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Multidões animadas começaram, neste domingo (31), a se despedir de 2023, um ano marcado por recordes de calor, o auge da inteligência artificial e as dolorosas guerras em Gaza e na Ucrânia.

A população mundial, que já supera oito bilhões espera em 2024 se livrar do peso do alto custo de vida e do tumulto global.

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Em Sidney, a autoproclamada "capital mundial do Ano Novo", mais de um milhão de pessoas lotaram as margens do porto para admirar um espetáculo de oito toneladas de fogos de artifícios.

Antes de anoitecer, milhares de pessoas se reuniram em torno da icônica Harbour Bridge, em um clima inusualmente úmido.

Na cidade de Tel Aviv, em Israel, em guerra contra o grupo islamista Hamas em Gaza, muitos jovens lotaram restaurantes, bares e discotecas para comemorar a passagem do ano.

"As pessoas querem comemorar esta noite", explicou um jovem garçom, que admitiu não estar "tão feliz quanto gostaria", por causa dos atentados do Hamas, em 7 de outubro, e do conflito atual.

O ano de 2023 será lembrado, sobretudo, pela guerra no Oriente Médio, provocado pelo ataque do Hamas e as represálias israelenses.

Entre outros fatos notáveis do ano estão o primeiro transplante ocular completo do mundo e uma "Barbie mania" impulsionada pelo bem-sucedido filme dedicado à famosa boneca da Mattel.

Além disso, a Índia superou a China como o país mais populoso do mundo e se tornou o primeiro a pousar um foguete do lado escuro da Lua.

Também foi o ano mais quente desde o início dos registros em 1880, com uma série de desastres provocados pelo clima que afetaram da Austrália ao Chifre da África e a bacia do Amazonas.

O mundo se despediu da "Rainha do Rock 'n' Roll" Tina Turner, do ator de "Friends" Matthew Perry, do cantor e compositor anglo-irlandês Shane MacGowan e o mestre do romance distópico Cormac McCarthy.

- Que a guerra termine -

A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que quase dois milhões de habitantes de Gaza tenham sido deslocados desde o início do conflito, aproximadamente 85% da população em tempos de paz.

Os outrora movimentados bairros da Cidade de Gaza foram reduzidos a escombros e há poucos locais para celebrar o Ano Novo e menos entes queridos para festejar.

"Foi um ano obscuro, cheio de tragédias", disse Abed Akkawi, que fugiu da cidade com a esposa e os três filhos para um abrigo da ONU em Rafah, no sul do território.

O homem de 37 anos conta que a guerra destruiu sua casa e matou seu irmão. Ainda assim, mantém esperanças para 2024.

"Deus queira que esta guerra termine, que o novo ano seja melhor e que possamos voltar para nossas casas e reconstruí-las, ou mesmo viver em uma barraca sobre os escombros", afirmou.

A Ucrânia, onde a invasão russa se aproxima do segundo aniversário, vive entre a esperança e o desafio após um novo ataque de Moscou.

"Vitória! Estamos lhe esperando e acreditamos que a Ucrânia vencerá", disse Tetiana Shostka enquanto sirenes antiaéreas soavam em Kiev.

Na Rússia do presidente Vladimir Putin, também há cansaço em relação ao conflito.

"No novo ano gostaria que a guerra terminasse, que houvesse um novo presidente e a vida voltasse ao normal", disse Zoya Karpova, cenógrafa de 55 anos e residente em Moscou.

Putin é o presidente há mais tempo no poder na Rússia desde Josef Stalin e voltará a disputar a reeleição em março.

No Vaticano, o papa Francisco rezou pelos povos que sofrem com as guerras, citando ucranianos, palestinos, israelenses, sudaneses e rohingyas.

"Ao final de um ano, tenhamos a coragem de nos perguntar: quantas vidas humanas foram perdidas em conflitos armados? Quantos mortos?", interrogou Francisco após o último Angelus de 2023.

- As urnas -

O ano de 2024 se anuncia como o ano das eleições, já que o destino político de mais de 4 bilhões de pessoas será decidido em votações em Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Índia, Indonésia, México, África do Sul, Venezuela e outros países.

Porém, uma eleição promete ter consequências globais. Nos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, de 81 anos, e o republicano Donald Trump, de 77, parecem dispostos a repetir em novembro a disputa presidencial de 2020.

