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O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, disse nesta terça-feira (2), em São Paulo, que os serviços de transmissão de dados das operadoras de telefonia ainda apresentam dificuldades. "Ainda sentimos uma dificuldade na transmissão de dados, num índice superior ao que estabelece a regra da Anatel", disse, após participar da inauguração de um novo prédio da Telefônica.

De acordo com Rezende, porém, as empresas fazem um "esforço significativo" para melhorar. Ele afirmou que, em breve, a Anatel apresentará o segundo relatório trimestral dos serviços das teles, referente a dezembro, janeiro e fevereiro. No primeiro relatório, de setembro a novembro, todas as companhias registraram um índice de acessos de dados abaixo da meta da agência, numa média de 96%, ante uma exigência de 98%.

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Os demais indicadores, como serviços de voz, ficaram em linha com a cobrança da Anatel. Rezende reforçou que o órgão regulador seguirá "avaliando os serviços", mas sem perspectiva de nova suspensão de vendas. "Continuamos acompanhando todos os indicadores. Esse processo não mudou. Uma medida extrema está descartada", afirmou.

Multas

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu o recente processo de aplicação de multas às operadoras por parte da Anatel. "Ninguém está com um talão de multas, não estou pregando isso. Mas é a função dela (Anatel)", reafirmou.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aplicou três novas multas à empresa Telemar Norte Leste, que faz parte do Grupo Oi. A filial da empresa no Rio de Janeiro foi multada em R$ 3,3 milhões. A filial do Amazonas recebeu duas multas, uma de R$ 2,6 milhões e outra de R$ 64,9 mil. As autuações referem-se a processos abertos contra a empresa nos anos de 2006 e 2007 e decorrem de descumprimento de metas de qualidade exigidas pela Anatel na prestação dos serviços de telefonia fixa.

A Anatel vem intensificando a aplicação e divulgação de punições a empresas de telefonia desde fevereiro deste ano. A operadora Oi lidera o número de multas, com um montante que supera R$ 80 milhões. Só nesta semana, a operadora foi punida com oito multas, cinco na segunda-feira (25) e três nesta quinta. Os despachos com as punições estão publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgaram nesta segunda-feira (25) a quarta edição do "Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor". O documento traz informações e orientações sobre as ações em nome de usuários de serviços de telefonia resultantes dos planos de expansão.

Entre as décadas de 1970 e 1990, os planos de expansão se tornaram uma forma de autofinanciamento em que o usuário de serviços de telefonia adiantava recursos financeiros para ter acesso a uma linha telefônica, recebendo em troca ações da empresa concessionária do serviço público de telecomunicações. O consumidor tornava-se, então, acionista e os recursos obtidos na participação financeira eram usados para a adoção ou expansão de redes de telefonia.

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De acordo com o boletim, mesmo com a entrada em vigor da Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97) e com as mudanças ocorridas na década de 1990, aqueles que receberam ações (e não as venderam) continuam acionistas. Para saber se o investidor tem realmente ações de determinada companhia aberta, é necessário que ele entre em contato com as instituições financeiras que prestam serviço de atendimento ao acionista das empresas, informação que pode ser obtida nas páginas das próprias concessionárias na internet.

O boletim ainda esclarece que a intermediação de negócios nesse mercado só pode ser realizada por profissionais devidamente registrados na CVM. A negociação privada, com escritórios e outras empresas, pode trazer para o investidor riscos adicionais, como a venda por valores abaixo do mercado e uma atuação irregular no segmento de valores mobiliários.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou nesta sexta-feira a empresa TNL PCS em R$ 51,7 mil. A empresa faz parte do Grupo Oi. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União, a empresa violou exigências do Plano Geral de Metas de Qualidade na prestação de serviços de telefonia móvel. Do dia 15 de fevereiro até agora, a operadora recebeu multas que, em valor, giram em torno de R$ 65 milhões.

A Oi informou, por meio de nota na semana passada, que "as recentes multas divulgadas se referem a casos ocorridos até o ano de 2010 e que a empresa sempre avalia a eventual possibilidade de ingressar com recurso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial".

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A empresa ressaltou ainda que, nos últimos anos, vem realizando grandes investimentos e que o total até 2012 foi de R$ 6,6 bilhões. Para este ano, a companhia prevê mais R$ 6 bilhões de investimentos em expansão e melhoria da infraestrutura, novas tecnologias e melhorias de processos, "para assegurar a qualidade no atendimento e na prestação dos serviços oferecidos aos clientes".

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou, nesta quinta-feira, os valores tarifários máximos das ligações de telefone fixo para celular, tanto em chamadas locais quanto em interurbanas. As novas tarifas foram definidas na última reunião do Conselho Diretor da Agência, realizada em 28 de fevereiro.

