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Um ciclone extratropical devastou parte do Rio Grande do Sul, deixando mais de 50 mortos. Na Líbia, uma tempestade deixou mais de 11 mil mortos e 10 mil desaparecidos. Constantemente, somos impactados com notícias de desastres naturais, que parecem escalar em magnitude e reflexos. Não me sai da cabeça que tudo isso origem parcial – se não principal – na atividade humana, sempre tão predatória. Uma hora, a conta chega.

Chuvas, terremotos, ciclones, ondas de calor extremo. Cada vez mais constantes, cada vez mais devastadores. Por que motivos essas ocorrências estariam se intensificando? A exploração desenfreada dos recursos naturais, a poluição do ar e a devastação das florestas ajudam a entender. O modelo de desenvolvimento da humanidade, em geral, ainda é baseado na exploração. Com a evolução tecnológica, ao passo que se desenvolvem soluções de preservação, aumenta-se o ritmo exploratório. Nessa balança, a degradação do meio-ambiente ainda prevalece. É preciso rever a forma como os países investem no desenvolvimento, de forma que este seja amis sustentável. Muito se fala em ESG, preservação, mas a prática ainda está muito aquém do desejado.

Nós brasileiros temos a “sorte” de não sofrermos com terremotos ou furacões como outras nações, por exemplo. No entanto, outros eventos naturais vêm se manifestando com força. Nossa diversidade ambiental, com ricas fauna e flora, ainda é explorada além do devido. Carecemos de legislações e códigos de proteção dos recursos naturais mais claros e efetivos, além de uma boa fiscalização e aplicação das devidas sanções a quem transgredir a regra. O agronegócio, por exemplo é uma grande força da economia nacional e deve ser sempre impulsionado e incentivado. No entanto, deve estar alinhado a metas ambientais que promovam o desenvolvimento sustentável. Que bom que já temos muitas companhias no setor preocupadas com isso, por terem consciência de que também dependem de um meio-ambiente saudável. Afinal, no longo prazo, a depredação da natureza será prejudicial para a agricultura, a pecuária e outros setores.

Estamos em uma corrida contra o tempo. Diversos são os alertas para a necessidade de redirecionar a exploração de recursos, a fim de promover a “saúde” do planeta. Caso contrário, os impactos podem ser irreversíveis. Resta salvar o que ainda pode ser preservado. Um futuro mais verde e saudável é possível, mas precisa de um forte esforço coletivo para acontecer. Sempre importante ressaltar que não adianta “brigar” com a natureza: nesse duelo, não seremos vencedores. O clima está dando sinais de que precisamos agir.

Em um cenário de frio e devastação, as equipes de resgate na Turquia e no norte da Síria prosseguiam com os trabalhos nesta terça-feira (7) à espera da ajuda internacional, após a série de terremotos que matou quase 4.900 pessoas.

O número de vítimas fatais subiu para 3.381 na Turquia, de acordo com o balanço atualizado pela Autoridade de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD).

Na Síria, o terremoto provocou 1.509 mortes e deixou 3.548 feridos, segundo os dados divulgados pelo governo e pelos socorristas nas zonas rebeldes.

Em vários momentos sem ferramentas, os bombeiros prosseguiram com a dramática busca por sobreviventes durante a noite, desafiando o frio, a chuva ou a neve, assim como o risco de novos desabamentos.

Em Hatay, sul da Turquia, as equipes de emergência resgataram com vida uma menina de 7 anos que estava bloqueada sob uma montanha de escombros.

"Onde está minha mãe?", perguntou a criança, com um pijama de cor rosa manchado pela poeira, no colo de um socorrista.

As condições meteorológicas na região de Anatolia dificultam os trabalhos de resgate e prejudicam as perspectivas dos sobreviventes, que se aquecem em tendas ou em fogueiras improvisadas.

- Ajuda internacional -

A ajuda internacional para a Turquia deve começar a chegar nesta terça-feira, com as primeiras equipes de socorristas procedentes da França e Catar.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu ao colega turco Recep Tayyip Erdogan "toda a ajuda necessária".

A equipe francesa deve seguir para Kahramanmaras, epicentro do terremoto, uma região de acesso difícil e que sofre com a neve.

Duas equipes americanas com 79 socorristas cada devem seguir para a região, informou a Casa Branca.

A China anunciou o envio de uma ajuda de 6,9 milhões de dólares, que incluirá equipes especializadas em resgates em áreas urbanas, equipamentos médicos e material de emergência.

Erdogan anunciou que 45 países ofereceram ajuda.

O pedido de ajuda do governo da Síria recebeu resposta da aliada Rússia, que prometeu enviar equipes de emergência nas próximas horas. E 300 militares russos que já estavam na região ajudam nos resgates.

A ONU afirmou que a ajuda deve chegar "a todos os sírios em todo o território", incluindo a parte que não está sob controle do governo.

Aproveitando o caos provocado pelos tremores, 20 supostos combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) fugiram de uma prisão militar em Rajo, controlada por rebeldes pró-Turquia.

