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A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 24, um convite para que o novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, que tomou posse nesta manhã, explique ao Parlamento os termos da contratação de médicos cubanos para o Programa Mais Médicos. O novo chanceler, assim como o ministro da Defesa, Celso Amorim, terão de esclarecer também à Comissão o imbróglio envolvendo a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil.

Além dos ministros, os deputados querem ouvir o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e o diplomata brasileiro em La Paz, Eduardo Saboia. Os parlamentares querem conhecer os detalhes das condições em que Molina viveu na Embaixada Brasileira na Bolívia e as circunstâncias da vinda para o Brasil. O senador chegou ao Brasil clandestinamente no sábado, 24, após 15 meses asilado na embaixada em La Paz. Nesta quarta-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu que o Brasil entregue o senador opositor Roger Pinto às autoridades bolivianas.

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OPAS

No requerimento sobre a contratação de profissionais de saúde cubanos, os membros da Comissão apontam a necessidade de acesso ao termo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A oposição questiona a forma de pagamento dos cubanos, que receberão apenas parte dos R$ 10 mil oferecidos pelo governo brasileiro, uma vez que os recursos são destinados diretamente ao governo cubano.

O requerimento sobre os médicos cubanos foi apresentado pelos deputados Fábio Souto e Claudio Cajado, ambos do DEM da Bahia. Nesta terça-feira, 27, o líder do partido na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), criticou a falta de acesso ao contrato. "A Opas se transformou no novo navio negreiro do século 21. Estão usando a Opas para fazer esse contrabando de médicos cubanos ao Brasil", acusou.

David Miranda

Os deputados também aprovaram convite para ouvir o embaixador britânico no Brasil, Alexander Ellis, sobre a detenção do brasileiro David Miranda no aeroporto de Heatrow, em Londres. David é o companheiro do correspondente do jornal "The Guardian" Glenn Greenwald e foi interrogado durante nove horas por autoridades britânicas no dia 18. Se aceitar o convite, o diplomata inglês será recebido em reunião fechada com os parlamentares.

Na tarde desta terça-feira (13), a presidente Dilma Rousseff recebe o secretário de Estado norte-americano, John Kerry. A visita acontece num momento delicado, após as denúncias de espionagem feita pelo governo americano a vários países, inclusive o Brasil. O tema será até discutido no Congresso Nacional nesta quarta (14).

No Palácio do Planalto, Dilma e Kerry conversarão sobre parcerias na área de inovação, tecnologia e ciência. O encontro será às 16h30. Antes disso, o secretário norte-americano passa por uma série de reuniões do Palácio do Itamaraty.

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Preocupados com a segurança, um grupo de funcionários do governo dos Estados Unidos fizeram um rastreamento na sede do Ministério das Relações Exteriores. O temor seria por protestos como ocorreram em junho, quando o palácio foi depredado. Mas a segurança está sendo reforçada por seguranças internos, pela guarda de representação que é formada por fuzileiros navais e pela Polícia Militar, que é responsável pela segurança do lado de fora do prédio.

Kerry chega ao Brasil, depois de passar pela Colômbia. O esforço dos assessores brasileiros e norte-americanos é para que a visita de Kerry tenha resultados positivos. Nos últimos cinco anos, o fluxo de comércio entre os Estados Unidos e o Brasil aumentou 11,3%, passando de US$ 53,1 bilhões para US$ 59,1 bilhões. Os Estados Unidos são o país com maior estoque de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil, somando US$ 104 bilhões em 2010. Em 2012, os Estados Unidos foram o maior investidor estrangeiro no Brasil.

Com informações da Agência Brasil.

O jornalista americano Glenn Greenwald, que revelou o esquema de espionagem do governo americano, será ouvido nesta terça-feira (6), no Congresso Nacional. Ele foi convocado para uma audiência pública conjunta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

Colunista do jornal britânico The Guardian, Greenwald usou as informações do ex-técnico da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden para denunciar o monitoramento feito pelo governo dos Estados Unidos a vários países. Entre os e-mails e ligações telefônicas interceptadas estão as de organizações e cidadãos brasileiros.

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O jornalista vive no Rio de Janeiro há oito anos. A expectativa dos parlamentares é que o depoimento dele possa esclarecer mais questões sobre a espionagem.

