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O líder do Partido Democrático, a maior força da oposição na Tailândia, Abhisit Vejjajiva, pediu neste sábado que as eleições gerais marcadas para julho sejam adiadas, para permitir que uma administração interina promova reformas primeiro. A proposta ocorre dias antes de o Tribunal Constitucional iniciar as audiências de um processo que pode terminar com a deposição da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

O movimento governista Camisas Vermelhas planeja uma grande manifestação no dia 10 de maio na capital, Bangcoc, que pode culminar em conflitos com grupos da oposição. Nesta quarta-feira, a Comissão Eleitoral e o governo chegaram a um acordo para a realização de eleições no dia 20 de julho, após o Tribunal Constitucional anular o pleito de 2 de fevereiro, que foi questionado pela oposição.

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Abhisit disse que os grupos de oposição planejam esboçar uma carta com propostas de reformas, que poderia ser colocado para apreciação em um referendo. Ele também voltou a pedir que a premiê Yingluck renuncie juntamente como todo seu gabinete de governo, para deixar que uma administração interina, formada por técnicos, lidere as reformas antes de novas eleições. Esse governo interino, eleito por todos os grupos políticos, teria mandato de um ano.

O líder da oposição já havia dito anteriormente que não disputaria as eleições se suas propostas de reformas forem aceitas. Ele afirmou que vai encaminhar seu projeto para a premiê Yingluck na próxima terça-feira. Fonte: Associated Press.

Uma onda de ataques no sul da Tailândia por supostos insurgentes muçulmanos deixou uma pessoa morta e outras 24 feridas neste domingo (6). A violência ocorreu na cidade de Yala, onde pelo menos quatro explosões foram registradas, informou o coronel da polícia, Prayong Khotsakha.

O mais grave dos atentados envolveu um carro-bomba, que foi detonado em frente a uma loja de móveis, provocando um incêndio que queimou casas nas proximidades e gerou várias casualidades, de acordo com Khotsakha. Entre as demais explosões, uma bomba foi instalada em uma motocicleta e outra em um caixa automático, acrescentou ele.

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Mais de 5 mil pessoas foram mortas nas três principais províncias do sul do país desde 2004, quando a insurgência islâmica teve início. Embora as forças de segurança sejam o principal alvo, professores,vistos como representantes do governo predominantemente budista, também estão na mira dos atentados. Fonte: Associated Press.

Trabalhadores de uma loja de sucatas na capital da Tailândia, Bangcoc, detonaram acidentalmente nesta quarta-feira (2) uma grande bomba da época da Segunda Guerra Mundial, matando sete pessoas e ferindo outras 19, afirmou a polícia do país.

O chefe do esquadrão antibombas da polícia tailandesa, Kamthorn Auicharoen, disse que operários de construção encontraram a bomba enterrada em uma construção e venderam para a loja de sucatas, que fica no bairro de La Plakao, no norte de Bangcoc. Segundo ele, trabalhadores da loja estavam usando um cortador térmico a gás para desmontar a bomba quando ela explodiu.

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A explosão destruiu a loja e danificou casas vizinhas. "Provavelmente esta é uma bomba derrubada de um avião durante a Segunda Guerra Mundial", disse Kamthorn. No último sábado, operários encontraram uma bomba similar em uma área diferente de Bangcoc, mas o artefato foi entregue aos especialistas em explosivos da polícia.

Bangcoc foi bombardeada por aviões norte-americanos e britânicos durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi invadida por forças japonesas e serviu como um hub para a campanha do Japão no Sudeste Asiático. Bombas enterradas dessa época são encontradas de tempo em tempo em outras cidades asiáticas, como Hong Kong e Cingapura. Fonte: Associated Press.

Manifestantes voltaram às ruas da Tailândia neste sábado para protestar contra o governo, em nova tentativa de pressionar pela renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e atrapalhar os planos da líder de convocar novas eleições. O protesto ocorre depois de um período de calmaria em termos de marchas contra o governo e em meio à crescente preocupação com atos de violência entre opositores e apoiadores de Yingluck.

