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Um terremoto de magnitude 6,6 atingiu o sudeste de Taiwan neste sábado (17). Não houve relatos imediatos de danos ou ferimentos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 10 quilômetros. O epicentro foi perto do município de Guanshan, no condado de Taitung, um terreno plano e área de cultivo de arroz, com uma população de cerca de 8.500 pessoas.

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O balanço de vítimas do terremoto que abalou o sudoeste da China na segunda-feira subiu para 82, informou a imprensa estatal, enquanto a chuva e possíveis deslizamentos de terra ameaçam a busca por desaparecidos.

O terremoto de 6,6 graus, com epicentro 43 km ao sudoeste da cidade de Kangking, atingiu a região rural de Luding, na província montanhosa de Sichuan, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos.

O canal estatal CCTV informou que 46 pessoas morreram no município autônomo tibetano de Ganzi, próximo ao epicentro, e 36 na cidade vizinha de Ya'an.

Mais de 270 pessoas ficaram feridas e 35 são consideradas desaparecidas.

Milhares de habitantes da região estão em abrigos temporários.

Ao menos 21 pessoas morreram, várias estradas foram bloqueadas e inúmeras construções "severamente afetadas" em um terremoto de 6,6 graus de magnitude no sudoeste da China nesta segunda-feira (5).

O tremor aconteceu às 12H52 (1H52 de Brasília) na região montanhosa de Sichuan, 200 km ao sudoeste da cidade de Chengdu, segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

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A profundidade do terremoto foi estimada em 10 km e seu epicentro foi situado a 39 km do cantão de Luding, informou a emissora estatal CCTV.

Um vídeo divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua mostra lampadas balançando e destroços no solo.

A CCTV exibiu imagens de bombeiros retirando pedras que bloqueavam uma rodovia.

A cidade de Ya'an informou 14 mortos na região rural de Shimian, próxima ao epicentro, segundo a CCTV.

Estas vítimas se somam aos sete mortos anunciados horas antes pela prefeitura da vizinha Garze, que administra o cantão de Luding. Até o momento, foram registrados 21 mortos no total.

Diante do balanço que pode aumentar, o presidente Xi Jinping pediu que "todo o possível seja feito para ajudar as pessoas afetadas pela catástrofe e minimizar as perdas humanas", segundo a agência Xinhua.

"Casas foram gravemente afetadas e as linhas de telefonia foram interrompidas em alguns locais", afirmou a CCTV.

- Exército mobilizado -

Mais de 1.000 soldados e oficiais do exército foram mobilizados, segundo a secretaria sismológica de Sichuan, que divulgou imagens de seus engenheiros equipados com computadores indo para o local.

De acordo com a CCTV, as autoridades locais também enviaram milhares de socorristas, bombeiros, médicos e membros da Polícia Armada Popular (agentes encarregados da segurança pública e mobilizados durante as catástrofes).

O tremor foi "relativamente forte", disse à AFP Chen, uma moradora de Chengdu, que não quis revelar seu nome completo. A cidade tem 21 milhões de habitantes e fica a quase 200 quilômetros do epicentro.

"Alguns de meus vizinhos disseram que o sentiram claramente", afirmou.

Como Chengdu está atualmente sob confinamento, "as pessoas não estão autorizadas a sair de seus complexos residenciais e muitos se refugiram nos quintais" das casas, acrescentou.

As autoridades ainda não informaram sobre os danos na cidade.

- "Medo" -

As autoridades de Chengdu prorrogaram no domingo o confinamento de seus habitantes após detectar centenas de novos casos de coronavírus.

Próximo ao epicentro do terremoto desta segunda-feira, as telecomunicações com Moxi, um pequeno vilarejo de 7.000 habitantes, foram cortadas, indicou a televisão estatal CGTN.

Mais de 500 bombeiros e funcionários das equipes de emergência foram enviados à região, informou a agência estatal Xinhua.

Um vídeo publicado pelo centro chinês de abalos sísmicos mostra várias pedras rolando colina abaixo no cantão de Luding, levantando nuvens de poeira.

Segundo o órgão, várias réplicas ocorreram após o primeiro tremor.

Um morador de Chongqing, a mais de 400 km do epicentro, indicou à AFP que o tremor foi sentido de forma "muito clara".

"Houve medo. Mas não parece as pessoas estavam muito preocupadas", explica.

A província de Sichuan, com várias montanhas e famosa por suas reservas de pandas, registra terremotos com frequência.

Em junho, um abalo de magnitude 6,1 sacudiu a província e deixou pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos.

Em maio de 2008, um tremor muito potente, de magnitude 7,9, deixou 87.000 mortos e desaparecidos em Sichuan, uma catástrofe que comoveu o mundo.

Pelo menos três pessoas morreram em um terremoto de magnitude 7,0 que sacudiu o norte das Filipinas nesta quarta-feira (27), mas foi sentido até na capital Manila, a mais de 300 quilômetros do epicentro, disseram autoridades.

