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O Brasil estreou com vitória no torneio masculino de vôlei dos Jogos de tóquio sobre a Tunísia por 3 sets a 0, parciais de parciais 25/22, 25/20 e 25/15, na Arena Ariake.

O time do técnico Renan Dal Zotto, que retornou ao cargo após uma longa recuperação da Covid-19, começou a partida cometendo muitos erros diante de um adversário muito mais fraco. Mas a equipe brasileira se reeencontrou em quadra e garantiu três pontos no Grupo B da competição, que além da Tunísia tem Argentina, Rússia, Estados Unidos e França.

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Os brasileiros voltam a jogar na segunda-feira, contra os argentinos, a partir das 9h45 (horário de Brasília), na Arena Ariake.

O ponteiro da seleção brasileira de vôlei masculino, Douglas Souza, tem sido um sucesso antes mesmo de a bola subir nas Olimpíadas. O atleta tem feito diversas interações nas redes sociais e chegou inclusive a chamar atenção de alguns famosos, como a ex-BBB Camila de Lucas que já garantiu torcida por ele.

Um dos vídeos que mais tem circulado pela internet é do ponteiro sambando em cima da cama do quarto onde ele está hospedada na vila olímpica. A cama, segundo ele, é feita de um material que aparenta ser papelão, mas apesar disso é resistente como ele contou, esbanjando bom humor.

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"Gente, vocês viram que quase quebrou a cama? Que fez um 'trec'. Eu tô muito em choque. Eu tinha certeza que só a minha ia fazer isso. Ainda bem que não quebrou. Deu certo. Deu pra sambar, deu pra quicar. Não, mentira. Mas vocês entenderam, cama super aprovada. Aguenta mais de 200kg", disse.

Ele também falou que se emocionou com a postagem da ex-BBB Camila de Lucas em que compartilha um vídeo dele ‘desfilando’ em um dos treinos. Emocionado ele chegou a dizer que chorou. ‘Ela me notou’, disse. 

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O técnico Renan Dal Zotto confirmou no começo da tarde deste domingo o nome dos 12 atletas que vão representar o vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Logo após a conquista da Liga das Nações. Em Rimini, na Itália, ele divulgou a lista, sem surpresas.

Mesmo distante da competição italiana por causa da recuperação da covid-19, Dal Zotto jamais deixou de acompanhar o desempenho na competição e estava sempre em contato com Carlos Schwanke, que o substituiu com maestria.

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Por chamada de vídeo, Dal Zotto sempre dava sugestões no trabalho e conversava com os jogadores. Deixou todos preparados para o anúncio da lista final. Flávio e Maique, que estavam com o grupo em Rimini, são as ausências na lista.

Ainda em reabilitação, Renan Dal Zotto convocou os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa, os opostos Wallace e Alan, os centrais Lucão, Maurício Souza e Isac, os ponteiros Lucarelli, Leal, Maurício Borges e Douglas Souza, além do líbero Thales.

Atual campeã olímpica, a seleção brasileira estreia em Tóquio contra a Tunísia, rival mais fraca da chave, no dia 25 de julho, às 23h de Brasília. Depois, terá pela frente apenas pedreiras: Argentina, dia 27, Rússia, dia 29, Estados Unidos, dia 30, e França, dia 1° de agosto.

A seleção retorna ao País nesta segunda-feira após o inédito título da Liga das Nações, folga por dois dias e inicia os trabalhos para a Olimpíada, em São Paulo, no dia 1° de julho.

A seleção brasileira masculina de vôlei chegará aos Jogos Olímpicos de Tóquio com confiança em alta, na busca pela medalha de ouro. Com uma grande apresentação neste domingo, conquistou o inédito título da Liga das Nações com vitória de virada sobre a Polônia, em Rimini, na Itália, por 3 a 1, parciais de 22/25, 25/23, 25/16 e 25 a 14. Foi uma apresentação de gala do conjunto verde e amarelo.

