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Os brasileiros Alexsandro Melo e Samory Uiki não conseguiram se classificar neste sábado para a final do salto em distância nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

No Estádio Olímpico na capital japonesa, Samory queimou seu último salto, depois de alcançar 7.88m em sua primeira e melhor tentativa.

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Já Alexsandro Melo ficou abaixo, com 6.95m, insuficiente para se classificar já que a marca necessária era de 8.15m.

O cubano Juan Miguel Echevarría, um dos favoritos ao título, se classificou com a melhor marca: 8,50 metros.

A final do salto em distância masculino acontece na próxima segunda-feira (2).

O atleta sul-africano Luvo Manyonga, medalha de prata na prova de salto em distância nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e campeão no Mundial de Londres-2017, recebeu nesta sexta-feira (18) uma suspensão de quatro anos por não ter cumprido o protocolo de exames antidoping. De acordo com a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês), ele não cumpriu os critérios de "paradeiro".

A AIU divulgou que seu Tribunal Disciplinar baniu Manyonga por quatro anos, a partir de 23 de dezembro de 2020, por falhas de localização para realizar exames antidoping. Essa foi a sua segunda violação das regras antidoping da World Athletics, a entidade que comanda o atletismo mundial.

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O atleta de 30 anos, que assim perderá os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, pode apelar da decisão da AIU na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que tem sede em Lausanne, na Suíça. Manyonga é o recordista africano do salto em distância com a marca de 8,65 metros.

De acordo com a World Athletics, os atletas devem informar às autoridades o paradeiro pretendido para permitir que os oficiais antidoping os encontrem. Se eles deixarem de mostrar ou fornecer informações erradas três vezes por ano, podem ser punidos.

A AIU disse que Manyonga perdeu um primeiro teste em 26 de novembro de 2019 e era muito impreciso sobre os detalhes da localização para outros dois em 2020.

Em 2012, o sul-africano, também medalha de ouro nos Jogos da Commonwealth (Comunidade Britânica) em 2018, foi banido por 18 meses após o resultado positivo em um exame antidoping para a substância metanfetamina.

A brasileira Eliane Martins ficou em 11º lugar na final do salto em distância no Mundial de Atletismo de Londres, nesta sexta-feira. A atleta catarinense saltou 6,52 metros na primeira tentativa. Na sequência, queimou os outros dois saltos a que tinha direito.

"Este é o meu terceiro Mundial e é o primeiro em que participo da final. Tentei fazer o melhor, procurar acertar, tive a ajuda do Nélio e da Tânia Moura, meus técnicos, e saio feliz", disse a atleta de 31 anos.

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A vitória na prova ficou com a favorita Brittney Reese. A norte-americana se sagrou tetracampeã mundial do salto em distância, com 7,02 metros. Há cinco anos, ela faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres neste mesmo Estádio Olímpico.

A russa Darya Klishina, que compete pela bandeira independente por causa da suspensão ao atletismo da Rússia por doping, faturou a medalha de prata, com 7,00 metros. E a norte-americana Tianna Bartoletta levou o bronze, com 6,97m.

Aos 35 anos, Ricardo Costa, acostumado aos desafios de viver sem enxergar o chão por onde pisa, deu mais um salto em sua carreira de paratleta - literalmente. Ele, que aos dois anos de idade já apresentava dificuldade na visão e que em 1996 descobriu que era portador da doença de Stargardt (uma degeneração macular congênita, que afeta a visão central e não tem cura nem mesmo com cirurgia), conquistou na manhã deste domingo, a medalha de bronze para o Brasil no salto em distância, categoria T11, no Mundial de Atletismo Paralímpico de Londres-2017.

A medalha de ouro, que conquistou nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, não veio, mas Ricardo considerou o resultado como positivo - ele conquistou o bronze com um salto de 6,21 metros. "A minha corrida oscilou bastante durante a prova, porque eu tentei ser um pouco mais veloz, e isso ocasionou a queima de quatro dos meus saltos. Tenho convicção de que qualquer um deles teria me dado a medalha de ouro. Eu estou voltando para casa muito satisfeito, porque sei que fiz o meu melhor, independente do resultado. O bronze está ótimo e é minha primeira medalha em um Mundial."