O terremoto de pouca profundidade teve seu epicentro na província montanhosa de Abra, na ilha principal de Luzon, às 08h43 (21h43 no horário de Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Um operário de construção de 25 anos em La Trinidad, capital da província de Benguet, morreu quando o prédio de três andares em que trabalhava desabou, disse a polícia. Sete outros trabalhadores escaparam ilesos.

Em Bangued, localizada na província de Abra, uma mulher de 23 anos morreu esmagada quando um muro desabou. Pelo menos 62 pessoas ficaram feridas nesta província.

Um vídeo postado no Facebook e verificado pela AFP mostrou rachaduras em uma rua asfaltada e no chão da cidade, perto do epicentro, embora não tenham sido observados danos em casas ou lojas.

Outra pessoa morreu no desabamento de uma obra em construção na província de Kalinga, ferindo pelo menos oito pessoas, segundo a polícia.

Na cidade de Dolores, que sentiu toda a força do terremoto, pessoas aterrorizadas fugiram de seus prédios e as janelas de um supermercado local foram quebradas, disse à AFP o major da polícia Edwin Sergio.

"O terremoto foi muito forte", disse Sergio, que acrescentou que houve pequenas rachaduras na sede da delegacia.

Na cidade de Vigán, na província de Ilocos Sur, alguns edifícios do período colonial espanhol (1565-1898) foram danificados. Vídeos verificados postados no Facebook mostraram danos à histórica torre do sino de Bantay, uma atração turística bem conhecida.

Prédios afetados a mais de 300 km

Mira Zapata, um estudante, disse à AFP que estava em sua casa na cidade de San Juan quando sentiu um "tremor muito forte".

"Começamos a gritar e fugimos", disse ele, enquanto as réplicas continuavam. "Nossa casa está em boas condições, mas as casas lá embaixo foram danificadas", acrescentou.

O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes, Mark Timbal, disse que deslizamentos de terra foram relatados em algumas partes da região afetada.

O terremoto foi sentido até a capital Manila, localizada a mais de 300 quilômetros ao sul. Vários prédios foram evacuados.

As Filipinas são frequentemente atingidas por terremotos devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica que se estende do Japão ao sudeste asiático e à bacia do Pacífico.

O terremoto desta quarta-feira foi o mais forte do país em anos. Em outubro de 2013, um terremoto de magnitude 7,1 na ilha de Bohol, no centro do país, causou mais de 200 mortos e 400 mil desabrigados. Provocou deslizamentos de terra catastróficos e dezenas de milhares de casas e igrejas históricas foram destruídas e também mudou a paisagem da ilha.

Cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas, vítimas de um forte terremoto que estremeceu o sul do Irã na manhã deste sábado (2), informou a agência estatal IRNA.

Segundo a televisão estatal, 49 pessoas ficaram feridas após três tremores sucessivos na província de Hormozgan (sul), principalmente na localidade de Sayeh Khosh, a mais afetada.

O primeiro terremoto de magnitude 6,0 teve seu epicentro 100 km ao sudoeste da cidade portuária de Bandar Abbas, na província de Hormozgan, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Foi seguido por duas réplicas duas horas depois, de magnitudes 5,7 e 6, a 10 km de profundidade.

De acordo com imagens da televisão, vários edifícios residenciais desmoronaram em Sayeh Khosh e a cidade mergulhou na escuridão após um corte de energia.

Em Bandar Abbas, capital da província, onde vivem meio milhão de pessoas, as pessoas passaram a noite nas ruas após o tremor e longas filas se formaram nos postos de gasolina, segundo a televisão estatal.

A eletricidade também foi cortada em quase 30 aldeias nas áreas afetadas, segundo a mesma fonte.

As operações de busca e resgate estão quase no fim, disse o Crescente Vermelho do país, segundo a televisão.

"Estamos nos concentrando em receber as vítimas do terremoto", disse o governador da província, Mehdi Dousti, na televisão, acrescentando que 50% da cidade de Sayeh Khosh foi destruída.

Uma pessoa morreu em novembro do ano passado quando a província de Hormozgan foi atingida por dois terremotos de magnitude 6,4 e 6,3.

O Irã está localizado à beira de várias placas tectônicas e é atravessado por várias falhas, o que o torna um país com alta atividade sísmica.

Seu terremoto mais mortal foi de magnitude 7,4 em 1990 que deixou 40.000 mortos no norte do país.

Quase mil pessoas pessoas morreram em um terremoto que afetou nesta quarta-feira (22) a região leste do Afeganistão, anunciaram as autoridades locais, que temem um balanço ainda maior.

O terremoto de 5,9 graus de magnitude aconteceu em uma zona remota do leste do país, perto da fronteira com o Paquistão, onde a população já vive em condições muito precárias.

