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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou hoje (25) no Diário Oficial da União o regulamento para universalização do acesso à telefonia fixa e internet. De acordo com as regras descritas na Resolução n° 598 do Conselho Diretor da Anatel, as concessionárias de serviços de comunicação devem cumprir prazos e metas de instalação de infraestrutura de rede para conexão à internet e na instalação de telefones públicos (orelhões).

A resolução prevê a montagem de telefones públicos em comunidades rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Determina também a implantação de orelhões adaptados para pessoas com deficiência auditiva, de locomoção ou de fala. A instalação de aparelhos especiais requer solicitação do cidadão ou de representantes, que podem ser parentes ou associações legalmente constituídas. O atendimento a esses pedidos deve ser feito em um prazo máximo de sete dias.

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Para que a Anatel possa acompanhar o cumprimento das metas, as concessionárias terão de apresentar, semestralmente, o planejamento para as localidades a serem atendidas. Essas prospecções deverão ser apresentadas até o dia 10 dos meses de junho e dezembro.

A Anatel também estabelece, por meio da resolução, a capacidade mínima de transmissão para conexão à internet (backhaul) de acordo com o tamanho dos municípios. Em municípios com até 20 mil habitantes, a capacidade deverá ser de, pelo menos, 8 Mbps. Nas cidades com até 40 mil habitantes, o mínimo terá de ser 16 Mbps. Nas que têm até 60 mil moradores, 32 Mbps. Os municípios com população superior a 60 mil deverão dispor de capacidade mínima de 64 Mbps.

(Por Mariana Branco da Agência Brasil)

A Telefônica/Vivo comunicou nesta sexta-feira que irá fornecer todas as informações a respeito do novo serviço, que comercializará dados sobre o comportamento de clientes da operadora, no prazo solicitado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça. Na quinta-feira a operadora foi notificada pelo órgão para prestar esclarecimentos em até dez dias.

A proposta do serviço, que será lançado em novembro, é possibilitar a coleta, utilização e comercialização de informações sobre a localização dos consumidores em determinados dias e horários. Chamado de "Smart Steps" pela operadora, o aplicativo será testado no Brasil antes de outros países. Segundo a nota divulgada pela Vivo, "o produto em questão encontra-se ainda em desenvolvimento".

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O questionamento do DPDC é se os consumidores terão como escolher participar ou não da iniciativa. Além disso, o Ministério da Justiça também está preocupado com a segurança das informações dos usuários.

"Vale ressaltar que o serviço irá utilizar apenas informações prévia e expressamente autorizadas pelos clientes", disse a Telefônica/Vivo, em nota. "Estas autorizações começarão a ser colhidas até o final do ano. Além disso, é importante enfatizar que os dados serão trabalhados de forma consolidada, não havendo qualquer individualização das informações ou possibilidade de rastreamento dos usuários", acrescentou a operadora.

A Anatel divulgou um balanço em relação à telefonia móvel até setembro deste ano. Durante o mês foram contabilizadas 258,86 milhões de linhas ativas, além de uma teledensidade de 131,56 acessos por 100 habitantes. Também foi divulgado o número de linhas pré e pós-pagas, sendo 81,19% (210,17 milhões) de números que utilizam o plano pré-pago e 18,81% (48,69 milhões) em pós-pagos. 

Somente no mês, houve um crescimento de 0,37% na base de assinantes em relação ao mês anterior, o que equivale a 959,86 novas habilitações apenas em um mês. Além disso, a conexão 3G também estava presente no relatório e em terminais de 3G foram totalizados 57,28 milhões de acessos.

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As prestadoras de telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo, assinaram um Termo de Compromisso para intensificar o compartilhamento de infraestrutura de quarta geração (4G) de telefonia móvel. Com a medida, as prestadoras reforçam seu trabalho em promover a expansão dos acessos, a ampliação da cobertura e a oferta de serviços modernos de telecomunicações.

