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Imensas filas se formavam manhã deste domingo, na abertura da votação que decidirá o futuro presidente da Venezuela. Num colégio de Sabana Grande, distrito popular próximo ao centro da capital, a expectativa era de uma espera de até três horas até que o eleitor chegasse à urna eletrônica.

A boa notícia para os eleitores venezuelanos é que o dia começou sem chuva. Hugo Chávez, presidente há 14 anos e candidato à reeleição, e o governador de o Estado de Miranda, Henrique Capriles, enfrentam-se numa disputa apertada, segundo pesquisas e especialistas. Sondagens de boca de urna são proibidas no país e o resultado é esperado para depois da meia-noite.

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que busca o terceiro mandato, convocou nesta manhã, pelo microblog Twitter (@chavezcandanga), o povo venezuelano para ir às urnas, neste domingo de eleição no país. "Vamos meu bom povo. Mobilização para o voto!", escreveu. "Começou a batalha", acrescentou, em outra mensagem publicada na rede social.

Também no Twitter, Chávez afirmou que este 7 de outubro será histórico. "Bendito seja, 7 de outubro. Escreveremos outra página histórica", declarou. "Vamos com Deus e com a Virgem do Rosário", emendou, em outra nota.

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Na véspera do que promete ser a mais complicada eleição na Venezuela desde que Hugo Chávez se tornou presidente em 1998, especialistas analisaram os 14 anos de mandato e o que está em jogo nas urnas neste domingo.

Na última sexta-feira, o Centro Carter minimizou a possibilidade de fraude eleitoral.

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A Venezuela vai às urnas hoje para aquela que pode ser a mais disputada eleição presidencial desde 1998, quando o candidato Hugo Chávez - que se tornara conhecido por ter liderado uma fracassada tentativa de golpe seis anos antes - chegou ao poder. Chávez está na frente nas intenções de voto na maior parte das pesquisas até o fim de semana passado, a partir do qual a divulgação de sondagens se tornou proibida pela lei eleitoral.

No entanto, essas mesmas pesquisas indicavam uma tendência de crescimento da candidatura do opositor Henrique Capriles Radonski, o jovem governador de Miranda em torno do qual se reuniram todas as forças da oposição para levar adiante um único projeto: remover Chávez da cadeira presidencial. Agências internacionais de análise de risco ainda apostavam, nos últimos dias de campanha, numa vitória por margem estreita do presidente.

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Talvez como reflexo da redução das vantagens na pesquisas, Chávez e seus assessores mais próximos têm feito, em discursos e entrevistas destes últimos dias, raras admissões de falhas administrativas do governo bolivariano, seguidas de apelos ao fervor patriótico e revolucionário.

"O que está em jogo aqui não é se você vai ficar duas horinhas sem luz, mas a independência e soberania da Venezuela, ameaçada pela ultradireita que quer voltar à presidência com o 'majunche' (insulto que pode ser traduzido como 'imbecil' e pelo qual os chavistas se referem a Capriles)", declarou na terça-feira Mario Silva, espécie de porta-voz televisivo do chavismo e apresentador da estatal Venezolana de Televisión (VTV).

"Uma vitória de Chávez por uma diferença incontestável manteria a situação política atual", afirma, sob condição de anonimato, um diplomata europeu estabelecido em Caracas. "Talvez, em razão de sua doença (um câncer pélvico detectado há mais de um ano, cujo prognóstico é mantido como segredo de Estado), ele tenha de nomear um vice-presidente capaz de levar adiante seu projeto socialista. Poderia ser (o chanceler) Nicolás Maduro, seu antigo camarada de armas Diosdado Cabello ou seu irmão Adán Chávez." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Caracas (Venezuela) e Brasília – A menos de 24 horas das eleições presidenciais na Venezuela, os eleitores do país costumam manter uma tradição: o sigilo do voto. Uns por medo, outros por cautela, mas em geral, os venezuelanos evitam revelar o candidato à Presidência da República. Nas eleições mais disputadas da história recente do país, o atual presidente Hugo Chávez disputa o voto dos eleitores indecisos com seu opositor Henrique Capriles Radonski (Mesa de Unidade Democrática), que conseguiu o apoio de 14 partidos políticos.