"Até o momento, segundo as informações que temos, ao menos 920 pessoas morreram e 600 ficaram feridas", declarou em uma entrevista coletiva o vice-ministro de Gestão de Desastres Naturais, Sharafuddin Muslim.

O balanço da tragédia aumentou rapidamente e o líder supremo do país, Hibatullah Akhundzada, advertiu que os números podem ser ainda mais elevados.

O terremoto aconteceu a 10 km de profundidade, às 1H30, em uma área de difícil acesso do leste do país, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). Um segundo tremor de 4,5 graus aconteceu na mesma área e quase no mesmo horário.

"Pedimos às agências de ajuda que proporcionem assistência imediata às vítimas do terremoto para evitar um desastre humanitário", afirmou o vice-porta-voz do governo, Bilal Karimi.

Yaqub Manzor, líder tribal de Paktika, disse que muitos feridos são do distrito de Giyan e foram transportados em ambulâncias e helicópteros.

"Os mercados locais estão fechados e as pessoas correram para ajudar nas áreas afetadas", declarou à AFP por telefone.

Fotos de casas destruídas nesta região rural pobre e isolada foram divulgadas nas redes sociais. Um vídeo mostra alguns moradores carregando feridos até um helicóptero.

"Grande parte da região é montanhosa e os deslocamentos são difíceis. Vamos precisar de tempo para transportar os falecidos e os feridos", explicou o ministro de Gestão de Desastres Naturais, Mohamad Abas Akhund.

- Ajuda internacional -

Os serviços de emergência do país, limitados há muitos anos em número de funcionários e capacidade, não estão preparados para enfrentar catástrofes naturais de grandes proporções.

"O governo faz o máximo dentro de suas capacidades", tuitou Anas Haqqani, dirigente talibã.

"Esperamos que a comunidade internacional e as organizações humanitárias ajudem as pessoas nesta situação terrível", acrescentou.

O terremoto foi sentido em várias províncias da região, assim como na capital Cabul, que fica 200 km ao norte do epicentro do tremor.

Também foi sentido no Paquistão, onde uma pessoa morreu e várias casas ficaram danificadas.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, disse que está "profundamente entristecido" com a tragédia e afirmou que o governo do país está trabalhando para dar apoio aos colegas afegãos.

ONU e União Europeia (UE) prometeram ajuda.

"As equipes de avaliação das agências já estão mobilizadas em várias áreas afetadas", informou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU no Twitter.

"A União Europeia acompanha a situação (...) e está disposta a coordenar e fornecer ajuda de emergência", tuitou o enviado especial do bloco para o Afeganistão, Tomas Niklasson.

O papa Francisco expressou solidariedade com as vítimas do terremoto e disse esperar que "com a ajuda de todos o sofrimento do querido povo afegão possa ser aliviado".

- Terremotos frequentes -

O Afeganistão registra terremotos com frequência, em particular na região de Hindu Kush, que fica entre o Afeganistão e o Paquistão, na união das placas tectônicas eurasiática e indiana.

As catástrofes podem ser devastadoras devido à pouca resistência das casas rurais afegãs.

Em outubro de 2015, um terremoto de 7,5 graus nas montanhas de Hindu Kush deixou mais de 380 mortos nos dois países.

As vítimas afegãs incluíram 12 meninas, que em pânico tentaram fugir da escola durante o tremor.

Desde que o Talibã retomou o poder em agosto do ano passado, o Afeganistão vive uma grave crise financeira e humanitária, provocada pelo bloqueio de milhões de ativos no exterior e pela suspensão da ajuda internacional, que sustentava o país há duas décadas e que agora chega a conta-gotas.

Um forte terremoto atingiu o leste da Turquia neste sábado (9). Até a publicação desta matéria, não havia registro de vítimas ou danos graves, segundo informações do serviço de desastres do país. O terremoto de magnitude 5,2 atingiu a cidade de Pütürge, na província de Malatya, às 17h02, hora local, informou o Diretório de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia (AFAD, na sigla em inglês). O tremor foi registrado a uma profundidade de 6,7 quilômetros.

"Não recebemos nenhum relatório negativo até agora. Nossas equipes continuam suas atividades de varredura em campo", disse o governador de Malatya, Aydin Barus, à agência estatal Anadolu. O ministro do Meio Ambiente e Urbanização, Murat Kurum, escreveu em sua conta em uma rede social que o governo turco estava acompanhando a situação de perto.

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A Turquia fica sobre uma grande falha geológica, por isso terremotos são frequentes no país. Um terremoto de magnitude 6,7 atingiu a província vizinha de Elazig em janeiro de 2020, matando 41 pessoas e ferindo mais de 1.600. Em 1999, pelo menos 17 mil pessoas morreram em um forte terremoto no noroeste da Turquia. Fonte: Associated Press.

Quatro pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas após um terremoto de 7,4 graus na costa leste do Japão, perto de Fukushima, mas o alerta de tsunami inicial foi suspenso nesta quinta-feira.

