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O deputado estadual Kleber Cristian, conhecido como Binho Galinha (Patriota-BA), é apontado pela Polícia Federal (PF) como o chefe de uma milícia armada que atua em diversos municípios da Bahia. O parlamentar e a organização criminosa são alvo de uma operação policial realizada nesta quinta-feira (7) em Feira de Santana, no interior, e em cidades vizinhas. Entre os crimes cometidos pelo grupo, estão a prática de extorsão, agiotagem, receptação de cargas roubadas, jogo do bicho e mais. 

A ação, batizada como "El Patrón", é feita em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada. Além do parlamentar e civis, há também três policiais militares envolvidos no esquema. Eles seriam responsáveis pela atuação armada do grupo e também são investigados. Ao todo, são 10 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. Inicialmente, havia pedido de mandado de prisão contra o deputado, mas a Justiça negou a solicitação da PF e autorizou apenas as buscas. 

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"[Houve] a participação de três policiais militares do estado da Bahia, os quais integrariam o braço armado do grupo miliciano, cujas atribuições seriam de efetuar cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogos ilícitos e empréstimos a juros excessivos", informam as autoridades.

Deputado estadual Binho Galinha, do Patriota. Foto: Reprodução/Internet

A Justiça ainda determinou o bloqueio de mais de R$ 700 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. 

"Consta na denúncia que, desde o ano de 2013, os denunciados integrariam organização criminosa armada liderada por Kléber Cristian Escolano de Almeida, alcunha 'Binho Galinha', e agiriam em comunhão de ações e desígnios, de forma consciente e voluntária, de forma permanente e estável, mediante divisão de tarefas, para o fim de ocultar e/ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e/ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de variadas infrações penais, em especial receptação de cargas roubadas/furtadas, extorsão, jogo do bicho e agiotagem, entre outras" diz a Polícia Federal. 

A Receita também encontrou inconsistências fiscais nas contas dos investigados, movimentação financeira incompatível com os recebimentos líquidos por função, além de imóveis e bens de alto valor não declarados. 

 

Notou-se através dos resultados do estudo “Personalidade dos Líderes Brasileiros”, desenvolvido pela Hogan Assessments, em parceria com a Ateliê RH, que diferente do esperado, gestores brasileiros costumam liderar sob uma perspectiva mais conservadora e com bem menos carisma do que se imagina.

“O senso comum de que os líderes brasileiros são flexíveis e adaptáveis não é confirmado pelo nosso levantamento. E, apesar da fama de mais extrovertidos e expressivos, nossos dados indicam que a força de trabalho e os gestores são menos propensos a criar vínculos em comparação com os globais”, detalha Roberto Santos, Sócio-diretor da Ateliê RH.

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A pesquisa foi realizada a partir de uma mostra global de 19.970 gestores, com um recorte brasileiro de cerca de 388 gestores.

Perfil conservador

O traço mais surpreendente apontado pela pesquisa tenha sido a característica conservadora da liderança brasileira. “Em geral, os gestores preferem segurança e estabilidade, evitam riscos, seguem regras, têm resistência à mudança e são menos imaginativos do que os gestores globais”, explica Santos.

Diferente do estereótipo mantido sobre os brasileiros, os dados mostram que os gestores brasileiros são menos hedonistas que líderes de outros países.

Na mesma linha, a pesquisa também aponta um outro dado que conflita com o senso comum de que brasileiros são bons em se comunicar: gestores de outros países são mais carismáticos e charmosos que os brasileiros. Porém, os brasileiros são mais empáticos e colaborativos que a média global, e frequentemente demonstram preocupação com as necessidades e emoções de seus funcionários, além de serem ouvintes ativos.

Um lado os gestores brasileiros exibem esse traço empático, do outro, o excesso de preocupação com valores tradicionais e regras (outro traço apontado pela pesquisa) mostra que esses líderes têm extrema dificuldade em flexibilizar valores diante de outros, levando a vieses inconscientes que impedem a formação de uma cultura inclusiva.

Paternalista  e prepotente

Em comparação do perfil dos gestores brasileiros com o dos gestores de outros países, os líderes nacionais tendem a ser menos ambiciosos e orientados para o poder, embora privilegiam a estabilidade em suas questões financeiras em maior grau que a média global.

Sob estresse, os brasileiros são mais ousados, o que pode levar a um comportamento marcado pela arrogância e prepotência em comparação. “Essa característica, combinada a uma maior sensibilidade interpessoal, pode trazer à tona um perfil de líder paternalista prepotente em períodos de maior tensão”, detalha Santos.

A metodologia utilizada é baseada na avaliação da personalidade no dia a dia e sob estresse, motivações, valores e estilo cognitivo, sendo utilizada em mais de 57 países. 

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nas redes sociais neste sábado, 14, que mataram o chefe da Força Aérea do grupo terrorista Hamas, Merad Abu Merad, em um ataque aéreo feito na Faixa de Gaza.

De acordo com a organização, Merad foi um dos responsáveis por organizar o ataque terrorista feito pelo grupo Hamas no dia 7 de outubro, que deixou 1.300 mortos.

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O anunciou da morte do chefe da Força Aérea do grupo terrorista ocorre em meio a avisos do exército israelense para que civis palestinos na Faixa de Gaza saiam da parte norte do enclave palestino e se movam para o sul de Gaza.

O exército israelense afirmou também que matou dois terroristas do Hamas neste sábado, 14, que tentaram cruzar a fronteira da Faixa de Gaza com o território israelense.

