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A Cruz Vermelha suspendeu as suas atividades no Sudão, acatando ordem das autoridades do país, informou o porta-voz da organizações internacional, Rafiullah Qureshi. "Recebemos uma carta oficial da Comissão de Ajuda Humanitária (HAC, na sigla em inglês) informando-nos a suspender nossas atividades com efeitos a partir de hoje", explicou a agências de notícias internacionais.

Segundo ele, o órgão citou "alguns problemas técnico" relacionados ao trabalho da Cruz Vermelha no país. A organização tem um importante papel na transferência e repatriação dos refugiados em Darfur. Ao longo dos últimos anos, a Cruz Vermelha também auxilia mais de 1,5 milhões de cidadãos sudaneses com serviços de saúde, ajuda alimentar e acesso água.

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Apesar da suspensão, cerca de 700 funcionários locais e estrangeiros continuarão no país, enquanto a Cruz Vermelha discutirá "nos próximos dias" a situação com o Ministério de Relações Exteriores do Sudão, afirmou Qureshi. O objetivo da organização é "retomar as atividades o mais breve possível, em favor das vítimas do conflito armado".

Cerca de 10 mil pessoas fugiram para o Sudão, do Sudão do Sul, onde as tropas do governo e rebeldes têm se enfrentado desde o mês passado, segundo a agência de refugiados da ONU.

"Estas são pessoas que confirmaram que cruzaram a fronteira, que fugiram do conflito", disse Nicolas Brass, diretor de relações externas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) à AFP. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Quase dois milhões de pessoas foram deslocadas pelo conflito em Darfur, a província ocidental do Sudão, que vive um ressurgimento da violência, indicou nesta segunda-feira um alto funcionário da ONU.

"Nós estimamos o número de deslocados em quase 1,9 milhão, e há 1,3 milhão de pessoas afetadas pela violência ou pela insegurança alimentar", declarou Ali Al-Zatari.

"Isso totaliza 3,2 milhões de sudaneses de Darfur que necessitam" de ajuda humanitária, disse Zatari a líderes de uma comissão responsável ​​pelo acompanhamento da implementação de um acordo de paz assinado em 2011 no Catar entre o governo sudanês e os rebeldes nesta província.

Contudo, este acordo foi rejeitado pelas mais importantes facções rebeldes.

As Nações Unidas já haviam afirmado no mês passado que os confrontos tribais e os combates entre rebeldes e tropas do governo em Darfur provocaram o deslocamento de 460.000 pessoas este ano.

O governo sudanês parece impotente contra essas tribos, que ele mesmo armou para lutar contra os rebeldes que atuam na região há dez anos, mas que agora disputa entre si por terras, água e direitos minerários.

Darfur é palco desde 2003 de violentos confrontos entre o exército e as tribos de um lado, e rebeldes do outro.

Esse conflito longo e devastador fez pelo menos 300.000 mortos, segundo a ONU. Cartum fala de cerca de 10.000 mortes.

Há vários meses, os combates entre tribos experimentaram um ressurgimento da violência, a principal ameaça para a segurança da região, de acordo com as autoridades.

Um helicóptero e a tripulação da aeronave contratada por forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) estão "detidos" por rebeldes na região de Darfur, no Sudão, há dez dias, segundo informações do controle da missão.

O helicóptero modelo Mi-8 estava sendo operado sob contrato de uma empresa russa e não levava os símbolos da ONU, afirmou Christopher Cycmanick, porta-voz da missão da ONU em conjunto com a União Africana em Darfur. A missão é conhecida como UNAMID.

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Um dos membros da tripulação é sudanês, enquanto os outros dois são estrangeiros, disse ele, sem informar as nacionalidades.

O helicóptero estava entregando suprimentos a locais de atuação da UNAMID no estado de Darfur do Sul, quando uma falha mecânica obrigou a aeronave a fazer um pouso de emergência em 3 de agosto, cerca de 50 quilômetros a sudeste da cidade de Nyala, disse Cycmanick.

"Os membros da tripulação, um total de três, foram detidos por membros do SLA-Minni Minnawi", afirmou o porta-voz, referindo-se a um dos principais grupos rebeldes de Darfur.

