Tópicos | Tailândia

A seleção brasileira feminina de vôlei terminou a sua participação na fase de classificação do Grand Prix con uma campanha perfeita. Classificada antecipadamente para as finais, a equipe assegurou mais um resultado positivo neste domingo ao derrotar a Tailândia por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/18 e 25/17, em 1 hora e 16 minutos, no Indoor Stadium Huamark, em Bangcoc, pelo Grupo G do torneio.

Com o triunfo, o Brasil encerrou a sua campanha na fase de classificação do Grand Prix com 23 pontos e nove vitórias em nove partidas disputadas. Agora, a equipe segue para Tóquio, no Japão, onde será disputada a fase final, a partir da próxima quarta-feira, envolvendo seis equipes.

##RECOMENDA##

Além do Brasil, a China, segunda colocada na fase de classificação, com cinco vitórias e quatro derrotas, o Japão, por ser o país-sede, e a Bélgica, campeã da segunda divisão, já estão asseguradas na fase decisiva do Grand Prix. Os outros dois participantes das finais serão determinados ainda neste domingo, com o encerramento da fase de classificação.

"Fizemos uma boa etapa de classificação, mas sabemos que agora começa um novo campeonato. Hoje, conseguimos impor o nosso ritmo desde o começo. As tailandesas são habilidosas e a torcida delas faz muito barulho. No entanto, superamos as dificuldades e alcançamos mais uma vitória", disse a ponteira Fernanda Garay.

O JOGO - Neste domingo, o Brasil entrou em quadra com Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Fernanda Garay, Thaísa e Fabiana como titulares, além da líbero Camila Brait. Andréia, Fabíola, Gabi e Tandara também participaram da partida. Fê Garay foi a maior pontuadora do jogo, com 15 acertos, dois a mais do que Fabiana. Onuma Sittirak foi o destaque da Tailândia com 11 pontos.

Com bom desempenho no bloqueio, o Brasil foi ao primeiro tempo técnico da partida com uma vantagem de três pontos - 8/5. A Tailândia até encostou no placar (15/13), mas logo o Brasil deslanchou, com ótimo volume de jogo nos contra-ataques e uma sequência de Fê Garay no saque, fechando o set inicial em 25/15.

Embalado, o Brasil começou melhor o segundo set e fez 8/4. Depois, ampliou a vantagem para sete pontos - 14/7 - se aproveitando da efetividade das suas bloqueadoras. Assim, com tranquilidade, fechou a parcial em 25/18.

O terceiro set teve o começo mais equilibrado, com o Brasil conseguindo se distanciar no placar apenas em uma sequência de Sheilla no saque, o que levou a equipe a fazer 20/13. Depois, as brasileiras precisaram apenas administrar a vantagem para assegurar a vitória por 25/13, garantindo mais um triunfo na luta pelo décimo título do Grand Prix.

O número de mortos com a queda do prédio de seis andares em construção nos arredores da capital da Tailândia subiu para 14, de acordo com informações das equipes de resgate nesta sexta-feira (15).

Segundo o general da polícia Smithi Mookdasanit, foram achados mais quatro corpos de trabalhadores da construção, que desabou na segunda-feira. "A área foi esvaziada e não existem mais corpos ou pessoas presas nos destroços", disse. Os mortos incluem 11 homens e três mulheres. Haviam cerca de 40 trabalhadores no local no momento do acidente.

##RECOMENDA##

A polícia investiga as causas do desabamento e já prendeu quatro suspeitos, incluindo um engenheiro da obra, que responderão criminalmente pelo incidente. Fonte: Associated Press.

Os censores da ditadura militar instalada em maio na Tailândia baniram um jogo de computador de simulação de construção e gestão de cidades sob o argumento de que ele pode ameaçar a segurança nacional do país. O escritório de censura de filmes e vídeos proibiu a venda de Tropico 5 "porque eles temem que alguma parte de seu conteúdo possa afetar a paz e a ordem", disse Nonglak Sahavattanapong, gerente de marketing da New Era Thailand, distribuidora do jogo.

Segundo ela, o escritório, subordinado ao Departamento de Promoção Cultural do Ministério da Cultura, não deu qualquer explicação adicional no comunicado enviado à empresa nesta segunda-feira. O escritório de censura não respondeu a um pedido da Associated Press para que comentasse o caso.