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Ricardo começou no esporte com a corrida de rua, e pouco depois migrou para as provas de pista do atletismo. Ele é irmão de Silvânia Costa, que também é paratleta e nos Jogos do Rio-2016 conquistou duas medalhas - ouro no salto em distância T11 e prata no revezamento 4x100m feminino na mesma categoria.

Na prova, a medalha de ouro foi para o norte-americano Lex Gillete, prata na Paralimpíada do Brasil, que saltou a 6,27 metros. A prata ficou com o ucraniano Ruslan Katyshev, que conseguiu os mesmos 6,21m de Ricardo, mas tinha um segundo salto melhor do que o do brasileiro (6,17m contra 5,94m). A medalha de Thiago foi a quinta do Brasil em Londres-2017.

A brasileira Silvânia Costa sofreu, mas conquistou nesta sexta-feira a medalha de ouro do salto em distância na categoria T11, para atletas cegas. O título paralímpico no Rio veio somente no último salto da atleta, que superou a marfinense Fatimata Brigitte Diasso, medalha de prata. O bronze também foi do Brasil, com Lorena Spoladore.

Recordista mundial da prova, com os 5,46 metros obtidos esse ano em São Paulo, Silvânia era a principal candidata ao ouro nesta sexta. Até conseguiu bons saltos no início, mas foi rapidamente superada por Diasso. A brasileira, então, esperou até o último salto do dia para superar a adversária e garantir o ouro.

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No sexto e último salto, Silvânia conseguiu a marca de 4,98 metros, nove centímetros a mais do que a marfinense. Também em sua última tentativa, Lorena conseguiu sua melhor marca, alcançou os 4,71 metros e garantiu a medalha de bronze. Este foi seu melhor salto nesta temporada.

A medalha de Silvânia serviu para completar a festa de sua família. Seu irmão, Ricardo Costa, já havia faturado o ouro na mesma prova entre os homens nesta edição dos Jogos Paralímpicos.

Além disso, a conquista encerrou um curto jejum de medalhas de ouro do Brasil no Rio, uma vez que o País não havia subido no lugar mais alto do pódio na última quarta e quinta-feira. Por isso, caiu para a sétima colocação, onde continua, com 11 ouros e 55 medalhas no total.

Ainda nesta sexta-feira, o Brasil lutará por mais medalhas no atletismo. Na categoria T11 dos 400m feminino, o País será representado por duas atletas na decisão. Terezinha Guilhermina e Thais Simplício registraram o terceiro e quarto melhores tempos das eliminatórias, respectivamente, e avançaram à disputa do pódio à noite.

O brasileiro Mateus Evangelista Cardoso, de 22 anos, faturou a medalha de prata na disputa do salto em distância, no início da tarde desta terça-feira (13), nos Jogos Paralímpicos do Rio. Ele competiu na categoria T37, para paralisados cerebrais, no Engenhão.

A medalha assegurada por Mateus Evangelista veio em uma prova de alto nível, tanto que ele e o chinês Shang Guangxu quebraram o recorde mundial durante a final. E quem se deu melhor foi o asiático, que atingiu a marca de 6,77 metros na sua tentativa derradeira. Assim, ele conseguiu uma vantagem de 24 centímetros em relação a Mateus Evangelista, medalha de prata ao atingir 6,53m. Já o paquistanês Haider Ali completou o pódio, em terceiro lugar, com a marca de 6,28m.

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A prata paralímpica, assegurada nesta terça-feira, se junta a outro feitos da carreira de Mateus Evangelista. Em 2015, ele faturou medalhas de ouro nos 100 metros, nos 200 metros e no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.

Mateus é natural de Porto Velho. Por falta de oxigênio na hora do nascimento, ele teve uma paralisia cerebral que prejudicou os movimentos do lado direito do corpo. Com a mão e a perna direita sem movimentação total, entrou no esporte aos 13 anos.

Com a prata de Mateus, o Brasil já soma 39 medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos do Rio. São dez de ouro, 19 de prata e dez de bronze, desempenho que deixa o País na quinta posição na classificação geral do quadro de medalhas.

A americana Tianna Bartoletta sagrou-se campeã olímpica do salto em distância, nessa quarta-feira (17), com a marca de 7,17 m, enquanto a russa Darya Klishina, única de seu país autorizada a competir no atletismo nos Jogos do Rio, ficou em nono lugar.

