Tópicos | Tailândia

Um tiroteio de mais de uma hora em uma movimentada esquina da capital da Tailândia neste sábado deixou ao menos sete pessoas feridas, incluindo um fotógrafo americano. Apoiadores do governo e manifestantes entraram em conflito um dia antes das eleições marcadas para o domingo.

A troca de tiros foi o último conflito em um mês marcado por protestos para a retirada da primeira-ministra Yingluck Shinawatra do poder, acusada de corrupção. As turbulências aumentaram e as expectativas são de mais conflitos violentos neste domingo,

##RECOMENDA##

Os confrontos começaram após manifestantes da oposição terem tentado impedir a distribuição das urnas em diversas partes da Tailândia neste sábado, véspera das eleições gerais no país.

Na capital, Bangcoc, dezenas de opositores do governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra cercaram um centro de distribuição de urnas. A polícia precisou separar os manifestantes de um grupo de cerca de 200 partidários da premiê, que estavam armados com paus e barras metálicas.

De acordo com os serviços de emergência da capital, entre os feridos nos confrontos estão um repórter do jornal local Daily News e o fotógrafo americano James Nachtwey.

O opositor Partido Democrático já anunciou seu boicote à votação. Os manifestantes contestam a realização das eleições antecipadas no domingo. Cerca de 130 mil policiais irão assegurar 93 mil locais de votação em todo país.

Em discurso televisionado, o chefe Departamento de Investigação Especial, Tarit Pengdith, garantiu que a votação deste domingo será ordenada e segura.

Os protestos começaram no final do ano passado, após o partido do governo tentar aprovar uma lei de anistia que permitiria a volta do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra ao país. Deposto em 2006, Thaksin vive no exílio, mas permanece como figura central e altamente polarizada no cenário político da Tailândia.

Desesperada para neutralizar a crise, Yingluck dissolveu a Câmara Baixa do Parlamento em dezembro e convocou novas eleições. Apesar isso, os protestos intensificaram, e Yingluck, primeira-ministra interina com poderes limitados, se viu encurralada. Os tribunais da Tailândia iniciaram uma investigação relâmpago dos casos que podem levar à saída de Yingluck ou seu partido do poder, e o exército pode intervir novamente se a crise não for resolvida de forma pacífica. Fonte: Associated Press.

Manifestantes de oposição tentaram impedir a distribuição das urnas em diversas partes da Tailândia neste sábado, véspera das eleições gerais no país. Na capital, Bangcoc, dezenas de opositores do governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra cercaram um centro de distribuição das urnas. A polícia precisou separar os manifestantes de um grupo de cerca de 200 partidários da premiê, que estavam armados com paus e barras metálicas.

O opositor Partido Democrático já anunciou seu boicote à votação. Os manifestantes contestam a realização das eleições antecipadas no domingo. Cerca de 130 mil policial irão assegurar 93 mil locais de votação em todo país. Em discurso televisionado, o chefe Departamento de Investigação Especial, Tarit Pengdith, garantiu que a votação deste domingo será ordenada e segura.

##RECOMENDA##

O governo da Tailândia anunciou que vai realizar eleições parlamentares no próximo domingo (1°), apesar dos protestos de rua e do boicote da oposição. O vice-primeiro-ministro Pongthep Thepkanchana fez o anúncio nesta terça-feira (28), após reunião entre a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e a Comissão Eleitoral, que tentou adiar o pleito.

Manifestantes ocupam partes do centro de Bagcoc e exigem a renúncia de Yingluck antes das eleições. Eles também querem que ela seja substituída por um governo interino, não eleito, que instituiria reformas para combater a corrupção. O opositor Partido Democrata anunciou seu boicote às eleições. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Uma pessoa morreu e pelo menos outras cinco ficaram feridas em meio a confrontos entre facções políticas rivais na capital da Tailândia neste final de semana, quando manifestantes bloquearam colégios eleitorais em uma tentativa de interromper a votação antecipada para as eleições nacionais, marcadas para 2 de fevereiro.

