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Consideradas pragas pelos seres humanos, as baratas são os insetos que mais causam rejeição à população. Essa repulsa é proveniente de hábitos que algumas espécies possuem de viver em ambientes como esgotos, bueiros, lixeiras e fossas sanitárias. O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate, cita curiosidades sobre as baratas. Adotar práticas de higiene, gerenciar resíduos e desinsetizações periódicas são medidas eficazes para reduzir a presença de baratas e mitigar seus impactos na saúde.

Sinantrópicas por excelência

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- A maioria das baratas é verdadeiramente sinantrópica, aproveita-se das alterações ambientais provocadas pelos humanos para prosperar. Essa adaptação única permite que elas se beneficiem dos ambientes urbanos e rurais criados pelas atividades humanas. Quando convertemos um ambiente natural em um ambiente urbano, proporcionamos condições que melhoram a sobrevivência desses animais.

Navegações que cruzaram continentes

- Durante as grandes navegações, várias espécies de baratas foram transportadas de um continente para outro, escondidas nos porões dos navios. Os ambientes portuários, ricos em matéria orgânica e esconderijos, favoreceram a proliferação desses insetos em diferentes regiões do mundo.

Existem cerca de 20 espécies de baratas que se tornaram domésticas. A espécie Periplaneta americana, por exemplo, está em todos os lugares. Ainda hoje, as baratas são transportadas pelo mundo inteiro via rotas comerciais.

Engenharia urbana e adaptação

- Apesar das tentativas de vedar espaços, as baratas, devido ao seu tamanho reduzido, conseguem penetrar por frestas. Elas prosperam em meio a tubulações e esgotos, encontrando condições ideais para sobreviver.

Resíduos descartados em lixeiras, caixas de gordura ou de esgoto criam locais interessantes para esses animais: ambientes escuros, ricos em matéria orgânica e alimentos.

Proliferação acelerada

- A capacidade de reprodução rápida das baratas resulta em proles numerosas em curtos intervalos. Mesmo diante de predadores e da mortalidade juvenil, a grande quantidade de descendentes aumenta as chances de sobrevivência, especialmente em ambientes urbanos ricos em recursos alimentares e abrigo.

Vetores de doenças

- As baratas desempenham um papel significativo como vetores de diversas doenças, muitas das quais estão associadas a bactérias. Ao entrar em contato com matéria orgânica em decomposição, esses insetos entram em contato com uma variedade de microrganismos, tornando-se portadores dessas bactérias.

Quando entram em contato com o corpo humano, as baratas têm o potencial de transmitir doenças sérias, como furúnculos, tuberculose, hanseníase, poliomielite, febre e diarreia, representando assim uma ameaça significativa à saúde humana.

Adaptação genética à pressão

- A rápida reprodução das baratas, aliada à sua elevada variabilidade genética, favorece o surgimento de indivíduos resistentes a inseticidas. Esse processo de adaptação genética é uma resposta natural à pressão exercida por agentes externos, tornando o controle desses insetos mais desafiador ao longo do tempo.

Controle e prevenção

- A realização periódica de desinsetizações com produtos seguros é fundamental para mitigar a proliferação de baratas. Com o tempo, a resistência a um determinado inseticida tende a aumentar, tornando cada vez mais desafiador combatê-las. Esse processo ilustra a dinâmica da seleção natural em populações com alta taxa de reprodução e variabilidade genética.

Preservação ambiental

- Ao adotar práticas de controle de pragas de maneira responsável, é possível reduzir a presença de baratas sem causar desequilíbrios ambientais, garantindo o uso de produtos seguros para o ecossistema.

Adotar práticas de higiene, gerenciamento adequado de resíduos e desinsetizações periódicas com produtos seguros são medidas importantes para diminuir a presença de baratas e mitigar seus impactos.

Um alerta de novo ataque de gafanhotos, registrado em fazendas de Campo Viera e Itacaruaré, na Argentina, foi enviado ao Brasil. Segundo os técnicos agrônomos do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) argentino, que monitora a região de fronteira entre os dois países, a nuvem de insetos destruiu plantações de erva-mate em território argentino e avança em direção ao estado do Rio Grande do Sul.