Além de intensificar o compartilhamento, o termo estabelece ainda outros dois objetivos: o de reduzir o impacto urbanístico causado pela implantação das antenas e o de proporcionar maior agilidade e sucesso no processo de licenciamento municipal para instalação de infraestrutura, visando o cumprimento das metas estabelecidas.No documento, as prestadoras se comprometem a minimizar a duplicidade de elementos físicos de suporte à rede nos sites de telefonia móvel.

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Assumem também o compromisso de dar agilidade aos processos internos de decisão e execução de compartilhamento, definindo padrões de sites que já considerem seu uso por mais de uma prestadora e que tenham menor impacto urbanístico. Nesse sentido, os novos sites de 4G devem ser construídos dentro de especificações, que facilitem e acelerem o processo de licenciamento.A assinatura do termo de compromisso visa também viabilizar a continuidade dos investimentos em telecomunicações.

As empresas do setor renovam seu compromisso de continuar acreditando e investindo no Brasil para que tenhamos um país moderno, mais justo e em acelerado processo de desenvolvimento sustentável.

As chamadas destinadas a celulares do DDD 11 marcadas com oito dígitos não serão mais completadas a partir desta quarta (17). Caso o usuário disque o número com oito dígitos, ouvirá uma mensagem com a informação de que o número mudou e que o 9 deverá ser acrescido à frente do número para o qual ele ligou. 

A partir de agora chamada será finalizada sem completamento. As operadoras deverão informar sobre a nova forma de discagem até 15 de janeiro de 2013.

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Desde o dia 29 de julho, as ligações de celular da área 11 (capital do Estado de São Paulo e mais 63 municípios) ganharam o dígito 9, que deve ser acrescentado à esquerda dos atuais números. 

O nono dígito deve ser acrescentado, no momento da discagem, por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para telefones móveis da área 11, independentemente do local de origem da chamada.

A medida teve por objetivo ampliar os recursos de numeração dessa área. O prazo para implementação do nono dígito nas demais áreas de registro está sendo definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os Planos de Numeração dos serviços Telefônico Fixo Comutado (STFC) e Móvel Especializado (SME) não sofreram alterações, permanecendo com códigos de acesso com oito dígitos.

Com o nono digito, a capacidade de numeração da área 11 aumentou de 44 milhões para 90 milhões de linhas. Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, essa medida demanda da sociedade a realização de eventuais ajustes em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contatos.

A TIM anunciou uma parceria com a Telebras para intercâmbio de redes de fibra óptica nas Regiões Norte e Nordeste, um dos desafios da universalização da internet de banda larga no País. Para tornar viável o projeto, a empresa investirá R$ 250 milhões em um trecho de rede de 2,2 mil quilômetros a ser cedido à Telebras.

O anúncio impulsionou as ações da estatal, recriada para tocar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Os papéis preferenciais (PN) da Telebras fecharam com alta de 52,03%. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, procurou demonstrar o sucesso do PNBL, lançado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Bonilha, o plano de universalização respondeu por 31,15% das novas adições líquidas em banda larga no último ano, embora ainda tenha cerca de 1 milhão de acessos, ante um mercado total de 20 milhões.

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Para reforçar a infraestrutura de banda larga, ele revelou ainda que o projeto de construção de cinco cabos submarinos para telecomunicações deverá ser anunciado em novembro. O total do investimento é estimado em R$ 1,8 bilhão. Segundo o vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Institucionais da TIM, Mario Girasole, do investimento de R$ 250 milhões, R$ 170 milhões referem-se a infraestrutura de rede, enquanto R$ 80 milhões têm relação com direito de passagem adquiridos em leilão. As obras da TIM deverão ficar prontas até o fim deste ano. A troca não inclui pagamento de uma empresa à outra, apenas o recolhimento de impostos. As duas empresas também negociam um contrato para a Telebras prestar serviço de transporte ponto a ponto, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço móvel 3G e, no futuro, 4G.