##RECOMENDA##

Tropico 5 é a mais recente versão de um jogo lançado pela Kalypso Media. Ele permite que os jogadores desempenhem o papel de presidente de uma ilha tropical, escrevam a Constituição do país e governem, com a opção de controlar a imprensa e de dirigir o país como ditador. A Tailândia está sob ditadura militar desde 22 de maio, quando o Exército derrubou o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, que havia sido eleito em 2011. A junta militar comandada pelo general Prayuth Chan-ocha publicou vários decretos que, segundo os críticos, violam a liberdade da imprensa e a liberdade de expressão.

"O jogo é realmente bom e recebeu críticas positivas. Antes, tínhamos licenças para distribuir o Tropico 3 e o Tropico 4. Mas na quinta versão, o roteiro evoluiu ainda mais e pode ser que alguma parte dele não seja apropriada na situação atual", disse Nonglak. Ela acrescentou que a empresa não vai apelar da decisão dos censores.

No regime militar tailandês, a censura atinge uma variedade de questões sociais e políticas. Em filmes e na televisão, são proibidas imagens que sejam consideradas imorais, pornográficas ou que sejam críticas à monarquia; imagens de cigarros e de bebidas alcoólicas são borradas.

No ano passado, antes do golpe militar, o Conselho de Cinema da Tailândia Havia proibido um documentário sobre as disputas de fronteira com o Camboja, por julgá-lo uma ameaça à segurança nacional. Em 2012 foi proibida uma adaptação tailandesa da peça Macbeth, de William Shakespeare, sob o argumento de que ela poderia causar divisões entre a população. Fonte: Associated Press.

A onda de solidariedade continua crescendo neste domingo (3) para ajudar o bebê com síndrome de Down rejeitado por um casal australiano que contratou uma barriga de aluguel na Tailândia, optando por levar para seu país somente a sua irmã gêmea sem o distúrbio genético. Gammy e sua irmã gêmea nasceram em dezembro na Tailândia. A mãe biológica, Pattaramon Chanbua, recebeu 16.000 dólares australianos (14.900 dólares norte-americanos) para gerar o filho dos australianos, que não tiveram as identidades reveladas.

Quando os exames mostraram que um dos bebês tinha síndrome de Down o casal quis que Chanbua, de 21 anos, abortasse. Segundo a imprensa australiana, a tailandesa alegou que sua religião, o budismo, é contra o aborto.

O casal australiano, então, ficou apenas com a menina e deixou Gammy com a mãe biológica, que não tem recursos suficientes para o dispendioso tratamento do bebê, que também nasceu com graves problemas cardíacos. No momento, a criança está hospitalizada. A avó, Pichaya Nathonchai, de 53 anos, disse neste domingo à AFP que Gammy está desde quinta-feira (31) em um hospital particular na província de Chonburi, a cerca de uma hora de Bangcoc e que seu estado de saúde está "melhorando".

Peter Baines, fundador da Hands Across The Water, organização que administra as doações, confirmou à AFP que Gammy está "muito doente e que tem uma infecção pulmonar". O caso despertou uma enorme empatia no mundo todo. Até agora foram arrecadados 190.000 dólares pela internet para o tratamento.

Baines assegurou que as doações superaram a meta inicial de 25.000 dólares e que ele viajará da Austrália para a Tailândia nas próximas semanas para garantir que o dinheiro será utilizado no tratamento de Gammys e nas necessidades de sua família.

A mãe do bebê disse ao grupo de imprensa australiano Fairfax Media que deseja cuidar ela mesma na Tailândia do bebê. "Eu mesma cuidarei de Gammy. Não darei ele a ninguém", afirmou.

O ministro australiano da Imigração, Scott Morrison, reconheceu neste domingo que "a história é de partir o coração", antes de acrescentar que o caso entra no terreno da "responsabilidade moral". Para Morrison, a prática da barriga de aluguel apresenta "aspectos sérios" que precisam ser administrados com cuidado.

A Austrália proíbe a prática de uma pessoa gerar um filho para terceiros em troca de pagamento. Mas é possível recorrer a um ventre altruísta, pagando somente os gastos com a gestação, incluindo acompanhamento médico.

De acordo com a organização Surrogacy Australia, cada vez mais casais preferem viajar ao exterior e não recorrer aos ventres altruístas do país. Deste modo, de 400 a 500 casais recorrem anualmente a barrigas de aluguel, sobretudo na Índia, na Tailândia e nos Estados Unidos.