De acordo com o grupo terrorista Hamas, o exército israelense matou 70 palestinos e feriu mais de 200 enquanto tentavam fugir da Cidade de Gaza depois de alertar os residentes de que precisavam se deslocar para a parte sul da Faixa de Gaza. A declaração da organização terrorista Hamas aponta que mulheres e crianças também foram mortas no ataque.

Os palestinos se deslocaram em massa do norte de Gaza na sexta-feira, depois que o exército israelense pediu para que cerca de 1 milhão de pessoas saíssem para a parte sul do enclave palestino antes de uma esperada invasão terrestre na Faixa de Gaza. A ONU alertou que retirar quase metade da população da Faixa de Gaza seria muito difícil e pediu para que Israel reverta o a decisão.

Em uma mensagem em árabe, o exército israelense afirmou que residentes do norte da Faixa de Gaza devem se locomover para o sul do enclave palestino por duas rotas seguras entre as 10h no horário local (4h no horário de Brasília) e 16h (10h no horário de Brasília).

Porta-voz israelense diz que civis palestinos não são inimigos

 

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, enfatizou em um vídeo publicado na plataforma X (antigo Twitter) que os civis palestinos na Faixa de Gaza não são inimigos de Israel e que o exército israelense tem tentado reduzir os danos a civis no enclave palestino, em meio a guerra contra o movimento terrorista Hamas.

"Estamos lutando contra o Hamas, isso precisa ficar bem claro", disse ele. Os comentários foram feitos depois que o exército israelense pediu para que civis da Faixa de Gaza saíssem do norte do enclave e se deslocassem para o sul da Faixa de Gaza por conta de uma possível invasão terrestre.

Conricus disse que o exército alertou os civis com antecedência "não porque tenha qualquer lógica militar, mas porque queremos que os civis não sejam afetados pela guerra."

A recepcionista de um laboratório de análises clínicas de Goiânia deve ser indenizada em R$ 50 mil. Ela denunciou uma série de assédios realizados pelo chefe. Uma testemunha confirmou que o homem teria lhe agarrado e dedo tapas em suas nádegas.

A vítima contou que o suspeito costumava passar a mão em suas pernas, lhe chamou de "gostosa", tentou beijá-la a força e dizia sonhar em ter relações sexuais com ela. O homem ainda teria oferecido dinheiro para sair com a funcionária.

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A recepcionista denunciou as investidas a uma coordenadora e uma responsável pela Segurança do Trabalho, mas nenhuma medida teria sido tomada. Ao g1, as empresas disseram que transferiram a mulher da unidade e instauraram investigações para apurar os assédios. Nenhuma prova foi apresentada.

A 13ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) condenou o laboratório e a empresa terceirizada que contratou a recepcionista.

O juiz Luciano Crispim fez um desagravo à postura da empresa e entendeu que a vítima foi punida com a transferência. "Destarte, tem-se por comprovado o assédio sexual perpetrado pelo encarregado da recepção e também que a empresa não tomou nenhuma atitude eficaz para apurar os fatos e punir o agressor, pelo contrário, puniu as vítimas transferindo-as de postos de trabalho, levando a vítima a pedir demissão e a testemunha, rescisão indireta”, considerou. O processo ainda cabe recurso.

No Rio de Janeiro, o chefe de uma das principais facções criminosas foi preso por agentes da Polícia Civil após dar entrada no Hospital Getúlio Vargas, no bairro da Penha, Zona Norte do Estado.

O homem de 37 anos foi preso por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, nesta quinta-feira (11), após constatarem que ele usou uma identidade falsa para ser atendido na unidade de saúde, com um quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

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Segundo a polícia, o traficante possui inúmeras passagens e é conhecido pela crueldade na execução dos seus crimes. Em 2014, Ben 10, como era conhecido na comunidade Gogó do Bom Pastor, em Belford Roxo, executou uma adolescente com a qual tinha um relacionamento após a jovem tê-lo denunciado por violência doméstica. A polícia diz que ela foi assasinada a tiros por ele e seu corpo deixado exposto em via pública.

Com sua beleza singular e deslumbrante, Paris é um dos maiores centros de arte do mundo por seu refinamento, beleza arquitetônica e apelo cultural. Não é de se espantar que ela seja o cenário de tantas obras audiovisuais, principalmente as que envolvem o mundo da moda. Um apelo que tem sido incensado pela série Emily em Paris, da Netflix, atualmente em sua terceira temporada.

O elogiado figurino da série é assinado por Patricia Field, que também foi designer de  “O Diabo Veste Prada” (2006). Mas esta não é única coincidência entre ambas obras. Confira a seguir, quatro pontos em comum detectados pela  equipe do LeiaJá entre a série e o filme: 

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Chefe autoritária - As duas protagonistas nas duas histórias  Emily (Lily Collins) e Andy (Anne Hathaway) têm chefes autoritárias e arrogantes, que dificultam suas vidas e muitas vezes lançam mão de comunicação violenta. Miranda Priestly (Meryl Streep) foi inspirada na lendária Anne Wintour (editora-chefe da revista Vogue).  Silvie (Philipinne Leroy-Beaulieu), da série da Netlfix, também tende para este lado no começo da temporada. Mesmo as duas sendo lideranças difíceis, ambas conseguem reconhecer o esforço de suas assistentes em determinado ponto da trama. 

Mundo da Comunicação - Marketing e Jornalismo são o universo profissional onde trabalham as protagonistas de ambas as tramas. Em  ‘Emily em Paris”,  Emily atua em uma agência de marketing, contribuindo para melhorar a comunicação de marcas europeias com seus públicos. Já no filme “O Diabo Veste Prada”, Andy é assistente em uma revista especializada em Moda. Ambas lidam com conflitos e precisam superar  resistências quando estreiam em seus novos ambientes profissionais. 

