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Pelo menos 21 pessoas morreram em um terremoto de magnitude 6,8 que abalou na sexta-feira (24) o leste da Turquia, onde as equipes de resgate retiraram neste sábado (25) os primeiros sobreviventes dos escombros.

Ao menos 30 pessoas estariam presas nos escombros depois do terremoto que atingiu o distrito de Sivrice, na província de Elazig, às 20h55 do horário local (às 17h55, no horário de Brasília) segundo a agência turca de emergências e desastres (AFAD).

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O Serviço Geológico americano relatou uma magnitude de 6,8, e localizou o epicentro a 10 quilômetros de profundidade.

Segundo a agência de Situações de Emergências, cinco sobreviventes foram resgatados até esta manhã dos escombros de edifícios.

Entre os resgatados está uma mulher grávida que passou cerca de 12 horas presa entre ferragens, segundo a agência de notícia Anatolia.

Um correspondente da AFP no local viu uma equipe de socorristas retirar um ferido dos escombros de um prédio de cinco andares que desabou em Elazig.

Em meio ao frio, alguns moradores acenderam fogueiras na rua durante a noite.

"Foi horrível, as coisas caíam sobre nós. Saímos correndo" explicou à AFP Melahat Can, 47 anos, morador da cidade de Elazig.

O presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, anunciou que está tomando "todas as medidas necessárias" para prestar apoio às áreas afetadas e que enviou ministros a esses locais.

"Com todas as nossas instituições, principalmente a AFAD e o Crescente Vermelho, estamos ao lado do nosso povo", indicou Erdogan em mensagem postada no Twitter.

De sua parte, o ministro turco do Interior, Suleyman Soylu, declarou à agência Anatólia que espera que "não haja mais vítimas".

"Sivrice foi sacudido muito seriamente. Enviamos nossas equipes de resgate à região", informou Solu, aos jornalistas.

A televisão turca divulgou imagens dos habitantes deixando seus prédios, um imóvel pegando fogo e socorristas buscando possíveis sobreviventes nos escombros.

Ao menos 21 pessoas morreram, incluindo 17 na província de Elazig e quatro na província vizinha de Malatya. Outras 1.030 pessoas ficaram feridas, de acordo com o último balanço da AFAD.

"Enviamos quatro equipes para a região", informou à AFP Recep Salci, da Associação turca de resgate e socorro (AKUT). "Fomos informados que prédios desabaram e estamos nos preparando para enviar outras equipes, se necessário".

A Turquia está sobre várias falhas geológicas e sofre com terremotos frequentes.

Em 1999, um terremoto de magnitude 7,4 sacudiu o noroeste do país, causando mais de 17 mil mortos, mil deles em Istambul.

O último grande tremor registrado na Turquia ocorreu em 2011, na província de Van, deixando 600 mortos.

Um terremoto com magnitude preliminar de 6,8 abalou o leste da Turquia nesta sexta-feira, 24, causando o colapso de alguns edifícios e matando pelo menos quatro pessoas, disseram autoridades turcas.

O terremoto aconteceu às 20h55 do horário local, a 6,7 quilômetros de profundidade, perto da cidade de Sivrice, na província oriental de Elazig, afirmou a Presidência de Gerenciamento de Desastres e Emergências do país, ou Afad. Foi seguido por vários tremores secundários, os mais fortes com magnitudes 5,4 e 5,1.

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Elazig fica a 750 quilômetros a leste da capital, Ankara. O ministro do Interior Suleyman Soylu disse que duas das vítimas estavam na província de Elazig e outras duas em Malatya, segundo a agência estatal Anadolu.

Antes, Soylu disse à emissora NTV que os socorristas tentavam alcançar os sobreviventes depois que um prédio de quatro ou cinco andares desabou na cidade de Maden, em Elazig. Quatro ou cinco prédios desabaram em Sivrice, onde duas pessoas ficaram feridas, disse ele.

O administrador local Cuma Telceken disse que até sete pessoas estão presas dentro de dois prédios desabados em Maden.

Soylu estava em uma reunião sobre a preparação para terremotos quando o terremoto ocorreu. Equipes de resgate de províncias vizinhas foram despachadas para as áreas afetadas, informou a Agência Anadolu. O ministro da Defesa, Hulusi Akar, disse que as tropas estão de prontidão para agir.

O centro de sismologia Kandilli, em Istambul, disse que o terremoto mediu 6,5, enquanto o Serviço Geológico dos EUA deu a magnitude preliminar de 6,7, e disse que o terremoto afetou não apenas a Turquia, mas também a Síria, a Geórgia e a Armênia.

Diferentes centros de monitoramento de terremotos frequentemente dão estimativas diferentes. A NTV disse que o terremoto foi sentido em várias províncias turcas e registrou pessoas correndo ao ar livre em pânico.

A Turquia fica em cima de duas grandes falhas e terremotos são frequentes. Dois terremotos fortes atingiram o noroeste da Turquia em 1999, matando cerca de 18 mil pessoas. Um terremoto de magnitude 6 matou 51 pessoas em Elazig em 2010. ASSOCIATED PRESS

Um forte terremoto atingiu a província de Xinjiang, no oeste da China, informou a agência de terremotos do país. Não há informações de danos ou mortes até o momento.

De acordo com a agência, o terremoto de 6,4 graus atingiu a região às 21h21, horário local, em uma profundidade de 16 quilômetros. O epicentro foi a 56 quilômetros do condado de Peyzawat e os tremores foram sentidos nas cidades de Kashgar e Artux.

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O serviço geológico dos Estados Unidos registrou dados discrepantes dos oficiais sobre o tremor, com 5,9 graus e profundidade de 10 quilômetros.

Os terremotos na região de Xinjiang, que fica próximo da fronteira da China com os países da Ásia Central, são frequentes.

O Haiti recorda, neste domingo (12), as milhares de pessoas que morreram no devastador terremoto de 12 de janeiro de 2010, enquanto a dor se mistura com raiva e amargura pelos esforços fracassados de reconstrução e pela contínua instabilidade política do país.

Por cerca de 35 segundos, um terremoto de magnitude 7 transformou a capital, Porto Príncipe, e as cidades vizinhas de Gressier, Leogane e Jacmel em ruínas empoeiradas, matando mais de 200.000 pessoas e ferindo outras 300.000.

Mais de 1,5 milhão de haitianos ficaram desabrigados, deixando as autoridades da ilha e a comunidade humanitária internacional diante de um desafio colossal em um país que carece de registro de terras ou regras de construção.

"Foi uma década perdida, totalmente perdida", disse à AFP o economista haitiano Kesner Pharel.

"A capital não foi reconstruída, mas nossa má governança não é de responsabilidade exclusiva das autoridades locais; em nível internacional, não vimos um mecanismo para administrar a ajuda que permitisse ao país se beneficiar".

Os bilhões de dólares prometidos pelos doadores internacionais nas semanas após a catástrofe parecem ter desaparecido, alimentando a amargura dos sobreviventes que hoje estão expostos aos mesmos perigos que existiam antes do terremoto.

- "Ponto de partida" -

"Dez anos depois, vemos uma concentração ainda maior de pessoas na região metropolitana", afirmou Pharel.

"Se tivéssemos um terremoto da mesma magnitude, os resultados seriam os mesmos, já que não houve acompanhamento na maioria das casas reconstruídas".

"O país nunca foi reconstruído e estamos de volta ao ponto de partida", afirmou.

O terremoto destruiu centenas de milhares de casas, além de prédios administrativos e escolas, sem mencionar 60% do sistema de saúde.

Uma década depois, a reconstrução do principal hospital do país permanece incompleta e as organizações não-governamentais lutam para compensar as muitas deficiências do Estado.

"Após o terremoto, vimos um grande fluxo de casos de traumas múltiplos, com um grande número de feridas. Agora tivemos que reabrir o centro de trauma, embora as lesões agora não tenham a mesma origem e, infelizmente, mais de 50% dos feridos que vemos agora sejam vítimas de tiros", disse Sandra Lamarque, chefe da missão dos Médicos Sem Fronteiras no Haiti.

O Haiti também é afetado por uma grave crise sociopolítica.

No verão de 2018, os escândalos de corrupção envolvendo o atual presidente Jovenel Moise e todos os governos pós-terremoto causaram uma reação forte e violenta.

Os protestos foram protagonizados principalmente pelos jovens - mais da metade dos habitantes do Haiti tem menos de 30 anos - que vivem com poucas possibilidades de emprego em um país marcado pela crescente insegurança em meio a frequentes confrontos entre gangues armadas.

As manifestações antigovernamentais se espalharam pelas cidades em todo o território, paralisando a vida cotidiana entre setembro e dezembro do ano passado.

A fraqueza do Estado, exposta ao mundo após o terremoto, só aumentou: as eleições para a Assembleia Nacional previstas para novembro simplesmente não ocorreram, o que significa que o mandato da câmara baixa expirará na segunda-feira.

Sem um Parlamento em funcionamento, o presidente Moise, que é criticado não apenas por seus oponentes políticos, mas por grande parte da população civil, agora terá a possibilidade de governar por decreto.

Um sismo de magnitude 4,5 foi registrado, nesta quarta-feira, 8, em uma região do sudoeste do Irã, onde fica a central nuclear de Bushehr, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Não há relato de vítimas, nem de danos.

O sismo, ocorrido a 10 quilômetros de profundidade, aconteceu às 6h49 locais (00h19 em Brasília) e afetou uma zona situada 17 quilômetros ao sudeste da cidade de Borazjan, relatou o USGS em sua página online.

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O fenômeno também foi sentido na cidade de Bushehr, onde está a central de mesmo nome, indicou a agência oficial de notícias Irna, citando uma autoridade dessa infraestrutura.

Em declaração à Irna, o diretor da célula de crise da província, Jahangir Dehghani, confirmou que não houve vítimas nem danos, até o momento.

Este sismo acontece duas semanas depois de um terremoto de magnitude 5,1 ocorrido na mesma região. A central nuclear de Bushehr, que produz mil megawatts, foi construída pela Rússia e começou a funcionar em setembro de 2013.

Em 2016, empresas russas e iranianas começaram a construir dois reatores de mil megawatts em Bushehr. A obra deve durar cerca de dez anos.

Queda de avião

Horas antes do terremoto, um avião Boeing 737 com 176 passageiros de sete países caiu após decolar do aeroporto Imam Khomeini, na capital do Irã, Teerã. De acordo com informações preliminares, o avião caiu por problemas técnicos e não há sobreviventes. (Com agências internacionais).

Um terremoto atingiu a costa sul de Porto Rico na madrugada desta terça-feira, 7, informa o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGC). É o terremoto mais forte de uma série de movimentos que tem afetado a ilha desde o dia 28 de dezembro.

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O sismo de magnitude 6,4 foi registrado a 13,6 km ao sul da cidade de Ponce, segundo o USGC.

O registro ocorreu às 4h24 locais (5h24 no horário de Brasília). Outras duas réplicas, de magnitudes 5,6 e 5,8, foram registrados nas horas seguintes.

Segundo o Centro de Alerta de Tsunami, não há riscos de que os movimentos sísmicos provoquem um tsunami. "Toda a ilha está sem eletricidade", disse o diretor da Autoridade de Energia Elétrica, José Ortiz.

A governadora de Porto Rico, Wanda Vázquez Garced, publicou no Twitter que os protocolos de segurança da ilha foram ativados. Garced também anunciou a suspensão do funcionamento dos serviços públicos e escreveu que espera que todos estejam seguros.

Nas redes sociais, os usuários descreveram a força do terremoto, que ocorreu no meio da noite e causou pânico na população. "Todo o mundo está acordado e aterrorizado", escreveu um habitante de Porto Rico no Twitter.

Um terremoto atingiu, nesta sexta-feira (27), uma região do sudoeste do Irã, a menos de 50 km da usina nuclear de Bushehr, a única no país, informaram organismos de monitoramento, que não reportaram danos.

O Instituto Geológico Americano (USGS) registrou um terremoto de magnitude 5,1 com um epicentro 45 km a leste da usina nuclear de Bushehr, localizada na costa, e a 38 km de profundidade.

A agência sismológica iraniana relatou em seu site uma magnitude de 4,9 com uma profundidade de 10 km.

O terremoto foi sentido às 5h23 locais (22h53 de quinta-feira no horário de Brasília) na área rural da cidade de Kalameh e não foram constatados danos imediatos, informou a agência Isna, citando uma autoridade iraniana.

"Com base na avaliação do Crescente Vermelho e das autoridades regionais, ainda não fomos informados de danos", disse o diretor da célula de crise da província, Jahangir Dehghani.

"A estrada que liga as cidades de Ahram e Kalameh foi cortada devido a deslizamentos de terra", acrescentou posteriormente.

Edifícios em cidades e vilarejos vizinhos "tiveram suas paredes fissuradas, mas nada desmoronou", disse Dehghani.

Fotos fornecidas por agências de notícias locais mostram escavadeiras limpando estradas e danos causados nas paredes de um castelo em Bushehr.

A central de Bushehr, que produz 1.000 megawatts, foi construída pela Rússia após anos de atraso e foi entregue oficialmente em setembro de 2013.

Em 2016, companhias russas e iranianas começaram a construir mais dois reatores de 1.000 megawatts em Bushehr. A construção deve levar 10 anos.

Os países do Golfo vizinhos do Irã expressaram repetidamente seus temores sobre a vulnerabilidade da usina de Bushehr, citando em particular o risco de vazamentos radioativos no caso de um grande terremoto.

A República Islâmica quer construir 20 usinas nucleares a longo prazo, a fim de diversificar seus recursos energéticos para ser menos dependente dos combustíveis fósseis.

Seu programa nuclear está no centro de uma disputa com os Estados Unidos, que acusa o Irã de querer adquirir a bomba atômica, o que Teerã nega categoricamente.

As tensões entre os dois países se intensificaram desde a retirada unilateral, em maio de 2018, do presidente americano Donald Trump do acordo nuclear internacional iraniano, seguido pelo restabelecimento de duras sanções econômicas contra Teerã.

Concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha, o acordo permitiu o levantamento de parte das sanções contra Teerã em troca do compromisso iraniano de não adquirir armas nucleares.

Nos últimos meses, o Irã parou de honrar alguns de seus compromissos assumidos sob o acordo em resposta às sanções americanas.

Localizado nas fronteiras de várias placas tectônicas e atravessado por várias falhas, o Irã é uma área de forte atividade sísmica.

O último grande terremoto data de novembro de 2017: um terremoto de magnitude 7,3 na província de Kermanshah (oeste) que matou 620 pessoas.

Em 2003, um terremoto de magnitude 6,6 na província de Kerman, no sudeste do Irã, devastou a cidade antiga de Bam e matou pelo menos 31.000 pessoas.

O terremoto mais mortal nos últimos 30 anos, de magnitude 7,4, deixou 40.000 mortos e meio milhão de pessoas desabrigadas no norte do país em 1990.

Uma sequência de terremotos atingiu nesta segunda-feira (16) a província de Benevento, na região da Campânia, sul da Itália, e assustou a população.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) registrou pelos menos quatro tremores com magnitudes entre 3 e 3.7 na escala Richter, com epicentro na cidade de San Leucio del Sannio, de 3 mil habitantes.

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Os sismos aconteceram em profundidades de 10 a 17 quilômetros e foram sentidos nitidamente pelas pessoas. Na cidade de Benevento, o Corpo de Bombeiros recebeu dezenas de chamadas da população, mas não há registro de danos.

Por precaução, escolas e universidades da província suspenderam as aulas nesta segunda-feira. Autoridades municipais também determinaram o fechamento de edifícios públicos, com exceção de estruturas emergenciais.

A Itália fica em uma zona de intensa atividade sísmica, na junção das placas tectônicas africana e eurasiática. O país registrou 23.180 terremotos apenas em 2018, o que representa uma média de um a cada quase 20 minutos.

Da Ansa

A grande ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, foi abalada por um forte terremoto que matou uma criança e deixou várias dezenas de feridos em uma área já atingida por abalos sísmicos mortais no mês de outubro.

Uma criança morreu no desabamento de um prédio, segundo informaram fontes policiais, e pelo menos 24 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos.

A polícia anunciou que as buscas por sobreviventes continuam, em particular num prédio muito danificado que abriga um mercado não muito longe do epicentro do terremoto, localizado 90 km ao sul de Davao, principal cidade da ilha.

Este terremoto foi medido em 6,8 de magnitude pelo Instituto Americano de Geofísica (USGS). Como medida de precaução, os pacientes foram evacuados dos hospitais, enquanto multidões ansiosas estavam reunidas do lado de fora de suas casas. Fortes tremores secundários foram sentidos após o primeiro tremor.

"Não podemos mais entrar em nossos escritórios porque as paredes estão rachadas e as escadas desabaram", disse à AFP a porta-voz da polícia local, Lea Orbuda. "Não há mais eletricidade ou água corrente", explicou.

O próprio presidente filipino, Rodrigo Duterte, sentiu o terremoto, mas não ficou ferido, anunciou seu porta-voz, Salvador Panelo. Davao é o reduto do chefe de Estado, de onde foi prefeito por 22 anos, não consecutivamente, desde o final dos anos 1980.

"A primeira-dama disse que o carro em que estavam foi sacudido", disse Panelo. "Eles não ficaram feridos". O USGS afirmou que não há risco de um tsunami.

As Filipinas estão no "anel de fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas causa terremotos frequentes e atividade vulcânica significativa.

Três terremotos de magnitude acima de 6,0 atingiram a ilha de Mindanao em poucas semanas em outubro, matando várias dezenas e danificando muitos edifícios, escolas e casas.

Dezenas de milhares de pessoas tiveram que ser transferidas para abrigos temporários devido à fragilidade de seus domicílios.

O terremoto mais mortal no arquipélago desde que as magnitudes passaram a ser medidas ocorreu em 1976, matando milhares de pessoas, até 8.000, segundo algumas estimativas.

Em 1990, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu Baguio, 400 km ao norte de Manila, deixando cerca de 2.600 pessoas mortas.

Os albaneses enterraram ontem seus mortos após o violento terremoto que matou 49 pessoas e deixou mais de 5 mil desabrigados, segundo novo balanço divulgado ontem pelo primeiro-ministro, Edi Rama.

O terremoto, de 6,4 graus de magnitude, foi o mais violento dos últimos cem anos na Albânia. Edifícios inteiros desabaram e muitas pessoas ficaram presas nos escombros. Equipes de resgate de toda a Europa continuavam ontem buscando sobreviventes em Durres, onde ainda há desaparecidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As equipes de resgate que trabalham nos escombros após o terremoto de terça-feira (26) na Albânia encontraram os restos mortais de mais 10 pessoas, elevando para 40 o número de mortos, anunciou hoje (28) o Ministério da Defesa.

"Encontramos dez novas vítimas mortais à noite", revelou o ministério, em comunicado.

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"O número de mortos aumentou para 40", adianta a nota, acrescentando que ainda há esperança de encontrar vivas algumas das vítimas presas nos escombros de prédios que desabaram.

O tremor de terra foi o mais poderoso das últimas décadas neste país dos Balcãs. A União Europeia (UE) já se ofereceu para ajudar a Albânia.

A Albânia, de luto após um violento terremoto que deixou 28 mortos, continua retirando corpos de edifícios em ruínas nesta quarta-feira (27), ao mesmo tempo que intensifica os esforços para procurar sobreviventes.

Depois do terremoto de 6,4 graus de magnitude, que aconteceu na madrugada de terça-feira (26), as autoridades decretaram estado de emergência nas duas cidades mais afetadas: Durres, na costa do Mar Adriático, e Thumane, ao norte da capital Tirana. Vários edifícios desabaram nas duas localidades.

Desde então, as equipes de emergência lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes nas montanhas de escombros, com o auxílio de cães farejadores e equipamentos. O país recebe o apoio de mais de 200 especialistas italianos, gregos e franceses.

Durante a manhã, os bombeiros encontraram os corpos de um casal em Thumane, Pellumb e Celike Greku. O filho Saimir foi resgatado com vida na terça-feira à noite, mas não resistiu e faleceu no hospital, informaram parentes e vizinhos.

De acordo com o boletim mais recente divulgado pelo Departamento de Defesa, 28 pessoas morreram na tragédia. As autoridades não anunciaram uma estimativa sobre o número de pessoas que estão presas nos escombros, mas o número de vítimas fatais pode aumentar consideravelmente. O terremoto também deixou 650 feridos, a maioria já liberados dos hospitais.

A Albânia respeita nesta quarta-feira um dia de luto nacional. As comemorações da independência, previstas para 28 e 29 de novembro, foram canceladas.

O epicentro do tremor foi localizado no Mar Adriático, 34 km ao noroeste de Tirana, a 10 quilômetros de profundidade, de acordo com o Centro Sismológico Euromediterrâneo.

Vários tremores secundários foram sentidos depois do terremoto: o mais forte atingiu a magnitude de 5,3 graus.

O país é conhecido pelo urbanismo selvagem, especialmente nas zonas turísticas. De acordo com o sismólogo albanês Rrapo Ormeni este foi o terremoto mais potente registrado na área turística de Durres desde 1926.

A mesma região da Albânia foi cenário em setembro de um terremoto de 5,6 graus, que na ocasião as autoridades consideraram o mais forte dos últimos 20 a 30 anos.

Os Bálcãs são uma região de forte atividade sísmica pelos movimentos das placas tectônicas africanas e euroasiáticas, assim como da microplaca Adriática.

Os tremores são frequentes. Em 1963, um terremoto deixou quase mil mortos em Skopje.

Subiu para 25 o número de mortos no terremoto de magnitude 6.2 na escala Richter que atingiu a Albânia na última terça-feira (26).

Fontes oficiais informaram à ANSA que cerca de 20 pessoas ainda estão desaparecidas. A maior parte das vítimas foi registrada em Durres, uma das cidades mais importantes do país e onde foram encontrados 13 corpos.

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Outros 11 indivíduos faleceram em Thumane, 20 quilômetros ao norte de Tirana, e uma pessoa morreu em Kurbin, a 50 quilômetros da capital albanesa. O governo proclamou estado de emergência por 30 dias em Tirana e Durres.

Inicialmente, o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV), país vizinho à Albânia, calculara o terremoto com magnitude 6.4, mas depois revisou a medição para 6.2.

O tremor também deixou mais de 600 feridos, e em Durres, cidade mais afetada, pessoas tiveram de dormir em tendas, carros e até em um estádio de futebol após terem sido desalojadas de suas casas.

Solidariedade

Em sua audiência geral desta quarta-feira (27), o papa Francisco expressou solidariedade ao povo da Albânia, "que sofreu muito nos últimos dias".

"Estou próximo às vítimas e rezo pelos mortos, feridos e pelas famílias. Que o Senhor abençoe esse povo, a quem quero tão bem", acrescentou.

Já o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, participou do encontro anual da Organização para a Cooperação Islâmica e fez um apelo para os países muçulmanos ajudarem a Albânia.

"Precisamos ficar todos juntos com a Albânia no que diz respeito ao tratamento dos feridos ou ao abrigo daqueles cujas casas colapsaram ou foram danificadas", disse. A maioria da população no país balcânico é muçulmana.

Grécia

Na Grécia, vizinha à Albânia, um terremoto de 6.0 sacudiu nesta quarta a ilha de Creta, mas até o momento não há notícias de danos ou vítimas.

Também sentido no sul da Itália, especialmente na região da Puglia, o sismo ocorreu a 71 quilômetros de profundidade.

Da Ansa

Ao menos seis pessoas morreram e 150 ficaram feridas após um terremoto de 6,4 graus que sacudiu a Albânia na madrugada desta terça-feira (26) e que também provocou muitos danos materiais, informou o ministério da Defesa.

Os feridos foram atendidos em hospitais de Tirana e Durres, cidade costeira particularmente afetada pelo tremor, afirmou a ministra da Saúde, Ogerta Manasterliu. 

O terremoto foi sentido às 3H54 (23H54 de Brasília, segunda-feira). Os moradores de Tirana, assustados, correram para as ruas. O sismólogo albanês Rrapo Ormeni afirmou que este foi o terremoto mais intenso registrado na região de Durres desde 1926.

O epicentro do tremor foi localizado no Mar Adriático, 34 km ao noroeste de Tirana, a 10 quilômetros de profundidade, de acordo com o Centro Sismológico Euromediterrâneo. "Estamos trabalhando para fazer todo o possível nos locais afetados", afirmou o primeiro-ministro Edi Rama.

As autoridades mobilizaram 300 militares para participar em operações de emergência em Durres e Thumane, onde várias pessoas estão nos escombros de edifícios, informou o ministério da Defesa.

De acordo com as autoridades locais, um homem de 50 anos faleceu ao saltar de seu apartamento em edifício em Kurbin. Um homem e uma mulher faleceram no desabamento de um prédio em Thumane, ao norte de Tirana.

Três pessoas, incluindo uma criança, morreram no desabamento de um edifício em Durres, na costa adriática, ao leste da capital albanesa, informou a ministra da Saúde. As escolas cancelaram as aulas nesta terça-feira.

Vários tremores secundários foram sentidos depois do terremoto: o mais forte atingiu a magnitude de 5,3 graus, informou o Centro Sismológico Euromediterrâneo.

O primeiro tremor foi sentido na região dos Bálcãs, em Sarajevo (a 400 km de distância), na Bósnia e em Novi Sad (quase 700 km), na Sérvia, informaram jornais locais e mensagens publicadas por moradores nas redes sociais.

A mesma região da Albânia foi cenário em setembro de um terremoto de 5,6 graus, que na ocasião as autoridades consideraram o mais forte dos últimos 20 a 30 anos. Os Bálcãs são uma área de forte atividade sísmica, onde terremotos são frequentes.

 A província de L'Aquila, no centro da Itália, registrou outras duas réplicas durante a madrugada desta sexta-feira (8). Os tremores deixaram os moradores da região assustados e diversas escolas foram fechadas.

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), a primeira réplica aconteceu por volta de 00h19 (horário local) e teve uma magnitude de 3.5 na escala Richter, já menos de 15 minutos depois, um outro tremor sacudiu a região, mas de magnitude de 2.0. Ambos tiveram epicentro na cidade de Balsonaro.

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Até o momento, não há registros de danos ou feridos em decorrência das réplicas.

"Se trata de um outro sistema de falhas, é uma área de alto risco sísmico. Nas últimas horas, eles foram registrados na àrea de sismicidade, com alguns pequenos choques e agora estamos vendo pequenas réplicas", declarou Alessandro Amato, do INGV, em entrevista à ANSA.

Nesta quinta-feira (7), um terremoto de magnitude 4.4 atingiu a L'Aquila, já devastada por um abalo sísmico há pouco mais de 10 anos. Não hoveram danos ou vítimas, mas o tremor foi sentindo inclusive em Roma.

Da Ansa

O número de mortes causadas por um terremoto de magnitude 5,9 que atingiu o noroeste do Irã na madrugada desta sexta-feira(8) subiu para cinco, enquanto o número de feridos já ultrapassa 300, informaram as autoridades locais. No início da manhã, a televisão estatal iraniana informava que eram três mortos e 20 feridos.

Segundo o Centro Sismológico do país, o terremoto atingiu o condado de Tark, na província do Azerbaijão Oriental às 2h17 (hora local), área que fica a cerca de 400 quilômetros (km) de Teerã. Mais de 40 tremores secundários sacudiram depois a região rural, situada nas montanhas Alborz, o que levou os moradores a deixar as suas casas em pânico.

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O terremoto feriu pelo menos 312 pessoas, informou a televisão estatal, adiantando que apenas 13 foram hospitalizadas. Trinta casas foram destruídas. O Serviço Geológico dos Estados Unidos registrou o epicentro do terremoto a 10 (km) de profundidade, explicando que os tremores com pouca profundidade tendem a causar mais danos.

O Irã fica localizado em uma região propensa a sismos e registra, em média, um terremoto por dia. Em 2003, um tremor de magnitude 6,6 arrasou a cidade histórica de Bam, matando 26 mil pessoas.

Em 2017, um terremoto de magnitude 7 atingiu a zona ocidental do país, provocando a morte de 600 pessoas e deixando mais de 9 mil feridos.

*Emissora pública de televisão de Portugal

O Chile registrou um terremoto na tarde desta segunda-feira, 4, na zona central do país de magnitude 6,3 na escala Richter. De acordo com o jornal local La Tercera, o tremor foi percebido nas regiões Metropolitana, Coquimbo e Valparaíso, O'Higgins e Maule.

Segundo a publicação chilena, o epicentro foi registrado a 8 km ao sudoeste de Illapel e não foi emitido alerta de tsunami na costa do país.

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Um terremoto de 6,5 graus de magnitude registrado ontem em Mindanao, sul das Filipinas, deixou cinco mortos e um rastro de destruição, segundo o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGS).

O prefeito da cidade de Tulunan, Reuel Limbungan, disse à AFP que o novo terremoto ocorreu quando o comércio se preparava para abrir as portas e as escolas começavam a receber os alunos. "Todo mundo correu para sair dos prédios", disse Limbungan, acrescentando que o terremoto de ontem "foi mais forte que o anterior".

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Na terça-feira, outro tremor - de 6,6 graus - matou 10 pessoas e deixou mais de 50 feridos em Mindanao.

As Filipinas fazem parte do chamado "Círculo de Fogo", uma zona de intensa atividade sísmica que se estende do Chile ao sudeste da Ásia. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um terremoto de 6,6 graus na escala Richter atingiu nesta terça-feira (29) a ilha de Mindanao, no sul das Filipinas. Ao menos cinco pessoas morreram e 70 ficaram feridas.

O epicentro do terremoto foi localizado perto de Tulunan (Cotabato do Norte), mesma região onde recentemente um outro terremoto de 6,4 graus deixou sete mortos e 200 feridos.

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Da Ansa

Um terremoto de magnitude 4.0 na Escala Richter sacudiu na manhã desta segunda-feira (7) a província de Catanzaro, no sul da Itália, e provocou a evacuação de escolas e universidades.

O epicentro foi registrado a 27 quilômetros de profundidade, sob a cidade de Caraffa di Catanzaro, situada nos arredores do município de Catanzaro, capital da província homônima. Apesar do susto, não há notícias de danos ou feridos.

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Ainda assim, por precaução, as autoridades realizaram inspeções nas escolas e universidades da província. Catanzaro fica na região da Calábria, no "bico da bota" representada pelo mapa da Itália. 

Da Ansa

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