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Você sabe o que é esclerose lateral amiotrófica? Esta doença vem sendo bastante repercutida nas redes sociais nos últimos dias, através do “Desafio do Gelo”, feito por alguns famosos. Mas, finalmente, o que ela faz? Quais os sintomas? O neurologista do Real Hospital Português Ricardo Amorim explicou o que é, de fato, a enfermidade que tem levado muita gente a aderir o desafio e tomar um verdadeiro banho de água gelada. 

Portal LeiaJá – O que é a esclerose lateral amiotrófica?

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Ricardo Amorim – Também conhecida por doença de Lou Gehrig, a esclerose lateral amiotrófica é algo neurodegenerativo proressivo e fatal, ou seja, a pessoa perde a conexão com o neurônio motor. 

LeiaJá – Quais os sintomas da doença?

R.A – Perda de força progressiva, dificuldade de engolir e falar, além de contrações espontâneas dos músculos.

LeiaJá – Existe cura?

R.A - Não. Um medicamento, chamado Riluzol, retarda o aparecimento dos sintomas (citados à cima), mas não tem poder de cura. Infelizmente, a doença pode levar a morte. 

LeiaJá – A esclerose lateral amiotrófica é uma doença genética?

R.A - Não, mas também não é uma doença contagiosa. Muitos estudos ainda precisam ser realizados para nos mostrar como é possível ter a enfermidade. 

LeiaJá – Por que esta doença só veio à tona agora?

R.A – Ela sempre existiu, mas só passou a ficar mais conhecida depois que um tenista de 45 anos descobriu que estava com a doença e resolveu divulgá-la.

 

Desafio do Gelo -  É uma brincadeira que incentiva a doação de US$ 100 à ALS Foundation, instituição que combate a doença. Para participar, é preciso tomar um banho de água fria em até 24 horas. Quem não quiser tomar o banho gelado, pode optar por doar US$ 100 para a causa ou fazer as duas coisas.

Parecida com a dengue e com o mesmo vetor da doença que virou problema de saúde pública no Brasil, a febre chikungunya chegou ao país principalmente por militares e missionários brasileiros que voltaram de missão no Haiti.  A especialista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Jois Ortega, diz que as pessoas não devem ficar alarmadas com a doença, mas sim atentas.

Febre, dores nas articulações, mal-estar, sintomas já conhecidos por muitos brasileiros, também fazem parte da infecção pelo vírus causador da febre. Segundo Jois, as dores nas articulações costumam ser mais intensas na febre chikugunya, mas normalmente a doença é mais branda do que a dengue. Desde o começo do ano foram confirmados 20 casos de chikungunya, todos com origem fora do país.

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Segundo a infectologista, o Brasil tem condições de fazer o diagnóstico laboratorial da doença e está atento à sua entrada. “É importante que as pessoas procurem o médico se sentirem os sintomas depois de uma viagem. É importante também que o médico pergunte se o paciente saiu do país. A circulação da chikungunya no Brasil ainda pode ser barrada, mas é preciso muita atenção”.

A doença é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti, transmissor da dengue, e o Aedes albopictus os principais vetores. Passados os sintomas, o paciente deixa de transmitir a doença para os vetores.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é raro um paciente morrer em decorrência da doença. A mortalidade é menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os sintomas.

Desde 2004, o vírus foi identificado em 19 países. Porém, só no fim de 2013 foi registrada a transmissão dentro de países mais próximos do Brasil, como os do Caribe, e em março de 2014, na República Dominicana. Até então, só a África e a Ásia tinham a circulação do vírus.

Em 2010, o Brasil registrou três casos importados da doença, e o Ministério da Saúde passou a acompanhar a situação do vírus causador da febre chikungunya, orientando as secretarias de Saúde sobre o diagnóstico.

As doenças do coração, conhecidas como cardiovasculares, estão entre as principais causas de morte no Brasil e podem afetar pessoas de todas as idades. Essas doenças são responsáveis por cerca de 400 mil mortes, anualmente, no país. Para combater esse quadro, ainda crescente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) faz um alerta em comemoração ao Dia Mundial do Coração, celebrado no dia 29 de setembro, sobre os perigos causados por essas doenças e os cuidados que podem ser tomados para prevenir.