Atual ocupante da Casa Branca, Biden tem dado sinais da idade avançada em algumas ocasiões e até mesmo seus apoiadores se preocupam com as consequências de outros quatro anos no poder.

Mas se por um lado há esta preocupação, por outro há temores pelo retorno de Trump.

O ex-presidente enfrenta várias acusações e pelo menos três dos julgamentos contra ele devem começar em 2024, antes das eleições presidenciais, embora no futuro imediato nada o impeça de fazer campanha.

Vários passageiros da empresa aérea australiana Qantas começaram a usar a tecnologia de reconhecimento facial no Aeroporto de Sidney. O sistema, que está em fase de testes, permite que os clientes embarquem para uma viagem usando apenas o rosto como identificação.

A Qantas está atuando como a primeira empresa parceira de lançamento do teste, com alguns passageiros de voos internacionais sendo convidados a participar. A ideia é automatizar todo o processo de embarque no futuro, excluindo o uso de passaportes ou cartões de embarque.

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"Seu rosto será seu passaporte e seu cartão de embarque em todas as etapas do processo", informou o CEO do Aeroporto de Sidney, Geoff Culbert, em comunicado. O terminal de passageiros disse ainda que seguirá os mais rígidos padrões de privacidade e cumpriria toda a legislação durante o processo.

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A Arquidiocese de Sydney, na Austrália, vem publicando regularmente anúncios em seu jornal semanal, o "Catholic Weekly", pedindo doações dos fiéis para ajudar a pagar as despesas legais do cardeal George Pell, réu por pedofilia.

A publicação já divulga o anúncio com sua conta bancária desde o fim do ano passado, mas, em seu último número, incluiu um artigo lembrando que quando Pell "se afastara do cargo de prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano", 12 meses atrás, "muitos apoiadores queriam contribuir" para pagar seus advogados.

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A equipe de defesa do cardeal inclui o famoso advogado Robert Richter e, segundo estimativas da imprensa local, custaria dezenas de milhares de dólares para cada dia de audiência nos tribunais. A Arquidiocese de Sydney, no entanto, diz que não está envolvida na destinação das doações recebidas pelo fundo pró-Pell.

Uma porta-voz do prelado, Katrina Lee, afirmou que o Vaticano não deu nenhuma contribuição financeira. Pell, de 76 anos, se tornou réu por pedofilia no último dia 1º de maio, por crimes supostamente praticados nos anos 1970 e 1990. Ele se diz inocente.

O caso tramita no Tribunal de Melbourne, que decidiu arquivar mais da metade das acusações por falta de provas e devido ao falecimento de um denunciante. O australiano é acusado de ter molestado garotos em uma piscina de Ballarat, onde era padre, na década de 1970.

Além disso, teria abusado de dois coristas na sacristia da Catedral de Melbourne, no fim dos anos 1990, quando era arcebispo. "Homem-forte" do papa Francisco e responsável pelas finanças da Santa Sé, Pell é o mais alto prelado católico a ser julgado por pedofilia.

Da Ansa

Um fã autodeclarado da Apple está tão determinado a ser o primeiro a pôr as mãos no novo iPhone que já está acampando em frente à principal loja da empresa em Sidney, na Austrália. A pré-venda smartphone que será revelado nesta terça-feira (12), às 14h, só deve começar num período de dez dias. As informações são do jornal britânico The Daily Mail.

O estudante Mazen Kourouche, de 20 anos, informou à publicação que já acampou em frente à loja da Apple outras vezes e acredita que novamente a espera valerá a pena. O jovem gerencia um canal no YouTube e conta que vai transmitir todo o conteúdo ao vivo para seus espectadores. A ideia é gravar um unboxing do novo iPhone e, consequentemente, angariar novos inscritos com isso.

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Ele está tão determinado a ser o primeiro a comprar o novo iPhone que recusaria grandes somas de dinheiro para desistir do lugar. Mazen Kourouche também recrutou dois amigos para acampar em turnos, uma garantia para não perder sua posição privilegiada.

Além de ser um fã hardcore da Apple, o estudante tem oito aplicativos na App Store da empresa. "Eu tenho uma selfie com Tim Cook", afirmou ao Daily Mail. 