Embora tenha gerado preocupação para os fazendeiros da região de Rincão Vermelho e Porto Xavier, cidades que ficam a 550 km da capital Porto Alegre, os especialistas diminuíram o poder destrutivo da espécie gafanhoto-tucura (Zoniopoda tarsata). Segundo os técnicos do Senasa, esse tipo de inseto não tem como característica o vôo por longas distâncias e pode ser controlado com pulverização de pesticidas.

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Desde maio, nove ataques de gafanhotos foram registrados na América do Sul. Em agosto, uma nuvem com cerca de 400 milhões de insetos que ameaçava chegar ao Brasil destruiu lavouras, como as de trigo em fazendas no Paraguai, Uruguai e Argentina. O empenho do controle de pragas do Senasa e as baixas temperaturas da região contribuíram para a extinção dos insetos antes que atingissem a agricultura em território brasileiro.

Na última quarta-feira (29), cientistas australianos batizaram cinco novas moscas com nomes de personagens do mundo Marvel. Entre os nomes dados, estão Deadpool e Stan Lee (1922-2018), criador dos heróis.

Todas as cinco espécies são moscas assassinas, de acordo com a Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO). As outras três foram identificadas com nomes de outros personagens da Marvel: Loki, Thor e Viúva Negra.

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Da esq. para a dir.: os insetos Deadpool, Loki e Stan Lee | Foto: Divulgação

"Nomear uma espécie é o primeiro passo para entender essa espécie", comentou o entomologista da CSIRO Bryan Lessard em entrevista a Reuters. "Sem um nome científico, essas espécies são invisíveis para a ciência", finalizou.

As cinco moscas fazem parte de 165 descobertas nomeadas pelos cientistas ao longo do ano passado, que incluíam dois peixes, três subespécies de pássaros e até um ácaro que vive em um lagarto.

 

Essa semana, a notícia de que uma nuvem de gafanhotos originária da Argentina estaria vindo em direção ao Brasil tomou conta das redes sociais. E nesta quinta-feira (25), a história ganhou um capítulo local. Em um vídeo que circula na internet, vários gafanhotos são flagrados em um bairro da periferia do Recife.

A 'invasão' dos insetos, porém, não tem nada a ver com o a famosa nuvem, de acordo com o biólogo André Mais. Segundo ele, o fenômeno é normal. "Antes a gente não prestava atenção, mas agora, com a pandemia e a quarentena, é mais comum prestar atenção na natureza. A nuvem de gafanhotos da Argentina é um evento causado pelo desequilíbrio ecológico. E se chegar ao Brasil, será pela Região Sul", explica.

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Confira o vídeo:

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Vespas asiáticas gigantes foram vistas pela primeira vez nos EUA e os investigadores já estão buscando formas de erradicá-las, antes que suas populações cresçam, relata o New York Times.

Esses insetos agressivos, apelidados de "vespas assassinas", são os maiores de sua espécie no mundo, com rainhas que chegam a medir até cinco centímetros. Podem eliminar colônias de abelhas em poucas horas e têm picadas suficientemente fortes para perfurar os trajes dos apicultores.

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As vespas foram descobertas no estado de Washington em novembro do ano passado, quando o apicultor Ted McFall encontrou muitas abelhas mortas, com a cabeça cortada.

No início, Ted disse ao jornal que não sabia o que poderia ter atingido as abelhas, mas depois descobriu que era o resultado de um ataque de vespas asiáticas.

Segundo o jornal, esses insetos usam as suas fortes mandíbulas para decapitar as abelhas operárias, usando-as para alimentar os seus filhotes, além de destruírem as colmeias em questão de horas.

Já o veneno da vespa causa dores insuportáveis nas vítimas, constituindo uma verdadeira ameaça não só para as abelhas, mas também para os apicultores.

A mídia também acrescentou que no Japão cerca de 50 pessoas morrem todos os anos devido a ataques letais de vespas.