Atiradores abriram fogo dentro de uma mesquita no sul da Tailândia, deixando um morto e um ferido, segundo informações da polícia.

O coronel Panyawat Petchum afirmou que um número desconhecido de possíveis insurgentes armados com rifles fizeram múltiplos disparos. O ataque ocorreu no distrito de Panare, na província de Pattani.

##RECOMENDA##

Desde 2004, quando a insurgência islâmica iniciou o movimento separatista, mais de 5.000 pessoas foram mortas. Desde o começo do Ramadã, neste fim de semana tem havido ataques esporádicos de insurgentes. No domingo, um soldado e um civil foram mortos em tiroteios nas províncias de Yala e Pattani. Fonte: Associated Press.

Cerca de 110.000 cambojanos fugiram da Tailândia na última semana por medo da política hostil aos imigrantes clandestinos da nova junta militar no poder, indicaram neste domingo (15) as autoridades do Camboja.

Os trabalhadores cambojanos, e também os de Mianmar e Laos, têm um papel chave em alguns setores da economia tailandesa, como a pesca, a agricultura e a construção, mas muitos não possuem visto de trabalho.

"Estão voltando em massa, como um dique que se rompe", declarou Kor Sam Saroeut, governador da província de Banteay Meanchey, situada no nordeste do país na fronteira entre Camboja e Tailândia. Em uma semana 110.000 cambojanos voltaram ao seu país e muitos deles foram levados à força até a fronteira, indicou o governador.

"Dizem que têm medo de ser detidos ou mortos se fugirem durante a inspeção de suas casas por parte das autoridades tailandesas. A maioria deles estava na Tailândia sem visto de trabalho", explicou.

Já o ministério tailandês das Relações Exteriores confirmou neste domingo estar realizando uma "política sobre a mão de obra estrangeira" que consiste em reforçar os controles, embora tenha desmentindo os rumores de repressão.

A saída em massa de cambojanos coincide com o anúncio na quarta-feira da porta-voz do exército, Sirichan Ngathong, de que "todos os trabalhadores ilegais encontrados na Tailândia serão detidos ou expulsos".

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), muitos imigrantes, entre eles mulheres e crianças, estão bloqueados na fronteira entre os dois países sem dinheiro para pagar sua viagem de volta.

Durante anos as autoridades tailandesas fecharam os olhos para a imigração ilegal, necessária para o desenvolvimento econômico do país. Mas a queda do PIB, que baixou 2,1% no primeiro trimestre de 2014, mudou a situação.

Um petroleiro da Tailândia que desapareceu na semana passada foi sequestrado por piratas, afirmou a Organização Marítima Internacional nesta segunda-feira (2). Segundo a organização, os piratas roubaram todo o petróleo que estava na embarcação, que já foi liberada e atracou ontem no porto de Sri Racha, na Tailândia.

Noel Choong, funcionário da Organização Marítima Internacional, informou que os piratas interceptaram o navio e destruíram os equipamentos de comunicação antes de roubar a carga. Todos os 14 membros da tripulação estão seguros, disse. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

O ex-primeiro-ministro interino da Tailândia Niwattumrong Boonsongpaisan foi libertado nesta quinta-feira depois de permanecer uma semana detido após o golpe de 22 de maio, informou o exército do país.

Niwattumrong foi levado para um local desconhecido depois que ele foi obrigado a se apresentar para os militares na sexta-feira passada. Ele foi libertado com outras 30 figuras políticas, incluindo o ex-ministro de Relações Exteriores Surapong Tovichakchaikul, de acordo com uma declaração do porta-voz do exército.

##RECOMENDA##

Os golpistas intimaram mais de 250 pessoas, a maioria deles políticos, acadêmicos, ativistas e jornalistas que se manifestaram contra a tomada de poder. Cerca de 160 pessoas que haviam sido detidas em locais não revelados, a maior parte em bases militares, já foram libertadas.

Os que foram libertados concordaram que eles não vão se pronunciar contra o regime ou incitar tumultos, havia informado o exército anteriormente.

Niwattumrong sucedeu a ex-premiê Yingluck Shinawatra, depois que ela foi removida do cargo por um tribunal tailandês no início de maio. Ela também havia sido presa e foi libertada no final de semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

Amparado pelo apoio do rei da Tailândia, o novo governante militar do país emitiu uma dura advertência nesta segunda-feira contra qualquer oposição ao golpe da semana passada: não causem problemas, não critiquem, não protestem, caso contrário a nação pode voltar para "os velhos tempos" de tumulto e violência de rua.