Suthin Taratin foi morto a tiros enquanto tentava dissuadir eleitores em um templo budista no subúrbio oriental de Bangcoc. A polícia informou que mais cinco pessoas foram feridas.

##RECOMENDA##

A morte tende a aumentar as tensões, quando manifestantes tentam impedir votações por todo o país, em um impasse entre opositores e o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra. De acordo com as leis tailandesas, eleitores já registrados podem votar antes da eleição principal.

A comissão de eleição da Tailândia informou que cancelou a votação em 50 bases eleitorais de Bangcoc, quando deparou com protestantes, que em alguns casos fecharam algumas entradas com cadeados.

Os oposicionistas alegam que o governo da primeira-ministra segue a favor de seu irmão, Thaksin Shinawatra, deposto do cargo de premiê em um golpe militar em 2006. Eles almejam uma reforma política para reduzir a corrupção e a influência de políticos populistas, como dos irmãos Shinawatra.

O Tribunal Constitucional da Tailândia informou, na última sexta-feira, que as eleições do dia 2 de fevereiro podem ser adiadas, o que adicionou pressão sobre o governo da primeira-ministra. A corte comunicou que a constituição não proíbe o adiamento no caso de emergência ou de outros motivos que possam impedir que as eleições sigam com segurança.

A comissão eleitoral do país já sugeriu adiamento para o dia 4 de maio, mas membros do governo ainda avaliam a possibilidade.

Até o momento, 28 distritos eleitorais não conseguiram registrar candidatos depois que os manifestantes bloquearam as votações. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Tribunal Constitucional da Tailândia informou nesta quinta-feira que vai decidir se as eleições, marcadas para 2 de fevereiro, podem ou não ser adiadas. Em caso positivo, a decisão pode representar um novo desafio para a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e prolongar a atual crise política no país.

A decisão será tomada na sexta-feira após uma petição apresentada pela Comissão Eleitoral do país, um organismo independente responsável por organizar as eleições. A Comissão quer saber se é possível adiar o pleito e, caso isso seja possível, quem teria o poder de tomar a decisão.

##RECOMENDA##

A Comissão Eleitoral recomendou que Yingluck postergue a eleição por temer a possibilidade de violência e de problemas durante o pleito, assim como a contestação do resultado.

O governo afirma que não tem autoridade para mudar a data da eleição. Já a Comissão diz que adiar o pleito daria aos partidos políticos tempo para encontrar uma solução que garanta o avanço das eleições.

O opositor Partido Democrata boicota a eleição de fevereiro. O líder dos manifestantes, Suthep Thaugsuban, ex-vice-líder dos Democratas, quer que a eleição seja suspensa para abrir caminho para que o país seja comandado por um conselho, que seria indicado e não eleito. Este conselho implementaria reformas políticas antes da realização de novas eleições.

Os manifestantes, em sua maioria membros da classe média urbana de Bangcoc e pessoas do sul do país, acusam Yingluck e seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, de corrupção, afirmando que suas políticas populistas equivalem a compra de votos. Thaksin foi derrubado por um golpe em 2006 e posteriormente condenado por corrupção, acusação que ele afirma ter motivações políticas. Ele vive em autoexílio para não ser preso em seu país.

Na terça-feira, o governo declarou estado de emergência em Bangcoc e nas províncias próximas, em resposta aos protestos e à violência. Mas a lei emergencial, que vai vigorar por 60 dias, não diminuiu a determinação dos manifestantes, que continuam a marchar pela cidade em desafio à lei. Nesta quinta-feira, Suthep liderou uma marcha pela principal rua do bairro comercial de Bangcoc, arrecadando dinheiro para sua campanha.