"Desde aquela época, a comunicação tem sido mantida com todas as partes e as negociações estão em andamento para conseguir a liberação segura da tripulação, assim como a recuperação do helicóptero", disse Cycmanick. Fonte: Dow Jones Newswires.

Homens armados atacaram uma equipe de manutenção de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), matando sete pessoas e ferindo outras 17 em Darfur, no oeste do Sudão. Eles portavam metralhadoras e, possivelmente, lança-granadas, afirmou o porta-voz da ONU Chris Cycmanick.

Após o ataque, reforços chegaram para resgatar os feridos, que incluíam duas mulheres policiais. Nenhum grupo reivindicou imediatamente a autoria do ataque.

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Responsáveis pela manutenção da paz têm sido alvo de agressões na região desde que a força internacional começou os trabalhos no país em 2008. No último ataque, homens armados mataram um pacificador nigeriano em abril. Fonte: Associated Press.

Cartum, 07/07/2013 - O Sudão não vai fechar um oleoduto que transporta petróleo do Sudão do Sul para exportação, depois de as duas partes concordarem na semana passada em reduzir as tensões entre elas, afirmou Rabbie Abdelatti Ebaid, integrante do Congresso Nacional sudanês. "As duas partes agora concordaram em interromper as hostilidades", disse.

Em um movimento surpreendente, no início de junho o Sudão deu às companhias de petróleo 60 dias para parar de transportar a produção do Sudão do Sul. A ordem foi dada depois de o presidente Omar al-Bashir alertar o governo do sul a não apoiar os rebeldes do norte. O Sudão do Sul nega que apoie o insurgentes da fronteira e, em troca, acusou o outro país de ajudar os rebeldes em seu território.

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No entanto, Ebaid afirmou que os dois lados concordaram em deixar um painel da União Africana tratar das acusações. O Sudão do Sul se tornou independente há dois anos e ficou com a maior parte dos 470 mil barris diários de produção de petróleo que pertencia ao Sudão, mas os oleodutos e o terminal de exportação no litoral do Mar Vermelho permaneceram controlados pelo país do norte.

Apesar da sinalização de menor tensão entre os dois governos, um funcionário do grupo de ajuda World Vision morreu neste domingo em decorrência de ferimentos provavelmente causados pela detonação de uma granada durante um combate em Darfur na semana passada, segundo fontes de organizações humanitárias. Outro funcionário do grupo havia morrido na cidade de Nyala na quinta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires. (Danielle Chaves - danielle.chaves@estadao.com)

O governo do Sudão anunciou neste domingo o cancelamento de nove pactos econômicos e de segurança com o vizinho Sudão do Sul, encerrando um breve interlúdio de relações harmoniosas depois de confrontos na fronteira. "Nós interromperemos todos os nove acordos, e não apenas o que diz respeito ao petróleo", afirmou o ministro de Informação do Sudão, Ahmed Bilal Osman, em entrevista coletiva concedida em Cartum.

O anúncio do cancelamento dos acordos ocorre um dia depois de o presidente do Sudão, Omar Bashir, ter ordenado o fechamento do oleoduto que transporta o petróleo produzido pelo Sudão do Sul para exportação.

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Bashir deu a ordem depois de ter advertido ao Sudão do Sul para que parasse de apoiar rebeldes que lutam contra Cartum. O governo sul-sudanês nega que apoie os rebeldes.

Em março, depois de meses de confrontos intermitentes, Cartum e Juba divulgaram um cronograma visando à normalização das relações bilaterais.

O Sudão do Sul tornou-se independente em julho de 2011, como resultado de um acordo de paz que encerrou 22 anos de guerra civil no Sudão. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Etiópia iniciou nesta terça-feira as obras para desviar o fluxo do rio Nilo Azul para a construção de uma gigantesca represa, informou a mídia estatal do país.

Em declaração divulgada pela mídia estatal, o primeiro-ministro Demeke Mekonnin disse que a Represa do Grande Renascimento Etíope, quando estiver pronta, proporcionará energia hidrelétrica não apenas para a Etiópia, mas também para os países vizinhos.