Os balanços de vítimas dos dois lados da fronteira não param de aumentar e, levando em consideração a magnitude da destruição, a tendência deve persistir.

Apenas na Turquia, as autoridades contabilizaram quase 5.000 imóveis desabados.

Além disso, a queda da temperatura representa um risco adicional de hipotermia para os feridos e as pessoas bloqueadas nos escombros.

- Dormir ao relento -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que teme por números ainda piores e um balanço de vítimas "oito vezes mais elevado".

Na segunda-feira foram registrados pelo menos 185 tremores secundários, além dos dois terremotos principais: um de 7,8 graus durante a madrugada (4H17) e outro de 7,5 graus de magnitude ao meio-dia.

Os tremores secundários prosseguiram durante a madrugada de terça-feira. O mais forte, de magnitude 5,5, aconteceu às 6H13 (0H13 de Brasília) a nove quilômetros de Gölbasi (sul).

As autoridades adaptaram ginásios, escolas e mesquitas para abrigar os sobreviventes. Mas com medo de novos terremotos, muitos moradores preferiram passar a noite ao relento.

"Todo mundo está com medo", disse Mustafa Koyuncu, um homem de 55 anos que passou a noite com a esposa e os cinco filhos no carro da família em Sanliurfa (sudeste da Turquia).

Este foi o terremoto mais devastador na Turquia desde o tremor de 17 de agosto de 1999, que matou 17.000 pessoas, incluindo mil em Istambul.

O presidente turco decretou luto nacional de sete dias e o fechamento das escolas durante uma semana.

Moradores ansiosos dormiram do lado de fora de suas casas depois que centenas de réplicas atingiram o norte das Filipinas após um forte terremoto, disseram moradores e autoridades nesta quinta-feira (28).

Cinco pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas pelo terremoto de magnitude 7,0 de quarta-feira, com epicentro na província de Abra.

O forte tremor derrubou prédios, provocou deslizamentos de terra e sacudiu torres a centenas de quilômetros de distância na capital Manila.

"Desde ontem há terremotos quase a cada 20 minutos, 15 minutos", disse Reggi Tolentino, dono de um restaurante na capital da província de Bangued. "Muitos dormiram do lado de fora ontem à noite, quase todas as famílias", acrescentou.

Centenas de edifícios foram danificados ou destruídos, estradas foram bloqueadas por deslizamentos de terra e as províncias mais afetadas ficaram sem energia. Mas em Abra, onde ele se sentiu mais forte, o dano geral foi "mínimo", disse o chefe de polícia Maly Cula à AFP.

"Não temos muitas pessoas nos locais de evacuação, embora muitas pessoas tenham dormido nas ruas por causa das réplicas", disse Cula.

Mais de 800 réplicas foram registradas após o terremoto, incluindo 24 fortes o suficiente para serem perceptíveis, disse a agência meteorológica local. Na cidade histórica de Vigan, Patrimônio Mundial da UNESCO, estruturas centenárias construídas durante a colônia espanhola foram danificadas. O governador Jeremias Singson disse à rede Teleradio que 460 edifícios na província foram afetados.

"Nossa indústria do turismo é pequena e os empresários foram duramente atingidos", disse Singson.

As Filipinas são frequentemente atingidas por terremotos devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de alta atividade sísmica que vai do Japão à Orla do Pacífico, atravessando o Sudeste Asiático.

Uma série de terremotos sacudiu a região de Granada (sul da Espanha) por dias e três tremores consecutivos em apenas alguns minutos desencadearam o pânico na noite de terça para a quarta-feira, apesar de nenhum dano material significativo ter sido registrado.

Imagens nas redes sociais mostraram os habitantes de Granada saindo de casa assustados à noite, alguns de pijama, apesar do toque de recolher que está em vigor por causa da pandemia do novo coronavírus.

A situação levou o presidente do governo, Pedro Sánchez, a pedir calma. "Vários terremotos voltaram a fazer Granada tremer esta noite. Estou consciente da preocupação de milhares de pessoas. É hora de manter a serenidade e seguir as recomendações dos serviços de emergência. Esperamos que logo retornem à normalidade", escreveu Sánchez no Twitter, na terça-feira à noite.

De acordo com o Instituto Geográfico Nacional (IGN), os três terremotos da noite de terça-feira ocorreram em um período de menos de meia hora e tiveram magnitude registrada entre 4 e 4,5, seguidos "de uma série de terremotos com magnitude superior a 3".

Desde o início de dezembro, cerca de 300 tremores ocorreram na região, segundo o IGN, dos quais cerca de quarenta foram sentidos pela população.

No entanto, os movimentos de terra deixaram apenas alguns danos materiais - principalmente depois de um terremoto no sábado que foi um dos mais potentes - como rachaduras em casas ou queda de objetos próximo ao epicentro, segundo o instituto.

"O sismo registrado é comum nesta zona", explicou o IGN, "uma das regiões com maior atividade sísmica da Península Ibérica", por causa da "convergência entre as placas Africana e Euroasiática" que origina "inúmeros terremotos de baixa a moderada magnitude e, ocasionalmente, com intensidade significativa".

