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O juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, condenou, na terça-feira (22), Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador Beto Richa (PSDB), e Jorge Theodócio Atherino, empresário apontado como "operador" do tucano, pelas propinas pagas pela Odebrecht no âmbito do contrato de R$ 7,2 bilhões para exploração e duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá.

Roldo foi sentenciado a 10 anos e 5 meses de prisão em regime inicial fechado por corrupção passiva e fraude à licitação. Atherino terá de cumprir 4 anos, 9 meses e 15 dias em regime inicial semiaberto , por corrupção. Ambos ainda terão de pagar multas, mas foram absolvidos das imputações do crime de lavagem de dinheiro.

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O ex-chefe de gabinete de Richa e o suposto operador foram presos preventivamente na Operação Piloto, fase 53 da Lava Jato desencadeada em setembro de 2018.

O ex-governador foi preso no mesmo dia no âmbito de outra operação, a Radiopatrulha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. Quatro meses depois, em janeiro de 2019, Roldo e Atherino foram soltos.

Na Piloto, a Polícia Federal vasculhou a sede do Palácio Iguaçu atrás de registros de entrada no edifício e nos gabinetes do ex-governador. O nome da operação foi dado em referência ao suposto codinome de Beto Richa, "Piloto", nas planilhas do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, a famosa máquina de propinas da empreiteira.

O ex-governador é réu em outra ação penal, que ainda está em curso.

Segundo a denúncia - apresentada em 2018 contra 11 investigados no total - os ex-diretores da Odebrecht Luiz Antônio Bueno Junior e Luciano Riberiro Pizzatto prometeram propina de R$ 4 milhões a Deonilson Roldo, em troca de favorecimento na Parceria Público Privada (PPP) para exploração e duplicação da PR-323.

Os procuradores indicaram ainda que o sistema de contabilidade informal do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht registrou o pagamento, em setembro de 2014, de R$ 3,5 milhões em espécie, em cinco parcelas.

A sentença do juiz Paulo Ribeiro, de 255 páginas, também atingiu Benedicto Barbosa da Silva Junior, o "BJ", ex-presidente da Odebrecht, Luiz Antônio Bueno Junior, ex-diretor da empreiteira, além de Fernando Migliacchio da Silva e Maria Lucia Tavares, funcionários apontados como responsáveis pelo Setor de Operações Estruturadas.

Por causa das delações dos executivos e funcionários da empreiteira, as penas a eles aplicadas foram substituídas pelas sanções previstas nos acordos de colaboração.

O magistrado absolveu Luiz Eduardo Soares, também apontado como integrante do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Olívio Rodrigues Junior, que segundo o Ministério Público Federal controlava contas secretas no exterior, e Adolpho Julio da Silva Mello Neto, suposto operador do mercado de câmbio paralelo.

A sentença registra ainda que Álvaro José Galliez Novis - outro suposto operador do mercado de câmbio negro - teve a ação penal suspensa por já ter recebido pena máxima permitida na delação premiada, e indica que as imputações contra

Luciano Ribeiro Pizzatto, diretor da Odebrecht foram desmembradas para outro processo.

Defesas

A reportagem busca contato com as defesas de Deonilson Roldo, Jorge Atherino e dos demais condenados. O espaço está aberto para as manifestações.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, comentou a prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e a operação que teve como alvo o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), acusado de corrupção. Em sabatina ao jornal O Globo na manhã desta quinta-feira, 13, Alckmin se disse surpreso com os acontecimentos e afirmou que "as pessoas citadas devem se explicar".

"Toda a sociedade brasileira quer que se punam os culpados e absolvam os inocentes. Não passamos a mão na cabeça de ninguém", disse o ex-governador de São Paulo.

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O candidato afirmou também que foi o único do partido que votou contra a reeleição de Aécio Neves (PSDB) na sigla e que, na época, "não tinha denúncia nenhuma contra ele". "Foi prorrogado contra a minha posição (direção do partido), assim como fui contra ingressar no governo Temer", declarou. Alckmin disse também que nunca teve liderança no partido e que se dedicou oito anos ao governo do Estado.

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou nesta quarta-feira, 12, habeas corpus que pedia a liberdade do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e de sua mulher, a ex-secretária de Estado Fernanda Richa. A informação foi confirmada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

O pedido de liberdade foi interposto pela defesa do casal ainda na tarde desta terça-feira, 11, quando o Juízo da 13ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba determinou a prisão temporária dos dois, com prazo de cinco dias. Eles são alvos da operação Patrulha, deflagrada pelo MP, que investiga fraudes e desvios em um programa do governo tucano de manutenção de estradas rurais no Paraná.

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Outra solicitação da defesa dos Richa, de transferência do casal do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense, foi atendida ainda na terça pelo desembargador Laertes Ferreira Gomes. Assim, eles permanecem detidos no Regimento da Polícia Armada, em Curitiba. A defesa alegou constrangimento ilegal contra o casal, mas não há justificativa na decisão da transferência.

A previsão, segundo o Gaeco, é de que o ex-governador e a mulher prestem depoimento ao MP entre esta quinta, 13, ou sexta-feira, 14.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 14, que está confiante na aprovação do projeto de renegociação da dívida dos Estados com a União pelo Congresso após a eleição do novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A proposta foi encaminhada ao Legislativo ainda em março pela presidente afastada, Dilma Rousseff, mas tenta ganhar impulso na gestão do presidente em exercício, Michel Temer.

Na semana passada, Temer sofreu sua primeira grande derrota na Câmara ao não conseguir aprovar um requerimento de urgência para levar o projeto diretamente para votação em plenário.