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Mais um caso inusitado envolvendo animal foi registrado na Austrália. Uma cobra foi encontrada por policiais em um galpão de produção de metanfetamina e apresentava sinais de vício em drogas. A cobra vivia no ambiente e, em meio à produção dos entorpecentes, pode ter passado a absorvê-los através da fumaça e partículas e ter se viciado. Diante do encontro, as autoridades enviaram a píton a uma reabilitação.

De acordo com O Globo, o animal de quase dois metros passou por um tratamento de sete meses e deve ganhar novos donos quando o processo judicial de tráfico de drogas contra os seus antigos proprietários for finalizado.

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A desintoxicação ocorreu sob os cuidados de 14 prisioneiros em reabilitação. Segundo informações, o animal tinha comportamento agressivo, porém, após o tratamento, voltou à normalidade. Outras espécies também passam por reabilitação no mesmo local, no Complexo Penitenciário de John Morony, em Sidney, como é o caso de gambás, pássaros e até cangurus. O local soma cerca de 250 outros animais em situação de reabilitação e já realiza esse tipo de trabalho há mais de 20 anos com o programa voltado também para humanos. 

A presença da cobra na fábrica de drogas é explicada pelas autoridades. Segundo eles, o animal venenoso é usado para proteger drogas e armas. 

Multidões ao redor do mundo desafiaram os alertas de riscos de atentados terroristas para dar as boas vindas a 2017, com Sydney, a maior cidade da Austrália, dando o pontapé aos festejos que se seguiram por Ásia, Europa e América.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas lotaram a área próxima ao Harbour Bridge de Sydney para assistir à espetacular queima de fogos, que coloriu os céus da cidade sobre um dos mais famosos cartões postais da cidade.

Em Hong Kong, uma multidão também lotou a orla da cidade para ver os fogos que estouraram sobre o Victoria Harbour, enquanto no Japão, milhares de pessoas foram às ruas de Tóquio e soltaram balões no ar.

Ruidosas celebrações despediram um ano marcado pelo banho de sangue e a miséria produzidos pela guerra na Síria, pela crise dos refugiados na Europa e por numerosos ataques terroristas que dominaram as manchetes dos jornais.

Além disso, de Istambul a Paris, passando por Orlando, Bruxelas e Ouagadougou, a lista de cidades atingidas por ataques terroristas foi muito longa em 2016.

O ano que termina também foi marcado por surpresas políticas, do 'Sim' ao Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, à eleição de líderes dissidentes, como a do ultraconservador Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.

'Esta noite é de diversão'

O banho de sangue continuou neste sábado, quando a explosão de duas bombas deixou ao menos 27 mortos em um movimentado mercado no centro de Bagdá.

Mas isto não impediu as pessoas de lotarem as ruas da capital iraquiana para celebrar e famílias em trajes de noite comemoravam a chegada do Ano Novo em festas organizadas em hotéis elegantes da cidade.

Fadhel al-Araji, um jovem de 21 anos, morador da localidade de Sadr City, na periferia de Bagdá, bebia cerveja encostado em seu carro.

"Esta noite é de diversão... Todo mundo pode fazer o que quiser e ninguém liga. Precisamos de uma noite como esta, o Iraque precisa", desabafou, entre um gole e outro.

Na combalida cidade síria de Aleppo, Abdem Wahab Qabbani, um estudante de 20 anos, também estava determinado a encarar a chegada de 2017 com otimismo.

"Os últimos dois anos eu não saí para celebrar o Ano Novo. Desta vez, vou festejar", afirmou.

Dubai marcou a chegada do Ano Novo com seu habitual show pirotécnico no maior arranha-céus do mundo, o Burj Khalifa, e queimas de fogos também enfeitaram outros cartões postais do rico emirado.

As celebrações deste ano transcorreram sem problemas ali, diferentemente do ano passado, quando um incêndio de grandes proporções foi registrado em uma torre vizinha.

'Blocos de concreto'

A segurança foi reforçada nas maiores cidade do mundo, de Sydney a Nova York, e as autoridades mostraram-se inquietas de que grandes concentrações pudessem se tornar alvo para ataques extremistas.

Em Sydney, foram mobilizados cerca de dois mil policiais a mais que o inicialmente previsto, depois que um homem foi detido por suspeitas de fazer ameaças pela internet contra os festejos. Caminhões de lixo foram posicionados para impedir qualquer tentativa de lançar veículos contra a multidão.