Qualificando a situação como "muito preocupante", o prefeito de Granada, Luís Salvador, declarou nesta quarta-feira à televisão pública TVE compreender "o medo da população", mas clamava por "tranquilidade" já que esses tremores contínuos impedem "que haja um mais intenso e devastador".

Um terremoto de 6,1 graus foi registrado às 00h54 (horário local) deste domingo (10) na cidade de San Antonio de Los Cobres, no noroeste da Argentina, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

A cidade, próxima da fronteira com o Chile, fica a 1.623 quilômetros da capital do país, Buenos Aires. O tremor ocorreu a uma profundidade de 217 quilômetros e teve epicentro a 37 quilômetros a noroeste da cidade. Não há até o momento informações sobre danos materiais ou feridos.

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Outros terremotos de menor intensidade foram registrados no Chile, também na madrugada deste domingo. Um deles, com 4,5 graus, foi a 79 quilômetros ao leste de Arica, na região norte do país e a 2.035 quilômetros da capital, Santiago. O abali aconteceu a 118,5 quilômetros de profundidade e foi registrado, de acordo com o USGS, às 00h27, também pelo horário local.

Um segundo terremoto, com 4,7 graus, teve epicentro a 41 quilômetros ao oeste da cidade de Santa Cruz, a 182 quilômetros ao Sul da capital chilena. O tremor teve profundidade de 41,5 quilômetros, e foi registrado às 5h15, também pelo horário local. Nos dois casos, também não há registros de danos ou feridos.

O ano de 2020 marcará os primeiros 20 anos do início do terceiro milênio. E a ANSA selecionou 20 notícias dos principais acontecimentos entre 2000 e 2019 para serem relembrados. Confira:

2000 - Após as profecias apocalípticas e o Bug do Milênio, um dos fatos que marcaram o ano de 2000 foi a doença da vaca louca, que causou pânico entre os consumidores. A encefalopatia espongiforme bovina atingiu, além de vacas, bois e ovelhas.

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2001 - Em 11 de setembro em Nova York, no meio de Manhattan, ataques suicidas foram coordenados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, que jogou dois aviões contra as Torres Gêmeas e um terceiro contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Os atentados mataram 3 mil pessoas e deixou o mundo em choque.

2002 - Após a assinatura do Tratado de Maastricht, em 1992, foi lançada a moeda única para 12 países da União Europeia, que se despediram teoricamente para sempre da peseta espanhola, do franco francês, da lira italiana ou do marco alemão, entre outras. Os eurocéticos, no entanto, criticam imediatamente os parâmetros do acordo sobre déficit, dívida, PIB e inflação.

2003 - Em 20 de março, os Estados Unidos, liderados pelo então presidente George W. Bush, com o apoio do trabalhista britânico Tony Blair, invadiram o Iraque como parte de uma campanha para derrubar Saddam Hussein, que comandava o país desde 1979, e recuperar armas de destruição em massa supostamente em posse do líder iraquiano - que se provaram inexistentes. Ao todo, foram enviados 200 mil soldados ao Iraque, sendo que 4,5 mil americanos e 200 britânicos morreram.

2004 - O estudante americano Mark Zuckerberg realiza um projeto de conexões entre pessoas considerado o fenômeno das redes sociais. Neste ano, nasce o Facebook. Além disso, 2004 ficou marcado pelo tsunami que atingiu a Indonésia no dia 26 de dezembro e deixou 230 mil mortos e 5 milhões de deslocados.

2005 - Morreu, no dia 2 de abril, João Paulo II, um dos papas mais populares da história recente da Igreja Católica. Hoje santo, o polonês Karol Wojtyla, sentou no Trono de Pedro entre outubro de 1978 e abril de 2005, em um pontificado que durou 26 anos e meio, o terceiro maior da história. Ele era uma figura carismática, mas conservadora em termos morais.

2006 - Na partida final da Copa do Mundo, disputada em 9 de julho no Olympiastadion, na cidade de Berlim na Alemanha, a seleção italiana, treinada por Marcello Lippi, venceu a França nos pênaltis e conquistou seu quarto título mundial.

2007 - Sem teclado físico, apenas com tela sensível ao toque, Steve Jobs apresenta o primeiro iPhone. O primeiro modelo de smartphone desenvolvido e comercializado pela Apple revolucionou a vida das pessoas.

2008 - O democrata Barack Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos. Aos 47 anos, ele tornou-se o primeiro negro a governar o país, ao derrotar o rival republicano John McCain sob o lema "Sim, nós podemos!". Com sua esposa Michelle, Obama forma um dos casais mais amados da Casa Branca. Em 2009, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

2009 - Em 6 de abril, às 3h32, um terremoto de magnitude 6.3 na escala Richter devastou a cidade de L'Aquila, capital da região central de Abruzzo, na Itália. A tragédia deixou 309 mortos, 1,6 mil feridos e dezenas de milhares de desabrigados. Até hoje, o município de 70 mil habitantes não foi totalmente reconstruído, e as obras só devem terminar em 2022.