Uma decisão judicial favorável ao adiamento das eleições pode dar tempo ao Partido Democrata para se organizar, mas pode também elevar o risco de violência na capital, já que os opositores de Yingluck devem manter seus protestos de rua enquanto ela estiver no poder o que, por sua vez, pode irritar os "camisas vermelhas", grupo favorável ao governo e que quer a realização das eleições. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central da Tailândia decidiu nesta quarta-feira (22) manter sua taxa básica de juros inalterada em 2,25%, apesar da fraca perspectiva de crescimento do país e da atual crise política.

A decisão surpreendeu os economistas, que previam um corte da taxa para estimular a economia, afetada por frequentes manifestações de rua e ameaças às eleições no país. Em resposta aos protestos, o governo tailandês decidiu ontem declarar estado de emergência por 60 dias na capital, Bangcoc, e em áreas circundantes.

##RECOMENDA##

A última vez em que a taxa básica de juros da Tailândia foi revisada foi em 27 de novembro, quando o BC local a reduziu em 25 pontos-base, para o nível atual de 2,25%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Tailândia declarou nesta terça-feira estado de emergência na capital Bangcoc e nas áreas próximas com o objetivo de lidar com os protestos da oposição, que têm como objetivo derrubar o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e têm sido realizados há várias semanas.

"O gabinete decidiu invocar o decreto de emergência para cuidar da situação e cumprir a lei", afirmou o vice-primeiro-ministro Surapong Tovichakchaikul. Segundo a rede britânica BBC, o estado de emergência passa a valer na quarta-feira e irá vigorar por 60 dias.

##RECOMENDA##

A medida permite a imposição de toque de recolher, a prisão de suspeitos sem acusação formal e a censura aos meios de comunicação. Reuniões políticas também poderão ser proibidas.

Duas explosões atingiram manifestantes que protestavam contra o governo da Tailândia neste domingo, deixando pelo menos 28 feridos na capital Bangcoc. Segundo as autoridades de segurança, as explosões ocorreram perto do Monumento da Vitória, na região norte da cidade, e foram causadas por granadas de fragmentação. Os manifestantes, que controlam vários pontos isolados da cidade, tentam derrubar o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e impedir uma eleição antecipada marcada para o dia 2 de fevereiro.

De acordo com testemunhas, as explosões ocorreram com um intervalo de dois minutos. A primeira delas aconteceu a cerca de 150 metros de um palco montado pelos manifestantes, deixando uma pequena cratera ao lado da banca de um vendedor de rua. A segunda ocorreu próximo a um conjunto de barracas onde os manifestantes vendiam camisetas com dizeres contra o governo. Segundo o Centro Médico Erawan, pelo menos 28 pessoas ficaram feridas.

##RECOMENDA##

A maior parte de Bangcoc, uma metrópole de 12 milhões de habitantes, mantém sua rotina quase inalterada em meio aos protestos das últimas semanas, mas episódios de violência como o registrado neste domingo estão se tornando quase diários, incluindo tiros contra pontos de encontro dos manifestantes e ataques às casas dos líderes do movimento.

Na noite de sábado um atirador abriu fogo contra manifestantes no distrito de Lad Prao, onde um grupo está acampado em um importante cruzamento de avenidas. Um homem de 54 anos foi atingido nas costas e ficou seriamente ferido. Ele passou por uma cirurgia de emergência e está internado na unidade de tratamento intensivo do Centro Médico Erawan.

Segundo o coronel Komsak Sumangkaset, o tiroteio teria acontecido a 300 metros do local do protesto e o ferido é um guarda voluntário que trabalhava em um posto de vigilância, encarregado de verificar veículos e pessoas que entravam na área do protesto. Na sexta-feira, uma granada atingiu uma passeata em outra parte de Bangcoc, deixando um morto e dezenas de feridos.

Não está claro quem está por trás desses ataques, mas um período prolongado de instabilidade aumenta as chances de um golpe militar. Tal desdobramento seria bem visto pelos manifestantes, que acusam o governo de adotar medidas populistas para "comprar" os eleitores e não querem uma nova votação. O Exército tailandês já promoveu quase dez golpes de Estado bem-sucedidos desde 1932. O último deles, em 2006, tirou do poder o irmão da atual primeira-ministra, Thaksin Shinawatra.