Depois do ataque a um mercado natalino de Berlim, em 19 de dezembro, a capital alemã intensificou a segurança, mobilizando policiais extra, alguns armados com metralhadoras.

"O que é novidade este ano é que vamos posicionar blocos de concreto e veículos blindados pesados nos acessos" à área circundante ao Portão de Brandemburgo, que concentra os festejos, informou um porta-voz da polícia.

Os visitantes, no entanto, pareciam inabalados apesar dos últimos acontecimentos e começaram a se reunir na fria capital alemã para uma série de shows antes da grande queima de fogos da meia-noite.

Depois de uma véspera de Ano Novo sombria em 2015 após os atentados de 13 de novembro, Paris voltou a ser uma festa. Uma estimativa de meio milhão de pessoas devem se reunir na Champs Élysées, onde o presidente François Hollande inspecionou a segurança.

O esquema de segurança será enorme em todo o país, com quase 100.000 policiais, gendarmes e militares mobilizados em toda a França.

Enquanto isso, Bruxelas se preparava para retomar sua queima de fogos, depois do cancelamento do espetáculo no ano passado, devido a uma ameaça terrorista.

Com a expectativa de concentração de mais de um milhão de pessoas para assistir à Queda da Bola na Times Square, Nova York mobilizou cerca de sete mil policiais e 165 caminhões para bloquear vias.

Esquemas especiais de segurança também foram adotados em Moscou, Istambul e Londres.

Os dispositivos de segurança também foram reforçados em Roma, especialmente em torno da Basílica de São Pedro, onde o papa Francisco falou na tradicional celebração 'Te Deum' (Ação de Graças) dedicada à juventude, com a qual a sociedade, segundo o pontífice, tem uma "dívida".

"Nós criamos uma cultura que idolatra a juventude.... Paradoxalmente, ao mesmo tempo, condenamos nossos jovens a não encontrar seu lugar na sociedade", afirmou.

'Segundo extra'

A América será o último continente a dar as boas-vindas a um ano novo que se anuncia cheio de incertezas, a começar pela chegada de Donald Trump à Casa Branca - uma surpresa que ninguém imaginava no início de 2016.

O presidente eleito dos Estados Unidos enviou neste sábado uma saudação de Ano Novo a seus "muitos inimigos" em um tuíte irônico, no qual lembrou de seus desafetos políticos.

"Feliz Ano Novo a todos, inclusive a meus muitos inimigos e àqueles que lutaram e perderam tão mal que não sabem o que fazer. Amor!", escreveu Trump.

No Rio de Janeiro, estima-se que mais de dois milhões de pessoas lotem a praia de Copacabana para assistir à tradicional queima de fogos - um espetáculo reduzido de 16 para 12 minutos devido à crise e à falta de financiamento em uma cidade que tenta se recuperar do custo exorbitante da Copa do Mundo futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, este ano.

Com barreiras de segurança e um efetivo de cerca de dois mil policiais militares patrulhando a praia, tudo está pronto para o 'réveillon' na Princesinha do Mar.

Mas antes de entrar no novo ano, os cidadãos de todo o mundo terão mais um segundo para aproveitar esta noite especial.

O minuto que vai das 23h59 às 00h00 durará um segundo a mais, 61, devido à inclusão de um "segundo intercalar" que permitirá sincronizar o tempo astronômico da rotação da Terra com a escala de tempo atômica, muito mais precisa.

Quatro vulcões extintos descobertos em frente à costa de Sdyney permitirão compreender melhor a separação da Nova Zelândia da plataforma continental australiana há milhões de anos, indicou nesta segunda-feira um grupo de cientistas.

Os quatro vulcões, descobertos em maio, estão situados em alto-mar, a 250 km de Sydney, maior cidade da Austrália.

Os vulcões, localizados em uma zona de 20 km, constituem uma espécie de "janela no porão" do fundo do mar, segundo Richard Arculus, vulcanologista da Universidade Nacional da Austrália.

"Nos conta algo da história da separação, ocorrida de 40 a 80 milhões de anos atrás, de Nova Zelândia e Austrália", acrescentou.

"Vão ajudar os cientistas em suas futuras explorações e investigações sobre os segredos da crosta terrestre", disse.

