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Uma escola particular de Salvador, na Bahia, lançou um uniforme que contém um repelente natural de mosquitos. Entre os mosquitos, está o Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Segundo o Correio 24 Horas, o agente permetrina é aplicado no tecido de camisetas, bermudas e calças.

A instituição, Villa Campus de Educação, afirma que o ativo natural é invisível, inodoro e não prejudicial ao uso humano. Ele é aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA).

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O uniforme está sendo comercializado pelo mesmo preço do fardamento tradicional. O produto, segundo o jornal local, se mantém no tecido por até 70 lavagens. A substância não age como inseticida, ou seja, não mata os mosquitos. 

A LG lançou nesta semana um novo smartphone que possui tecnologia repelente de mosquitos embutida. O modelo LG K7i vem com uma tampa traseira adicional que produz frequências ultra-sônicas para espantar os insetos. Segundo a fabricante, o celular não usa produtos químicos nocivos aos seres humanos. O produto será lançado na Índia em breve.

A tecnologia da LG, chamada Mosquito Away, usa ondas ultra-sônicas de 30 KHz para afastar os mosquitos. O recurso, que é habilitado pelo alto-falante na capa traseira adicional, não requer nenhuma recarga.

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Complementam as especificações do dispositivo uma tela de 5 polegadas e 2 GB de memória RAM. O smartphone também possui 16 GB de armazenamento com suporte para cartão microSD de até 256 GB e estará à venda na Índia pelo equivalente a R$ 385 em conversão direta. Ele funciona com uma bateria de 2.500 mAh.

"A LG sempre esteve na vanguarda de inovações únicas. Com esse lançamento, a LG está trazendo a tecnologia para repelir mosquitos mais perto dos consumidores na forma de um dispositivo que pode ser parte integrante da vida diária", informou o diretor de marketing da LG Electronics India, Amit Gujral.

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A distribuição de repelentes para gestantes beneficiárias do Bolsa Família deve começar em março, mais de um ano depois do que havia sido prometido pelo Ministério da Saúde. A partir do dia 24, a empresa vencedora de um pregão promovido pela pasta deve entregar aos Estados as primeiras remessas do produto, considerado uma ferramenta importante para a prevenção da síndrome congênita provocada pelo zika.

Se confirmado o cronograma estabelecido pelo governo, os repelentes vão chegar em meio ao aumento de casos de doenças relacionadas ao Aedes aegypti. É justamente no verão que a incidência de dengue, chikungunya e zika se eleva. Além da zika, o temor é que este ano haja um aumento expressivo de casos de chikungunya, que pode provocar também doenças graves no bebê. Para especialistas ouvidos pela reportagem, o ideal seria que o produto começasse a ser distribuído logo no início do verão.

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O primeiro anúncio de que o governo faria a distribuição de repelentes como forma de se tentar conter o avanço da microcefalia provocada pelo zika foi feito em dezembro de 2015. O então ministro Marcelo Castro afirmara que a medida seria estendida a todas as gestantes. Um mês depois da declaração, o alcance da estratégia foi reduzido para o grupo de grávidas atendidas pelo Bolsa Família e o prazo para o cumprimento da medida, adiado várias vezes.

A primeira data prevista para o cumprimento da promessa era fevereiro de 2016. Na época, o País registrava a marca de 508 bebês com confirmação de microcefalia e outros 3.935 casos em investigação. De lá para cá, houve uma troca de ministros da Saúde e um aumento significativo da doença. No último boletim sobre a má-formação, com dados até 31 de dezembro de 2016, os casos confirmados haviam saltado para 2.366. Havia ainda outros 3.183 investigados.

A distribuição de repelentes para gestantes beneficiárias do Bolsa Família é considerada importante sobretudo em razão do perfil das mães de bebês com síndrome congênita de zika. Uma análise feita pelo Ministério da Saúde, no ano passado mostrava que a taxa de prevalência de bebês com microcefalia era maior entre mães na faixa etária até 24 anos, de cor negra e com até sete anos de escolaridade.

A estimativa do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário é de que a estratégia de distribuição de repelentes contemple 484 mil gestantes, o mesmo número de mulheres grávidas atendidas pelo benefício em 2016. "Esse indicador é constante, daí nossa previsão", afirmou o secretário executivo do MDSA, Alberto Beltrame.

A entrega no dia 24 nos Estados, no entanto, é apenas o primeiro passo até a chegada do produto nas mãos das beneficiárias. Dos armazéns estaduais, os repelentes precisam ser levados às prefeituras que, por sua vez, vão decidir a melhor forma de distribuição.

Em alguns casos, ela poderá ser feita no posto de saúde onde a mulher faz o pré-natal. Em outros, nos centros de referência de assistência social. "A decisão será norteada conforme o entendimento local", disse Beltrame.

O governo estima que o produto comece a ser entregue às mulheres grávidas da Bolsa Família a partir de março. Beltrame observou, no entanto, que esse cronograma poderá sofrer alterações, caso haja algum atraso da empresa fornecedora. Pelo contrato, serão feitas sete entregas. A última deve ocorrer em até 300 dias depois da assinatura do acordo.

De acordo com Beltrame, Estados já foram informados sobre o quantitativo que irão receber, para que possam organizar a logística de distribuição. "Em nível local, uma relação de gestantes do Bolsa-Família será cruzada com a relação das gestantes em pré-natal, definindo desta forma o público alvo", disse.

Inicialmente, disse o secretário-executivo, havia uma discussão entre o governo se a distribuição deveria ser feita nos postos de saúde ou nos centros de atendimento social. O Ministério da Saúde defendia que a entrega fosse feita nos Centros de Referência de Assistência Social. O argumento era a de que a clientela atendida pelo benefício seria apenas gestantes do Bolsa Família e o Sistema Único de Saúde, por definição, é universal.

O pré-natal, por outro lado, é feito nas unidades de saúde. A alternativa encontrada foi deixar a decisão a critério das prefeituras. "Elas têm sob seu comando tanto a Secretaria Municipal de Saúde quanto a de Assistência Social, além de conhecer, como ninguém, a realidade local", disse Beltrame.

Quase um ano depois de anunciar que distribuiria repelentes para todas as gestantes do País, o Ministério da Saúde publicou somente nesta segunda-feira (21) o edital de compra do produto, que, na mais recente versão do projeto, será fornecido somente para as grávidas integrantes do programa Bolsa Família.

Em dezembro, quando a pasta ainda era chefiada por Marcelo Castro, o governo afirmou que compraria repelentes para todas as grávidas brasileiras e o item seria produzido pelo laboratório do Exército, que já fornece repelente para os homens das Forças Armadas. O órgão, no entanto, desmentiu Castro e negou que tivesse capacidade para produção em larga escala.

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No mês seguinte, o ministério passou a fazer contato com outros fabricantes, reduziu a promessa de oferta do produto apenas para as gestantes do Bolsa Família e anunciou que a entrega seria feita a partir de fevereiro - a promessa também não cumprida.

No início de outubro, o atual ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que a compra estava sendo realizada e os repelentes começariam a ser entregues em novembro - mais um prazo não atendido.

Agora, com a publicação do edital, a estimativa do ministério é que o pregão eletrônico para compra ocorra no dia 1.º de dezembro e o ganhador do pregão entregue os produtos em até 15 dias após a assinatura do contrato. Para participar do pregão, o fabricante precisa oferecer um produto com, no mínimo, quatro horas de proteção, conforme regra da Anvisa, em forma de gel, loção, aerossol ou spray.

Gasto

O ministério afirma que cerca de 484 mil gestantes receberão o produto, com investimento de cerca de R$ 300 milhões, que serão fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.

