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Equipes funerárias em Serra Leoa voltaram ao trabalho após organizarem uma paralisação para receberem pagamentos. A corporação de broadcasting de Serra Leoa informou essa semana que corpos de vítimas de ebola foram deixados em casa ou nas ruas de Freetown por causa da greve. Os corpos são altamente contagiosos.

A vice-ministra da Saúde, Madina Rahman, afirmou em uma entrevista à uma rádio que a greve havia sido resolvida. Ela disse que o conflito surgiu devido ao atraso de uma semana no pagamento que foi depositado no banco, mas não chegou às equipes funerárias. "O Ministério da Saúde vai investigar o atraso", afirmou Madina. As equipes funerárias contam com 600 trabalhadores, organizados em grupos de doze pessoas.

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Na vizinha, Libéria, profissionais de saúde afirmaram na quarta-feira que planejam entrar em greve se seus pedidos de aumento de salário e equipamentos não forem atendidos até o fim da semana. Eles querem salários mensais de US$ 700,00 e equipamento de proteção pessoal, afirmou George Williams, secretário-geral da Associação Nacional de Trabalhadores de Saúde. "Demos ao governo até o fim de semana para fornecer tudo isso ou vamos parar de trabalhar", alertou.

O salário médio de um trabalhador de saúde é menos de US$ 500,00, até para os profissionais mais qualificados. O ministro de Finanças da Libéria, Amara Konneh, defendeu uma compensação para a categoria, afirmando na última semana que era mais do que Serra Leoa e Guiné fizeram.

Também nesta quarta-feira, a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) na Libéria afirmou que um membro da equipe médica contraiu ebola. É o segundo caso da doença nos integrantes da missão. O primeiro morreu em 25 de setembro. A missão está identificado e isolando outras pessoas que possam ter sido expostas e revendo procedimentos para diminuir o risco de contágio, informou Karin Landgren, representante do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Mais de 3.400 pessoas morreram este ano devido ao surto de Ebola na África Ocidental, que atinge mais fortemente Serra Leoa, Guiné e Libéria. Fonte: Associated Press.

O governo de Serra Leoa restringiu o acesso nesta quinta-feira a três regiões com pessoas contaminadas pelo ebola, onde mais de um milhão de pessoas vivem. Com a medida, agora um terço da população do país está em quarentena.

Em um pronunciamento para nação na noite de quarta-feira, o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, colocou sob isolamento os distritos de Port Loko, Bombali e Moyamba, permitindo que apenas pessoas responsáveis por serviços essenciais possam circular nessas áreas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou que houve aumento de casos nesses distritos. Em outras partes do país, incluindo a capital, casas serão colocadas em quarenta quando pessoas infectadas forem identificadas, informou o governo em uma declaração.

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O surto de ebola, que atinge escalas sem precedentes, levou governos a imporem medidas severas, como isolar cidades e regiões inteiras. Na última semana, Serra Leoa impôs um confinamento de três dias a 6 milhões de pessoas em suas casas enquanto equipes de saúde procuravam por infectados e educavam pessoas sobre a doença. Esse exercício revelou que o surto é pior do que se pensava, afirmou o governo, após 160 casos de ebola serem identificados nesse período.

"Há uma necessidade desesperadora de aumentar nossa resposta a esse doença aterrorizante", afirmou o governo na declaração. "O prognóstico é que, sem intervenções adicionais ou mudanças no comportamento da comunidade, os números vão crescer exponencialmente e a situação vai se deteriorar rapidamente."

Os distritos de Kenema e Kailahun, próximos do centro do surto, já foram isolados. O movimento de mais de 2 milhões de pessoas agora é restrito em ambos. Na Libéria, país mais atingido pela doença, foram isoladas áreas na capital a fim de desacelerar a transmissão do vírus.

Serra Leoa é um dos países mais atingidos pelo surto do ebola no oeste da África que já matou mais de 2.900 pessoas, segundo relatório da OMS. A agência afirmou que a situação em Serra Leoa continua a se deteriorar, devido principalmente ao rápido aumento de casos na capital, Freetown. Fonte: Associated Press.