As personagens que se interessam por Paris se chamam Emily – Em O Diabo veste Prada, quem é muito interessada por Paris é a personagem Emily (Emily Blunt)– colega de trabalho de Andy – que até fez regime para couber nos vestidos para os eventos que ocorrem em Paris, sonhando com a capital da França. Mas, por acidentes na área de trabalho, ela não consegue viajar, então, quem vai no lugar dela é Andy (que, ao contrário de Emily, não tem obsessão por Paris).

Já a Emily da série da Netflix, nem cogitava nessa hipótese e teve  oportunidade de uma transferência, no lugar de sua chefe do escritório nos EUA. Ao longo da temporada, Emily se apaixona por Paris e pelo seu trabalho na capital mais fashion da Europa. 

Priorizam a carreira como foco presente da vida – Tanto Emily quanto Andy enfrentam questões sobre o futuro, amor e amizade quando colocam suas carreiras como ponto central de suas vidas. E a grande questão é o ponto que se deve abrir mão, tanto de sua vida pessoal quanto de algumas atitudes inaceitáveis no ambiente de trabalho.

O chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, testou positivo para Covid-19 ao retornar da reunião de cúpula da APEC, na qual se reuniu com o presidente chinês Xi Jinping e outros chefes de Estado, informou o governo local nesta segunda-feira.

Lee visitou na semana passada a capital da Tailândia, Bangkok, para participar na reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

De acordo com o governo municipal de Hong Kong, o líder do Executivo testou negativo nos exames de antígenos a que foi submetido nos quatro dias que passou em Bangcoc, mas o resultado foi positivo em um exame realizado no retorno à cidade do sul da China.

"O chefe do Executivo está cumprindo uma quarentena, de acordo com as diretrizes fornecidas pelo Centro de Proteção Sanitária”, afirma um comunicado.

Além de Xi, Lee se reuniu com os primeiros-ministros da Tailândia e Singapura, assim como os presidentes da Indonésia Vietnã. Também conversou com o presidente chileno Gabriel Boric.

Na reunião informal de líderes na sexta-feira, Lee sentou entre Xi Jinping e o presidente indonésio, Joko Widodo, os três sem máscara.

A reunião da APEC foi a primeira viagem ao exterior de Lee desde que assumiu o cargo de chefe do Executivo em julho.

Uma alta funcionária de segurança do Twitter renunciou nesta quinta-feira (10), no momento em que a reformulação da plataforma sob o novo proprietário Elon Musk viu um aumento de contas falsas, provocando um raro alerta dos reguladores americanos.

"Tomei a difícil decisão de deixar o Twitter", escreveu a diretora de segurança Lea Kissner, que supostamente entregou o cargo junto com outros executivos importantes de privacidade ou segurança.

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As demissões ocorreram um dia após o lançamento caótico de novos recursos introduzidos por Musk após sua compra de US$ 44 bilhões da rede social.

A plataforma introduziu seu tão esperado serviço de assinatura Twitter Blue, que permite que os usuários paguem US$ 7,99 por mês por uma certificação azul indicando que a conta foi verificada, bem como um selo cinza "oficial" exclusivo para algumas contas de alto perfil.

Mas o magnata atraiu críticas quando descartou o selo cinza quase que imediatamente, ofuscando o lançamento do serviço de pagamento, que atualmente está disponível apenas no aplicativo móvel para iPhone e nos EUA.

O lançamento também trouxe uma onda de contas falsas: alguns usuários aproveitaram para se passar por celebridades e políticos, como o astro da NBA Lebron James ou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O caos provocou um raro alerta da Federal Trade Commission (FTC), a autoridade americana que supervisiona a segurança do consumidor e colocou o Twitter sob vigilância por violações anteriores de segurança e privacidade.

"Estamos acompanhando os desenvolvimentos recentes no Twitter com profunda preocupação", disse um porta-voz da FTC em comunicado.

"Nenhum diretor ou empresa está acima da lei, e as empresas devem seguir nossos decretos de consentimento", acrescentou o porta-voz, referindo-se aos compromissos anteriores do Twitter de obedecer aos regulamentos de privacidade dos EUA.

O chefe da Tesla e da SpaceX demitiu metade dos 7.500 funcionários da empresa californiana há uma semana, dez dias depois de comprar a plataforma e se tornar seu único proprietário.

Pela primeira vez desde as demissões, Musk dirigiu-se nesta quinta-feira a seus funcionários restantes e pediu que ajudassem o site a atingir 1 bilhão de usuários, de acordo com mensagens de texto de funcionários vistas pela AFP.

Ele também anunciou que estava encerrando a política de trabalho em casa do Twitter, que era uma prática generalizada na empresa com sede em San Francisco.

"Se você não aparecer no escritório, sua demissão é aceita", disse Musk aos funcionários.

Nesta quinta-feira (3) a jornalista britânica autodidata, ícone fashion e editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour, completa 73 anos de idade. Com mais de 30 anos na indústria da moda, ela é uma das pessoas mais influentes no mundo da moda. A britânica fez história no mundo fashion ao transformar a revista na publicação mais conceituada e influente mundial da moda.  

Além disso, a icônica editora também teve a sua imagem eternizada nas telas do cinema, com o filme “O Diabo Veste Prada” (2006), como a personagem Miranda Priestly, uma caricatura de sua personagem, interpretada pela atriz Meryl Streep. Apesar de ser uma das influentes mundiais, Anna é uma mulher reservada e mantém uma imagem de “mulher gelo”, sempre com o mesmo corte de cabelo e postura.