Nesta terça-feira (11), o Diário Oficial da União (Dou) trouxe as mudanças, realizadas pelo Ministério das Relações Exteriores, relativas ao ingresso de novos diplomatas no Instituto Rio Branco. Na portaria, o órgão divulgou que serão realizadas quatro fases no próximo concurso, que será lançado em breve, com 30 vagas para a classe inicial da carreira.

Na primeira fase, os candidatos serão submetidos à prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, constituída de questões de Português, História do Brasil, História Mundial, Geografia, Política Internacional, Inglês, Noções de Economia e Noções de Direito e Direito Internacional Público. Nessa etapa, ficarão reservadas vagas para afrodescendentes. No segundo momento, os participantes da seleção passarão por teste discursivo de Português e, somente se atingir uma nota mínima, será possível passar para a penúltima fase, também discursiva, que abordará conhecimentos de História do Brasil, Geografia, Política Internacional, Inglês, Noções de Economia e Noções de Direito e Direito Internacional Público.

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Nessa terceira etapa, também será estabelecida pontuação mínima para o conjunto das provas. E, quem chegar na última etapa fará testes escritos de Espanhol e de Francês, de caráter exclusivamente classificatório. Cada uma das provas da quarta fase terá peso equivalente à metade do peso de cada uma das avaliações da Terceira Fase.

A presidenta Dilma Rousseff chegou no começo da manhã (7h40, horário local) deste domingo (9) à capital portuguesa, em visita oficial. Dilma deixou Brasília nesse sábado (8) à noite, após transmitir o cargo ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), uma vez que o vice-presidente Michel Temer também está em viagem internacional desde quarta-feira (5). Temer segue hoje de Farnborough, na Inglaterra, para Paris.

Ao chegar a Lisboa, Dilma não fez declarações à imprensa. Ela só terá agenda oficial a partir desta segunda-feira (10), às 17h, quando se encontrará com o presidente de Portugal, Cavaco Silva. Do Palácio de Belém, sede da Presidência de Portugal, Dilma seguirá para a residência oficial do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, no Palacete de São Bento. Mais tarde, participará da cerimônia de entrega do Prêmio Camões de Literatura ao escritor moçambicano Mia Couto e jantará no Palácio Nacional de Queluz antes de embarcar de volta ao Brasil.

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Formam a comitiva presidencial os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores, Fernando Pimentel, doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Aloizio Mercadante, da Educação, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social, além do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, que já estava em Lisboa acompanhando os eventos de encerramento do Ano do Brasil em Portugal, junta-se hoje à comitiva. Neste domingo, a ministra irá ao Espaço Brasil, no bairro de Alcântara, para ver a exposição da artista plástica Lygia Clark e assistir ao show de Ed Motta e convidados. O encerramento oficial do Ano do Brasil será amanhã (10), com show de Maria Bethânia.

Além do incremento na áreal cultural, o empresariado português espera que o encontro dos dois governantes renda maior aproximação econômica. O presidente da Câmara de Comércio Luso-Brasileira, António Bustorff, disse à Agência Brasil que há oportunidades de parceria para as empresas brasileiras e portuguesas em toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Segundo ele, o Brasil e Portugal deveriam aproveitar as plataformas recíprocas para distribuição de produtos na América Latina e no Sul da Europa.

Apesar do potencial de negócios, “os portugueses sentem-se um pouco abandonados pelos brasileiros”, ressaltou Bustorff, ao lembrar que o encontro oficial dos dois governantes deveria ter ocorrido em setembro do ano passado, em reunião de cúpula. “Esta viagem compensa a falha da cimeira não realizada no ano passado”, disse Bustorff.

De acordo com órgãos da imprensa portuguesa, estará em pauta na visita de Dilma Rousseff a participação do Brasil no programa de privatização de companhias estatais portuguesas, em setores como água, correios, portos e aviação. Conforme o presidente da Câmara de Comércio Luso-Brasileira, os portugueses têm interesse na compra da companhia aérea TAP por empresa sul-americana por causa das rotas entre Portugal e o Atlântico Sul. Hoje Lisboa é a principal porta de entrada de brasileiros na Europa.

Também poderá ser tratada a suspensão do edital para vinda de estudantes brasileiros a Portugal pelo Programa Ciência sem Fronteiras e a permissão de trabalho para médicos e engenheiros portugueses no Brasil.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira (31), logo após a reunião que teve com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, que os dois países estão prontos para aprofundar relações. Depois de 1h30 de conversa, Biden destacou que o Brasil é um exemplo de democracia.

