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O prefeito em exercício de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), emocionou-se ao falar sobre o quadro de saúde do prefeito Bruno Covas (PSDB) na manhã deste sábado, 15, durante a abertura do "Dia D" de vacinação contra a Influenza na capital paulista. De acordo com Nunes, a decisão de manter a agenda oficial da Prefeitura um dia após o estado de saúde de Covas ser considerado irreversível, segundo boletim médico, é uma forma de homenagear o prefeito.

"Eu acho que a melhor homenagem que a gente pode fazer ao prefeito Bruno Covas é continuar cuidando da população, que é o que ele sempre nos orientou, o que ele sempre cobrou da gente, mesmo agora na internação, que a cidade não parasse, que cuidasse das pessoas. A equipe tem seguido e continuará seguindo as orientações do prefeito", afirmou Nunes a repórteres que acompanhavam o lançamento da campanha de vacinação.

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Após um ano e meio lutando contra um câncer agressivo, Covas, de 41 anos, teve uma piora e seu quadro de saúde foi considerado irreversível, segundo a nota divulgada na sexta-feira, 14, pelo Hospital Sírio-Libanês. O documento afirma que o tucano segue recebendo medicamentos analgésicos e sedativos cercado por parentes e amigos. "O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica." Auxiliares próximos, como o secretário-executivo Gustavo Pires, e o secretário de Governo, Rubens Rizek, permaneceram no hospital até as 22h para dar auxílio a familiares que estavam no quarto com Covas, sem falar com a imprensa.

Na coletiva, Nunes emocionou-se ao dizer que manteve contato com Covas na sexta, por telefone. "Presencialmente, estive com ele na quinta-feira, agora, por WhatsApp e telefone, ontem", disse, antes de interromper a resposta, emocionado.

O secretário municipal de Educação, Fernando Padula, amigo de longa data do prefeito de São Paulo, também falou em tom emocionado sobre Covas. "Esse ano completa 30 anos que eu conheço o Bruno. E tenho certeza que ele ficaria muito bravo com a gente, se a gente cancelasse essa agenda."

Ainda no evento, o secretário de Saúde, Edson Aparecido, prestou homenagem a Covas e lembrou da batalha travada pelo prefeito nos últimos tempos. "A melhor homenagem que a gente pode fazer para o Bruno é trabalhar, cuidar da população da cidade, que reconheceu seu trabalho na pandemia. O Bruno enfrentou a pandemia, enfrentou a doença, enfrentou a campanha eleitoral de cabeça erguida, então eu acho que a melhor homenagem que a gente pode fazer a ele, e ele quer dessa maneira, é cuidando da população da nossa cidade".

Paulo Gustavo vai virar sala de cinema em São Paulo. O nome do humorista, falecido na última terça (4), vítima de Covid-19, vai batizar a sala de projeção do do Centro Cultural Olido, na região central da capital paulista. A determinação foi expedida através de decreto assinado pelo prefeito em exercício na cidade, Ricardo Nunes.

O Centro Cultural funciona desde 2004, na antiga Galeria Olido, atualmente, está fechado pra obras. Lá funcionam, além da sala de cinema com capacidade para 236 pessoas, duas salas de espetáculo, dois andares expositivos, o Centro de Memória do Circo e um ponto de leitura. A previsão de reabertura do centro é julho deste ano.

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O decreto, assinado pelo prefeito em exercício, Ricardo Nunes, determina a alteração do nome da sala, que faz parte do circuito SPCine, rede de cinema da Prefeitura de São Paulo. A decisão foi tomada levando em conta a contribuição de Paulo Gustavo para a sétima arte no país. Com a franquia Minha Mãe é Uma Peça, o humorista promoveu a maior arrecadação da história do cinema brasileiro. O terceiro filme da série arrecadou uma bilheteria de R$ 182 milhões. 

O prefeito interino de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), assumiu o posto com uma "lista de tarefas" deixada por Bruno Covas (PSDB) para o secretariado e a determinação de manter a pauta de votações prioritárias já em andamento na Câmara a partir das diretrizes definidas pelo tucano, licenciado do cargo por 30 dias.

Nunes tem apoio político do presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), e do governador João Doria (PSDB), com quem buscou reconstruir pontes quando as relações entre Prefeitura e Estado se desgastaram, nos dias mais agudos da pandemia de Covid-19, especialmente após Covas decidir antecipar feriados, em março, para incentivar o isolamento social na cidade.

