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O aumento da gasolina, gás de cozinha e derivados do petróleo no Brasil faz parte da intenção do Governo Federal em agradar o mercado internacional e acionistas minoritários da Petrobras, aponta o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro PE/PB). Diferente do que afirma o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os impostos estaduais não interferiram nos recentes reajustes que impulsionaram o preço nas bombas para R$ 7,00 em regiões do país.

O coordenador da entidade e ex-técnico de operação da Refinaria Abreu e Lima, Rogério Almeida, explica que falta interesse do Executivo em apoiar a produção nacional. Tal condição poderia ser revertida por uma 'canetada' de Bolsonaro, após diálogo com seu indicado à presidência da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna.

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"O preço do barril aqui no Brasil segue o preço do barril internacional, mesmo o Brasil tendo petróleo de sobra para suprir o mercado", assegura.

O coordenador elencou pontos que representam a alta ainda nas refinarias. Em 2016, o ex-presidente Michel Temer (MDB) instituiu o novo cálculo de preços através da Política de Preço de Paridade de Importação (PPI), regido por taxas cambiais, principal fator para a disparada para o consumidor brasileiro.

"Enquanto tiver a PPI, vai subir sempre. Não tem o que fazer [...] independente de quanto a Petrobras gasta para tirar um barril de petróleo do pré-sal, por exemplo, que hoje é em torno de U$ 10, ela é obrigada aplicar o preço internacional, em torno de U$ 72", pontua. "Para a Petrobras tá sendo maravilhoso, tá tendo US$ 62 de lucro só com um barril", acrescenta.

Contra a medida da breve passagem do MDB, Rogério comenta que "quem faz PPI são países que não tem petróleo, que não tem refinaria, como Japão, Chile, Cingapura. Aí eles têm que seguir o mercado internacional. A gente tem petróleo em baixo custo, tem refinaria para processar".

A política de precificação também obriga a Petrobras a custear a taxa de importação, em torno de R$ 0,25 centavos por litro, para atrair o mercado externo, sobretudo o americano. Atado a volatilidade das aspirações estrangeiras, Rogério enxerga a subida de 55% no valor do combustível e do gás no Brasil desde o ano passado, e que os importadores no Brasil ampliaram as atividades em 90% desde o PPI.

O coordenador sindical classifica como “falácia dos impostos”, as reclamações de Bolsonaro contra governadores sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele disse que não há um aumento percentual significativo a mais de 20 anos. Também vale destacar que o imposto só entra no valor após a saída das refinarias. Mesmo com as taxas de redistribuição, seguro e outras, o preço inicial da gasolina deveria ser de R$ 1,20 e comercializado a R$ 3,60, o litro. Hoje, sai da refinaria em torno de R$ 1,90, com os impostos atinge R$ 2,10, e repercute no bolso do consumidor com o gasto em torno de R$ 6,00 a R$ 7,00.

Fora a dolarização do produto que circula em reais, a retração da capacidade de operação das refinarias, atualmente ameaçadas pela venda ao setor privado, também representa o valor repassado nas bombas. "Refinarias estão operando a 65% por ordem do Governo Federal para poder abrir mercado. As empresas americanas só vão distribuir para cá se aqui tiver faltando combustível, que é o que está acontecendo", comenta o representante do Sindipetro PE/PB, que afirma que a capacidade de refino no governo do PT era de 90%.

Com a produção diária de 2,6 milhões de barris, Rogério esclarece que "o mercado nacional consome 2 milhões. Então a gente tem mais que o suficiente de petróleo para abastecer o país". Nesse contexto, o ‘preço justo’ da gasolina nos postos deveria ser entre R$ 3,50 e R$ 4,00 por litro. O do diesel em torno de R$ 2,90 a R$ 3,40. Já o gás de cozinha entre R$ 35 e R$ 50.

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Longe do protesto de 2018, que estabeleceu 11 dias de greve e uma crise de desabastecimento, a manifestação dos caminhoneiros desta segunda-feira (1º) não contou com a adesão suficiente em Pernambuco. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, nenhum ponto de retenção foi registrado nas rodovias federais e o fluxo de veículos segue tranquilo. 

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Reunidos próximo à fábrica da Vitarella, em Jaboatão dos Guararapes, os profissionais recebem apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro PE/PB). Um café da manhã foi organizado às margens da BR- 101 para debater sobre as pautas da manifestação. A organização não informou a quantidade de condutores no local, mas confirmou que a rodovia está livre.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também confirma que não há registro de interdição no Estado e monitora o fluxo das rodovias no Brasil. Representantes da categoria já haviam garantido que nenhuma via seria fechada a princípio.

Os caminhoneiros ameaçam uma nova greve para cobrar pela redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel, o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor, um marco regulatório do transporte, respeito à jornada de trabalho e maior fiscalização da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), entre outras pautas.

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Em meio à polêmica sobre a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), destinada a investigar a Petrobras sobre casos de corrupção e lavagem de dinheiro, profissionais da indústria petroleira de Pernambuco organizam um protesto no Recife. A categoria se reunirá na próxima quinta-feira (15), no bairro de Boa Viagem.