“A mágica do que está acontecendo aqui, a parte mais incrível da história do Brasil nos últimos 15 anos, é que vocês demonstraram para o mundo, e boa parte do mundo está lutando contra esse problema, que não é necessária a falsa escolha entre desenvolvimento e democracia”, disse.

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Ele ressaltou que esse “dilema” entre democracia e desenvolvimento ocorre em várias partes do mundo e o Brasil pode ser uma influência para mostrar como é possível compatibilizar os dois temas. “É possível ter democracia e desenvolvimento, dos quais todos se beneficiam. E essa é a magia do que vocês fizeram aqui, o que a presidenta de vocês está fazendo agora e a razão pela qual ela pode ter tão incrível influência bem além deste país.”

Bem-humorado, Biden disse que Dilma, depois da conversa de hoje, provavelmente deve passar a gostar mais dele, apesar do bom relacionamento com o presidente Barak Obama. O vice-presidente norte-americano destacou que o propósito de sua viagem foi fazer formalmente o convite para que a presidenta Dilma faça uma visita oficial aos Estados Unidos e deixar clara a disposição para estreitar as relações entre dois países em todas as áreas, desde a militar, educação, comércio, investimentos diretos estrangeiros. “Não acredito que exista qualquer obstáculo que não possamos superar.”

Também acompanharam a reunião os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Foster.

Biden vem ao Brasil a menos de cinco meses da primeira visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro. Para diplomatas, a visita de Biden deve ser interpretada como uma demonstração da relevância do Brasil no cenário internacional. Ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Biden é responsável por várias negociações internacionais.

A presidenta Dilma Rousseff se prepara para ir a Portugal no dia 10 de junho. Dilma pretende se reunir com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. Ela participa da Semana de Portugal cuja data nacional é comemorada no dia 10 em homenagem a Luís de Camões, considerado um herói, que morreu neste dia. Dilma visita o país no momento em que o Brasil comemora a eleição do novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo.

A escolha de Azevêdo, no último dia 7, esbarrou em dificuldades impostas, principalmente, por alguns países europeus. Mas a delegação de Portugal comandou uma campanha em favor do brasileiro, o que o ajudou na eleição. O embaixador do Brasil venceu a disputa com o mexicano Herminio Blanco e toma posse em 1º de setembro.

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Além disso, no dia 10 de junho, termina o Ano do Brasil em Portugal e o Ano de Portugal no Brasil – comemoração com diversos eventos culturais (música, teatro, dança, circo, fotografia e artes plásticas) que ocorrem, desde 7 de setembro de 2012, em Lisboa e outras cidades portuguesas, assim como em algumas regiões do Brasil.

Os portugueses estão entre os principais turistas que chegam ao Brasil. Pelos dados do Anuário Estatístico do Turismo, no biênio 2011-2012, mais de 350 mil portugueses estiveram no país apenas neste período – o número corresponde a mais de 10% do total de turistas europeus.

A presidenta Dilma Rousseff chegou na manhã dessa sexta-feira (24) a Adis Abeba, capital da Etiópia, onde fica até o começo da noite de sábado (25). Nesta sexta-feira, Dilma se reúne com o primeiro-ministro do país, Hailemariam Desalegn. Os governos do Brasil e da Etiópia devem fechar quatro acordos nas áreas de desenvolvimento agrícola, transferência de renda, serviços aéreos, educação, ciência e tecnologia.

No sábado, Dilma participa das comemorações do aniversário de 50 anos da União Africana, que reúne 54 países do continente. Os avanços sociais associados ao crescimento econômico fazem do Brasil um dos convidados de honra das celebrações. A presidenta deve discursar no evento representando a América Latina.

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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, vai falar em nome dos países não alinhados. Já o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, discursará representando os europeus. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, terá dez minutos para discursar.

A presidenta viaja acompanhada por uma comitiva de ministros, empresários e assessores. Estão não comitiva os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores; Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial e Aloizio Mercadante, da Educação; além do porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.

Criada em maio de 1963, a União Africana assumiu a função de buscar soluções internas para os conflitos envolvendo os membros do bloco, assim como incentivar o processo de democratização e o fortalecimento institucional da região. O intercâmbio comercial entre Brasil e África cresceu cinco vezes nos últimos dez anos, evoluindo de US$ 5 bilhões, em 2002, para US$ 26,5 bilhões, em 2012.