A partir de 6 de abril, o minuto da ligação de fixo para celular custará, em média, R$ 0,04 a menos. O colegiado aprovou redução de 8,77% no valor dessa tarifa para as concessionárias Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel, Embratel e Oi, nos Estados da antiga Brasil Telecom. Já nas unidades da Federação atendidas pela Oi onde antigamente era a Telemar, a diminuição será de 18,6%. O porcentual é maior para esta empresa porque, devido a questões judiciais, suas tarifas não sofreram redução no ano passado. É o segundo ano consecutivo que o custo da ligação de fixo para celular é reduzido.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou a empresa Brasil Telecom, integrante do Grupo Oi, em R$ 659.613,79 por violar artigos do Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). O Grupo Oi recebeu uma série de multas no mês de fevereiro que, somadas, superam os R$ 41 milhões. Com a multa desta terça-feira o valor das punições à empresa encosta nos R$ 42 milhões.

A Agência ainda puniu, também nesta terça-feira, a operadora Vivo S.A com duas multas, uma no valor de R$ 5 mil e outra no valor de R$ 15 mil. Segundo a Anatel, a empresa violou exigências do Regulamento do Serviço Móvel Pessoal.

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A empresa Brasnet Web Informática foi outra multada pelo órgão regulador, no valor de R$ 1.064,34, assim como a EAD - Ensino a Distância Ltda., cuja multa é de R$ 2.226,38. As duas empresas descumpriram o Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia, segundo a Agência. Os despachos da Superintendência de Serviços Privados da Anatel estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o setor de telefonia está em quarto lugar no ranking de reclamações, depois de um levantamento divulgado nesta segunda-feira (4) pelo instituto. O setor obteve 11% do total de queixas. O ranking é elaborado a partir de dados do Idec conciliados com os registros feitos pelos Procons em todo o país. 

A falta de sinal e a queda nas chamadas são as principais causas das reclamações, na telefonia fixa as queixas são sobre cobrança de minutos excedentes ao plano e cobrança por serviço não solicitado. 

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Os planos de saúde aparecem em primeiro lugar na lista, com 20% do total, já em segundo está o segmento financeiro, como por exemplo, banco e cartão de crédito, com 16%. Na terceira posição está o setor de produtos, com 12%.

Karina Alfano, gerente de relacionamento do Idec, acredita que a má qualidade dos serviços se dá por fiscalização ineficiente por parte dos órgãos reguladores e pela falta de investimento das empresas. Além disso, ela ressalta que “em muitos casos, a falta de informação e a dificuldade na interface entre consumidor e fornecedor são as fontes recorrentes de problemas”.



A Anatel aprovou nesta quinta-feira (28) que irá reduzir as tarifas das chamadas de telefones fixos para móveis em 8,77%, que valerá 30 dias após a publicação no Diário Oficial da União.

A redução será para as operadoras Oi, Telefônica Brasil, Sercomtel e Embratel. De acordo com a agência, em 2012 essas empresas tiveram redução de 10,78% nas tarifas. A Telemar Norte Leste S.A., do grupo Oi, terá sua tarifa fixo-móvel cortada em 18,6% por não ter acarretado reduções no ano passado por conta de determinações judiciais.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou hoje a operadora Telemar Norte Leste, filial de Sergipe, que faz parte do Grupo Oi, em R$ 911,82 mil. A empresa não cumpriu, segundo a Anatel, exigências do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) na prestação de serviços de telefonia fixa. O valor da multa seria maior, mas a Anatel acatou parte de recurso da operadora que a livrou de uma das infrações impostas pelo órgão. O despacho está publicado no Diário Oficial da União. O Grupo Oi vem sendo multado com frequência pela Anatel desde o último dia 15 de fevereiro. Com a punição de hoje, as multas já somam quase R$ 41 milhões.

A atuação do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) resultou no cancelamento da concessão da Unicel do Brasil para operar a telefonia móvel no estado de São Paulo. A autorização concedida à empresa pelo Ministério das Comunicações foi extinta após requerimento do vice-líder do Democratas pedindo esclarecimentos ao ministro Paulo Bernardo. 

De acordo com reportagem da revista Veja de novembro de 2012, a Unicel está em processo em falência e têm dívidas que somam R$ 150 milhões. Apesar disso, a empresa conseguiu a concessão e estava para ser adquirida, por R$ 500 milhões pela Nextel, processo também suspenso pelo governo no início deste ano.