2010 - A Grécia, que acumulou uma dívida de 350 bilhões de euros e um déficit fiscal em 2009 de 13,6%, bem acima do teto fixado pelo Tratado de Maastricht, mergulhou no caos. O governo grego viu-se obrigado a pedir empréstimo de 100 milhões de euros para a União Europeia e adotar uma série de pacotes de austeridade.

2011 - 25 anos após Chernobyl, outra tragédia nuclear. Desta vez, foi no Japão. O acidente na usina nuclear de Fukushima, em 11 de março, foi causado após o país ser atingido por um terremoto de 9 graus na escala Richter, seguido de um tsunami com ondas de 10 metros.

2012 - Às 21h45 de 13 de janeiro de 2012, o navio de cruzeiros Costa Concordia bateu em uma rocha e tombou nas águas da ilha de Giglio. O navio levava 3.216 passageiros e 1.013 membros da tripulação. O acidente foi provocado por uma manobra errada do comandante Francesco Schettino e deixou 32 mortos e 157 feridos.

2013 - O Papa Bento XVI anuncia sua renúncia. A eleição do jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio determina um fato histórico: a escolha de um novo pontífice sendo que seu antecessor ainda está vivo.

2014 - O ano ficou marcado pelo número recorde de migrantes mortos: mais de 2 mil. O horror nos barcos e no fundo do mar é um massacre infinito daqueles que tentam, por qualquer meio e a qualquer custo, chegar à Europa.

2015 - Em 7 de janeiro, um ataque jihadista contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, matou 12 pessoas. Já em 13 de novembro, a capital francesa foi alvo de outros atentados, incluindo no Stade de France e na casa de shows Bataclan. Ao todo, 130 pessoas foram mortas.

2016 - O republicano Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos ao derrotar a democrata Hillary Clinton após realizar uma campanha com um discurso xenófobo e antissistema.

2017 - O poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein é acusado de agressão sexual por diversas personalidades, dando início a #metoo, movimento feminista que promove a igualdade, além da denúncia contra casos de abusos. Apesar da campanha, o número de feminicídio ganhou destaque.

2018 - A cidade de Gênova, na Itália, viveu um dia de terror. No dia 14 de agosto, às 11h30, um colapso estrutural provocou a queda do trecho central da Ponte Morandi deixando 43 mortos, além de mais de 500 desabrigados.

2019 - A adolescente sueca Greta Thunberg tornou-se líder de uma geração de jovens ativistas ao lançar o movimento global de estudantes contra as mudanças climáticas, chamado "Fridays For Future". Eleita personalidade do ano pela revista "Time", ela causou incômodo em líderes políticos ao cobrá-los na ONU pela falta de ações para combater o aquecimento global.

Foto 1: Jim Watson/ US Navy

Foto 2: Pixabay

Foto 3: APEC PERU 2016

Foto 4: Igorvk/Wikimedia Commons

Foto 5: Creative Commons

Foto 6: Jose Orihuela/APEC 2016 Peru

Foto 7: Pixabay

Foto 8: Wikimedia Commons

Foto 9: Pixabay

Foto 10: PAUL RATJE/AFP

Foto 11: JB Gurliat / Mairie de Paris

Foto 12: Shealah Craighead / White House

Foto 13: Reprodução/Youtube

Foto 14: Reprodução/Twitter/Vigili del Fuoco

Foto 15: UNclimatechange

Da Ansa

Um terremoto de 4,5 graus de magnitude atingiu a Toscana, na Itália, na manhã desta segunda-feira (9), provocando danos em edifícios e caos no sistema de transporte.

Não há relato de vítimas até o momento. O tremor de 4,5 graus foi o mais forte de uma série de terremotos que estão sendo registrados desde a madrugada (às 3h38 locais) na região.

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Ao todo, os institutos computaram 70 tremores de terra na Toscana, sendo 36 com emissão de alerta, com epicentros em Scarperia, San Piero e Barberino del Mugello, nas redondezas de Florença. As magnitudes variam de 2 a 4,5 graus.

A Defesa Civil da Toscana informou que recebeu alertas de danos em edifícios e igrejas. A cúpula da Catedral de Florença está sendo verificada a cada novo tremor. A empresa ferroviária Ferrovie dello Stato interrompeu a circulação de trens de alta velocidade na região e de algumas linhas intermunicipais.

Escolas também foram fechadas nesta segunda-feira por precaução. Moradores das cidades de Florença, Prato, Empoli, San Miniato, Pistoia e Arezzo receberam alertas e sentiram os tremores.

"Os terremotos em curso na Toscana são mais próximos à falha que se ativou em 1514 do que à falha que causou o grande terremoto de 1919", informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália.

Da Ansa

Dois terremotos foram registrados na noite deste sábado (7) na província de L'Aquila, no centro da Itália, informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV). Até o momento, não há relatos sobre vítimas e danos. No entanto, o abalo sísmico provocou pânico entre os moradores.