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Filha de pai britânico com uma mãe norte-americana, seu pai também jornalista, foi quem a inspirou a seguir por esse caminho profissional. Quando era adolescente, trabalhou ele, que era editor no jornal inglês Evening Standard e conseguiu fazer o jornal mais famoso entre os jovens londrinos,  nos anos 1960. 

Anna deixou a escola aos 16 anos de idade, na mesma época que teve seu primeiro contato com a moda. Começou a trabalhar na boutique Biba, uma das mais famosas na época. Então, dois anos depois, começou sua carreira como jornalista de moda. Primeiro, como editora assistente da revista Harper 's Bazaar, em Nova Iorque.

Depois, trabalhou como editora de moda na revista Viva, uma publicação voltada ao público feminino pertencente ao grupo Penthouse, quando teve sua primeira assistente pessoal. Foi nessa época, que surgiu a fama de profissional de moda em “O Diabo Veste Prada”. Depois de seu upgrade na carreira, foi chamada para a prestigiada revista New Yorker, onde foi destacada a sua criatividade na moda.  

Wintour percebeu que capas com celebridades e pessoas influentes aumentavam as vendas das revistas, fazendo com que conquistasse um lugar de poder, ocupando o lugar de diretor-geral na empresa e estrela na revista de moda. Apesar da posição importante, Anna queria mais e deixou isso bem claro quando foi entrevistada por Grace Mirabella (1929-2021), que na época era a editora-chefe da revista Vogue para um cargo na revista.

Após a entrevista, Anna começou a trabalhar na Vogue em 1983, em um cargo de editora-criativa, que foi criado para ela. Por dois anos ela trabalhou do seu jeito na revista, sem se reportar à Mirabella, até ser promovida na Vogue Britânica. Quando foi editora da edição britânica, ela transformou a revista e o jornalismo de moda. Em 1988, conseguiu ser a editora-chefe da Vogue, após a saída de Mirabella.  

Anna também é responsável pela lista de convidados e a organização de um dos eventos mais prestigiados e relevantes no mundo da moda, o Met Gala, que em 1999 ganhou destaque por causa de Wintour, transformando a arrecadação de fundos em um dos eventos culturais mais midiáticos.

Recentemente foi lançada uma biografia “semiautorizada” de Anna Wintour, chamada Anna. O livro tem 500 páginas e conta a história da editora-chefe a partir do relato de 250 pessoas que tiveram contato com Anna. Apesar de não ter autorizado a biografia, e não ter dado entrevistas para a autora do livro, Anna contribuiu com a obra indicando algumas fontes a serem ouvidas.  

A Warner Bros Discovery parece ter finalmente decidido sobre as lideranças da DC nos cinemas e na televisão. O diretor James Gunn e o produtor e roteirista Peter Safran serão os novos chefes do DC Studios, a divisão de cinema e TV focada nas propriedades intelectuais da editora.

A novidade foi publicada pelo THR, que afirmou que a dupla irá responder diretamente a David Zaslav, o chefe maior do conglomerado. O anúncio dos novos chefes e CEO’s acontece menos de uma semana após a saída de Walter Hamada, antigo presidente da DC Films.

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A escolha dos dois não chega a causar estranhamento aos fãs, uma vez que os dois têm experiência com este universo cinematográfico. James Gunn dirigiu e escreveu O Esquadrão Suicida (2021) e Peacemaker (2022), série focada no Pacificador. Safran atuou como produtor em outros dois títulos, como Aquaman (2018) e Shazam! (2019).

É importante lembrar que atualmente a DC está dividida nos cinemas. Além do universo principal, que conta com Adão Negro e os vindouros filmes de Aquaman, Shazam e Mulher Maravilha, há também os núcleos de Batman, dirigido por Matt Reeves e Coringa, que voltará para a continuação em Joker: Folie à Deux.

Primeiro africano a liderar a Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, que deve ser reeleito nesta terça-feira (24) para um segundo mandato, apresenta-se como um homem de paz, marcado por uma infância imersa na guerra.

Especialista em malária, graduado em imunologia e doutor em saúde comunitária, o Dr. Tedros, como gosta de ser chamado, foi ministro da Saúde e das Relações Exteriores de seu país.

Aos 57 anos, este rosto familiar da luta contra a covid é o único candidato.

O seu mandato, como destacou recentemente, foi marcado pelos conflitos no Iêmen e na Ucrânia.

Acostumado a ir para o front, visitou hospitais ucranianos bombardeados.

"Muito mais do que pandemias, a guerra mina e destrói as fundações sobre as quais repousam sociedades anteriormente estáveis" e os conflitos deixam "cicatrizes psicológicas que podem levar anos ou décadas para cicatrizar", disse Tedros recentemente, para quem "a paz é essencial para a saúde".

É algo que ele viveu na própria carne.

"Sou filho da guerra", disse Tedros na abertura da 75ª Assembleia Mundial da Saúde, que reúne os Estados membros da organização.

- Medo e dor -

"Estive no meio da guerra quando era muito jovem", contou Tedros.

Quando sua mãe ouvia tiros à noite "ela nos fazia dormir debaixo da cama (...) na esperança de que estaríamos protegidos se uma granada caísse em nossa casa".

Anos depois, quando a guerra ressurgiu na Etiópia em 1998, "esse medo" voltou quando foi a vez de seus filhos "se esconderem em um bunker".

"Não sou apenas um filho da guerra, mas ela me segue em todos os lugares".

Sua infância também foi marcada pela morte de um irmão por falta de medicamentos.

Tedros é muito apreciado, especialmente pelos africanos, por ter feito a comunidade internacional olhar mais para o continente, principalmente durante a pandemia.

No entanto, seu próprio país o acusa de ter "abusado de suas funções" após comentários sobre a situação humanitária em Tigré.

A chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca, que marcou o retorno dos Estados Unidos à OMS, deu-lhe um novo impulso após ser constantemente atacado por Donald Trump, que havia cortado financiamento à organização, acusando-a de administrar mal a pandemia.

O tom crítico de Tedros em relação à China, que ele acredita não ser suficientemente transparente sobre a origem da pandemia, rendeu-lhe algumas advertências de Pequim, mas o gigante asiático ainda apoia sua reeleição.

Um escândalo de violência sexual na República Democrática do Congo envolvendo funcionários de sua organização rendeu a ele uma série de críticas de vários países-membros, que consideraram sua resposta muito branda.

Após um primeiro mandato marcado pela covid, que expôs as fraquezas da OMS, Tedros terá que vencer o desafio de reforçar a agência da ONU, principalmente para melhor prevenir e gerenciar futuras epidemias.

A chefe de Governo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta segunda-feira (4) que não vai disputar o segundo mandato nas eleições de maio na cidade, após uma gestão marcada pelas manifestações pró-democracia e as restrições severas contra a covid que isolaram o importante centro financeiro.

Com o anúncio, Lam acabou com meses de especulações. Ela não participará do processo em que um comitê da elite política escolherá um novo governante no próximo mês.

"Vou completar meu período de cinco anos como chefe do Executivo em 30 de junho e oficialmente terminará minha carreira de 42 anos no governo", declarou Lam à imprensa.

Ela disse que as autoridades chinesas "entendem e respeitam" sua decisão de não concorrer a outro mandato e que informou Pequim em março do ano passado.

Lam atribuiu a decisão a razões "familiares".

"Tenho que colocar os integrantes da minha família em primeiro lugar. E eles sentem que é o momento de voltar para casa".

Carrie Lam, funcionária pública de carreira, se tornou em 2017 a primeira mulher a governar Hong Kong depois de ser eleita pelo comitê pró-China de 1.500 integrantes que escolhe o ocupante do cargo. O colégio eleitoral equivale a apenas 0,02% da população do território, que tem 7,4 milhões de habitantes.

A governante de 64 anos evitou durante meses as perguntas sobre uma nova candidatura.

Sua saída encerra um polêmico período de cinco anos em que Pequim intensificou o controle da cidade após as grandes manifestações pró-democracia de 2019 e que também foi marcado pela resposta à pandemia, que isolou Hong Kong internacionalmente.

- Figura divisiva -

Os moradores da cidade não têm ideia sobre quem será o próximo chefe do Executivo, pois o cargo não é definido de maneira democrática, o que era uma das exigências dos protestos de 2019, aplacados pela repressão das autoridades.

O futuro governante será escolhido em 8 de maio, mas até o momento nenhum nome com perspectivas reais de vitória apresentou a candidatura.

O atual número dois do governo local, John Lee, que tem experiência em questões de segurança, é apontado pela imprensa como um possível aspirante, assim como o secretário de Finanças da cidade, Paul Chan.

Lam afirmou que não recebeu até o momento nenhum pedido de renúncia de seus ministros, um passo que integrantes do gabinete devem adotar se pretendem disputar o cargo de chefe do Executivo.

O sucessor deve assumir o cargo em 1º de julho, aniversário de 2 anos da devolução de Hong Kong do Reino Unido para a China.

Carrie Lam conclui o mandato como uma figura divisiva.

Os simpatizantes a consideram uma pessoa leal a Pequim que comandou a cidade durante os grandes protestos e a pandemia de covid-19.

Os críticos, incluindo alguns países ocidentais, a classificam como a figura que governou quando as liberdades políticas e a reputação de Hong Kong como um centro empresarial regional estável entraram em colapso.

Após os protestos de 2019, Pequim respondeu com uma repressão que submeteu Hong Kong à autoridade da China continental.

Lam foi a primeira governante de Hong Kong alvo de sanções dos Estados Unidos, por seu apoio à repressão, na qual as principais figuras pró-democracia da cidade foram presas ou fugiram para o exterior.

- Centro financeiro isolado -

O governo de Lam replicou a estratégia 'covid zero' da China, com a imposição de algumas das medidas mais restritivas no mundo para conter a propagação do coronavírus, o que irritou o mundo dos negócios que opera na ilha.

O centro financeiro permaneceu praticamente isolado do mundo por 18 meses, com as fronteiras quase fechadas e quarentenas rígidas.

Mas a estratégia naufragou com a chegada da variante ômicron, que se propagou com velocidade e levou Hong Kong a registrar uma das maiores taxas de mortalidade entre os locais desenvolvidos.

Nos últimos dois anos aconteceu uma saída constante da população, a uma velocidade que não era registrada desde a transferência do Reino Unido para a China.

Milhares de estrangeiros expatriados também deixaram a cidade, especialmente no primeiro trimestre, quando o surto da ômicron deixou claro que a ilha permaneceria isolada.

Lam deixa o cargo com o menor índice de popularidade para um chefe de Executivo, segundo uma pesquisa d do Kong Public Opinion Research Institut.

A Bolsa de Hong Kong encerrou a sessão de segunda-feira em alta de 2,10%.