Nas ruas da capital venezuelana, os cartazes com os rostos de Chávez e Capriles se misturam. Porém, nas principais avenidas da cidade prevalecem os cartazes do atual presidente que tenta o terceiro mandato, e a cor vermelho – marca de seu governo. No poder há 14 anos, Chávez divide a Venezuela entre simpatizantes e críticos.

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Na Venezuela, o voto não é obrigatório. Os maiores de 18 anos optam se querem votar. A previsão das autoridades é que aproximadamente 14 milhões de venezuelanos deverão ir às urnas para a escolha do presidente da República.

No Brasil, vivem aproximadamente 8 mil venezuelanos, a maior colônia está em São Paulo onde cerca de 500 pessoas votarão amanhã.

Quem vencer a eleição tomará posse no dia 10 de janeiro de 2013. Segundo a legislação venezuelana, vence aquele que obtiver mais votos. Não há segundo turno no país nem é necessário alcançar mais de 50% da totalidade dos votos válidos.

 

A campanha eleitoral venezuelana para a eleição do próximo domingo é a mais singular desde a ascensão de Hugo Chávez ao poder, em 1999. A oposição unificou-se em torno de um nome forte, Henrique Capriles Radonski. Chávez, recém-saído de um tratamento contra um câncer pélvico, não pode empregar toda sua energia na campanha de rua. Ele lidera a maioria das pesquisas, mas Capriles aposta nos indecisos e nos jovens para reverter o quadro.

Chávez aumentou os investimentos em programas sociais para manter a fidelidade de seu eleitorado e tenta mobilizá-lo com um discurso polarizador. O presidente vincula os investimentos em habitação, educação, saúde e alimentação à sua gestão e acusa a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) de ter um "pacote neoliberal" pronto para ser implementado, caso vença a eleição.

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Para o diretor da consultoria Econométrica, Ángel García Banchs, Chávez usa programas sociais para obter respaldo político. "Ele utiliza a renda do petróleo para incluir a população na esfera de consumo, não no sistema produtivo", diz. "Não são programas sociais, mas políticos. Para ele, o Estado, o chavismo, o governo e a PDVSA (estatal do petróleo) são a mesma coisa."

O líder bolivariano também surpreendeu quem esperava dele uma "campanha eletrônica", distante das ruas, em razão de seu estado de saúde. Chávez concluiu em maio o tratamento contra a reincidência do câncer em Cuba. Analistas e jornalistas críticos ao chavismo - entre eles Nelson Bocaranda, o primeiro a dar a notícia sobre a doença - previram poucos meses de vida para o presidente e colocaram em dúvida sua participação na eleição.

"A doença deu à campanha um marco de grande incerteza", reconhece o analista político Carlos Romero, da Universidade Central da Venezuela (UCV). "Chávez está melhor, mas não está curado. Ele entendeu que é o mobilizador do chavismo e decidiu participar mais ativamente da campanha."

Capriles optou por um discurso conciliador, sem ataques diretos ao presidente, e com uma campanha porta a porta. O opositor visitou cerca de 260 cidades do país desde o início da campanha, em julho. O candidato promete manter e melhorar as missões - ponta de lança de seus projetos sociais - e recuperar a Venezuela para o investimento privado externo e interno. O opositor costuma vincular o seu modelo ao adotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pesquisas. O diretor do instituto de pesquisa Datanálisis, Luís Vicente León, avalia que se Capriles continuar conquistando o voto dos eleitores indecisos na proporção atual, o resultado final será imprevisível. Nos últimos seis meses, 80% dos indecisos optaram por Capriles. Se a tendência continuar, a vantagem de Chávez pode cair no dia da eleição para 3 pontos porcentuais. "Se os números se comportarem da maneira que têm se comportado, pode ser um perigo para Chávez", disse León, ao apresentar a última pesquisa do Datanálisis - dos institutos venezuelanos, o de maior credibilidade - na terça-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira pelo instituto de pesquisas Consultores 21, um dos dois mais respeitados da Venezuela, indica que o candidato da oposição à presidência, o ex-governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, lidera a intenção de voto com três pontos porcentuais de vantagem sobre o presidente Hugo Chávez. As eleições ocorrerão em 7 de outubro e essa é a última pesquisa da Consultores 21. Os dados da pesquisa vazaram na internet nesta quarta-feira e mostram Capriles com 48,9% da intenção de voto, enquanto Chávez está com 45,7%. Outros 4,8% dos eleitores não manifestaram preferência. Os resultados não diferem muito da pesquisa anterior, publicada no final de agosto e que dava 48,1% da intenção de voto a Capriles e 46,2% a Chávez.