A presidenta Dilma Rousseff embarca nesta quinta-feira (23), às 19h, para Adis Adeba, na Etiópia, onde participa das  comemorações do aniversário de 50 anos da União Africana (que reúne 54 países), no próximo dia 25. A previsão é que ela esteja de volta ao Brasil até o dia 27. Dilma será a única chefe de Estado da América Latina nas celebrações. Os programas sociais e as conquistas econômicas do Brasil estão na pauta de discussões.

Segundo diplomatas, os avanços sociais associados ao crescimento econômico fazem do Brasil um dos convidados de honra das comemorações, ao lado da França e da União Europeia, além da China e Índia. A presidenta viaja acompanhada por uma comitiva de ministros, entre eles Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Aloizio Mercadante (Educação), empresários e assessores.

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A presidenta discursará no sábado (25) à tarde. Ela terá uma reunião bilateral com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, que tem interesse nos programas de desenvolvimento agrícola, de transferência de renda e de educação implementados no Brasil.

O Brasil é o país latino-americano com o maior número de embaixadas na África. No total, são 37 representações. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, apenas a China, os Estados Unidos e a Rússia têm mais embaixadas na África do que o país.

O diretor do Departamento de África, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a União Africana contribui para a construção da democracia e a busca pelas melhorias econômicas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “tolerância zero” contra tentativas de golpes de Estado.

O alerta da União Africana atualmente está voltado para a Guiné-Bissau, que teve um golpe de Estado no ano passado e ainda não se estabilizou, a República Centro-Africana e Madagascar. Os três países ainda não retomaram a chamada ordem democrática.

As preocupações da União Africana atualmente também estão concentradas na promoção do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunicações, além da integração econômica, do combate à fome e à pobreza, dos incentivos agrícola e rural. Mas os temas específicos sobre a África serão tratados na Cúpula da União Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta não deverá participar.

Os governos do Brasil e do Egito assinaram sete acordos de cooperação técnica nas áreas agrícola, econômica, social e cultural. Em Brasília nesta quarta-feira (8), o presidente egípcio, Mouhamed Mursi, foi recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

Por quase duas horas, eles conversaram sobre a troca de experiências de desenvolvimento social e agrário, além de parcerias a ações de maio ambiente e saúde. Foi assinado ainda um memorando para intercâmbio entre as bibliotecas nacionais dos dois países. O principal motivo da visita é a análise da experiência brasileira na implementação de programas de transferência de renda, agricultura familiar e estímulo da produção através da compra de alimentos pelo governo.

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Durante pronunciamento à imprensa, Dilma elogiou as ações da gestão de Morsi. “Esse é um governo que busca dar expressão aos legítimos anseios do povo egípcio pela liberdade, desenvolvimento e justiça social”, disse.

Os dois governantes também conversaram sobre a cooperação na indústria militar, inclusive na aviação. “Temos vários horizontes, com relações promissoras. Além disso, queremos aproveitar a experiência do Brasil para aplicar na nossa região”, frisou o presidente do Egito. “Precisamos, para isso, de vários investidores brasileiros para investirem mais no Egito”, salientou ele. Dilma, inclusive, expressou o desejo de o governo organizar missões empresariais brasileiras ao Egito ainda neste ano.

Os governantes também conversaram sobre os conflitos na Palestina e na Síria. “O Brasil reconhece a necessidade do Estado Palestino para alcançar a paz naquela região. Também condenamos quaisquer atos de violência na Síria e defendemos um cessar fogo imediato, porque acreditamos que apenas o diálogo pode trazer a paz para aquela região”, disse a presidente.

Na ocasião, Dilma defendeu mais uma vez a reformulação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e do sistema de cotas e representação do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente do Egito permanece no Brasil até esta quinta-feira (9).

De 2002 a 2012, o volume de comércio entre Brasil e Egito cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões. Nos últimos dois anos, o fluxo comercial bilateral cresceu 38% (2011-2012). Empresas brasileiras têm interesse em investimentos em obras de infraestrutura de energia e transportes no Egito.

O presidente egípcio, Mouhamed Mursi, irá a Brasília e São Paulo, nos dias 7, 8 e 9 de maio. As reuniões com a presidenta Dilma Rousseff e os ministros das áreas econômica e social estão confirmadas. Mursi quer que o Egito tenha condições de integrar o grupo dos países emergentes. O governo egípcio se interessa em incrementar o comércio e adotar propostas referentes aos programas de transferência de renda.