Equipes médicas que foram de porta em porta nas ruas de Serra Leoa descobriram 130 novos casos confirmados de ebola durante o confinamento nacional de três dias implantado para barrar o avanço da doença, afirmou uma autoridade do país nesta terça-feira (23). O governo já considera repetir a operação.

Cerca de 70 outros casos suspeitos ainda estão sendo testados, contou o vice-ministro para Questões Políticas e Públicas, Karamoh Kabba. Além disso, 92 corpos foram encontrados durante a campanha, na qual as equipes distribuíram informações sobre o vírus do ebola para mais de um milhão de casas. Não ficou claro se esses corpos haviam sido diagnosticados como portadores da doença.

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A epidemia de ebola que se espalhou pelo Oeste da África infectou mais de 5,8 mil pessoas e matou cerca de 2,8 mil. Os países mais afetados foram Libéria, Serra Leoa e Guiné. A Organização Mundial da Saúde alertou, no entanto, que mesmo esses números devem estar subestimados.

Apesar de muitos especialistas terem duvidado inicialmente da capacidade do confinamento de barrar o avanço do surto, dizendo que seria difícil manter as 6 milhões de pessoas que moram no país em suas casas, o governo considerou a operação um sucesso e já pensa em um novo período de paralisação.

O presidente Ernest Bai Koroma disse nesta terça-feira que ele está "satisfeito com todo o processo, que facilitou o acesso a muitas casas e trouxe à tona muitos doentes e corpos". O comitê que coordena a resposta à crise do ebola ainda está analisando os resultados do confinamento e Koroma afirmou que vai ouvir os conselhos da equipe para determinar se haverá ou não outro toque de recolher. Fonte: Associated Press.

As ruas de Freetown, capital de Serra Leoa, ficaram novamente movimentadas nesta segunda-feira após um confinamento nacional sem precedentes de três dias. Nesse período, afirmaram as autoridades, funcionários da área de saúde verificaram 1 milhão de casas, procuraram pacientes com ebola e passaram informações sobre a doença.

Mas ainda não estava claro se o confinamento ajudou a conter a disseminação da doença que já matou mais de 2.600 pessoas no oeste africano. Autoridades ainda não informaram quantos novos casos suspeitos foram descobertos nos últimos três dias, mas pelo menos 71 corpos foram enterrados durante o período em que a população foi obrigada a ficar em casa.

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Uma coletiva de imprensa para anunciar os resultados da medida foi adiada, com o objetivo de dar tempo a algumas autoridades, que se espalharam pelo país, voltarem para a capital.

Abdulai Bayraytay, porta-voz do governo, disse na manhã desta segunda-feira que funcionários coletavam informações sobre se a ação contribui para conter o ebola. A expectativa é que eles informem quantos novos casos da doença as equipes encontraram. A nova coletiva de imprensa deve ser realizada na terça-feira.

Joe Amon, diretor de saúde e direitos humanos do Human Rights Watch, disse que há poucas razões para acreditar que o confinamento foi eficiente na contenção da transmissão, já que é muito difícil colocar em prática a proibição para que toda a população fique em casa.

"Pode-se argumentar que é estritamente necessário, não porque seja uma forma eficiente de conter a transmissão, mas sim porque é necessário levar mensagens sobre a doença para a população", afirmou ele.

Grupos levando sabão e informações sobre o ebola visitaram cerca de 75% das 1,5 milhão de casas do país, informou o Ministério da Saúde. Alguns moradores reclamaram de falta de comida. Rumores de que o sabão distribuído estaria envenenado colocou em questão os esforços educacionais.

Acredita-se que mais de 560 pessoas tenham morrido por causa da doença em Serra Leoa, país com 6 milhões de habitantes. O ebola também se dissemina pela Libéria e Guiné, e há casos limitados da doença na Nigéria e no Senegal. Fonte: Associated Press.

Alguns moradores fugiram de suas casas em Serra Leoa para evitar ficarem presos durante um confinamento de três dias para tentar conter o surto de Ebola, segundo informaram trabalhadores dos serviços de saúde neste sábado. É um pequeno revés no segundo dia do enorme esforço de isolar 6 milhões de pessoas no país.

