficiar de maior eficiência operacional conforme prosseguimos com nosso processo de reestruturação. O intuito é trazer o que há de mais avançado em conectividade para nossos clientes, proporcionando a eles uma experiência cada vez melhor com nossos serviços", afirma o presidente da Oi, Eurico Teles, em comunicado.

Pernambuco

A Oi afirma ter investido cerca de R$ 140,7 milhões em Pernambuco de janeiro a setembro de 2018, o que representa um crescimento de 49% em comparação ao mesmo período do ano passado. No mês de setembro, a operadora lançou a sua oferta de internet de fibra ótica no Recife. Atualmente, 25 cidades brasileiras contam com o serviço chamado Oi Fibra, que oferece velocidades de até 200 Mbps.

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Uma cidade completamente monitorada por câmeras interligadas aos serviços essenciais voltados a seus cidadãos, como saúde e segurança, pode parecer possível apenas em roteiros hollywoodianos, mas esse 'filme' parece mais próximo da realidade que isso. Empresas como a Oi estão trabalhando para trazer esse tipo de serviço ao Brasil e tal tecnologia já tem sido até mesmo utilizada em eventos de maior porte como a Copa do Mundo e a Comic Con Experience 2018 (CCXP) que acontece até o próximo domingo (9), na cidade de São Paulo.

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Para a CCXP, a Oi montou um aparato de segurança digital com as últimas novidades no que diz respeito a soluções de segurança e gestão integrada de serviços. Rádios com câmeras acopladas, interligados a um sistema de rede, conseguem captar toda a movimentação da feira sendo capaz de localizar e reconhecer rostos, dentro de uma multidão, com precisão quase cirúrgica. Estes equipamentos foram usados no resgate do time de futebol juvenil que ficou preso em uma caverna na Tailândia, em julho deste ano. A plataforma também é programada para reconhecer comportamentos suspeitos e fazer leitura de placas e padrões. 

A tecnologia de 'cidades inteligentes' trazida ao Brasil pela Oi em parceria com a empresa chinesa Huawey, já é usada em países da Europa, Ásia e América Latina. O projeto da empresa de telecomunicações é implantar a solução no Brasil fazendo uso de sua rede 4G já existente, porém em uma 'banda' exclusiva que será acessível apenas pelos serviços federais.

A Oi está ampliando seu alcance com o serviço de internet por fibra ótica, que garante alta velocidade de conexão e robustez da conexão. Desde setembro de 2018, 21 cidades do país já contam com o Oi Fibra. Agora a empresa de telefonia passa a oferecer o serviço em mais quatro municípios nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O anúncio dos novos contemplados foi feito no estande da Oi na Comic Con Experience, nesta quinta (6), em São Paulo. Além das 21 localidades que já contavam com a internet de até 200 mega da Oi Fibra, as cidades de Varginha e Montes Claros (MG), e Angra dos Reis, Viamão e Campo dos Goytacazes (RJ), passam a ser contempladas com o serviço que tem, agora, o alcance de 26 cidades. O produto pode ainda ser agregado a um combo e contemplar os serviços de TV e voz por internet, IPTV e VoIP, além de telefonia móvel.

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Para a instalação do Oi Fibra foram usados mais de 350 mil km de Fibra já existentes em mais de dois mil municípios brasileiros. A expansão dessa rede é feita de forma estratégica no objetivo de garantir mais precisão e eficiência nos custos da implantação.

Confira as cidades onde o serviço já opera: Angra dos Reis, Campo dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti, Niterói, São Gonçalo, Petrópolis, Cabo Frio, Nilópolis, Teresópolis, Viamão, Varginha, Montes Claros, Belo Horizonte, Pouso Alegre, Divinópolis, Poços de Caldas, Recife, Salvador, Manaus, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Curitiba.

Intitulada como uma das quatro maiores diretoras de filmes da língua não inglesa de todos os tempos em um relatório recente da BBC, a cineasta Chantal Akerman (1950-2015) ganhou uma exposição inédita no Brasil para celebrar seu legado. A obra de Chantal - baseada em elementos como a passagem do tempo e temas do mundo feminino - ocupa três andares do centro cultural Oi Futuro, no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, até o dia 27 de janeiro. A entrada é franca.