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O Egito e o Sudão, no entanto, são contrários à obra. Os dois países são altamente dependentes do Rio Nilo. Segundo eles, a Etiópia viola um acordo do período colonial que garante ao Egito quase 70% dos recursos hídrico do Rio Nilo, que recebe as águas dos rios Nilo Azul e Nilo Branco.

Em meio a temores de que o desvio do Nilo Azul possa afetar o Nilo, o governo etíope assegura que o desvio não prejudicará o Egito. O Rio Nilo é o maior rio do mundo em extensão. As informações são da Associated Press.

O governo do Sudão afirmou que não vai mais negociar com os rebeldes que, segundo autoridades locais, são ajudados pelo Sudão do Sul e ameaçou fechar o oleoduto que transporta petróleo do país vizinho. A declaração é um revés nos esforços liderados pela União Africana para encerrar um conflito que deslocou dezenas de milhares de pessoas da região nos últimos dois anos.

A decisão de cancelar as negociações foi tomada depois que o exército do Sudão recapturou uma cidade importante que estava sob controle dos rebeldes no Estado produtor de petróleo de Kordofan do Sul, após dias de pesadas batalhas. "A mensagem do presidente Omar al Bashir é de que não podemos continuar conversando com pessoas que estão aterrorizando os cidadãos", disse o porta-voz do governo, Rabie Abdelaty.

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Em uma importante vitória contra os rebeldes da Frente Revolucionária do Sudão, o exército sudanês recapturou a cidade de Abu Kershola, no nordeste de Kordofan do Sul, na segunda-feira. O ministro da Defesa do país, Abdel Hussein, disse que o avanço sobre os rebeldes continuará "até que a paz retorne à região".

Bashir declarou à agência de notícias estatal SUNA que o Sudão fechará o oleoduto que transporta petróleo do Sudão do Sul se o governo do país vizinho continuar fornecendo suporte aos rebeldes. Segundo Bashir, o governo já não reconhece a Frente Revolucionária do Sudão, uma coalizão de grupos rebeldes, que é liderada por ex-aliados do Sudão do Sul, o Movimento de Liberação do Povo do Sudão. Abdelaty confirmou as declarações do presidente.

O novo conflito, que se intensificou durante o fim de semana, ameaça prejudicar as já frágeis relações entre os dois países. No mês passado, o Sudão do Sul, que não tem saída para o mar, reiniciou o transporte de petróleo por meio do país vizinho depois de 15 meses sem atividades, após a assinatura de dois acordos para melhorar as relações. As informações são da Dow Jones.

Uma milícia árabe com armas de fogo pesadas matou mais de 50 pessoas na região de Darfur, no Sudão, neste sábado (23), segundo testemunhas locais. "Eles usaram metralhadoras Dushkas e queimaram 30 casas, matando 53 pessoas", disse um morador da cidade de El Sireaf, onde estão refugiados muitos dos milhares de deslocados em consequência dos combates do início do ano.

Outro morador, que declarou ter sido ferido, também citou um total de 53 mortos. O número de vítimas, no entanto, pode ser ainda maior. Segundo relato de um dirigente do clã Beni Hussein, vítima do ataque, cerca de 60 pessoas morreram e outras 80 ficaram feridas.

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De acordo com as duas testemunhas, os criminosos pertenciam a uma milícia da tribo Rezeigat, envolvida desde o início de janeiro em confrontos com a tribo árabe Beni Hussein, na região de Jebel Amir. As informações são da Dow Jones.

Um avião de transporte militar caiu hoje perto da capital do Sudão, Cartum, matando 13 pessoas que estavam a bordo, segundo a agência de notícias estatal do país, SUNA. De acordo com a agência, nove pessoas sobreviveram.

O avião caiu cerca de 40 quilômetros a sudoeste de Omdurman, a cidade-gêmea de Cartum.

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O porta-voz dos militares, coronel Sawarmy Khalid, disse que o avião, um Antonov 12, transportava soldados e equipamento militar para Darfur. Segundo ele, o piloto reportou problemas nos dois motores do avião.

O governo do Sudão vem enfrentando grupos rebeldes em Darfur desde 2003. Mais de 300 mil pessoas já foram mortas no conflito. As informações são da Associated Press.

A embaixada da Alemanha em Cartum, capital do Sudão, foi invadida por centenas de pessoas e incendiada nesta sexta-feira. O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, afirmou que a equipe da representação diplomática está segura. Cerca de 5 mil manifestantes estão protestando nas ruas da cidade, furiosos com um filme que ridiculariza Maomé.

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido afirmou que a polícia sudanesa está confrontando a multidão que tenta tomar sua embaixada em Cartum - que é vizinha da alemã. O Ministério não confirmou quantas pessoas estão dentro do local.

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As forças de segurança estão utilizando gás lacrimogêneo para conter os manifestantes, que queimam carros e atiram latas de lixo. Alguns manifestantes escalaram até o teto da embaixada alemã, enquanto outros atacaram sua fachada. Eles tiraram a bandeira do país e a substituíram por um estandarte islamita. As ruas do entorno foram bloqueadas pela turba, para impedir a chegada dos bombeiros.

Um protesto parecido resultou na invasão do consulado dos Estados Unidos em Benghazi, Líbia, onde foi morto o embaixador Christopher Stevens, na quarta-feira. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O Sudão do Sul acusou o Sudão nesta segunda-feira de mobilizar tropas ao longo da mal definida fronteira entre ambos. Os dois países estão envolvidos em uma disputa sobre o uso de oleodutos que desde janeiro prejudica a produção de petróleo do Sul. Negociações estão previstas para serem retomadas na terça-feira, na Etiópia.

De acordo com o porta-voz do Exército do Sudão do Sul, coronel Philip Aguer, o vizinho moveu milhares de soldados fortemente armados em direção à fronteira no fim da semana passada, para áreas próximas aos Estados produtores de petróleo de Unity e Nilo Superior. "Quanto a nós, estamos mantendo posições defensivas, só agiremos se formos atacados", disse o coronel.

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O governo do Sudão afirmou que as forças estão perseguindo membros do grupo rebelde Movimento para Libertação do Povo Sudanês (SPLM, na sigla em inglês) e que não tem intenção de invadir o vizinho. O país acusa o Sul de apoiar os rebeldes.

Em uma rodada de negociações ocorrida em agosto, os dois países chegaram a um acordo provisório sobre quanto o Sudão do Sul deve pagar para transportar através dos oleodutos do Sudão cerca de 350 mil barris de petróleo bruto por dia. O Sudão, no entanto, não permitirá a passagem antes de um acordo sobre a segurança na fronteira, pois quer que o Sul interrompa o apoio ao SPLM. As informações são da Dow Jones.

Trinta e duas pessoas morreram na queda de um helicóptero alugado pelo governo do Sudão, inclusive um ministro de governo e dois generais do exército, informaram autoridades locais neste domingo (19).

Um funcionário da aviação civil sudanesa disse que o helicóptero caiu por causa do mau tempo. Sob a condição de anonimato, ele disse que a aeronave bateu em uma montanha na região de Nuba, cerca de 650 quilômetros a sudoeste de Cartum.

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Informou-se inicialmente que a queda fora de um avião, mas autoridades locais posteriormente disseram se tratar de um helicóptero.

As montanhas de Nuba ficam numa região do Estado de Kordofan do Sul onde forças do governo sudanês lutam contra os rebeldes do Movimento de Libertação do Povo do Sudão/Norte (SPLM/N, na sigla em inglês). Segundo um porta-voz do governo, porém, não há indícios de que o helicóptero tenha sido atacado por rebeldes.

A agência de notícias estatal (Suna) informou que o ministro de Orientação Islâmica do Sudão, Ghazi al-Sadeq, estava entre os mortos. Sadeq estava viajando para Kordofan do Sul, que fica na fronteira com o Sudão do Sul, para celebrar um feriado religioso. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O gabinete do governo do Sudão informou que um avião que transportava oficiais do governo caiu neste domingo no sul do país, matando 32 pessoas, incluindo um ministro.

A agência de notícias estatal (Suna) afirmou que o avião caiu devido "ao mau tempo" e que o ministro de Orientação Islâmica sudanês, Ghazi al Sadeq, estavam entre os mortos. Sadeq estava viajando para o Estado de Kordofan do Sul, que fica na fronteira com o Sudão do Sul para participar de um feriado religioso.

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Segundo a agência, o acidente ocorreU em uma região montanhosa perto de Talodi, uma cidade pequena a cerca de 650 quilômetros a sudoeste da capital, Cartum. As informações são da Associated Press.

O Sudão do Sul anunciou hoje que fechou um acordo com o Sudão para a exportação de petróleo através dos oleodutos do Sudão. Em comunicado divulgado neste sábado, o governo do Sudão do Sul disse que pagará aproximadamente US$ 9,48 por barril para usar os oleodutos do Sudão.

Segundo o Sudão do Sul, o acordo sobre as taxas de transporte terá duração de três anos e meio, e após esse período os países poderão negociar taxas mais baixas. O Sudão do Sul também poderá deixar de usar os dutos do Sudão, se os planos de construir oleodutos através do Quênia seja concretizado.

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Uma disputa envolvendo o compartilhamento da antes unificada indústria de petróleo dos dois países levou o Sudão do Sul a suspender sua produção. O petróleo também deflagrou uma perigosa confrontação militar entre os dois lados em abril, quando o Sudão do Sul tomou a cidade de Heglig, que é responsável por mais da metade da produção de petróleo do Sudão. As informações são da Associated Press.

O Sudão declarou estado de emergência em sua fronteira com o Sudão do Sul, neste domingo, em uma ação que impõe embargo comercial com o sul e suspende a constituição, segundo a agência oficial de notícias Suna.

O presidente Omar al-Bashir divulgou resolução declarando emergência nos distritos de fronteira dos Estados Kordofan do Sul, Nilo Branco e Sennar.

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Um governador de um Estado de fronteira no Sudão deu prazo de uma semana para que 12 mil sudaneses do sul, que estão ao sul de Khartoum, deixem o país, divulgou a agência.

"O governador do Estado de Nilo Branco, Yusuf al-Shambali, confirmou que deu o dia 5 de maio como prazo para os sudaneses do sul que esperam em Kosti", ao sul de Khartoum, de acordo com a agência. "A presença de sudaneses do sul em Kosti ameaça a segurança e o ambiente para os cidadãos de Kosti". As informações são da Dow Jones.

Uma autoridade militar do Sudão do Sul disse hoje que rebeldes apoiados pelo Sudão atacaram uma cidade da fronteira disputada entre os dois países. O porta-voz militar do Sudão do Sul, coronel Philip Aguer, disse que o ataque de ontem ocorreu próximo de Malakal, uma das capitais estaduais do país africano.

Ele afirmou que as tropas do sul expulsaram os rebeldes, capturaram três deles, e apreendeu um caminhão pertencente ao exército sudanês, mas não informou o número de mortos. O ataque é o último de uma série de conflitos na fronteira com o Sudão do Sul, com cada lado dizendo que sofre agressão do outro. O sul conquistou a independência do norte no ano passado, mas tem questões não resolvidas relacionadas com o petróleo.

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Enquanto isso, a agência estatal de notícias do Sudão informou que o exército do país prendeu três estrangeiros e um soldado do Sudão do Sul numa região disputada na fronteira. Segundo a agência, os quatro estavam envolvidos em atividades "suspeitas" na região de Heglig, mas não deu detalhes. O ministro da Informação do Sudão, Abdullah Massar, disse os detidos são de nacionalidades britânica, norueguesa e sul-africana. Além disso, afirmou que eles estão sendo interrogados.

Mais cedo, o Sudão informou ter rejeitado o envolvimento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nos esforços para acabar com os confrontos na fronteira com o Sudão do Sul, que despertam temores de uma guerra maior. "O Sudão confirma que rejeitou qualquer esforço para perturbar o papel da União Africana e levar a situação entre o Sudão e o Sudão do Sul ao Conselho de Segurança da ONU", disse o ministro de relações exteriores Ali Karti, em comunicado.

A própria União Africana, em decisão tomada na terça-feira, pediu ao Conselho de Segurança que endossasse sua demanda para que os dois Sudões interrompessem as hostilidades em 48 horas, iniciassem o diálogo em duas semanas e concluíssem um acordo de paz em três meses. Mas Karti - que expressou plena confiança no papel da União Africana - disse que o envolvimento do Conselho de Segurança "daria prioridade a uma posição política que foi anunciada antes e tem uma agenda secreta". Ele não detalhou esse comentário. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O Sudão rejeitou neste sábado o envolvimento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nos esforços para acabar com os confrontos na fronteira com o Sudão do Sul, que despertam temores de uma guerra maior. "O Sudão confirma que rejeitou qualquer esforço para perturbar o papel da União Africana e levar a situação entre o Sudão e o Sudão do Sul ao Conselho de Segurança da ONU", disse o ministro de relações exteriores Ali Karti, em comunicado.

A própria União Africana, em decisão tomada na terça-feira, pediu ao Conselho de Segurança que endossasse sua demanda para que os dois Sudões interrompessem as hostilidades em 48 horas, iniciassem o diálogo em duas semanas e concluíssem um acordo de paz em três meses.

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Mas Karti - que expressou plena confiança no papel da União Africana - disse que o envolvimento do Conselho de Segurança "daria prioridade a uma posição política que foi anunciada antes e tem uma agenda secreta". Ele não detalhou esse comentário. As informações são da Dow Jones.

Tropas do Sudão do Sul de moveram nesta quarta-feira para a cidade de Heglig, na região de fronteira com o Sudão, e os confrontos entre soldados dos dois países africanos se intensificaram. A posse da região de fronteira, rica em petróleo, é disputada pelos dois países. Um oficial do Sudão do Sul disse que os combates "estão se espalhando pela região inteira". O departamento de Estado do governo dos Estados Unidos instou as duas partes a suspenderem "todas as hostilidades" e expressou grave preocupação com os eventos. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez um apelo ao presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, a realizar uma reunião com seu congênere do Sudão, Omar al-Bashir, para que a questão seja resolvida pacificamente.

O Sudão e o Sudão do Sul lutaram uma guerra civil que durou décadas, até que em 9 de julho do ano passado o Sudão do Sul proclamou a independência, reconhecida internacionalmente. O porta-voz do Exército do Sudão, o coronel Sawarmy Khaled, disse à rádio Omdurman que o Exército do Sudão do Sul atacou a cidade fronteiriça de Heglig duas vezes nas últimas 24 horas. Heglig localiza-se 100 quilômetros ao leste da disputada província de Abyei, cujo destino não foi resolvido quando houve a partilha do Sudão no ano passado e o sul ficou independente. Oficiais do Sudão do Sul não confirmaram se suas tropas estão controlando os campos petrolíferos.

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"Duros combates são travados na região e a situação ainda não foi resolvida" disse Khaled. Nos últimos meses, as hostilidades entre o Sudão e o Sudão do Sul foram retomadas. O Sul afirma que quer evitar uma nova guerra, mas as duas partes nunca discutiram o futuro da província de Abyei. O Sudão do Sul afirma que atacou a cidade de Heglig após repelir uma tentativa de invasão do Sudão contra sua cidade fronteiriça de Teshwin.

O porta-voz do Exército do Sudão do Sul, o coronel Philip Aguer, disse que vários caças MIG-29 do Sudão bombardearam a região de fronteira na segunda-feira e na terça-feira. Aguer disse que vários soldados do Sudão do Sul ficaram feridos, embora não tenha dado um número exato. "A guerra está se espalhando", disse o ministro da Informação do Sudão do Sul, Barnaba Marial Benjamin. "Está se espalhando pela fronteira toda".

Uma determinação de 2009 do Tribunal de Arbitragem, em Haia, Holanda, disse que a cidade de Heglig fica na província do Kordofan do Sul, no Sudão. Mas o Sudão do Sul contestou a decisão tomada em Haia, ao afirmar que não só a cidade, como a província inteira, ficam no Sudão do Sul.

O governo de Cartum alertou na terça-feira que usará "todos os meios legítimos" para responder à suposta agressão do Sudão do Sul. Os sudaneses de Cartum, árabes, disseram que se o Sudão do Sul recorrer à guerra, apenas encontrará "o fracasso e a destruição".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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