Os vulcões se encontram a 4.900 metros de profundidade.

Um deles tem uma cratera de 1.500 metros de diâmetro e se eleva a 700 metros.

Os vulcões foram descobertos pelo Investigator, um navio científico australiano, equipado com um sonar para cartografar o fundo do mar.

Terminou com três mortes e quatro feridos o cerco de 16 horas a um café na região central de Sidney, na Austrália. A polícia de Sidney informou que, entre a vítimas, está o homem identificado como Man Haron Monis, de 50 anos, que teria feito 17 reféns dentro do Lindt Chocolate Café. Além dele, um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos também foram mortas no desfecho do cerco.

Um policial e outros três reféns também ficaram feridos durante a ação da polícia. Segundo o porta-voz do Royal North Shore Hospital, que recebeu três feridos, nenhum deles está em estado grave. Uma mulher foi baleada na perna, e seu quadro é considerado estável. Um oficial recebeu um tiro de raspão no rosto, e seu quadro também é estável. Uma outra mulher de 30 anos chegou ao hospital reclamando de dores nas costas.

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Um esquadrão anti-bomba vasculha com a ajuda de um robô a área próxima ao café atrás de explosivos. Durante o cerco, Monis obrigou os reféns a gravarem vídeos com suas demandas, e alertando as autoridades sobre bombas que teriam sido espalhadas ao redor da cidade. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O cerco teve início por volta das 9h45 de segunda-feira em Martin Place, praça do bairro financeiro de comercial do centro de Sydney que, nesta época do ano, está cheio de pessoas fazendo compras.

Monis está no radar das autoridades há tempos. No ano passado, ele foi sentenciado a 300 horas de trabalhos comunitários por escrever cartas ofensivas às famílias de soldados mortos no Afeganistão. Posteriormente, ele foi indicado por participar do assassinato de sua ex-mulher. No início deste ano, foi acusado por assédio sexual a uma mulher em 2002. Ele estava livre sob fiança.

"Sua ideologia é tão forte e tão poderosa que embaça sua visão para o senso comum e a objetividade", declarou Manny Conditsis, ex-advogado de Monis, à Australian Broadcasting Corp. Segundo ele, a ação do ex-cliente não tem ligação com grupos terroristas.

Afroz Ali, imã do subúrbio predominantemente muçulmano de Bankstown, no oeste de Sydney, descreveu Haron como um homem perigoso, que provavelmente perdeu o controle por causa de seus contínuos problema com as autoridades australianas.

Ali disse que Haron é iraniano, mas é visto como dissidente na comunidade xiita de Sydney. "Definitivamente, ele não é reconhecido pela comunidade xiita. Ele vem operando de forma oculta", declarou Ali, pouco antes do fim do cerco ao café.

Uma série de grupos muçulmanos australianos condenou o fato de Monis ter feito reféns em um comunicado conjunto. Esses grupos também afirmaram que a inscrição na bandeira é "um testemunho de fé que foi indevidamente apropriado por indivíduos equivocados".

Numa demonstração de solidariedade, muitos australianos se ofereceram no Twitter para acompanhar pessoas vestidas com roupas muçulmanas que estiverem com medo de retaliação por causa do evento no café. A hashtag (#) IllRideWithYou (eu andarei com você) foi usada mais 90 mil vezes na noite de segunda-feira (horário local).

Um especialista em terrorismo disse que a situação parecia ser trabalho de um "lobo solitário", que fez suas próprias exigências, em vez de um ataque orquestrado por um grupo jihadista estrangeiro.

"Não houve declarações do exterior ligando este evento com grupos extremistas de fora do país, o que é bastante positivo", disse Charles Knight, professor da Universidade Macquarie especialista em polícia, inteligência e contraterrorismo. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A vitória do Náutico ficou em segundo plano na entrevista coletiva do técnico Sidney Moraes. Após o 1 a 0 diante do Icasa, o treinador teve de falar sobre a sua situação no clube e se permaneceria no cargo. Contudo, a responsabilidade foi passada à diretoria sobre a decisão.

