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O ministro da Educação, Renato Janine, disse recentemente, em entrevista ao jornalista Luiz Nassif, no programa Brasilianas.Org, da TV Brasil, que um ranking feito com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas escolas não é um bom serviço ao público. “Não levem [o ranking] a ferro e fogo”, aconselhou.

Todos os anos, escolas privadas fazem um ranking baseado na nota que cada instituição teve no Enem. Muitas fazem anúncios publicitários com sua posição na lista, para se colocarem como as melhores do mercado. Janine disse que algumas escolas pequenas podem ter notas muito altas, mas elas excluem a maioria dos estudantes tanto pelos preços quanto pela seleção de novos alunos.

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O ministro também sustentou que as escolas devem ser inclusivas. “Isso é muito importante para que as pessoas tenham a visão de que o mundo é complexo”, argumentou, complementando que escolas muito pequenas tendem a ter pessoas muito parecidas e que isso prejudica a visão de mundo dos estudantes.

Outro destaque feito pelo ministro no programa da TV Brasil é que, neste mês, o Brasil foi campeão na WorldSkills Competition, maior competição de educação profissional do mundo. A delegação brasileira conquistou um total de 27 medalhas (11 de ouro, 10 de prata e seis de bronze), ficando à frente da Coreia do Sul e de Taiwan.

O ministro destacou que, das 27 medalhas brasileiras, 25 tiveram a participação de estudantes com formação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro.

Todas as faculdades de medicina do País deverão ser vistoriadas a partir de março por equipes do Ministério da Educação (MEC) para verificar se critérios de funcionamento estão sendo atendidos de maneira adequada. A medida foi citada nesta quarta-feira (26), pelo ministro Renato Janine Ribeiro, como uma das ações adotadas pelo MEC para garantir a qualidade dos cursos na área. Pela regra atual, a visita obrigatória era feita somente a instituições que tivessem obtido conceito inferior a 3, a cada três anos.

"Todos sabem como é delicado o ensino de medicina. É preciso observar não só higiene absoluta, mas a existência e condições de equipamentos, material de consumo, se procedimentos seguidos por funcionários e alunos", afirmou o ministro. "Tudo isso será avaliado". Ainda não está definida qual será a periodicidade das visitas. "Feita esta primeira rodada, vamos definir qual será o padrão para novos ciclos", acrescentou o ministro.

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Ontem, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criticou os critérios do governo para abertura de novos cursos de medicina. A maior queixa era a flexibilização das regras que estabelecem uma proporção mínima entre número de alunos, leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e equipes de Saúde da Família. O CFM afirma que portaria de abril torna genérica as recomendações.

Janine Ribeiro rebateu as críticas e citou ainda a avaliação seriada, determinada na Lei do Mais Médicos, de alunos ao longo do segundo, quarto e sexto ano, como um exemplo do rigor na área. A avaliação dos alunos será feita a partir do próximo ano. "Não procedem as críticas de leniência. Haverá uma rigidez muito grande", garantiu.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, também citou ontem a avaliação de alunos como exemplo do cuidado do governo com a qualidade dos novos cursos de Medicina. Ele atribuiu as críticas sobretudo ao corporativismo.

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse nesta quarta-feira (24) que a pasta está aberta à discussão e à negociação com os professores de instituições federais de ensino superior em greve há 28 dias. O ministro, no entanto, afirmou que o aumento da categoria referente a 2015 já foi dado no início do ano.

“Estamos abertos à discussão, à negociação, lembrando sempre que o aumento deste ano foi dado, no começo do ano. Ou seja, não há reivindicação para este ano, pelo menos entendemos que este ano já foi atendido o pleito que, geralmente é o principal, que é o reajuste para enfrentar a inflação, que sempre existe”, argumentou Janine após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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Nessa terça (23), representantes do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e da Secretaria de Educação Superior, ligada ao Ministério da Educação (MEC), se reuniram para debater a pauta de reivindicação dos professores em greve. O presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, disse que não houve avanços nas negociações e os docentes vão permanecer em greve.

Os docentes pedem garantia de piso remuneratório de R$ 2.784 para professor graduado em regime de trabalho de 20 horas e a ampliação da infraestrutura das instituições, incluindo laboratórios e equipamentos. Eles também querem a aplicação de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em ciência e tecnologia.

Janine criticou os grevistas pois, segundo ele, a paralisação foi deflagrada antes de as negociações serem esgostadas. “Vamos discutir, estamos abertos, tanto aos professores, como aos servidores das universidades federais para pôr fim a essa greve que foi declarada antes de se esgotar a negociação com o MEC. Já, desde o primeiro encontro com o ministro, informaram a data da greve, sem usar a greve como último recurso, porque ela, sem dúvida, perturba muitas pessoas, sobretudo os que menos têm condições de se defender dela, que são os estudantes”, disse o ministro da Educação.

Diante do cenário de contenção de despesas, por causa do ajuste fiscal, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou nesta terça-feira, 9, que "não será fácil a gestão do MEC" em 2015. Em audiência pública no Senado, Janine garantiu que os repasses para questões essenciais, como merenda e transporte escolar, serão preservados, mas que outros programas, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciências Sem Fronteiras terão de ser reformulados.

"Não será fácil a gestão do MEC este ano. Isto eu deixo muito claro, e nós estamos procurando fazer o melhor. Não adianta brigarmos com a realidade. Temos limites no orçamento e o orçamento é limitado pela economia. Então, não podemos propor ou prometer o que não é viável agora", disse.

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Janine afirmou que além da reformulação de programas, o governo também vai ter de diminuir o ritmo de expansão do ensino superior. "Obras que estão avançadas serão concluídas. Obras que estão muito no início serão adiadas. É com dor no coração que dizemos isto, mas a realidade é esta", argumentou.

Apesar de o slogan do novo governo da presidente Dilma Rousseff ser "Pátria Educadora", o ministério foi o terceiro mais atingido pelo corte no Orçamento anunciado no mês passado. A pasta perdeu R$ 9,4 bilhões em recursos e terá de trabalhar com um orçamento de R$ 39 bilhões.

“Vamos fazer uma segunda edição do Fies; novos contratos serão possíveis”. A declaração do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, traz esperança para estudantes que tiveram problema para fazer novos contratos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Segundo o ministro, as regiões Norte e Nordeste serão priorizadas com a nova edição do Fies, cuja data ainda não foi definida pelo Ministério da Educação (MEC). “O que sabemos é que vamos priorizar as regiões Norte e Nordeste e cursos que o país mais precisa, como os de engenharia, de formação de professores e das áreas de saúde”, declarou Janine Ribeiro, conforme informações do site do MEC. O ministro também adiantou que, como aconteceu na primeira edição do Fies, os cursos com 4 e 5 nos indicadores de qualidade serão priorizados.

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As declarações do ministro foram dadas durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, em São Paulo. Mesmo prometendo uma segunda edição, Janine Ribeiro não adiantou mais detalhes sobre a iniciativa, como data de início e expectativa do número de participantes.

Vale lembrar para os beneficiados do Fundo que o Fies teve o prazo prorrogado para renovação de contratos. O procedimento deve ser feito até o dia 30 deste mês.

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A noite do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, não foi tão tranquila nesta terça-feira (26). Durante a abertura do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, Janine ouviu gritos de dezenas de manifestantes que criticam os cortes financeiros feitos na educação pelo Governo Federal. Os grupos protestantes eram ligados a movimentos estudantis e de apoio a professores.

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“Ministro mão de tesoura” foi um dos principais gritos dos manifestantes. Em alguns momentos, o barulho fez Renato Janine interromper sua fala. Mesmo assim, o ministro conseguiu concluir o discurso e disse aceitar as críticas com naturalidade. “Protesto a gente recebe naturalmente. Nós respeitamos, como parte do processo democrático”, declarou.

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Questionado sobre os cortes na educação, o ministro reconheceu que o atual cenário da economia está prejudicando os investimentos na educação. “Ninguém gosta de cortes. Mas o fato é que a economia não está suportando neste momento o que nós gostaríamos de fazer. O que devemos fazer: estamos com vários critérios, analisando o que pode ser alongado e o que pode ser desenvolvido no próximo ano, para este ano garantir o funcionamento do sistema de ensino federal”, disse Janine.

O ministro também falou sobre o Plano Nacional da Educação (PNE), destacando o investimento do PIB na educação. De acordo com Janine, até 2024, o percentual do PIB para atividades educativas no Brasil será de 10%. “Isso não é um compromisso do MEC. Isso é um compromisso do Brasil”, garantiu.

Segundo um dos manifestantes, o estudante de segurança do trabalho, Jessé Samá, o grupo estudantil queria participar da mesa de abertura do Fórum, porém, não foi permitido. Assim, segundo ele, os estudantes resolveram protestar. "A gente teve que marcar nosso espaço como movimento estudantil. Eles não podiam nos calar", disse Samá. 

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Diante de um Teatro Guararapes lotado, o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT) começou de forma oficial na noite desta terça-feira (26), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Na plateia, profissionais, estudantes e professores acompanharam a solenidade de abertura de um dos eventos educacionais mais importantes do Brasil, que neste ano chega a sua terceira edição e pela primeira vez acontece em solo pernambucano. A proposta do evento, que segue até a próxima sexta-feira (29), é promover debates sobre educação e a inserção de estudantes e profissionais no mercado de trabalho. A organização das atividades é do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) com o apoio do Ministério da Educação (MEC).

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De início, o público prestigiou uma apresentação da cultura popular pernambucana, com destaque para a culinária local, pontos turísticos e manifestações culturais, como o tradicional Carnaval pernambucano. Após a encenação, a coordenadora geral do FMEPT e reitora do IFPE, Cláudia Sansil, enalteceu os servidores que ajudaram na organização do evento e destacou como as atividades desenvolvidas no Fórum vão ajudar o povo brasileiro. “Teremos um debate acerca da diversidade, cidadania e da inovação. Através da educação, é possível levar inclusão social aos nossos estados e as discussões deste evento vão nos ajudar a compor uma carta de propostas que será entregue ao Governo Federal pra que a educação continue a crescer em nosso país”, declarou a reitora do IFPE.

Ainda durante a fala de Cláudia Sansil, alguns grupos estudantis e ligados a profissionais de educação se manifestaram contra o governo Dilma e a gestão do governo Paulo Câmara. Munidos de cartazes e com gritos de protestos, os manifestantes criticaram os cortes das verbas para a educação por parte do Governo Federal. Os gritos se intensificaram quando o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, começou sua fala. Em alguns momentos, ele teve que parar o discurso, escutou calado as manifestações, mas disse que se tratava de um ato democrático.

Apesar dos gritos dos manifestantes, o ministro tocou sua fala enaltecendo Pernambuco. “Pernambuco é um estado que admiro bastante. Aqui existe uma tradição histórica muito grande. E a escolha do Estado para ser sede do evento partiu dos próprios institutos federais. Esse evento não é um evento social. É uma discussão de como a educação profissional e tecnológica pode avançar”, disse Janine.

Sobre os protestos durante a solenidade de abertura, principalmente a respeito dos cortes de investimentos para a educação, o ministro afirmou que recebeu os gritos dos manifestantes de forma natural. “Protesto a gente recebe naturalmente. Nós respeitamos, como parte do processo democrático”, declarou.

Além do ministro Renato Janine, participam do evento outros nomes importantes, como Frei Betto, conhecido por sua atuação na área social, Sílvio Meira, um dos fundadores do C.E.S.A.R, além de Moacyr Gadotti, um dos discípulos do educador Paulo Freire. O Fórum também contará como palestrantes internacionais, tais como Aléssio Surian (Itália), Sílvia Manfredi (Itália), Marti Ford (Canadá), Elísio Estanque (Portugal), Beatriz Soto (Colômbia), Wilson Netto (Uruguai) e Oscar Valiente (Escócia).

De acordo com a organização do evento, mais de 24 mil pessoas já se inscreveram para o FMEPT, vindas de vários estados brasileiros. Já nesta noite de abertura, além dos expectadores pernambucanos, estudantes, profissionais e professores de outros estados prestigiaram a solenidade que marcou o início do evento.

Diretora de uma escola técnica estadual da Bahia, em Salvador, Cristina Bonim veio ao Fórum acompanhada de três alunos e um amigo professor. Segundo a educadora, o evento é uma oportunidade de aproximar os estudantes do mercado de trabalho. “Esse é um evento de educação profissional que fortalece os estudantes na busca por um bom lugar no mercado de trabalho. O Fórum é um evento tradicional e muito importante para a educação brasileira”, disse Cristina.

O estudante do curso técnico em alimentos, Matheus Henrique Santos, é aluno do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). O jovem de 19 anos se juntou a quase 200 alunos para vir ao Fórum. Segundo ele, o FMEP é uma oportunidade para que os participantes conheçam outras culturas brasileiras. “Vejo o Fórum como uma maneira da gente conhecer a diversidade cultural que existe entre estudantes de várias partes do Brasil”, disse. O estudante paulista também revelou que quer conhecer, durante o evento, como a educação profissional está sendo trabalhada pelo país. “É uma oportunidade de vermos como a educação profissional é feita em outros lugares, além de São Paulo. Aqui podemos conhecer reitores e professores que ainda não conhecer e trocamos experiências bem interessantes”,

Mais informações sobre o Fórum

A programação do FMEPT terá conferências, palestras e debates, chegando a um número de mais de 400 atividades. Oficinas, mesas redondas, workshops e painéis em diversas áreas do conhecimento também estão previstos. De acordo com o IFPE, na Mostra de Inovação Tecnológica, mais de 50 pesquisadores de todo o Brasil mostrarão seus projetos. O Fórum também terá feiras de livros e atividades de economia solidária e gastronomia, além de apresentações culturais.

Aberto ao público, o evento ainda conta com inscrições abertas. O público pode se inscrever de forma gratuita por meio do endereço virtual do FMEPT. Confira também todos os detalhes da programação do evento.  

Saiba mais - Nascido do Fórum Social Mundial e do Fórum Mundial de Educação, o FMEPT pretende fomentar a construção de propostas para integrar a Plataforma Mundial de Educação.  A primeira edição do evento foi realizada em 2009, em Brasília, e a segunda ocorreu no ano de 2012, na cidade de Florianópolis. Nesta terceira edição, a personalidade homenageada é o pernambucano Josué de Castro, importante figura que usou a ciência em favor das causas sociais, como o combate à fome.    

 

 

 

 

Começa nesta terça-feira (26) o III Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Pernambuco sedia pela primeira vez o evento que, ao longo de quatro dias, contará com a participação de nomes nacionais e internacionais da educação, da tecnologia e dos direitos humanos. A abertura será realizada pelo Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, no Teatro Guararapes, às 19h.

O evento, promovido pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e pelo Ministério da Educação já conta com mais de 20 mil inscritos. Os interessados em participar ainda podem se inscrever gratuitamente pela internet.

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O Fórum contará com nomes como Frei Betto, Sílvio Meira e Moacir Gadotti. Além disso, também estão confirmadas as palestras com personalidades internacionais, como Aléssio Surian (Itália), Sílvia Manfredi (Itália), Marti Ford (Canadá), Elísio Estanque (Portugal), Beatriz Soto (Colômbia), Wilson Netto (Uruguai) e Oscar Valiente (Escócia).

Além de conferências, debates e palestras, o Fórum vai contar com cerca de 400 atividades entre oficinas, mesas redondas, workshops e painéis nas mais diversas áreas. Entre eles, há oficina para elaboração de aplicativos para games e desenvolvimento de robótica educacional. Neste ano, o homenageado do evento é o escritor Josué de Castro.

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse, nesta segunda-feira, 4, que a abertura de uma nova edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no segundo semestre do ano dependerá da capacidade orçamentária da União, que ainda não está definida. As inscrições para a etapa deste semestre foram encerradas em 30 de abril, e apesar de decisão da Justiça, não devem ser reabertas.

"Se vamos ter uma nova edição é claro que estamos trabalhando nisso e temos todo interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza", disse Janine. Ele explicou que a definição sobre a abertura de vagas para o próximo semestre será definida após o anúncio da disponibilidade do Orçamento da União. Até o fim do mês, o governo tem de divulgar o contingenciamento deste ano.

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No primeiro semestre, foram aceitas as inscrições de 252 mil estudantes. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, 500 mil pessoas tentaram um financiamento. "Atendemos uma em cada duas inscrições", disse. Janine comemorou o fato de ter aumentado a proporção de vagas em cursos de melhor qualidade. Nesta edição, 19,79% dos cursos financiados receberam nota máxima (5) do MEC. Em 2015, foram 8,13%.

Justiça

Na última quinta-feira, 30, a Justiça Federal do Mato Grosso determinou que a União e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorroguem o prazo de inscrição para novos contratos do Fies. O ministro da educação disse que o MEC não foi notificado da decisão e que vai recorrer. "Nós esgotamos o recurso que estava destinado (para este semestre). ... Não havendo mais recursos, a reabertura do sistema seria meio inútil", afirmou. Na edição encerrada na última semana, foram disponibilizados R$ 2,5 bilhões para novas inscrições. O total para 2015, incluindo contratos já vigentes, é de R$ 15 bilhões.

Durante entrevista, o ministro da Educação informou que o governo deve integrar os sistemas do Sisu, Fies e ProUni no próximo semestre. Segundo ele, o estudante vai tentar uma vaga em universidade pública pelo Sisu e, se não conseguir, será automaticamente direcionado para a seleção do ProUni, que garante vaga em universidades privadas. No caso dessa segunda tentativa, poderá tentar o financiamento pelo Fies. "Nosso plano é realmente adotar esse sistema já no segundo semestre, que simplifica a vida de todo mundo", explicou.

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, quer integrar os sistemas de acesso ao ensino superior. Segundo ele, a pasta pretende facilitar a inscrição do aluno aproveitando os dados inseridos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os programas de acesso à universidade: o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com o ministro, o sistema deve ser implantado no fim do ano.

“A ideia é a seguinte: não ter que três vezes entrar em três plataformas diferentes ou três vezes entrar na mesma plataforma e preencher tudo. Todos os dados já estão lá. Uma vez feita a inscrição é só afirmar, no caso de não ter sido atendido, que quer passar para uma outra oferta de programa federal de acesso ao ensino superior,” disse o ministro, que participou hoje (23) do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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Os três programas selecionam os estudantes com base na nota no Enem. O Sisu seleciona alunos para vagas em instituições públicas, e, segundo o ministro, é a prioridade para aqueles que querem cursar o ensino superior. Para participar, é preciso não ter tirado nota zero na redação. O ministro explica que ele será o primeiro da sequência de programas de acesso ao ensino superior.

Em seguida, o aluno que não for aprovado e preencher os requisitos, poderá concorrer ao ProUni. Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, no valor de 50% da mensalidade, a renda bruta familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

A sequência termina com o Fies, que oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. Tanto o ProUni quanto o Fies exigem pelo menos 450 pontos na média do Enem e não ter tirado nota zero na redação.

“Estamos trabalhando com a ideia de o estudante terminar o Enem, se inscreve no Sisu, conforme o resultado, se inscreve, sem ter que fazer todo o trâmite novo de inscrição, simplesmente aciona alguns comandos e transfere seu pleito para o ProUni. Se no ProUni também não for atendido, pode transferir a sua demanda para o Fies”, disse Ribeiro.

Outro programa, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que seleciona estudantes para o ensino técnico, também poderá fazer parte desse sistema integrado.

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse nesta quinta-feira (23), que a data para aprovação dos planos estaduais e municipais de educação está mantida para o dia 24 de junho. Os planos locais estão previstos no Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo o ministro, três estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão – e 71 municípios sancionaram os planos. O prazo, que termina em dois meses, é o primeiro estipulado pelo PNE.

“Este prazo está em lei. Para ser prorrogado, só mediante lei. Mas, se não me engano, não há uma sanção ao município ou Estado que deixe de fazer o seu plano dentro do prazo. Para nós, a prioridade é que os planos sejam benfeitos, bem discutidos e bem construídos. É uma questão de mobilizar as pessoas em torno de questões fundamentais como, por exemplo, creche e pré-escola”, disse Ribeiro, que participou do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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O ministro ressaltou que a pasta está empenhada para que estados e municípios possam cumprir o prazo legal por meio da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino que, segundo ele, está fornecendo todos os instrumentos para que os planos possam ser feitos. “A maior parte [dos planos] já está no estágio de discussão. O MEC não quer que os estados e as prefeituras se sintam coagidos com o prazo e acabem comprando um plano pronto de educação, que não vai emanar de uma discussão da sociedade. O mais importante é a sociedade se mobilizar e discutir o que quer para a educação,” disse.

Para ajudar na aprovação dos documentos, parlamentares lançaram no dia 15 a Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do Plano Nacional de Educação. A primeira ação será a organização de seminários (dois nacionais e cinco em cada uma das regiões do país) para conscientizar gestores e a população da importância da aprovação dos planos.

 

 

A presidente Dilma Rousseff deu posse, nesta segunda-feira (6), ao novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. A nomeação dele foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Durante a cerimônia de posse, Dilma considerou Janine uma “feliz novidade”. “Temos um ministro educador numa pátria educadora”, sustentou ela, ao reforçar o slogan do segundo mandato na Presidência da República. “Tenho certeza de que ele [o ministro] irá fazer avançar a política de educação no nosso país. Confio que não faltará a dedicação necessária e não falta competência para conduzir o MEC. Desejo muito sucesso no trabalho. Ele poderá sempre contar comigo e com a equipe de ministros”, disse.

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Na ocasião, Dilma também reforçou as iniciativas dos governos petistas nos últimos anos e garantiu que, apesar dos ajustes e diminuição das despesas do governo, os programas essenciais e estruturantes não serão afetados. “Será como uma pátria educadora que o Brasil dará um salto imprescindível para ser um país desenvolvido e justo para todos”, frisou.

A presidente reforçou também os compromissos com as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e o esforço nacional de qualificação do ensino básico através de quatro eixos: federalismo cooperativo; mudança no paradigma curricular do ensino básico; diretores e professores bem qualificados, remunerados e estimulados; e estímulo do uso de tecnologias e técnicas em processo de formação. “Não haverá recuso de nossa política”.

Janine assume o comando da pasta deixada por Cid Gomes no último dia 18. Após bate-boca com deputados durante sessão da Câmara, o então ministro pediu demissão.

Ele é professor titular de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo, na qual se tornou doutor.  Ao longo da carreira profissional Renato Janine tem se dedicado à análise de temas como o caráter teatral da representação política, a ideia de revolução, a democracia, a república e a cultura política brasileira.

A reunião de membros do PT com o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na manhã desta segunda-feira, 30, em São Paulo, contou com a participação do ex-ministro Antônio Palocci. Segundo petistas presentes no encontro, Palocci foi convidado por ser um membro do partido.

Além de Palocci e Janine Ribeiro, estavam presentes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, os diretores do Instituto Lula Paulo Okamotto Paulo Vannuchi e Luiz Dulci. O escritor Fernando Moraes foi mais um convidado a participar da conversa.

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Segundo dirigentes que estiveram no encontro, Janine falou sobre ética na política. Petistas disseram que o encontro já estava marcado antes da nomeação do ministro. A reunião foi realizada antes do encontro de Lula com a executiva nacional e os presidentes dos diretórios estaduais do PT e não foi divulgada para imprensa.

Escolhido para assumir o Ministério da Educação, Renato Janine Ribeiro, participou de reunião com o ex-presidente Lula e com dirigentes petistas na manhã desta segunda-feira, 30. Ao deixar o encontro, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que o encontro tinha sido marcado pelo instituto antes da nomeação de Janine. "Falamos com ele, como falamos com economistas e intelectuais. Já estava marcado antes", afirmou.

Ainda segundo Okamotto, Janine fez uma explanação de conteúdo semelhante ao que publicou em artigo no jornal Valor Econômico desta segunda-feira. No artigo, Janine fala da agenda de melhorar a qualidade dos serviços públicos no Brasil, incluindo o avanço educacional.

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Além de Lula e Okamotto, estavam presentes o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o presidente estadual da legenda em São Paulo, Emídio de Souza, Tarso Genro, Fernando Moraes e Alexandre Padilha. Fontes confirmaram também a presença do ex-ministro Antonio Palocci, que está sendo investigado pela Justiça Federal no Paraná no âmbito da Lava Jato. Ele nega envolvimento no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.

O filósofo e professor titular de Ética e Filosofia na Universidade de São Paulo (USP) Renato Janine Ribeiro usou hoje sua página na rede social Facebook para agradecer os cumprimentos pela nomeação para o cargo de ministro da Educação, anunciado ontem à noite pela Presidência da República. A posse do ministro está programada para o dia 6 de abril.

Em mensagem postada na rede social, Renato Janine Ribeiro desabafa que, até então, não havia tido tempo "de agradecer os cumprimentos nem de comentar a nomeação para a Educação, pela presidente Dilma Rousseff". Inicialmente, o novo ministro, que assume a Pasta deixada por Cid Gomes, agradeceu a todos que "postaram comentários ou mandaram mensagens inbox". "Incrível como há gente torcendo pelo Brasil! Incrível como há tanta gente acreditando que a educação é o, ou um dos principais, caminho(s)!", afirmou.

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O professor da USP conta, ainda na mensagem postada, que recebeu, na última quinta-feira (26), uma ligação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, convidando-o a ir a Brasília para ver a possibilidade de ocupar o cargo no MEC. "Aceitei. Cancelei alguns compromissos - um deles seria participar da performance, longa mas que deve ser fascinante, da Marina Abramovic no Sesc", escreveu.

Renato Janine Ribeiro disse que foi recebido por Mercadante e pela presidente Dilma, com quem teve uma longa conversa. "Depois, fui ao MEC, onde o secretário executivo, que permanecerá, me fez um briefing inicial de um dos ministérios maiores, mais complexos e mais ricos da Esplanada", emenda, lembrando que são 50 milhões de alunos e 2 milhões de professores. "É o Brasil que está lá - subindo a ladeira", completou.

Por enquanto, o filósofo disse que agradece a todos e espera que a educação "constitua um dos pontos que permitam unir o País, gente de um lado ou de outro, mas que sabe que sem educar não se avança".

Ao final, o novo ministro da Educação disse esperar a compreensão de todos, "especialmente dos jornalistas, para o fato de que não tenho como, neste momento, dar entrevistas sobre as questões do MEC". "Tomarei posse no dia 6 de abril e depois disso terei o prazer, e cumprirei o dever, de dar todas as entrevistas que forem necessárias. Só peço compreensão para a necessidade de estudar os dossiês antes de entrar em detalhes sobre eles. Afinal, como pode alguém ir para a Educação se não começar estudando?", conclui Renato Janine Ribeiro.

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