Houve dobradinha americana no pódio, já que Brittney Reese, que levou o ouro em Londres-2012, ficou com a prata (7,15 m). A sérvia Ivana Spanovic (7,08 m) levou o bronze.

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Atleta muito versátil, Bartoletta, de 30 anos, também é uma excelente velocista. Há quatro anos, na capital inglesa, ela fez parte do revezamento 4x100 m campeão olímpico que quebrou o recorde mundial.

Única atleta russa repescada pela IAAF depois da suspensão do seu país de todas as competições internacionais de atletismo por conta do esquema de doping de estado organizado por Moscou, Klishina obteve a marca de 6,63 m.

O principal argumento para repescar Klishina foi o fato de morar e treinar na Flórida, onde é submetida a exames mais rigorosos.

No último sábado, porém, a IAAF chegou voltar atrás da sua decisão, alegando "um nova informação" que constaria no relatório McLaren, outro documento bombástico da Wada, divulgado em julho.

A russa recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que decidiu autorizá-la a competir no Rio, se fornecer justificativas.

Darya Klishina, única russa autorizada a disputar os Jogos Olímpicos do Rio em meio ao escândalo de doping que abala seu país, garantiu nesta terça-feira vaga na final do salto em distância, com a quinta melhor marca da fase eliminatórias (l6,64 m).

Bicampeã europeia indoor em 2011 e 2013, a atleta de 25 anos esteve no centro da polêmica às vésperas dos Jogos.

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No dia 1º de julho, foi a única a ser repescada pela IAAF, que baniu outros 67 atletas do país, entre eles a estrela do salto com vara Yelena Isinbayeva.

A suspensão da Rússia de todas as competições internacionais de atletismo já valia desde novembro, depois da divulgação do primeiro relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada) que denuncia um esquema promovendo o uso sistemático de substâncias proibidas.

O principal argumento para repescar Klishina foi o fato de morar e treinar na Flórida, onde é submetida a exames mais rigorosos.

No último sábado, porém, a IAAF resolveu voltar atrás da sua decisão, alegando "um nova informação" que constaria no relatório McLaren, outro documento bombástico da Wada, divulgado em julho.

Inconformada, a russa recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que decidiu autorizá-la a competir no Rio, se fornecer justificativas.

De acordo com seu técnico, Loren Seagrave, a atleta russa foi submetida a exames de sangue e urina há dois dias.

Na mesma prova, as brasileiras Eliane Martins e Keila Costa não conseguiram avançar para a final.

Eliane ficou com a 23ª marca geral, 6,33 m, que acertou na primeira tentativa e repetiu na segunda.

Já Keila foi a última colocada da fase classificatória, sem conseguir saltar uma vez sequer além dos 6 metros (5,86 m).

Ekton Damasceno segue em busca do sonho de disputar os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em setembro deste ano. Mas para garantir presença, o atleta precisa conquistar a marca de 7,10m no salto duplo, nesta quarta-feira (18), durante o Open Internacional Caixa Loterias, no Engenhão, também no estado carioca.

O atleta de 23 anos, morador de Tamandaré, na Mata Sul de Pernambuco, venceu o Norte-Nordeste do Circuito Caixa Loterias de Atletismo e garantiu presença na seleção brasileira. Atualmente, a marca do saltador, que treina em uma pista de vaquejada em Santa Cruz do Capibaribe, é de 6,98m.

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Ultimamente, entretanto, o saltador, que é até apelidado como Ekton 'Bolt' (por conta do corredor jamaicano Usain) tem se preparado em São Paulo, na cidade de São Caetano, no centro de treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro. O Open Internacional Caixa Loterias contará com competidores do mundo, porque o torneio serve de evento-teste para as Paralimpíadas.

A pernambucana Keila Costa atingiu nessa sexta-feira (15) o indíce minímo para a disputa de mais uma Olimpíada. Com 33 anos, ela já esteve presente nas edições de Pequim em 2008 e na de Londres em 2012. A marca para os jogos do Rio em 2016 foi conquistada após a disputa da final do Troféu Brasil de Atletismo, em São Bernado do Campo (SP). Na quarta tentativa ela saltou à 6,70m de distância, que acabou lhe rendendo também a medalha de ouro na prova. Além da vaga para os jogos olímpicos, Keila garante sua participação neste ano para o Pan-Americano de Toronto e para o Mundial de Pequim.

Segundo a atleta, a conquista veio depois de muita preparação. Ela agora tem o foco principal na disputa do salto triplo que acontece no domingo (17). "Entrei muito animada para o Troféu Brasil porque comecei 2015 sem lesão. Fiz um camping de cinco semanas nos Estados Unidos, onde participei de três competições e peguei ritmo. Estou bem segura e focada nos próximos eventos importantes. Agora é focar no triplo e tentar outro bom resultado. O triplo é a minha prova preferida", comentou para o site da Confederação Brasileira de Atletismo.

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Apesar da marca alcançada, Keila Costa ainda não está totalmente garantida. Ela precisa torcer para que nenhuma outra atleta utrapasse seu indíce, pois apenas as três melhores colocadas no ranking nacional vão para as olimpíadas. O prazo para alcançar o indíce olímpico será até o dia 5 de julho de 2016. Caso seja ultrapassada, Keila precisará novamente atingir a marca miníma para garantir sua participação nos jogos olimpicos.

Maurren Maggi estreou com vitória na temporada. Neste sábado, ela ganhou a prova do salto em distância, em Campinas, na segunda etapa do Campeonato Paulista de Atletismo. A campeã olímpica saltou 6,51 metros e garantiu o lugar mais alto do pódio à frente de Jessica Carolina Alves dos Reis, que ficou em segundo lugar, com a marca de 6,47m.

"Estou muito feliz porque consegui o melhor resultado desde antes do Jogos Olímpicos de Londres, em 2012", comentou Maurren que não competia no Brasil há quase dois anos e também andava longe dos torneios internacionais. Sua última aparição oficial foi em junho do ano passado na Alemanha.

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Medalha de ouro em Pequim-2008, Maurren tem o objetivo de disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, no Canadá. Ela é tricampeã da competição no salto em distância. A campeã olímpica ainda não revelou o seu programa de competições para os próximos meses.

O brasileiro Mauro Vinícius da Silva, o Duda, conquistou neste domingo (10) a sua primeira vitória desde que voltou às competições após se recuperar de uma lesão no joelho. Depois ser apenas o sexto colocado no Campeonato Ibero-Americano, na semana passada, no seu retorno, Duda faturou a medalha de ouro na disputa do salto em distância no GP Brasil de Atletismo, realizado em Belém.

Bicampeão mundial indoor, Duda alcançou a marca de 7,74 metros no seu melhor salto neste domingo. E isso foi suficiente para assegurar a sua vitória, acompanhado dos brasileiros Higor Silva (7,72m) e Paulo Sergio dos Santos Oliveira (7,62m) no pódio. "Estou voltando, sem forçar demais, sinto que estou evoluindo", disse Duda.

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"Já foi melhor do que no Ibero-Americano (saltou 7,56 metros no Ibirapuera). Agora, é pegar mais ritmo de competição e ir além dos 8 m, mas gostei de ter conquistado o tricampeonato, depois de vencer aqui em 2012 e 2013", concluiu.

Jucilene Sales de Lima conquistou a medalha de ouro em Belém ao vencer a disputa do lançamento de dardo, com 61,99 metros, quebrando o recorde nacional. Ela foi acompanhada no pódio pelas compatriotas Rafael Torres Gonçalves, segunda colocada com 56,60 metros, e Laila Ferrer Domingos, terceira com 55,91 metros. "Vencer é sempre bom, ainda mais com recorde", disse.

A norte-americana Tiffany Towsend ganhou a disputa dos 200 metros em 23s17. A brasileira Ana Cláudia Lemos ficou em segundo lugar, com 23s28, e Miki Barber, também dos Estados Unidos, fez 23s63 e completou o pódio. "Não gostei muito do resultado, esperava fazer mais", disse a brasileira, que disputou pela primeira vez em 2014 os 200 metros. "Mas vou trabalhar para melhorar nas próximas provas", completou.

Antoine Adams, de São Cristóvão e Névis, foi ouro na prova masculina ao marcar 20s79, enquanto o brasileiro Aldemir Gomes da Silva Junior foi o terceiro colocado, com 21s04.