No momento, os cientistas procuram localizar esta espécie invasora para impedir que novas colônias de abelhas sejam erradicadas, ao mesmo tempo que tentam reduzir a população das vespas assassinas para que não se propaguem.

Da Sputnik Brasil

As lagartas Mopane são uma iguaria tradicional na África do Sul, mas um restaurante da Cidade do Cabo está prestes a se tornar o primeiro a servir um cardápio exclusivamente elaborado com insetos.

The Insect Experience, que abriu as portas este mês, une uma fonte alternativa de comida à experiência culinária tradicional da cidade.

O restaurante foi aberto pela Gourmet Grub, uma empresa que já introduziu na Cidade do Cabo um sorvete sem lactose, elaborado com "leite" de insetos.

Os insetos são "similares às carnes vermelhas em seu conteúdo de proteínas e gorduras", explicou Leah Bessa, cofundadora e encarregada de desenvolvimento de produtos da Gourmet Club.

"Os insetos que usamos, as larvas da mosca Hermetia negra, são muito ricos em zinco, ferro e cálcio do que a carne bovina", argumentou.

Bessa afirmou, ainda, que os insetos criados por uma dupla de produtores locais têm grande conteúdo de fibra e carecem de carboidratos.

As traças de farinha e as lagartas mopane são alguns dos insetos usados nos pratos.

O restaurante serve também batatas fritas de polenta de mopane e croquetes de grão-de-bico elaborados com larvas de mosca negra, entre outros pratos.

De sobremesa, oferece sorvete de chocolate negro frito, feito também com larvas da mosca negra.

Após três anos fechado para visitação, o espaço educativo "Formigueiro", no Zoológico de São Paulo, na capital paulista, reabriu na última quinta-feira (18). O local foi revitalizado, tem novo cenário e recursos que irão melhorar ainda mais a experiência do visitante e a compreensão sobre a vida das formigas.

Inaugurado em 1980, o espaço já recebeu duas colônias de formigas. A última sobreviveu de 1995 a 2016. Atualmente, a exposição recebe uma colônia de saúvas, que são formigas cortateiras do gênero Atta, em um cenário que imita o habitat natural dessa espécie. Um recurso audiovisual conta a história e dá informações sobre esses insetos e sua sociedade. O "Formigueiro" é uma das poucas exposições do gênero no Brasil e no mundo que possibilita ao público conhecer os hábitos e comportamento das formigas bem de perto.

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A exposição funciona com sessões didáticas que acontecem ao longo do dia, com o acompanhamento dos educadores do parque. Como a colônia de formigas ainda é muito jovem e está em fase de adaptação, o acesso é limitado para que seja possível controlar a temperatura e umidade no espaço.

Serviço

Exposição "Formigueiro"

Onde: Fundação Parque Zoológico de São PauloAvenida Miguel Stéfano, 4241, Água Funda, São Paulo - SP

 Sessões didáticas às 10h30, 11h, 11h30, 13h30, 14h e 14h30 

Informações sobre ingressos: www.zoologico.com.br e (11) 5073-0811

Para os pais que ainda não montaram uma agenda com atividades para agitar as férias da criançada, a sugestão é um passeio pelo "Planeta Inseto", espaço do Museu do Instituto Biológico, na zona sul de São Paulo. O local reúne cupins, bicho-pau, joaninhas, besouros, baratas, entre outros insetos.

Na visita, crianças e adultos aprendem sobre o ciclo de vida das espécies, além de participar de uma inusitada corrida de baratas no Baratódromo. Cada equipe escolhe uma barata "corredora", e é preciso gritar para que ela caminhe e, quanto mais o grupo gritar mais ela corre até chegar ao final do percurso. Uma das curiosidades sobre as baratas "maratonistas" é que elas são trocadas entre os turnos manhã e tarde, para evitar o desgaste e para que possam descansar e se alimentar.

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No "Planeta Inseto" também é possível ver de perto colméias em plena atividade, com as abelhas produzindo o mel, lagartas tecendo o fio de seda, utilizado na fabricação de roupas, formigas trabalhando em um sistema social, além de cupins reciclando material orgânico.