Temendo um golpe militar, a premiê Yingluck orientou a polícia a não interferir nos protestos e evitar confrontos com os manifestantes. A estratégia, entretanto, enfraqueceu a sensação de segurança na capital e prejudicou a autoridade do Estado. Neste sábado um dos líderes do movimento contra o governo, Issara Somchai, disse que os manifestantes prenderam dois homens que foram encontrados com pequenos explosivos caseiros. "Nós estamos tomando conta deles. Eles estão seguros conosco", comentou, acrescentando que os dois "suspeitos" estão sendo investigados. Fonte: Associated Press.

Uma granada lançada contra uma multidão de manifestantes que marchavam contra o governo em Bangcoc deixou um morto e dezenas de feridos, o que tende a elevar as tensões na crise política da Tailândia e pode acarretar em mais derramamento de sangue.

O líder dos protestos Suthep Thaugsuban estava na marcha de sexta-feira (13), mas não sofreu ferimentos depois que a granada foi arremessada contra um caminhão dirigido por manifestantes, disse o porta-voz Akanat Promphan.

##RECOMENDA##

O centro de serviços de emergência de Bangcoc informou que 36 pessoas ficaram feridas na explosão e a maioria não está em estado grave. Uma delas, que foi atingida no peito por estilhaços e perdeu muito sangue, morreu na manhã deste sábado, de acordo com órgão.

Apesar da violência, os protestantes prometeram prosseguir com as manifestações na cidade durante o fim de semana. Boa parte da capital está em situação pacífica, mas muitos países recomendaram cautela aos viajantes.

A Tailândia tem sido palco de repetidas crises de revolta desde que o ex-primeiro ministro, Thaksin Shinawatra, foi deposto em 2006 em meio a acusações de corrupção e por supostamente desrespeitar a monarquia. Os protestos eclodiram novamente no fim do ano passado, depois que o partido governista tentou aprovar um projeto de lei de anistia que permitiria o retorno de Thaksin do exílio.

Os manifestantes antigoverno querem a renúncia de sua irmã, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra. Fonte: Associated Press.

O Produto Interno Bruto da Tailândia será muito menor neste ano se as eleições parlamentares não forem realizadas em 2 de fevereiro como previsto, informou o Ministério de Finanças do país nesta quinta-feira.

Sem um governo eleito para levar adiante os gastos de 2,2 trilhões de baht (US$ 66,6 bilhões) em gastos com infraestrutura, o crescimento do PIB vai cair para 3,1%, ante previsões anteriores de aumento entre 3,5% e 4,0%, declarou o diretor-geral do Escritório de Políticas Fiscais do Ministério, Somchai Sajjapongse, após a reunião semanal do gabinete econômico.

##RECOMENDA##

Em dezembro, o escritório disse que a continuidade dos tumultos políticos poderia reduzir o crescimento para até 3,0%. A confiança, o consumo e a economia real sofrerão e o crescimento do PIB pode ficar em apenas 2,0% se as eleições forem adiadas, acrescentou Somchai.

Com o objetivo de manter a pressão sobre o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e adiar as eleições marcadas para fevereiro, grupos de manifestantes cercaram na manhã desta quinta-feira prédios do governo que ainda não haviam sido alvo das manifestações.

Os protestos parecem ser uma forma de manter a motivação da oposição, em meio à queda do número de participantes das marchas, que bloqueiam importantes cruzamentos do centro de Bangcoc há quatro dias, numa tentativa de interromper o funcionamento do governo.

Os opositores de Yingluck, principalmente pessoas do sul e das classes média e alta das cidades, afirmam que ela está mantendo as práticas usadas por seu bilionário irmão, ao usar a fortuna da família e recursos do Estado para influenciar eleitores e consolidar seu controle no poder.

Apesar disso, a premiê conta com amplo apoio entre a minoria rural e pobre do país, principalmente por causa das políticas implementadas por seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que está em autoexílio para não ser preso, após ter sido condenado num processo de corrupção.