Anderson Freitas Henriques venceu os 400 metros com o tempo de 45s52 e foi acompanhado no pódio pelos brasileiros Pedro Luiz Burmann de Oliveira, com 45s73, e Peterson dos Santos, com 46s68. A colombiana Yosiri Urrutia garantiu a medalha de ouro no salto triplo com 14,24 metros, seguida pelas brasileiras Keila Costa, com 14,13m, e Tania Ferreira da Silva, com 14,04m.

A russa Anastasia Bazdyreva ganhou a disputa dos 800 metros em 2min03s83, à frente das brasileiras Anastasia Bazdyreva, com 2min05s56, e Tatiane Raquel da Silva, com 2min07s03. A versão masculina da prova foi vencida pelo colombiano Rafith Rodriguez com o tempo de 1min45s81.

Cleopatra Borel, de Trinidad Tobago, foi campeã na disputa do arremesso de peso (18,29m) e a brasileira Geisa Arcanjo ficou em terceiro lugar (17,54m). O colombiano Maurício Ortega levou o ouro no lançamento de dardo (59,75m) e Ronald Julião foi o terceiro (57,68m).

O queniano John Kipkoech ganhou a disputa dos 3 mil metros no GP Brasil com o tempo de 7min56s36. Por sua vez, o etíope Buzuayeuhu Mohamed foi ouro nos 3 mil metros com obstáculos ao marcar 9min55s22 em Belém.

Um dia após conquistar o bicampeonato do salto em distância no Mundial Indoor de Atletismo, que está sendo realizado em Sopot, na Polônia, o brasileiro Mauro Vinicius da Silva voltou a se emocionar. Neste domingo, ele ouviu o Hino Nacional Brasileiro, recebeu a medalha de ouro e se lembrou do seu pai, que morreu em 2005.

"É inevitável me emocionar com o Hino Nacional. Pensei na família, nos meus amigos. na minha namorada... Pensei muito no meu pai. Ele me levou para o esporte, mas infelizmente não pôde me acompanhar porque faleceu em 2005", disse Duda, que se emocionou durante a execução do Hino Nacional, em entrevista ao SporTV. "Vou guardar para sempre esses momentos na minha memória", completou.

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A conquista de sábado garantiu a Duda a condição de primeiro brasileiro a ser bicampeão de um Mundial Indoor. A defesa do seu título de 2012, conquistado em Istambul, se deu de forma emocionante, pois só foi garantida no último salto, quando atingiu a marca de 8,28 metros. Antes, ele não estava ficando nem entre os três primeiros colocados.

Assim, Duda superou o chinês Jinzhe Li, que ficou em segundo lugar, e o sueco Michel Tornéus, o terceiro colocado, que também receberam neste domingo as suas medalhas, de prata e de bronze, respectivamente.

Apesar da conquista, o brasileiro terá pouco tempo de descanso nos próximos dias. Duda chega ao Brasil na próxima terça-feira e menos de 24 horas depois já embarca para o Chile, onde será um dos representantes brasileiros nos Jogos Sul-Americanos de Santiago.

"Acabaram as competições indoor e agora começam os torneios ao ar livre. Vou tentar ir bem em Santiago e depois recomeçar os treinos para os demais campeonatos da temporada", afirmou.

Duda chegará ao Brasil ao lado do técnico Aristides Junqueira, o Tide. O treinador revelou quais devem ser as próximas metas do saltador. "Ele é um atleta para dois ciclos olímpicos, pois é disciplinado, se cuida muito bem, mantém uma humildade real", disse. "O objetivo é fazer com que ele chegue bem ao Mundial (ao ar livre de Pequim) no ano que vem e aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016", completou.

Tide acredita que a preparação no Centro de Treinamento de Jamor, em Portugal, foi fundamental para Duda conquistar a medalha de ouro no último sábado. "Quando você está num camping, todo seu foco vai para o que realmente interessa, neste caso era o Mundial Indoor", concluiu.

Mauro Vinícius da Silva, o Duda, não perdeu tempo e já iniciou sua preparação para a competição mais importante do calendário do atletismo em 2014. O brasileiro visa a disputa do salto em distância do Mundial Indoor de Sopot, na Polônia, que acontecerá de 7 a 9 de março do ano que vem. No evento, ele terá a motivação extra de defender seu título conquistado em 2012, na cidade de Istambul, na Turquia.

"É a primeira vez que vou defender um título mundial. Sinto uma responsabilidade a mais, mas não deixo isso virar pressão. Não falo: 'Nossa, eu tenho de ir lá e tenho de ir bem'. Sei que é importante eu ir bem, mas não tenho de me cobrar além do que eu já me cobro. Senão fica um peso muito grande nas costas", declarou.

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Duda está dando prioridade aos treinos físicos no momento, por saber da maior exigência de uma competição indoor. Por acontecer em estádio fechado, não há o auxílio do vento e, assim, o saltador precisa forçar mais na corrida.

"O volume de treino está grande, totalmente voltado para Sopot. Já comecei a saltar, mas só de marca curta, com até nove passos de corrida. Por enquanto, estou fazendo mais a parte de saída da tábua. Só vou começar mesmo a fechar o salto, a dar o salto completo, daqui a uma semana, mais ou menos", comentou.

Sem competir desde as eliminatórias da Olimpíada de Londres, quando não conseguiu se classificar à final, Maurren Maggi fez sua reestreia no salto em distância neste domingo, no GP Brasil, em Belém. O resultado não foi dos melhores - ela ficou em quinto lugar, com 6,21 metros, sua única tentativa válida das quatro possíveis.

Voltando de uma lesão no quadril, a campeã olímpica em Pequim/2008 afirmou que não tinha pretensão de saltar longe em sua primeira competição de 2013. "Eu poderia ter encaixado um salto grande na última tentativa, que eu queimei. Foi um salto muito bom. Estou voltando a treinar ainda, por causa das lesões, mas estou satisfeita", disse Maurren, que trouxe para Belém a filha Sophia, de oito anos, com quem passou o Dia das Mães.

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De acordo com o técnico Nélio Moura, Maurren terá um ritmo reduzido de competições até 2014. O objetivo da atleta de 36 anos é chegar ao Pan de Toronto, em 2015, onde tentará o tetracampeonato do salto em distância, e a Olimpíada do Rio, em 2016. "Tenho uma equipe do meu lado, me apoiando. As lesões me impediram de saltar longe hoje, mas não mais para frente", garantiu a atleta. "Como o treinamento do Nélio, sempre muito competente, é só esperar um pouquinho que o resultado sai."

O próximo compromisso de Maurren é o GP São Paulo, no próximo domingo, na pista do Ibirapuera, local em que a atleta treinou durante toda a sua carreira. "Agora eu já roubei a energia do povo de Belém e espero competir melhor em São Paulo. O Ibirapuera é o lugar onde eu treino e a gente sempre espera ir melhor dentro de casa."

SEM CLUBE - Maurren saltou em Belém sem o uniforme do São Paulo, clube que representava desde o início de 2010. O contrato acabou no fim de 2012 e ainda não foi renovado. Da mesma maneira, a atleta também não é mais patrocinada pela Nestlé, empresa que apoiava a campeã olímpica em parceira com o clube do Morumbi.

A saltadora disse que a renovação está em discussão. Mas, em clima de brincadeira, Maurren acabou dando uma cutucada na sua equipe. "Eu sempre vou ser do São Paulo, porque sou são-paulina. Mas eu acho que me ferrei quando falei que pelo São Paulo competiria até de graça (por ser torcedora do clube). Acho que eles levaram muito a sério."

O brasileiro Mauro Vinícius da Silva, mais conhecido como Duda, conquistou neste domingo a medalha de ouro do salto em distância no Grand Prix de Atletismo em Tóquio, no Japão. Atual campeão mundial indoor da prova, ele venceu a competição japonesa com a marca de 7,99 metros, superando o sul-africano Zack Visser (7,84 metros) e o bermudense Tyrone Smith (7,61 metros). Mas não conseguiu fazer o índice de 8,10 metros para o Mundial de Moscou, em agosto, na Rússia.

"O vento contra estava muito forte. Mesmo assim, completei todos os saltos, fui bem constante nas distâncias. Apesar das condições adversas, gostei muito da prova", afirmou Duda, que volta agora ao Brasil, onde disputará sua próxima competição, o GP de Belém, no dia 12 de maio, quando terá nova chance de conseguir o índice para poder ir ao Mundial.