A pandemia da Covid-19 não terminou e pode continuar, devido à distribuição "escandalosamente desigual" de vacinas - advertiu o secretário-geral da ONU, António Guterres, nesta quarta-feira (9).

"Os estragos mais trágicos da pandemia foram na saúde e na vida de milhões de pessoas, com mais de 446 milhões de casos no mundo, mais de seis milhões de mortes confirmadas e outro grupo incontável, que lida com uma deterioração de sua saúde mental", disse Guterres, em um comunicado que coincide com o segundo aniversário do início desta grave crise mundial.

Guterres enfatizou que, devido às "medidas de saúde pública sem precedentes" e ao "desenvolvimento e distribuição de vacinas extraordinariamente rápidos", muitas partes do mundo conseguiram controlar a propagação do coronavírus.

"Mas seria um grave erro pensar que a pandemia acabou", acrescentou.

Para Guterres, "a distribuição de vacinas ainda é escandalosamente desigual" e, embora 1,5 bilhão de doses sejam produzidas por mês, "cerca de 3 bilhões de pessoas ainda esperam sua primeira dose".

"Esse fracasso é o resultado direto de decisões políticas e orçamentárias que priorizam a saúde das pessoas nos países ricos, em detrimento da saúde das pessoas nos países pobres", frisou Guterres.

Esta desigualdade aumenta, segundo ele, as possibilidades de "mais variantes, mais confinamentos e mais dor e sacrifícios em cada país", estimou, fazendo um apelo ao mundo para que "ponha fim, de uma vez por todas, a este triste capítulo na história da humanidade".

O chefe supremo dos talibãs pediu nesta sexta-feira (3) em um decreto que o governo "tome medidas sérias para respeitar os direitos das mulheres" no Afeganistão, entre outros contra casamentos forçados, mas sem mencionar o direito de trabalhar ou estudar.

"Ninguém pode obrigar uma mulher a se casar", declarou o mulá Hibatullah Akhundzada ao ordenar aos tribunais, governadores e vários ministérios que lutem contra os casamentos forçados, muito comuns no Afeganistão.

Os talibãs tentam convencer a comunidade internacional para que restabeleça a ajuda financeira ao país, imerso em uma grave crise humanitária mais de quatro meses depois que tomaram o poder.

Sobre o direito das mulheres afegãs, especialmente o acesso à educação e ao trabalho, é uma das condições para que os doadores estrangeiros voltem a oferecer ajuda.

Até agora, os islâmicos só permitiram que algumas funcionárias voltem ao trabalho: as que trabalham em educação e saúde. Também suspenderam as aulas para as adolescentes na maioria das escolas de ensino médio do país, apesar de alegarem que é uma medida temporária.

No decreto, Akhundzada fala mais sobre os casamentos e as viúvas. Pede que não se casem novamente à força e que tenham o direito a uma parte da herança de seu marido.

Os talibãs foram acusados por seus inimigos de casarem as mulheres à força com seus combatentes, acusações que não puderam ser verificadas.

Os casamentos forçados de meninas menores de idade, em troca de dinheiro, levam meses aumentando devido à pobreza.

O mulá Akhundzada também pediu ao ministério de Assuntos Religiosos que anime os "eruditos" a pregar contra a opressão das mulheres.

Desde o retorno dos talibãs ao poder, a economia afegã, que depende em grande parte dos subsídios internacionais, se afundou.

Washington congelou os ativos do banco central afegão e tanto o Banco Mundial quanto o Fundo Monetário Internacional suspenderam as ajudas.

A ONU alertou que 23 milhões de afegãos, de uma população de quase 40 milhões, estarão à beira da fome no inverno.

Por muito tempo, o mercado de trabalho abrigou a figura do chefe, aquele que comanda de forma impositiva, de cima para baixo e, muitas vezes, é temido por seus funcionários. Esse arquétipo, no entanto, não se sustenta mais nas relações profissionais do mundo moderno. Hoje, quem não souber ser um verdadeiro líder não se sustenta e não gera produtividade. Saber se portar da forma adequada é essencial para desempenhar essa função com sucesso.

A figura do chefe sempre foi conhecida por ser um tipo de comando autoritário, distante da equipe, orientado apenas a resultados. Em um mundo mutável, principalmente com novas gerações que têm outras aspirações pessoais e profissionais, esse tipo de atuação não é mais possível. Qualquer gestor deve saber agir como líder, sendo exemplo e incentivando seu time a atingir os melhores resultados. Também precisa saber extrair o melhor de cada membro e, para isso, ter atenção às particularidades de cada pessoa – afinal, não se pode “pausterizar” um grupo de trabalho, admitindo que todos têm as mesmas capacidades e habilidades.

Quando uma equipe é influenciada por boas lideranças, ela se torna capaz de atingir os melhores resultados. Mas, para isso, o líder precisa estar bem preparado e qualificado para exercer tal papel. Há algumas características que o bom líder precisa desenvolver para se tornar extraordinário. Talvez a mais importante seja o espírito de equipe. Saber lidar com pessoas, unir o time e desenvolver talentos é função primordial. Esse ponto se conecta a outro: a comunicação. Ela deve ser sempre clara e de mão dupla, em que os comandados também tenham abertura para fazer sugestões, discordar, debater ideias com seu líder.

Um líder extraordinário precisa trabalhar em si a inteligência emocional. Ora, gerenciar uma equipe é, por si só, uma tarefa difícil e, para tal, o comandante deve ter ciência de suas responsabilidades e saber suportar as diversas pressões, sem necessariamente extravasá-las ou devolvê-las ao time. Uma liderança perdida, sem controle, acaba por colocar em risco o trabalho de diversas pessoas. Empatia também é palavra-chave. Além disso, é preciso ter uma visão de longo prazo, que lhe permita planejar e antever situações para guiar melhor seus comandados. Assim, o “barco” tem menos chances de afundar, e consegue navegar mais tranquilamente.