Apesar da pressão dos manifestantes, Yingluck disse na quarta-feira que a eleições parlamentares de 2 de fevereiro será realizada. Ela dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas para aliviar as tensões, que vêm aumentando nos últimos três meses.

Mas seus oponentes não querem eleições porque sabem que a quantidade de partidários de Yingluck na zona rural garantem a ela uma vitória quase certa. Por isso, a oposição quer que o governo seja substituído por um "conselho popular" não eleito, que deve rever as leis e combater a corrupção na política.

Yingluck disse aos jornalistas, após uma reunião com seu gabinete, candidatos registrados e um graduado funcionário da comissão eleitoral, que não há uma forma legal de adiar o pleito. "Este direito do povo é importante", afirmou ela.

Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Manifestantes contrários ao governo começaram a ocupar importantes cruzamentos de Bangcoc neste domingo (12), numa tentativa de parar a capital tailandesa. Os manifestantes pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e a formação de um governo interino, que implemente reformas vistas como necessárias para combater a corrupção.

Os protestos violentos começaram em novembro de 2013, depois de o Parlamento aprovar uma lei de anistia patrocinada por Yingluck. Essa lei beneficiaria seu irmão, Thaksin Shinawatra, premiê que havia sido derrubado por um golpe militar em 2006. Pelo menos oito pessoas já morreram nos protestos.

##RECOMENDA##

Os líderes do movimento disseram que os manifestantes ocupariam sete importantes cruzamentos de Bangcoc, e também ameaçaram ocupar instalações do governo. Mais cedo, alguns manifestantes bloquearam uma via no norte da capital, onde estão vários escritórios do governo, segundo um porta-voz da polícia.

Na sexta-feira, o vice-primeiro-ministro do país, Surapong Tovichakchaikul, disse que 12 mil policiais e oito mil soldados foram destacados para manter a ordem na capital.

Os manifestantes prometeram manter Bangcoc parada por semanas, ou até conseguirem seu objetivo. O principal líder do movimento, Suthep Thaugsuban, ocupou o cargo de vice-primeiro-ministro no governo do Partido Democrata, entre 2008 e 2011. "Quero anunciar que as massas não aceitarão propostas de negociação", disse Suthep neste domingo. "Nesta luta, derrota é derrota e vitória é vitória. Não há empate."

Autoridades eleitorais tailandesas enfrentaram dificuldade para registrar candidatos as eleições nacionais previstas para ocorrerem daqui a um mês, uma vez que manifestantes bloqueiam os centros de registro numa tentativa de evitar o controverso pleito.

Os relatos são de que os bloqueios conseguiram impedir o registro de candidatos em sete províncias ao sudeste do país. Há dois meses, protestos violentos ocorrem contra o governo do primeiro-ministro, Yingluck Shinawatra, e seu influente irmão, o ex-líder Thaksin Shinawatra.

##RECOMENDA##

O bilionário Thaksin foi deposto por um golpe militar há sete anos. Muitos de seus oponentes dizem que ele continua a governar o país, por meio de seu irmão. Nos últimos dias, a tensão política no país aumentou. Mais de 140 pessoas ficaram feridas em confrontos de manifestantes com as forças de segurança, enquanto ontem um manifestante foi morto e outros três feridos após um homem não identificado abrir fogo em meio a um protesto no centro de Bangcoc.

Se os candidatos não conseguirem se registrar até o dia 1 de janeiro, a reabertura do Parlamento foi ser adiada e até a votação de 2 de fevereiro cancelada, caso menos de 95% dos assentos não sejam preenchidos nas eleições para a Câmara Baixa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Tailândia, Yingluck Shinawatra, propôs nesta quarta-feira (25) a formar um conselho de reforma para acalmar um movimento de protestos que procuram derrubar o governo nas últimas semanas. Contudo, os manifestantes já se demonstraram contra a proposta.

O anúncio feito por Yingluck permitiu uma retratação com os inimigos, que prometem intensificar uma desobediência civil para perturbar as eleições marcadas para o dia 2 de fevereiro de 2014. Segundo o primeiro-ministro, o conselho não seria um órgão de governo e os 499 membros seriam nomeados por uma comissão independente, como o comandante das forças armadas, empresas, líderes acadêmicos e economistas. A comissão seria encarregada por combater a corrupção e garantir uma ampla reforma eleitoral, além de criar emendas para a constituição.

##RECOMENDA##

Akant Promphan, porta-voz dos manifestantes, disse qualquer proposta de Yingluck para permanecer no poder ou realizar as eleições será inaceitável. Promphan ressaltou que, mesmo com um conselho, haveria influências do governo. "É certo que ele vai interferir no conselho proposto", disse.

Nos últimos anos, a Tailândia tem convivido com diversos conflitos políticos. Em 2006, o irmão de Yingluck, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, foi derrubado do poder por um golpe militar. Os manifestantes acusam o atual primeiro-ministro de seguir os passos de Thaksin e aumentar a corrupção no país. Fonte: Associated Press.

Manifestantes antigoverno da Tailândia bloquearam os escritórios de registro eleitoral de Bangcoc em uma tentativa frustrada de impedir que os partidos políticos se inscrevessem para a eleição de fevereiro.

A manifestação desta segunda-feira é a mais recente tática usada pelos manifestantes para tentar forçar a renúncia da primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra.

##RECOMENDA##

Para tentar conter as manifestações, a premiê convocou novas eleições em 2 de fevereiro. No final de semana, o Partido Democrata, opositor ao regime de Shinawatra, informou que boicotaria a corrida eleitoral.

De acordo com a Comissão Eleitoral do país, oito partidos conseguiram fazer o registro eleitoral. Outras legendas teriam conseguido se inscrever uma delegacia de polícia. Fonte: Associated Press.

O Partido Democrático, principal força da oposição na Tailândia, anunciou neste sábado que vai boicotar as eleições antecipadas marcadas para 2 de fevereiro. O grupo pressiona para a renúncia imediata do governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

"A reunião dos executivos e ex-legisladores do partido resolveu que nós não vamos enviar candidatos para disputar as eleições de 2 de fevereiro de 2014", disse o líder do Partido Democrático, Abhisit Vejjajiva. Segundo ele, a democracia no país tem sido manipulada por grupos poderosos, o que levou muitos tailandeses a "perder a fé no sistema".

##RECOMENDA##

Os membros do Partido Democrático renunciaram recentemente às cadeiras no Parlamento, em uma tentativa de deslegitimar o governo de Yingluck e se juntar às dezenas de milhares de manifestantes que protestam contra a administração central. Uma grande manifestação está sendo preparada para este domingo na capital Bangcoc.

A oposição diz que Yingluck é uma marionete do seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que foi derrubado por um golpe militar em 2006 e vive no exílio desde então. O Partido Democrático quer a renúncia de Yingluck e a nomeação de um governo temporário até a realização de novas eleições.

Muitos manifestantes de classe média criticam as políticas populistas de Yingluck, incluindo um subsídio para o arroz, por meio do qual o governo compra o grão de pequenos agricultores por até o dobro do preço de mercado. Segundo um dos líderes dos protestos, Suthep Thaugsuban, que já foi vice-primeiro-ministro em uma administração anterior do Partido Democrático, Yingluck está comprando votos da população mais pobre para garantir maioria no Parlamento e fazer com que seu clã continue no poder.

Meses atrás, o governo tentou aprovar uma lei de anistia que permitiria que Thaksin voltasse ao país sem ser preso, após ter sido condenado por corrupção em 2008. Em 2006, quando Thaksin convocou eleições antecipadas, o Partido Democrático boicotou o sufrágio, o que fez com que o comparecimento dos eleitores ficasse abaixo do mínimo exigido pela lei. Assim, o Judiciário anulou as eleições, elevando a crise política e abrindo caminho para o golpe militar. Fonte: Associated Press.

Manifestantes contrários ao governo voltaram às ruas nesta quinta-feira e transformaram partes do centro da capital Bangcoc num local de piquenique numa tentativa de retirar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra do cargo.

Líderes do protesto levaram embalagens com arroz e carne de porco, distribuídas na intersecção Asok, uma das mais movimentadas da cidade. Os manifestantes disseram que a demonstração de hoje foi um exercício de aquecimento para um protesto maior, marcado para domingo.

##RECOMENDA##

Yingluck dissolveu o Parlamento na semana passada e convocou eleições antecipadas para 2 de fevereiro, numa tentativa de aliviar o impasse político que teve início algumas semanas atrás.

O líder dos manifestantes, Suthep Thaugsuban, que foi vice-primeiro-ministro, exige que Yingluck - que continua no poder como premiê interina -, deixe o cargo antes das eleições. Ele quer a criação de um "conselho popular", não eleito, para supervisionar reformas políticas e econômicas antes de o pleito ser realizado.

Os manifestantes acusam Yingluck de ser representante de seu irmão bilionário, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que vive em autoexílio para não cumprir uma sentença de prisão por corrupção, mas ainda têm bastante influência no país.

A Tailândia tem registrado alguns episódios violentos de conflito político desde que Thaksin foi derrubado por um golpe militar em 2006, após ser acusado de corrupção e abuso de poder. Os manifestantes dizem que a política tailandesa se mantém irremediavelmente corrupta sob a contínua influência de Thaksin. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro tailandês Abhisit Vejjajiva, atualmente líder do principal partido de oposição, foi indiciado nesta quinta-feira pela morte de manifestantes durante a repressão dos protestos em Bangcoc em 2010.

O porta-voz da procuradoria, Nanthasak Poonsuk, confirmou o indiciamento pela violenta repressão das manifestações dos chamados "camisas vermelha" contra o governo de Abhisit, que deixou mais de 90 mortos e 1.900 feridos.

O anúncio da acusação formal - prevista há vários meses - foi feito no momento em que a violência política volta a sacudir a capital tailandesa, com manifestantes apoiados pelo partido de Abhisit que pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e o fim da influência de seu irmão, o ex-premier Thaksin.

O atual líder das manifestações, Suthep Thaugsuban, também deve ser indiciado pelos incidentes, mas não compareceu nesta quinta-feira ao tribunal.

Abhisit e Suthep são acusados de terem autorizado o uso de balas reais contra os manifestantes pró-Thaksin.

Em 2010, quase 100.000 "camisas vermelhas", seguidores do ex-primeiro-ministro no exílio Thaksin Shinawatra, ocuparam durante dois meses o centro de Bangcoc para exigir a renúncia de Abhisit. O exército terminou por desalojar os manifestantes.

Esta crise foi a mais grave da Tailândia na era moderna, com mais de 90 mortos.

Nas últimas semanas, manifestantes, de uma aliança heterogênea das classes altas de Bangcoc vinculadas à oposição e de grupos ultramonárquicos, pedem nas ruas o fim do que chamam de "sistema Thaksin".

A primeira-ministra Yingluck Shinawatra se negou a ceder à pressão dos manifestantes que continuam pedindo sua renúncia, apesar do anúncio de eleições antecipadas, e defendeu o fim da "revolução popular".

Dezenas de manifestantes oposicionistas atacaram um ônibus que transportava simpatizantes do governo tailandês neste sábado, em meio a uma campanha para derrubar a administração da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

Segundo um fotógrafo da agência de notícias AFP, o ônibus foi atacado com pedras e cadeiras de plástico antes de o motorista conseguir fugir com o veículo, nas proximidades de um comício pró-governo. Não há registro de feridos no ataque.

##RECOMENDA##

Mais cedo, manifestantes tentaram invadir a sede do governo e puseram cadeados simbólicos nas portas de vários escritórios estatais.