O emissário do Brasil para o Oriente Médio mais a Turquia e o Irã, embaixador Cesário Melantonio Neto, destacou à Agência Brasil que a visita de Mursi é o reconhecimento pelo papel do país no cenário internacional. “O presidente só virá ao Brasil nesta viagem. Os egípcios veem o Brasil como um parceiro importante e isso é bastante relevante”, disse.

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A visita de Mursi ao Brasil é a última etapa das viagens do presidente egípcio aos integrantes do Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na semana passada, o porta-voz da Presidência do Egito, Ihab Fahmy, disse que Mursi quer ampliar a cooperação comercial, econômica e industrial, além de atrair mais investimentos brasileiros para o Egito.

Em Brasília, Mursi tem encontro com Dilma e os ministros das áreas econômica e social. Os programas de transferência de renda atraem a atenção dos egípcios que se interessam, principalmente, pelas ações de combate à fome e à pobreza, além da distribuição da merenda escolar. Em São Paulo, Mursi e sua comitiva se reúnem com empresários de vários setores, além de conversas com a comunidade de língua árabe.

Desde o fim do governo de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, o Egito enfrenta momentos de instabilidade política, econômica e social. O governo tenta administrar a queda nas receitas provocada, entre outras razões, pela redução no turismo e dos investimentos estrangeiros. Ao mesmo tempo, o atual governo passou por uma série de manifestações violentas.

Com quase 90 milhões de habitantes, o Egito é o país mais populoso do mundo árabe. Cerca de 60% da população é formada por jovens, que sofrem com o desemprego e a falta de perspectivas positivas para o futuro. Mursi se elegeu, em 2012, prometendo melhorar a situação econômica e social do país.

Na visita ao Brasil, Mursi deve defender o interesse de o Egito fazer parte do grupo de países emergentes. A próxima Cúpula do Brics será no Brasil, em 2014. Na semana passada, o egípcio foi à Rússia e aproveitou para reforçar acordos nas áreas energética, do petróleo, do gás e da indústria nuclear.

Melantonio Neto ressaltou que – mesmo com as dificuldades causadas pelos impactos da Primavera Árabe, em 2011, no Egito – o país não reduziu o volume de comércio com o Brasil. Ao lado da Arábia Saudita, a Turquia e o Irã, o Egito está entre os principais parceiros do Brasil envolvendo os países muçulmanos. Em 2012, o volume do comércio bilateral atingiu US$ 2,7 bilhões.

A presidente Dilma Rousseff recebeu o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, no Palácio do Planalto, na manhã desta quarta-feira (20). No encontro, que durou cerca de uma hora, foram discutidos temas como energia, defesa e cooperação entre os dois países.

A proposta é fortalecer a relação entre os dois países e diminuir a burocracia em acordos de cooperação. De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Dilma enfatizou a intenção de acordos nas áreas de energia, gás, petróleo, hidrelétricas, energia nuclear, área especial e defesa, além de convidar as empresas russas para participarem de licitações na área de infraestrutura.

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O político russo está em Brasília para participar também da VI Reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia, no Itamaraty, onde será recebido pelo vice-presidente Michel Temer.

Os governos do Brasil e da Rússia assinaram nesta quarta-feira (20) uma "declaração de intenções" que dá início às negociações para a compra, por parte do Ministério da Defesa brasileiro, de baterias antiaéreas da Rússia. A declaração faz parte de uma série de atos previstos durante a visita ao País do primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev.

Conforme divulgado pelo Itamaraty, o objetivo da "declaração de intenções" é iniciar as negociações para a compra das baterias antiaéreas "com o desenvolvimento conjunto de novos produtos de defesa e a participação de empresas estratégicas de Defesa brasileiras nos processos produtivos e de sustentabilidade logística integrada".

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A declaração será assinada pelo chefe do Estado-maior conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi, e pelo diretor do serviço federal de cooperação técnico-militar da Rússia, Alexander Vasilievich Fomin.

Segundo o Itamaraty, o acordo comercial e militar envolve o fornecimento de três baterias do Pantsir S1, avançado sistema de artilharia aérea. A presidente Dilma Rousseff ouviu detalhes da proposta durante visita a Rússia, em dezembro passado.

Os dois governos querem que as negociações bilaterais sejam iniciadas em março deste ano. Uma das exigências do Palácio do Planalto é a de que haja transferência de tecnologia, sem restrições.

Esporte

Brasil e Rússia, que sediam as duas próximas edições da Copa do Mundo, também assinaram plano de ação na área de Esporte para cooperação em sistemas esportivos e de controle de dopagem. Será criado um grupo de trabalho para acompanhar as atividades previstas, entre elas a visita de representantes de órgãos da administração pública, intercâmbio de profissionais do esporte e realização de jogos amistosos.

Entre as outras medidas tomadas, está a inclusão da Rússia no programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas para estudantes brasileiros no exterior, e a assinatura de um acordo que estabelece critérios fitossanitários para a inclusão do trigo russo no mercado brasileiro.

A presidente Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (23), da entrega de credenciais dos novos representantes de 16 países que atuarão no Brasil. A cerimônia, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, representa a posse oficial dos embaixadores.

As credenciais foram apresentadas pelos embaixadores de Itália, Chile, México, Haiti, Arábia Saudita, Bélgica, Egito, Moçambique, Azerbaijão, Bulgária, Bangladesh, Catar, Cazaquistão, Burundi, República do Congo e Guiana. Dilma conversou com cada diplomata e, muitos deles, conseguiram conversar em português.

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Nesta semana, Dilma participará de dois eventos internacionais. Nesta quinta-feira (24), ela estará presente na 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), que abordará temas como crise financeira internacional, os debates no G20 (grupo das 20 maiores economias no mundo) e segurança internacional no Oriente Médio e na África – que enfrentam crises específicas, como no Mali (África) e na Síria (Ásia).

No fim de semana, a presidenta segue para Santiago, capital do Chile, para a Cúpula dos Estados Latino-Americanos e Caribe e União Europeia.

Com informações da Agência Brasil e assessoria de imprensa da Presidência da República.

Como já tinha feito durante visita oficial à França, no início da semana, a presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (14), perante uma plateia de empresários russos que participaram do Fórum Empresarial Brasil-Rússia, em Moscou, que o Brasil é um País de oportunidades e aberto a parcerias com investidores estrangeiros. "O Brasil está em situação favorável hoje, crescendo ao mesmo tempo em que mantém a estabilidade macroeconômica", afirmou.

Segundo Dilma, o Brasil e a Rússia têm em comum a necessidade de mais investimentos e pede para que ambas as nações se mobilizem nesse sentido. "Quero deixar essa mensagem, tanto no sentido dos fluxos comerciais quanto nos investimentos recíprocos", diz.

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Citando especificamente o setor de transportes, principalmente o ferroviário e aeroviários, a presidente disse que parcerias entre o Brasil e a Rússia "são extremamente bem-vindas". Segundo Dilma, o Brasil precisa cuidar de sua infraestrutura e integrar os moldais de transporte. "É um desafio", acrescentou.

Dilma Rousseff também apresentou aos empresários as conquistas macroeconômicas do Brasil, principalmente a convergência da taxa básica de juros ao nível internacional, e destacou o interesse de seu governo em "articular com o setor privado todas as políticas para alcançar um crescimento acelerado".

A presidente ressaltou a riqueza energética da Rússia e o potencial também na área de energia e de alimentos do Brasil. Acrescentou, no entanto, que os dois países não podem limitar seu comércio a esses segmentos. "Não podemos restringir nossa pauta de comércio", afirmou, acrescentando que as prioridades russas se convergem nesse tema.

Em seguida, ela citou a necessidade de ampliar as relações para os setores de manufaturas e serviços, além de modernizar as indústrias e fortalecer a inovação tecnológica. "Somos países de grandes mercados", acrescentou, enaltecendo também a excelência científica da Rússia e o interesse do Brasil em ampliar relações nessa área.

Depois de discorrer sobre os avanços sociais conquistados pelos dois países nos últimos anos, Dilma ressaltou que o desafio de Brasil e Rússia é a competitividade e a necessidade de manter o dinamismo das economias.

A presidente citou ainda os eventos esportivos que o Brasil vai sediar nos próximos anos e lembrou que a Rússia também será palco dos Jogos Olímpicos de Inverno, em 2014 e da Copa do Mundo de 2018. "Uma cooperação e troca de experiências é possível na infraestrutura, segurança de jogos, logística e transportes urbanos" disse. "Temos de realizar investimentos entre os nossos países", acrescentou.