Desenvolvida ainda na fase infantil, avançando ao longo dos anos e podendo levar à morte prematura na vida adulta, a doença responsável pela deposição de gordura no interior das artérias (aterosclerose coronariana) é a maior causa de óbito entre todas as doenças cardiovasculares, superando as mortes por violência e acidentes de trânsito. Segundo estimativa da SBC, o número de mortes, este ano, deve chegar a 344 mil. “As pessoas dão muita ênfase ao câncer e a Aids. Apesar de graves, essas doenças, em termos estatísticos, não superam as doenças do coração”, revela a diretora dos Sindicatos dos Médicos de Pernambuco, a cardiologista, Malu David. 

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Prevenção

A prevenção primária é uma importante aliada para evitar a evolução das doenças coronárias, ou seja, combater os fatores de risco. Cerca de 51% da população adulta está acima do peso. O sobrepeso e a obesidade são agravantes que vem crescendo entre os brasileiros e aumentando os riscos dessas doenças. Atualmente 54% dos homens e 48% das mulheres brasileiras estão obesas. Apenas 23% da população ingere a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são de cinco ou mais porções ao dia de frutas, verduras e legumes, enquanto 31,5% consomem carne gordurosa e 26% tomam refrigerantes regularmente. 

Para manter uma vida saudável, médicos cardiologistas indicam a atividade física regular e dieta balanceada para manter a boa saúde. O ideal é um treino de 150 minutos, por semana, que equivalem a 30 minutos por dia, durante cinco dias. “O combate ao tabagismo e a moderação na ingestão de bebidas alcoólicas também devem ser incentivados”, alerta a cardiologista Malu. “Alimentos com alto teor de gordura como sal e açúcar devem ser utilizados de forma moderada”, acrescenta.

Aferir a pressão arterial e controlar os níveis de glicose e colesterol no sangue são outros medidas importantes na prevenção das doenças cardiovasculares. “Evitar o cigarro, principalmente dentro de casa, para não dar exemplos errados aos filhos é um pilares para uma vida saudável”, comenta a cardiologista, Teresa Cristina Barbosa Lins.  

Sintomas

Nem sempre as doenças coronárias são identificadas em consultas de rotina. Muitas pessoas esperam os sintoma para consultar um médico ou, até mesmo, realizar exames. O que pode parecer uma simples dor de cabeça ou dor no corpo pode ser um princípio de infarto. A dor pode ser a expressão clínica de má irrigação coronariana, que pode ser parcial, conhecida como angina do peito, ou pode evoluir para o infarto agudo do miocárdio, quando essa obstrução é total. 

O infarto do miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco, ocorre quando as arterias coronárias que suprem o coração sofrem um fenômeno obstrutivo, conhecido como troboembolismo (coágolo), que bloqueia a passagem do sangue. Esse fenômeno também pode acontecer de forma silênciosa, sobretudo em diabéticos, mas a maioria pode sentir no peito - que pode se radiar para os braços ou para as costas -, acompanhada de sudoresse, náuseas, tontura, falta de ar, com duração superior a 20 minutos. 

Já a hipertensão, conhecida popularmente como pressão alta, é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. Ela pode ser identificada previamente através de uma forte dor de cabeça (cefaleia na nuca), insônia, taquicardia (palpitações). Mas, o grande risco dessa doença está na falta dos sintômas e com isso o paciente não procura assistência médica. 

Confira a lista de alimentos bons para o coração:

1 -  Azeite, Linhaça, Nuts e Abacate - são exemplos de boas gorduras. Ricas em ômegas 3, 6 e 9, elevam as taxas do bom colesterol - HDL e previnem a formação de coágulos e plaquetas nos vasos sanguíneos. Especialmente a Linhaça é rica em Fibras que ajudam na redução das taxas de colesterol no sangue. Em relação as Nuts, as melhores são as in natura, sem sal.

2 -  Frutas Vermelhas e Suco de uva - Possuem alto teor de flavonoides. O Suco de uva é rico em resveratrol. Essas substâncias são antioxidantes e inibem a formação de plaquetas de gordura no sangue, favorecendo o fluxo de oxigênio, dióxido de carbono e nutrientes essenciais, evitando a formação de coágulos e contribuindo para o equilíbrio da pressão arterial.