O trecho localizado no Nordeste, a ser cedido pela Telebras como contrapartida, ainda será construído: depende de licitação e poderá ficar pronto apenas no fim de 2013. Conforme Bonilha, da Telebras, a rede sairá do Piauí, passando por Tocantins, e chegará ao norte de Minas Gerais. A estrutura será montada junto a linhas de transmissão de alta tensão da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). "Hoje, não tem nenhuma infraestrutura de telecomunicações (na área)."

A Telebras tem acordo com outras operadoras, como Telefônica/Vivo e Oi, para oferecer o PNBL. O presidente da Telebras destacou que a estatal não privilegia a TIM com o tipo de parceria anunciada nesta quinta-feira. De acordo com o presidente da Oi, Francisco Valim, as empresas trabalham para unir e expandir a fibra óptica com o objetivo de atender as regiões mais remotas do País. Hoje, apenas cerca de mil cidades ainda não são cobertas pela Oi em banda larga.

No evento Futurecom, que é realizado no Rio, Valim considerou o acesso em regiões remotas, fora dos "200 ou 300" maiores municípios do País, como o grande desafio da universalização da banda larga. Ele disse também que o Brasil tem a aprender com o modelo das políticas de universalização dos Estados Unidos.

O diretor-geral da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês, órgão regulador dos EUA), Julius Genachowski, disse que o governo norte-americano investe US$ 4,5 bilhões por ano em universalização do acesso à internet banda larga. O número chamou a atenção de Valim. "O país mais capitalista do mundo subsidia US$ 4,5 bilhões para acesso à internet. Quer dizer que acredita que a banda larga é importante", disse. No Brasil, Valim lembrou que, na prática, a participação do setor privado no PNBL significa construir nova infraestrutura.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, considerou a comparação difícil. Enquanto a administração americana faz investimento de forma direta, no Brasil, há exigências e incentivos para as companhias os realizarem. "No nosso caso, temos usado o espectro como moeda de troca para a universalização da banda larga", afirmou.

A TIM e a Telebrás detalharam nesta quarta-feira a parceria assinada para banda larga. Segundo as empresas, o acordo é fruto de sinergias de rede de transporte e ampliará a capilaridade das redes 3G e 4G. A parceria também permitirá a adesão de Manaus ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e garantirá a infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014.

O acordo prevê que a TIM cederá 2,2 mil quilômetros de um par de fibras ópticas no trecho Tucuruí(AP)-Macapá(AP)-Manaus(AM). Em contrapartida, a Telebrás cederá à TIM a mesma quilometragem em trechos no Nordeste e no Norte, incluindo fibras entre Tucuruí (AP) e Belém (PA).

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A Telebrás havia anunciado na tarde da véspera, por meio de comunicado, o compartilhamento de infraestrutura com a TIM para a expansão do PNBL. A nota dizia que o acordo pretende massificar a banda larga no Brasil, sem quaisquer outros detalhes.

A Oi encerrou seu processo de seleção de fornecedores de infraestrutura para sua rede 4G e anunciou nesta quarta-feira, na Futurecom, a contratação de Alcatel Lucent, Ericsson e Nokia Siemens. As empresas serão fornecedoras de equipamentos de rede de quarta geração da Oi.

O valor dos contratos chegará a R$ 1 bilhão entre os três fornecedores até 2015. "Essa é a infraestrutura básica do 4G. Mas o projeto (de 4G) é bem maior", disse o COO (chefe de operações) da Oi, James Meaney. Ainda não estão contabilizados investimentos em marketing e outros equipamentos menores, como minimodem.

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A seleção dos fornecedores começou em julho e teve a participação de nove concorrentes. Segundo a Oi, que assinou os na terça-feira na Futurecom, o critério de escolha incluiu proposta técnica, qualidade e experiência do usuário, capacidade e prazo de entrega, preço e aspectos de conteúdo nacional. "Fizemos a volta ao mundo falando com fornecedores de equipamentos e diversos operadores para entender a visão do cliente", disse Meaney.

O projeto de implantação começa nesta quarta-feira informou o executivo. Os equipamentos da Oi começarão a ser instalados já em 2012. A rede de transmissão de dados e backhall estão em construção.