A festa linda dos comandados de Carlos Schwanke ao fim do jogo mostrou muito o espírito de garra e união da seleção brasileira. Wallace foi muito bem nos saques e no ataque, sendo o destaque da decisão com 22 pontos, Maurício apareceu nos bloqueios em pontos importantes, Bruninho apresentou todo o seu repertório e Leal, mais uma vez, também se destacou, com 17 bolas certeiras.

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Chegar a Tóquio com o moral elevado é importante, pois a seleção caiu num grupo complicado na Olimpíada, ao lado de muitos favoritos: Rússia, Argentina, França e Estados Unidos. A Tunísia completa a chave.

O Brasil sofreu muito com o saque dos poloneses no primeiro set. Mesmo assim, conseguiu equilibrar o confronto. Na reta final, porém, depois de ter 20 a 19 e o contra-ataque, não aproveitou e viu os rivais virarem para 23 a 20. As equipes trocaram pontos sem quebras até a Polônia fechar por 25 a 22.

A seleção brasileira voltou mais ligada e "com raiva" no segundo set. Soltando o braço, foi para a primeira parada técnica com 8 a 5. Os rivais se acertaram na pausa e buscaram o 9 a 9. A reação parou pro aí. Bem no saque e no bloqueio, a seleção brasileira logo chegou a 17 a 12. Mesmo com novo crescimento dos europeus, deu Brasil com 25 a 23.

A virada veio na terceira parcial com um grande set brasileiro. Wallace foi para o saque com 20 a 16 e o Brasil emplacou pontos em sequência, com bloqueio, no serviço e com erro de um desestabilizado rival para cravar 25 a 16. Após o início com susto, os brasileiros dominavam totalmente a partida.

O quarto set seguiu com domínio brasileiro até dois erros seguidos darem a igualdade em 7 a 7. O pedido de desafio não reverteu o ponto. Mas os poloneses erraram o saque e a pausa foi com 8 a 7 para o time de Schwanke.

Leal sacou bem e aproveitou contra-ataque para o Brasil abrir vantagem. Em erro de saque de Leon a vantagem chegou a 16 a 12. Enquanto uma equipe vibrava, a outra já baixava a guarda. Entregue em quadra, a Polônia não acertava mais nada. Com saque forte de Lucão, a seleção chegou ao game point em 24 a 14. Com bola no chão de Wallace, enfim o título.

Depois do vice-campeonato com a seleção feminina, o Brasil vai tentar o ouro da Liga das Nações com o time masculino. Neste sábado pela manhã, a equipe não tomou conhecimento da forte França, se vingando da fase de classificação com vitória fácil e imponente por 3 a 0, parciais de 25/20, 25/18 e 25/19.

O destaque da semifinal foi Leal. O ponteiro anotou 20 pontos na partida. Wallace contribuiu com outros 13. A decisão em Rimini, na Itália, será no domingo, às 10 horas, diante de Polônia ou Eslovênia, que ainda se enfrentam neste sábado.

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Disposto a surpreender os franceses, o técnico Carlos Schwanke optou por Isac no lugar de Lucão no meio de rede, mas a mudança na escalação titular durou pouco com lesão do escolhido. Voltou à formação tradicional e mandou na partida desde o ponto inicial.

Com saque forte, concentração alta e precisão no bloqueio, a seleção brasileira não permitiu que os franceses assustassem em nenhum momento. A prova vem dos somente 5 pontos do astro francês N'Gapeth. Além disso, a seleção adversária não passou dos 20 pontos em nenhum set.

Uma vingança em alto estilo para quem sofreu 3 a 0 na fase de classificação dos franceses e pouco fez na rodada final, contra a Rússia, também derrotada por sets corridos. Destaque, ainda, para Maurício Souza, que foi perfeito anotando cinco dos seus oito pontos em bloqueios.

O Brasil foi o líder geral e neste domingo buscará o inédito título para completar sua vitoriosa campanha nas quadras. Na edição passada da Liga das Nações a seleção ficou em quarto.