A pesquisa da Consultores 21 entrevistou 1.500 pessoas entre 7 e 18 de setembro. A margem de erro é de 2,58 pontos porcentuais. A Consultores 21 também fez uma simulação de voto com o mesmo eleitorado, na qual o entrevistado é convidado a declarar seu voto, não a intenção. Nesse caso, 46,5% dos entrevistados declararam que votarão em Capriles e 45,7% que votarão em Chávez, o que indica empate técnico e está dentro da margem de erro. Os indecisos nesse tipo de simulação foram 7,7% dos entrevistados.

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Na terça-feira, foi publicada a última pesquisa do Instituto Datanalisis de Caracas, que indica 49% da intenção de voto em Chávez e 39% em Capriles. A pesquisa mostrou que Chávez ainda lidera com folga mas Capriles reduziu a diferença e conquistou três pontos em comparação à pesquisa de agosto. Em pesquisa feita em abril, pelo Datanalisis, Chávez liderava com 17 pontos de vantagem.

Um terceiro instituto de pesquisa, Varianzas, publicou uma sondagem na terça-feira que mostrava 49,7% das intenções de voto para Chávez, ante 47,7% para Capriles.

Chávez está no poder desde 1999 e busca mais um mandato de seis anos. O presidente de 58 anos luta contra um câncer desde 2010 e recentemente se declarou curado da doença, após várias etapas de tratamento em Cuba. Capriles, de 40 anos, intensificou a campanha nos últimos dias, visitando Barinas, Maracaibo e as maiores cidades do país antes das eleições. Na reta final, Chávez acusa Capriles de planejar um "pacotão neoliberal" que implantará se for eleito; Capriles afirma que manterá os programas sociais e de transferência de renda criados por Chávez.

As informações são da Dow Jones.

Uma nova pesquisa de intenção de voto realizada na Venezuela mostra o presidente e candidato à reeleição, Hugo Chávez, dez pontos porcentuais à frente de seu adversário, Henrique Capriles. A sondagem foi divulgada nesta terça-feira pela Instituto Datanálisis, considerado um dos mais respeitados da Venezuela.

O novo levantamento mostra Chávez com 49% das intenções de voto, enquanto 39% dos 1.600 entrevistados disseram que votariam em Capriles. Ao mesmo tempo, 11% declararam-se indecisos ou não disseram em quem pretendem votar. A pesquisa foi realizada entre 25 de agosto e 5 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Na edição anterior da pesquisa Datanálisis, realizada em junho, Chávez tinha 46% das intenções de voto, contra 31% para Capriles. As informações são da Associated Press.

A equipe brasileira de vôlei juvenil masculino viajará neste sábado (22) rumo ao Canadá, onde participará da edição de 2012 da Copa Pan-Americana Sub-23. O torneio será iniciado na próxima terça-feira (25), no ginásio Langley Events Center. A competição contará com a participação de seis seleções.

Seis equipes lutam pelo título. Além do Brasil e dos donos da casa, Argentina, Venezuela, México e República Dominicana também estão na disputa. Todos se enfrentarão e os dois melhores fazem a final. Serão realizadas também as decisões de terceiro e quinto lugares.

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A competição será encerrada no domingo (30). O torneio serve como preparação para o Campeonato Sul-Americano, que será realizado em outubro, na Colômbia. O Brasil já definiu os atletas que disputarão a Copa Pan-Americana. A equipe será formada pelos levantadores Felipe e Thiago; os centrais Levy, Leandro e Flávio; os ponteiros Carlos, Jonatas, João Rafael e Batagim; os opostos Alan e Renan; além do líbero Rogério. O técnico é Leonardo Carvalho.