Segundo Meaney, 2,1 mil equipamentos já estão prontos para serem instalados pela Oi. A operadora tem 600 sites de transmissão de sinal 4G pré-vistoriados dos 2,3 mil que serão implantados em 2013 - número que pode crescer no futuro. A empresa, esclareceu, não construirá nenhum site novo no momento, apenas instalará as antenas de 4G em sites existentes.

Indagado se a estratégia da Oi seria pouco agressiva em termos de número de sites 4G Meaney afirmou que os estudos apontam que a operadora "terá uma qualidade excepcional", sem descartar a implantação de outros se necessário. "O ideal para nós é construirmos menos sites, mas o que vai determinar isso é a necessidade do cliente", disse.

A TIM Brasil nunca criou cortes de ligações de forma artificial para aumentar a receita, afirmou nesta terça-feira o presidente da operadora, Andrea Mangoni. "É uma questão de reputação e credIbilidade", disse Mangoni em palestra durante a Futurecom, evento de negócios do setor de telecomunicações realizado no Rio e Janeiro.

Entre o fim de julho e o início de agosto, a TIM foi a operadora mais afetada pela decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas em função de reclamações sobre a qualidade nos serviços.

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Mangoni também afirmou que a empresa pretende elevar sua rede ao "estado da arte" em um período curto. "A rede é nossa prioridade porque aprendemos lições com o passado. Agora, estamos no caminho certo", completou.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer antecipar para 2013 o início do debate sobre a devolução de bens reversíveis pelas concessionárias de telefonia fixa. Segundo o presidente do órgão regulador do setor, João Rezende, há uma preocupação quanto a incertezas, embora as concessões vençam apenas em 2025. Ele participa nesta terça-feira no Rio de Janeiro do Futurecom, evento que reúne o setor de telecomunicações.

Recentemente a Anatel divulgou um inventário estimando que as concessionárias de telefonia fixa teriam hoje R$ 17,365 bilhões a receber por bens reversíveis ainda não amortizados, que deveriam voltar à União ao fim da concessão, conforme antecipou na segunda-feira (08) a Agência Estado.

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Para Rezende, o Estado precisa de um posicionamento sobre como será a devolução desses bens à União o mais cedo possível. "O mercado já está maduro para esse debate. É muito importante antecipar para que a gente consiga fazer isso de forma mais estável e com previsibilidade", disse.

O presidente da Anatel destacou que as empresas não abandonaram os investimentos, mas que "evidentemente ficam preocupadas em realizar investimentos em telefonia fixa". O modelo atual para o segmento vai prejudicar aportes na telefonia fixa até 2025, disse ele, sinalizando a possibilidade de mudanças no modelo. "A telefonia fixa mostra um cansaço", disse.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, descartou nesta quarta-feira (26) a possibilidade de atrasos na implantação da tecnologia de quarta geração (4G) por problemas de infraestrutura. Segundo ele, está sendo encaminhada a proposta de compartilhamento de redes e até o final deste ano uma nova regulamentação para a instalação de antenas deve ser aprovada pelo Senado. "Não acredito em atrasos", afirmou, após participar da inauguração de um novo Data Center da Embratel, em São Paulo.

Bernardo avaliou, porém, ser difícil que a nova lei das antenas também seja votada ainda este ano pela Câmara dos Deputados. Para evitar problemas com a implantação do 4G, pela impossibilidade de um avanço maior da colocação de antenas, sem uma nova legislação específica, ele afirmou que o Ministério está em "contato pessoal" com prefeitos e secretários municipais das cidades que participarão da Copa do Mundo, mesmo durante as eleições, para apresentar a importância de melhoria da infraestrutura para prestação dos serviços de 4G.

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Questionado sobre declarações de executivos do setor de telecomunicações, terça-feira, em evento organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), sobre possíveis gargalos do 4G a partir de 2014, Bernardo afirmou que há tempo para resolução de eventuais problemas. "Se já sabemos da possibilidade de problemas em 2014, temos tempo para resolver. Nós não vamos trabalhar com a ideia de que não vamos ter problema antes da Copa do Mundo", afirmou.