Neste sábado, milhares de pessoas marcharam a partir do parque Lumpini, no distrito financeiro central da capital Bangcoc, ao centro histórico da cidade para exigir do governo que ceda o poder para um conselho interino nomeado que, conforme os opositores, promoveria reformas anticorrupção antes de novas eleições. Uma granada explodiu quando os manifestantes passavam pelo escritório do Ministério das Relações Exteriores, danificando dois carros, mas ninguém se feriu, conforme a polícia tailandesa.

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Um grupo composto por centenas de manifestantes invadiu o complexo do escritório da primeira-ministra, a Casa do Governo, em uma demonstração simbólica de provocação. Mas o complexo já havia sido abandonado por funcionários do governo desde que os protestos começaram.

A marcha foi a primeira grande manifestação desde que o Tribunal Constitucional da Tailândia declarou, no dia 21 de março, a anulação dos resultados das eleições gerais do mês passado, decisão comemorada pelos manifestantes e criticada pelos apoiadores de Yingluck. Autoridades eleitorais afirmam que levará pelo menos três meses até que uma nova votação seja realizada, prolongando a paralisia política da Tailândia.

Na segunda-feira, Yingluck deve submeter a sua defesa à Comissão Nacional Anticorrupção por um processo que seus apoiadores afirmam ter motivações políticas. Se a comissão decidir indiciar Yingluck e enviar o caso para o Senado para um processo de impeachment, apoiadores do governo prometeram se mobilizar em sua defesa. Yingluck é acusada de falhas na administração do programa de subsídio do governo aos produtores de arroz. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O escritório de combate à corrupção da Tailândia na província de Nonthaburi foi alvo de um ataque com granada na noite de quinta-feira (27), afirmou a polícia.

O oficial Ake Angsananont afirmou que um prédio do complexo foi ligeiramente danificado, mas disse que não houve feridos. Também na noite de ontem, a polícia apreendeu armas e prendeu quatro manifestantes pró-governo em uma casa próxima ao escritório. A polícia ainda estava investigando se essas prisões estão relacionadas ao ataque.

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O escritório de combate à corrupção tem acusado a primeira-ministra Yingluck Shinawatra de negligência e de acumular enormes perdas no esquema de subsídio ao arroz. Yingluck apresentará sua defesa à agência na segunda-feira. Fonte: Associated Press.

Um ônibus de dois andares que transportava trabalhadores municipais em uma viagem de campo saiu de uma estrada íngreme e caiu em um barranco na noite de segunda-feira no oeste da Tailândia, matando pelo menos 30 pessoas e ferindo outras 22, disseram hoje autoridades do país.

O acidente foi o último de uma série em uma estrada que margeia uma montanha na província de Tak, conhecida por suas descidas e curvas traiçoeiras e onde ocorreram 300 acidentes no ano passado, disse o governador provincial Suriya Prasatbunditya. A estrada é usada por ônibus e caminhões que viajam de e para a fronteira com Mianmar.

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O motorista tentava ultrapassar carros em uma descida sinuosa quando derrapou para fora da estrada e capotou várias vezes, caindo cerca de 30 metros em um vale antes de colidir com uma árvore, afirmou Suriya, relatando o que os outros motoristas que presenciaram o acidente disseram à polícia. O motorista do ônibus, que sobreviveu e teve uma costela quebrada, disse que tentou desacelerar, mas os freios pararam de funcionar, conforme o governador.

O ônibus era um dos quatro que carregavam trabalhadores e moradores de aldeias de Tak até o nordeste do país na noite de segunda-feira. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 27 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas nesta segunda-feira (24) quando um ônibus despencou de uma encosta no norte da Tailândia, informou a polícia. "Até o momento são 27 mortos e 24 feridos. Eles estão gravemente feridos, pelo o que eu pude ver", afirmou o capitão da polícia Sittichai Panyasong, do distrito de Mae Tho, à AFP.

O acidente aconteceu às 20h40 locais (10h40 de Brasília), na província de Tak, na fronteira com Mianmar. Um hospital da região confirmou o número de vítimas, acrescentando que a maior parte morreu ainda no do p local.

"Os freios falharam quando o ônibus descia em uma parte montanhosa da estrada. O veículo colidiu com uma barreira de concreto e caiu em um barranco de 150 metros de profundidade", explicou Sittichai.

Acredita-se que todas as vítimas sejam funcionários do governo, em viagem oficial a províncias da região, acrescentou. As estradas da Tailândia estão entre as mais perigosas do mundo, com acidentes frequentes, principalmente em viagens noturnas de ônibus. Um relatório recente da Organização Mundial de Saúde indicou que o país registrou 38 mortes em acidentes desse tipo para cada 100.000 habitantes, ficando atrás apenas da República Dominicana e da ilha de Niue, no Pacífico Sul.

O Tribunal Constitucional da Tailândia anulou os resultados das eleições gerais de 2 de fevereiro e ordenou que um novo pleito seja convocado. O órgão julgou por seis votos favoráveis e três contrários que o resultado foi inconstitucional porque as eleições não ocorreram em um único dia em todo o território nacional. O processo foi aberto pelo opositor Partido Democrata.

No mês passado, manifestantes impediram o registro de candidaturas em vários distritos, fazendo com que o Parlamento não tivesse membros eleitos em número suficiente.

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Já o dia da eleição foi marcado por novos distúrbios e centenas de seções eleitorais foram fechadas. Cerca de 48% dos eleitores aptos a votar foram às urnas em 68 províncias onde o pleito foi realizado, enquanto apenas um quarto dos eleitores participaram da votação na capital tailandesa, Bangcoc.

O país tem sido alvo de várias crises desde que o Exército derrubou o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra em 2006, sob acusação de suposto desrespeito à monarquia.

Novos problemas políticos surgiram no final do ano passado depois de o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin, ter proposto uma lei de anistia para que Thaksin voltasse do exílio.

Os manifestantes exigem que o governo seja substituído por um conselho não eleito que reescreveria as leis políticas e eleitorais para combater os alegados problemas de corrupção política, mas Yingluck recusa-se a deixar o poder, afirmando que está aberta a reformas e que o conselho proposto pela oposição é inconstitucional. Fonte: Associated Press.

As Forças Armadas da Tailândia disseram nesta terça-feira (18) que um radar militar detectou um avião que pode ser o Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido. As marcações no radar ocorreram alguns minutos depois que os sistemas de comunicação da aeronave pararam de funcionar. As autoridades disseram não ter compartilhado a informação com a Malásia mais cedo porque não haviam "prestado atenção a isso".

Um grupo de 26 países, incluindo a Tailândia, está procurando o avião que desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo, quando fazia o voo MH370 de Kuala Lumpur a Pequim. Equipes de busca estão varrendo dois arcos gigantes cuja área combinada equivale ao tamanho da Austrália, metade desse território nos mares remotos do sul do Oceano Índico

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Oficiais das Forças Armadas tailandesas disseram hoje ter detectado em radar um avião não identificado, possivelmente o Boeing desaparecido, voando em direção ao Estreito de Malaca minutos depois de o sinal do transponder do avião ter sido perdido. O porta-voz da Força Aérea tailandesa, vice-marechal do ar Montol Suchookorn, disse que os militares do país ainda não sabem se o avião detectado é de fato o da Malaysia Airlines. A falha da Tailândia em compartilhar rapidamente informações pode não alterar substancialmente o que as autoridades malaias já sabem, mas levanta perguntas sobre em que nível alguns países estão compartilhando seus dados de defesa.

O voo MH370 partiu de Kuala Lumpur às 0h40 (horário local) em 8 de março e o transponder do avião, que permite aos controladores de tráfego aéreo identificar e acompanhar o trajeto, interrompeu as comunicações à 1h20. Montol salientou que à 1h28, o radar militar tailandês "conseguiu detectar um sinal, que não era um sinal normal, de um avião voando na direção oposta à do voo MH370" rumo a Kuala Lumpur. Mais tarde, o avião virou para a direita, na direção de Butterworth, cidade malaia ao longo do Estreito de Malaca. O sinal apareceu no radar com pouca frequência e não incluía dados como o número do voo.

Quando perguntado sobre por que a Tailândia levou tanto tempo para divulgar a informação, Montol afirmou: "Porque nós não prestamos nenhuma atenção a ele. A Real Força Aérea da Tailândia só cuida de ameaças contra nosso país". Ele disse que o avião nunca entrou no espaço aéreo tailandês e que o pedido malaio inicial de informações, nos primeiros dias de busca, não era específico. "Quando pediram de novo e havia novas informações e suposições do primeiro-ministro (da Malásia) Najib Razak, demos uma olhada em nossas informações mais uma vez", disse Montol. "Não demorou muito para encontrarmos, embora tenham sido necessários alguns especialistas para descobri-lo." Fonte: Associated Press.

A amostra de combustível recolhida do mar perto da costa da Malásia não é do Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido no sábado, segundo resultados das análises divulgados nesta segunda-feira (10). "Aquele combustível não é utilizado em aviões", mas sim em navios, declarou a porta-voz da Polícia Marítima da Malásia, Faridah Shuib.

A camada de combustível encontrava-se a cerca de 185 quilômetros da Costa Oriental da Malásia, não muito longe do local onde o controle aéreo perdeu o contato com o avião. Entretanto, o jornal vietnamita Thanh Nien publicou hoje que o objeto flutuante avistado no mar do golfo da Tailândia pelas equipes que procuram o avião desaparecido é uma capa de uma bobina de cabos que já foi recolhida pelo helicóptero enviado para o local para que os especialistas determinem se pertencia à aeronave da Malaysia Airlines.

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A Austrália, a China, os Estados Unidos, as Filipinas, a Indonésia, a Malásia, a Nova Zelândia, Cingapura, a Tailândia e o Vietnã participam das operações de busca do Boeing 777-200, mas, mais de 60 horas depois de o avião desaparecer dos radares, não há sinal dos destroços do avião.´

Os especialistas também não esclareceram ainda o motivo dos mecanismos de emergência do avião não transmitirem qualquer sinal. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, de madrugada, e deveria aterrissar em Pequim cerca de seis horas depois. As autoridades da Aviação Civil malaias indicaram que a última posição no radar antes de perder o sinal à 1h30 (horário local) de sábado. No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais duas crianças e tripulação de 12 malaios.

Segundo a lista disponibilizada pela Malaysia Airlines, no avião estavam 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiwanês.

Os supostos passageiros italiano e austríaco entraram no avião com passaportes roubados. O piloto é malaio, de 53 anos, e com 18.365 horas de voo de experiência, que entrou na Malaysia Airlines em 1981, segundo a própria companhia.

Duas pessoas foram feridas na capital da Tailândia nesta sexta-feira (7) por tiros disparados de um parque ocupado por manifestantes contrários ao governo, afirmou a polícia local.

Segundo o policial Chaiya Kongsub, os tiros feriram uma mulher de 31 anos que andava na rua e um motorista de táxi, que dirigia próximo ao local do protesto. O oficial disse que os disparos foram feitos de dentro do parque, mas não soube informar quem foi o autor. O porta-voz do protesto, Akanat Promphan, declarou não saber sobre o incidente.

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Nessa semana, os manifestantes concentrarão os protestos em um só lugar, dizendo que queriam minimizar o impacto nos moradores de Bangcoc após seis semanas de conflitos na capital.

Desde a última rodada de conflitos políticos na Tailândia, em novembro, 23 pessoas foram mortas e mais de 700 ficaram feridas. Fonte: Associated Press.

Os defensores da primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, acorrentaram a entrada da sede da Comissão Nacional de Combate à Corrupção. O órgão planejava investigá-la por má gestão do programa de subsídio governamental à produção de arroz.

Os apoiadores de Yingluck, chamados Camisas Vermelhas, estão copiando as táticas dos oponentes, que bloquearam várias agências governamentais desde janeiro para pressionar a premiê a renunciar.

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Os Camisas Vermelhas acorrentaram a entrada da agência anticorrupção por acreditar que o órgão está perseguindo Yingluck. O programa de subsídio de arroz acumula perdas de pelo menos US$ 4,4 bilhões e tem sido alvo de várias alegações de corrupção. Os pagamentos aos agricultores estão atrasados em vários meses.

Os oponentes de Yingluck querem substituir o seu governo por um conselho nomeado, que, segundo eles, iria introduzir reformas anticorrupção. Fonte: Associated Press.

Três pessoas morreram e 21 ficaram feridas após uma explosão nas proximidades de um local de protestos da oposição na capital tailandesa neste domingo (23). Forças de segurança investigam as causas da explosão, que aconteceu num movimentado bairro comercial que também é bastante popular entre visitantes estrangeiros.

Segundo o centro de emergência de Erawan, os mortos são uma mulher de 59 anos, um garoto de quatro anos e sua irmã de seis anos. Um outro garoto, de nove anos, permanece na unidade de tratamento intensivo do Hospital de Ramathibodi com problemas no cérebro e no pulmão, segundo comunicado enviado à imprensa.

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Policiais disseram aos jornalistas que a explosão, nas proximidades do cruzamento Ratchaprasong, parece ter sido causada por uma granada. O ataque aconteceu numa área próxima de onde manifestantes que querem a queda da primeira-ministra Yingluck Shinawatra estão acampados há meses.

A explosão aconteceu um dia depois de homens não identificados terem realizado um ataque a tiros e atirado artefatos explosivos contra uma manifestação na província de Trat, 300 quilômetros a leste de capital, matando pelo menos uma pessoa, uma menina de 5 anos.

Muitos dos feridos do ataque deste domingo não participavam do protesto, o que inclui as crianças que foram mortas. Os responsáveis pelos dois ataques não foram identificados. Partidários e opositores do governo culpam-se mutuamente pela violência no país. Fonte: Associated Press

Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas após uma explosão, neste domingo (23), num bairro comercial do centro de Bangcoc, onde manifestantes contrários ao governo realizam protestos, informou o centro de emergências em seu site.

"Dezesseis pessoas ficaram feridas", informa o órgão, após a explosão do lado de fora de um grande supermercado, num popular bairro comercial do centro da capital. A polícia informou que não podia confirmar as causas da explosão.

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Sangue podia ser visto espalhado pelo chão enquanto soldados e policiais isolavam a área, segundo um fotógrafo da agência France Presse que estava no local. .

O ataque acontece um dia depois de uma menina ter morrido e várias pessoas ficarem feridas após um ataque armado na noite de sábado na região leste do país. Na semana passada, confrontos entre manifestantes e policiais deixaram cinco mortos, dentre eles um policial, no centro histórico de Bangcoc. Fonte: Dow Jones Newswires.

Homens armados a bordo de uma picape atacaram manifestantes contrários ao governo durante um protesto na região leste da Tailândia, matando uma menina e ferindo dezenas de pessoas. O ataque aconteceu na noite de sábado na província de Trat, onde cerca de 500 manifestantes que exigem a renúncia a primeira-ministra Yingluck Shinawatra realizavam um evento. Trat fica cerca de 300 quilômetros a leste de Bangcoc.

Foi o mais recente ataque de uma série de incidentes violentos registrados nos últimos três meses no país, que já deixaram 16 mortos e dezenas de feridos. Os manifestantes querem que Yingluck deixe o cargo para abrir caminho para que um governo interino, não eleito, implemente reformas.

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As informações sobre as vítimas continuam confusas. Meios de comunicação tailandeses informam que três pessoas morreram no ataque em Trat e que vários feridos estão em estado grave, mas o chefe do Conselho Nacional de Segurança, tenente-general Paradorn Pattanathuabutr disse que houve apenas uma vítima fatal, uma menina de 8 anos. Já uma enfermeira do hospital de Trat, Nantiya Thientawatchai, disse que a vítima fatal tem 5 anos.

O tenente da polícia Thanabhum Newanit declarou que homens não identificados dispararam contra a multidão e que dois artefatos explosivos foram detonados. Não estava claro, porém, se o grupo de manifestantes, que tem guardar armados, revidou o ataque. O tenente e outras autoridades disseram que mais de 30 pessoas ficaram feridas.

Partidários e opositores do governo, assim como a polícia, têm sido vítimas da violência política no país, que até antes de sábado estava praticamente confinada em Bangcoc. Na noite de sexta-feira, seis pessoas ficaram feridas quando homens não identificados lançaram uma granada contra um grupo de manifestantes na capital.

Segundo Paradorn, "neste momento não sabemos quem está por trás do ataque, mas há vários fatores a serem levados em consideração na investigação", afirmou.

"A primeira-ministra expressou suas preocupações e pediu ao chefe da polícia nacional que acelere a investigação". Fonte: Associated Press.

A polícia disse que pelo menos 35 pessoas ficaram feridas no leste da Tailândia quando um comício contra o governo foi atacado por homens armados. O tenente da polícia Thanabhum Newanit afirmou que o ataque foi feito por homens que estavam em uma picape, na noite deste sábado (22), em um comício do Comitê Democrático do Povo na província de Trat, localizada a cerca de 300 quilômetros a leste de Bangcoc.

Segundo ele, os atacantes atiraram contra a multidão e dois dispositivos explosivos foram acionados. Não ficou claro se o grupo de manifestantes, que usa guardas armados, contra-atacou. A violência relacionada a manifestações aumentou recentemente, com confrontos com policiais e ataques realizados por pessoas desconhecidas nos locais de protesto, principalmente na capital. No últimos três meses, 15 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas. Os manifestantes querem que a primeira-ministra Yingluck Shinawatra renuncie para dar lugar a um governo interino nomeado para implementar reformas anticorrupção. Fonte: Associated Press.

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O principal partido de oposição da Tailândia, o Democrático, fez um requerimento judicial pedindo a anulação das eleições nacionais realizadas no domingo (2) alegando razões constitucionais.

O requerimento, apresentado nesta terça-feira ao Tribunal Constitucional, diz que o pleito foi inconstitucional por várias razões, além de pedir a dissolução do governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

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A premiê convocou as eleições de domingo numa tentativa de neutralizar os protestos contra seu governo, que não perderam força desde que foram iniciados, três meses atrás.

O Partido Democrático boicotou a eleição e manifestantes alinhados à legenda prejudicaram a votação em Bangcoc e no sul do país, redutos da oposição, o que impediu que milhares de pessoas fossem às urnas. Fonte: Associated Press.

Manifestantes tailandeses devem promover grandes protestos na região central da capital do país e aumentar os esforços para invalidar os resultados das eleições, o que deve prolongar a crise política do país.

Apesar dos temores de violência, a votação prosseguiu pacificamente em 90% dos postos de votação no fim de semana, mas manifestantes forçaram o fechamento de algumas urnas em Bangcoc e no sul da Tailândia. Dessa forma, nem todos os assentos parlamentares serão preenchidos, e para que o processo eleitoral se conclua serão necessárias uma série de eleições especiais, o que estenderá a paralisia política por meses.

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O oposicionista Partido Democrata, que apoia os manifestantes e que boicotou as eleições, disse nesta segunda-feira (3) que estuda argumentos legais para invalidar a votação.

O cenário político na Tailândia permanece tenso há cerca de três meses, quando o país se dividiu entre apoiadores da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e oposicionistas, os quais alegam que o governo é muito corrupto para governar.

Nesse período, os manifestantes ocuparam as principais ruas da capital do país e forçaram ministérios do governo a deixarem os prédios que ocupavam e trabalharem em outros locais. "Nós não desistimos da luta. Nós continuaremos lutando", disse o líder dos manifestantes, Suthep Thaugsuban. "Nossa missão é manter o desligamento dos escritórios do governo, então não nos peça para devolvê-los", afirmou.

Suthep disse que o movimento irá deixar dois dos locais de protestos e pediu que a população se concentre em outras cinco regiões, a maioria em centros comerciais da capital. Os manifestantes querem suspender a democracia e demandam que o governo seja trocado por um conselho sem eleições, que iria reescrever as leis políticas e eleitorais para combater os problemas de corrupção.

Yingluck se recusa a renunciar, argumentando que foi eleita por uma grande maioria e que está aberta a reformas, mas que o estabelecimento do conselho seria inconstitucional e antidemocrático. Fonte: Associated Press.

Grupos contrários e favoráveis às eleições na Tailândia entraram em confronto em frente a alguns locais de votação neste domingo (2), em cenas que refletem o pleito que deixou o país ainda mais dividido.

Impedidos de votar, muitos eleitores levantaram seus títulos para simbolizar o direito de escolher seus líderes e afirmaram que suas vozes foram silenciadas.

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O impasse é um dos desafios enfrentadao pela primeira-ministra do país, Yingluck Shinawatra. Apesar de a eleição ter ocorrido normalmente na maior parte do país, manifestantes determinados a tirá-la do poder foram capazes de prejudicar o pleito em partes da capital tailandesa e em outros locais. Dessa forma, a eleição acabou incompleta e deixou o futuro do país incerto.

Os dois lados do confronto gritavam insultos e os manifestantes contrários à eleição jogaram garrafas de água e outros objetos, enquanto a polícia tentou, sem sucesso, intervir. Esses manifestantes acabaram entrando em seus carros e abandonando o local quando se deram por satisfeitos de que a votação não continuaria.

Os eleitores então protestaram e pediram respeito ao voto, enquanto mostravam os títulos de eleitor. "Queremos votar hoje!", muitos gritaram. A multidão, porém, foi impedida de votar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Manifestantes que tentam impedir a realização das eleições nacionais na Tailândia neste domingo (2) fecharam centenas de seções eleitorais, embora a votação transcorra sem problemas na maior parte do país. As tensões se concentram na capital, Bangcoc, onde 488 das 6.600 seções eleitorais foram fechadas e várias discussões foram registradas entre manifestantes que querem impedir a votação e eleitores frustrados.

A Comissão Eleitoral informou que o fechamento das seções afetou mais de 6 milhões de eleitores.

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Em alguns casos, os manifestantes formaram bloqueios para impedir os eleitores de entrar nos locais de votação. Em outros, os manifestantes impediram a entrega das cédulas de votação e de outros materiais eleitorais, o que evitou a abertura das seções eleitorais. Segundo a Comissão Eleitoral, centenas de locais de votação no sul, reduto da oposição, enfrentaram problemas semelhantes.

Eleitores irritados num bairro de Bangcoc protestaram do lado de fora de seções eleitorais fechadas, agitando seus documentos e gritando "Eleição! Eleição!"

"Temos do direito de votar. Eles não têm o direito de tirar isso de nós", disse Sasikarn Wannachokechai, de 51 anos, moradora da capital que afirma nunca ter perdido uma chance de ir às urnas.

O resultado do pleito deve ser inconclusivo. Como manifestantes impediram o registro de candidaturas em vários distritos, o Parlamento não terá membros eleitos em número suficiente para uma sessão regular, o que significa que a primeira-ministra Yingluck Shinawatra não terá condições para formar um novo governo ou sequer aprovar o orçamento, o que deixará o país ficará num limbo político por meses, até que eleições complementares sejam realizadas em distritos eleitorais onde não ocorreu a votação.

Os resultados oficiais devem levar semanas até serem divulgados e a contagem final será adiada até que todos os distritos tenham realizado seus pleitos.

Os protestos colocam em lados opostos manifestantes que dizem querer suspender a frágil democracia do país para instituir reformas contra a corrupção e partidários de Yingluck, que sabem que a votação não resolverá a crise tailandesa, mas afirmam que o direto ao voto não deve ser revogado.

Os manifestantes, uma minoria que não tem condições de conquistar o poder nas urnas, exige que o governo seja substituído por um conselho não eleito que reescreveria as leis políticas e eleitorais para combater problemas profundos de corrupção política. Yingluck recusa-se a deixar o poder, afirmando que está aberta a reformas e que o conselho proposto pela oposição é inconstitucional. Fonte: Associated Press.

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