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“Nós tínhamos uma clara percepção que o ato era ilegal, inclusive, da forma como foi denunciado. A pressão da imprensa e o nosso requerimento fizeram com que o governo não bancasse a situação que era porta aberta para contestações judiciais”, avalia Mendonça Filho. “Mais uma vez, estamos cumprindo nossa função como deputado de oposição de fiscalizar os atos do governo pela preservação do respeito ao dinheiro público”, relembrou o democrata.

O cancelamento da concessão e da compra citadas foram oficializadas pelo Ato 120 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicada no Diário Oficial da União poucos dias antes de os questionamentos de Mendonça Filho ser respondidos pelo ministro das Comunicações. Nas respostas, o ministro informa essas providências e admite que haja ações da própria Anatel contra a Unicel pelo não cumprimento de suas obrigações de cobertura em contrato assumido pela empresa. Além disso, foi comprovado que a empresa está inoperante e foi inscrita no Cadastrado de Inadimplentes do Governo Federal, condições que a tornam inapta a operar uma concessão.

Um dos diretores da empresa é José Roberto Camargo Campos, marido da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Em 2010, a polícia federal investigou um esquema de favorecimento a Unicel que resultou na saída de Erenice do cargo de ministra.  

Histórico - A Unicel do Brasil conseguiu, em 2007, na Justiça, uma autorização da Anatel para explorar o serviço de telefonia celular no estado de São Paulo nas cidades com código DDD 11. No ano seguinte, a empresa lançou o serviço com o nome “aeiou”. No entanto, a Unicel teve uma série de problemas para implantar o serviço e acumula dívidas superiores a R$ 150 milhões.

A reportagem da revista Veja foi publicada em 14 de novembro de 2012 denunciando a precariedade da concessão e questionando os termos da compra da Unicel pela Nextel. Dia 20 de novembro, o deputado Mendonça Filho encaminhou requerimento de informação ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pedindo esclarecimentos sobre o tema. No dia 22 de janeiro de 2013, a Anatel publicou no Diário Oficial da União ato extinguindo da concessão e autorização para compra da empresa pela Nextel. 

 

*Com informações da assessoria

Após ter sido, novamente, multada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta segunda-feira, a Oi informou que está analisando a medida anunciada pelo órgão e que recorrerá judicialmente da decisão. Esta é quinta multa imposta pela Anatel à operadora desde o dia 15 de fevereiro.

"A companhia ressalta que considera necessário, no caso de multas regulatórias, observar a razoabilidade e a proporcionalidade das multas, em especial nos casos em que a falha pontual já tiver sido reparada e a um custo inúmeras vezes inferior ao valor da punição aplicada", afirmou a companhia ao Broadcast por meio de sua assessoria de comunicação corporativa.

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A Anatel multou a operadora Oi nesta segunda-feira por infrações ao Plano Geral de Metas para Universalização (PGMU). O Grupo Oi vem sendo multado, quase que diariamente, pela Anatel desde o último dia 15. O principal motivo destacado nos despachos da agência é o descumprimento de metas de qualidade na prestação dos serviços, especialmente na telefonia fixa. Até agora, a companhia foi punida em cerca de R$ 40 milhões em multas.

A Telefônica/Vivo registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,474 bilhão no quarto trimestre de 2012, praticamente estável (variação positiva de 0,8%) sobre igual intervalo de 2011. Os números são no padrão IFRS. No ano, o resultado ficou em R$ 4,452 bilhões no critério consolidado, aumento de 2,2% sobre os R$ 4,362 bilhões de 2011. Mas a direção da empresa apresenta também comparativo com um dado combinado de R$ 5,072 bilhões em 2011, o que representaria uma queda de 12,2% no lucro.

A empresa esclarece que, para fins de comparabilidade, os números de 2011 foram elaborados de forma combinada. Por sua vez, são consolidadas pela companhia as controladas Vivo, Telefônica Data, A. Telecom, Telefônica Sistema de Televisão, Ajato, GTR, TVA Sul Paraná, Lemontree, Comercial Cabo TV São Paulo, Aliança Atlântica, Companhia AIX de Participações e Companhia ACT de Participações.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa no quarto trimestre foi de R$ 3,854 bilhões, também no critério consolidado, 16,5% superior ao do mesmo período de 2011. A margem Ebitda ficou em 43,3%, 4,8 ponto porcentual acima do quarto trimestre de 2011.

No acumulado de 2012, o Ebitda foi de R$ 12,705 bilhões, com margem de 37,4%. No demonstrativo consolidado, o aumento é de 22,4% em relação aos R$ 10,383 bilhões de 2011. A comparação com 2011 também é feita no relatório de resultados com o dado no critério combinado, cifra de R$ 12,034 bilhões, portanto um crescimento de 5,6%. A margem Ebitda combinada de 2011 era de 36,3%.

A administração explica no relatório que o Ebitda foi afetado pela venda de ativos não estratégicos no valor de R$ 675,7 milhões. Sem esse efeito, a margem Ebitda seria de 35,7% no trimestre, 1,6 p.p. maior ante a margem ajustada do quarto trimestre de 2011, também impactada pela venda de ativos no valor de R$ 380,1 milhões. No acumulado do ano, os efeitos não recorrentes decorrentes de venda de ativos e gastos com integração somaram R$ 1,142 bilhão.

A receita operacional líquida consolidada da operadora no período de outubro a dezembro de 2012 foi de R$ 8,910 bilhões, 3,6% maior que a de igual intervalo do ano anterior. Já no ano, a receita consolidada alcançou R$ 33,931 bilhões, aumento de 16,5% em comparação a 2011, quando era de R$ 29,128 bilhões, ao passo que a cifra no critério combinado para 2011 é de R$ 33,171 bilhões, o que seria uma alta de 2,3%, como consta na demonstração do resultado da Telefônica Brasil S.A.

No quarto trimestre, o resultado financeiro líquido da operadora foi negativo, uma despesa 33,9% maior, de R$ 125,2 milhões, na comparação com o mesmo período de 2011.

A infraestrutura das telecomunicações que serão utilizadas durante a Copa do Mundo e das Confederações será discutida pelo Ministério das Comunicações até a semana que vem juntamente com as operadoras de telefonia e os responsáveis dos estádios de futebol. O encontro pretende negociar alternativas para melhorar o serviço de voz e dados nas redes durante estes eventos.

De acordo com o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, a intenção do encontro é eliminar exigências incabíveis, além de ressaltar que o serviço de telecomunicações de boa qualidade é exigência internacional para a realização das Copas. "Estamos trabalhando nas soluções desses problemas", afirmou o ministro.

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Pontos de Wi-Fi espalhados pelas cidades-sede podem ser uma das alternativas para desafogar as redes. Segundo Bernardo, em Londres, cidade que sediou os Jogos Olímpicos de 2012, tinha 700 mil pontos do serviço. O governo disponibilizou cerca de 170 milhões de reais em orçamento adicional para comprar instrumentos para fiscalização e outros equipamentos, de acordo com o ministro.

O governo já vem pressionando as operadoras de telefonia desde o ano passado, buscando melhorar a qualidade dos serviços. A Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, suspendeu as vendas de novas linhas por 11 dias da Oi, Tim e Claro em diversos Estados durante 2012, e este ano já aplicou multa, na Oi e na Telefônica Brasil este ano. 

A Anatel também está investindo em projetos relacionados à Copa do Mundo, cerca de R$ 52,5 milhões. Os investimentos contemplaram solução de gestão de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolocalização e radiomonitoragem, monitoração de radiação não-ionizante, modernização da rede nacional de radiovideometria, sistemas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços móveis e analisadores de espectro de alta performance.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou a Telemar Norte Leste S/A em R$ 4.622.400,00 por descumprir metas de qualidade na prestação do serviço de telefonia fixa, previstas no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU).

A multa inicial era de R$ 4.640.400,00, mas foi reduzida porque o conselho diretor da agência acolheu recurso da empresa, eliminando do rol dos descumprimentos cinco infrações. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

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A Superintendência de Serviços Públicos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou a Telefônica Brasil S/A em R$ 3,9 milhões por descumprimento das obrigações de qualidade do serviço de telefonia fixa (Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC).

A sanção decorre de investigações feitas dentro de 'Procedimento para Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado) instaurado contra a empresa. Caso a prestadora resolva não recorrer da decisão de primeira instância, terá direito a uma redução de 25% no valor da multa (R$ 3.926.082,02), desde que recolha o valor no prazo regulamentar, explica texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

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Entre as metas de qualidade não cumpridas, a Telefônica Brasil não atendeu às solicitações de reparo de usuários residenciais e não residenciais dentro dos prazos estipulados. Para residências, esse prazo é de até 24 horas, contadas a partir da solicitação, e, para não residências, de 8 horas, contadas a partir do pedido do usuário. Essas metas devem ser atendidas em, no mínimo, 98% dos casos.

A operadora também não cumpriu a regra que determina que o usuário, ao comparecer a qualquer setor de atendimento público da empresa, deverá ser atendido em até 10 minutos em, no mínimo, 95% dos casos.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou, nesta sexta-feira (15), que a multa de R$ 34,2 milhões aplicada à Oi decorre de cinco processos administrativos pelo descumprimento de uma série de metas de qualidade pela companhia em 2009.

Entre as infrações, a Oi ultrapassou os limites para a taxa de reclamações em abril daquele ano. O índice de completamento de chamadas ficou abaixo do exigido pela Anatel de março a julho e a taxa de estabelecimento de chamadas ficou fora da meta durante todo o ano de 2009.

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Além disso, a companhia não cumpriu as metas para a quantidade de chamadas completadas para os call centers durante todo o ano de 2009. A taxa de atendimento pelas telefonistas da Oi ficou aquém do exigido em agosto, e o tempo para o atendimento só se enquadrou na meta de 60 segundos no mês de março, ficando além do limite nos outros 11 meses de 2009.

Segundo a Anatel, a taxa de resposta do usuário da Oi em 2009 ficou fora da meta de fevereiro a junho e de agosto a dezembro daquele ano, ultrapassando o período de 10 dias de janeiro a maio e de julho a outubro.

Da mesma forma, a Oi descumpriu as metas de atendimento a contas (para cada mil faturas emitidas) durante todo o ano de 2009. Já a taxa de recuperação de falhas e defeitos foi insuficiente em janeiro, junho, agosto, setembro, outubro e dezembro. Além disso, esse último indicador só não ultrapassou o prazo máximo de 48 horas nos meses de junho e novembro daquele ano. Por meio de nota divulgada nesta sexta-feira, a Oi informou que analisa o teor da punição e que irá recorrer da decisão da Anatel.

A Agência Nacional de Telecomunicações multou a operadora Oi em R$ 34,2 milhões, nesta sexta-feira (15). A empresa foi punida por não ter cumprido metas de qualidade estabelecidas pela Agência na oferta de telefonia celular.

Conforme ato publicado no Diário Oficial da União (DOU), a multa foi aplicada à Oi por meio da prestadora TNL PCS S/A, sucessora por incorporação da Amazônia Celular S/A, e da prestadora 14 Brasil Telecom Celular S/A.

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A gigante britânica de telefonia celular Vodafone está avaliando uma oferta pela operadora de telefonia a cabo Kabel Deutschland, um movimento que poderá fortalecer sua posição na maior economia da Europa. As deliberações da Vodafone estão num estágio muito inicial e a empresa não teve acesso oficial à gestão da operadora, segundo duas pessoas próximas à negociação ouvidas pela agência Dow Jones. A Kabel Deutschland é a maior empresa de telefonia a cabo da Alemanha em número de clientes, com cerca de 14 milhões de assinaturas.

A Vodafone é a segunda maior operadora de telefonia celular do mundo, após a China Mobile, com operações que se espalham por toda a Europa, EUA, África e Oriente Médio. Recentemente, os lucros da companhia vêm sendo impactados pela longa desaceleração econômica na Europa, que contribui para o grosso da receita da empresa.

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O presidente executivo da Vodafone, Vittorio Colao, tem dito regularmente que quer participar da consolidação de mercado em toda a Europa, mas evitou fazer grandes aquisições até agora. No ano passado, a Vodafone expandiu seu alcance além do mercado britânico ao adquirir a operadora de telefonia empresarial Cable & Wireless Worldwide por US$ 1,68 bilhão. As informações são da Dow Jones.

Segundo informações da TIM, a empresa pretende alcançar a marca de 90 milhões de linhas móveis até 2015. Atualmente, a companhia possui 70,3 milhões de linhas cadastradas em todo o país.

A empresa deverá investir pesado em 2013. O orçamento para este ano ainda não foi informado ao público, mas estima-se que o valor seja até R$ 3,4 bilhões maior do que os investimentos de 2012.

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A operadora está presente em 712 cidades, representando 72% da população urbana do país, a empresa é a segunda maior do Brasil, no segmento. A expectativa é a de alcançar ao menos 80% da população nos próximos três anos. 

Foi anunciado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), durante esta semana, que as operadoras de telefonia fixa atuantes no Brasil podem reajustar para mais as suas tarifas. O último acréscimo nesse tipo de serviço aconteceu em dezembro de 2011.

O aumento da conta de telefone deve entrar em vigor dois dias após a publicação no Diário Oficial da União, o que significa que na próxima semana esse reajuste já estará valendo. Serão modificadas as tarifas dos serviços locais e de longa distância. 

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De acordo com a Anatel, o aumento varia entre as operadoras, sendo para a Telefônica, CTBC e Sercomtel, um valor de 0,568% superior ao adotado hoje. Já, para a Oi/Telemar esse número é de 0,553% e para a Embratel será 0,554%.

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