Serviço

"Planeta Inseto"

Onde: Museu do Instituto Biológico - Avenida Doutor Dante Pazzanese, 64, Vila Mariana, São Paulo - SP

Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 16h

Entrada gratuita

Visitas de grupos devem ser agendadas pelo telefone (11) 2613-9500

Nos dias 1° e 8 de julho, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizará um curso gratuito cuja proposta é utilizar insetos como ferramentas educacionais. A formação é destinada a profissionais que trabalham com turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e promete apresentar metodologias que tornarão mais dinâmico e atrativo o trabalho em sala de aula.

De acordo com a UFRPE, o curso é destinado a professores da rede pública. As aulas serão realizadas das 9h às 12h e das 14h às 17h, no Laboratório de Entomologia do Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola da UFRPE, no campus Dois Irmãos, no Recife.

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Durante os encontros, os alunos terão aulas teóricas e práticas, bem como receberão exemplares de instrumentos para usar com insetos, material impresso e certificado. “A utilização de insetos com os estudantes ajuda a explicar diversos fenômenos relacionados a biologia, genética, evolução, matemática, física e até mesmo comportamento humano e relações sociais. Isso porque os insetos formam o grupo animal mais diverso e comum na natureza”, destacou a UFRPE.

A ficha de inscrição deve ser solicitada até 10 de maio pelo e-mail insetosnasala@gmail.com. No dia 20 de junho, serão anunciados os nomes dos inscritos.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3320-6218. O Campus Dois Irmãos da UFRPE fica na Rua Dom Manuel de Medeiros, sem número, no Recife.

Um enxame de abelhas causou alvoroço na manhã desta sexta-feira (4) em Barbacena, no interior de Minas Gerais. Um apilcutor executava um serviço de captura de abelhas, mas perdeu o controle da situação e os insetos avançaram nas pessoas que passavam pelo local. Ao menos 10 pessoas foram atacadas, sendo que um homem ficou seriamente ferido após sofrer mais de 20 picadas.

O incidente ocorreu na rua Demétrio Ribeiro que teve que ser interditada e estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar as portas. De acordo com o jornal Estado de Minhas, o caso mais grave foi do homem, de 37 anos, que levou mais de 20 picadas e sofreu um choque anafilático e teve que ser encaminhado a um hospital.

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Após ser acionado o Corpo de Bombeiros conseguiu remover a colmeia de abelhas africanas.

Cientistas acreditam ter descoberto na Finlândia a primeira vacina no mundo para proteger as abelhas e evitar a redução da população destes insetos, que poderia causar uma crise alimentar mundial.

As abelhas contribuem para a polinização de 90% dos principais cultivos no mundo.

Mas nos últimos anos estes insetos foram dizimados pela misteriosa síndrome Distúrbio do Colapso das Colônias (CCD, sigla em inglês), que é atribuída aos ácaros, pesticidas, vírus e fungos, ou a uma mistura destes fatores.

Segundo a ONU, mais de 40% dos polinizadores invertebrados, em particular as abelhas e as borboletas, estão ameaçados de extinção.

Sua redução acentuada poderia, segundo os cientistas, provocar um aumento dos preços de alimentos e, consequentemente, o risco de situação de miséria.

- Avanço médico -

A vacina, fruto do trabalho de uma equipe da Universidade de Helsinki, busca nas abelhas a resistência necessária para combater doenças microbianas graves, potencialmente mortais para as comunidades de polinizadores.

"Se podemos salvar mesmo que seja uma pequena parte das abelhas com esta invenção, acredito que faríamos nossa boa ação, salvando um pouco o mundo", declarou Dalial Freitak, pesquisadora que dirige o projeto.

Antes acreditava-se que era impossível vacinar insetos, já que eles não têm anticorpos, um dos principais mecanismos utilizados pelos humanos e outros animais para combater as doenças.

Mas em 2014 Freitak, especialista em insetos e imunologia, percebeu que as borboletas alimentadas com certas bactérias transmitiam sua imunidade a sua prole.