O terremoto de quarta-feira à noite derrubou partes de casas, destruiu parcialmente estradas e provocou o descarrilamento de um trem, acidente que não deixou vítimas.

Os danos parecem relativamente pequenos em relação à potência do terremoto, que afetou principalmente os departamentos de Fukushima e Miyagi.

O porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, afirmou que quatro pessoas morreram e 107 ficaram feridas.

A Agência Meteorológica do Japão (JMA) informou que o tremor foi registrado às 23h36 de quarta-feira (11h36 de Brasília), com magnitude de 7,4 (reavaliação após o anúncio inicial de 7,3).

O epicentro foi localizado a 60 quilômetros de profundidade no Oceano Pacífico, perto da costa de Fukushima, onde uma central nuclear foi destruída por um tsunami em 2011.

A JMA emitiu um alerta para ondas de até um metro de altura, mas as autoridades registraram apenas ondas de 30 cm em Ishinomaki (município de Miyagi). A agência recomendou que a população permaneça afastada da costa.

O alerta de tsunami foi retirado na manhã de quinta-feira, mas o governo pediu aos moradores que permaneçam atentos a possíveis novos tremores.

Também foram registrados tremores secundários ao longo da noite e algumas cidades divulgaram ordens para que os moradores procurassem refúgios.

Em um abrigo na cidade de Soma (Fukushima), onde dezenas de moradores se refugiaram, Yuzuru Kobashi, de 82 anos, disse à AFP que pretendia buscar lonas com a esposa para proteger sua casa danificada pelo terremoto.

"Mas na minha idade eu não posso subir no telhado, então vamos utilizar para proteger da chuva as coisas que valorizamos na casa da chuva", explicou.

O tremor, que foi sentido com força inclusive em Tóquio, deixou mais de dois milhões de residências sem energia elétrica na capital e nos departamentos vizinhos, informou a Tokyo Electric Power (Tepco), mas o sistema foi restabelecido algumas horas depois.

Apenas 2.500 casas permaneciam sem energia elétrica no nordeste do país nesta quinta-feira, de acordo com a Tohoku Electric Power.

A empresa ferroviária JR East relatou perturbações importantes em sua rede. Um 'shinkansen', o trem de alta velocidade do Japão, descarrilou ao norte da cidade de Fukushina com 75 passageiros e três trabalhadores a bordo, mas o incidente não deixou feridos.

Naa cidade de Sendai (nordeste), um muro desabou na área do histórico castelo de Aoba.

O Japão respeitou um minuto de silêncio na sexta-feira passada em memória das vítimas o terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.

A catástrofe deixou mais de 18.500 mortos e desaparecidos, principalmente por causa do tsunami, e obrigou mais de 165.000 moradores de Fukushima a abandonar suas casas devido às emissões radioativas.

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude na escala Richter foi registrado na região de Tohoku, no Japão, e gerou um alerta de tsunami das autoridades para Miyagi e Fukushima, informou a Agência Meteorológica do país (JMA) nesta quarta-feira (16).

O epicentro ocorreu em uma área próxima a Fukushima, área devastada por um tremor em 2011, e teve uma profundidade de 60 quilômetros. O horário do primeiro sismo foi 23h36 (11h36 na hora de Brasília) e a JMA classificou o terremoto como nível seis de gravidade em uma escala que vai até sete.

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A agência japonesa ainda estimou que a costa próxima ao local do epicentro tenha que enfrentar ondas de cerca de um metro batendo na costa.

Já Tokyo Electric Power Company informou que mais de dois milhões de residências estão sem energia desde que o tremor ocorreu e que estão sendo checadas as condições dos reatores nucleares existentes na central, segundo destacou a emissora estatal japonesa "NHK".

Em 2011, um terremoto de 8,9 graus atingiu a mesma região de Fukushima, provocando um tsunami com ondas de mais de 10 metros de altura. O desastre ambiental provocou uma terceira tragédia: um vazamento de material radioativo da central nuclear e o derretimento de três dos seis reatores nucleares do local.

Mais de 16 mil pessoas morreram por conta da tríplice tragédia e mais de 160 mil foram obrigadas a abandonar suas casas por conta da radiação e da destruição provocada pelos eventos naturais.

Da Ansa

Um terremoto de magnitude 4.3 na escala Richter assustou moradores da região da Calábria, no extremo-sul da Itália, na manhã desta quinta-feira (20).

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o sismo teve epicentro no mar, a 87 quilômetros de Reggio Calabria, cidade mais populosa da região, com 173 mil habitantes, e foi registrado a 10 quilômetros de profundidade.

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O tremor também foi sentido em outros importantes municípios calabreses, como Vibo Valentia, Lamezia Terme e Catanzaro, e fez com que escolas e edifícios fossem evacuados. Pessoas que estavam em casa saíram às ruas para se proteger.

Até o momento, no entanto, não há registro de feridos ou danos.