Confira abaixo a tabela de jogos do Brasil na Copa Pan-americana:

Terça-feira (25.09)

Brasil x Venezuela, às 22h

Quarta-feira (26.09)

Brasil x República Dominicana, às 22h

Quinta-feira (27.09)

Brasil x Argentina, às 22h

Sexta-feira (28.09)

Brasil x Canadá, às 0h

Sábado (29.09)

Brasil x México, às 20h

Domingo (30.09):

Disputa do 5° lugar, às 17h

Disputa do 3° lugar, às 19h

Disputa do 1° lugar, às 21h

Foi definido nesta quarta-feira (19) o local e período na qual será realizada a Copa América de basquete 2013. A Federação Internacional da modalidade (FIBA) assegurou que a competição ocorrerá entre os dias 20 de agosto e 1º de setembro, na cidade de Caracas, na Venezuela.

O Brasil terá outras nove seleções concorrentes ao título: Canadá, República Dominicana, Venezuela, Jamaica, Paraguai, Porto Rico, Uruguai, Panamá e a Argentina, que é apontada como favorita ao primeiro lugar. Os quatro melhores times da disputa se classificam para o Campeonato Mundial de 2014, que será realizado na Espanha.

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Os Estados Unidos não disputarão a competição por já estarem com vaga assegurada no Mundial, já que conquistaram a medalha de ouro olímpica.

O governo do Paraguai apresentou neste sábado (15) um protesto formal aos governos do Brasil, da Argentina e do Uruguai por ter sido suspenso, há cerca de três meses, do Mercosul e pela incorporação da Venezuela ao bloco. O protesto foi determinado pelo presidente paraguaio, Federico Franco, e anunciado neste sábado pelo ministro das Relações Exteriores, José Féliz Estigarribia Fernández. Em comunicado, o governo diz que vai exigir o pagamento de indenizações pelos danos causados em decorrência das medidas adotadas no Mercosul.

“A República do Paraguai destaca o protesto para exigir seus direitos de reparação de injustiças infligidas na sua moral, que são uma afronta à dignidade da República, como Estado e como membro da comunidade internacional, e exige uma indenização dos danos que decorreram, incluindo os econômicos, de acordo com os princípios da responsabilidade internacional dos Estados”, diz o texto do governo paraguaio.

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O comunicado, porém, não esclarece como serão cobrados esses danos nem cita valores materiais. Na nota, o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai reclama de “abusos” cometidos contra o país e avisa que vai recorrer a “outros caminhos para a resolução da controvérsia”. Também não informa quais são essas instâncias.

No protesto, os paraguaios chamam a suspensão de “injusta e ilegal” e pedem para participar das deliberações do Mercosul. O protesto foi encaminhado às embaixadas do Brasil, da Argentina e do Uruguai em Assunção. O texto completo do governo paraguaio pode ser lido no site do Ministério das Relações Exteriores do país.

Em 29 de junho, os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) aprovaram a suspensão, até abril de 2013 – quando há eleições presidenciais –, do Paraguai do Mercosul. A medida foi tomada por que os presidentes discordaram da forma como Fernando Lugo foi destituído do poder, em  22 de junho.

Para Dilma, Cristina e Mujica, a ordem democrática foi rompida no Paraguai, uma vez que Lugo foi submetido ao processo de impeachment em menos de 24 horas. Um mês depois, o Mercosul formalizou o ingresso da Venezuela no bloco. A decisão contrariou o Paraguai, que até então não havia aprovado a incorporação do país ao bloco e nem participou das últimas negociações.

O candidato da oposição à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, pediu ao presidente Hugo Chávez para se distanciar dos grupos armados que apoiam o governo e que estariam ameaçando sua campanha.

Chávez tem que "se distanciar da agenda dos líderes que organizam a violência, que estão carregando armas", o administrador da campanha de Capriles, Armando Briquet, disse aos repórteres. O candidato da oposição cancelou um comício em um subúrbio de Caracas por sofrer ameaças de grupos armados com ligações com o governo.

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Residentes de La Pastora, uma comunidade em zonas limítrofes de Caracas, alertaram o candidato da oposição de que o governo havia mandado grupos violentos para disseminar confusão durante a visita planejada de Capriles neste domingo. As informações são da Dow Jones.

A seleção masculina de rúgbi sub-18 continua se preparando para disputar o Campeonato Sul-americano da modalidade, a equipe vem treinando desde março. A competição será realizada entre os dias 16 e 22 de setembro, em Valencia, na Venezuela.

Além do Brasil e da Venezuela, Colômbia e Peru, primeiro adversário dos brasileiros, também participarão do campeonato.