“Não tenho nada para falar. Essa pergunta tem que ser feita aos diretores que estão presente, ao Lau Júnior e à diretoria. Fiz o meu trabalho e em nenhum instante pensei em abandonar o barco. Cabe à diretoria analisar e ver qual a melhor saída. O futebol é muito dinâmico e não tem para onde correr. Vejo as situações claras e só ouvi isso (de demissão) por parte de vocês da imprensa. Continuo meu trabalho tranquilo”, explicou Sidney Moraes.

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Depois de falar sobre a partida, já na última pergunta, o treinador comentou sobre a expectativa para o Clássico das Emoções, contra o Santa Cruz. “Ainda não sei como será o clássico, ainda está longe. Vamos ver o que acontece daqui para lá”, disse, em tom de incertezas sobre a permanência no clube. “Mas é um jogo bom e espero que, nesse clássico, eu tenha sorte e minha equipe chegue preparada”, completou.

Mesmo coma as críticas da torcida pelo baixo rendimento da equipe, o técnico considera que o trabalho está sendo bem executado. “Foram nove jogos e conquistei quatro ou cinco vitórias. É um bom trabalho, que começou no meio do caminho. Nossa dificuldade ainda existe porque estamos com o extracampo prejudicado. No contexto geral está bem, mas podemos melhorar”, concluiu.

Os jogadores Paulo Júnior e Geovane não fazem mais parte do Náutico para o restante da temporada 2014. O anuncio foi feito através do site oficial do clube, nesta quarta-feira (25). O time está passando por uma reformulação no elenco antes da volta da intertemporada. O atacante de 25 anos chegou ao Náutico nesta temporada e atuou em 11 jogos e não marcou nenhum gol. Já Geovane jogou oito partidas pelo time pernambucano.

Confira a nota oficial do clube

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Dando sequência ao processo de reformulação do elenco profissional de futebol, visando ao restante da temporada 2014, o Náutico acertou o desligamento dos atacantes Geovane e Paulo Júnior. O clube agradece aos atletas pelos serviços prestados ao longo dos meses em que defenderam a camisa alvirrubra e deseja sorte em suas trajetórias.

Contratação

Além das dispensas, o Timbu também está trazendo novos jogadores para o time. Quem chegou nesta terça-feira (24) foi o atacante Crislan, de 22 anos. O jogador atuava pelo Atlético-PR e trabalhou junto com o técnico Sidney no Boa Esporte-MG. Com a chegada de Crislan, o treinador agora conta com os atacantes Marinho, Leleu, Tadeu, Renato, João Paulo e Paulo Júnior. O atacante Rodrigo Careca está se transferindo para o futebol dos Emirados Árabes.

Com a vitória sobre o América-MG, o Náutico se distanciou da zona de rebaizamento da Série B do Campeonato Brasileiro. O Timbu chegou aos 11 pontos e está na 10ª posição do torneio. De acordo com o treinador Sidney, o time estava precisando vencer após duas derrotas como mandante. "Depois de uma semana conturbava, a vitória foi muito importante para o elenco. O adversário foi um dos mais dificéis, mas o grupo conseguiu se firmar e garantir os três pontos fora de casa", afirmou.

O comandante alvirrubro admitiu que o time não está no momento tão bom, mas acredita na capacidade do elenco para garantir as próximas vitórias. "Na Série B não tem jogo fácil. Teoricamente, seriam as partida em casa, mas, às vezes, a pressão interfere nos resultados", disse. E completou: "Apesar do time não ter treinado para essa partida, conversei com o elenco sobre posicionamento. Os jogadores entenderam e executaram. Mesmo com as dificuldades, os atletas foram premiados com a dedicação em campo".

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A partida contra o time mineiro foi a penúltima antes da parada para o Copa do Mundo. O próximo desafio do Timbu será contra o ABC-RN, na próxima terça-feira (3), no estádio Ibeirezão, em Natal. Segundo Sidney, o time vai entrar com todos gás para iniciar uma regularidade na competição. "Temos que garantir a maior quantidade de pontos antes da Copa e vamos em busca dos três pontos contra o ABC", disse. 



 

Os bombeiros australianos reforçaram seu dispositivo neste domingo (20) para fazer frente aos gigantes incêndios que assolam a região de Sydney, atiçados por uma combinação de seca, altas temperaturas e ventos de até 100 km/h. Mais de 200 residências foram destruídas e outras 120 danificadas nos incêndios que assolam há uma semana o Estado da Nova Gales do Sul.