As autoridades, enquanto isso, mantiveram a postura de não entrar em conflito direto com os oposicionistas para evitar episódios de violência.

Manifestantes declararam que este domingo será o "dia da vitória" e conclamaram seguidores a intensificar a campanha iniciada há uma semana. Desde então, os oposicionistas já ocuparam o Ministério das Finanças, derrubaram a luz na sede da polícia e formaram um acampamento no complexo de escritórios do governo.

"Amanhã será o dia em que declararemos vitória", disse Akanat Promphan, porta-voz do movimento liderado pela oposição. "Talvez precisemos desrespeitar a lei, mas vamos aceitar as consequências e punições. Não vamos fugir", acrescentou. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Os manifestantes que exigem há semanas a saída do governo tailandês entraram à força nesta sexta-feira (29) na sede do Comando das Forças Terrestres, indicou à AFP um porta-voz militar. Há um mês, manifestantes organizam protestos regulares contra a chefe de Governo, Yingluck Shinawatra, e seu irmão Thaksin, ex-primeiro-ministro deposto em 2006 por um golpe de Estado, mas que continua no centro da política, apesar do exílio.

Mas esta semana a mobilização ganhou força com a ocupação de vários prédios oficiais, incluindo o Ministério das Finanças. Nesta sexta, os manifestantes forçaram o portão às 12h10 (3h10 no horário de Brasília) e entraram no complexo", mas não nos edifícios.

Um jornalista da AFP no local contabilizou milhares de pessoas presentes no local. Segundo os manifestantes, a intenção é pedir aos militares para que se juntem a eles. "Queremos mostrar ao Exército que o povo é forte e corajoso (...) Nós queremos saber se o Exército ficará ao lado das pessoas", disse um dos líderes do protesto, Amorn Amornrattananont. "Não queremos um golpe de Estado militar", acrescentou.

Uma possibilidade que não é absurda em um país que viveu 18 golpes de Estados ou tentativas desde o estabelecimento da monarquia constitucional, em 1932. Milhares de outros manifestantes fizeram uma passeata em direção à sede do partido Puea Thai no poder.

A situação no início desta tarde era tensa em frente ao prédio protegido por dezenas de policiais, segundo jornalistas da AFP. A revolta da oposição foi provocada por uma lei de anistia, especialmente redigida segundo os manifestantes para permitir a volta do irmão de Yingluck e evitar uma condenação a dois anos de prisão por fraude financeira.

Após semanas de mobilização, os manifestantes não dão mostras de desistência, e para esta sexta-feira novas manifestações estão previstas. As manifestações são as mais importantes desde 2010, quando 100.000 partidários de Thaksin, os "camisas vermelhas", ocuparam o centro de Bangcoc durante dois meses para reclamar a saída do governo da época, dirigida pelo democrata Abhisit Vejajiva.

Os manifestantes que exigem a queda do governo na Tailândia cortaram nesta quinta-feira a energia elétrica na sede da polícia nacional, em pleno centro de Bangcoc.

"Os manifestantes cortaram a energia elétrica no quartel-general da polícia nacional. Estamos usando um gerador", explicou à AFP o policial Prawut Thavornsiri.

Quase mil manifestantes estão reunidos diante do edifício, o que impede o tráfego em uma das áreas mais movimentadas de Bangcoc.

O hospital da polícia, ao lado da sede da corporação, foi afetado pelo corte de energia elétrica.

A primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra voltou a fazer um apelo por negociação.

Depois de semanas de mobilização, os manifestantes intensificaram a pressão esta semana ao ocupar ou cercar ministérios, o que provoca temores de distúrbios na capital, abalada por episódios de violência política nos últimos anos.

Nesta quinta-feira eles seguiram para outros prédios oficiais, como a sede da polícia nacional.

Os manifestantes protestam contra um projeto de lei de anistia que, segundo eles, permitirá o retorno do irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro derrubado por um golpe de Estado em 2006.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando