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O Serviço Secreto dos EUA prendeu nesta segunda-feira (10) em Nova York um homem de 72 anos que teria telefonado para a agência ameaçando matar o ex-presidente Donald Trump, de acordo com uma acusação criminal.

Os promotores do Brooklyn dizem que Thomas Welnicki, "consciente e deliberadamente, ameaçou matar, sequestrar e causar ferimentos" no ex-presidente. Eles alegam que Welnicki disse à Polícia do Capitólio em julho de 2020 que "pegaria em armas e derrubaria" Donald Trump se este perdesse as eleições de 2020 e não reconhecesse a derrota.

A acusação faz referência a Trump como "Indivíduo-1". Welnicki também é acusado de ter deixado duas mensagens de voz no escritório do Serviço Secreto em Long Island, Nova York, em janeiro do ano passado, nas quais ameaçava matar Trump e 12 membros não identificados do Congresso.

"Ah, sim, isso é uma ameaça, venham e me prendam. Farei o que puder para acabar com (Indivíduo-1) e seus 12 macacos", teria dito Welnicki, que mora na área do Queens.

Welnicki é acusado ainda de ter telefonado três vezes para o escritório do Serviço Secreto em Nova York em novembro, apresentando-se com seu nome em todas as ocasiões. "Ele se referiu repetidamente ao Indivíduo-1 como Hitler, e disse: 'Farei tudo o que puder para garantir que (o Indivíduo-1) esteja morto", diz a acusação.

Welnicki foi processado em um tribunal federal do Brooklyn nesta segunda-feira e seria libertado após o pagamento de uma fiança de US$ 50.000. Como parte das condições de sua fiança, ele terá que cumprir prisão domiciliar noturna e portar um dispositivo de geolocalização. Também terá que procurar apoio psicológico e tratamento para qualquer dependência de álcool ou drogas, informou um porta-voz da promotoria.

Os agentes do Serviço Secreto que protegem a Casa Branca estão sempre prontos para "levar um tiro" para salvar o presidente Donald Trump, mas agora o perigo é o próprio presidente, infectado com covid-19.

A recusa do presidente dos Estados Unidos em usar máscaras na Casa Branca contribuiu para a disseminação do coronavírus em seu círculo e entre seus assessores, incluindo possivelmente dezenas de agentes do Serviço Secreto, de acordo com vários relatos da mídia.

Enquanto ainda estava internado no hospital militar Walter Reed, Trump aumentou o risco ao solicitar que uma equipe do Serviço Secreto o acompanhasse quando ele saísse para cumprimentar seus apoiadores.

Trump e seus guarda-costas usaram máscaras, mas estavam todos dentro do mesmo veículo com as janelas fechadas, em um momento em que especialistas acreditam que o presidente estava em um estágio altamente contagioso da doença.

"Isso é loucura", criticou no Twitter James Phillips, médico do hospital Walter Reed, que prescreveu que todos os que estavam na viagem ficassem em quarentena por 14 dias. "Eles podem ficar doentes. Podem morrer. Por causa de uma encenação política", acrescentou.

O porta-voz da Casa Branca, Judd Deere, afirmou que eles tomaram as "precauções adequadas" durante o trajeto. "A ação foi autorizada pela equipe médica", argumentou.

- "Parte do trabalho" -

O risco faz parte do trabalho de uma divisão de elite da equipe de segurança do presidente. Os agentes viajam com ele e o vice-presidente o tempo todo, colocando-se entre um agressor em potencial e seus protegidos.

Em 1963, o agente Clint Hill se jogou sobre os corpos do presidente John F. Kennedy e de sua esposa Jacqueline depois que o presidente recebeu um tiro fatal enquanto viajava em um conversível.

"Se eu tivesse reagido um pouco antes", lamentou Hill mais tarde. "Vou viver com isso até o dia de minha morte", acrescentou.

Em 1981, o agente Tim McCarthy protegeu Ronald Reagan com o próprio corpo e o empurrou para dentro de sua limusine depois que tiros foram disparados contra ele e outra duas pessoas.

"Faz parte do trabalho", disse Ronald Kessler, autor de dois livros sobre o Serviço Secreto. "Quando eles se inscrevem, sabem que estão em perigo, que podem ser baleados".

Mas os riscos da pandemia de covid-19 representam uma ameaça diferente.

Dada a desvantagem nas pesquisas frente a seu adversário democrata, Joe Biden, Trump viajou por todo o país para realizar comícios e cerimônias de arrecadação de fundos, sem exigir o uso de máscaras ou respeitar o distanciamento social.

Vários agentes do Serviço Secreto foram forçados a entrar em quarentena após um comício em Tulsa, Oklahoma, e o mesmo aconteceu após um discurso do presidente em Tampa, Flórida, segundo o jornal The Washington Post.

A agência federal também teve um surto em sua academia de treinamento em Maryland. Sob a justificativa de "sensibilidade operacional", o Serviço Secreto não confirma informações sobre como a covid-19 os afetou.

"O Serviço Secreto seguirá os protocolos estabelecidos para garantir a segurança de nossos funcionários. O Serviço Secreto não fala dos protegidos ou de meios e métodos específicos para sua missão", disse a porta-voz Justine Whelan.

Kessler, que escreveu um livro sobre Trump, afirmou que os agentes são "muito leais a ele" e que ele os trata "com respeito e consideração".

No entanto, questionou sua atitude. "Por que correr riscos desnecessários e enviar a mensagem errada, neste caso, quando ele fez o percurso?", questionou.

Michelle Obama, que como esposa do ex-presidente Barack Obama continua sob proteção do Serviço Secreto, criticou Trump em um tuíte na terça-feira.

"Meu coração está com todos os afetados por este vírus", escreveu ela. "Especialmente o Serviço Secreto e os profissionais da residência, cujo serviço nunca deve ser desvalorizado", declarou.

Eminem surpreendeu a todos com o lançamento surpresa de seu novo álbum, Kamikaze, mas as letras das músicas do rapper andou desagradando muita gente!

Na música The Ringer, primeira faixa do álbum, Eminem se refere a Trump como Agente Laranja, e diz:

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- Acabou de enviar o Serviço Secreto / Para me conhecer pessoalmente / Para ver se eu realmente penso em machucá-lo / Ou perguntar se estou ligado a terroristas.

Um porta-voz do Serviço Secreto disse em um pedido de entrevista da TIME que não confirma as investigações, mas que também não descarta a possibilidade:

- O Serviço Secreto não confirma ou comenta a ausência ou a existência de investigações específicas. Podemos dizer, no entanto, que o Serviço Secreto investiga todas as ameaças contra o presidente.

O presidente dos Estados Unidos não foi o único a ficar aborrecido com as músicas de Eminem. O vocalista da banda Imagine Dragons, Dan Reynolds, também fez críticas ao músico. Na canção Fall, Eminem faz insinuações com relação a orientação sexual de outro rapper, Tyler The Creator:

- Tyler não cria nada, eu vejo porque você se chama de bicha / Não é só porque você não tem atenção / É porque você adora as bolas de D12, você é um sacrilégio / Se você vai criticar a mim, é melhor você pelo menos ser tão bom ou melhor que eu.

O líder do Imagine Dragons, que é apoiador da causa LGBTQ, ficou incomodado com a letra da música. No Twitter, ele fez algumas críticas que, mesmo não citando o nome de Eminem, se encaixam perfeitamente no contexto:

Nunca é bom dizer uma palavra cheia de ódio. Eu não me importo em que ano você nasceu ou que significado isso tem para você. Se isso contribui para o ódio e o fanatismo, então é odioso. Nunca há um bom momento para dizer a palavra bicha. Eu não ligo para quem você é.

Em outro tweet, Dan continuou o desabafo:

É nojento escutar que isso é ser extremamente sensível ou milenar. A vida de crianças LGBTQ são tiradas depois de sofrerem bullying por homofóbicos. Isso não é sensível ser contra um mundo que tem sido acostumado a espalhar ódio por anos.

O Serviço Secreto dos EUA disse que uma pessoa foi detida após escalar uma grade e chegar à parte sul da área externa da Casa Branca. A invasão aconteceu às 13h38 (horário de Brasília) de sexta-feira, quando o presidente Donald Trump estava na Casa Branca.

A agência não forneceu a identidade do indivíduo e disse que ele foi detido sem maiores incidentes. O Serviço Secreto disse ainda que realizou uma busca nas partes sul e norte do terreno e não encontrou nada que pudesse trazer preocupação para as operações de segurança.

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O secretário de Segurança Nacional, John Kelly, foi informado sobre o incidente. A agência não deu mais informações sobre a situação do indivíduo. O procedimento padrão é deixar invasores sob responsabilidade do departamento de polícia local. Fonte: Associated Press.

O chefe do serviço secreto britânico (MI5), Andrew Parker, afirmou, em entrevista ao The Guardian, que, a Rússia era uma ameaça cada vez maior, superando, inclusive, os extremistas islâmicos. "A Rússia utiliza toda a variedade de órgãos e poderes estatais para impulsionar a sua política externa de forma cada vez mais agressiva, incluindo propaganda, espionagem, subversão e ataques hackers", disse Parker.

Foi a primeira vez, em 107 anos, que um líder do MI5 concedeu uma entrevista a um jornal. Segundo Parker, apesar da ameaça do extremismo islâmico ser um dos assuntos que ocupa grande parte da capacidade do serviço secreto, as ações ocultas de outros países, em especial da Rússia, são um perigo cada vez maior.

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Após a divulgação da entrevista, a Rússia negou as alegações feitas pelo chefe do MI5. "Essas palavras não correspondem com a realidade", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "Até que alguém produza alguma prova, vamos considerar essas declarações infundadas e sem base", disse.

Em outras partes de Moscou, houve reação à entrevista de Parker. "Gostaria de perguntar ao chefe do MI5 se ele também vê a mão do Kremlin na nomeação de Boris Johnson como chefe do Ministério das Relações Exteriores", questionou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Ela se recusou a comentar mais.

Por sua vez, a embaixada da Rússia em Londres postou uma mensagem no Twitter dizendo que estava "triste por ver um profissional preso a seu próprio mundo-propaganda". Junto com a mensagem, foi pastado um cartaz do filme "Os russos vêm aí" (1966).

O serviço secreto dos EUA baleou um homem nos arredores da Casa Branca. Ele estaria portando uma arma de fogo e teria se recusado a largá-la.

O porta-voz do serviço secreto David Iacovetti disse, em nota, que o homem chegou a uma das barreiras da Casa Branca, na qual é necessário se identificar, por volta das 15h no horário local (16h no horário de Brasília).

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"Agentes da Divisão Uniformizada do Serviço Secreto deram vários comandos verbais para o suspeito parar e largar a arma", diz Iacovetti na nota. Segundo o texto, quando o homem se recusou, um agente atirou nele uma vez.

Os oficiais prestaram primeiros socorros ao homem, que depois foi levado a um hospital. O serviço secreto informou ter apreendido a arma. Fonte: Associated Press.

Um artista russo foi detido nesta segunda-feira depois de incendiar as portas do Lubianka, o prédio que abrigou durante anos a KGB e que, atualmente, é sede do FSB (Serviço Federal de Segurança).

Piotr Pavlenski colocou fogo nas portas de madeira do imponente edifício do serviço secreto russo, perto do Kremlin, segundo uma fonte policial.

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O artista publicou um vídeo da 'performance' na plataforma Vimeo. Ele permanece parado diante das chamas por alguns segundos, antes da chegada de um policial que o agarra pelo braço.

"O Serviço Federal de Segurança (FSB) utiliza o terror sem fim para manter sob seu poder 146 milhões de pessoas", afirma Pavlenski, em referência ao número de habitantes da Rússia, em uma mensagem publicada com o vídeo.

Piotr Pavlenski foi levado para uma delegacia para prestar depoimento, segundo o site Mediazona, que monitora as detenções de ativistas e opositores.

Dois jornalistas, um deles do canal independente Dojd, que cobriu a performance de Pavlenski, foram detidos por alguns minutos.

Em 2013, Pavlenski pregou os testículos às pedras do pavimento da Praça Vermelha de Moscou. Após uma investigação, a justiça arquivou o caso por considerar que não havia cometido "nenhuma infração".

O artista permanece sob investigação judicial por ter queimado pneus em uma rua de São Petersburgo em fevereiro de 2014, em apoio às manifestações contra o governo daquele momento em Kiev.

A Casa Branca ficou bloqueada por alguns instantes nesta quinta-feira (14) depois que o Serviço Secreto parou um indivíduo que guiava um drone em um parque adjacente. Em um comunicado, o Serviço Secreto disse que o homem foi detectado enquanto controlava o dispositivo Bebop, da Parrot, no parque Lafayette, a uma altitude de cerca de 35 metros.

O homem foi preso por agentes do Serviço Secreto uniformizados e o parque - cheio de pessoas na hora do almoço em um dia ensolarado de primavera - foi rapidamente retirado e a Casa Branca, confinada.

"Como medida de precaução, o pequeno VANT - veículo aéreo não-tripulado - foi monitorado e declarado seguro", disse o Serviço Secreto, que divulgou uma fotografia do quadricóptero vermelho - um modelo popular entre os consumidores, que leva uma câmera integrada.

O presidente Barack Obama estava em uma reunião com líderes do Golfo, em Camp David, Maryland, no momento do incidente.

Voar drones de qualquer tamanho é proibido na capital dos Estados Unidos, um ponto que a Administração Federal de Aviação está enfatizando em uma campanha de "área sem drones", lançada no início desta semana.

Em janeiro, um modelo DJI Phantom - outro modelo de drone para uso civil - bateu contra o chão da Casa Branca depois que um funcionário público, que estava no comando, perdeu o controle do equipamento. O incidente foi considerado um acidente e nenhuma acusação foi feita contra ele.

Um Parrot Bepob similar, com um peso de cerca de 500 gramas, voou para dentro do Capitólio, em janeiro, enquanto uma comissão da Câmara dos Representantes debatia sobre a tecnologia dos aviões não-tripulados.

O presidente turco, Abdullah Gul, aprovou uma polêmica lei que amplia os poderes dos serviços secretos (MIT) do país. A medida foi encarada por críticos do governo como uma tentativa do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, de aumentar seu controle sobre o aparelho de Estado.

A nova legislação, que havia sido aprovada na semana passada pelo Parlamento após uma série de debates, confere aos serviços secretos maiores direitos no recolhimento de informações, permitindo, por exemplo, a gravação de conversas telefônicas privadas relacionadas com "terrorismo, crimes internacionais e espionagem externa". Também introduz penas de prisão de até 10 anos, em especial para os jornalistas, pelo vazamento de documentos confidenciais relativos à segurança militar.

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A lei foi assinada por Abdullah Gul na sexta-feira e entrou em vigor após a sua publicação no Diário Oficial, neste sábado. A medida teria como objetivo dar um fim às escutas ilegais que revelaram a participação de membros do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), de Erdogan, em esquemas de corrupção. Fonte: Dow Jones Newswires.

O texano Christopher Briggs foi detido armado na Lafayette Square, a praça em frente à Casa Branca, informou o porta-voz do Serviço Secreto, Brian Leary. Briggs levava consigo uma pistola calibre 45 e duas facas, quando foi detido pelos agentes do Serviço Secreto. Ele foi indiciado por posse de armas proibidas, acrescentou Leary.

O suspeito foi visto pela primeira vez às 15h25 (16h25 de Brasília), sem camisa, na Lafayette Square, bem próximo da residência presidencial. Uma fonte policial disse que o suspeito foi transferido para uma delegacia em Washington.

Não foi informado se o suspeito tinha o presidente como alvo. Nesta terça, Obama estava na Casa Branca.

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