3 -  Chá Verde e Brócolis - São alimentos ricos em flavonoides, poderosos antioxidantes para o organismo e auxiliam no combate aos radicais livres.

4 -  Alho - Fonte de alicina, uma substância vasodilatadora que previne doenças cardiovasculares.

Após o fim da Campanha e Prevenção do Câncer de Boca da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) que aconteceu no mês de junho, ficou comprovada a carência e a urgência de mais iniciativas que atuem junto à população de baixa renda que não tem acesso a planos de saúde. No Brasil são 10 mil novos casos de câncer de boca anualmente.

Segundo o balanço, as pessoas só recorrem ao cirurgião-dentista quando a lesão está em estado avançado. Quando o diagnóstico é feito precocemente, a cura pode ser total. Dos 182 pacientes que agendaram consultas no mês de junho, 10% tiveram câncer de boca diagnósticado, sendo apenas 20% na fase inicial da doença.

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Mais de 80% dos pacientes se enquadravam nos principais fatores de risco: idade superior a 50 anos e uso regular de fumo ou álcool. Apenas um caso estava relacionado a um paciente que não fumava e não bebia. Neste caso a principal suspeita é o HPV, doença sexualmente transmissível. Esse também foi o paciente mais jovem, com 25 anos.

Os principais sintomas da doença são o aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana, manchas brancas, vermelhas e pretas, além da dificuldade da deglutição e sangramento. “É preciso uma mobilização maior da sociedade e órgãos competentes no sentido de ampliar a divulgação da prevenção dessa doença que tem uma taxa de mortalidade alta, superior a 10%”, diz o Dr. Artur Cerri, coordenador da campanha da APCD.

Com informações de assessoria

Ao longo dos anos o corpo feminino enfrenta diversas mudanças. Uma delas é a queda da produção de hormônios como estrogênio e a progesterona, que causam uma série de problemas, sendo necessário muitas vezes fazer a reposição.

Mas de acordo com especialista, apesar da recomendação, nem todas as mulheres podem passar por esse tipo de procedimento. Pacientes com alto risco de câncer de mama, do endométrio e de útero, além daquelas que tem histórico de trombose devem procurar outras alternativas.

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Nesses casos, são necessários métodos como reposição de cálcio, vitamina D, hormônio local vaginal. O assunto foi discutido na última sexta-feira (28) no congresso regional de endocrinologia EndoRecife, pela especialista Amanda Athayde.

De acordo com ela, a reposição hormonal é indicada para mulheres que se aproximam da menopausa. A queda na produção da progesterona resulta no aparecimento de sintomas como perda de memória, ondas de calor, e atrasos no ciclo menstrual.

Na tentativa de resolver o problema se repõe o hormônio, “enganando” o útero, e a mulher passa a menstruar normalmente. Se a paciente deixa de menstruar, mesmo tomando progesterona, é porque o estoque de estrogênio acabou, e os sintomas voltam, e chega a hora de repor esse hormônio.

“Hoje em dia há uma parcela de médicos que utilizam o termo para receitar combinações de hormônios que misturam vários tipos de estrogênio, testosterona, progesterona em gel, e fazem a mesma fórmula para todo mundo”, afirmou Athayde sobre a utilização dos hormônios bioidênticos.

A especialista ressaltou ainda que é preciso que o médico esclareça para a paciente os benefícios da reposição hormonal, assim como seus efeitos colaterais. “Com o esclarecimento, vai ser possível que a mulher decida fazer o tratamento para evitar problemas posteriores e não só para eliminar sintomas desconfortáveis”, concluiu.

Com informações da assessoria

Algumas crianças com diagnóstico de autismo, quando pequenas, veem desaparecer completamente seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos.

"Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, esta descoberta permite pensar que esta síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas", afirmou Thomas Insel, diretor do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.

A pesquisa foi realizada pela doutora Deborah Fein, da Universidade de Connecticut (nordeste), com 34 jovens - de 18 a 21 anos -, que tinham sido diagnosticados com autismo em idades muito retomas e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal.

Estes jovens não apresentavam mais problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.

A pesquisa, publicada na revista "Child Psychology and Psychiatry", se concentrou em saber se o primeiro diagnóstico de autosmo era suficientemente exato e se os sintomas efetivamente tinham desaparecido.

A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou o doutor Insel. Os resultados deste estudo levam a crer que as dificuldades de socialização destas crianças eram mais brandas, embora tenham sofrido problemas de comunicação e movimentos repetitivos tão severos quanto os demais autistas.

Para a avaliação mental destes 34 indivíduos estudados, os pesquisadores usaram testes cognitivos e de observação comum, bem como questionários enviados aos pais. Para participar do estudo, os jovens tinham que estar em cursos regulares na escola ou na universidade e não se beneficiar de nenhum serviço especial para autistas. No entanto, a pesquisa não conseguiu determinar a proporção de crianças diagnosticadas com autismo que no futuro verão desaparecer os sintomas com o passar o tempo.

"Todas as crianças autistas são capazes de progredir com as terapias intensivas. Mas, no estado atual dos nossos conhecimentos, a maioria não chega a fazer os sintomas desaparecer", disse o doutor Fein, que espera que novas pesquisas ajudem a entender melhor os mecanismos desta doença.

A dislexia apresenta vários sintomas, tais como dificuldade de leitura, escrita ou soletração de palavras, que geralmente são identificados nas escolas. Visando debater o tema, a fonoaudióloga e mestre em linguística, Andrea Carla Lima Coelho, realizará, na próxima segunda-feira (5), uma palestra.

O evento será no horário das 17h, no auditório 2 da Faculdade dos Guararapes (FG). A ação será aberta ao público. A instituição de ensino fica na Rua Comendador José Didier, 27, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Mais informações sobre a palestra podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3461-5555.

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O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, realiza nesta segunda-feira (29), consultas a pacientes com psoríase ou com sintomas da doença. O atendimento médico será feito das 8h às 13h no Ambulatório de Dermatologia, no térreo do Hospital, e será aberto ao público. O atendimento ocorre para marcar o Dia Mundial da Psoríase, comemorado nesta segunda-feira (29).

A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que se manifesta, na maioria das vezes, por lesões róseas ou avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas. As lesões ocorrem com mais frequência nos cotovelos, joelhos ou couro cabeludo, podendo atingir toda a pele. A psoríase não é contagiosa e o seu diagnóstico é feito através do exame clínico ou biópsia da pele.

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Confira AQUI o site da campanha nacional Viva Sem Barreiras promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Serviço:

Consultas para psoríase

Hospital das Clínicas

Segunda (29) das 8h às 13h
Avenida Professor Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária
Outras informações através do telefone 2126.3633

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) realizará, nesta segunda-feira (26), uma mobilização para alertar a população sobre a tuberculose. A doença atinge, por ano, mais de 4,1 pessoas em Pernambuco. A ação acontecerá das 8h às 12h, no Terminal Integrado (TI) de Passageiros da Macaxeira.

Técnicos e arte-educadores estarão circulando pelo local realizando atividades lúdicas que abordem os sintomas, formas de transmissão e o tratamento da doença. A mobilização faz parte das ações realizadas em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrada no último sábado (24).

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Além das atividades no terminal de passageiros, serão distribuídos informativos no Hospital da Restauração (HR) e no Hospital Geral de Areias (HGA), onde acontecerá palestras durante toda essa semana.

Fique atento – No Brasil, Pernambuco é o 3° estado com maior incidência de tuberculose, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e do Amazonas. Dentre as capitais brasileiras, Recife fica no segundo lugar, atrás de Porto Alegre.

A tuberculose é transmitida por meio da tosse ou do espirro de pessoas doentes. O risco de contágio aumenta em lugares fechados.  Os principais sintomas apresentados são tosse por mais de três semanas, dor no peito, suor frio durante o sono, febre baixa, emagrecimento rápido e cansaço.

O diagnostico pode ser feito nas unidades básicas de saúde. O tratamento é gratuito, com duração de 6 a 12 meses.







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