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O formato do torneio é simples, com todos se enfrentando na primeira fase. A vitória vale três pontos e o empate um. Os confrontos iniciais serão Brasil e Peru; Colômbia e Venezuela. Depois, o vencedor do jogo 1, encara o perdedor do jogo 2. Os campeão sobe para a elite do continente.

A empresa petrolífera estatal da Venezuela, PDVSA, investirá cerca de $ 34,6 bilhões na rede de refinarias do país, afirmou o diretor Jesus Luongo em uma conferência sobre energia nesta quinta-feira. No mês passado, uma explosão na refinaria de Amuay matou ao menos 42 pessoas.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, na noite de quarta-feira defendeu o ministro do petróleo do país, Rafael Ramirez, afirmando que ele possui um sólido histórico à frente do setor, apesar da tragédia. Chávez disse também que, se for reeleito, escolherá Ramirez novamente para a chefia do Ministério do Petróleo e Mineração e para a presidência da PDVSA.

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A tragédia levantou várias questões sobre o gerenciamento da estatizada indústria petrolífera venezuelana, às vésperas das eleições presidenciais de 7 de outubro, quando Chávez disputará um terceiro mandato. O candidato opositor Henrique Capriles pediu uma "investigação completa" sobre a explosão. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que está disposto a ajudar nas negociações de paz entre o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Ele parabenizou os dois lados e afirmou que sua ajuda foi requisitada pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos: "Eu disse para o presidente: o que for necessário para a paz na Colômbia, eu estou disposta a fazê-lo", disse Chávez em discurso transmitido em cadeia nacional na noite de terça-feira.

Os dois lados assinaram um roteiro para dar início a negociações formais de paz, anunciou na tarde de terça-feira o presidente Santos, em pronunciamento à nação. Um pouco mais tarde, o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, de codinome Timochenko, confirmou em Havana a abertura das conversações.

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"Espero que eles não falhem em seu compromisso de chegar à paz", afirmou Chávez. "Meus cumprimentos e um muito obrigado ao presidente Santos pelos esforços que vem fazendo. Eu sou testemunha, pois nós estamos ajudando modestamente", afirmou o presidente venezuelano. As informações são da Associated Press.

Organizações não-governamentais (ONGs) de defesa dos direitos dos indígenas que atuam na Venezuela denunciaram nesta quarta-feira (29) que mineiros mataram até 80 ianomâmis na região da fronteira venezuelana com o Brasil. As informações são da emissora britânica BBC. O ataque, de acordo com os relatos, ocorreu no mês passado, na comunidade de Irothatheri, localizada nas proximidades do território brasileiro.

Testemunhas que estiveram no local da matança afirmaram que os mineiros atearam fogo a uma casa comunal dos indígenas, pois encontraram os corpos dos ianomâmis carbonizados ao passar pela tribo. Membros da comunidade indígena têm reclamado de mineiros invadindo suas terras à busca de ouro.

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Segundo a ONG Survival International, a demora na descoberta do massacre ocorreu em virtude da remota localização da tribo atacada. A entidade afirmou que as pessoas que descobriram os corpos levaram vários dias para caminhar até a localidade mais próxima.

Organizações de defesa dos ianomâmis afirmaram ter encontrado três sobreviventes e pediram, em um documento dirigido ao governo venezuelano, que Caracas investigue a matança e colabore com o Brasil no "controle e vigilância" de mineiros na região ocupada pelos indígenas.

"Todos os governos com terras na Amazônia devem impedir a mineração ilegal desenfreada, a extração de madeira e os assentamentos nos territórios indígenas", afirmou à BBC Stephen Corry, diretor da Survival International.

A emissora britânica informou que os ativistas pelos direitos dos ianomâmis que atuam na região amazônica já haviam relatado, recentemente, que mineiros ilegais vinham fazendo ameaças aos indígenas e praticando violência contra as comunidades da região. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Informe publicado nesta quarta-feira (29) pelo Comitê para Proteção dos Jornalistas diz que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está apelando à ameaças e medidas restritivas para enfraquecer a imprensa privada.