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Governadores de Estados do Nordeste mobilizaram na ocasião os deputados da região para impedir a aceleração da proposta por estarem insatisfeitos com os termos do acordo. Na terça-feira, contudo, o Palácio do Planalto reorganizou a sua base aliada e aprovou a urgência - o mérito da matéria só vai à votação após o recesso parlamentar em agosto, tendo sido citada por Maia como prioridade da sua gestão.

"Não tem por que não aprovar (o projeto) no momento da crise", afirmou Beto Richa, em entrevista à TV Estadão e ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Para o tucano, o "gesto" de Temer foi uma demonstração de sensibilidade com a crise por que passam os governadores. "Nós fomos inseridos nesta crise pelo governo federal", completou.

O governador do Paraná disse que a renegociação reduziria em R$ 80 milhões por mês a dívida - quase meio bilhão de reais até o fim do ano. Essa economia, destacou, daria um fôlego ao Paraná e demais Estados para investir em infraestrutura e ajudaria na retomada do crescimento do País. Sem revelar nomes, o tucano afirmou que durante as negociações apenas dois governadores se mostraram insatisfeitos com o acordo. Em sua avaliação, a queixa não era em razão do acerto, mas pela liberação de outros pleitos.

De passagem por Brasília, Richa reuniu-se com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a fim de obter aval da União para três empréstimos do Paraná com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 517 milhões, uma exigência legal para operações de crédito externo de governos que têm de ser aprovadas pelo Senado. A garantia para a liberação dos recursos, que estão sob análise da área econômica, vai servir para bancar melhorias na segurança pública e obras de infraestrutura.

O governador afirmou ter feito o "dever de casa" ao adotar medidas de ajuste fiscal no início do segundo mandato e atualmente a situação financeira do Paraná, embora não "sobre dinheiro", é mais confortável em relação aos demais Estados. Ele admite que, mesmo tendo sido reeleito no primeiro turno, comprometeu sua popularidade para fazer um ajuste nas finanças centrado na reforma da Previdência.

Richa disse ter enfrentado interesses corporativos nas mudanças que têm feito no sistema previdenciário estadual. Mesmo tendo sido notícia no País e fora dele pela repressão a protestos contra professores no ano passado pela polícia estadual, ele disse não saber se houve excessos e fez questão de dizer que as forças de segurança foram provocadas. Admite, contudo, que as cenas dos confrontos foram lamentáveis e chocantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os fãs do cantor Justin Bieber, conhecidos como 'beliebers', invadiram na útlima sexta-feira (26) o perfil do Instagram do ator e cantor Drake Bell, que atuou em Drake & Josh, seriado da Nickelodeon, e é conhecido por disparar farpas direcionadas ao cantor canadense.

Conhecidos pelos 'beliebers' como um anti-Bieber declarado, Drake teve sua conta roubada e diversas fotos de Justin sorrindo foram postadas em sua rede social. O ato foi uma retaliação ao último comentário feito por Drake nas redes sociais. Ele chegou a afirmar que seu desejo de Natal era a "erradicação de todas as Beliebers". 

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Bieber riu da situação e agradeceu aos fãs no Twitter. "Melhor fã clube. Obrigada por roubar a conta do Drake", postou. Drake não se pronunciou sobre o fato e já conseguiu recuperar a sua conta, voltando a normalidade em suas postagens.

Apesar de o Paraná ter recebido do Ministério da Integração Nacional R$ 1,8 milhão para obras antienchentes, volume 14 vezes inferior ao destinado a Pernambuco, que recebeu R$ 25,5 milhões, o governador Beto Richa (PSDB) elogiou o trabalho do ministro pernambucano Fernando Bezerra Coelho. "Não tenho do que reclamar do ministro", disse mais de uma vez Bezerra durante entrevista coletiva hoje. "Com o Estado, o ministro tem sido muito atencioso e solícito, até por conta de uma relação de trabalho, de respeito."

Questionado sobre a discrepância entre os valores e o fato de Pernambuco ficar com 90% do volume destinado ao País, conforme dados da organização não governamental (ONG) Contas Abertas, a partir de registros do Tesouro Nacional, Richa desconversou: "Eu desconheço". No entanto, fez questão de dizer que recursos serão sempre bem aceitos. "Hoje, na administração pública, não temos limite máximo de investimentos", afirmou. "Quanto mais recursos tivermos maior será a eficiência do governo." Os elogios de Richa repetem os que foram feitos no dia anterior pelos governadores de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).

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Durante discurso feito na solenidade de assinatura de contrato com alguns municípios para prestação de serviço de abastecimento de água e coleta de esgoto sanitário, Richa já havia citado uma visita que Coelho fez, no início do ano passado, ao litoral paranaense, após chuvas terem provocado deslizamento e deixado quatro mortos. Na entrevista, ele repetiu: "Tivemos o apoio do ministro, que pessoalmente esteve conosco no litoral garantindo apoio e repasse dos recursos que foram solicitados pelo nosso governo". Há cerca de dois meses, ele teve novo contato com o ministro em Foz do Iguaçu.

Richa destacou que os fenômenos climáticos têm sido cada vez mais frequentes no mundo, prejudicando países ricos e desenvolvidos, "que não conseguem, dependendo da intensidade desses fenômenos, proteger a totalidade da população". "Temos um plano de prevenção aqui que vai, no mínimo, atenuar a consequência das fortes chuvas, que são inevitáveis", afirmou. "A Defesa Civil do Estado com os órgãos envolvidos já fez cursos de prevenção e convênios com os prefeitos, principalmente do litoral, para que possam estar preparados para atuar de forma imediata na ocorrência de uma catástrofe."

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