Má-formação

2.143 casos de microcefalia por infecção congênita já foram confirmados no País desde novembro de 2015, conforme o ministério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os atletas mexicanos que irão aos Jogos Olímpicos do Rio receberam das autoridades sanitárias nesta segunda-feira (18) repelentes para mosquitos, gel antibacteriano e preservativos, a fim de evitar a infecção pelo zika vírus.

O secretário de Saúde, José Narro, que entregou os pacotes sanitários junto com autoridades do Comitê Olímpico Mexicano, afirmou que além dos chamados "kit anti-zika", viajarão dois epidemiólogos com a delegação olímpica de 124 atletas, treinadores e médicos do esporte.

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Pablo Kuri, subsecretário de prevenção e promoção da saúde, informou que os atletas do futebol, que jogarão na região norte do Brasil, já foram vacinados contra a febre amarela.

Kuri, que é epidemiólogo, alertou aos jovens atletas que o mosquito é noturno e costuma picar o pescoço, tornozelos, braços e pernas, e os aconselhou a aplicarem o repelente duas vezes ao dia, especialmente nessas partes do corpo.

No México já foram registrados 927 casos de zika, segundo a Secretaria de Saúde, enquanto que no Brasil, o país mais afetado pelo vírus, mais de 1,5 milhões de pessoas já foram infectadas.

Autoridades sanitárias dos Estados Unidos afirmaram que os Jogos Olímpicos do Rio 2016 representam um risco menor para o contágio do zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus apareceu na América Latina em 2015 e se propagou rapidamente pela região.

As mulheres grávidas são as mais vulneráveis ante a doença, visto que o vírus pode provocar anomalias cerebrais irreversíveis no feto, como a microcefalia, que se caracteriza por um tamanho abaixo da média da cabeça de recém-nascidos e prejudica o desenvolvimento.

O temor ao contágio do zika, além dos problemas políticos que atingem o Brasil e a preocupação com a segurança, desanimaram os mexicanos a comparecer aos Jogos, segundo a agência Cartan, a única autorizada a vender pacotes e ingressos para o evento no país.

Autoridades esportivas esperavam que fossem vendidos cerca de 35.000 bilhetes no México, mas no início de julho esse número era de apenas 2.000, disse à AFP um executivo da agência que pediu para não ser identificado por não estar autorizado a dar declarações.

Mais de 20 mil gestantes vão receber 84.064 frascos de repente obtido após negociação entre a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) e uma empresa inadimplente desde 1999. Os repelentes foram ofertados pela empresa devedora como uma forma de pagamento dos débitos.

Segundo a PGE-PE, os débitos fiscais da empresa, relativos a Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), datam do período de 1999 e 2001. Em 2005, a empresa foi executada judicialmente por uma dívida no valor de R$ 1.047.127,57.  Em dezembro de 2015, após obter o bloqueio nas contas da empresa, o Estado recuperou cerca de R$ 516 mil em dinheiro de um débito que já alcançava o montante atualizado de R$ 1,9 milhão.

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Após a empresa ofertar os produtos farmacêuticos que são produzidos por ela, a PGE-PE consultou a Secretaria Estadual de Saúde, que se mostrou interessada. Foram solicitados 84.064 frascos do repelente fabricado pela empresa em loção de 200 ml.

Os repelentes foram entregues ao Estado um dia após a expedição do mandado de adjudicação. “Com ações desta natureza, a PGE-PE reafirma sua atuação em prol do interesse público ao recuperar o crédito fiscal e colaborar com a execução de políticas públicas na área de saúde, pondo fim a uma demanda judicial que já durava mais de uma década”, afirma o procurador-chefe da Procuradoria da Fazenda Estadual, Rafael Amorim.

A distribuição dos repelentes ocorrerá em 103 municípios para gestantes atendidas pelo programa Mãe Coruja, do Governo de Pernambuco. Cada gestante que está entre o segundo e o nono mês de gravidez receberá três unidades do produto. A distribuição é uma campanha de incentivo à utilização dos repelentes, para combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em especial o zika vírus, que pode causar microcefalia em fetos. 

Com informações da assessoria

Os atletas sul-coreanos que disputarão os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016 utilizarão roupas de treinamento de mangas compridas impregnadas com repelentes, como forma de proteção contra o vírus da zika, anunciou o Comitê Olímpico do país. O Brasil, epicentro da epidemia mundial de zika com 1,5 milhão de casos, recebe os Jogos Olímpicos de 5 a 21 de agosto.

O comitê sul-coreano indicou que as vestimentas dos atletas durante os treinos, assim como as das cerimônia de abertura e encerramento, devem cobrir grande parte do corpo. Além disso, estarão impregnadas de repelente.

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"Vamos distribuir spray repelente a nossos atletas e vamos vaciná-los contra outras doenças que podem ser transmitidas pelos mosquitos", disse um porta-voz. Durante as competições, no entanto, os atletas utilizarão o equipamento normal por conta das regras estritas dos Jogos Olímpicos.

A delegação sul-coreana projeta a conquista de 10 medalhas de ouro no Rio e espera ficar entre os 10 primeiros lugares do quadro de medalhas. O vírus da Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e a maioria dos casos provoca uma infecção benigna. Mas se a infecção acontecer durante a gravidez, pode provocar microcefalia.

Também está relacionado com problemas neurológicos como a síndrome Guillain-Barré, que provoca paralisia a até a morte do paciente.

Em qualquer papo de boleiro, quando tudo está dando errado dentro de campo, é comum se escutar a expressão "Que zica!". O termo central da frase vem do verbo "zicar", fundado por quem entende o que é a paixão pelo futebol. Mas, se trocarmos uma simples consoante na palavra, a brincadeira passa a ser coisa séria: Zika. Agora, o jogo inverteu. Não é mais um vocabulário informal. Trata-se de um vírus que, metaforicamente, se jogasse no setor ofensivo, formaria trio de ataque, ao lado de outras duas mazelas que afligem a saúde pública contemporânea: Chikungunya e Dengue. No comando técnico, o Aedes Aegypti, mosquito responsável por transmitir todas essas patologias que assustam a sociedade.

É por conta desse surto de doenças graves e que geram reflexos ainda mais temidos pelo corpo humano, que o confronto entre Brasil e Uruguai, nesta sexta-feira (25), às 21h45, na Arena Pernambuco, terá um esquema especial de combate ao Aedes Aegypti. A Secretaria Estadual de Saúde promoveu uma série de ações de prevenção, dentre as quais se destaca a distribuição gratuita de repelentes para a torcida que esgotará a capacidade de público do estádio. O produto será disponibilizado em 50 mil sachês, antes do horário do jogo, e, para completar, serão entregues panfletos com orientações em português, inglês e espanhol para evitar os focos do mosquito.

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Momentos antes do jogo, a reportagem do Portal LeiaJá acompanhou a ação e conversou com o torcedor Adilson Araújo, de 27 anos, morador da cidade de Garanhuns, que veio do Agreste especialmente para acompanhar o clássico sul-americano na Arena. “Estou preocupado com esse surto do zika vírus. Antes de sair de casa, usei repelente e, aqui, peguei meu sachê na distribuição, para reforçar a proteção. Fico satisfeito com esse tipo de campanha, pois estamos precisando combater essas doenças”, comentou.

Vale ressaltar que, de acordo com as informações divulgadas pela Secretaria, nos dia que antecederam o jogo, fiscais da Vigilância Sanitária foram acionados para vistoriar o local do confronto e erradicar possíveis focos do Aedes. Além do estádio, a fiscalização também aconteceu nos hotéis em que as delegações brasileira e uruguaia ficarão hospedadas. Todo a ação ocorreu em parceria com a CBF, que temia a reunião dos elencos brasileiro e uruguaio no epicentro do do Zika Vírus - Pernambuco está em estado de emergência devido à proliferação das doenças.

O surto de arboviroses provocadas pelo mosquito Aedes aegypti em todo o Brasil tem provocado alerta na população quanto à prevenção dessas doenças. Pensando nisso, a CBF, em conjunto com a nova patrocinadora da Seleção Brasileira, a Cimed, irá realizar uma ação durante a partida que vale pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Arena Pernambuco, na próxima sexta-feira (25). 

Na ocasião, durante Brasil e Uruguai, serão distribuídos aos torcedores, nas áreas internas e externas do local do confronto, 100 mil sachês do repelente "Xô, inseto”. De acordo com o diretor de marketing da Cimed, Hélio Souza, essa é a primeira ativação através de uma ação social entre a empresa e a CBF. Além disso, a Secretaria de Saúde já foi informada sobre a distribuição do produto durante o evento. A CBF informa que material como folheto com informações sobre formas de evitar proliferação do mosquito também será entregue ao público que irá comparecer à quinta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia de 2018, na Arena Pernambuco, às 21h45 da sexta-feira. 

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Apesar das informações sobre as possíveis complicações ligadas ao vírus zika, como a síndrome de Guillain-Barré e a microcefalia, apenas 27% dos brasileiros usam repelentes. Por outro lado, 96% afirmam que eliminam os criadouros do Aedes aegypti em casa, como vasilhas e recipientes. Foi o que constatou uma pesquisa sobre a doença feita pelo Instituto Ipsos com 1,2 mil pessoas nas cinco regiões do País.

Foram ouvidos moradores de 72 cidades e a enquete tem margem de erro de três pontos porcentuais, para mais ou menos. "A principal causa para o brasileiro não usar o repelente é o preço. Também tem a falta de hábito e o fato de ter se espalhado que só alguns repelentes são eficazes contra o mosquito da dengue", explica Danilo Cersosimo, diretor de opinião pública da Ipsos no Brasil.

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Adiar a gravidez é algo recomendável para 75% das mulheres entrevistadas e para 59% dos homens. O aborto em caso de constatação de que o bebê tem microcefalia foi apoiado por 32% dos entrevistados.

"O brasileiro é resistente ao aborto, mas quando se apresentam argumentos como o estupro e risco de morte da mãe, por exemplo, a resistência cai um pouco", avalia Cersosimo.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou na segunda-feira (25) a distribuição de repelentes para aproximadamente 400 mil mulheres grávidas que fazem parte do cadastro no Bolsa Família. A medida tem como alvo o controle do surto de microcefalia no País, que já chegou a 3.893 casos. Apesar disso, constitui um recuo da proposta inicial. Castro ainda deu detalhes sobre a campanha contra o Aedes aegypti, que o governo pretende acelerar depois do carnaval.

O ministro informou que amanhã terá encontro com representantes de distribuidores de repelentes para verificar quantos produtos estão disponíveis, para que o governo compre e distribua. Em dezembro, ele havia anunciado a distribuição de repelentes para todas as grávidas do País - que registra 3 milhões de nascimentos por ano.

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Caberia ao laboratório do Exército fabricar o produto. No mesmo dia, porém, o Exército negou que tivesse capacidade para produzir o item em larga escala. Após um mês de reuniões com vários laboratórios, na semana passada o ministro veio a público para admitir que não seria possível a distribuição para todas as gestantes.

Frase

Ainda no domingo, Castro voltou a causar polêmica. Em uma visita à Sala de Situação do Distrito Federal para Controle da Dengue, repetiu que o País está "perdendo feio a guerra" contra o Aedes aegypti. Segundo ele, o foco tem de ser mantido no combate ao inseto, o "inimigo número 1" do País. A frase, já dita na sexta, foi considerada "infeliz" e desagradou a presidente Dilma Rousseff, com quem se reuniu na sequência.

 

Forças Armadas

Depois do encontro com a presidente, o ministro da Saúde anunciou que no dia 13 de fevereiro cerca de 220 mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deverão fazer uma mobilização nacional, com visitas a residências, para orientar a população. "Se a sociedade não chamar para si a responsabilidade, nós não seremos vitoriosos", disse Marcelo Castro.

Ele adiantou ainda que Dilma participará, na sexta, de videoconferência com governadores e representantes das Forças Armadas para discutir ações. O governo federal deve propor às administrações a adoção de medidas bem-sucedidas contra o inseto já adotadas por algumas cidades, como Goiânia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o crescimento de doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti, a procura pela prevenção e combate ao mosquito passou a crescer e, com isso, a procura por repelentes também. 

Por conta disso, o Procon-PE realizou uma pesquisas em várias farmácias a fim de analisar os preços praticados pelos estabelecimentos da região metropolitana do Recife. Ao todo, foram avaliados os valores de mais de dez marcas oferecidas no mercado.

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Durante os dias 4 e 11 de dezembro, foram visitados cinco estabelecimentos do centro da cidade e da zona sul. Durante a pesquisa foi constatada a variação de preços entre R$ 8,59 e R$ 79,99, entre as mesmas marcas, diferindo somente entre as farmácias. 

De acordo com o gerente de Fiscalização, Flávio Sotero, o Procon-PE, os consumidores devem ficar atentos às novas variações de preços, ocasionada pela grande procura. Sotero afirma que a orientação é que o cliente pesquise em mais de um estabelecimento antes de realizar a compra e, para qualquer dúvida, entre em contato com o órgão pelo número 0800.282.1512.

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A falta do repelente Exposis fez surgir um mercado negro do produto. Em farmácias pequenas, balconistas oferecem o frasco com ágio, desde que o pagamento seja em dinheiro. O repelente é negociado em sites de vendas por preço três vezes mais alto do que o cobrado em lojas. Há ainda listas de espera pelo repelente.

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O médico Luiz Eduardo Albuquerque, de 60 anos, comprou dois frascos do Exposis no "mercado negro", como ele mesmo classificou a negociação. Morador do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, ele saiu em busca do repelente para o filho, de 7 anos, que é alérgico. "Quando vi na televisão que estavam indicando o repelente, imaginei que iria esgotar. Como meu filho é alérgico e desde pequeno só pode usar essa marca, comecei a procurar. Já tinha desaparecido. Parei em dez ou 15 farmácias no caminho para o trabalho e quando perguntava, já vinham três ou quatro pessoas atrás procurando o mesmo repelente. Achei no mercado negro", contou o médico no fórum sobre zika organizado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).

Albuquerque telefonou para farmácias e só ouviu negativas. "Até que um balconista disse que não tinha o produto na loja, mas sabia onde conseguir, desde que eu pagasse em dinheiro." O médico pagou R$ 120 por dois frascos. Antes, pagava R$ 42. O Exposis também é oferecido a até R$ 179 cada frasco no site de compras Mercado Livre.

O jornal O Estado de S.Paulo percorreu 14 estabelecimentos - quatro tinham listas de espera, mas os funcionários deram poucas esperanças de o repelente ser reposto. Em uma das filas, havia 110 pessoas inscritas. A advogada Ludmila Lacerda, de 29 anos, grávida de 6 meses de João Pedro, contou que ela e a mãe passaram por mais de dez farmácias, sem encontrar o produto indicado pela médica.

"Minha vizinha de 2 anos pegou zika. Estou preocupada porque procuro em todo o lugar e não encontro. Já fiz a ultra e está tudo bem com o bebê, o tamanho do cérebro normal. É uma situação muito angustiante", afirmou.

O diretor-geral do laboratório Osler, que representa o Exposis no Brasil, Paulo Guerra, informa que aumentou em 1.100% a produção (os números absolutos são sigilosos por conta do acordo com laboratório francês fabricante do repelente).

"Não há falta do repelente. O que houve em 12 dias, desde a confirmação pelo Ministério da Saúde de que havia ligação entre zika e microcefalia, foi uma corrida sem precedentes. Tem produto na estrada indo para o Nordeste. Icaridina (produto ativo) vindo da Alemanha para o Brasil. Repelentes no centro de distribuição das farmácias. Mas não foi suficiente para equilibrar a demanda", afirmou.

Ele faz um apelo para as pessoas não estocarem em casa. Criticou o Mercado Livre por anunciar o produto. "É inconcebível a revenda de produtos regulamentados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O site devia coibir esses anúncios." Em nota, o Mercado Livre informou ser "uma empresa de tecnologia que oferece espaço para que vendedores e compradores se encontrem e negociem diretamente". "O vendedor possui a liberdade de oferecer o produto no valor que entende ser mais competitivo, assim como o comprador pode optar por adquirir o produto com outro vendedor. "

São três as substâncias químicas aprovadas para repelentes no Brasil. O DEET, encontrado em produtos como OFF e Repelex; a icaridina, presente no Exposis; e o IR3535, da Loção Antimosquito Jonhson's Baby - este último aprovado para bebês a partir dos seis meses. "Todas essas substâncias são eficazes contra o mosquito. A questão é a concentração. No Brasil, não se encontra a concentração recomendada em outros países, como os Estados Unidos, que é entre 15% e 20%", afirmou o presidente da Sociedade de Infectologia do Rio, Alberto Chebabo.

O Exposis tem a icaridina concentrada a 20%, o que garante a proteção por dez horas. "Em dias muito quentes, a reaplicação deve ser entre 6 e 8 horas", afirmou Chebabo. Já o DEET é encontrado em concentrações entre 7% e 14% e deve ser repassado na pele em intervalos mais curtos. O IR3535 tem concentração de 12% na Loção Antimosquito, o que faz com o que o produto deva ser repassado a cada 4 horas".

"A necessidade de passar o produto no corpo mais vezes dificultas a adesão das pessoas ao uso do repelente, mas todos são eficazes e seguros", afirmou o infectologista José Cerbino, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quarta-feira (9), na capital paulista, que está em negociação com o Exército para produção de repelente que será distribuído para mulheres grávidas. “Nós sabemos que houve grande consumo de repelente. Nós estamos em contato com o laboratório do Exército, que fabrica normalmente esses repelentes para suas tropas. Entramos em contato e vamos estabelecer uma parceria”, declarou após evento do Seminário Lide, que reuniu mais de 400 lideranças empresariais da área da saúde.

Castro informou que os repelentes serão distribuídos somente para mulheres grávidas do país, com exceção do Rio Grande do Sul, onde o vírus Zika ainda não circula. “Estamos dando atenção especial às gestantes e mulheres em período fértil. É o nosso grande foco. É drama humano, de dimensões extraordinárias, uma mulher grávida saber que foi picada por um mosquito. Ela vai entrar, seguramente, em pânico, porque sabe das consequências que isso poderá trazer para o seu filho”, declarou.

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O ministro destacou também a atenção à Região Nordeste, onde estão registrados o maior número de casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika. O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado ontem (8), mostra que são 1.761 casos suspeitos em 422 municípios brasileiros, sendo que Pernambuco permanece como o estado com o maior número de casos (804). O ministro reforçou a necessidade de as mulheres, além de usarem repelente, priorizem roupas que deixam o corpo encoberto e, se possível, coloquem tela nos apartamentos.

PMDB no Congresso

Castro disse que foi surpreendido pelo pedido de peemedebistas, que se declaram contrários ao governo Dilma Rousseff, que protocolaram um pedido na Mesa Diretora da Câmara para substituição do líder da bancada do partido, passando do deputado Leonardo Picciani (RJ) para Leonardo Quintão (MG).

O ministro explicou que é prática do PMDB eleger o líder em votação secreta para um mandato de um ano e que o de Picciani iria até fevereiro. “Parece-me que houve contaminação [pelo processo de impeachment]. A maioria do PMDB, sem ir para eleição, se antecipou e assinou um documento”, disse.

O ministro da Saúde defendeu ainda que o pedido de impeachment de Dilma Roussef não tem base jurídica e que se trata de um “processo exclusivamente político”, o qual não cabe para o regime democrático presidencialista do Brasil.

“Se a presidenta Dilma cometeu alguma pedalada em 2014, era outro mandato, não vale para 2015. E este ano não terminou ainda e ninguém sabe como as contas serão fechadas. E a meta fiscal que tinha sido estabelecida, o Congresso Nacional mudou e ela está cumprindo a meta [que foi alterada]. Eu não chegaria a dizer que seria um golpe, mas teria a condição de dizer que não tem fundamento, portanto, é uma imposição de forças políticas”, disse.

 

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou nesta quarta-feira (9) que o governo federal distribuirá repelente para as gestantes de todo o País como uma das ações de combate ao surto de microcefalia associado ao zika vírus.

A medida foi definida na terça em reunião do ministro com todos os governadores, em Brasília. "Vamos fazer uma parceria com o laboratório do Exército, que já produz repelente para os militares", disse ele, após participar de almoço do Lide, grupo de líderes empresariais, em São Paulo.

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De acordo com o ministro, embora as ações federais contra o surto de microcefalia e zika sejam prioritárias para o Nordeste, região mais afetada, as grávidas de todos os Estados do País receberão o produto de forma gratuita.

Castro não informou quando a distribuição será iniciada, mas disse que o laboratório do Exército trabalhará em sua capacidade máxima de produção para iniciar a oferta dos repelentes o mais rápido possível.

Com a epidemia de dengue e a explosão de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus, o laboratório fabricante do repelente considerado o mais efetivo no combate ao mosquito Aedes aegypti aumentou em 200% a produção do item entre 2014 e 2015 e já prevê a necessidade de novo planejamento do processo de fabricação frente à ameaça de disseminação da zika para todos os Estados brasileiros.

"A alta na demanda já vem do início do ano, por causa da epidemia de dengue. Chegamos a ter problemas no fornecimento. Com base nisso, refizemos nosso planejamento para produzir 200% a mais para esse verão. Mas, desde a confirmação do Ministério da Saúde de que há relação entre zika e microcefalia, nossa demanda cresceu ainda mais e estamos aumentando nossa produção", conta Paulo Castejón Guerra Vieira, presidente do laboratório Osler no Brasil, produtor do repelente Exposis.

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Segundo médicos, a marca é mais potente contra o mosquito por causa do princípio ativo, a icaridina, e da concentração dele no produto (25%). "É uma concentração mais alta do que os outros repelentes no mercado e o princípio também é outro. Os mais populares são feitos com DEET", diz o infectologista Celso Granato, diretor clínico do laboratório Fleury.

Grávida de quatro meses, a jornalista Marina Braga, de 34 anos, tem passado diariamente três tipos de repelente da marca. "Primeiro passo o produto em gel, depois 'selo' com o spray, me visto, e passo o repelente específico para roupas", conta ela, que já enfrenta dificuldade de encontrar o produto nas farmácias. "Na primeira vez que comprei, ainda não havia tanta divulgação da zika e encontrei com facilidade. Na semana passada, fui tentar comprar e estava em falta", diz.

Vieira afirma que o laboratório já entrou em contato com os fornecedores para aumentar a produção e, apesar de casos pontuais de desabastecimento, não deverá haver esgotamento do item. "Montamos uma operação de guerra para continuar a oferecer o produto."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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