Quase 30 mil funcionários do governo e voluntários percorreram o país nesta sexta-feira e sábado para distribuir sopa e informações sobre como evitar o Ebola, que segundo a Organização Mundial da Saúde já matou cerca de 560 pessoas em Serra Leoa e mais 2.600 em outros países do oeste da África. As equipes também ajudam a identificar doentes que se recusam ou não conseguem buscar tratamento.

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Em um discurso antes do isolamento do país por três dias, o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, disse que "a sobrevivência e a dignidade de cada um de nós está em jogo". A estratégia, porém, é controversa. A organização não governamental Médicos Sem Fronteiras afirmou que "seria extremamente difícil para os funcionários dos serviços de saúde identificar os doentes por meio das visitas de porta em porta". Além disso, mesmo identificando os contaminados, não existem leitos de hospitais suficientes para todos.

Entre os incidentes registrados, o sargento Edward Momoh Brima Lahai disse que uma equipe de saúde foi atacada quando tentava enterrar os corpos de cinco vítimas do Ebola, no distrito de Waterloo, a leste da capital, Freetown. Após a chegada da polícia, o enterro pôde ser concluído. Fonte: Associated Press.

Milhares de funcionários da área de saúde se espalharam ontem por Serra Leoa sem maiores transtornos, no primeiro dia de um confinamento de toda a população do país como parte de uma estratégia para combater a disseminação do ebola.

Stephen Gauja, coordenador de um centro de operações emergenciais em Freetown, disse neste sábado que não foram registrados casos de violência e que os residentes na capital do país colaboraram com funcionários do governo e voluntários que distribuíram sabonetes e informações sobre a doença mortal.

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O governo vai confinar os seis milhões de habitantes de Serra Leoa em suas casas até amanhã, numa tentativa de conter a maior epidemia de Ebola da história.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mortes causadas por ebola em Serra Leoa já ultrapassam 560. No oeste da África, foram registrados mais de 2.600 óbitos. Além de Serra Leoa, o surto também atinge a Libéria, Guiné, Nigéria e Senegal. Fonte: Associated Press.

Milhares de funcionários da área da saúde começaram a bater nas portas das casas em todo o território de Serra Leoa nesta sexta-feira (19), procurando por casos de ebola ocultos, mesmo dia em que tem início uma ordem para que todos os habitantes do país fiquem confinados em casa por três dias, medida sem precedentes adotada pelo governo na tentativa de combater a doença.

As autoridades esperam encontrar e isolar os pacientes com ebola que têm resistido a ir para os centros de tratamento, geralmente vistos apenas como locais onde se vai para morrer. Alguns especialistas internacionais de saúde advertiram que a estratégia pode ter efeito contrário, principalmente se não houver leitos suficientes nos centros de tratamento para os novos pacientes encontrados durante o confinamento.

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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) disse que a medida fornece uma oportunidade para dizer às pessoas como se proteger.

"Se as pessoas não têm acesso às informações corretas, precisamos levar mensagens que podem salvar suas vidas a elas, às suas portas", declarou Roeland Monasch, representante do Unicef em Serra Leoa. Em comunicado, o fundo da ONU para a infância disse que a operação precisa ser realizada "de forma sensível e respeitosa".

Durante este surto, que é o primeiro a atingir vários países da África ocidental, algumas pessoas têm atacado os trabalhadores da saúde, acusando-os de espalhar a doença. Outras, não acreditam na existência do ebola. Muitos moradores de vilas reagiram com medo e pânico quando estranhos chegaram para realizar campanhas de conscientização sobre o ebola e nesta semana um enfrentamento deste tipo resultou em mortes.

Seis suspeitos foram detidos pelo assassinato de oito pessoas que faziam uma campanha de conscientização sobre a doença na Guiné.

Em discurso dirigido a todo o país na noite de quinta-feira, o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, disse que trabalhadores da área da saúde distribuirão sabão e que, assim que uma casa tiver sido visitada, será marcada com um adesivo. Ele pediu que a população obedeça à ordem de permanecer em casa.