A mostra é a primeira a reunir tantas obras após o falecimento da diretora, em 2015, e é composta de quatro videoinstalações. Além de ser uma das cineastas mais influentes e originais da história do cinema mundial, Chantal Akerman foi uma pioneira no olhar para o feminino, valorizando as questões de gênero durante toda a sua carreira.

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Nascida do desejo do produtor cultural Beto Amaral de contemplar perspectivas femininas de atuação no cinema, a exposição "Chantal Akerman – Tempo Expandido" teve seus primeiros rascunhos delineados ainda em 2014. Mas a notícia da morte da cineasta em 2015 adiou a montagem.

Em entrevista ao LeiaJá, o produtor cultural contou que, em suas conversas por e-mail e Skype, Chantal foi muito clara ao exigir que a curadoria de sua exposição fosse realizada por uma mulher.

A responsabilidade ficou a cargo de Evangelina Seiler, que, ao lado de Claire Atherton - uma das colaboradoras mais próximas de Chantal - trabalhou para aproximar o público brasileiro da estética, do estilo e sobretudo da visão particular da artista.

"A Chantal foi uma cineastra que abriu caminhos novos para o olhar feminino no cinema, e acho que olhares femininos são muito importantes no momento que a gente está vivendo. Acho muito importante que as pessoas venham e tenha a oportunidade de ver a primeira exposição dela em muito tempo e tenham a possibilidade de se inspirar com o trabalho dela", disse Beto Amaral.

O Oi Futuro recebe quatro videoinstalações da cineasta: In the Mirror (1971-2007), La Chambre (2012), Maniac Summer (2009) e Tombée de Nuit sur Shanghai (2009). Nas paredes do Oi Futuro, as salas de exibição adornadas por frases marcantes de Akerman.

"Em geral, as pessoas vão ao cinema exatamente para fugir do cotidiano. Se eu tenho uma reputação de ser difícil, é porque adoro o cotidiano e quero apresentá-lo", diz uma das frases expostas nas paredes. O curador do Oi Futuro no Rio de Janeiro, Alberto Saraiva, destaca a importância da exposição, não só no seu contexto cultural, como também político. 

"Realizar a exposição da Chantal nesse momento é de fato um acontecimento positivo para gente, como algo de qualidade, porque é um trabalho que tem um significado muito amplo para a cultura internacional, não só do cinema, mas também para a posição das mulheres em relação a arte", ressaltou.

*A jornalista viajou a convite do Oi Futuro

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Sucesso do renomado do autor uruguaio Sergio Blanco, a peça Tebas Land, uma tragédia sobre o parricídio e sua representação cênica, está em exibição com uma montagem inédita até o próximo dia 21 de dezembro no teatro do Oi Futuro, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Dirigida pelo argentino Victor Garcia Peralta, o espetáculo tem um tempero Pernambucano, pois traz no elenco, além de Otto Jr., o ator Robson Torinni - que é natural de Garanhuns. Robson interpreta Martin, um jovem preso por assassinar seu próprio pai com 21 garfadas.

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Em Tebas Land, o público pode revisitar o mito de Édipo em um espaço cênico simples - a quadra de basquete da prisão, onde acontece o encontro quase documental entre os dois personagens principais.

A vontade de um dramaturgo de produzir um espetáculo sobre a vida do jovem Martin é o pontapé inicial da narrativa, que cativa facilmente o público e torna ainda mais tênue a linha que separa a razão e a emoção.

No palco, há uma enorme jaula que já salta aos olhos do público desde o primeiro contato, que juntamente com iluminação e o som cria a atmosfera ideal para o trabalho impecável dos dois atores que interpretam o texto.

Com sensibilidade e inteligência o autor uruguaio Sergio Blanco expõe temas de grande relevância - paternidade, falta de afeto, solidão, famílias disfuncionais e falência dos sistemas prisionais, com referências a obras de Dostoiévski, Maupassant, Freud e Kafka.

"O texto nos cativou pelos dois diferentes planos, razão e emoção, e pelo processo criativo imbuído neles, em que a dramaturgia é construída durante a ação da peça, oscilando, quase que paralelamente, entre a discussão do fato ocorrido e a construção do texto da peça que será baseada no crime", conta Victor Garcia Peralta.

Em Tebas Land, o espectador poderá, em um primeiro momento, sentir repulsa ao assassino, mas conforme os atos se desenvolvem, esse sentimento se transforma em compaixão. O espetáculo se resume em surpresas, com uma trama surpreendente do início ao fim.

Serviço:

Espetáculo Tebas Land

Centro Cultural Oi Futuro - R. Dois de Dezembro, 63 - Flamengo, Rio de Janeiro

Exibição até 21 de dezembro – de quinta a domingo - às 20h

Classificação etária: 16 anos

*A repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite do Oi Futuro

As ligações locais e de longa distância originadas de orelhões da Oi permanecerão gratuitas até 31 de março de 2019 em estados do país. A determinação é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em razão do não cumprimento de obrigações por parte da empresa de telecomunicações.

A medida vale para os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, Amazonas e Amapá. A punição é uma extensão de pena aplicada a Oi pela Anatel em outubro do ano passado.

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Segundo a Anatel, as chamadas permanecem gratuitas até que as metas de disponibilidade sejam alcançadas. A Anatel realizou a aferição da quantidade de orelhões em funcionamento da Oi em 30 de agosto deste ano. Em Roraima, as ligações poderão ser cobradas, a partir da próxima segunda-feira (1º).

A Anatel disse ainda que a Oi já foi notificada da medida e que uma nova medição deverá ser feita em 28 de fevereiro de 2019 e vai indicar os estados em que as ligações poderão ser cobradas a partir de 1º de abril de 2019.

A Oi anunciou que vai começar um mutirão de divulgação da sua nova oferta de internet banda larga por fibra óptica no Recife. A operadora vai reunir o time de vendas e demais colaboradores nesta quarta-feira (26) para realizar arrastão de vendas no bairro do Espinheiro, na Zona Norte. Além do Recife, a chamada Oi Fibra foi lançada em mais 20 cidades do Brasil.

Segundo a operadora, a opção estará presente em 25 municípios até o fim do ano, com planos de conexão de até 200 Mbps. A companhia diz que utilizou sua rede de mais de 350 mil km de fibra já existente para acelerar a entrega do produto até a casa do cliente.

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A fibra óptica da Oi tem ofertas para diferentes perfis de consumidores por preços de R$ 99,90 (50 Mbps), R$ 149,90 (100 Mbps) e R$ 189,90 (200 Mbps). A Oi informa que será possível integrar os serviços nos planos Oi Total, que combinam telefonia móvel, embora os valores não tenham sido divulgados.

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Facebook, Instagram ou iPhone. Seja qual for a tecnologia que usamos durante nossas rotinas, deixamos para trás um rastro digital carregado de informações e significados. Estes números, complexos e misturados num emaranhado que poucos conseguem desvendar, são justamente a matéria-prima da exposição Existência Numérica, inaugurada nesta semana no espaço Oi Futuro, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

A atração é completamente gratuita e convida o visitante a acessar um mundo até então complexo e enxergá-lo com um olhar artístico. A exposição conta com peças interativas, videoinstalações e obras que acontecem em tempo real. São sete artistas brasileiros e estrangeiros de países como Portugal e Alemanha envolvidos.

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Temas como o fluxo migratório, mobilidade urbana e investimentos em ciência e tecnologia são abordados de forma palpável. Uma das obras, por exemplo, usa dados públicos do tráfego da cidade de Lisboa, em Portugal, e transforma esses números em um coração pulsante, que tem suas veias irrigadas de acordo com o trânsito em uma determinada avenida.

Outra obra usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e convida o visitante a descobrir quantas pessoas existem no país com um nome igual ao dele. Desta forma lúdica, fica fácil visualizar como estes números estão inseridos no nosso dia a dia. A ideia é justamente diluir essas fronteiras entre o público e os artistas da área.

"Os dados estão muito presentes nas nossas vidas, mas eles estão muito fechados dentro de aparelhos eletrônicos. Algumas empresas sabem como usá-los e a maioria das pessoas ainda não sabe. Independentemente disso, eles continuam sendo usados por aí. Então, a exposição é uma forma de conscientizar as pessoas sobre que dados estão sendo capturados", explica o professor da PUC-Rio e idealizador da exposição, Luiz Ludwig.

O curador do Oi Futuro, Alberto Saraiva, observa que a exposição foi criada por curadores que são professores universitários e artistas brasileiros e estrangeiros. "A arte de fato agora abraça essa ideia de big data ou de visualização de dados e trabalha esses dados com características estéticas bastante diferentes de como eles foram construídos. É uma exposição que conecta pesquisa, universidade, centro cultural, ciência e arte", complementa.

Barbara Castro e Luiz Ludwig são os acadêmidos criadores da exposição (Foto: Cristina Lacerda/Divulgação/Oi)

Luiz Ludwig acentua que esta é uma das primeiras mostras sobre o assunto no Brasil. A exposição Existência Numérica está disponível no Oi Futuro, localizado na Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro. A visitação está aberta ao público, gratuitamente, até o dia 18 de novembro, das 11h às 20h.

Festival Multiplicidade

O Oi Futuro recebe também a 14ª edição do festival Multiplicidade. Espaços utópicos são o tema deste ano. Nomes como o do compositor e cineasta americano Phill Niblock e do artista uruguaio Fernando Velázquez fazem parte da atração, que tem uma área dedicada a experiência de realidade virtual. Com curadoria de Batman Zavareze, o evento é gratuito.

*A jornalista viajou a convite da Oi

A Oi anunciou a expansão do seu serviço de fibra óptica e lança oferta de internet com maior velocidade no Recife e em mais 20 cidades. Segundo a operadora, a opção estará presente em 25 municípios até o fim do ano, com planos de conexão de até 200 Mbps.

Essas cidades estão distribuídas nos seguintes estados, além do Distrito Federal - Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná. A companhia diz que utilizou sua rede de mais de 350 mil km de fibra já existente para acelerar a entrega do produto até a casa do cliente.

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A fibra óptica da Oi tem ofertas para diferentes perfis de consumidores por preços de R$ 99,90 (50 Mbps), R$ 149,90 (100 Mbps) e R$ 189,90 (200 Mbps). A Oi informa que será possível integrar os serviços nos planos Oi Total, que combinam telefonia móvel, embora os valores não tenham sido divulgados.

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Detalhes a cada passe, nitidez excelente e resolução sem igual. Você já experimentou assistir a uma partida da Copa do Mundo em 4K? Alguns podem até ter ouvido falar da tecnologia, mas são poucas as emissoras e operadoras que oferecem o conteúdo aos seus clientes em pleno 2018. Uma delas é a Oi, que fechou uma parceria com a SporTV durante o mundial da FIFA.

A companhia incrementou recentemente o seu portfólio de assinatura de TV, tornando os planos mais atraentes aos consumidores que querem acompanhar os jogos sem perder nenhum detalhe. Dois pacotes oferecem a tecnologia 4K para o torneio, por valores a partir de 269,90 por mês, já com o decodificador incluso.

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Segundo o diretor de varejo da Oi Nordeste, Eneias Bezerra, a ideia é fazer o cliente se sentir dentro de um dos estádios russos no conforto de casa. "Identificamos que alguns consumidores apreciam a resolução 4K. A ideia é avançar ainda mais", afirmou, durante o lançamento da transmissão em Salvador (BA).

O novo decodificador compatível com a tecnologia 4K da Oi é fabricado pela Sagem e tem gravador interno de 500 GB. O aparelho permite registrar o conteúdo exibido com pendrive em todos os pontos adicionais. Vale lembrar, porém, que é preciso ter uma TV compatível para aproveitar a tecnologia 4K.

Confira os planos:

Oi Total Residencial Top - 195 canais (73 em HD + SporTV 4K durante a competição da Rússia), acesso ao portal de conteúdo Oi Play, gravador digital 4K no ponto principal, 1º ponto adicional grátis, possibilidade de gravação de conteúdo via pen drive em todos os pontos adicionais + Banda Larga de 15 MB + Fixo ilimitado, por R$ 269,90/mês.

Oi Total Solução Completa Top - 195 canais (73 em HD + SporTV 4K durante a competição da Rússia), acesso ao portal de conteúdo Oi Play, gravador digital 4K no ponto principal, 1º ponto adicional grátis, possibilidade de gravação de conteúdo via pen drive em todos os pontos adicionais + móvel com minutos ilimitados para qualquer operadora do Brasil e 50 GB de internet + Banda Larga de 15 MB + fixo ilimitado, por R$ 379,90/mês.

*A repórter viajou a convite da Oi

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O município de Cruzeiro do Sul, o segundo maior do Acre, ficou cerca de 5 horas sem internet e telefonia na última terça-feira (19) por um motivo inusitado. Um pica-pau foi o responsável pelo ocorrido. As informações são do G1.

A Oi, que realiza o serviço na região, informou que a interrupção foi causada por volta das 14h30. O pica-pau perfurou com o bico uma caixa que protege os fios de fibra ótica.

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Equipes de empresas de telefonia foram acionadas para o local. O serviço começou a ser normalizado ainda durante a tarde.

Pelos próximos seis meses, qualquer pessoa poderá realizar uma ligação gratuita a partir de orelhões da prestadora Oi em 12 estados para telefones fixo ou celular de todo o país. A medida é resultado de uma punição aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) à empresa de telefonia, que não cumpriu o número mínimo exigido de aparelhos em funcionamento.

A decisão vale de 1º de abril até 30 de setembro para os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. Neles, a Oi não atingiu o percentual de 90% dos orelhões em funcionamento exigidos pela Anatel.

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Nos estados do Espírito Santo, de Santa Catarina e de Sergipe, as chamadas originadas de orelhões já podem ser cobradas pela prestadora, uma vez que a Oi alcançou, no último dia 1º, o patamar mínimo de aparelhos em operação exigidos pela Anatel. Em várias outras localidades, as chamadas a partir destes equipamentos se encontram gratuitas desde o ano de 2015.

Para fazer as ligações de maneira gratuita nos estados correspondentes, o usuário não precisa sequer utilizar um cartão telefônico. A Anatel informou ainda que uma nova aferição deverá ser realizada em 31 de agosto para determinar em quais estados a gratuidade no uso dos orelhões será exigida no período de 1º de outubro de 2018 até 31 de março de 2019.

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Analistas financeiros do setor de telecomunicações voltaram a fazer contas sobre os prós e contras de uma potencial fusão entre a Oi e a TIM, ou até mesmo a compra de uma empresa pela outra.

O assunto entrou no radar com a aprovação do plano de recuperação judicial da Oi e a sinalização do governo federal de que promoverá mudanças no marco regulatório do setor, flexibilizando as obrigações das prestadores de telefonia fixa.

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"As chances de fusão ou aquisição envolvendo TIM e Oi nos próximos 12 meses aumentaram para 50%", afirmaram os analistas do Bradesco BBI Fred Mendes e Tales Freire, em um extenso relatório destinado a investidores.

O negócio anima investidores, que enxergam chances de criar uma corporação maior, com menor competição no mercado e ganho de sinergias por meio da redução de custos e maior eficiência nos investimentos.

A Oi tem a maior cobertura de telefonia fixa do País, o que serve de catalisador para ofertar aos clientes outros serviços fixos, como banda larga e TV paga. Já a TIM tem foco na telefonia móvel e busca aumentar seu portfólio.

As negociações entre as duas operadoras ganharam corpo anos atrás, mas acabaram interrompidas. Os analistas do Bradesco BBI relembraram que as negociações não foram adiante devido a uma série de obstáculos, como o endividamento alto da Oi, o desconhecimento sobre o total de dívidas da empresa, bem como a falta de clareza sobre a quantidade de investimentos necessários para a companhia ampliar sua rede e alcançar as concorrentes.

Agora, entretanto, o plano de recuperação judicial da Oi homologado na Justiça em janeiro removeu parte desses obstáculos, aumentando as chances de que uma fusão volte a ser discutida, avaliaram Mendes e Freire.

Quem ganha

O time do Bradesco BBI calcula que a união de Oi e TIM seria positiva para as empresas, podendo gerar sinergias de aproximadamente R$ 25 bilhões. Desse montante, aproximadamente R$ 20 bilhões seriam economizados pelas teles com corte de custos operacionais, enquanto cerca de R$ 5 bilhões viriam de menos impostos e despesas financeiras.