Falando na sua primeira coletiva de imprensa desde tomar o poder, o general Prayuth Chan-ocha, justificou a ação do Exército ao alegar que ele tinha de restaurar a ordem depois de sete meses de confrontos cada vez mais violentos entre o governo e manifestantes.

##RECOMENDA##

"Eu não estou aqui para discutir com ninguém. Eu quero mostrar tudo e corrigir isso", disse Prayuth, que falou na sede do Exército em Bangcoc, vestido com um uniforme militar branco. "Todo mundo tem de me ajudar", disse ele, acrescentando que "não critiquem, não criem novos problemas. Não adianta".

No início da segunda-feira, o rei Bhumibol Adulyadej oficialmente apoiou Prayuth para administrar o país em uma ordem real que pedia "reconciliação entre as pessoas".

O general Prayuth também advertiu os meios de comunicação e os usuários de mídias sociais que evitem fazer qualquer coisa que possa instigar conflitos. Ele também pediu que os manifestantes contrários ao golpe parem de organizar manifestações em Bangcoc e em várias outras cidades.

"Neste momento, existem pessoas que saem para protestar. Então, vocês querem voltar aos velhos tempos? Estou pedindo ao povo do país, se vocês querem que seja assim, então eu vou ter de cumprir a lei".

As palavras duras foram pronunciadas depois que um assessor da ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra afirmou que ela foi libertada na segunda-feira após ser mantida por três dias em custódia militar em um local secreto, sem acesso a um telefone. O assessor, que falou sob condição de anonimato, disse que Yingluck tinha retornado para sua casa. Fonte: Associated Press.

A ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra foi libertada da prisão militar três dias depois que as forças armadas tomaram o controle do país num golpe de estado no último dia 22, segundo fontes com conhecimento do assunto. A ex-líder está agora em prisão domiciliar, conforme informaram as fontes ao The Wall Street Journal.

Yingluck é a irmã mais nova de Thaksin Shinawatra, bilionário das telecomunicações que comandou a Tailândia até ser deposto num golpe militar em 2006. O nome dela estava entre os de autoridades políticas que receberam ordem de se render aos chefes militares depois que eles tomaram o poder na última quinta-feira. Uma corte tailandesa havia retirado Yingluck do poder no início do mês depois de condená-la por remover de forma inapropriada um alto funcionário civil.

##RECOMENDA##

O veredicto veio depois de meses de protestos nas ruas contra a administração de Yingluck. Manifestantes acusaram ela de agir como uma marionete de seu irmão, que vive fora do país para escapar da prisão por acusações corrupção as quais ele diz que têm motivação política.

Yingluck insistiu que ela é quem estava comandando o governo e não o irmão, mesmo depois que seu partido tentou aprovar uma lei de anistia a qual permitiria a Thaksin retornar ao país como um homem livre. O movimento gerou cerca de sete meses de protestos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O chefe do Exército da Tailândia, Prayuth Chan-ocha, dissolveu o Senado do país e assumiu o poder parlamentar neste sábado (24), quando centenas de manifestantes espalhados pela capital protestam contra o golpe de Estado. O Senado tailandês estava funcionando como único órgão legislativo desde dezembro do ano passado, quando o ex-primeiro-ministro Yingluck Shinawatra dissolveu a Câmara dos Deputados

O general terá a autoridade sobre todo e qualquer processo que precisar de aprovação do Senado, segundo declaração militar. O comandante se auto declarou primeiro ministro na noite de quinta-feira, quando aconteceu o golpe.

##RECOMENDA##

Ainda hoje, os militares também informaram que a expulsão de líderes civis deve se estender pela próxima semana, uma que vez que o novo governo ordenou a rendição de dezenas de outros críticos do golpe, devido aos protestos deste sábado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Bangcoc - Centenas de manifestantes protestaram na manhã deste sábado (24) contra o chefe do Exército da Tailândia, Prayuth Chan-ocha, que surpreendeu o país e o mundo ao anunciar um golpe de Estado na última quinta-feira (22). A ação é considerada a primeira tentativa de golpe bem sucedida desde que o final da monarquia em 1932.

Os manifestantes caminharam mais de sete quilômetros pelas ruas da cidade em direção ao centro da capital, onde mais pessoas devem se juntar ao protesto. Após o golpe, o general proibiu reuniões de mais de cinco pessoas.