"A sobrevivência e a dignidade de cada um dos serra-leoneses está em jogo; tudo pelo que trabalhamos está em jogo. Esta é uma luta por cada um de nós; esta é uma luta pela terra que amamos", disse ele.

Mais de 2.600 pessoas morreram em toda a África ocidental, sendo que mais da metade das vítimas fatais era de cidadãos da Libéria. Fonte: Associated Press.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta-feira (17) que está se preparando para conceder empréstimos, sem juros, no valor de US$ 127 milhões para os três países mais afetados pela epidemia de ebola. Os recursos vão ajudar os governos de Guiné, Libéria e Serra Leoa - que tiveram sua economia prejudicada pelo surto da doença - a financiar os crescentes custos com saúde e segurança.

Segundo o FMI, os empréstimos vão cobrir boa parte da necessidade dos governos nos próximos seis a nove meses. Segundo estimativas, os países precisam de cerca de US$ 300 milhões. A equipe do FMI pediu a aprovação dos empréstimos ao seu conselho, que deverá votar a questão no início próximo mês.

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Os US$ 127 milhões serão adicionados aos empréstimos que o FMI já concedeu aos três países. O Banco Mundial aprovou na terça-feira o envio de US$ 105 milhões para financiar os esforços para conter o ebola. Estima-se que o vírus já fez ao menos 2.400 vítimas fatais, o maior surto da doença já registrado.

Além disso, a epidemia tem causado sérios danos econômicos. À medida que o vírus se espalha, agricultores deixam o campo, lojas fecham e o transporte entre as cidades é interrompido. Segundo o Banco Mundial, o surto de ebola vai reduzir o crescimento da economia de Guiné para 2,4%, ante previsão anterior de expansão de 4,5%. O crescimento econômico na Libéria vai cair para 2,5%, de 5,9% da projeção anterior, e de Serra Leoa cairá para 8%, de expansão de 11,3% prevista anteriormente. Fonte: Associated Press.

O governo de Serra Leoa pediu ajuda financeira à Organização Mundial da Saúde para tirar do país um médico que contraiu ebola. Uma carta enviada pelo escritório do presidente do País, Ernest Bai Koroma, diz que ele aprovou a ida de Olivet Buck, cidadão de Serra Leoa, a um hospital em Hamburgo, na Alemanha. A carta pede que a OMS envie fundos ao Ministério de Saúde do país "sem atrasos".

Buck seria o primeiro cidadão de um dos países mais atingidos pelo vírus a receber tratamento no exterior. Três outros médicos de Serra Leoa que contraíram a doença morreram.

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A epidemia de ebola matou mais de 2.200 pessoas no oeste africano até o momento. É o maior surto do vírus letal, cuja taxa de mortalidade até agora é de 50%. Médicos e enfermeiros são as pessoas com maior risco de se infectarem com doença, transmitida pela troca de fluidos corporais. Fonte: Associated Press.

O ministro da Saúde cubano, Roberto Morales Ojeda, informou nesta sexta-feira que o país vai enviar mais de 160 profissionais de saúde para ajudar a conter o surto de ebola em Serra Leoa, fornecendo uma ajuda no país onde os profissionais de saúde são limitados. Cuba vai enviar médicos, enfermeiros e outros especialistas experientes para Serra Leoa no início de outubro. Eles ficarão lá por seis meses.

A chefe a Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, afirmou que a agência está extremamente grata pela ajuda. "Se vamos à luta contra o ebola, precisamos de recursos para lutar", disse. "Isso fará uma diferença significativa em Serra Leoa."

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Enquanto milhões de dólares foram gastos e países, incluindo o Reino Unido e os EUA, se dispuseram a construir centros de tratamento, Chan disse que "recursos humanos são o mais importante", evidenciando uma crucial necessidade por médicos experientes e enfermeiros na região.

"Não há uma única maca disponível para um paciente de ebola em toda a Libéria", afirmou Chan, acrescentando que são esperados outros 1.500 profissionais de saúde no Oeste da África. O ministro da saúde cubano convocou a ajuda de outros países.

A epidemia de ebola matou mais de 2.200 pessoas no oeste africano até o momento. É o maior surto do vírus letal, cuja taxa de mortalidade até agora é de 50%. Médicos e enfermeiros são as pessoas com maior risco de se infectarem com doença, transmitida pela troca de fluidos corporais. Fonte: Associated Press.

O médico americano infectado com ebola enquanto trabalhava na Libéria está respondendo melhor aos tratamentos experimentais, aparentemente, mas sua recuperação continua incerta. A família de Rick Sacra disse que ele conseguiu tomar café da manhã nesta segunda-feira pela primeira vez desde que chegou na sexta-feira ao Centro Médico Nebraska, em Omaha. O homem de 51 anos continua estável. Sua esposa, Debiie, disse que Sacra está mais alerta e que conversaram durante meia hora por vídeo conferência no domingo.

Sacra está sendo tratado com uma medicação experimental diferente da usada nos outros médicos americanos infectados com o vírus, em tratamento num hospital em Atlanta. Os médicos de Sacra não informaram o nome da droga, mas disseram que estão consultado especialistas em ebola dos centros de controle e prevenção de doenças americanos.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda-feira (8) que um de seus médicos foi infectado com o vírus enquanto trabalhava em um centro de tratamento em Serra Leoa. A agência disse que o médico está estável e que vai ser retirado do país.

É a segunda vez que a doença atinge um profissional de saúde da OMS. Um epidemiologista senegalês também foi infectado em Serra Leoa e está sendo tratado na Alemanha. Com informações da Associated Press.

O porta-voz do governo de Serra Leoa, Abdulai Bayraytay, informou que todo o país vai ser colocado sob confinamento por três dias, daqui a duas semanas, numa tentativa de conter a disseminação do ebola.

Neste sábado, ele disse que o governo vai ordenar que as pessoas fiquem dentro de casa entre 19 e 21 de setembro. Segundo o porta-voz, as datas foram escolhidas para dar às pessoas tempo para estocar comida e outras provisões antes da entrada em vigor da proibição de movimentação.

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Já existem questionamentos sobre se a medida vai realmente ajudar. O Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse que "será extremamente difícil para os trabalhadores da área da saúde identificarem com precisão os casos através da triagem porta a porta".

O grupo afirmou também que, mesmo que mais casos suspeitos sejam identificados durante o período em que as pessoas devem ficar dentro de casa, o país não tem leitos suficientes para tratar essas pessoas. Fonte: Associated Press.

A Organização das Nações Unidas (ONU) está criando um Centro de Crise para o Ebola com a meta de interromper a transmissão em países afetados dentro de seis a nove meses e prevenir uma propagação internacional do vírus, informou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta sexta-feira.

Ban Ki-moon disse após encontro com líderes da ONU que US$ 600 milhões são urgentemente necessários para suprimentos de combate ao ebola na África Ocidental. Ele novamente encorajou linhas aéreas e países com transporte naval para retirarem as restrições de voos e ao acesso aos portos, de modo que médicos, enfermeiros, macas e equipamento médico e suprimentos possam chegar aos necessitados. "Esse é um sério e imenso desafio", disse.

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O Centro de Crise para o Ebola vai coordenar esforços da ONU, de organizações de assistência, governos, setor privado, instituições financeiras e outros grupos para trazer "sinergia e eficiência" a fim de encerrar o surto, disse Ban. "A doença está se espalhando mais rápido do que a resposta à ela. Pessoas estão cada vez mais frustradas com o fato de a situação não estar sob controle", completou.

O secretário-geral disse que as próximas semanas "serão cruciais". "As pessoas da Guiné, Libéria e Serra Leoa, em particular, estão nos procurando para receber apoio", disse Ban. "Eles contam conosco para receber assistência".

Em Serra Leoa, um médico disse nesta sexta-feira (5) que um centro de saúde na capital, Freetown, entrou em colapso porque o surto de ebola deixou as pessoas muito aterrorizadas para irem a hospitais e que alguns médicos estão com receio de tratar os que chegaram à unidade.

Serra Leoa tem 1.107 casos confirmados de ebola e 430 mortes causadas pela doença, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O surto matou cerca de 1.900 pessoas em cinco países, de acordo com a OMS. Fonte: Associated Press.

Um médico de Serra Leoa disse nesta sexta-feira que o surto de Ebola deixou "desintegrado" o sistema de saúde local, em especial na capital Freetown. Kwame O'Neil, que tem trabalhado no combate ao vírus, afirmou que muitas vítimas de outras doenças estão morrendo por falta de tratamento.

Além disso, o médico declarou que, em alguns casos, pacientes estão evitando ir aos hospitais com medo de ser infectado pelo Ebola, ao mesmo tempo em que alguns médicos estão recusando cuidar de pessoas contaminadas pelo vírus.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram confirmados 1.107 mortes em Serra Leoa, dos quais 430 resultaram em morte. Fonte: Associated Press.

O primeiro cidadão britânico infectado com o vírus ebola será levado para tratamento no Reino Unido em um jato enviado pela Força Aérea Real. O britânico, que não teve sua identidade revelada, estava trabalhando em um centro de tratamento de ebola no leste de Serra Leoa, região mais afetada pelo surto do vírus.

De acordo com o diretor de comunicações do Ministério da Saúde de Serra Leoa, Sidie Yayah Tunis, o paciente foi levado em uma ambulância ao principal aeroporto do país, na cidade de Lungi, e seria transferido para o Reino Unido ainda neste domingo (24).

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Segundo o Departamento de Saúde da Grã-Bretanha, o paciente será tratado no Hospital Royal Free, em Londres, que conta com uma unidade isolada para doenças infecciosas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que está avaliando a transferência de uma de suas médicas, também infectada com o vírus em Serra Leoa. A nacionalidade da funcionária da organização não foi revelada. "Esta é a primeira vez que um funcionário da OMS foi infectado", informou a agência de saúde da ONU em comunicado.

De acordo com a OMS, Serra Leoa já registrou 910 casos de ebola, com 392 mortes. Ainda segundo dados da organização, em toda a África, mais de 225 trabalhadores de saúde foram infectados por ebola e quase 130 morreram.

Após serem infectados, dois norte-americanos e um médico espanhol foram transferidos para os seus países e receberam um tratamento experimental para o ebola. O espanhol morreu, mas os norte-americanos receberam alta nesta semana. Segundo o fabricante, o fornecimento do medicamento já está esgotado. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Os EUA começaram a retirar as famílias de funcionários da embaixada de Serra Leoa nesta quinta-feira (14) citando preocupação com a sobrecarga das instituições médicas. "Não há espaço para atendimentos rotineiros nas principais unidades de saúde por causa do surto de ebola", explicou a porta-voz do Departamento de Estado em nota.

O departamento já havia retirado seus diplomatas da Libéria, na semana passada. Ao mesmo tempo em que as autoridades norte-americanas dizem que as medidas representam uma "abundância de precaução", elas evidenciam a escalada da crise de saúde pública que se instala no Oeste da África.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira que 1.069 mortes causadas pelo ebola foram registradas em Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. A doença parece estar contida no território nigeriano, mas "nos outros lugares, o surto deve continuar por algum tempo", alertou a OMS. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um dos países afetados pelo maior surto do vírus Ebola da história, Serra Leoa anunciou nesta terça-feira (5) o cancelamento de todos os jogos de futebol no país. Na semana passada, o presidente serra-leonês decretou estado de emergência pública por conta da epidemia. Até segunda-feira, 887 pessoas haviam morrido na África Ocidental, especialmente na Libéria, em Serra Leoa e Guiné.

Em nível internacional, a decisão de Serra Leoa pode atrapalhar os planos do país de se classificar para a Copa Africana de Nações. A seleção faz parte do Grupo D das Eliminatórias junto com Camarões, Costa do Marfim e República Democrática do Congo, com quem deve disputar uma vaga na repescagem. Os dois primeiros avançam.

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No fim de semana passado, Serra Leoa deveria ter enfrentado Seychelles na fase preliminar das Eliminatórias, mas o governo de Victoria proibiu a entrada da delegação de Serra Leoa no arquipélago. Assim, Seychelles cancelou o jogo e aceitou a derrota por W.O., podendo sofrer sanções esportivas.

A delegação de Serra Leoa chegou a viajar até o Quênia, onde faria conexão para Victoria, mas foi barrada de seguir para Seychelles. A partida de ida, em 19 de julho, aconteceu normalmente em Freetown, com vitória dos donos da casa por 2 a 0. Nas próximas partidas das Eliminatórias, Serra Leoa pretende atuar em campo neutro.

A companhia aérea britânica British Airways (BA) anunciou nesta terça-feira a suspensão de seus voos para Libéria e Serra Leoa, devido à epidemia de Ebola.

Os voos ficarão suspensos até 31 de agosto.

A BA tem quatro voos semanais de Londres a Freetown, na Serra Leoa, onde faz conexão com Monróvia, Libéria.

Quase 900 pessoas morreram no oeste da África desde o início de agosto por causa da epidemia do Ebola, a pior desde que, em 1976, esta doença infecciosa foi descoberta.

O Ministério da Saúde de Serra Leoa informou que um surto de cólera atingiu mais de 3.800 pessoas e matou 66 desde janeiro. A pasta disse que está "muito preocupada" porque o surto se espalhou rapidamente e agora também chegou a densamente povoada capital da nação do oeste africano. O ministério afirmou que o número de casos suspeitos de cólera em Freetown disparou em três semanas de 3 para 410, resultando em 9 mortes.

O comunicado da pasta, divulgado nesta sexta-feira, disse que todas as medidas para conter o surto vão ser tomadas, mas a doença pode se espalhar rápido em áreas urbanas "com a falta de higiene e saneamento, especialmente durante a (atual) temporada chuvosa". As informações são da Associated Press.

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Juízes do Tribunal Especial para Serra Leoa sentenciaram o ex-presidente de Libéria, Charles Taylor, a 50 anos de prisão nesta quarta-feira, afirmando que ele foi responsável por "alguns dos crimes mais hediondos e brutais já registrados na história da humanidade". Taylor, de 64 anos, um ex-senhor da guerra que se tornou presidente, é o primeiro chefe de Estado a ser condenado por crimes de guerra desde a Segunda Guerra Mundial.

O ex-presidente vai cumprir sua sentença numa prisão britânica. Seus advogados, porém, devem apelar das condenações, o que deve mantê-lo em Haia, na Holanda, pelos próximos meses.

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No mês passado, Taylor foi condenado por 11 crimes que incluem ajuda e cumplicidade com os rebeldes que realizaram ataques selvagens durante a guerra civil em Serra Leoa (1991-2002), na qual mais de 50 mil pessoas morreram. Os promotores disseram que ele trocou armas, munição e outros suprimentos em troca dos chamados "diamantes de sangue", extraídos por trabalhadores escravos.

O juiz que presidiu o julgamento, Richard Lussick, disse que os crimes de guerra de Taylor foram o "máximo em termos de gravidade e escala de brutalidade". "As vidas de outros muitos civis inocentes em Serra Leoa foram perdidas ou destruídas como resultado direto de suas ações", disse Lussick.

Taylor não mostrou qualquer tipo de emoção ao ouvir a sentença, que efetivamente representa uma sentença de prisão perpétua. Durante a audiência de condenação, no início deste mês, Taylor expressou "profunda simpatia" pelo sofrimento das vítimas das atrocidades em Serra Leoa, mas afirmou que agiu para estabilizar a região ocidental da África e que nunca auxiliou na prática de crimes de forma consciente.

Taylor deixou a presidência da Libéria e fugiu para o exílio na Nigéria após ter sido indiciado pelo tribunal internacional, em 2003. Em 2006 ele foi detido e enviado para a Holanda.

Embora o tribunal de Serra Leoa seja sediado na capital do país, Freetown, o julgamento de Taylor é realizado em Leidschendam, um subúrbio de Haia. Havia temores de desestabilização na região caso o julgamento ocorresse na África.

Habitantes de Serra Leoa comemoraram nesta quarta-feira a decisão em Haia. Mutilados durante a guerra se reuniram em Freetown para assistirem, ao vivo, os procedimentos judiciais em Haia. As informações são da Associated Press.

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