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Uma tentativa de furto de combustível provocou vazamento de gasolina em um oleoduto no bairro Parque Capivari, em Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense, na madrugada desta sexta-feira (26). O forte odor causou mal estar em três pessoas, que precisaram ser levadas a um hospital da região. O Corpo de Bombeiros informou que não há risco de explosão e que o primeiro chamado foi registrado à 1h da manhã, com moradores do bairro relatando incômodo com o cheiro causado pelo vazamento.

Antônio M. da Silva, de 53 anos, Olavo P. dos Santos, de 51, e uma criança de dez anos foram encaminhados ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Ainda não há informação sobre o estado de saúde dos três. As equipes de três quartéis - Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Campos Elíseos - foram ao local.

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Em nota, a Transpetro, dona do equipamento, informou que está tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança da comunidade no entorno. "A companhia colabora com as investigações das autoridades e tem como maior preocupação a segurança das famílias, pois intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos para a comunidade, como incêndios e explosões."

Um juiz federal dos EUA bloqueou na quinta-feira, 8, a construção do oleoduto Keystone XL sob a justificativa de que o governo Donald Trump não explicou de maneira adequada o motivo que o levou a levantar a proibição do projeto imposta por seu antecessor, Barack Obama, em 2015.

A decisão do juiz Brian Morris, do Estado de Montana, é um revés para Trump e a indústria do petróleo. O oleoduto pretende unir a província canadense de Alberta às refinarias do Golfo do México.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ameríndios comemoraram nesta semana a rejeição pelas autoridades americanas do projeto original de um polêmico oleoduto em Dakota do Norte (norte dos Estados Unidos), embora a alegria possa ser ofuscada pelos temores de que Donald Trump reverta a decisão quando assumir a presidência.

Milhares de integrantes de tribos indígenas, ambientalistas e defensores dos direitos dos povos nativos se reuniram na segunda-feira na região de Cannon Ball, no norte dos Estados Unidos, onde montaram barracas para protestar contra o projeto da empresa Energy Transfer Partners.

Desde abril, a tribo sioux da reserva indígena de Standing Rock denuncia que o oleoduto, batizado Dakota Acces Pipeline, ameaçaria suas fontes de água potável, atravessando o rio Missouri e o lago artificial Oahe, e danificaria locais onde foram enterrados seus ancestrais.

"Ainda há questões pendentes", ponderou Dallas Goldtooth, um dos líderes do protesto, após a vitória obtida no domingo passado, quando o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos vetou o projeto original do oleoduto.

Estava previsto que o oleoduto atravessaria quatro estados ao longo de 1.886 km e transportaria o petróleo desde a fronteira com o Canadá até Illinois, mais ao sul.

"A grande questão é saber o que a administração Trump vai fazer", disse Goldtooth à AFP, acrescentando que o clima entre os indígenas e seus defensores é de "muita, muita cautela".

Trump, que assumirá a presidência em 20 de janeiro, está más inclinado que seu predecessor a aprovar este projeto.

"Apoiamos a construção" do oleoduto, disse na segunda-feira o diretor de comunicações do presidente eleito, Jason Miller. "Vamos avaliar toda a situação ao chegar à Casa Branca e tomaremos decisões em função disso".

O futuro governo de Trump poderia, potencialmente, reverter a decisão atual e outorgar a autorização de construção.

A luta continua

Trump, que segundo vários meios americanos é proprietário de parte da sociedade Energy Transfer Partners, tinha previsto se reunir na segunda-feira com Kevin Cramer, deputado por Dakota do Norte na Câmara de Representantes.

Cramer criticou uma "decisão lamentável que manda um sinal espantoso" àqueles que desejam empreender trabalhos de infraestrutura nos Estados Unidos.

A equipe de transição do presidente eleito se reuniu, ainda, com o senador de Dakota do Norte, John Hoeven, que também apoiou o projeto do oleoduto.

"O melhor modo de concluir este trabalho de forma responsável e ativa é explorar rotas alternativas pelas quais o oleoduto pode passar", disse no domingo a subsecretária de obras civis do Exército americano, Jo Ellen Darcy.

A Energy Transfer Partners denunciou, por sua vez, uma decisão "puramente política" de parte da administração do presidente Barack Obama.

"Não somos contrários à independência energética, ao desenvolvimento econômico ou às questões de segurança nacional, mas devemos nos assegurar que essas decisões sejam tomadas com o aval dos povos indígenas", explicou o líder dos sioux de Standing Rock, Dave Archambault.

O governo de Trump deveria "respeitar esta decisão e compreender o complexo processo que nos trouxe até este ponto", acrescentou.

Nesta luta, que se tornou um símbolo da resistência nos Estados Unidos, a tribo recebeu o apoio de simpatizantes de diferentes meios, como o político e o artístico, e de cerca de 2.000 veteranos do Exército americano, que se uniram ao protesto durante o fim de semana, antes do ultimato para os manifestantes evacuarem, nesta segunda-feira, a zona ocupada.

Nas últimas semanas, as forças de segurança reprimiram duramente as manifestações para bloquear a obra, que em alguns momentos se tornaram violentas.

A comemoração da vitória da véspera dava lugar, na segunda-feira, à mobilização, segundo Goldtooth, que afirmou: "Todo mundo é consciente de que a luta está longe de ter terminado".

O maior oleoduto dos Estados Unidos permanecia fechado nesta terça-feira (1°) no Alabama, depois de uma explosão que matou uma pessoa e deixou cinco feridos.

O acidente aconteceu na segunda-feira à tarde no condado de Shelby, quando uma escavadeira atingiu o oleoduto e provocou a explosão, afirma um comunicado divulgado pela empresa Colonial Pipeline.

"Depois do incidente, a Colonial fechou as duas tubulações principais, que atravessam o condado de Shelby", explica a empresa. Uma pessoa morreu e cinco foram levadas para hospitais da região por diversos ferimentos.

As equipes de emergência tentavam conter o incêndio, mas o chefe de polícia de Shelby, Ken Burchfield, disse que os bombeiros precisarão de tempo para apagar as chamas. O fogo já destruiu 13 hectares, de acordo com o governador Robert Bentley.

O oleoduto Colonial é o mais importante do país: abastece 50 milhões de clientes de Houston (Texas, sul) até o porto de Nova York (8.851 km de comprimento) e transporta a cada dia 2,4 milhões de barris de gasolina, diesel, combustível para aviões e outro tipo de produtos petroleros refinados.

O grupo militante Vingadores do Delta do Níger, disse hoje que realizou um ataque contra um oleoduto para exportação de petróleo da unidade nigeriana da Royal Dutch Shell na região do Delta do Níger, no sul do país. Um comunicado divulgado no website do grupo diz que os militantes "encerram as atividades de produção de petróleo na linha Bonny 48 polegadas".

Desde o começo do ano, o grupo militante atacou várias instalações de petróleo e gás na região do Delta do Níger, que é rica em matérias-primas. A produção de petróleo da Nigéria chega a 700 mil barris por dia, de acordo com a petroleira estatal, Nigerian National Petroleum Corp.

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Na sequência de vários apelos por parte do governo, os Vingadores declararam um cessar-fogo em agosto e encerraram os ataques nas instalações de petróleo. O último ataque foi o primeiro desde o cessar-fogo.

Os Vingadores e outros grupos militantes dizem que estão lutando por uma divisão justa das riquezas do petróleo para o povo empobrecido do Delta do Níger. O comunicado dos Vingadores desta sábado diz que o grupo ainda é a favor do diálogo e das negociações. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal da China sentenciou 14 ex-funcionários da indústria do petróleo e de governos locais à prisão, após mortíferas explosões há dois anos na cidade de Qingdao, no leste do país, informou a imprensa estatal. As sentenças anunciadas nesta segunda-feira (30) são as mais duras penas pelas explosões de novembro de 2014, que mataram 63 pessoas.

Em agosto, explosões em um depósito na cidade portuária de Tianjin, no nordeste do país, mataram 173 pessoas. O incidente levou promotores a acusarem 11 autoridades municipais e executivos do porto por negligência e abuso de poder.

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Nas explosões em Qingdao, oito funcionários da estatal China Petrochemical - a operadora do oleoduto, conhecida como Sinopec - foram sentenciados a entre três e cinco anos de prisão por violações de segurança, segundo a agência estatal Xinhua. Seis membros do governo de Qingdao pegaram entre três e três anos e meio por negligência.

Segundo a Xinhua, dez dos réus disseram ao tribunal que não planejam apelar das sentenças, enquanto os outros quatro poderiam apelar. Nenhum dos réus estava disponível para comentar e não estava claro se tinham representante legal. Todos os 14 réus estavam sujeitos a penas de até sete anos de prisão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um oleoduto pertencente à Plains All American Pipeline foi perfurado na terça-feira no sul da Califórnia, criando uma mancha de petróleo que se espalhou por aproximadamente 6,4 quilômetros da costa do Condado de Santa Barbara.

A causa do derramamento e a quantidade de petróleo ainda é desconhecida, mas pode ter ultrapassado 500 barris, ou quase 79 mil litros, de acordo com um relatório do Escritório para Emergências do governo do Estado.

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Segundo o mesmo relatório, o vazamento foi controlado e representantes da empresa estavam no local. A Guarda Costeira também iniciou os procedimentos de limpeza do local.

Até o momento, nenhum representante da Plains All American Pipeline comentou o caso.

O derramamento foi descoberto depois que transeuntes notaram o forte cheiro de petróleo. O óleo foi encontrado na praia e na água. No final da tarde, ele já havia se espalhado por 6,4 quilômetros de costa.

"Este vai ser um grande esforço de limpeza", disse o capitão Dave Zaniboni, do Corpo de Bombeiros do condado de Santa Barbara. Fonte: Dow Jones Newswires.

A administração Obama estendeu por período indeterminado o tempo que as agencias federais terão para avaliar o pedido de permissão para construção do oleoduto Keystone XL que vem do Canadá, informou o Departamento do Estado nesta sexta-feira. A revisão do processo sobre o oleoduto estava previsto para ser concluída em maio.

O adiamento na decisão sobre dar andamento ao oleoduto livra o presidente Barack Obama de uma decisão final sobre a questão até as eleições no Congresso de meio de mandato de novembro. "O processo de consultas da agência não está começando de novo. O processo está em andamento e o departamento, assim como as agências com relevância no tema,continuam trabalhando ativamente na avaliação do pedido de permissão", disse o Departamento do Estado em nota.

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O projeto se tornou a referência para uma disputa entre ativistas ambientais e defensores das necessidades de energia em relação as mudanças climáticas e o futuro da eficiência energética americana. Também se tornou um tema de preocupação para o Canadá, que há muito tempo tem pressionado pela aprovação do oleoduto.

O porta-voz do primeiro-ministro Stephen Harper, Jason MacDonald, disse que a decisão norte-americana era política. "Estamos desapontados com o fato de a política continuar a adiar uma decisão sobre o Keystone XL", disse.

O ministro das Relações Exteriores John Baird passou vários dias em Washington recentemente defendendo por uma rápida decisão, sob o argumento de que não é justo manter trabalhadores e a indústria de construção civil aguardando enquanto o período em que as construções se aquecem se aproxima.

O Departamento do Estado possui uma jurisdição sobre a questão porque o oleoduto cruzaria a fronteira. O Departamento do Estado não informa quanto tempo mais dará as agência para avaliar o projeto, mas citou uma recente decisão de um juiz no Nebrasca que se sobrepôs à lei federal permitindo que um oleoduto atravessasse o estado, causando incertezas ao projeto e uma batalha legal.

O adiamento na decisão sobre dar andamento ao oleoduto de Keystone livra o presidente Barack Obama de uma decisão final sobre a questão até as eleições de novembro. "O processo de consultas da agência não está começando de novo. O processo está em andamento e o departamento assim como as agências com relevância no tema continuam trabalhando ativamente na avaliação do pedido de permissão", disse o Departamento do Estado em nota.

O oleoduto de 1.890 quilômetros de extensão passara por Montana e pela Dakota do Sul até chegar ao Nebrasca, onde será conectado a outros oleodutos já existentes para transportar mais de 800 mil barris de petróleo ao dia para as refinarias do Texas. A porção sudoeste do oleoduto Alberta ao Texas já está concluído.

Os rebeldes separatistas que atuam no Delta do Níger informaram que mergulhadores sabotaram as obras de reparação de um oleoduto da Shell Nigéria que foi alvo de um ataque no começo do mês.

Uma declaração atribuída ao Movimento para a Emancipação do Delta do Níger diz que o grupo sabotou o oleoduto em 1º de março e que nesta quinta-feira rebeldes causou "mais danos para as obras de reparação em curso". Em 2009, os separatistas diminuíram suas atividades após assinarem a anistia com o governo nigeriano. Porém, os ataques foram retomados nos últimos tempos.

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Em comunicado, na terça-feira, a Shell Nigéria atribui os ataques a "pessoas desconhecidas que instalaram um ponto para roubo de petróleo".

A Shell não informou o quanto de petróleo deixou de ser exportado após o ataque. O terminal de Forcados tem capacidade de embarque de 400 mil barris de petróleo por dia, mais de um quinto da produção da Nigéria. Fonte: Associated Press.

O incêndio que forçou a petrolífera italiana Eni a fechar estações de apoio a um oleoduto na Nigéria foi provocado por sabotadores, disse hoje o Exército nigeriano.

O fogo começou ontem no oleoduto, que normalmente transporta 75 mil barris por dia. A Eni informou que começou imediatamente a fechar as operações no local.

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Segundo autoridades, residentes locais em disputa com a empresa usaram dinamite para explodir o local. "O incidente foi uma sabotagem de alguns elementos que não gostam das operações de petrolíferas na região e certamente não foi resultado das atividades de ladrões de petróleo", disse o coronel Onyema Nwachukwu.

Sabotagens se tornaram raras na Nigéria depois que o governo concedeu anistia a militantes em 2009. Já roubos ocorrem frequentemente no local, que já ficou fechado por alguns meses este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

A TransCanada está quase terminando a construção da parte sul do importante sistema de oleodutos Keystone e informou que ele estará pronto para transportar petróleo bruto do centro de armazenagem de Cushing para o Golfo do México no fim deste ano.

A parte sul do oleoduto está 95% completa, mas não vai começar a transportar petróleo antes do fim de outubro, afirmou Mona Lisa Faz, porta-voz da TransCanada. A companhia havia dito anteriormente que a parte sul do projeto começaria a fazer transportes antes do fim deste ano.

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A notícia contribuiu para a alta nos preços do petróleo, pois os operadores esperam que o início do transporte pelo oleoduto - com capacidade de 700 mil barris por dia - reduza os estoques em Cushing, que é uma referência para a determinação dos preços do petróleo nos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

As autoridades mexicanas afirmaram que um oleoduto explodiu na região central do país, lançando fogo e fumaça no ar. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas. A petrolífera estatal Pemex afirmou que a explosão e o incêndio em um oleoduto no campo de Tonanitla foram provavelmente causados por uma ligação elétrica clandestina.

A explosão ocorreu neste domingo em uma área rural e não ameaçou casas ou comunidades, segundo as autoridades. Não houve necessidade de pedir às pessoas que abandonassem o local. Segundo informações da imprensa mexicana, policiais e outras pessoas que combateram o fogo estão entre os feridos. O fornecimento de petróleo pelo oleoduto foi imediatamente suspenso, segundo a Pemex. Fonte: Associated Press.

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Cartum, 07/07/2013 - O Sudão não vai fechar um oleoduto que transporta petróleo do Sudão do Sul para exportação, depois de as duas partes concordarem na semana passada em reduzir as tensões entre elas, afirmou Rabbie Abdelatti Ebaid, integrante do Congresso Nacional sudanês. "As duas partes agora concordaram em interromper as hostilidades", disse.

Em um movimento surpreendente, no início de junho o Sudão deu às companhias de petróleo 60 dias para parar de transportar a produção do Sudão do Sul. A ordem foi dada depois de o presidente Omar al-Bashir alertar o governo do sul a não apoiar os rebeldes do norte. O Sudão do Sul nega que apoie o insurgentes da fronteira e, em troca, acusou o outro país de ajudar os rebeldes em seu território.

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No entanto, Ebaid afirmou que os dois lados concordaram em deixar um painel da União Africana tratar das acusações. O Sudão do Sul se tornou independente há dois anos e ficou com a maior parte dos 470 mil barris diários de produção de petróleo que pertencia ao Sudão, mas os oleodutos e o terminal de exportação no litoral do Mar Vermelho permaneceram controlados pelo país do norte.

Apesar da sinalização de menor tensão entre os dois governos, um funcionário do grupo de ajuda World Vision morreu neste domingo em decorrência de ferimentos provavelmente causados pela detonação de uma granada durante um combate em Darfur na semana passada, segundo fontes de organizações humanitárias. Outro funcionário do grupo havia morrido na cidade de Nyala na quinta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires. (Danielle Chaves - danielle.chaves@estadao.com)

O maior oleoduto da Líbia foi fechado por um protesto local, disse uma autoridades nesta sexta-feira, em um momento em que conflitos políticos no Egito já deixam os mercados de petróleo em alerta.

Desde a tarde de quinta-feira, protestos interromperam o oleoduto de Es Sider, que normalmente exporta 300 mil barris por dia de petróleo, disse a autoridade. A quantidade corresponde a cerca de um quarto dos 1,2 milhão de barris por dia que a Líbia exportou no ano passado, segundo estimativa de analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O ministério iraquiano do Petróleo disse que um ataque a bomba explodiu e desativou um oleoduto que liga uma das maiores refinarias do Iraque, Beiji, à província de Ninevah, ao norte do país.

O porta-voz do ministério, Assem Jihad, disse neste domingo que uma equipe técnica começou os reparos do oleoduto de 16 polegadas que foi atacado, mas acrescentou que levará vários dias até que ele volte a ser utilizado. Não houve feridos.

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Explosões de oleodutos, que eram comuns no auge da violência no país, entre 2004 e 2008, diminuíram significativamente nos últimos anos. As informações são da Associated Press.

Os investigadores do Conselho de Segurança Química dos Estados Unidos, uma agência independente com base em Washington, examinando a causa de um incêndio na refinaria de petróleo da Chevron, procuram uma possível corrosão em um oleoduto com décadas de existência que a companhia inspecionou no fim do ano passado, de acordo com a Associated Press, neste sábado, citada pela Dow Jones.

Segundo a AP, os investigadores federais estão tentando descobrir o motivo de a Chevron não ter substituído a tubulação após a inspeção quinquenal realizada em novembro, quando a companhia substituiu uma parte do duto que se conectava com a que falhou na segunda-feira.

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"Concordamos que esse é um incidente sério que nos permite fazer uma investigação completa. Estamos cooperando com todas as agências reguladoras e estamos comprometidos com um melhor entendimento sobre a causa deste incidente", disse um porta-voz da Chevron à Associated Press. As informações são da Dow Jones.

Uma explosão ocorrida na Turquia forçou o fechamento de dois oleodutos que transportam petróleo vindo do Iraque, disseram autoridades nesta segunda-feira, no segundo incidente do tipo em duas semanas. A mídia local afirma que rebeldes curdos foram os responsáveis.

A explosão ocorreu na noite de domingo, perto da cidade de Midyat, sudeste do país, e danificou o oleoduto que corre de Kirkuk, norte do Iraque, até o porto turco de Ceyhan, no Mediterrâneo, afirmou um funcionário da companhia petrolífera turca BOTAS. Uma outra linha paralela não foi atingida mas também foi fechada temporariamente por precaução, disse o funcionário.

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Os dois oleodutos transportam cerca de 25 milhões de toneladas de petróleo bruto por ano. O funcionário afirmou que as autoridades turcas suspeitam que a explosão foi resultado de sabotagem, mas não quis dar mais informações. Ele falou em condição de anonimato por causa de regras do governo que proíbem funcionários públicos de falarem com jornalistas.

A emissora estatal turca TRT afirmou que o oleoduto foi atacado por rebeldes curdos que lutam por autonomia no sudeste. Uma agência de notícias próxima aos rebeldes reportou em seu site que os insurgentes curdos assumiram a responsabilidade pelo atentado. As informações são da Associated Press.

Autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU) afirmaram que um importante oleoduto terrestre que contorna o Estreito de Ormuz começou a operar, dando ao país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) garantias contra as ameaças do Irã de bloquear a estratégica via marítima.

O diretor-geral da municipalidade de Fujairah, onde termina o oleoduto, no Oceano Índico, Mohammed Saif al-Afkham, informou que as autoridades inauguraram o projeto neste domingo. O oleoduto tem início no oeste dos EAU.

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A estatal Companhia Internacional de Investimento em Petróleo, que está por trás do projeto, confirmou que o primeiro embarque foi enviado pelo oleoduto, que pode transportar pelo menos 1,5 milhão de barris de petróleo bruto por dia.

O Irã tem repetidamente ameaçado fechar o Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, em retaliação ao embargo internacional imposto sobre as exportações de petróleo do país. Pela via passa um quinto da oferta mundial da commodity. As informações são da Associated Press.

Forças do governo do Iêmen reconquistaram o controle de um estratégico ponto de passagem no sul do país nesta terça-feira, após três dias de intensos ataques aéreos a esconderijos da Al-Qaeda na região, segundo autoridades militares e médicas. Os ataques deixaram 43 militantes mortos.

A ofensiva contra a Al-Qaeda foi lançada na montanhosa área de al-Rahha, na província sulista de Lahj, região que liga o sul iemenita às cidades do norte, e ocorreu depois de bases do exército sofrerem dois ataques surpresas por militantes.

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Militares disseram que ainda tentam reconquistar cidades estratégicas dominadas pela Al-Qaeda nas províncias de Aden e Abyan.

A Al-Qaeda tem se aproveitado de um ano de turbulência política interna e do vácuo no setor de segurança no Iêmen para ampliar sua presença no sul do país. Os militantes ocuparam várias cidades e territórios que as forças militares até o momento não conseguiram recuperar.

Levantes no Iêmen, inspirados por manifestações da chamada Primavera Árabe em outros países, levaram à deposição do presidente Ali Abdullah Saleh, em fevereiro. Saleh, no poder há 33 anos, foi sucedido por Abed Rabbo Mansour Hadi, que prometeu combater a Al-Qaeda enquanto reestrutura as forças armadas.

Oleoduto

Militantes de um grupo ligado à Al-Qaeda assumiram hoje a autoria da explosão que atingiu ontem um oleoduto na província de Shabwa, também no sul do Iêmen. O ataque foi lançado em retaliação a um bombardeio de um avião norte-americano que matou cinco supostos insurgentes.

A explosão não comprometerá as exportações de petróleo do país, segundo uma fonte não identificada. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O governo do Iraque revelou detalhes de um plano de contingência, incluindo a reabertura de um oleoduto que conecta a região ao Mar Vermelho, pela Arábia Saudita, no caso de as tensões políticas com o Irã levarem ao fechamento do Estreito de Ormuz, informou o porta-voz iraquiano, Ali Al Dabbagh.

Aproximadamente 80% do petróleo exportado pelo Iraque passa pelo estreito. O plano conta com a reabertura do oleoduto iraquiano e saudita para Yanbu, no Mar Vermelho. O oleoduto está fechado desde 1990, quando o Iraque invadiu o Kuwait. Riad confiscou o oleoduto, de 1,5 milhão de barris diários, que tem sido usado para embarques de derivados de petróleo para consumo doméstico.

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A Arábia Saudita disse, quando confiscou a parte do oleoduto que passa em seu território, que o Iraque deve bilhões em dólares e pode usar parte da dívida para cobrir os custos do oleoduto. "O plano recomenda a reabertura do oleoduto com a Arábia Saudita se questões pendentes entre os dois forem resolvidas", afirmou o porta-voz, em um comunicado enviado por e-mail para a agência de notícias Dow Jones.

Exportação

O plano também propõe que o Iraque expanda suas rotas de exportação de petróleo, adicionando capacidade do oleoduto no norte para o porto mediterrâneo de Ceyhan, na Turquia. Atualmente, passam pelo oleoduto 400 mil barris por dia, mas esta quantia pode ser dobrada se forem feitos alguns reparos.

O Iraque exporta cerca de 1,7 milhão de barris por dia dos seus terminais ao sul, onde navios são carregados com petróleo e partem para diversas partes do mundo via Estreito de Ormuz. As exportações do óleo pelo Iraque, atualmente, estão em 2,2 milhões de barris diários.

Na terça-feira, o gabinete iraquiano havia aprovado o plano, mas não havia fornecido detalhes.

O plano também fala em aumento do número de caminhões para transportar petróleo bruto. "O plano de curto prazo sugere aceleração do trabalho para completar a construção do oleoduto estratégico que leve petróleo de Basra para o norte ligando-o ao oleoduto de exportação do Iraque com Turquia", acrescentou Dabbagh.

O plano de contingência ainda prevê a reabertura do oleoduto Iraque-Síria para o porto de Banias e do oleoduto Iraque-Líbano para Trípoli, e propõe a construção de um novo oleoduto para o porto de Aqaba, na Jordânia. As informações são da Dow Jones.

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