Smartphones

Bernardo afirmou que espera para este Natal que as empresas já disponibilizem smartphones, de funcionalidade mais simples, com preços a partir de R$ 200. Segundo ele, isso será resultado da desoneração de tributos de PIS e Confins para produtos fabricados nacionalmente, pela inclusão destes aparelhos dentro da Lei do Bem. "Os descontos chegarão na ponta, para o varejo", afirmou, acrescentando que os aparelhos poderão custar até 25% a menos do que nos preços praticados anteriormente.

Anatel

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, também presente à inauguração do Data Center da Embratel, reafirmou que a agência prevê uma melhoria na prestação dos serviços de telecomunicações após a suspensão das vendas de novas linhas para algumas empresas, no relatório que será apresentado em novembro, dentro do compromisso para retomada da comercialização de novos chips. "Sabemos que não há uma solução de curto prazo, mas apostamos e esperamos que as empresas estejam investindo em qualidade", disse.

Sobre o relatório a respeito da TIM, que está sendo investigada pela possibilidade de efetuar queda proposital de chamadas, Rezende afirmou que ainda é "cedo para um veredicto". "Espero que não tenha acontecido (as quedas propositais das chamadas), pois é muito grave se realmente for isso", ressaltou. Na terça-feira, o conselheiro da Anatel Jarbas Valente afirmou que o resultado do relatório deve sair até o final deste ano.

A conclusão do relatório sobre as quedas nas ligações em linhas de clientes da TIM deve sair até o final do ano, segundo Jarbas Valente, conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Até o final do ano podemos ter uma posição. Se (as chamadas) caíam ou não caíam, ou se era por problema operacional ou não", afirmou nesta terça-feira após participar de seminário sobre o setor de telecomunicações na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo ele, a Anatel já vem fiscalizando essa situação há dois anos, em todo o País. "Em momento algum afirmamos, categoricamente, que essa era a intenção da operadora (derrubar as ligações)", disse. Valente ressaltou que esse processo não é simples, sendo necessário um aprofundamento dos estudos para se chegar a uma conclusão. "É um processo que tem começo, meio e desdobramento", afirmou, evitando dar indícios sobre o que a investigação vem concluindo.

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A GVT está ampliando a cobertura no estado do Mato Grosso do Sul com o lançamento de operações em Dourados, cidade com aproximadamente 200 mil habitantes.

A chegada da GVT na cidade teve investimento inicial de 19 milhões de reais. Dourados, segunda cidade mais populosa do Mato Grosso do Sul, contará com cobertura da operadora em 48% da área urbana, divididos em 61 bairros.

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A GVT está presente no Mato Grosso do Sul com atendimento a clientes residenciais desde o final do ano 2000, quando iniciou as operações na capital Campo Grande.  Desde a entrada na cidade, já foram investidos cerca de 100 milhões de reais no estado.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer levar a transmissão de dados em banda larga por satélite aos lugares em que a fibra ótica não chega ou acaba ficando muito cara, como regiões distantes de centros urbanos ou com empecilhos naturais, como a Amazônia. A afirmação foi feita pelo presidente da Anatel, João Rezende, durante o Congresso Latino-Americano de Satélites, no Rio de Janeiro.

"O satélite faz uma inclusão importante no Brasil, em função do tamanho do território brasileiro. É importante que consigamos ter a banda larga associada à exploração do satélite, porque teríamos um grande avanço nesse serviço", afirmou Rezende.

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O presidente da Anatel informou que está em processo de conclusão a quarta fase da licitação de direito de exploração de satélite de 2011/2012. "Vamos fazer novas licitações de direito de exploração de satélite brasileiro nos próximos anos tendo em vista o grande interesse do mercado. Esperamos a entrada de novos players e ampliação da capacidade espacial", anunciou o executivo. A Anatel já fez cinco licitações de direito de exploração de satélites desde 1998.

A LG Electronics lançou nesta terça-feira um smartphone Android 4G equipado com um processador quad-core, com o qual espera se destacar em relação à concorrência à medida em que o mercado se aquece com a aproximação da temporada de comprar no fim do ano.

O Optimus G tem uma tela de 4.7 polegadas com resolução HD, 2 GB de RAM e uma câmera de 13 MP. Mas é a combinação do suporte a LTE (4G) e um processador quad-core de 1.5 GHz que o destaca da atual safra de smartphones topo de linha, que tem ou LTE e um processador dual-core ou um processador quad-core e suporte apenas a 3G.

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O processador que torna possível o casamento das duas tecnologias é o Snapdragon S4 Pro, ou APQ8064, da Qualcomm, que pode ser integrado a outros módulos e modems 3G e LTE da empresa, tornando possível para a LG, e outros fabricantes, desenvolver aparelhos que possam ser usados em qualquer uma das frequências em operação no mundo.

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LG Optimus G: Processador quad-core, suporte a redes 4G e câmera de 13 MP

Segundo a Qualcomm, um dos destaques do Snapdragon S4 é que ele pode controlar cada um dos núcleos de forma independente, o que auxilia na redução do consumo de bateria.

Outros recursos de destaque no aparelho incluem o Live Zooming, que permite aos usuários aproximar ou afastar a imagem enquanto assistem vídeo, e o Dual Screen Dual Play, que não só permite espelhar o conteúdo da tela de um smartphone na TV, como também permite exibir conteúdo diferente em cada uma das telas. Por exemplo, é possível exibir um slide de uma apresentação em um projetor conectado via HDMI, e consultar as anotações na tela do smartphone.

O Optimus G estará disponível na Coréia do Sul em Outubro, no Japão em Outubro ou Novembro e mais tarde, ainda neste ano, no resto do mundo, disse a LG.

A banda larga móvel no Brasil chegou a 60,1 milhões de assinantes em julho de 2012, o que representa um aumento de 46% no acumulado do ano e uma densidade superior a 30% da população. Os dados fazem parte estudo realizado pela Huawei em parceria com a Teleco, consultoria especializada em telecomunicações.

Apesar de a banda larga móvel ter crescido no País, o número de conexões continua muito abaixo dos países desenvolvidos, cuja densidade era de 56,5 acessos a cada 100 habitantes no final de 2011.

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O estudo indica também que, ao mesmo tempo em que se acentua a participação de smartphones no total de vendas de telefones celulares, o preço médio destes aparelhos no Brasil vem declinando; houve uma queda de 5% no trimestre e 7,8% no acumulado do ano até junho.

O balanço Huawei também aponta que, atualmente, o Brasil ocupa a primeira posição em quantidade de acessos banda larga fixa na América Latina, com 17,9 milhões de acessos no segundo trimestre.

Nos últimos 12 meses o crescimento foi de, aproximadamente, 20%. Entretanto, na comparação da densidade em relação ao número de habitantes, o Brasil está atrás do Chile, México e Argentina. Na conta por domicílios, no segundo trimestre de 2012, o Brasil chegou a 31,2 acessos de banda larga fixa a cada 100 domicílios.

Em 2011, praticamente todas as sedes dos municípios brasileiros estavam atendidas pela banda larga fixa, que, segundo projeções da Teleco, deve continuar crescendo a uma taxa média anual de 20%, atingindo 20 milhões de acessos em 2012 e 30 milhões em 2014, ano da Copa do Mundo.

A Anatel está com a proposta de alteração no Regulamento do Serviço Móvel Pessoal, em que a intenção é que a chamada realizada após a anterior ter caído não seja cobrada. A proposta está recebendo contribuições da sociedade através da Consulta Pública nº 34 a partir de hoje (16).

Caso a ligação caia, o cliente terá até 120 segundos para ligar para o mesmo número e a próxima ligação não será tarifada. Também não haverá limite de quantidade de ligações sucessivas se elas estiverem no intervalo de 120 segundos e as chamadas sejam efetuadas entre os mesmos números, ou seja, elas serão consideradas como partes da primeira ligação. Essa medida deverá contemplar todos os clientes das operadoras, independente de planos.

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Já a operadora TIM, através da Agência Brasil, informou hoje (16) que irá acatar a proposta e a partir da próxima semana a medida já terá sido implantada pela empresa. 

De acordo com a Anatel, a mudança deverá começar a valer em até 30 dias, visto que sua consulta pública iniciou hoje, mas a TIM já se adiantou antes da resposta da sociedade. A Agência Nacional de Telecomunicações pretende aumentar os dois minutos para efetuar uma nova chamada. 

As operadoras de celulares entraram no alvo de investigação da Câmara. Deputados protocolaram nesta quarta-feira (8) um requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os preços cobrados entre as empresas de telefonia móvel para completar as ligações do usuário, quando é feita de uma operadora para outra, a chamada interconexão. Dentro da proposta de investigação estão os efeitos que essa cobrança vem provocando: altas tarifas para o usuário e os problemas da má qualidade na prestação dos serviços. A criação da CPI passará ainda pelo crivo do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

Os autores da CPI argumentam que as empresas, apesar de cobrarem do consumidor, não usam os recursos dessa tarifa para investimentos no sistema. "O usuário está subsidiando a tarifa de interlocução, mas o serviço prestado está de péssima qualidade, porque não há investimento", afirmou o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS). "Essa tarifa é a grande vilã que torna tão caro falar ao celular no Brasil", continuou.

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Dados apresentados pelo deputado apontam que essa tarifa de interconexão gerou uma arrecadação de R$ 50 bilhões para as operadoras nos últimos dez anos. Estimativas oficiais da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), reproduzidas por Nogueira no requerimento, revelam a existência em torno de 245 milhões de celulares em operação, colocando o Brasil entre os cinco países com maior número de celulares no mundo. O mercado é dominado pelas quatro empresas: Vivo, TIM, Claro e Oi.

"A questão da telefonia é muito mais um caso de polícia e de investigação, um caso de CPI, do que de medidas administrativas", afirmou o deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS). Ele criticou a Anatel de falta de comprometimento com a fiscalização e o controle das operadoras. "A falta de investimento é gigante e há uma série de irregularidades (praticadas pelas operadoras)", disse. Ele ressaltou que o usuário não consegue sequer verificar se a sua conta está correta. "Se for retirado um real de cada consumidor, será R$ 1,5 bilhão de cobrança indevida que ninguém fiscaliza", afirmou.

"É importante que a CPI esclareça tudo de uma vez por todas. Há omissão e cumplicidade da Anatel. A fiscalização do sistema tinha de ser feita desde a instalação da Anatel", afirmou o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Ele disse que a necessidade de CPI foi reforçada com o recente episódio de suspeita de que a operadora TIM estaria derrubando propositalmente chamadas para faturar mais nos casos de planos que cobram por ligação e não por tempo de duração.

 

No fim da tarde desta terça-feira, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado do Rio Grande do Sul (OAB-RS), Claudio Lamachia, se reúne com deputados em Brasília para somar o número de assinaturas para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das operadoras de telefonia.

Preliminarmente, já são mais de 180 assinaturas - o mínimo são 175. Na reunião, também será decidida a estratégia para o início das investigações.

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A tentativa de investigação das operadoras de telefonia ocorre no mesmo dia em que foi proposta uma ação coletiva de consumo, pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, para a suspensão da venda de novas linhas da operadora TIM no Paraná até o cumprimento das metas de qualidade estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Por não cumprimento das normas de qualidade, a Anatel chegou a suspender a venda de novas linhas das operadoras com mais queixas dos clientes em cada Estado, decisão revertida na última semana.

A Oi obteve no segundo trimestre de 2012 lucro líquido de 64,1 milhões de reais, ante os 373,6 milhões de reais registrados em igual período do ano anterior, queda de 82,8%. No início do ano, a Oi passou por uma reestruturação societária, o que refletiu nos resultados. A operadora fechou o primeiro semestre do ano com lucro de 407,4 milhões de reais, ante os 467 milhões de reais dos seis primeiros meses de 2011. A receita com vendas caiu 2,4%, somando 6,9 bilhões de reais. 

De acordo com a operadora, a receita líquida da companhia foi suportada, principalmente, pelo início da contribuição positiva do segmento residencial, reflexo da evolução de domicílios com mais de um produto Oi e crescimento contínuo da base móvel com foco no pós-pago. 

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O presidente da Oi, Francisco Valim, afirma que a comparação do lucro em igual período do ano passado não tem relevância, já que muitos elementos que existiam no segundo trimestre de 2011 não existem mais, a começar pela estrutura societária. "Estamos em linha com nosso plano e os primeiros resultados podem ser vistos na receita, desenvolvimento de rede e aprimoramento de serviços", diz. 

A receita com mobilidade pessoal foi a maior do período somando 45,1 milhões de reais, expansão de 2,5%, sendo o serviço pré-pago o de maior representatividade somando 39,4 milhões de reais. No segundo trimestre de 2011 foi de 39,2 milhões de reais. O segmento pós-pago encerrou o trimestre com 5,79 mil clientes. Nos seis primeiros meses de 2012, foram adicionados 506 mil clientes dessa categoria, 28% a mais do que o ano todo de 2011. A base de pré-pago totalizou 39,4 mil clientes, representando aumento de 2,3% em comparação com igual período de 2011.

A segunda maior fonte de receita foi o setor residencial que gerou 18 milhões de reais. As desconexões do trimestre totalizaram 4,6 milhões de usuários, resultando em 1,1 milhão de adições líquidas.  

O segmento empresarial apresentou crescimento de 4,2%. Resultado que, segundo a companhia, deve-se especialmente ao aumento das vendas no trimestre de 36% de linhas móveis e de 54% na ativação de dados móveis quando comparadas aos três primeiros meses de 2012.

O Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações] foi de 2,1 milhões de reais, 6% superior ao obtido em igual período do trimestre anterior. Os investimentos do trimestre atingiram 1,36 milhão direcionados, principalmente, para rede e licença 4G, informa a operadora.

No período, a tele ganhou 192 mil clientes e encerrou o trimestre com 4,8 milhões de clientes Oi Velox. “O salto crescimento foi resultado tanto do aumento das vendas quanto da redução do churn [perda de clientes]”, avalia a companhia.

Em convergência, em abril, a Oi reforçou seu portfolio com a oferta Triple Play de fixo, banda larga e TV paga, na qual o cliente banda larga tem à sua disposição o pacote de entrada de TV paga mais atrativo do mercado. 

Durante o segundo trimestre do ano, a empresa afirma que manteve o foco na melhoria e no aumento da capilaridade dos canais de  venda, atingindo 90 lojas próprias e maior foco no  vendedor do porta a porta, que vem impactando positivamente as vendas de telefonia fixa, banda larga, TV e bundles.

Suspensão de vendas de chips

Em relação à decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que resultou na suspensão da comercialização e ativação de novas linhas do serviço móvel da Oi a partir do dia 23 de julho nos estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, a Oi entende que o parâmetro que fundamenta a análise da agência não reflete a concentração de investimentos empreendidos nos últimos 12 meses, que já resultaram na melhoria da prestação de seus serviços. 

Quando o órgão anunciou a proibição nas vendas, a Oi afirmou que a análise da agência sobre a prestação de serviços estava defasada. Além disso, afirmou investir no País 6 bilhões de reais neste ano, 1 bilhão acima de 2011. O plano estratégico de quatro anos da Oi prevê aporte total de 24 bilhões de reais, no período de 2012 a 2015, diz a operadora.

“A Oi já está trabalhando na elaboração do Plano a ser apresentado para a Anatel com vistas a voltar o mais rápido possível à oferta plena dos seus serviços nos estados afetados”, afirma. A operadora diz que não espera ter impactos relevantes no resultado financeiro em razão da paralização das vendas, ainda sem data para voltar.

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