O pior foi registrado nas Montanhas Azuis, a alguns quilômetros a oeste de Sydney, e que cobriu o céu da cidade com fumaça e cinzas. Os danos materiais são grandes, mas, por ora, apenas um homem de 63 anos morreu provavelmente por causa de uma crise cardíaca quando tentava proteger sua casa das chamas no norte de Sydney.

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Neste domingo, há três focos abertos nas Montanhas Azuis, e se teme que nos próximos dias o fogo possa unir-se para formar um gigantesco incêndio, que poderá se aproximar de Sydney.

O primeiro-ministro do Estado, Barry O'Farrel, decretou estado de emergência e deixou para os bombeiros a decisão de evacuar os habitantes e multar as pessoas que se negam a abandonar seus lares.

Também foi emitida uma ordem de evacuação da localidade de Bell, nas Montanhas Azuis, e em Sydney e seu arredores está expressamente proibido acender algum tipo de fogo. "Estamos nos preparando para o pior, mas confiamos que isso não vai acontecer", afirmou O'Farrel.

Os bombeiros tiveram um alívio na sexta e no sábado devido a uma queda das temperaturas e diminuição dos ventos, mas as condições climatológicas ameaçam piorar de novo neste domingo com nazaban con deteriorarse de nuevo este domingo con vientos huracanados de hasta 100 km/h.

"Nós nos encontramos em uma situação sem precedentes em relação ao risco e à exposição da região das Montanhas Azuis e de Hawkesbury", afirmou o chefe dos bombeiros da região, Shane Fitzsimmons, que vaticinou que os próximos dias serão muito difíceis.

É preciso remontar aos aos 1960 para encontrar condições similares, apesar de os incêndios de agora serem muito mais importantes, segundo Fitzimmons.

Na véspera, o exército australiano anunciou que está investigando a possibilidade de que exercícios de treinamento com explosivos tenham originado um dos incêndios que arrasam a região sudeste do país.

As Forças de Defesa australianas tentam descobrir a causa do fogo, desatado perto de Lithgow, um campo do exército. "O incêndio começou em 16 de outubro, dia em que o pessoal do exército realizava exercícios de treinamento com explosivos", afirmaram as forças armadas em um comunicado.

Os incêndios costumam ser frequentes na Austrália de dezembro a fevereiro, os meses do verão do austral, mas este ano começaram muito antes devido ao inverno quente e às altas temperaturas. Em 2009, em um incêndio no Estado de Victoria (sul), morreram 173 pessoas e milhares de casas ficaram reduzidas a cinzas.

A Austrália está sofrendo uma das piores ondas de calor em décadas. Segundo a rede de televisão local itv, algumas cidades sofrerão com as piores temperaturas em mais de cinquenta anos, com o termômetro atingindo 50 graus Celsius em várias partes do país.

Nesta sexta-feira, as autoridades australianas combateram uma série de incêndios florestais. O fogo que se espalhou rapidamente pode ter danificado mais de 65 prédios perto da pequena cidade de Dunalley, no leste de Hobart, capital da Tasmânia, segundo informações do corpo de bombeiros.

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Incêndios tomaram o sul da Austrália, em meio a temperaturas escaldantes e ventos fortes. Em Hobart, os termômetros atingiram um recorde de quase 42 graus Celsius. Esperava-se que as condições meteorológicas pudessem ser amenizadas em grande parte da região no sábado, mas os bombeiros alertaram que o perigo de alguns dos incêndios continua alto.

Os incêndios florestais são comuns durante o verão australiano. Em fevereiro de 2009, centenas de incêndios em todo o estado de Victoria mataram 173 pessoas e destruiu mais de duas mil casas.

As informações são da Associated Press.

Faleceu na noite de sábado o jornalista Sidney Mazzoni, ex-editor de esportes e ex-editor executivo do Jornal da Tarde. Desde 2007, ele dirigia a redação do Jornal de Jundiaí, no interior de São Paulo.

No final da tarde de sábado, Mazzoni deu entrada no Hospital Pitangueiras com quadro de falta de ar e arritmia cardíaca. Horas depois, não resistiu a um infarto agudo do miocárdio. O jornalista deixa esposa e dois filhos. O corpo será velado no Cemitério dos Ypês, na cidade de Jundiaí. As informações são do Jornal de Jundiaí.

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