De acordo com dados do INGV, o primeiro tremor teve magnitude 3,7 graus na escala Richter e foi sentido às 22h58 (horário local), com epicentro a dois quilômetros do município de Barete Já uma réplica foi registrada no mesmo local minutos depois, com magnitude 3,4 graus na escala Richter, segundo o Instituto italiano. 

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Da Ansa

 Três terremotos de magnitudes entre 2.7 e 3.5 na escala Richter foram registrados entre a noite desta quarta-feira (12) e a madrugada desta quinta (13) nas montanhas Madonias, na província de Palermo, região da Sicília, no sul da Itália.

O primeiro tremor, de 3.0, foi sentido por volta das 21h50 locais de quarta. Já o segundo e o terceiro, de magnitudes 3.5 e 2.7, respectivamente, ocorreram na madrugada desta quinta, às 5h15 e às 5h43.

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O epicentro dos sismos aconteceu nas proximidades da cidade de Gangi, com profundidade entre oito e 10 quilômetros.

De acordo com as autoridades italianas, os terremotos não provocaram danos, e o Corpo de Bombeiros afirmou não ter recebido nenhuma chamada de ajuda.

"Vários moradores sentiram o choque, mas houve apenas um pouco de apreensão. Não há feridos ou danos", afirmou o vice-prefeito de Gangi, Giuseppe Ferrarello. 

Da Ansa

Ao menos 370 pessoas ficaram feridas em dois terremotos que atingiram o Irã nas últimas 24 horas.

O primeiro tremor de terra ocorreu na noite desse domingo (22), com magnitude de 5,9 graus, na cidade de Tazehabad, na província de Kermanshah. Cerca de 280 pessoas se feriram.

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Já hoje, um outro terremoto de 5,8 graus sacudiu a cidade de Sirch, na província de Kerman, deixando outros 90 feridos.

Da Ansa

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, disse hoje que a contagem preliminar dos estragos causados por dois grandes terremotos que atingiram o país neste mês mostram que o prejuízo pode totalizar mais de US$ 2 bilhões.

Peña Nieto ressaltou que a avaliação dos estragos continuam - especialmente na Cidade do México -, mas estimativas preliminares mostram que a reconstrução e o reparo em escolas de vários estados devem sair por US$ 750 milhões.

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O reparo e reconstrução de moradias custará US$ 550 milhões. Já os estragos em locais culturais podem atingir US$ 440 milhões. Fonte: Associated Press.

A Cidade do México, atingida na terça-feira por um terremoto de magnitude 7,1 com epicentro no centro do país, é muito vulnerável pois está construída sobre um depósito de sedimentos que amplifica as ondas sísmicas, ressaltam os especialistas.

Este terremoto, que deixou pelo menos 225 mortos, é de magnitude "média forte" (7,1), disse à AFP Yann Klinger, especialista em tectonia de placas do Instituto de física do mundo em Paris. Em comparação, o terremoto que abalou o sul do México no dia 7 de setembro, de magnitude 8,2, era "um monstro" mas foi relativamente menos fatal (100 mortos), acrescentou.

"O fato de ter tido muito mais vítimas desta vez se deve especialmente à configuração específica do México", explicou. "O México é um lugar muito ativo no plano sísmico", observa o sismólogo Michel Campillo, professor na Universidade de Grenoble, na França.

O grande tremor de 1985, de magnitude 8,1, que devastou o México, deixou mais de 10.000 mortos (30.000, segundo alguns cálculos). "O terremoto de terça-feira está relacionado com o afundamento da placa Cocos, uma microplaca situada abaixo da placa América do Norte", declarou Yann Klinger.

Segundo Klinger, esta microplaca está "presa" entre a placa Pacífico e a placa América do Norte. Tradicionalmente, a costa oeste do México registra grandes terremotos pelo encontro da placa oceânica com a placa continental.

"Mas o terremoto dessa terça-feira foi um pouco particular pois esteve localizado mais ao leste. Em vez de afundar suavemente, a placa Cocos flutuou um pouco e depois acabou por impactar-se mais longe, ao leste. Ela se torceu e rachou. Nesse lugar aconteceu o terremoto", esclareceu Yann Klinger, diretor de pesquisa mp CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica, na sigla em espanhol).

Trata-se de um "terremoto intraplaca", que ocorre no interior de uma placa, e não um "terremoto de subdução" clássico (ruptura na interface da placa oceânica e a placa continental). Foi o que aconteceu no dia 7 de setembro.

O epicentro do terremoto desta terça-feira estava situado a 120 quilômetros da capital mexicana, a uma profundidade de 57 quilômetros.

- "Areias movediças" -

A megalópole foi construída sobre uma bacia sedimentar e um lago seco, lembraram os especialistas.

Qualquer que seja o tipo de terremoto (intraplacas ou de subdução), essa configuração geológica produz uma amplificação das ondas sísmicas, com frequências muito prejudiciais para os edifícios de vários andares. Por isso o perigo crescente para os habitantes.

"Há dois efeitos muito funestos que se conjugam. As ondas ficam presas na bacia e amplificadas. Além disso, os sedimentos (argilas, areias) perdem sua coerência ao serem sacudidos e experimentam um processo de liquefação, como as areias movediças", explica Yann Klinger.

Algumas imagens do terremoto desta terça-feira se "parecem com as de 1985, com edifícios caídos sobre si mesmos", aponta Michel Campillo.

David Rothery, professor de geociências na The Open University (Reino Unido) ressalta também que na cidade do México "a natureza do terreno tende a amplificar o tremor, como em 1985".

Mas o especialista se questiona sobre o desmoronamento da escola primária e secundária Enrique Rebsamen na cidade do México, onde morreram 21 alunos e 5 adultos. "Parece que se trata de um edifício moderno", escreveu em um comentário publicado pelo Science Media Centre (SMC). "Se tivesse sido construído corretamente, não teria caído e espero que questionem se os requisitos da construção foram respeitados", disse.

Os cientistas esperam réplicas nos próximos dias ou semanas. "Em um esquema clássico, as réplicas são de magnitude mais moderada que o terremoto inicial. Mas não se pode descartar que ainda haja tremores muito fuertes", disse Yann Klinger.

A região central da Itália voltou a registrar pequenos terremotos que assustaram os moradores nesta segunda-feira (21). A região de Úmbria registrou um tremor de 2,9 graus de magnitude por volta das 14h51 (9h51 no horário de Brasília). O epicentro foi registrado próximo a Preci, em Perúgia, a 10km de profundida.

No entanto, o sismo foi sentido em várias cidades de diversas regiões, incluindo Norcia, Ussita e Visso, comunas duramente afetadas por terremotos em 2016. Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o tremor de hoje foi "mais forte do que as registradas ultimamente", mas "não é alarmante".

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"A atenção sobre a atividade sísmica continua alta no centro da Itália, que nos últimos meses foi afetado por tremores bem mais intensos e com consequências, infelizmente, dramáticas", diz em nota a entidade.

Outra cidade que foi destruída pelos tremores de 24 de agosto do ano passado também voltou a tremer. Arquata del Tronto, na província de Ascoli Piceno, registrou um tremor de 2,3 graus às 5h37 (00h37 na hora de Brasília). O sismo foi sentido em toda a área afetada pelos terremotos do ano passado, incluindo Amatrice, Norcia e Accumoli.

Já no norte do país, um terremoto de 2,3 graus na escala Richter, considerado de baixa intensidade, assustou os moradores da região de Florença, na Itália, na madrugada desta segunda-feira (21).

Segundo os dados apresentados pelo INGV, o tremor ocorreu às 3h36 (22h36 no horário de Brasília) com epicentro em Tavernelle Val di Pesa a uma profundidade de oito quilômetros. Apesar de durar cerca de 20 segundos, o sismo não causou danos.

A série de terremotos que atinge o centro da Itália desde o dia 24 de agosto de 2016 já provocou 23,5 bilhões de euros (R$ 77 bilhões, segundo a cotação atual) em danos.

A estimativa está em um relatório enviado pela Proteção Civil da península a Bruxelas para ativar o Fundo Europeu de Solidariedade, criado pela União Europeia para responder a desastres naturais nos Estados-membros do bloco.

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A cifra inclui tanto prejuízos estruturais, como danos a residências, redes de gás, água e energia, empresas, ruas, igrejas e outros edifícios históricos, quanto os custos emergenciais relativos aos tremores de terra.

A Itália havia recorrido ao fundo em 16 de novembro do ano passado, quando a estimativa dos danos era de 7 bilhões de euros (R$ 23 bilhões) e contemplava apenas o terremoto de 24 de agosto, que matou 299 pessoas e devastou as cidades de Amatrice e Accumoli e um distrito de Arquata del Tronto.

No entanto, os sismos ocorridos no fim de outubro do ano passado e em 18 de janeiro de 2017 levaram Roma a refazer os cálculos.

Até aqui, a Comissão Europeia, poder Executivo da UE, concedeu apenas uma antecipação de 30 milhões de euros (R$ 98 milhões) Desde a criação do fundo, em 2002, a Itália é sua principal beneficiária, tendo recebido nesse período 1,3 bilhão de euros, boa parte desse total após o terremoto de abril de 2009, que destruiu a cidade de L'Aquila.

A série de terremotos começou em 24 de agosto, com o sismo de 6.0 na escala Richter em Amatrice, o mais mortal da sequência.

Em 26 de outubro, dois tremores, um de 5.4 e outro de 5.9, causaram graves danos nas cidades de Castelsantangelo sul Nera, Visso, Ussita e em um distrito de Norcia, município que seria atingido novamente quatro dias depois, por um terremoto de 6.5.

Contudo, esses três fenômenos causaram apenas uma morte indireta, de um homem que sofreu um infarto por conta do susto.

Já em 18 de janeiro, quatro sismos superiores a 5.0 chacoalharam a província de L'Aquila e provocaram uma avalanche sobre o hotel Rigopiano, na cordilheira dos Apeninos, que deixou 29 mortos. A falha que causou todos esses tremores continua ativa e, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), já gerou mais de 52,7 mil atividades sísmicas até o último dia 3 de fevereiro, ou seja, uma a cada quatro minutos e meio. As regiões mais atingidas são Abruzzo, Marcas, Lazio e Úmbria.

A série de terremotos que atingiu a Itália nesta quarta-feira (18) somada à intensa onda de frio e neve que atinge o país fez com que centenas de animais ficassem presos em campos e pastos. Por isso, as forças de segurança, bombeiros e equipes de socorro lutam contra o tempo para poder salvar os animais.

Em Fiastra, na província de Marcas, por exemplo, os policiais florestais resgataram cerca de 200 cabras que estavam isoladas no bairro de Portola. A situação para a fauna é crítica porque, em geral, as altas camadas de neve que se acumularam no chão impedem que os animais se alimentem ou que tentem sair de onde estão para buscar alimento.

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Em Amatrice e Accumoli, fortemente destruídas por causa de um terremoto no ano passado e que foram afetadas novamente nesta quarta, os trabalhadores rurais estão recebendo ajuda para conseguir alimentar os animais que estão nos estábulos. "Precisamos ajudá-los porque se eles não conseguirem, teremos perdido tudo e estas duas cidades correm o risco de serem abandonadas", diz em nota a Coldiretti, a associação que cuida dos "cultivadores diretos".

Na província de Teramano, que fica na região de Abruzzo, as comunas de Civitella del Tronto, Campli, Castiglione Messer Raimondo, Isola del Gran Sasso e Pietracamela registraram diversos desabamentos de telhados, que caíram por causa do grande acúmulo de neve e pelo terremoto. Nenhuma pessoa faleceu por causa dos incidentes, mas uma verdadeira tragédia ocorreu no campo. Ao menos 200 bois morreram em Morge, na comuna de Campli e de Castiglione Messer Raimondo.

Na empresa Vicerè, que fica na província de Marcas, a queda das estruturas de estábulos mataram 25 vacas e bezerros e cerca de 30 ovelhas. Na localidade, há ainda 600 vacas e cinco mil ovelhas isoladas em pastos e campos, que aguardam o resgate das equipes especializadas. A região central da Itália é conhecida pela produção de produtos gastronômicos únicos e a atividade no campo é uma das principais, senão a principal indústria de muitas das pequenas comunas duramente atingidas pelo sismo e pela neve. Nas pequenas localizadas, está a produção de queijos, presuntos e diversos tipos de grãos que movimentam a economia local.

Uma série de três fortes terremotos atingiu a região central da Itália no espaço de uma hora nesta quarta-feira (18), abalando o mesmo local que sofreu uma série de terremotos no ano passado.

Não houve relatos imediatos de vítimas, mas os tremores foram sentidos em Roma, onde o metrô foi fechado como medida de precaução e os pais foram convidados a pegar seus filhos nas escolas.

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O primeiro tremor, de magnitude preliminar 5,3, atingiu a região norte de Amatrice às 10h25 (de Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA. Um segundo tremor de magnitude 5,7 atingiu a mesma área 50 minutos depois. Após 10 minutos, um terceiro tremor de magnitude 5,3 foi sentido na mesma área. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (5), em uma audiência especial na sala Paulo V, milhares de famílias italianas que sofreram com a série de terremotos que atingiram a região central do país entre agosto e novembro do ano passado.

Os fiéis vieram das dioceses de Rieti, Spoleto-Norcia e Ascoli Piceno, acompanhados por seus respectivos bispos, Domenico Pompili, Renato Boccardo e Giovanni D'Ercole.

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Antes de falar aos sobreviventes, o Pontífice ouviu o depoimento de um deles, Raffaele Testa, que perdeu todos os seus bens materiais, e o padre dom Luciano Avenatti, que ajuda na gestão de 18 centros de acolhimento na região de Úmbria.

O sucessor de Bento XVI ouviu os depoimentos e fez questão de cumprimentar os grupos que foram ao Vaticano, pedindo que eles tenham força para reconstruir não só as casas, mas também os corações.

"Estas são as coisas que mais me tocaram o coração, os dois testemunhos, e por isso quero fazer das suas as minhas palavras porque na situação de vocês o pior que se pode fazer, o pior, é fazer um sermão. No entanto, quero ouvir o que diz o coração de vocês e fazer isso, falar como vocês e fazer uma pequena reflexão sobre isso", disse Jorge Mario Bergoglio, sendo muito aplaudido pelos presentes.

O líder católico reiterou que "está próximo" de todos os atingidos e destacou que, quando ouviu sobre o primeiro terremoto, no dia 24 de agosto, sentiu duas coisas: a primeira "que precisava ir lá" e "depois senti muita dor, muita dor e com essa dor fui celebrar a missa".

"Obrigado por virem aqui hoje e em algumas audiências durante esses meses, por tudo que vocês fizeram para ajudar a construir e reconstruir os corações, as casas, a sociedade e também para reconstruir com o seu exemplo contra o egoísmo que está no nosso coração que não sofreu com isso. Obrigado", destacou.

O Pontífice ainda pediu para que a dor desse momento não tire a capacidade de sonhar dos sobreviventes. "Reconstruir, recomeçar, recomeçar do zero, mas também recomeçar sem perder a capacidade de sonhar. Tenham a coragem de sonhar uma vez mais", disse ainda.

Voltando ao discurso dos sobreviventes, o Papa pegou uma parte da fala de dom Luciano, que destacou "estar orgulhoso de sua gente", para dizer que "também eu estou orgulhoso dos meus párocos, que não deixaram a terra porque é bom ter pastores que, ao verem um lobo, não fogem". O líder católico ainda aproveitou o momento para agradecer a todos que ajudaram e ajudam na reconstruções, seja por parte do governo ou por voluntários.

Francisco sempre se mostrou muito próximo às vítimas e aos sobreviventes da série de terremotos que atingiram a região central da Itália. Apesar de todos terem causado grandes danos às estruturas das pequenas cidades italianas, quase todas devastadas, aquele do dia 24 de agosto causou a totalidade das mortes. Foram 299 vítimas fatais entre as comunas de Amatrice, Accumoli e Arquata del Tronto.

No dia 5 de outubro, Bergoglio fez uma visita surpresa à região, encontrando com sobreviventes e equipes de socorristas que atuam em Amatrice e Accumoli.

Organizações humanitárias chegaram esta quinta-feira à província de Aceh, na Indonésia, para nos esforços de ajuda às vítimas do terremoto que se abateu sobre a região ontem, e deixou ao menos 102 mortos e mais de 600 feridos.

Voluntários e quase 1,5 mil funcionários do governo concentraram as buscas na cidade de Meureuduu, o local mais afetado pelo tremor de 6,5 graus.

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De acordo com o porta-voz da agência de Mitigação de Desastres Ambientais, Sutopo Purwo Nugroho, a contagem de mortos pode aumentar. Equipes de buscas estão utilizando aparelhos para detectar sinais de telefone celular para encontrar os desaparecidos.

Mohammad Jafar, de 60 anos, disse que se preparava para as orações matinais quando sentiu a terra tremer, ontem. Ele perdeu sua filha e seus dois netos no desastre. Mas que estava resignado ao que chamou de "vontade de Deus".

Milhares de pessoas estão sem casa para voltar, ou com medo de retornar à região. Autoridades de Aceh acreditam que mais de 8 mil pessoas passaram a noite em abrigos apenas no distrito onde fica Meureuduu. Fonte: Associated Press.

Autoridades na região central da Itália começaram, nesta quinta-feira (27), a avaliar os estragos causados por dois fortes terremotos que atingiram o local, o mesmo que foi alvejado por um outro grande tremor em agosto que deixou diversos mortos.

Centenas de pessoas passaram a noite em seus carros após os dois terremotos que ocorreram no fim da tarde de quarta-feira (26), que levou as pessoas para as ruas em meio a uma chuva. Uma série de pequenos tremores durante a noite, incluindo dois com mais de 4 graus de magnitude, deixaram os italianos ainda mais nervosos.

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Na manhã após os terremotos ainda não havia registro de feridos ou mortes. O chefe da agência de proteção civil da Itália, Fabrizio Curcio, disse que parecia que a situação "não é tão catastrófica" como poderia ter sido. Entretanto, um homem de 73 anos morreu de ataque do coração, possivelmente causado pelos terremotos, informaram autoridades locais.

A presidente da região de Umbria, Catiuscia Marini, disse à rede de televisão RAI que as autoridades estão trabalhando para fornecer abrigos temporários, tendo em mente que com a aproximação do inverno e as temperaturas caindo, as pessoas não podem ser abrigadas em tendas externas, como ocorreu após o terremoto em agosto.

O primeiro terremoto, de 5,4 graus, ocorreu às 19h10 (hora local) de quarta-feira. O segundo terremoto, entretanto, foi oito vezes mais forte, com 6,1 graus, e ocorreu duas horas depois, de acordo com a Agência Geológica dos Estados Unidos. As autoridades afirmaram que o fato de as pessoas já terem saído de suas casas quando o segundo terremoto ocorreu provavelmente salvou vidas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma terceira grande réplica, de 4,6 graus na escala Richter, atingiu a região central da Itália às 23h42 (hora local), informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV). O epicentro é o mesmo dos dois grandes tremores anteriores, de 5,4 e 5,9 graus, também registrados nessa quarta-feira (26) na região entre Macerata e Perugia. A informação é da Agência Ansa.

O prefeito de Ussita, Giuliano Rinaldi, afirmou que a cidade está destruída após dois fortes terremotos terem sido registrados próximos à localidade nesta quarta-feira.  "Caíram as paredes das casas, a nossa cidade está destruída. Caiu também um lado da igreja, o terreno rachou. O bairro de Casali não está mais acessível", disse Rinaldi.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, acompanha a situação das regiões centrais do país após os terremotos que foram sentidos nessa quarta-feira, e se mantém em contato com a Defesa Civil.

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