Tempos extraordinários - principalmente os de crises e grandes adversidades - pedem por líderes extraordinários. E que melhor forma de liderança que não pela admiração? Jamais deve-se comandar pela opressão. Um líder que não se preocupa em desempenhar sua função de forma sinérgica com sua equipe, fatalmente, perderá o controle, o que será fatal para ele e para a empresa em que trabalha. É preciso desenvolver-se.

A rede de supermercados Carrefour voltou a ser alvo de críticas nas redes após viralizar um vídeo, registrado em uma das lojas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde uma gerente humilha um vendedor e o obriga a limpar o chão de joelhos. Ele é ofendido pela chefe, que faz imagens sem ele saber para enviar a uma supervisora.

“Olha aí, só pra você esse cara tem valor. Esses meninos, eles não limpam a casa deles”, afirma a gerente enquanto o funcionário identificado como Pedro Henrique Monteiro da Silva, de 23 anos, limpa o chão de um dos corredores. 

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Ele contou ao G1 que a mulher se irritou pela cola deixada no chão após a remoção da fita que demarca o distanciamento para evitar o contágio da Covid-19 no estabelecimento.

“Eu chamei a equipe de limpeza, eles tentaram tirar e também não conseguiram, disseram que precisava usar uma máquina. Eu falei para ela que não tinha como a equipe limpar, porque a máquina não estava na loja. Ela falou que eu tinha que fazer e já começou a ficar nervosa”, relatou.

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O caso ocorreu no final de setembro e os funcionários alegam que não sabiam que a chefe fazia imagens suas. Pedro destacou que a postura dela já era conhecida, mas os demais gerentes não adotam as mesmas atitudes.

“Já é costume ela ser assim, desde que chegou. Mas eu não queria mídia, não queria manchar o nome da empresa. Eu tinha outros gerentes muito bons. Eles me deram uma oportunidade, eu quero crescer. Tenho medo de ser demitido”, afirmou.

Em nota enviada pelo Correio Braziliense, a rede de supermercado informou que afastou, por hora, a gerente e que vai apurar o caso.

“O Carrefour repudia todo e qualquer comportamento indevido por parte de seus colaboradores. Estamos apurando o caso internamente e, por ora, houve o afastamento da profissional envolvida”, acrescentou.

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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, chamou nesta quinta-feira (7) de "imoral" e "estúpido" o monopólio de vacinas contra a Covid-19 pelos países ricos, alertando que essa situação abre espaço para o surgimento de novas variantes potencialmente perigosas do novo coronavírus.

“Não haver uma distribuição igualitária de vacinas não é apenas uma questão imoral, é também estúpida”, afirmou Guterres durante entrevista coletiva com o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O acesso desigual "é o melhor aliado da pandemia, porque permite que as variantes se desenvolvam livremente, condenando o mundo a milhões de mortes adicionais e prolongando a desaceleração econômica", assinalou Guterres.

A meta da OMS é de que cerca de 40% da população de cada país esteja imunizada até o fim do ano, e chegar a 70% em meados de 2022. “Para atingir esses objetivos, serão necessários 11 bilhões de doses de vacinas. Não é um problema de abastecimento, mas de distribuição”, destacou Ghebreyesus, lembrando que a produção mundial é de quase 1,5 bilhão de doses por mês.

A OMS pede às fabricantes que transfiram a tecnologia e favoreçam o dispositivo de distribuição internacional Covax e o Fundo Africano para a Aquisição de Vacinas (Avat), promovido pela União Africana.

A relação entre líder e liderado nas empresas, por muito tempo, era pautada pelo receio ou até mesmo o medo, sob a ótica “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Atualmente, porém, as novas formas de administrar uma companhia trazem ao centro da relação o comportamento unilateral, possibilitando o colaborador, por exemplo, dizer ao chefe em quais aspectos ele precisa melhorar.

A palavra em inglês “feedback”, que traduzida ao português quer dizer comentário, tem se tornado uma importante ferramenta para medir a forma de gestão, de um chefe, gerente ou administrador de empresa, pois o intuito é um: a resolução de problemáticas que impossibilitam o crescimento ou o desenvolvimento da empresa em sua organização. Vera Coelho, gestora de Recursos Humanos, esclarece que a relação não deve ser pautada por medo.

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“Se a relação entre líder e liderado for pautada no medo, já é um sinal de alerta muito grande de que essa relação pode estar disfuncional. O líder precisa ter capacidade e habilidade para dar e também receber feedback", explica a especialista.

Esse processo de comunicação, no entanto, gera dúvidas. Como e onde dizer ao chefe que ele precisa melhorar como gestor? Confira, a seguir, as maneiras de conversar com a gestão, conforme as orientações de Vera Coelho:

1 - Solicite um encontro com o gestor

 Ao solicitar uma conversa com seu líder, é necessária uma preparação prévia. Levante os pontos que você enxerga de melhoria e resgate evidências que comprovem o comportamento e erros do seu líder. É sempre muito importante destacar a forma de abordagem, presando pela formalidade, para não ser uma conversa entre amigos, pois o respeito mútuo tem que ser base da conversa.