O protesto acontecerá em frente à sede administrativa da Petrobrás, localizada em um prédio empresarial próximo ao Shopping Recife. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro-PEPB) promete realizar a manifestação na rua; o trânsito no local pode sofrer interferência. Segundo o coordenador geral do sindicato, Marco Aurélio Monteiro, a mobilização será realizada das 8h às 12h.

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“É um ato em defesa da Petrobrás, por conta da forma como a empresa vem sendo usada, de forma eleitoreira. Somos contra a CPI, pois as investigações precisam ser feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Na realidade, a CPI está se transformando em um palanque eleitoral”, criticou Monteiro. Segundo o sindicalista, o modo como a empresa vem sendo tratada, inclusive pela mídia, está dando a entender que todos os profissionais são “ladrões e corruptos”.

A Petrobrás enviou, na manhã desta sexta-feira (28), comunicado ao Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF)informando que a plataforma de petróleo que presta serviços à estatal que teria apresentado problemas e um inclinação, já estaria estabilizada, informou Marcos Breda, diretor de Comunicação do Sindipetro NF.

Na madrugada de hoje, a plataforma SS-53, na Bacia de Campos, litoral norte no Rio, que pertenceria à empresa Noble, prestadora de serviços à Petrobras, apresentou uma inclinação e teve de ser esvaziada, segundo o Sindipetro NF. Até o momento não há informações sobre vítimas ou qualquer vazamento de óleo.

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O Sindipetro NF informou que 113 trabalhadores estavam embarcados na hora do acidente, mas que parte dos funcionários teria sido retirada em embarcações de apoio, por medida de segurança. Uma equipe formada por cerca de 40 petroleiros, permanece na plataforma, também segundo o sindicato.

"A Petrobras nos mandou um comunicado às 7h30 dizendo que a plataforma já estava estabilizada. Não significa que ela já está normalizada, significa que o grau de adernamento não vai aumentar, que a situação está controlada, não oferece risco aos funcionários", explicou Breda.

A SS-53 opera no Campo de Marlim. Ela foi construída em 1998, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O site da autarquia informa que a plataforma é do tipo semi-submersível, destinada, entre outras tarefas, à perfuração de poços petrolíferos.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que houve um vazamento de óleo e gás, com presença de ácido sulfídrico (H2S), na plataforma P-7, localizada no campo de Bicudo, na Bacia de Campos, no município de Macaé (nordeste fluminense). O acidente ocorreu no dia 20 de janeiro, mas só foi informado ao sindicato no dia 21 pelos próprios trabalhadores.

De acordo com o diretor do Sindipetro-NF, Marcos Breda, o problema ocorreu quando os petroleiros realizavam teste em um dos poços. Ao colocar pressão, os seis parafusos do medidor de calibração foram arremessados. "Não houve feridos, mas houve risco por conta do gás. Se tivesse ocorrido uma explosão, seria mais grave", disse Breda.

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Como o equipamento avariado era de testes, o diretor afirmou que o acidente não afetou a produção. Segundo ele, o teste foi interrompido assim que o vazamento foi detectado. O trabalho de contenção impediu que óleo fosse derramado no oceano.

Ainda assim, os petroleiros só conseguiram controlar o vazamento após 30 minutos, com uma drenagem do sistema. "A plataforma não tem sensores de ácido sulfídrico instalados na área, somente de gás", informou o sindicato.

O diretor acredita que o problema já deve ter sido resolvido pela Petrobras, mas não soube informar precisamente porque, segundo ele, a empresa não informou o vazamento e não respondeu nenhum dos questionamentos da entidade até agora. "Os trabalhadores nos ligaram preocupados. A Petrobras costuma nos informar, mas oficialmente não nos comunicou nada."

Ainda segundo o sindicato, não é a primeira vez que a estatal descumpre o acordo coletivo ao não convocar um representante da categoria para participar de uma comissão de investigação. O sindicato questiona também o fato de não haver medidas para detecção e proteção dos trabalhadores quando há um poço com H2S. "Esse gás é extremamente tóxico e inflamável". Procurada, a Petrobras não se pronunciou sobre o acidente até o momento.

Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro) realizam nesta terça-feira (14) um ato em frente a sede da Petrobras no Recife, no bairro de Boa Viagem. O objetivo da manifestação é protestar contra a 11ª rodada de licitações de blocos para a exploração de petróleo e gás natural, prevista para os dias 14 e 15 de maio, e contra a privatização de barragens cujas concessões vencem até 2015.

O ato está marcado para às 8h e deve se estender até às 10h, próximo ao Shopping Center Recife. Além das mobilizações, mais de 50 organizações assinaram uma carta que será entregue na à presidenta Dilma Rousseff exigindo o cancelamento do leilão do petróleo e da privatização das barragens.

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O volume a ser leiloado poderá ultrapassar 40 bilhões de barris, o que equivale a um lucro próximo a R$ 1,16 trilhões que será apropriado por empresas transnacionais do petróleo. De acordo com coordenador do Sindipetro PE/PB, Marco Aurélio Monteiro, 64 empresas estão disputando os blocos. Por lei, com o fim das concessões, o governo deveria abrir uma nova licitação para leiloar a usina. 

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