##RECOMENDA##

"Nós não queremos um golpe de Estado e que não queremos Prayuth como um primeiro-ministro", disse um dos manifestantes. O grupo reivindica a realização de eleições.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar à vista renovou sua máxima, cotado a R$ 2,220 (+0,54%) no balcão, pressionado pela persistente valorização do dólar ante o euro e moedas ligadas a commodities no exterior. Segundo o gerente de câmbio de uma corretora, sem indicadores nos Estados Unidos hoje, os agentes de câmbio reforçam a compra de dólar em meio a temores com os desdobramentos da crise política na Tailândia, onde há ondas de violência, o que afasta os investidores de moedas de países emergentes, sobretudo da moeda Tailandesa, o Baht. O fraco fluxo cambial até o momento ajuda a manter o giro financeiro baixo no mercado á vista, o que também favorecem a alta de preço, afirmou a fonte. Na BM&FBovespa, ás 10h35, o dólar para junho de 2014 estava em alta, a R$ 2,2235 (+0,38%).

.

##RECOMENDA##

O governo Da Tailândia propôs à Comissão Eleitoral para que as eleições gerais sejam realizadas no dia 3 de agosto. "Recebemos uma carta do governo ontem, propondo o dia 3 de agosto", disse Somchai Srisuthiyakorn, um dos cinco comissionários da agência eleitoral. "O governo nos pediu uma resposta até esta sexta-feira. Os representantes devem se reunir nesta quarta-feira para avaliar o pedido do governo.

Na carta entregue à Comissão Eleitoral, o governo disse que concorda em dar à comissão o poder de adiar novamente a eleição, caso seja necessário. A condição foi definida como uma tentativa de evitar possíveis obstruções e uma repetição da eleição realizada no dia 2 de fevereiro, que foi parcialmente interrompida por manifestantes antigoverno. Em março, a eleição foi anulada pelo Tribunal Constitucional da Tailândia.

##RECOMENDA##

Neste mês, governo e comissão haviam concordado em realizar um novo pleito no dia 20 de junho, mas a data foi cancelada devido ao retorno dos conflitos políticos no país.

Segundo Somchai, a declaração da Lei Marcial pelo exército não tem impacto sobre o trabalho da Comissão Eleitoral ou no planejamento de uma nova eleição. "Enquanto a atual constituição estiver válida, o governo e o Estado ainda estão no mesmo lugar", disse. No entanto, ele acrescentou que os representantes do exército podem precisar ser envolvidos na definição de uma nova data da votação. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Justiça da Tailândia, Chaikasem Nitisiri, disse à Associated Press que o Exército não consultou o gabinete de governo antes de anunciar a lei marcial na noite de ontem. No entanto, o ministro afirmou que o governo continua no comando do país e que o Exército será apenas responsável pela segurança. "Não há motivo para pânico. Pessoalmente, eu saúdo esse movimento", disse.

Um oficial do Exército, falando sob a condição de não ter o nome publicado, disse à Associated Press que a imposição da lei marcial "definitivamente não é um golpe". "Isso apenas fornece segurança ao povo e o povo pode seguir com as suas vidas", afirmou.

##RECOMENDA##

Desde o fim da monarquia, em 1932, o Exército da Tailândia esteve presente em 11 golpes de Estado. O comunicado emitido na noite de ontem foi assinado pelo general Prayuth Chan-Ocha, que mais tarde reforçou no rádio o pedido ao povo para não entrar em pânico.

Ele citou a lei de 1914, que dá ao Exército a autoridade para intervir em tempos de crise. O general explicou que a ação foi tomada por causa de protestos de movimentos rivais, que poderiam impactar a segurança do país. Tropas armadas entraram em várias redes privadas de televisão em Bangcoc para transmitir a mensagem do Exército e cercaram a sede nacional da polícia no centro da cidade.

No entanto, o clima na cidade é calmo e as escolas permanecem abertas. Em uma das principais ruas da cidade, em frente ao Central World, que é um dos mais luxuosos shoppings do país, pedestres olhavam surpresos para soldados armados com metralhadoras, que controlavam o trânsito. O clima nesta rua não era tenso e algumas pessoas paravam para tirar fotos com os soldados.

O líder do movimento pró-governo Camisas Vermelhas, Jatuporn Prompan, disse que o grupo pode aceitar a imposição da lei marcial, mas alertou que "não iremos tolerar um golpe ou outros meios não constitucionais para tomar o poder". "Nós iremos ver o que o Exército quer", disse. Ele alertou que a remoção não democrática do governo interno "nunca irá resolver a crise do país e irá afundar a Tailândia ainda mais em problemas".

Na segunda-feira, o primeiro-ministro interino insistiu que não irá renunciar, resistindo à pressão de manifestantes contrários ao governo. Fonte: Associated Press.

O governo interino da Tailândia disse neste domingo (11) que reforçará a segurança para evitar confrontos que possam surgir entre os dois lados na escalada da crise política no país e alertou as pessoas para que se mantenham longe de locais de protesto para sua própria segurança.

O anúncio foi veiculado na televisão após manifestantes pró e contra o governo organizaram protestos concorrentes na capital tailandesa neste fim de semana. Os dois grupos ficaram a quilômetros de distância um do outro, mas preocupações com a violência aumentaram após de destituição da primeira-ministra do país, Yingluck Shinawatra, na semana passada.

##RECOMENDA##

O funcionário das forças de segurança tailandesas, Tharit Pengdit, advertiu que, se o movimento antigoverno realizar uma tentativa de nomear um primeiro-ministro não eleito, isso pode despertar revolta entre os apoiadores do governo. Isso pode definitivamente "se espalhar para confrontos e, eventualmente, levar a uma guerra civil". O comentário ecoou uma declaração feita um dia antes pelo chefe do movimento pró-governo Camisas Vermelhas.

"É, portanto, necessário para o Capo (Centro de Administração de Paz e Ordem, na sigla em inglês) intensificar a aplicação da lei em um nível mais rigoroso para resolver os problemas que surgirão no futuro próximo", disse Tharit, um dos diretores do centro. "Estamos pedindo às pessoas para ficarem longe dos manifestantes e (...) para evitar os locais de protesto para sua própria segurança." Ele não especificou como ou onde a segurança seria reforçada.

Duas pessoas ficaram feridas na noite de sábado, quando agressores desconhecidos dispararam duas granadas contra a Casa de Governo, complexo de gabinete do primeiro-ministro, onde manifestantes antigoverno estavam acampados, disse o coronel de polícia Kamthorn Auicharoen. Funcionários saíram do complexo há meses devido aos protestos lançados contra Yingluck em novembro. Este foi o mais recente de uma série de ataques com granadas e tiros que deixaram centenas de feridos desde o início da crise política na Tailândia em novembro. Ambos os lados acusam o outro de orquestrar a violência.

Manifestantes antigoverno foram encorajados pela decisão do Tribunal Constitucional do país na quarta-feira de destituir Yingluck por nepotismo. Na sexta-feira, eles intensificaram seus esforços para derrubar o que resta da administração de Yingluck por meio de um cerco às estações de televisão e escritórios estatais e exigindo que legisladores os ajudem a instalar um primeiro-ministro não eleito para governar o país.

O gabinete de Yingluck nomeou o vice-premiê da Tailândia, Niwattumrong Boonsongpaisan, como primeiro-ministro em exercício, mas o líder do movimento de protesto antigoverno, Suthep Thaugsuban, disse no sábado que Niwattumrong "não detém a autoridade e o status para ser chefe do governo". Suthep pediu ao Senado para "rapidamente consultar os presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Constitucional, do Supremo Tribunal Administrativo e da Comissão Eleitoral para trabalhar para nomear o novo primeiro-ministro imediatamente". O Senado disse que vai realizar uma reunião informal na segunda-feira para discutir a crise. Fonte: Associated Press.

Bangcoc, 09/05/2014 - A polícia tailandesa disparou gás lacrimogêneo e canhões d'água nesta sexta-feira para afastar manifestantes que tentavam forçar a entrada em um complexo do governo da Tailândia, um indicativo de que a destituição da premiê do país, Yingluck Shinawatra, pode não resolver a crise política no país.

Cinco pessoas ficaram feridas em torno do Centro de Administração para a Paz e Ordem, que é a sede do comando de segurança do governo. Manifestantes tentaram invadir o local derrubando as barreiras que cercam o complexo. O incidente ocorreu após mais de 10 mil manifestantes terem marchado pela capital tailandesa para mostrar que a saída da premiê, ordenada esta semana pela Justiça do país, não foi suficiente.

##RECOMENDA##

O tráfego ficou complicado ao redor de Bangkok quando os manifestantes marcharam até a Casa do Governo - principal escritório da primeira-ministra - e depois até o Parlamento, rodeados por repórteres de várias redes de televisão pública. Eles pediram que as estações de TV parem a transmissão de notícias do governo para divulgar os anúncios dos manifestantes.

O líder dos protestos Suthep Thaugsuban Suthep exigiu que os presidentes da Suprema Corte e do Senado e a Comissão Eleitoral, juntamente com outros órgãos estatais, trabalhem em conjunto para derrubar o atual governo. "Queremos que a mudança de governo seja suave. Mas se vocês não puderem fazê-la sem problemas no prazo de três dias, nós, o povo, iremos fazê-la à nossa própria maneira", afirmou.

A marchas de sexta-feira ocorrem dois dias depois de Yingluck ser destituída pelo Tribunal Constitucional do país por supostamente ter transferido um funcionário público ilegalmente para outro posto. Os apoiadores de Yingluck e muitos analistas avaliam que a decisão teve motivação política. A oposição quer instaurar um governo nomeado para supervisionar reformas no país antes que novas eleições sejam realizadas, um conceito criticado por muitos como antidemocrático. Eles se opõem ao pleito programado para julho. Fonte: Associated Press.

Após a Corte Constitucional da Tailândia ordenar o afastamento da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, do cargo, o gabinete tailandês anunciou que o vice-ministro do comércio, Niwattumrong Boonsongpaisan, assumirá a função interinamente, informou o vice-primeiro-ministro, Phongthep Thepkanjana.

Mais cedo, a Corte decretou que Yingluck fosse afastada do seu cargo, diante da acusação de que ela teria abusado de seu poder ao demitir o chefe de segurança nacional do país. A decisão do tribunal ocorrem após seis meses de turbulência políticas que enfraqueceram ainda mais a economia do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

A Corte Constitucional da Tailândia vai julgar nesta quarta-feira se a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, abusou do seu poder quando demitiu o chefe de segurança nacional do país. A decisão pode pôr fim ao atual mandato de Shinawatra.

Em depoimento nesta terça-feira, a chanceler se defendeu das acusações feita por um grupo de senadores, que afirmam que a ela abusou do poder em 2011 quando decidiu rebaixar o cargo do então chefe de segurança, Tawin Pleansri, na tentativa de beneficiar seu cunhado.

##RECOMENDA##

"Eu não fiz nada que seja proibido por lei, e eu realizei meu dever na administração com o benefício do país em mente", disse Yingluck em tribunal.

Contudo, Tawin reverteu o discurso e disse ao tribunal que o seu rebaixamento violou a lei do Serviço Civil do país. A primeira-ministra tem enfrentado ataques nos últimos seis meses, com várias manifestações populares e processos na justiça.

Mesmo que receba uma sentença favorável amanhã, ela vai passar por uma investigação pelo painel anticorrupção do país devido ao controverso programa de subsídio de arroz do governo tailandês. A Comissão Nacional de Combate à Corrupção acusou Yingluck de mal uso do programa de subsídio, o que causou prejuízos financeiros para o Estado. A chanceler nega qualquer irregularidade e defende o projto.

"Neste momento, o que realmente importa para o destino do governo, e o que vai determinar qualquer possíveis mudanças no país, é a decisão dos tribunais", disse Boonyakiat Karavekphan, cientista político da Universidade de Ramkhamhaeng, em Bangcoc.

Nos últimos seis meses, os manifestantes tentaram depor Yingluck do cargo, mas não conseguiram. Entretanto, tiveram sucesso na pressão para dissolver a Câmara, no mês de dezembro. A primeira-ministra decidiu conclamar uma eleição no último mês de fevereiro, para resolver os conflitos políticos. Em março, o Tribunal Constitucional anulou o pleito por suspeita de fraude e remarcou a eleição para o dia 20 de julho. Com informações da Dow Jones Newswires.

Um forte terremoto atingiu nesta segunda-feira a região norte da Tailândia e de Mianmar, na Ásia. Por enquanto, não há notícias de feridos ou mortos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o terremoto teve uma magnitude de 6,0, com o epicentro a nove quilômetros ao sul de Mae Lao, na Tailândia, e 27 quilômetros ao sudoeste de Chiang Ri. A profundidade foi de 7,4 quilômetros.

##RECOMENDA##

Os tremores foram sentidos em Chiang Mai e Bangcoc e na maior cidade de Mianmar, Yangon. Fonte: Associated Press

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando