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O Timbu já voltou aos trabalhos para a próxima temporada. Já que será o primeiro a ter uma partida oficial em 2018, o Náutico começou a montagem e preparação do elenco já com algumas caras novas. Entre recém-chegados, remanescentes e atletas em teste, um rosto se destacou, o do atacante Betinho. Dispensado pelo Paysandu-PA em agosto deste ano, o jogador fez apenas cinco partidas pelo Cuiabá-MT e pediu à direção alvirrubra para trabalhar com o grupo. Tendo seu pedido atendido, é possível que aconteça um acordo com o clube.

Já familiarizado com o atleta, Roberto Fernandes reforçou que Betinho tem currículo suficiente para vestir a camisa alvirrubra. Ele se mostra aberto a um acerto, mas destaca que, no atual momento, não está passando por uma avaliação do clube. Caso haja o interesse do atacante, seria preciso que o mesmo se adequasse ao atual perfil financeiro do clube.

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"Betinho é um prata da casa, que construiu sua história no futebol, foi autor de gol de título. No ano passado fez gols no Figueirense, teve propostas de outras equipes e não aceitou uma ainda. Ele pediu para manter a forma aqui, que é sua casa. Vai estar conosco, se rolar um casamento, ótimo", afirmou o treinador.

No total, seis atletas estão passando por esse momento de avaliações e a diretoria não determinou quantos devem compor o elenco profissional. A ideia é aproveitar quem se sair bem, independente se serão todos, ou nenhum deles.

"Desses seis, não vamos determinar que ficam dois, ou no mínimo dois. Estamos avaliando, se todos agradarem, ficam todos. E se nenhum agradar nesses testes, nenhum deles fica. O prazo será suficiente para termos condições de analisar se vale a pena seguir ou não. Sem data determinada, apesar de pretender chegar no último amistoso com isso definido", disse o vice-presidente de futebol, Diógenes Braga.

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O Paysandu se despediu em grande estilo do seu torcedor no estádio da Curuzu, em Belém, graças ao bom momento vivido pelo atacante Bergson. Com três gols do agora artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro e outro de Fábio Matos, o time paraense fez 4 a 2 contra o já rebaixado Santa Cruz, neste sábado, pela 37.ª e penúltima rodada. Augusto e Marcílio diminuíram para os pernambucanos.

Os paraenses encerram a sequência de duas derrotas seguidas, somam 48 pontos e estão na 11.ª colocação. No próximo sábado, às 17h30, o time fecha a temporada contra o Figueirense, em Florianópolis. O Santa Cruz, com 34 pontos, é o 19.º e penúltimo colocado e recebe o Juventude, nesta terça-feira, às 20 horas (de Brasília), no Recife.

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Impondo um ritmo forte, o Paysandu praticamente definiu o jogo no primeiro tempo. Aos 27 minutos, Caion desviou de cabeça e Bergson dominou antes de chutar para abrir o placar. Dois minutos mais tarde, Fábio Matos ampliou. Após jogada de Magno pelo lado direito, ele apenas empurrou para o gol. O time paraense ainda quase ampliou nos acréscimos, mas Anderson Salles salvou o Santa Cruz ao tirar uma bola em cima da linha do gol.

Na etapa final, os pernambucanos diminuíram aos 12 minutos, quando Augusto aproveitou cruzamento de William Barbio. Quatro minutos depois, Bergson fez o terceiro gol do Paysandu ao escorar passe de Ayrton. O Santa Cruz ainda teve tempo para fazer mais um gol. Aos 30, Marcílio acertou uma pancada de fora da área e não deu chances ao goleiro Marcão Milanezi.

Mas, aos 42 minutos, o nome do jogo marcou mais uma vez. Bergson recebeu cruzamento da direita, dominou chutou com força para fechar o placar. Foi o 16.º gol do atacante, artilheiro da Série B ao lado de Mazinho, do Oeste.

FICHA TÉCNICA

PAYSANDU 4 x 2 SANTA CRUZ

PAYSANDU - Marcão Milanezi; Ayrton, Rafael Dumas, Diego Ivo e Guilherme Santos; Renato Augusto, Rodrigo Andrade (Augusto Recife) e Fábio Matos (Jhonnatan); Magno, Bergson e Caion (Marcão). Técnico: Marquinhos Santos.

SANTA CRUZ - Jacsson; Bruno Silva, Anderson Salles e Sandro; Yuri, Lucas Gomes, Natan (Marcílio) e Wellington Cézar (Italo); Bruno Paulo (William Barbio), Halef Pitbull e Augusto. Técnico: Adriano Teixeira.

GOLS - Bergson, aos 27, e Fábio Matos, aos 29 minutos do primeiro tempo; Augusto, aos 12, Bergson, aos 16 e aos 42, e Marcílio, aos 30 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fábio Matos (Paysandu); Bruno Paulo, Yuri e Augusto (Santa Cruz).

ÁRBITRO - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

RENDA - R$ 89.815,00.

PÚBLICO - 5.362 pagantes (7.007 no total).

LOCAL - Estádio da Curuzu, em Belém (PA).

Após o treino desta quinta-feira (16), no Arruda, o goleiro Julio Cesar revelou que não renovará com o clube para a próxima temporada e que seu futuro deve ser retornar a São Paulo. "Eu gostaria muito de ficar, mas como foi a coisa esse ano, foi pesado, é bom mudar os ares. Já tem coisas bem encaminhadas, devo jogar o Paulista", disse. O atleta, porém, fez questão de dizer que entrará em campo nas duas últimas rodadas com a camisa coral. "Serão meus dois últimos jogos, fico chateado de sair dessa meneira, rebaixado. Fiz meu trabalho da melhor maneira possível, mas os resultados positivos não vieram", lamentou.

Júlio ainda falou sobre a demissão do técnico Marcelo Martelotte e a previsão de pagamentos de salários. "Estamos chateados, é um cara que todo mundo gosta, que brigou muito pela gente, só tenho coisa boa para falar dele. A diretoria tomou a decisao deles. Acho que o time perdeu um grande profissional", elogiou. "Estamos tentando receber e fazer com que os funcionários recebam também. Jomar e Tininho deram a palavra e temos que acreditar nisso", contou. 

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Para o goleiro, os problemas fincanceiros foram o principal fator que decretou o rebaixamento tricolor. "Os salários atrasados foi a coisa que mais atrapalhou, mas todo mundo tem culpa em tudo que aconteceu. Vou torcer para que o Santa suba ano que vem. Espero que os jogadores possam apagar isso da carreira também. O ambiente é de tristeza por tudo que aconteceu, pela situação, mas, na medida do possível, está bom. Vamos jogar os dois jogos para acabar com dignidade e honrar a camisa. Por mais cheteado que o torcedor esteja, queremos terminar de forma honrosa", garantiu.

Passada a partida contra o Paraná, em que o elenco coral ameaçava não entrar em campo, o clima de suspense toma conta do Arruda. A programação previa um trabalho regular nesta quinta-feira (16), porém o grupo fez um regenerativo e atividades de academia nos vestiários.

De acordo com o diretor de futebol do Santa Cruz, Jomar Rocha, o agora técnico Adriano Teixeira tem todo o grupo disponível para a partida contra o Paysandu e cabe ao interino decidir quem viaja, ou não, ao Pará. "Quem define a relação é o treinador, vamos buscar encerrar o campeonato de forma honrosa. Temos o grupo completo à disposição para o Adriano selecionar", garantiu.

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Existia a preocupação de que parte do grupo pudesse voltar a protestar e até não entrar em campo diante do Papão. O dirigente fez questão de reforçar que o assunto já foi resolvido. Porém, não entrou em detalhes sobre como se deu o acordo quanto aos salários. "Isso não existe mais. Conversamos com o elenco na situação passada, foi tudo esclarecido e estamos em acordo", afirmou.

A declaração foi confirmada pelo goleiro Julio Cesar, um dos líderes do elenco coral. Ele conta que o objetivo agora é apenas honrar a camisa em respeito ao torcedor. Segundo o arqueiro, existe uma promessa de que mais uma folha seja paga até a próxima semana. "Existe essa esperança de receber essa folha e o que falta, depois, buscamos na justiça o nosso direito", disse.

O Santa viaja nesta sexta-feira (17), logo cedo, para Belém, onde encara o Paysandu no sábado. A última aparição do tricolor na Série B será na terça-feira (21), diante do Juventude, no Arruda.


Era um drama no Arruda. Rebaixado à Série C, o Santa Cruz havia sido formalmente notificado pelos seus atletas de uma possível greve devido aos salários atrasados. Até horas antes do duelo com o Paraná nesta terça-feira (14), os jogadores estavam em reunião com a diretoria para encontrar soluções aos pagamentos que não recebem há cerca de três meses. Segundo o técnico coral, já é uma conquista para o clube que o grupo tenha decidido entrar em campo, porém isso influenciou demais na performance do time.

"O jogo é estressante, a situação é estressante. O Grafite pediu para sair no intervalo por causa da cabeça que não estava no jogo. Não foi uma preparação boa para a partida. Havia uma dúvida se íamos entrar ou não, uma reunião de mais de uma hora para decidir isso. Ele é o nome mais forte do grupo sentiu o peso nesse caso. Foi um desgaste tão grande que a cabeça dele não foi para o jogo. O resultado não importava mais depois que eles entraram, isso foi o mais importante. Seria uma catástrofe não ter jogo", contou Marcelo Martelotte.

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Questionado se pretende ficar para a próxima temporada, o comandante lembra que o clube está próximo de eleições presidenciais e isso pode definir também se há o interesse do clube. Desgastado, Martelotte pensa em tirar férias e conta que ainda não pensou na possibilidade. 

"Ainda não pensei em sequência, um próximo ano. Nem em ficar, ou sair, estava concentrado no trabalho que temos para fazer. É lógico que para a gente se concentrar e brigar até o final, era preciso estar com a cabeça aqui. Vem eleição por aí, uma nova história. Agora se aceitei essa condição atual, é porque gosto do clube e tenho identificação, seria difícil recusar convite. Garanto que foi muito desgastante, mas nem parece que fiquei grande parte do ano em minha casa. Agora penso em férias, mas a sequência a gente não sabe, depende do interesse no clube e o que quer para seu futuro", afirmou.

Existe a incerteza se o grupo irá viajar para Belém, onde o Santa encara o Paysandu no sábado. Marcelo garante que sua presença é garantida, desde que tenha um elenco para treinar. "Posso te garantir, se os jogadores entrarem em campo, vou estar junto. Se não tem time, não adianta técnico. Agora com eles terminando o campeonato, sou o primeiro a estar junto. A decisão está na mão dos atletas, se eles viajarem para jogar eu acompanho", disse o técnico.

A maior lamentação fica por conta do foco desviado, sempre por questões que extrapolam o trabalho dentro das quatro linhas. "É triste desviar a atenção do futebol, ainda mais no dia do jogo. Conseguimos entrar e fazer um jogo de boa qualidade, no final saímos satisfeitos. O que fez com que os jogadores tivessem essa posição é que mais uma vez ao invés de soluções, apareceram promessas. Eles entraram em campo por uma promessa, com tudo que aconteceu ao longo do ano, não há credibilidade para motivar. Eles decidiram se empenhar, mas para a sequencia do campeonato não há segurança. A gente espera que essa reta final não seja ainda mais complicada", torce Martelotte.

Tendo as chances de uma reação na reta final praticamente extintas, o discurso no Náutico já passa a ser de terminar o ano com dignidade. Ao menos é assim que pensa o goleiro Jeferson. Mesmo prometendo o empenho 'de um time que ainda tem muitas chances' para evitar o rebaixamento à Série C, ele sabe que não será fácil motivar o elenco após a desastrosa derrota para o Paysandu

"Queremos fazer valer esses jogos. Nossa situação é bem complicada, mas quem está aqui vai entrar como se estivéssemos cheios de chances de sair. Suar sangue pelo Náutico para terminar o ano com dignidade. A motivação vem de dentro de cada um. Temos amigos, família, torcida e a instituição por trás da gente. Vamos somar o máximo de pontos possível", garantiu.

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O arqueiro assumiu a camisa 1 do Timbu após a saída de Tiago Cardoso e, desde então, tem conquistado o torcedor com atuações seguras e defesas impressionantes. Poderia ser uma temporada positiva, entretanto, cair de divisão é o tipo de recordação que não ajuda.

"Futebol é trabalho coletivo. Às vezes o goleiro se destaca, outras o meia, atacante. Fico feliz com meu desempenho, porém não deu para sair dessa situação, o que termina me deixando triste. É uma mancha que ninguém quer na carreira. Se eu pensasse só nas minhas atuações, seria egoísta. Infelizmente não aconteceu para nós. Vejo como positivo mostrar meu trabalho ao torcedor após tanto tempo de casa", afirmou o goleiro.

Ainda com contrato até o fim da próxima temporada, Jeferson não sabe se fica no Náutico para 2018. No momento, ele foca em somar os pontos necessários para, quem sabe, fazer parte de um milagre. "Tenho contrato até 31 de dezembro de 2018. Minha cabeça está no Náutico, nesses quatro jogos que restam para terminar o ano bem. Quero aproveitar bem minha oportunidade, vamos ver o que o clube tem a nos dizer. Isso cabe ao meu empresário, minha parte é manter a cabeça em campo", disse.

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Após a virada sofrida em casa, para o Paysandu, na noite desta terça-feira (7), fica difícil condenar aquele torcedor que não quis comparecer a Arena de Pernambuco. Mesmo restando chances matemáticas, a permanência na Série B é algo que beira o impossível, palavras do próprio treinador alvirrubro.

"Como matematicamente, há possibilidade, não posso cravar. Mas por situação de competição, se tornou praticamente impossível. Em uma reta final de competição, nem o Internacional consegue as vitórias seguidas. É uma performance muito grande para o momento da equipe. Se a matemática nos permite, vamos jogar para vencer como foi desde que cheguei. É muito difícil vencer os quatro jogos e quatro equipes não somarem pontos", disse Roberto Fernandes.

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Tendo começado criando oportunidades claras de abrir o placar, o Náutico parece ter se perdido em campo com o gol sofrido ainda aos 19 do primeiro tempo. O comandante crê que pesou de tudo um pouco, a técnica, tática, emoção e o desgaste após um clássico pegado até os acréscimos. 

"Se hoje fosse o dia, a gente resolvia o jogo com 10 minutos. É um resultado muito complicado e nosso grupo chegou no limite e a cobrança agora beira a crueldade. O grupo teve um crescimento, basta ver que no segundo turno, tivemos um aproveitamento de meio de tabela. Era preciso estar em G4. Só essa posição nos salvaria do rebaixamento. Só deixa as chances matemáticas e passa a ser algo muito improvável. Vamos continuar trabalhando. Porém, hoje topamos em todas as questões, partes física, técnica, tática, emocional", destacou.

Diante de um público inferior aos três mil presentes, Roberto destaca que a situação da equipe no campeonato dá razão ao desapego dos torcedores. "Não fiquei frustrado, mas tudo tem que ser proporcional. Eu procurei fazer o que estava ao alcance para dar espírito ao grupo e extrair o seu melhor. O CT estava lotado de placas de 'eu acredito', até elogio quem teve a iniciativa, mas nem o torcedor acreditava mais. A gente conhece o perfil do torcedor alvirrubro que é exigente e sofrido, pelos vários anos de frustrações. Isso muda até o perfil dele", afirmou o técnico.

É inevitável questionar o treinador se o clube já pensa em 2018. Afinal, já no início de janeiro, o Timbu encara o Itabaiana-SE em uma verdadeira decisão para saber quem irá jogar a Copa do Nordeste. Mesmo assim, o técnico prefere não pular etapas, por assim dizer. "Dentro de momento, a diretoria já vem fazendo isso. Não dá para atropelar, enquanto dentro de uma competição não se pode tomar decisões nesse sentido. Porém, pela situação de momento, o processo deve ter o início acelerado", contou Roberto Fernandes.

Vindo de uma virada em um clássico, o Náutico mantinha acesa a esperança de uma reação heróica na reta final da Série B. Para não deixar o sonho morrer, era preciso vencer o Paysandu na Arena de Pernambuco em plena noite de terça-feira (7). O Timbu tinha confiança e a chance de começar o jogo com uma escalação já habitual, algo difícil de acontecer ao longo da temporada. Foi uma partida de pouca qualidade técnica em meio à vontade excessiva de vencer das duas equipes. Mas que prevaleceu a eficiência dos visitantes para, praticamente, garantir a permanência na Segundona e afundar de vez os alvirrubros.

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Show de erros termina em gols

Na situação atual, não surpreende que a primeira chance surgiria ainda na primeira tentativa da partida. William recebeu por cima, tirou o marcador com o peito e ficou cara a cara com Emerson na área. O goleiro fechou bem os espaços e acabou servindo de parede para o atacante explodir a bola. Porém, foi o Paysandu quem saiu na frente. Aos oito, Bergson, perseguido pelos torcedores do ex-clube, venceu a disputa no meio e passou para receber. Quando a bola chegou pela direita da área, o atacante bateu cruzado, vencendo Jefferson; 1x0. A felicidade durou poucos segundos, porque em tentativa de recuar de cabeça, Perema tirou do alcance de Emerson e deixou tudo igual na Arena.

Passado o susto, ou os sustos, a partida retomou o roteiro esperado; tendo o Náutico com a posse e o Paysandu esperando para contra-atacar. O problema é que as seguidas tentativas, especialmente pela esquerda, em jogar a bola aérea na área paraense, terminavam sendo fáceis para os defensores colocarem para longe. A melhor oportunidade acabou saindo aos 29, em chute de fora da área de Amaral que passou rente à trave esquerda de Emerson. O que se viu daí em diante foi um show de erros de passes em várias bolas travadas pelas duas equipes, faltava criatividade e, principalmente, qualidade técnica.

Aos poucos, a paciência do torcedor foi se esvaindo. O que só aumentava enquanto Juninho chegava demais pela direita. Numa dessas, o atacante cruzou na área e Guilherme Santos chegou sozinho para encher o pé. A sorte do Náutico é que o tiro do lateral esquerdo explodiu na trave de Jefferson que acompanhou o lance imóvel. Foi a última boa chance da primeira etapa que terminou empatada.

Papão marca outras vezes e garante a vitória

O recomeço de partida pouco prometia. Mas a esperança de vencer com um gol, mesmo que em uma partida tão truncada, permanecia acesa nos alvirrubros que faziam o máximo de barulho possível em quantidade reduzida. Logo aos três minutos, William foi derrubado próximo à área e Aislan foi para a cobrança. Ele tentou colocado, entretanto um pouco distante do que pretendia. Aos 12 viria a primeira grande chance alvirrubra em cruzamento de Iago que William prensou a bola com Ayrton e levou a melhor na travada. Porém, ao girar para finalizar, pegou mal e, caído, mandou sem direção quase na pequena área.

Em uma partida sonolenta, a defesa do Paysandu parecia desinteressada também e Dico aproveitou para roubar a bola e teve a chance de finalizar. Mas manteve a tônica do jogo, chutando com pouca precisão. Quem não errou foi Caion. Aos 19, ele recebeu uma bela bola enfiada por Fábio e deu um toque apenas necessário para deixar Jefferson na saudade; 2x1. O gol abateu o Náutico que não conseguia mais retomar a bola e via o Papão cozinhar, administrando o resultado. Não demorou para o torcedor perder a paciência e deixar a Arena antes dos 40 minutos. 

Quem ficou, viu Caion e Guilherme Santos quase ampliarem o placar para os visitantes que dominavam o Timbu. Tendo o resultado garantido fora de casa, o Papão não queria mais jogo e começou a catimba, além de explodir para frente qualquer chance de ataque alvirrubra. Quando o Náutico tentou apertar, perdeu a bola e sofreu o golpe que fechou o caixão. O contra-ataque fulminante terminou com Caion sozinho com Jefferson para fazer o 3x1. Papão está mais tranquilo na classificação e o Timbu está virtualmente rebaixado. 

FICHA DE JOGO 

Campeonato Brasileiro da Série B - 34ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; David, Breno, Aislan e Henrique Ávila; Amaral (Leílson), Diego Miranda (Iago), Bruno Mota e Rafinha (William Schuster); Dico e William. Técnico: Roberto Fernandes.

Paysandu: Emerson; Ayrton, Perema, Diego Ivo e Guilherme Santos; Augusto Recife (Jhonnatan), Renato Augusto e Fábio Matos (Rafael Dumas); Juninho (Diogo Oliveira), Caion e Bergson. Técnico: Marquinhos Santos.

Arbitragem: Felipe Gomes da Silva - PR 

Assistentes: Ivan Carlos Bohn - PR / Luciano Roggenbaum - PR

Gols: Perema - contra (NAU) / Bergson e Caion x2 (PAY)

Cartões amarelos: Breno Calixto e Aislan (NAU) / Fábio Matos, Diogo Oliveira e Jhonnatan (PAY)

Público: 2.310 torcedores

Renda: R$ 21.920,00

Na próxima terça-feira (7), o Santa Cruz vai até o Serra Dourada, em Goiânia-GO, para enfrentar o Vila Nova pela 34ª rodada da Série B. Será um dia de reencontro para um atleta do Tigre, em especial. O zagueiro Alemão atuou na Cobra Coral por três temporadas e conseguiu grandes conquistas antes de deixar o Arruda. Agora do outro lado, o defensor prega respeito ao ex-clube, sempre mostrando comprometimento com a camisa que defende no momento.

"Admiro o Santa Cruz. Deixei vários amigos por lá e é um clube que tenho um respeito enorme. Certamente teremos um jogo dificílimo, pois eles vem para cá no jogo do ano deles pelas circunstâncias que estão passando no campeonato. Será um confronto de duas equipes que precisam muito da vitória", destacou. 

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Já no Vila, o marcador está vivendo uma situação bem diferente. Com o empate diante do Paysandu, o time goiano diminuiu a distância ao G4 para quatro pontos. E parte disso se deve ao bom desempenho defensivo, algo que Alemão tem influência direta. Nas últimas quatro vezes em que ele esteve em campo, o Tigre sofreu apenas um gol, justamente na última rodada. Não é de se espantar que o clube tem a terceira melhor defesa da Segundona, atrás apenas de Internacional e América-MG.

"Sempre importante não sofrer gols num campeonato tão nivelado como a Série B. Fico feliz em poder contribuir com bons números defensivos do Vila na competição. Nosso time também vem criando muitas oportunidades de gol e aproveitando melhor essas oportunidades vamos buscar o nosso acesso", comentou.

Foram 62 partidas entre 2014 e 2016 que Alemão fez vestindo a camisa do Santa Cruz. Tendo marcado sete gols, o zagueiro participou das conquistas de dois títulos estaduais, da Copa do Nordeste e do acesso à Série A. Atualmente, já soma 31 partidas pelo Vila Nova, segundo clube que defende após deixar Pernambuco.

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Ainda na difícil luta pela permanência na Série B, vencer o clássico contra o Santa Cruz melhorou um pouco o ambiente do Timbu, principalmente para a relação da torcida com o atacante William, autor dos três gols no duelo. O artilheiro ficou bastante satisfeito com seu desempenho, porém tratou de dividir os louros com seus companheiros.

"Os gols só acontecem com o trabalho coletivo. Lógico que quem faz os três gols tem mais destaque com torcedores e a imprensa, porém coloco os pés no chão porque grande parte disso é dos meus companheiros, pela jogada criada, o toque, cruzamento, desvio. Quando há o fator equipe, as coisas andam. Quem mais ganha com isso é o Náutico. Fico feliz com a atuação, mas amanhã é outro jogo e temos que fazer tudo novamente", disse.

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Agora, os alvirrubros terão pela frente dois jogos como mandante, diante de Paysandu e Londrina. O que é fundamental para conseguir emplacar a sequência de vitórias. Ainda mais quando fazer o próprio papel pode não ser o suficiente. "Duas vitórias em casa, dependendo da rodada, porque não temos confronto direto, ajuda na nossa luta. E a gente precisa dos resultados. Eu preferia que fossem adversários diretos, pois evita que os outros times peguem jogos contra equipes de meio de tabela, sem ambições, entretanto vamos buscar brigar até o final", contou o atacante.

Existe outra vantagem do jogo 'fora' contra o Santa. No total, são quase 20 dias seguidos de trabalho em Recife antes de precisar realizar uma nova viagem, quando for encarar o Criciúma, pela 36ª rodada. "Para a gente, nada melhor que dois jogos em casa para somar pontos. Bom que o clássico foi em Recife e não precisamos de deslocamento. É como se tivéssemos três jogos em casa e isso é importante", destacou o atleta.

Porém, o foco agora é todo no Paysandu. Time que tem por destaque o atacante ex-Náutico, Bergson. Um dos artilheiros da Série B, 11 gols, o jogador é velho conhecido de William e, para ele, merece tanta atenção quanto os demais atletas do Papão. "Eu peguei o Bergson no Grêmio, trabalhei um tempo lá com ele e o Busatto. Vi uma grande evolução, é um centroavante de força e temos que ter cuidado com ele. Para quem quer conquistar algo nesse campeonato, é preciso fazer a sua parte", disse o camisa 9.

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Como já vinha sendo destacado, o Náutico irá voltar a mandar seus jogos da Série B, na Arena de Pernambuco. O último jogo que o Timbu comandou em São Lourenço da Mata, foi no dia 6 de setembro, quando venceu o Brasil de Pelotas por 1x0. Desde então, foram quatro partidas no Estádio Luiz Lacerda, o Lacerdão, em Caruaru, tendo o time alvirrubro vencido dois jogos (Boa Esporte e Guarani) e perdido os demais confrontos(Internacional e ABC).

A Confederação Brasileira de Futebol confirmou, na tarde desta sexta-feira (27), que as partidas contra o Paysandu (7/11) e Londrina (11/11) serão disputadas no estádio da copa. Era algo que o técnico Roberto Fernandes já havia antecipado em coletiva, após a derrota para o ABC, pela 31ª rodada. "Toda situação tem, no mínimo, dois lados. Tanto os jogos na Arena, quanto no Lacerdão, têm seus pontos positivos e negativos. O que me interessa é se o torcedor acredita ou não. Não adianta cobrar e não comparecer. Sem o apoio deles, é campo neutro em qualquer lugar", afirmou.

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O próprio comandante também falou das dificuldades financeiras que envolvem a ida para o Agreste de Pernambuco. "Eu prefiro jogar onde o torcedor estiver. Se ele vai em maior número em Caruaru, é o que queremos. Porém, se ele não está vindo ao campo, minha preferência é onde não houver prejuízo para o clube. Na situação em que o Náutico está, tem que ser assim", disse Roberto Fernandes.

Porém, antes de encarar o Papão, o Timbu tem outro compromisso na Região Metropolitana do Recife. No sábado (4), enfrenta o Santa Cruz, no Arruda, em duelo que pode decidir o futuro das duas equipes na Série B.

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A postura impetuosa e ofensiva do Londrina renderam mais três pontos ao time paranaense na Série B do Campeonato Brasileiro. Em partida disputada neste sábado, no Estádio do Café, foi amplamente superior ao Paysandu, vencendo por 2 a 0, em duelo válido pela 31.ª rodada da competição.

Com mais este triunfo, o terceiro consecutivo, os paranaenses chegaram aos 46 pontos, em sétimo lugar. Enquanto isso, o Paysandu caiu para 13.º e com os mesmos 38 pontos segue próximo à zona de rebaixamento.

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A estratégia do técnico Marquinhos Santos era marcar o rápido ataque do Londrina e sair para o jogo no contra-ataque. Por isso, escalou três volantes. Entretanto, Negueba fez o plano sucumbir aos dois minutos de jogo, quando aproveitou a falha da defesa adversária, completando para o gol vazio após bate-rebate dentro da grande área.

Os visitantes até tentaram reagir, mas viram o goleiro César salvar com o pé um chute à queima-roupa de Caion, aos 11 minutos. O domínio dos mandantes, porém, era grande e efetivo. Aos 13 minutos, em mais uma jogada de velocidade, Carlos Henrique completou de primeira o belo passe de Artur, fazendo 2 a 0.

Na etapa complementar, o Paysandu voltou mais ofensivo, trocando um volante por um atacante. O Londrina procurou administrar a vantagem, que poderia ter sido ampliada depois que Ayrton cometeu pênalti aos 15 minutos.

O lateral empurrou por trás o adversário dentro da área. Na cobrança, Germano bateu na trave, após o árbitro ter anotado que o goleiro Emerson retardou - estrategicamente - a primeira tentativa de batida.

O Paysandu volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h30, quando recebe o Criciúma, na Curuzu, em Belém. Já o Londrina viaja até Natal, onde encara o lanterna ABC no próximo sábado, às 17h30, no Frasqueirão.

FICHA TÉCNICA

LONDRINA 2 X 0 PAYSANDU

LONDRINA - César; Lucas Ramon, Dirceu, Edson Silva e Ayrton; Germano, Jumar e Jardel (Bidía); Artur, Carlos Henrique (Alisson Safira) e Negueba (Patrick Vieira). Técnico: Claudio Tencati.

PAYSANDU - Emerson; Ayrton, Perema, Diego Ivo e Perí (Lucas Taylor); Augusto Recife, Renato Augusto, Nando Carandina (Welington Junior) e Fábio Matos (Jhonnatan); Caion e Wellinton Júnior. Técnico: Marquinhos Santos.

ÁRBITRO - Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES)

GOLS - Negueba, aos dois, e Carlos Henrique, aos 13 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Edson Silva (Londrina), Emerson e Welinton Junior (Paysandu)

RENDA - R$ 31.541.

PÚBLICO - 1.776 pagantes.

LOCAL - Estádio do Café, em Londrina (PR).

Mais um reforço para o ataque alvirrubro foi oficialmente apresentado nesta terça-feira (19). Rafael Oliveira chegou ao Timbu com o aval do técnico Roberto Fernandes, com quem trabalhou no Paysandu e já conhece o estilo. Algo que pode favorecer ao recém-contratado em sua adaptação no Náutico.

"Quando cheguei fui bem recebido. É um grupo focado e fiquei feliz de sentir isso. Conheço o Roberto, ele cobra mesmo, quem vai bem nos treinos, estará em campo. Ele sabe a forma que eu costumo jogar, eu gosto de me movimentar. Meu jogo é de força, vontade, brigo o jogo todo e ele gosta de jogador assim. Tem que ser assim, de cabeça erguida, tentando algo melhor, arriscando sem medo de errar", declarou.

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Dono de uma média de um gol por partida no Botafogo-PB, é esperado do novo avançado uma ajudinha para o time que tem o segundo pior ataque da Série B. Mas ele promete mais do que balançar as redes. Sabendo jogar também pelos lados do campo, Rafael quer apoiar servindo os companheiros.

"Estou vivendo um momento bom, fiz muitos gols este ano e quero fazer mais ainda aqui. Seja marcando ou criando jogadas, temos que crescer e aproveitar melhor os lances. No Paysandu eu atuava de lado, o Josiel era centralizado, isso em 2011. Seja fixo, ou saindo da área, gosto das duas formas de jogar", contou o reforço.

Por isso, já se dispôs a entrar em campo. Como a regularização já ocorreu no começo da semana, é questão de tempo para que o atacante faça sua estreia pelo Timbu. Ainda mais com a lesão de William, o centroavante que vinha atuando como titular. "Eu sei a situação que o clube vive. Já vim ciente de que não há tempo para readaptar o time. Sou experiente, tenho 30 anos e confiante de que vamos passar por essa situação", garantiu.

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O América-MG assumiu a liderança provisória da Série B do Campeonato Brasileiro, nesta sexta-feira, ao derrotar o Paysandu pelo placar de 1 a 0, em partida realizada no estádio Mangueirão, em Belém, pela 23ª rodada. O time do técnico Enderson Moreira agora torce contra o Internacional frente ao Juventude, em Caxias do Sul (RS), para seguir na ponta.

O resultado deixou o América-MG com 44 pontos, dois na frente do Internacional. O time mineiro devolveu a derrota que sofreu em casa para o Paysandu, por 2 a 0, e confirmou uma invencibilidade de quatro jogos. Já o Paysandu continua flertando com o rebaixamento. A equipe paraense soma 27 pontos, contra 25 do Figueirense, que abre o descenso.

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O primeiro tempo deixou evidente o que cada equipe briga na Série B. Enquanto o Paysandu parecia desorganizado e demonstrando um certo nervosismo em fazer a bola rodar, o América-MG criava boas oportunidades e acabou abrindo o placar aos 35 minutos. Luan arriscou de fora da área, a bola desviou e enganou o goleiro Emerson. O resultado colocava o time mineiro na liderança.

Antes, o atacante Luan, um dos destaques destes 45 minutos iniciais, já havia chutado uma bola na trave. Emerson, por sua vez, defendeu outra na tentativa de Matheusinho, a jovem promessa da equipe mineira. Do outro lado, o Paysandu foi chegar apenas no fim. Anselmo recebeu belo passe dentro da área e cabeceou para defesa de João Ricardo.

No segundo tempo, o time paraense teve que se abrir e saiu em busca do empate. Logo aos dois minutos, Welliton Júnior recebeu da esquerda, mas acabou pegando mal na bola e desperdiçando grande oportunidade. O Paysandu, na sequência, chegou a marcar com Marcão, mas o árbitro pegou impedimento e anulou o lance.

A situação do time da casa, que já era complicada, ficou pior aos 35 minutos. Peri parou a bola com o braço na entrada da área, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Mesmo com um a menos, ainda ameaçou. Lima falhou, Magno recuperou a bola e obrigou João Ricardo fazer um milagre para evitar o empate.

Na próxima rodada, a 24.ª, o América-MG volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h30, diante do Ceará na Arena Castelão, em Fortaleza. No dia seguinte, às 16h30, o Paysandu recebe o ABC no estádio Mangueirão.

PAYSANDU 0 x 1 AMÉRICA-MG

PAYSANDU - Emerson; Ayrton (Lucas Taylor), Perema, Diego Ivo e Peri; Rodrigo Andrade, Renato Augusto e Rodrigo; Welinton Junior (Marcão), Anselmo (Magno) e Bergson. Técnico: Marquinhos Santos.

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Ceará, Rafael Lima, Lima e Giovanni; Ernandes (David), Juninho, Renan Oliveira (Gerson Magrão) e Matheusinho; Luan e Bill (Hugo Cabral). Técnico: Enderson Moreira.

GOL - Luan, aos 35 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Francisco Carlos do Nascimento (AL).

CARTÕES AMARELOS - Rodrigo Andrade (Paysandu); Ceará e Lima (América-MG).

CARTÃO VERMELHO - Peri (Paysandu).

RENDA - R$ 74.750,00.

PÚBLICO - 1.358 pagantes (4.950 no total).

LOCAL - Estádio Mangueirão, em Belém (PA).

Na noite desta terça-feira (8), a torcida coral irá matar a saudade de ver o Santa Cruz jogando no Arruda. Por conta dos reparos no gramado, a Cobra Coral precisou disputar alguns jogos na Arena de Pernambuco, cumprindo o contrato que previa a realização de cinco partidas no estádio em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Mas não é só o local da partida que será a novidade do dia. Os tricolores vão encontrar um time bem diferente daquele que enfrentou o Internacional em junho.

Givanildo Oliveira confirmou as alterações na equipe titular para enfrentar o Criciúma, principalmente no meio de campo, onde não poderá contar com João Paulo e Léo Lima, armadores de ofício. Para a vaga, que estava com Thiago Primão, o técnico irá ousar, colocando mais um atacante no esquema que já conta com três; o escolhido foi Halef Pitbull, dando a entender que André Luís irá jogar mais recuado.

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"Estou sem os dois meias. Poderia colocar o Primão, mas pelo jogo, preferi armar o time com quatro atacantes. Precisamos começar a ganhar. Estamos devendo e chegou a hora de despertar, apesar dos problemas. Estamos perdendo jogadores todo jogo, mas temos que nos superar", disse.

Feliz pela volta ao Arruda, o treinador sabe que o momento afastou os torcedores, mas espera que eles compareçam em bom número e joguem junto ao time. "Jogar no Arruda é importante. Vários times jogam em casa e perdem, mas vamos ter o apoio maior da nossa torcida. Sempre é bom. Pedimos ao torcedor que entenda o momento. Não queremos que comece o jogo e eles comecem com vaias. Isso iria atrapalhar muito", contou.

Além de Pitbull, o Santa tem duas mudanças no time titular forçadas por suspensão. Tiago Costa e Nininho tomaram o terceiro amarelo contra o Juventude e não podem entrar em campo. Para as vagas nas laterais, Travassos ganha mais uma oportunidade e o jovem Yuri, que chegou do Botafogo, irá estrear com a camisa coral. Com isso, o provável time coral é: Julio Cesar; Alex Travassos, Jaime, Bruno Silva e Yuri; João Ananias e Derley; André Luís, Bruno Paulo, Ricardo Bueno e Halef Pitbull.

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No retorno do elenco bicolor às atividades, o técnico Marquinhos Santos teve duas boas novidades na tarde de segunda-feira (7), no estádio da Curuzu. Os volantes Ricardo Capanema e Rodrigo Andrade, recuperados de lesão no tornozelo e no joelho, respectivamente, realizaram um trabalho físico normalmente com os demais atletas do grupo. Eles aparecem como novas opções para o próximo jogo do Paysandu pelo Campeonato Brasileiro da Série B.

O trabalho se iniciou com um processo de avaliação do desgaste muscular nos núcleos de Fisiologia e Fisioterapia do clube. Após os diagnósticos, o grupo foi dividido para que todos realizassem alternadamente um trabalho funcional no vestiário e um trabalho físico de musculação, na academia. Em seguida, os atletas que atuaram no último jogo foram liberados, enquanto os demais finalizaram a movimentação com um trabalho físico ao redor do gramado.

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Os goleiros do Papão realizaram um trabalho técnico com o preparador Edson Girardi. Recuperados de lesão, Ricardo Capanema e Rodrigo Andrade participaram normalmente de toda a atividade. Por outro lado, o lateral-direito Ayrton, com um trauma no pé direito, encontra-se em tratamento, acompanhado da Diretoria de Saúde do clube, e ainda realizará exames clínicos. O Papão volta aos trabalhos nesta terça (8), em dois períodos, ambos na Curuzu.

Por Jorge Luiz/Ascom Paysandu.

 

O Paysandu voltou a decepcionar a sua torcida ao perder para o Santa Cruz por 1 a 0, neste sábado, no estádio da Curuzu, em Belém, pela 19.ª rodada, a última do primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B.

Após quatro tropeços, o Figueirense conseguiu vencer, mas com 20 pontos continua dentro da zona de rebaixamento, em 17.º lugar. O Paysandu perdeu pela quarta vez em casa e pela oitava no total, ficando com 23 pontos, e bem perto do grupo do descenso, na 15ª posição.

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Os dois times entraram em campo com medo de perder, algo recorrente para quem está lutando contra o rebaixamento. Por isso mesmo, ambos reforçaram a marcação e criaram poucas chances de gols. O visitante, inclusive, adotou o esquema com três zagueiros, sob o comando do técnico interino Márcio Coelho.

Mas apoiado por sua torcida, o Paysandu teve mais volume de jogo e uma postura um pouco mais ofensiva. Mesmo assim, só teve uma chance real para marcar. Aos 38 minutos, Bergson soltou chute forte de fora da área exigindo que Saulo saltasse e espalmasse para escanteio.

O Figueirense parecia morto, mas encaixou um contra-ataque aos 45 minutos e marcou o seu gol. Renan Mota dividiu duas vezes com a defesa e a bola sobrou do outro lado para Robinho. Livre, ele ajeitou e bateu rasteiro no canto esquerdo de Emerson. Quase que nos acréscimos, Henan acertou outro contra-ataque, mas aliviado por Emerson.

No segundo tempo, o time catarinense voltou como esperado: todo fechado lá atrás. O Paysandu teria que ir ao ataque, mas não mostrou qualidade para fazer as infiltrações e muito menos para as finalizações.

O técnico Marquinhos Santos ainda tentou de tudo, tirando o lateral Peri para a entrada do veterano atacante Marcão. Mas a bola não chegou na frente. O máximo que conseguiu foi um chute em diagonal de Bergson que atravessou a pequena área e saiu. Com a má atuação do time, a derrota foi inevitável.

Agora, o Paysandu vai enfrentar o Oeste, no próximo sábado, às 19 horas, na Arena Barueri. O Figueirense vai jogar no mesmo dia e horário contra o Goiás, no Orlando Scarpelli, pela 20.ª rodada da Série B.

FICHA TÉCNICA

PAYSANDU 0 X 1 FIGUEIRENSE

PAYSANDU - Emerson; Ayrton (Hayner), Perema, Gualberto e Peri (Marcão); Renato Augusto, Nando Carandina e Rodrigo; Magno, Anselmo (Fábio Matos) e Bergson. Técnico: Marquinhos Santos.

FIGUEIRENSE - Saulo; Bruno Alves, Leandro Almeida e Trevisan; Patrick, Zé Antônio, Renan Mota (Luidy), Ferrugem (Dudu Vieira) e Iago (Bruno Santos); Robinho e Henan. Técnico: Márcio Coelho (interino).

GOL - Robinho, aos 45 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Vinícius Furlan (SP)

CARTÕES AMARELOS - Perema (Paysandu). Bruno Alves, Saulo e Iago(Figueirense).

RENDA - R$ 134.660.

PÚBLICO - 7.848 presentes

LOCAL - Estádio da Curuzu, em Belém (PA).

Mais uma vez o Santa Cruz saiu de campo com um resultado negativo. Cada vez mais próximo da zona do rebaixamento, o time vacilou no segundo tempo contra o Paysandu em plena Arena de Pernambuco. Após a partida, o treinador Givanildo Oliveira admitiu que o time tem feito jogos ruins, mas não considerou a partida, em seu todo como ruim.

"Temos que lembrar que houve um primeiro tempo e nós saímos vencendo. Sei que fomos mal e perdemos, temos um problema sério no começo do segundo tempo, mas o jogo é um todo. Com menos um a coisa complicou e acabamos cedendo", afirmou, se referindo à expulsão do goleiro Julio Cesar.

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Quanto ao lance que considerou decisivo, o comandante tricolor preferiu isentar o arqueiro, lembrando que o primeiro erro aconteceu ainda no campo de ataque. "O que mais se fala em preleção é começar e terminar o jogo com onze em campo. Isso sempre é passado, mas ali ele tinha que decidir entre fazer a falta ou deixar o atacante finalizar. Não posso dizer que errou, o erro foi na frente, ainda naquele toque do Tiago. Depois veio o lançamento e a falta", afirmou.

Sobre a ausência de Léo Lima, que perdeu a esposa no dia na véspera do jogo, Giva acredita que os atletas sentiram, entretanto, não foi um fator decisivo no resultado desta terça-feira (1). O Santa perdeu por outras razões, entre elas o próprio desfalque que o meia se tornou. "É claro que sente, eles são amigos. Às vezes vocês (torcedores) vêem jogadores em campo discutendo, isso é normal. Ninguém pede licença, no jogo é assim. Mas também é normal, quando são solidários. Com tudo isso, porém, não foi o ocorrido que nos fez perder o jogo", declarou.

Agora em 15º, o tricolor viu a distância para a zona do rebaixamento cair para cinco pontos. O técnico ainda não vê uma briga contra a degola, apesar de admitir que um novo resultado negativo pode tornar esse temor em realidade. "Por enquanto não, temos que esperar, ao menos, o próximo jogo. Se volta sem nada contra o Juventude, aí complica. Nós ainda não estamos entre os quatro últimos, mas temos que correr, porque o tempo está passando. Temos que começar bem o segundo turno para entrar na parte de cima como estávamos antes dessa sequência ruim", finalizou Givanildo Oliveira.

O que esperar de um Santa Cruz x Paysandu? Normalmente, grandes jogos, a rivalidade entre equipes do norte e nordeste se mostram acentuadas, ainda mais com tantos jogos históricos de tricolores e bicolores. Entretanto, na atual temporada, uma fuga à regra. Realizando campanhas irregulares, Cobra Coral e Papão geravam pouco interesse e prometiam um embate de pouca técnica, decidido na transpiração. No fim das contas, o que decidiu foi a expulsão do goleiro Julio Cesar. Em vantagem numérica, os visitantes venceram por 2x1.

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Desfalcado, o Santa apresentava um ritmo pouco intenso nos minutos iniciais. Os tais 'primeiros 15' foram de lances lentos e, especialmente fracos. Na verdade, foi dos visitantes o chute que ameaçou aos 13, de Nando Carandina, que parou nos braços de Julio Cesar. Enquanto os tricolores assistiam, os bicolores cresciam na partida. Com 23, foi a vez de Salles evitar o gol em bola cruzada para Rodrigo. O zagueiro, de carrinho, travou um chute quase na pequena área. Na sequência, Bérgson teve a chance do arremate, entretanto mandou em cima da defesa. Mais dois minutos, e em cobrança de falta, Ayrton mandou colocado. O arqueiro coral só torceu enquanto a bola passou próximo da trave direita dele.

Curiosamente, foi o Santa quem inaugurou o placar. Aos 36, em bola cruzada para Ricardo Bueno, Peri subiu com a mão e desviou a cabeçada do centroavante, pênalti marcado na Arena. Na cobrança, o centroavante mostrou categoria para colocar no canto que Emerson pulou, mas sem chances para defesa; 1x0. Claramente, a mudança no placar mexeu com os jogadores do Papão. Mesmo correndo atrás do prejuízo, faltou inspiração para empatar o placar na primeira etapa.

Paysandu reage e Santa desmorona

Diferente da reta final, o segundo tempo foi rápido para que o Papão igualasse a disputa. Em falta central, logo aos três, Ayrton acertou o ângulo esquerdo de Julio Cesar; 1x1. Não bastasse o gol cedo, a situação iria piorar aos sete, em contra-ataque rápido, Magno recebeu lançamento e Julio Cesar saiu desesperado para evitar a chance. Ao ser fintado, o goleiro derrubou o atacante e, sendo o último homem, acabou expulso de campo. Vendo a fragilidade coral, o Paysandu partiu ao ataque, buscando especialmente pressionar a saída de bola adversária. Enquanto isso, o público perdia a paciência em cada toque na bola dos defensores tricolores.

Tentando jogar com um a menos, os pernambucanos esbarravam já nos volantes do Papão, daí surgiam contra-ataques perigosos em cada passe errado no meio de campo. Aos 20, em um desses lances, Anselmo carregou até a entrada da área, sendo derrubado para mais uma falta perigosa. Nesta, Ayrton deixou para Rodrigo que, mesmo desviando na barreira, levou muito perigo ao gol de Jacsson. Aos trancos e barrancos, os corais conseguiram ameaçar em contra-ataque orquestrado por Nininho, Ricardo Bueno e André Luís. Mas na hora de tabelar na área adversária, o centroavante parou na marcação.  

O Santa se resumia a assistir o adversário tocar a bola e sair no contra-golpe. Todavia, com a marcação bem encaixada, passaram a surgir mais chances de buscar o ataque. Porém, na única jogada bem trabalhada dos visitantes, valeu a superioridade numérica do Paysandu. Em boa jogada de Anselmo, Bergson recebeu livre para fuzilar o goleiro Julio Cesar, virando o placar. Daí em diante, não havia mais jogo para os corais. Cansado, o grupo coral assistiu apático o jogo terminar em 2x1.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 18ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Santa Cruz: Julio Cesar; Alex Travassos (Nininho), Bruno Silva, Anderson Salles e Tiago Costa; Derley, João Ananias e Thiago Primão; André Luís (Augusto), Bruno Paulo (Jacsson) e Ricardo Bueno. Técnico: Givanildo Oliveira.

Paysandu: Emerson; Ayrton, Perema, Gualberto e Peri; Renato Augusto, Nando Carandina (Wellington Júnior) e Rodrigo; Magno (Fábio Matos), Bérgson e Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos.

Arbitragem: Pablo dos Santos Alves - PB

Assistentes: Oberto da Silva Santos - PB / Kildenn Tadeu Morais de Lucena - PB

Gols: Ricardo Bueno (SCZ) / Ayrton e Bergson (PAY)

Cartões amarelos: Alex Travassos, Bruno Silva e Derley (SCZ) / Peri, Nando Carandina, Magno, Wellington Junior e Fábio Matos (PAY)

Cartões vermelhos: Julio Cesar (SCZ) 

Público: 3.603 torcedores

Renda: R$ 30.030,00

Vai ser difícil para o elenco coral entrar bem contra o Paysandu nesta terça-feira (1). Com os salários atrasados e a morte da esposa de Léo Lima, a cabeça dos atletas tricolores não está no ideal para a disputa. Para Givanildo Oliveira, não dá para impedir que o assunto venha à tona e a torcida é para que o prazo prometido pela diretoria, próxima sexta-feira (4), seja cumprido.

"Essa parte, eu não posso proibir jogador de falar sobre salários. Ele não pode dizer que está em dia, está tudo bem. Acontece de gente que não gosta de ouvir verdades. Os caras sentem, quem não sente. Hoje é dia 31, o presidente está trabalhando, e eu estou torcendo para que Deus ajude e ele consiga, na data marcada, fazer o pagamento", comentou.

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Quanto ao caso de Léo Lima, além de perder o meia, existe a preocupação de como a notícia pode afetar o grupo. O técnico sabe que o ocorrido pesa nos atletas mais próximos do meia. "Na verdade, aqueles atletas mais chegados ao Léo sentem. O grupo sente como um todo, mas sempre tem os mais próximos, como em saula de aula e no trabalho. Que Deus ajude, dê tranquilidade e força para o Léo passar por esse momento", disse Giva.

Entretanto, o comandante espera que os jogadores consigam manter o foco no trabalho e possam até dedicar uma boa vitória ao companheiro em luto. "Esse é um momento de solidariedade, tanto para jogadores, comissão e o clube. Porém, na hora do jogo, esperamos uma vitória para dedicar ao Léo Lima", afirmou.

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