A entidade, com sede em Nova Iorque, afirmou que as restrições incluem perseguição contra jornalistas críticos e multas para penalizar o acompanhamento de temas delicados. O Comitê citou como exemplo uma multa de $ 2,2 milhões para a emissora Globovisión por sua cobertura de uma rebelião de presos. Também condenou uma ordem judicial que requer que os repórteres fundamentem com dados sólidos matérias sobre contaminação da água.

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Para a organização, tais medidas prejudicam as análises em profundidade sobre várias questões, menos de dois meses antes da eleição de 7 de outubro. As informações são da Associated Press.

Subiu para 24 o número de mortos na explosão ocorrida neste sábado na refinaria de Amuay, a maior da Venezuela e uma das maiores do mundo, disseram autoridades locais. Pelo menos outras 86 pessoas ficaram feridas no acidente. Entre os mortos estava um menino de 10 anos.

A explosão, provocada por um vazamento de gás, ocorreu pouco depois das 11h de sexta-feira no horário de Brasília (1h deste sábado , no horário local), segundo o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez. Algumas casas dos arredores ficaram danificadas no acidente, informou ele.

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De acordo com a governadora do Estado de Falcón, Stella Lugo, o incêndio provocado pela explosão foi controlado pelos bombeiros.

Já o vice-presidente venezuelano, Elías Jaua, disse que vários dos mortos eram soldados da Guarda Nacional que serviam na refinaria.

Amuay faz parte do complexo de Paraguana, que também inclui a refinaria de Cardón. Juntas, as refinarias processam 900 mil barris de petróleo e 200 mil barris de gasolina por dia. Ainda não se sabe até que ponto o acidente pode comprometer os embarques de petróleo da Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As informações são da Associated Press.

Uma forte explosão ocorreu neste sábado na refinaria de Amuay, a maior da Venezuela e uma das maiores do mundo, deixando ao menos 19 mortos e 53 feridos, segundo autoridades locais. Entre os mortos havia um menino de 10 anos. A explosão, provocada por um vazamento de gás, ocorreu pouco depois das 11h00 de sexta-feira no horário de Brasília (1h00 deste sábado, no horário local), segundo o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez.

Algumas casas dos arredores ficaram danificadas no acidente, informou Ramírez. De acordo com a governadora do Estado de Falcón, Stella Lugo, "as áreas que tinham de ser evacuadas foram evacuadas." "A situação está sob controle. Claro que ainda há um incêndio, mas...os especialistas me disseram que não há risco de outra explosão", afirmou a governadora.

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Amuay faz parte do complexo de Paraguana, que também inclui a refinaria de Cardón. Juntas, as refinarias processam 900 mil barris de petróleo e 200 mil barris de gasolina por dia. Ainda não se sabe até que ponto o acidente pode comprometer os embarques de petróleo da Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As informações são da Associated Press.

Uma pesquisa de intenção de voto feita na Venezuela pelo instituto Consultores 21, uma empresa respeitada, mostra que o candidato da oposição venezuelana à presidência, Henrique Capriles, está na frente na disputa pelo cargo, com 47,7% da preferência do eleitorado, enquanto o presidente Hugo Chávez, que disputa um terceiro mandato, está com 45,9% da intenção de voto. Como a margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais, os dois estão em empate técnico. É primeira pesquisa que mostra Capriles, ex-governador do Estado de Miranda, em leve vantagem sobre Chávez.

Todas as outras pesquisas de intenção de voto divulgadas até agora mostraram o mandatário com uma liderança folgada, às vezes com dois dígitos de vantagem sobre Capriles. As eleições presidenciais ocorrerão em 7 de outubro.

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Os resultados da sondagem foram confirmados por Luis Christiansen, chefe do instituto Consultores 21, sediado em Caracas. Ele não quis dar maiores detalhes sobre a pesquisa, como quantos eleitores foram entrevistados e nem quando a sondagem foi feita. Na última pesquisa sobre eleições venezuelanas feita pela Consultores 21, publicada no final de junho, Capriles e Chávez estavam em empate técnico, com menos de 10% do eleitorado indeciso.

Desde que lançou sua campanha oficialmente em 1º de julho, Capriles disse que visitaria todos os 23 Estados venezuelanos e colocar os pés em 200 vilarejos. Mas Chávez, de 58 anos, que afirma estar recuperado do câncer que sofreu, tem sido mais ativo que o esperado, realizando vários comícios nas últimas semanas.

As informações são da Dow Jones.

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