A Itália é um dos países com maior atividade sísmica no mundo e fica na junção das placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente.

Segundo o INGV, o território italiano registrou 16.095 terremotos em 2021, uma média de 44 por dia, mas quase todos eles passaram despercebidos devido à sua baixa magnitude.

Da Ansa

As equipes de resgate buscavam, nesta terça-feira (18), sobreviventes de um terremoto que atingiu uma área remota do oeste do Afeganistão e deixou ao menos 22 mortos e centenas de casas danificadas, informaram as autoridades.

O terremoto de magnitude 5,3 abalou a província de Badghis e derrubou casas, especialmente no distrito Qadis, uma zona rural de difícil acesso por estrada.

"O terremoto causou grandes danos nas casas, entre 700 e 1.000 foram danificadas", declarou o porta-voz provincial de Badghis, Baz Mohammad Sarwary, em uma mensagem de vídeo.

Sarwary informou que 22 pessoas morreram e que há quatro feridos, revisando para baixo um balanço anterior entregue à AFP que contabilizava 26 mortos.

"Existe a possibilidade de que aumente o número de vítimas", acrescentou o funcionário.

Este novo balanço foi confirmado pelo porta-voz do governo dos talibãs, Zabihullah Mujahid.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram habitantes do local, incluindo crianças, procurando os restos de seus pertences e bens entre os escombros das casas derrubadas.

As equipes de socorro, incluindo os talibãs, foram ao local para tentar encontrar sobreviventes e levar os feridos para os hospitais locais, segundo as autoridades.

Essa catástrofe aconteceu em um momento de aguda crise humanitária por uma dura seca que afeta o país. A situação piorou após a chegada dos talibãs ao poder em agosto do ano passado, o que implicou o congelamento das ajudas internacionais que financiavam 80% do orçamento.

Segundo a ONU, a fome afeta 23 milhões de afegãos, o que representa 55% da população. O órgão precisa de 5 bilhões de dólares este ano para evitar uma catástrofe humanitária.

- Área sísmica -

No Twitter, Mujahid fez um apelo às organizações internacionais de ajuda humanitária para que ajudem as vítimas.

O movimento telúrico teve seu epicentro perto da cidade de Qala i Naw, capital de Badghis, a menos de 100 km da fronteira com o Turcomenistão, segundo o Serviço Geológico de Estados Unidos.

A área de Badghis é uma das mais afetadas pela seca e nos últimos 20 anos se beneficiou muito pouco da ajuda internacional.

Algumas das vítimas morreram pela queda dos telhados das suas casas, segundo as autoridades.

O terremoto também afetou os moradores do distrito de Muqr, mas não foram fornecidos detalhes dos danos.

No Afeganistão, os terremotos são frequentes, especialmente perto da cadeia montanhosa de Hindu Kush, onde a placa euroasiática e a indiana se chocam.

Qualquer movimento telúrico pode ser devastador devido à precariedade das construções rurais.

Em outubro de 2015, um terremoto de magnitude 7,5 uma área montanhosa da cadeia Hindu Kush, perto da fronteira com Paquistão e deixou mais de 380 mortos em ambos os países.

Um terremoto de magnitude 5,6 atingiu a ilha de Creta, na Grécia, nesta quarta-feira (29), informou o Instituto Geodinâmico do País. Até a publicação desta matéria não havia notícias de pessoas feridas ou sobre os danos causados pelo tremor. As autoridades egípcias relataram que o terremoto foi sentido em algumas cidades de Creta, em parte da península do Peloponeso e no arquipélago do Dodecaneso. O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM) registrou anteriormente o tremor em 6,1. O abalo foi sentido às 7h08 no horário local.

Akis Tselentis, diretor do Instituto Geodinâmico, que foi à Creta, afirmou que as referidas autoridades deram uma leitura revisada da magnitude do terremoto, que passou a ser de 5,7, antes informado como 5,6. "Eu senti isso", disse ele à Skai TV da Grécia. "Ainda bem que estava no mar. A área já está sobrecarregada (com tremores anteriores) e se fosse no interior, poderiam ter tido estragos", disse o diretor. (Com agências internacionais).

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Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu o leste da Indonésia na terça-feira (13), causando pânico entre os moradores, mas sem deixar vítimas, ou danos materiais significativos - informam as primeiras estimativas das autoridades.

O sismo foi registado às 3h20 GMT (0h20 em Brasília) e teve seu epicentro ao norte da ilha das Flores, a 100 quilômetros da cidade de Maumere, com profundidade de 18,5 km, relatou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

"Estava no campo. As pessoas, em pânico, começaram a correr. Ainda estou assustado", disse Nuraini, morador da Ilha Adonara, no leste de Flores.

Nenhuma morte nem dano significativo foram relatados nas áreas afetadas pelo terremoto, mas as autoridades pediram cautela, uma vez que vários tremores secundários foram registrados na sequência.

Uma pessoa ficou ferida em Manggarai (nas ilhas menores de Sonda, ao leste), e uma escola foi danificada na Ilha Selayar, relatou o porta-voz da agência de gestão de desastres, Abdul Muhari.

Imagens procedentes da região afetada mostravam indonésios fugindo de suas casas, alguns com filhos pequenos. Também se via congestionamentos de motocicletas e de carros que iam para áreas mais altas.

"Estava olhando meu celular quando aconteceu o tremor. Senti por 30 segundos. Foi forte", afirmou Alwan, morador de Buton, no sudeste da ilha de Sulawesi.

- Círculo de fogo -

Em Maumere, uma cidade de cerca de 80.000 habitantes na ilha de Flores, o terremoto interrompeu uma campanha de vacinação.

"As pessoas estavam sendo vacinadas, quando o terremoto aconteceu. Em pânico, as pessoas começaram a correr", descreveu um morador da cidade, Yulius Tara.

"Eram mais de 200 pessoas (...) e a vacinação foi interrompida por causa do terremoto", acrescentou.

A Indonésia experimenta terremotos e erupções vulcânicas frequentes, devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de intensa atividade telúrica que se estende do Japão ao Sudeste Asiático.

Em 2004, a Indonésia sofreu um terremoto devastador de magnitude 9,1 na costa de Sumatra. A intensidade do fenômeno desencadeou um tsunami que matou 220.000 pessoas na região, incluindo 170.000 na Indonésia.

Em 2018, outro forte terremoto sacudiu a ilha de Lombok, seguido por vários outros terremotos nas duas semanas seguintes que deixaram mais de 550 pessoas mortas.

No mesmo ano, um terremoto de magnitude 7,5 e o subsequente tsunami na Ilha de Sulawesi deixaram mais de 4.300 mortos, ou desaparecidos.

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude foi registrado neste domingo (24) na região nordeste de Taiwan, segundo a agência de meteorologia, e as autoridades anunciaram que uma mulher ficou ferida, mas o fenômeno não provocou danos materiais importantes.

O centro de operações de emergências de Taiwan informou que a vítima sofreu ferimentos durante a queda de pedras na área montanhosa do condado de Hualien.

A agência meteorológica de Taiwan calculou o tremor com magnitude de 6,5 graus, enquanto o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou um sismo de 6,2 graus.

O terremoto, que aconteceu às 13H11 (2H11 de Brasília a uma profundidade de 67 quilômetros, teve como epicentro o condado de Yilan.

O tremor durou quase 30 segundos. As autoridades descartaram danos generalizados, pois o terremoto teve origem muito profunda.

"Os cidadãos não precisam ficar preocupados", declarou Chen Kuo-chang, diretor do Centro Sismológico da Agência Central de Meteorologia.

"O terremoto foi profundo e a intensidade não foi tão grande. Teria provocado danos imprevisíveis se não fosse tão profundo", afirmou Chen Kuo-chang.

Um tremor secundário de 5,4 graus foi registrado e o sistema de metrô de Taipé permaneceu fechado como medida de precaução por pouco menos de uma hora.

Os terremotos são frequentes em Taiwan, pois a ilha está localizada na união de duas placas tectônicas.

Hualien, um local turístico, foi atingido em 2018 por um terremoto de 6,4 graus que deixou 17 mortos e quase 300 feridos.

Em setembro de 1999, um terremoto de 7,6 graus matou quase 2.400 pessoas, na maior catástrofe natural da história da ilha.

Um tremor de 6,2 graus foi registrado em dezembro de 2020, mas não deixou feridos nem provocou danos importantes.

Ao menos 20 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em um terremoto de 5,9 graus que abalou o sul do Paquistão durante a madrugada desta quinta-feira (7), provocando o desabamento de vários imóveis.

O terremoto, que aconteceu a pouca profundidade na província do Baluchistão, foi sentido em pelo menos seis cidades, mas a área mais afetada foi a remota cidade montanhosa de Harnai.

Em um vilarejo do distrito, com poucas estradas pavimentadas e escassa infraestrutura de energia elétrica, o tremor acordou o agricultor Rafiullah, que tentava retirar os filhos de casa quando o teto desabou e o deixou inconsciente.

"Quando recuperei a consciência, tirei meus dois filhos, mas o mais novo, de apenas um ano, já estava morto", lamentou o jovem pai.

Muitas vítimas faleceram no desabamento de telhados e muros durante o terremoto, que também provocou apagões que obrigaram as equipes de resgate a usar lanternas para atender os feridos.

Os próprios moradores tentavam retirar os escombros. Crianças aguardavam em silêncio por ambulâncias e helicópteros.

"Estamos recebendo informações de que 20 pessoas morreram", afirmou o ministro provincial do Interior, Mir Zia ullah Langau. Ele disse que dezenas de casas de barro desabaram durante o terremoto.

Uma mulher e seis crianças estão entre as 20 vítimas fatais, afirmou à AFP Suhail Anwar Hashmi, funcionário do governo provincial, que também informou um balanço de 200 pessoas feridas.

"Foi um terremoto forte. O abalo foi muito potente", declarou Zaman Shah à AFP em Harnai.

O primeiro-ministro Imran Khan disse que ordenou "assistência imediata de emergência" à região afetada.

Helicópteros do exército ajudam no transporte de feridos de áreas isoladas até Quetta, a cidade mais próxima. Também foram mobilizadas equipes para retirar os escombros das estradas que seguem até Harnai.

Além disso, uma equipe de resgate foi enviada a uma mina de carvão onde 15 operários ficaram bloqueados. No Paquistão é comum que os mineiros trabalhem durante a noite, quando a temperatura é mais amena.

Naseer Nasar, diretor da autoridade provincial de Gestão de Desastres, alertou que o número de vítimas pode ser maior.

- Hospitais com lanternas -

O tremor provocou apagões na região e os funcionários de um hospital público trabalhavam sem iluminação.

"Antes do amanhecer, estávamos trabalhando sem energia elétrica, com a ajuda de lanternas e as luzes dos telefones celulares", afirmou à AFP Zahoor Tarin, do hospital público de Harnai.

"Muitos feridos chegaram com fraturas. Dezenas de pessoas receberam alta apenas com os primeiros socorros", disse. "Ao menos 40 chegaram com ferimentos críticos".

"Adotamos um estado de emergência no hospital", destacou.

Os moradores ajudaram a transportar os feridos para os hospitais.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou inicialmente que o terremoto registrou 5,7 graus e profundidade de 20 quilômetros, mas poucas horas depois revisou o a magnitude para 5,9.

O tremor foi sentido em toda a região do Baluchistão, na fronteira com Afeganistão e Irã, assim como na capital provincial Quetta, 170 quilômetros ao oeste de Harnai.

O Paquistão está localizado na região das placas tectônicas indiana e eurasiática, o que deixa o país suscetível a terremotos.

Em outubro de 2015, um terremoto de 7,5 graus no Paquistão e Afeganistão deixou quase 400 mortos em uma região montanhosa.

Um terremoto de 7,6 graus em outubro de 2005 provocou mais de 73.000 mortes e deixou 3,5 milhões de desabrigados, especialmente na área da Caxemira controlada pelo Paquistão.

Na manhã deste este sábado (2), um terremoto de 5,9 graus na escala Richter atingiu o território indígena do povo Jaminawa/Envira, no Acre. Não há registro de feridos na região localizada fica a 30 km da fronteira com o Peru.

O tremor foi captado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC) a uma profundidade de 597 km. Já o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), indicou o tremor registrado às 9h52 (horário de Brasília) atingiu a profundidade de 589 km.

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Prédios desabados, vidros quebrados e vários moradores nas ruas: esta é a paisagem deixada por um forte terremoto registrado em Creta, na manhã desta segunda-feira (27), com balanço de um morto e 11 feridos.

"Saiam, não fiquem em casa", gritou Maria, enquanto corria para fora de casa, atingida pelo terremoto na localidade de Arkalochori, a mais afetada pelo abalo sísmico.

A terra tremeu às 9h17 locais de hoje (3h17 no horário de Brasília), nesta cidade agrícola de 10.000 habitantes, situada a cerca de 30 quilômetros de Heraklion, a capital de Creta. Esta é a ilha mais importante da Grécia.

Tratou-se de um terremoto de magnitude 5,8, conforme o Observatório Geodinâmico de Atenas, e 6, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Seu epicentro foi registrado a 346 quilômetros ao sul de Atenas, a uma profundidade de 10 quilômetros, de acordo com o Observatório de Atenas.

Depois do primeiro sismo, o Observatório de Atenas registrou mais de 30 tremores secundários em cinco horas. O mais intenso deles foi de magnitude 4,6.

"É um terremoto que não esperávamos. No momento, há réplicas de 4,5", afirmou o presidente da Agência de Proteção Antissísmico, o sismólogo Efthymis Lekkas, citado pela agência de notícias grega ANA.

Acompanhado por Lekkas e por uma equipe dos serviços contra catástrofes naturais (Emak), o ministro da Proteção Civil, Christos Stylianides, viajou para Creta.

Um operário que trabalhava em uma pequena igreja morreu soterrado na queda do telhado provocada pelo terremoto.

"Onze pessoas foram hospitalizadas, principalmente por fraturas", disse um porta-voz dos serviços de emergência à AFP.

- População em pânico -

No centro de Arkalochori, moradores assustados correram para as ruas. Debaixo de uma árvore, Evangelia Christaki, de 62 anos, cuida do marido deficiente, de 67, e da sogra, de 96, cuja casa foi totalmente destruída.

"Quando aconteceu, eu estava em casa. Tudo caiu. Agarrei meu marido, e saímos", contou Evangelia à AFP.