Freitak e Heli Salmela, que trabalhava com abelhas e proteínas, criaram uma vacina contra a loque americana, a mais difundida e devastadora entre as doenças bacterianas das abelhas.

A abelha-rainha recebe o tratamento por meio de um cubo de açúcar, e depois transmite a imunidade a sua prole.

A equipe afirma que "há um grande número de obstáculos regulamentares" para que a vacina seja disponibilizada no mercado.

Esperar "quatro a cinco anos para que chegue ao mercado é uma estimativa otimista", afirma Freitak.

- Várias causas -

Os cientistas acreditam que as doenças são apenas uma das muitas causas da perda de polinizadores, como a agricultura intensiva, que reduz a diversidade da alimentação de insetos, e os pesticidas.

Mas a equipe de Freitak acredita que a proteção de populações de abelhas contra as doenças as tornará mais fortes, e portanto mais resistentes às demais ameaças.

A União Europeia e o Canadá votaram a favor da proibição dos neonicotinoides, considerados muito nocivos para a reprodução das abelhas.

Segundo um estudo da ONU publicado em 2016, o equivalente a 507 bilhões de euros em alimentos cultivados por ano dependem diretamente dos polinizadores. O volume de alimentos produzidos que dependem dos polinizadores aumentou 300% nos últimos 50 anos.

Com a diminuição de polinizadores, alguns agricultores recorreram ao aluguel de abelhas ou à polinização manual, como é o caso das árvores frutíferas em algumas regiões da China.

Em Helsinki, o projeto é apoiado por um financiamento exterior, mas a equipe tenta continuar suas pesquisas na Universidade de Graz na Áustria, a do célebre zoólogo Karl von Frisch. Suas descobertas sobre a dança das abelhas como método de comunicação e sua aplicação à linguagem humana lhe renderam o prêmio Nobel de Medicina em 1973.

Após autorizar o uso de ovelhas para cortar a grama de parques, a Prefeitura de Roma quer utilizar abelhas para preservar a qualidade do ar da cidade.

O projeto foi criado pelas Forças Armadas, em colaboração com apicultores italianos, e permite que, a partir da análise do mel, da cera e do estado de saúde do inseto, seja possível determinar a presença de poluentes no ar.

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Segundo um comunicado dos Carabinieri, o programa prevê "desenvolver pequenas, mas numerosas criações de abelha que existem em Roma, criando uma rede de 10 postos para o centro histórico ou instalações próximas".

O apiário "Número Zero" é o da Federação de Apicultores Italianos, ativo desde 1980 e que está no Palazzo della Valle, sede da Confederação Geral da Agricultura Italiana (Confragricoltura).

Já na central das Forças Armadas, foram instaladas três colmeias para ativar o "Laboratório Número 1".

De acordo com o secretário de Ambiente de Roma, Edagr Meyer, o "'Apincittà' será útil do ponto de vista ambiental, mas também será interessante para a sensibilização e educação dos cidadãos sobre a biodiversidade urbana".

Da Ansa

Pela primeira vez, a Itália fabricou para as festas de fim de ano um Pandoro feito com farinha de insetos, especialmente o bicho-da-seda. A nova especialidade gastronômica foi preparada pelo foodblogger MasterBug e segue as indicações da Europa no que diz respeito aos "Novos Alimentos", que são produzidos por um processo diferente dos realizados habitualmente, em particular, com o uso de insetos comestíveis.

O doce é fabricado com manteiga, ovos, leite, farinha branca e 20% de farinha derivada de bichos-da-seda, criada para consumo humano. A receita fica com gosto parecido ao avelã. Mas, além do sabor, este Pandoro é uma importante fonte nutricional. A porcentagem total de proteína e lipídios é, respectivamente, 55,6% e 32,2%. Os bichos-de-seda têm níveis elevados de aminoácidos essenciais. Além disso, o teor nutricional de 100 gramas de farinha é de 55g de proteína, 8,5g de gordura, 6g de fibra, 25,43 g de carboidrato.

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Os dados mostram que a farinha de bichos-de-seda e de insetos é uma nova fonte de proteínas de alta qualidade. A partir do próximo ano, também na Itália, será possível comprar e provar esses novos alimentos que já são consumidos por 2 bilhões de pessoas em todo o mundo.

Em pelo menos 90 países, os insetos são um alimento muito comum e algumas espécies são consideradas uma prato muito valorizado.

Da Ansa

A LG lançou nesta semana um novo smartphone que possui tecnologia repelente de mosquitos embutida. O modelo LG K7i vem com uma tampa traseira adicional que produz frequências ultra-sônicas para espantar os insetos. Segundo a fabricante, o celular não usa produtos químicos nocivos aos seres humanos. O produto será lançado na Índia em breve.

A tecnologia da LG, chamada Mosquito Away, usa ondas ultra-sônicas de 30 KHz para afastar os mosquitos. O recurso, que é habilitado pelo alto-falante na capa traseira adicional, não requer nenhuma recarga.

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Complementam as especificações do dispositivo uma tela de 5 polegadas e 2 GB de memória RAM. O smartphone também possui 16 GB de armazenamento com suporte para cartão microSD de até 256 GB e estará à venda na Índia pelo equivalente a R$ 385 em conversão direta. Ele funciona com uma bateria de 2.500 mAh.

"A LG sempre esteve na vanguarda de inovações únicas. Com esse lançamento, a LG está trazendo a tecnologia para repelir mosquitos mais perto dos consumidores na forma de um dispositivo que pode ser parte integrante da vida diária", informou o diretor de marketing da LG Electronics India, Amit Gujral.

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A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), usará drones para combater insetos como a mosca tsé-tsé, transmissora da chamada "doença do sono",  que afeta tanto humanos quanto animais.

Em uma primeira etapa, um drone teleguiado será lançado no Sul da Etiópia, a cerca de 200 metros de altura. Pequenas caixas abertas terão moscas esterilizadas previamente com tecnologia nuclear.

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Esse método, que existe há décadas, consiste em esterilizar os insetos machos para que se reproduzam com as fêmeas infectadas, reduzindo, de forma paulatina, a população desses insetos.

O avião não tripulado, construído pela empresa Embention, tem, embaixo das asas, dois tubos dotados de um mecanismo para soltar as caixas biodegradáveis nos locais indicados.

Com apenas 25 quilos e capacidade de liberar cerca de 5 mil moscas em cada voo, o aparelho custa 15 vezes menos que os drones utilizados até agora, disse, em entrevista à Agência EFE, o fundador da Embention, David Benavente.

A "doença do sono" afeta, na Etiópia, tanto humanos quanto animais, com graves efeitos sobre a economia e a sociedade. As moscas tsé-tsé também provocam nos animais a "nagana", uma doença que os deixa muito frágeis e os impede de colaborar nas tarefas agrícolas, o principal motor da economia africana.

O principal problema enfrentado para implantar o projeto na Etiópia é a falta de legislação sobre drones no país. Por isso, as autoridades têm que estudar o uso dos equipamentos caso a caso.

"Como não existe um regulamento, temos que mostrar que o drone é seguro, seja na Etiópia ou em qualquer outro país", explicou o fundador da Embention.

Com autonomia de três horas, o drone está programado para percorrer um máximo de 300 quilômetros a 200 metros de altura, nível considerado espaço aéreo "não controlado". Assim, não há chance de um pequeno avião surgir no caminho do equipamento.

Ainda que o drone seja completamente autônomo da decolagem à aterrissagem, deve haver um responsável na base que o controle, para verificar todos os mecanismos durante o voo, ressaltou Benavente.

A Aiea já está em contato com as autoridades etíopes para iniciar o projeto o mais rápido possível. Antes de cada voo, será preciso informar a rota do drone à Aviação Civil da Etiópia.

"Os drones são cegos, não são capazes de ver em tempo real se existe alguma ameaça para evitá-la. Algo assim só pode ser feito por um piloto humano", acrescentou Benavente.

O uso de drones vai melhorar a eficácia da chamada Técnica do Inseto Estéril (TIE), disse o diretor-geral adjunto da Aiea para a Ciência, Aldo Malavasi Filho, por permitir soltar as moscas em locais específicos.

Enquanto os aviões utilizados atualmente para lançar as moscas alcançam uma velocidade de 200 quilômetros por hora (km/h), os drones não superam os 80 km/h, o que permite uma liberação mais eficaz e precisa.

Em entrevista à Agência EFE, o especialista brasileiro estima que os drones estarão prontos para uso geral em pouco mais de um ano.

A introdução dos drones nessa batalha é apoiada pela Aiea e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Se o atual projeto-piloto com a Embention evoluir, a ideia é estendê-lo para novas regiões da África e para novas espécies de insetos.

"O uso de drones permitirá também dispersar mosquitos menores, que são muito mais delicados que as moscas", afirmou Malavasi.

Com mosquitos estéreis será possível combater outros vírus perigosos, como da zika, dengue e chikungunya.

Cerca de 30 crianças foram vítimas de um ataque de abelhas em frente à escola onde estudam, no bairro da Esplanada, zona sul de Teresina (PI). Na manhã desta segunda (15), um enxame, que veio de um terreno baldio em frente à instituição de ensino, causou pânico em quem estava no local, provocando muita correria de pais, alunos e professores.

Por sorte, há um posto de saúde em frente à escola, para onde a maioria das crianças foi encaminhada. “Nós tivemos que agir rapidamente e tirar as crianças do pátio, porque o ataque foi muito rápido", explicou Alindsay Libério, diretora da Escola Monteiro Lobato, em entrevista ao CidadeVerde.com

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A escola atende a quase 900 alunos, entre 6 e 12 anos e no momento do ataque haviam pelo menos 500. "Quatro estudantes são alérgicos às picada dos insetos e receberam medicação para conter reações graves", completou Libério.

O Corbo de Bombeiros foi acionado e identificou os insetos como do tipo abelha italiana. Segundo o subtenente Milton do Nascimento, a área foi isolada, mas as abelhas só poderão ser removidas à noite. Para ele, o ataque foi provocado por alguma travessura das crianças. “Algum aluno jogou uma pedra no local onde elas estavam aglomeradas e a reação é imediata. Elas atacam qualquer pessoa que estiver perto. O mais indicado é evacuar o local infestado e isolar”, disse.

Cientistas britânicos mediram pela primeira vez a migração de insetos que voam a grandes altitudes e descobriram que mais de três trilhões deles passam por cima de nossas cabeças a cada ano, segundo um estudo publicado na quinta-feira na revista científica Science.

Insetos são intervenientes essenciais em ecossistemas saudáveis. Eles polinizam e comem pragas de colheitas, e fornecem alimento para pássaros e morcegos. Especialistas dizem que esta primeira medida sugere que a migração de insetos - que a maioria de nós nunca vê - é um evento importante.

"Os corpos de insetos são ricos em nutrientes e a importância desses movimentos é subestimada", disse o coautor Jason Chapman, do Centro de Ecologia e Conservação da Universidade de Exeter, em Cornwall.

"Se as densidades de insetos observadas no céu do sul do Reino Unido forem extrapoladas para o espaço aéreo de todos os continentes, as migrações de insetos em grande altitude representa o movimento anual de animais mais importante nos ecossistemas terrestres, comparável às migrações oceânicas mais significativas", acrescentou.

Em termos de peso, este movimento teria 3.200 toneladas, mais de sete vezes a massa dos 30 milhões de pássaros canoros que saem do Reino Unido rumo à África a cada outono, disse o estudo.

A maioria das viagens - cerca de 70% - são feitas durante o dia, disseram cientistas da Universidade de Exeter e do Centro de Pesquisa de Rothamsted. Usando radares especiais apontados para o céu, o autor principal, Gao Hu, acompanhou a migração de insetos a uma altura de 150 metros por quase uma década.

A média anual chegou a 3,3 trilhões de insetos, e as viagens eram mais maciças em dias quentes, disseram os pesquisadores.