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A equipe montada pelo tucano para administrar a Prefeitura tem, em seu "núcleo duro", colegas de partido em quem Covas confia desde os tempos da juventude do PSDB. É formado pelos secretários Alexandre Modonezi (Subprefeituras), Orlando de Faria (Habitação), César Azevedo (Urbanismo e Licenciamento), Ricardo Tripoli (Casa Civil) e Rubens Rizek. A eles, e também ao secretário da Saúde, Edson Aparecido, Covas deixou, antes de se afastar, uma determinação de dar prosseguimento a um cronograma que previa o término de 270 projetos tidos como fundamentais - eram ações que deveriam ter sido concluídas nos 100 primeiros dias de governo.

O prefeito interino não faz parte desse "núcleo duro", mas sabe da missão repassada e já indicou aos colegas que não pretende fazer qualquer correção de rumos. Os secretários de Covas afirmam, nos bastidores, que não houve nenhuma determinação do prefeito licenciado para tentar "esconder" Nunes.

Câmara

No cargo, Nunes contará com apoio da Câmara. Os vereadores devem votar hoje em segundo turno um Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) que isentará de multas contribuintes inadimplentes, e aguardam uma sanção sem vetos do que for acordado.

Embora o MDB seja uma bancada pequena na cidade, o partido faz parte de um bloco parlamentar que conta com o DEM, partido do presidente do Legislativo paulistano. "Não vai mudar nada no tratamento do Executivo com o Legislativo", disse Leite.

O youtuber Felipe Neto afirmou que foi processado por Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato ao cargo de vice-prefeito de São Paulo na chapa de Bruno Covas (PSDB). Segundo uma publicação do influenciador digital no Twitter, a ação do político cita que Neto "o expôs" e usou "golpe baixo" após o famoso replicar um vídeo que questiona a índole de Nunes.

No processo, Nunes pede à Justiça Eleitoral que Neto retire do ar o conteúdo e uma publicação na qual pergunta se os seguidores votariam "num homem acusado de violência doméstica, investigado por possível participação na máfia das creches, além de acusações de ameaça e falta de pagamento de pensão", e completa afirmando que "se você votar no Covas, estará votando nele". O youtuber, que faz campanha voluntária para o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nos perfis pessoais da internet, ressalta que apenas fez a postagem após a imprensa divulgar acusações ao companheiro de chapa de Covas.

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Embora tenha aceitado o processo e estipulado um período para Felipe Neto apresentar a defesa, a Justiça Eleitoral não acatou o pedido de Nunes que solicitava a retirada da publicação de maneira imediata. "As notícias jornalísticas juntadas com a defesa dão conta de que as afirmações realizadas encontrariam substrato em notícias jornalísticas amplamente divulgadas em veículos de comunicação", cita a decisão judicial.

Ricardo Nunes, fundador e ex-principal acionista da rede varejista Ricardo Eletro, foi preso na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, em uma operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, em Minas Gerais. A investigação é resultado de uma parceria entre o Ministério Público de Minas Gerais, a Receita Estadual e a Polícia Civil.

Na operação, também foram presos a filha de Ricardo, Laura Nunes, e o irmão dele, Rodrigo Nunes, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ainda há um mandado de prisão para o superintendente da rede varejista, Daniel Magalhães, em Santo André, São Paulo.

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De acordo com as investigações, cerca de R$ 400 milhões em impostos foram sonegados, durante mais de cinco anos. A operação foi denominada de “Direto com o dono”, e cumpre ainda nesta manhã mais 14 mandados de busca e apreensão.

Segundo informações do MPMG, a Ricardo Eletro embutia nos produtos o preço correspondente aos impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), mas não repassava os valores.

A investigação ganhou força no ano passado, após a aprovação do Superior Tribunal Federal (STF) definir como crime a apropriação do ICMS. Segundo o MPMG, o crescimento de patrimônio do empresário justamente no período de sonegação, ao qual é referida a investigação, se configura também como lavagem de dinheiro.

Em determinação da Justiça, os bens e imóveis de Ricardo Nunes, avaliados em R$ 60 milhões, foram sequestrados, a fim de ressarcir o Estado pelo dano causado durante os últimos cinco anos. O patrimônio registrado em nome da mãe, das filhas e do irmão do empresário também tiveram crescimento acelerado no mesmo período.

A Ricardo Eletro soma uma dívida de cerca de R$ 3 milhões e está em recuperação judicial. A rede já fechou várias unidades em todo o país.

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