"Felizmente, nossa casa não sofreu muitos danos, mas as autoridades nos pediram para ficarmos do lado de fora nas próximas horas. De qualquer modo, estamos muito assustados", acrescenta.

Em Arkalochori, dezenas de casas antigas ou abandonadas desabaram, disse o porta-voz da Defesa Civil, Spyros Georgiou, à AFP. Imagens divulgadas pela televisão pública ERT também mostraram danos em outras localidades perto de Heraklion.

O Exército e os bombeiros ergueram barracas para acolher os desabrigados.

A Grécia está situada em falhas geológicas, e terremotos são frequentes.

Em 3 de março, um terremoto registrado no centro do país, em Elassona, deixou um morto e dez feridos. Em 30 de outubro de 2020, um sismo de magnitude 7 sacudiu o Mar Egeu entre a ilha grega de Samos e a cidade turca de Izmir. Deixou duas vítimas fatais na Grécia, e 114, na Turquia.

Um terremoto a pouca profundidade, de 5,9 graus de magnitude, sacudiu nesta quarta-feira (22) o sudeste da Austrália, perto da segunda maior cidade do país, Melbourne, sem provocar vítimas, mas com cenas de pânico entre os moradores.

O tremor surpreendeu a população de Melbourne às 9h (20h de Brasília, terça-feira) e foi sentido a centenas de quilômetros de distância.

Os serviços de emergência receberam ligações inclusive de Dubbo, a 700 km do epicentro.

O Centro Geológico dos Estados Unidos calculou a magnitude do tremor em 5,9 graus. A profundidade do epicentro foi de 10 quilômetros.

Muitos moradores de Melbourne, que respeitam um confinamento há oito semanas, estavam em suas casas no momento do terremoto.

Muitos correram para as ruas, assustados, e os vídeos inundaram as redes sociais.

Zume Phim, de 33 anos, proprietário de uma cafeteria em Melbourne, relatou o medo.

"Todo o edifício tremia. Todas as janelas tremiam, como uma onda de tremores", declarou à AFP.

"Nunca passei por isto. Fiquei com um pouco de medo", admitiu.

De Nova York, onde está para a Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro Scott Morrison afirmou que até o momento não foram registradas vítimas ou danos importante.

"Um terremoto desta natureza pode ser muito alarmante (...) São fenômenos muito incomuns na Austrália", disse.

No bairro de Chapel Street, uma área comercial popular de Melbourne, o susto foi grande e tijolos se desprenderam dos edifícios.

"Estava sentado em meu escritório [...] Precisei de um pouco de tempo para compreender o que estava acontecendo", declarou ao canal ABC Mark Holcombe, prefeito de Mansfield, cidade próxima do epicentro do tremor.

Este é o maior terremoto registrado no sudeste da Austrália em muitos anos, informou à AFP Mike Sandiford, geólogo da Universidade de Melbourne.

Um terremoto desta magnitude acontece a cada "10 ou 20 anos no sudeste da Austrália, o último acontecem em Thorpdale em 2012", recordou.

"Tivemos alguns muito grandes, de 6 graus, no fim dos anos 1800, mas não sabemos as magnitudes precisas", destacou.

A Geoscience Australia afirmou que quatro tremores secundários foram registrados, oscilando entre 2,5 e 4,1 graus.

As obras de reparo podem ser prejudicadas pelo confinamento e os protestos organizados nos últimos dias.

Centenas de pessoas se reuniram no centro de Melbourne nesta quarta-feira para protestar contra a obrigação de vacinação contra Covid-19 para os trabalhadores da construção civil.

Na terça-feira, a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar uma manifestação violenta e indicou que mais protestos "não seriam tolerados".

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Um forte terremoto atingiu a região de San Antonio de los Cobres, no norte da Argentina, na madrugada desta segunda-feira, 13. O tremor também foi sentido no norte do Chile.

Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (UGS, na sigla em inglês), o abalo atingiu magnitude 6.2, enquanto o centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo registrou sismo de 6.0.

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Ainda não há informações sobre feridos ou danos.

Na última terça-feira (7), o México foi atingido por um forte terremoto, classificado como um abalo sísmico de magnitude sete na escala Richter, deixando ao menos uma pessoa morta. Apesar de os tremores terem sido sentidos até mesmo na capital do país, a Cidade do México, uma das regiões mais afetadas foi o município de Acapulco, no estado de Guerrero - onde foram realizadas as gravações do seriado Chaves.

De acordo com o colunista Leo Dias, entre os danos causados à cidade está o desabamento da cobertura do Hotel Empório, local que serviu de cenário para a famosa série mexicana e que preservava boa parte da edificação original. A parte frontal da construção caiu sobre os carros dos hóspedes, causando grandes danos.

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Na capital, não foram registrados grandes danos - mas diversos pontos da cidade sofreram com falta de luz e grande parte da população acabou evacuando casas e apartamentos durante a noite.

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