Uma animação protagonizada por insetos e embalada por uma trilha sonora dos Beatles. Assim será Beat Bugs, a nova série original da Netflix voltada para crianças. Já estão confirmadas duas temporadas para a atração e um total de 52 canções dos garotos de Liverpool nos vários espisódios. 

Beat Bugs terá como personagens cinco insetos diferentes; a cada episódio - de 11 minutos de duração - contará com algum clássico de uma das maiores bandas de rock do mundo, os Beatles. As músicas serão recriadas por artistas atuais como a cantora Sia, Regina Spektor e Eddie Vedder (do Pearl Jam). Algumas das canções já confirmadas são Help!, All You Need is Love, Penny Lane e Yellow Submarine

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A série já está confirmada para duas temporadas, cada uma com 13 pares de episódios de 11 minutos. A previsão de estreia é para agosto de 2016. Confira o primeiro trailer da produção. 


 

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Três pessoas apresentaram resultado positivo para zika em Nova York, o vírus apontado como a causa de nascimentos de crianças com microcefalia em vários países da América Latina, anunciaram funcionários do governo na sexta-feira.

As três pessoas viajaram para áreas onde o mosquito transmissor tem rápida expansão, segundo o Departamento de Saúde do estado de Nova York, que não especificou os locais. Os funcionários informaram que uma pessoa está completamente recuperada, enquanto as outras duas registram melhora.

Também na sexta-feira, as autoridades dos Estados Unidos ampliaram para 22 o número de países da América Latina, Caribe e outras regiões que as mulheres grávidas devem evitar devido ao surto de zika. O vírus foi vinculado a milhares de casos de nascimentos de crianças com microcefalia, que pode provocar danos cerebrais.

As autoridades de Nova York advertiram que qualquer viagem para regiões mais quentes deve seguir uma série de precauções. "Pedimos aos moradores, especialmente as mulheres grávidas, que chequem todas as advertências de saúde antes de viajar e adotem medidas preventivas quando viajarem aos países afetados", afirmou o comissário de Saúde do estado de Nova York, Howard Zucker.

As mulheres nas áreas e países afetados devem tomar medidas para evitar picadas de mosquitos que transmitem o zika vírus, tais como usar mangas compridas, calças longas e aplicar repelente de insetos.

De vez em quando alguns filmes precisam tratar de insetos... e como não amar essas criaturinhas do nosso dia a dia? Eles estão conosco e quem nunca imaginou que elas conversem ou o que fazem quando não estamos olhando?

Mas, diferente de animais que podem ser treinados, como fazer para que esses insetos atuem na tela? Somos obrigados a utilizar recursos da computação gráfica que os anime. Fazer com que pareçam naturais e ainda assim despertem sentimentos não é nada fácil.

Vamos ver dois casos em que esses insetos foram parte do filme e acabaram roubando a cena

1) Joey e as baratas

O protagonista deste filme de 1996 (Joey) mora num apartamento INFESTADO e baratas, que se tornam suas amigas. Conversam com ele e até cantam e tentam ajudar na sua vida amorosa (obviamente piorando tudo).

A animação foi um pouco controversa, primando pelo realismo dessa criatura tão detestada criou desconforto em muitas pessoas.

2) Homem Formiga

Filme lançado esse ano, o personagem de Paul Rudd se torna um super-herói que encolhe e que se comunica com insetos através do seu traje especial, criado por um cientista do qual ele achava que iria roubar, mas que estava tramando tudo para acontecer exatamente dessa forma.

Se tratando de um filme de super-heróis (dentro do universo dos Vingadores) as formigas acabam salvando o dia quando bem utilizadas, conseguindo até gerar a empatia que nos dá pena quando uma das formigas morre. Leal companheira e montaria do nosso herói.

E caso você esteja se perguntando, aquela imagem lá em cima é do filme Formiguinhaz, de 1998. Diferente dos filmes aqui mencionados, é um filme 100% animação, onde todos os personagens são animações computadorizadas. Num caso como esse, o universo é deles e eles não são mais formigas ou insetos, são os protagonistas ao invés de serem um elemento pontual inserido no mundo dos humanos.

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