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Além do título de Duda, o atletismo brasileiro conseguiu mais um pódio no Grand Prix de Tóquio. Foi com Mahau Suguimati, que levou a medalha de bronze nos 400 metros com barreiras, ao completar a prova em 49s54. O ouro ficou com o norte-americano Bershawn Jackson, que fez 49s11, enquanto o porto-riquenho Eric Alejandro conseguiu a prata (49s52).

O pódio em Tóquio comprovou o bom momento de Mahau, que já tinha conseguido na última sexta-feira o índice para o Mundial de Moscou, ao vencer os 400 metros com barreiras no Grand Prix de Shizuoka, também no Japão, com a marca de 48s79. "As sessões de treino foram muito boas e, por isso, esperávamos mesmo uma boa abertura de temporada", disse o técnico do brasileiro, Cleberson Yamada.

Com os resultados do fim de semana, no Brasil e no exterior, o atletismo brasileiro já tem 12 atletas com qualificados para a disputa do Mundial: Franciela Krasucki (100m), Ana Cláudia Lemos (100m), Kleberson Davide (800m), Mahau Suguimati (400m com barreiras), Solonei Rocha da Silva (maratona), Paulo Roberto de Almeida Paula (maratona), Keila Costa (salto triplo), Augusto Dutra (salto com vara), Fábio Gomes da Silva (salto com vara), Fabiana Murer (salto com vara), Ronald Julião (lançamento do disco) e Jucilene Sales Lima (lançamento do dardo).

Depois de ser campeão mundial indoor do salto em distância, no começo do ano passado, em Istambul, o brasileiro Mauro Vinícius Hilário Lourenço da Silva, mais conhecido como Duda, resolveu abdicar da temporada de pista coberta do atletismo em 2013. Ele optou por se concentrar nas provas ao ar livre, para poder ter sucesso no Mundial de Moscou, em agosto, na Rússia.

"Fiz duas preparações no ano passado. No início do ano, para o Mundial Indoor de Istambul e, depois, para os Jogos Olímpicos de Londres. Agora, meu técnico (Tide Junqueira) e eu decidimos canalizar os treinos para o Mundial da Rússia", contou Duda, que terminou 2012 na liderança do ranking mundial do salto em distância em pista coberta, com a marca de 8,28 metros.

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Ao ar livre, Duda alcançou 8,11 metros como melhor marca no ano passado, com a qual passou para a final do salto em distância na Olimpíada de Londres - depois, terminou a prova em sétimo lugar, com os 8,01 metros da decisão. Agora, o objetivo dele para a temporada de 2013 é "melhorar a técnica, saltar acima dos 8,30 metros e, quem sabe, chegar aos 8,40 metros".

Como está fora da temporada indoor, que acontece nos primeiros meses do ano, Duda deve participar de competições apenas a partir de maio, quando acontecem os GPs internacionais de atletismo no Brasil. Em seguida, ele seguiria para as disputas na Europa. Mas, segundo o técnico Tide Junqueira, a agenda do saltador de 26 anos ainda não está completamente fechada.

No penúltimo dia das Olimpíada de Londres, o atletismo realizou mais de 10 provas, na tarde deste sábado (11). A Rússia dominou as provas femininas, nas modalidades da marcha atlética, na corrida dos 800 metros, e com duas medalhas no salto em altura. Mas o destaque do dia não poderia ser outro a não ser o jamaicano Usain Bolt que conquistou mais uma medalha de ouro. O encerramento do atletismo será na manhã deste domingo (12), com as provas de pentlato feminino e a maratona olímpica.

Revezamento 4x100 masculino

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Com o furacão Usain Bolt os jamaicanos bateram o recorde olímpico no revezamento 4x100 metros, eles finalizaram a prova em 36s85. Os Estados Unidos ficaram com a medalha de prata, com 37s04, o Canadá terminou na terceira posição, mas foi eliminado após queimar a marca de 20 m para trocar o bastão. Com isso, os atletas de Trinidad Tobago ficam o bronze.

Bolt conquistou seu terceiro ouro olímpico, após a prova fez gracinha para os torcedores e mostrou o número 3 para as câmeras. Ele ainda pediu para levar o bastão para casa, mas a organização da prova recusou o pedido do jamaicano.