Eles estimaram ainda que numa conversão de ações, a TIM acabaria com uma fatia de 76% da nova empresa. Dessa forma, a Telecom Italia, controladora da TIM, ficaria com uma participação de 51% na nova corporação.

Em um outro relatório, publicado nesta semana, os analistas Andre Baggio e Marcelo Santos, do banco JPMorgan, indicam que a junção das empresas faz sentido.

Eles observaram que a Oi perdeu participação no mercado ao ficar de fora do leilão da faixa de 700 mhz, em 2014, que permitiu às concorrentes Vivo, TIM e Claro - que arremataram lotes na ocasião - melhorar a qualidade dos sinais de telefonia e internet móvel e racionalizar os investimentos em antenas.

Os analistas do JPMorgan avaliaram ainda que a Oi não tem chance significativa de reestruturar seu negócio de celulares, a menos que faça um investimento muito grande.

"Isso nos parece improvável, dadas as restrições de capital e as necessidades de aportes também em outras áreas, como a banda larga", ponderaram. "A fusão de TIM e Oi em algum momento seria o cenário mais lógico em nossa opinião, tendo em vista as potenciais sinergias", estimam.

Competição

A fusão das teles também implicaria em uma concentração do mercado e diminuição da competitividade que não seria boa para os consumidores, mas favorável ao aumento da rentabilidade das empresas.

Os analistas do JPMorgan avaliam que isso não seria um problema, pois o Brasil já tem o mercado mais pulverizado da América Latina, com o faturamento de telefonia móvel espalhado por cinco operadoras: Vivo (41%), TIM (24%), Claro (18%), Oi (12,9%) e Nextel (4,1%). Quase todos os demais países da região têm apenas três grandes operadoras disputando o mercado.

Na visão dos analistas, a união da Oi com a Claro (dona da Embratel) ou a Vivo (do grupo Telefônica) tenderia a ser recusada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já que essas operadoras já têm uma atuação grande no segmento de telefonia fixa. Já a possível fusão com TIM poderia demandar apenas a venda de operações móveis em algumas regiões para evitar um excesso de concentração.

"A consolidação seria negativa para a Vivo e a Claro. Ambas as empresas estão aproveitando o enfraquecimento da Oi no segmento fixo e móvel, e uma nova empresa forte os impedirá de continuar a ganhar participação no mercado", apontaram Mendes e Freire, do Bradesco BBI.

O que dizem as empresas

Procuradas, Oi e TIM não comentaram o assunto. Já em uma entrevista coletiva à imprensa em dezembro, o diretor presidente da TIM, Stefano de Angelis, mencionou que não iria considerar potenciais investimentos na compra ou na fusão com a Oi antes de 2019, dado o cenário de incerteza sobre os rumos da concorrente. Naquela ocasião, entretanto, a Oi ainda não havia aprovado seu plano de recuperação junto a credores, o que ocorreu no fim do mês.

Já o diretor presidente da Oi, Eurico Teles, afirmou, após a assembleia que aprovou o plano de recuperação, que "a companhia está pronta para qualquer um que queira comprá-la".

A empresa de telefonia Oi lançou um serviço de atendimento virtual no Twitter que permite aos seus clientes receber informações sobre como pagar e ter acesso aos detalhes de uma conta, solicitar alterações no cadastro e até tirar dúvidas sobre planos com um atendente. A novidade, segundo o Twitter, está disponível no perfil @DigaOi 24 horas por dia, durante toda a semana.

"O serviço foi criado para que os clientes possam resolver questões do dia a dia de uma forma muito mais rápida e eficiente", afirma o diretor de desenvolvimento de negócios do Twitter para América Latina, Daniel Carvalho, em comunicado.

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Com o assistente virtual da Oi no Twitter, os consumidores podem iniciar uma conversa com o perfil @DigaOi, que passa a oferecer, de maneira automatizada, botões com opções de mensagem e respostas de acordo com os objetivos de cada consumidor. Segundo o Twitter, a operadora é a primeira na América Latina a oferecer este serviço na plataforma de 280 caracteres.

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