2 - O lugar onde falar

O lugar e o momento devem ser adequados, cuidado para não expor seu gestor, A ideia não é prejudicá-lo é sim ajudá-lo. E ao se colocar nesse papel, você coloca-se não como mais, mas no máximo como semelhante, com pensamentos que somam à gestão.

3 - Não julgue ou crucifique

No momento da conversa, não conduza uma abordagem de acusação e julgamento, pois isso tende a gerar reatividade. Fale dos pontos de melhoria, focando na resolução deles .

4 - Evite críticas e dê sugestões 

Aponte sugestões de melhoria e se mostre disponível a se engajar também em melhorar e contribuir para que a relação entre vocês flua mais. Dessa forma, você coloca sobre a mesa a relação unilateral.

5 - Tenha uma conversa sincera e sem rodeios

Durante a conversa, aponte também aspectos comportamentais ou características do seu líder que contribuem com a equipe e os resultados da área. 

 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, advertiu Estados Unidos e China, nesta terça-feira (21), contra uma maior degradação do mundo já "à beira do precipício", conclamando-os ao "diálogo" e ao "entendimento", na abertura da Assembleia Geral Anual das Nações Unidas.

"Estamos enfrentando a maior cascata de crises da nossa vida", observou.

"Temo que nosso mundo esteja caminhando para dois conjuntos diferentes de regras econômicas, comerciais, financeiras e tecnológicas, duas abordagens divergentes no desenvolvimento da Inteligência Artificial - e, em última análise, duas estratégias militares e geopolíticas diferentes", comentou.

"É uma receita para problemas. Seria muito menos previsível do que a Guerra Fria. Para restaurar a confiança e inspirar esperança, precisamos de cooperação", defendeu o chefe da ONU a uma audiência de líderes mundiais, incluindo o presidente americano, Joe Biden, que escolheu ir a Nova York, apesar da pandemia de covid-19.

"Precisamos de diálogo. Precisamos de compreensão. Precisamos investir na prevenção, na manutenção e na construção da paz. Precisamos de avanços no desarmamento nuclear e nos esforços comuns de combate ao terrorismo. Precisamos de ações baseadas no respeito aos direitos humanos", insistiu Guterres.

Em uma alusão implícita a Mianmar, Mali, Guiné e Sudão, o chefe da ONU lamentou ver "também uma explosão de tomadas de poder pela força".

"Os golpes militares estão de volta", e "a falta de unidade dentro da comunidade internacional não está ajudando", lamentou.

"As divisões geopolíticas minam a cooperação internacional e limitam a capacidade do Conselho de Segurança de tomar as decisões necessárias. Ao mesmo tempo, será impossível enfrentar os dramáticos desafios econômicos e de desenvolvimento, enquanto as duas maiores economias do mundo estão em desacordo", acrescentou o secretário-geral, referindo-se a Pequim e Washington.

No último ano de seu primeiro mandato à frente da ONU e se preparando para iniciar um novo em janeiro, António Guterres já havia alertado em 2018 (divisão "sino-americana"), em 2019 ("a grande divisão") e em 2020 (uma "nova Guerra Fria") sobre o risco de um mundo bipolar preso às tensões sino-americanas.

A sessão de alto nível da Assembleia Geral da ONU, da qual participam fisicamente mais de 100 chefes de Estado e de Governo, bem como dezenas de ministros, deve prosseguir até segunda-feira (27).

O chefe da gigante empresarial coreana Samsung, Lee Jae-yong, foi libertado sob fiança nesta sexta-feira (13), informaram jornalistas da AFP TV.

Lee, de 53 anos, fez uma reverência aos jornalistas que esperavam do lado de fora de um centro de detenção em Seul e disse: "Tenho causado muita preocupação às pessoas, realmente sinto muito".

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Vestido de preto, Lee continuou: "Estou escutando cuidadosamente suas preocupações, críticas e altas expectativas sobre mim", antes de deixar o local em uma limusine preta que o esperava.

O executivo, cuja fortuna é estimada é 11,4 bilhões de dólares pela Forbes, cumpria uma sentença de dois anos e meio de prisão por pagamento de propina, peculato e outros crimes ligados ao escândalo de corrupção que levou à queda do ex-presidente sul-coreano Park Geun-hye.

Políticos e líderes empresariais pediram sua libertação antecipada nos últimos meses, temendo um vácuo de liderança no maior conglomerado sul-coreano.

O Ministério da Justiça anunciou na segunda-feira que concedeu a Lee uma fiança, juntamente com outras 800 saídas antecipadas, devido a preocupações com o impacto do coronavírus na economia do país.

Lee foi preso pela primeira vez em 2017 e condenado a cinco anos de detenção, mas foi libertado um ano depois, quando um tribunal de apelações rejeitou a maioria das condenações por suborno e suspendeu a sentença.

A Suprema Corte posteriormente ordenou um novo julgamento, no qual Lee foi novamente condenado e preso.

O executivo ainda enfrenta julgamento sob a acusação de suposta manipulação de ações, o que teria facilitado sua aquisição do conglomerado familiar.

Na Coreia do Sul, há uma longa tradição de condenar poderosos empresários acusados de suborno, peculato, sonegação de impostos e outros crimes.

No entanto, muitos dos condenados conseguiram ter suas sentenças reduzidas ou suspensas em recurso.

O falecido ex-presidente da Samsung, Lee Kun-hee, que foi condenado duas vezes, recebeu perdões presidenciais em reconhecimento de sua "contribuição para a economia nacional".

"Este é, sem dúvida, um tratamento preferencial, especialmente porque ainda há outro julgamento em andamento", disse Song Won-keun, professor de economia da Universidade Nacional de Gyeongsang, à AFP.

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