Marcha Atlética

O ouro da marcha atlética de 50 km ficou com o russo Sergey Kirdyapkin, com o tempo de 3h35m59s, o novo recorde da categoria, neste sábado (11), no penúltimo dia de Olimpíada. A segunda posição ficou a Austrália, como tempo de 3hh36m63s de Jared Tallent e o bronze com o chinês Tianfeng Si, que finalizou a prova em 3h37m16s.

A russa Elena Lashmanova bateu o recorde mundial e conquistou a medalha de ouro nos 20km da marcha atlética. Compatriota Olga Kaniskina fica com a prata e a chinesa Shenjie Qieyang completou o pódio.

5000m Masculino

O britânico Mohamed Farah saiu na frente na prova dos 5000m, superou os favoritos quenianos e ficou com a medalha de ouro, ele completou a prova em 13m41s66. A segunda posição ficou com o etíope Dejen Gremebe Skel, com 13m41s98, o bronze foi para o queniano Thomas Pkemei.

800m Feminino

Mais uma medalha de ouro para a Rússia no atletismo, Maryia Savinova completou os 800m em 1m56s19, a prata ficou com a sul-africana Caster Semenya, com 1m57s23. O bronze também foi para as russas, Ekaterina Poistogova, com 1m57s53.

A decepção nos 800m ficou por conta do Quênia, que havia levado o ouro (com Pamela Jelimo) e a prata (com Janeth Jepkosgei Busienei) de Pequim-2008. Desta vez, a primeira foi apenas a quarta colocada na final, e a segunda acabou com o oitavo lugar.

Pentatlo Masculino

David Svoboda, da República Theca conquista a medalha de ouro, com 5.928 pontos e quebra o recorde olímpico com esta pontuação. O chinês Zhongrong Cao terminou na segunda posição e garantiu a prata e o húngaro Adam Marosi finalizou com o bronze. No pentatlo moderno, o atleta precisa mostrar habilidade em diferentes modalidades: esgrima, natação, hispimo e evento combinado (prova que junta tiro e corrida). A prova de hipismo teve um susto com a queda do sul coreano Hwang Woojin. O atleta asiático perdeu o controle do cavalo e foi ao chão, causando preocupação no público.

Arremesso de Dardo masculino

O atleta Keshon Walcott, de Trinidad e Tobago conquistou a medalha de ouro no arremesso de dardo, com a marca de 84,58 metros, ele superou os 12 atletas que disputaram a final olímpica. A prata ficou com o ucraniano Oleksandr Pyatnytsya ao arremessar 84,51 metros, o bronze foi para o finlandês Antti Ruuskanen, 84,12 metros.

Salto em altura feminino

E as russas dominam o atletismo neste penúltimo dia de Olimpíadas, elas ganharam mais duas medalhas, uma de ouro e uma de bronze, com Anna Chicherova, que saltou 2,05m e Svetlana Shkolina, com 2,03m, respectivamente. A medalha de prata foi para a americana Brigetta Barret, na prova de salto em altura.

A brasileira Maurren Maggi está fora da final do salto em distância dos Jogos de Londres. A atleta é a atual campeã olímpica da modalidade e, nesta terça-feira (7), no Estádio Olímpico, tentava a classificação para a disputa de medalhas desta edição.

No entanto, com a marca de 6,37 metros, ela ficou apenas na 14ª colocação e apenas as 12 primeiras passavam para a próxima fase. A disputa por medalhas no salto em distância será realizada ainda hoje, no Estádio Olímpico.

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*Mais Informações em instantes.

O brasileiro Mauro Vinicius, conhecido como Duda, é presença certa na final do salto em distância nos Jogos de Londres. Ele conseguiu a classificação nesta sexta-feira (3), após fazer a melhor marca da etapa classificatória, ao lado do norte-americano Marquise Goodwin: 8,11 metros.

Além do brasileiro e do norte-americano, outros 10 saltadores estão classificados para a final da disputa, que será realizada neste sábado (4), no Estádio Olímpico, a partir das 15h50 (horário de Brasília).

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O brasileiro fez apenas dois dos três saltos que tinha direito. No primeiro, conseguiu marcar 8,07 metros. No segundo, assegurou a vaga. Por já estar classificado, Duda preferiu não se submeter ao desgaste da terceira tentativa.

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