A presidenta Dilma Rousseff reúne-se nesta terça-feira (11) com o presidente da França, François Hollande, em Paris. Será o segundo encontro em seis meses, pois em junho ambos estiveram juntos durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro. Em pauta, a crise econômica internacional e projetos nas áreas de defesa, educação, ciência, tecnologia e inovação.

Às 11h (8h de Brasília) Dilma participa da cerimônia oficial de chegada, em Les Invalides. Depois, tem reunião com o presidente da Assembleia Nacional. Às 15h, a presidenta participa do Fórum pelo Progresso Social - O Crescimento como Saída para a Crise, organizado pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean Jaurès.

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A conversa com Hollande será às 17h (14h de Brasília), no Palácio Eliseu. No mesmo local há a cerimônia de troca de condecorações, depois a assinatura de atos e uma entrevista coletiva. Às 20h30, Hollande oferece um jantar para Dilma. Em discussão, a venda de 36 caças franceses ao Brasil.

Em agosto, os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Celso Amorim (Defesa) reuniram-se com autoridades francesas para conversar sobre o assunto. Os Rafale, da francesa Dassault, concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab. Mas o processo ainda está indefinido.

Na visita à França, Dilma também define a parceria para a ampliação da oferta de bolsas para brasileiros interessados em estudar na França. A meta é aceitar alunos de pós-graduação e gradução. O memorando de entendimento será assinado hoje  entre os ministérios brasileiros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação com o Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da República da França.

No dia 12, estarão no seminário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No total, foram convidadas 25 pessoas consideradas de destaque internacional. Lula participará da mesa-redonda Reflexões para o Futuro, e Mantega dos debates sobre justiça social em uma economia globalizada.

Durante a viagem à França, Dilma também quer conversar sobre a ampliação de parcerias com a França nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação. Em discussão, o programa Ciência sem Fronteiras. De Paris, a presidenta segue para Moscou. A viagem à Rússia deve ser a última internacional de Dilma em 2012.

A presidenta Dilma Rousseff passa essa segunda-feira (10) em Paris, na França, sem compromissos oficiais. Ela cumprirá, no entanto, agenda intensa até quarta-feira (12) quando viaja para Moscou, na Rússia.

Em Paris, Dilma terá reunião nesta terça com o presidente da França, François Hollande, e o presidentes da Assembleia Nacional (o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil), Claude Bartolone. A presidenta participará de um seminário ao lado de Hollande, no qual estará também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Nas conversas, Dilma deverá mencionar os efeitos da crise econômica internacional, que atinge principalmente os países da zona do euro (17 países que adotam a moeda única), projetos na área de defesa, pois os franceses negociam a venda de caças para o Brasil, e de ciência, tecnologia e inovação.

Em junho, durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro, Dilma e Hollande conversaram. Para negociadores franceses e brasileiros, um dos temas em pauta na reunião de amanhã é a venda de 36 caças franceses para o Brasil.

Em agosto, os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores, e Celso Amorim, da Defesa, reuniram-se com autoridades francesas para conversar sobre o assunto. Os Rafale, da fabricante francesa Dassault, concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab. Mas o processo ainda está indefinido.

Nesta terça, Dilma e Hollande participam do seminário Fórum pelo Progresso Social - O Crescimento como Saída para a Crise, promovido pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean-Jaurès. O seminário busca promover uma reflexão e analisar os desafios impostos pela globalização.

No dia 12 estarão no seminário Lula e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No total, foram convidadas 25 pessoas consideradas de destaque internacional. Lula participará da mesa redonda Reflexões para o Futuro, e Mantega dos debates sobre justiça social em uma economia globalizada.

Durante a viagem à França, Dilma também quer conversar sobre a ampliação de parcerias nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação. Em discussão, o Programa Ciência sem Fronteiras. De Paris, a presidenta segue para Moscou. A viagem à Rússia deve ser a última internacional de Dilma em 2012.

A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira (28) na Argentina que a relação entre os dois países exige diálogo permanente. "Este diálogo é para construir uma das mais importantes parcerias no nosso hemisfério e no mundo. Uma aliança entre dois países com riquezas extraordinárias, líderes na produção de alimentos, com recursos energéticos e minerais verdadeiramente estratégicos", argumentou.

Dilma discursou durante a 18ª Conferência Industrial Argentina. O tema deste ano da conferência foi Argentina e Brasil: Integração e Desenvolvimento ou o Risco da Primarização. Falando a políticos e empresários, Dilma disse que os dois países precisam buscar a integração industrial regional. “Temos que nos olhar mais do que como parceiros: como sócios de um grande empreendimento binacional”.

A presidenta brasileira disse que os dois países não precisam nem devem se especializar apenas na produção de commodities e é essencial o fortalecimento dos setores industriais. Ela destacou que as trocas comerciais entre Brasil e Argentina saltaram de US$ 7 bilhões para cerca de US$ 40 bilhões nos últimos dez anos, mas considera que ainda é pouco para o potencial existente.

“Já perdemos oportunidades, no passado, de estreitar nossas relações. Não temos o direito de cometer o erro de não nos integrar”, disse Dilma. Nesse sentido, a presidenta falou na construção de um canal de crédito robusto entre as duas nações. “A Argentina é o maior mercado industrial para o Brasil. O Brasil é o principal mercado industrial para a Argentina”, reforçou.

Dilma concluiu o discurso ressaltando a força conjunta de Brasil e Argentina. “Juntos nós somos muito mais fortes. Juntos temos condição de enfrentar de forma mais efetiva os desafios que o mundo coloca diante de nós e as obrigações que os nossos povos nos impõem”.

A presidenta chamou os empresários para continuar o diálogo iniciado na Argentina participando da Cúpula Mercosul, que vai ocorrer em Brasília, na próxima semana, nos dias 4 e 5 de dezembro.

Na próxima segunda-feira (5), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, embarcará para a Colômbia para uma reunião com a ministra colombiana María Ángela Holguín Cuéllar. Entre os assuntos a serem tratados estão a cooperação educacional, processos de integração regional, ciência e tecnologia e meio ambiente, além de um trabalho conjunto para a segurança na fronteira entre os dois países.

Do ponto de vista econômico, a Colômbia representa uma parceira estratégica para o Brasil, com intercâmbio que passa de US$ 3,9 bilhões, um aumento de 430% entre 2002 e 2011. O Brasil exporta especialmente produtos manufaturados. Até setembro deste ano, o Brasil exportou US$ 1,9 bilhões para a Colômbia e importou cerca de US$ 1 bilhão.

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Nesta terça (23) e quarta (24), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, estará em Washington, nos Estados Unidos, para tratar sobre a parceria entre os dois países. Já na quinta (25), ele irá a Ottawa, no Canadá, para um diálogo sobre acordos estratégicos.

Nos EUA, o ministro terá uma reunião de trabalho com a secretária de Estado Hillary Clinton, com a secretária do Departamento de Segurança Interna Janet Napolitano e com o conselheiro de Segurança Nacional, Thomas Donilon. Os embaixadores Edileuza Reis e Paulo Cordeiro também terão encontros com autoridades americanas para conversas temáticas sobre África, Ásia e Oriente Médio.
 
Em 2011, as exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 33,7% em relação a 2010, somando US$ 25,8 bilhões. O país manteve-se como segundo destino das exportações brasileiras, com participação de 10,1%. Os Estados Unidos são o segundo mercado para as manufaturas brasileiras, com vendas que somaram US$ 11,7 bilhões em 2011, equivalentes a 45,3% da pauta. Os Estados Unidos têm o maior estoque de Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs) no Brasil, somando US$ 104 bilhões em 2010, dos quais cerca de metade (US$ 55,4 bilhões) ingressaram no Brasil entre 2001 e 2011, segundo o Banco Central do Brasil.

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No Canadá, Patriota tratará sobre a cooperação bilateral em áreas como ciência, tecnologia e inovação, energia, educação, defesa e cooperação humanitária.

De 2007 a 2011, o intercâmbio comercial bilateral entre Brasil e Canadá cresceu em média 13,2% ao ano. Em 2011, os fluxos de comércio alcançaram US$ 6,7 bilhões, crescimento de 32,7% em relação a 2010. O intercâmbio de investimentos diretos entre o Brasil e o Canadá apresentou grande crescimento de 2010 para 2011. Enquanto os ingressos de investimentos canadenses no Brasil totalizaram, em 2011, US$ 1,78 bilhão (+ 138%), os investimentos brasileiros diretos no Canadá somaram US$ 1,33 bilhão, em comparação com apenas US$ 12 milhões em 2010.

Essa agenda internacional integra o Diálogo de Parceria Global (DPG), criando em 2010, para conferir maior impulso político a iniciativas conjuntas nas áreas de educação, ciência e tecnologia e inovação, inclusão social e luta contra a discriminação.

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