A seleção brasileira masculina de vôlei garantiu com duas rodadas de antecedência a vaga na semifinal da Liga das Nações, ao derrotar a Itália, nesta segunda-feira, por 3 sets a 1, com parciais de 25/19, 32/20, 22/25 e 25/20, em Rimini, na Itália.

Com 12 vitórias e apenas uma derrota na competição, a equipe nacional volta à quadra, nesta terça-feira, quando terá pela frente, às 14h30, a Alemanha.

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Diante de uma jovem seleção italiana, o Brasil teve muitas dificuldades para superar a defesa do rival. O primeiro set foi bastante equilibrado no começo e a seleção só foi abrir vantagem quando Lucarelli obteve uma sequência de três pontos, após empate em 12 a 12.

O segundo set foi espetacular com as duas equipes se alternando no placar. Michieletto se transformou em um enorme problema para o tie brasileiro, mas Wallace e, mais uma vez, Lucarelli se destacaram. O esforço dos italianos foi recompensado no terceiro set, quando o Brasil, pressionado, cometeu vários erros.

No quarto set, Leal se juntou a Lucarelli no ataque e até Bruninho colaborou com um ace. O Brasil abriu 16 a 8, mas perdeu a concentração, passou a errar bastante e animou a Itália, que encostou perigosamente em 21 a 19. A seleção mostrou garra e determinação para impedir a reação do rival e fechar a partida.

O Brasil assegurou o segundo lugar na classificação da primeira fase da Liga das Nações de vôlei feminino, disputada em Rimini (Itália). Neste sábado (19), a seleção nacional derrotou a dos Países Baixos por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/19 e 25/20. Foi a 12ª vitória das comandadas de José Roberto Guimarães em 14 rodadas.

A ponteira Gabi, com 17 pontos, foi a principal arma ofensiva das brasileiras contra Países Baixos, além da oposto Tandara, que anotou 13 pontos. Destaque, ainda, à estreia de Natália, recuperada de uma fratura no dedo mindinho da mão esquerda que a deixou fora das partidas anteriores da competição. A ponteira entrou no fim de cada um dos sets e foi responsável pelo ponto de bloqueio que decidiu o duelo.

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"Foi um jogo importante para nós e para mim, também. Quebrei meu dedo há seis semanas e passei por uma cirurgia, então foram tempos difíceis, pois ficar longe da quadra é a pior coisa do mundo. Mal podia esperar para voltar a jogar e ajudar minhas companheiras. Estou evoluindo devagar, dia a dia, então hoje [sábado] foi um bom dia e estou muito feliz. Espero ficar ainda melhor o quanto antes e jogar mais", celebrou Natália, em depoimento à Federação Internacional de Vôlei (FIVB, sigla em inglês).

Com 37 pontos na Liga das Nações, as brasileiras só estão atrás dos Estados Unidos, que venceram os 14 jogos disputados na primeira fase. Nas semifinais, marcadas para o próximo dia 24, a seleção terá pela frente o terceiro melhor time da primeira fase. Turquia e Japão, que completam o G4, com 30 pontos cada, disputam o posto. A decisão será no dia 25.

As turcas, inclusive, serão as últimas adversárias do Brasil na primeira fase, neste domingo (20), às 16h (horário de Brasília).

A seleção brasileira feminina de vôlei voltará à quadra, nesta sexta-feira (17), para o início da quinta e última rodada da fase classificatória da Liga das Nações. O time nacional jogará contra a Coreia do Sul, às 10 horas (de Brasília), em Rimini, na Itália.

O Brasil busca um título inédito. Na última edição, em 2019, a equipe comandada pelo treinador José Roberto Guimarães ficou com a medalha de prata depois de ser superada pelos Estados Unidos na decisão por 3 sets a 2.

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No atual torneio, o time brasileiro aparece em segundo lugar na classificação geral, com 31 pontos (10 vitórias e duas derrotas). Os Estados Unidos lideram, com 36, e o Japão aparece em terceiro lugar, com 25. Os quatro primeiros lugares avançarão às semifinais.

Para a oposta Lorenne, a quinta etapa será decisiva na busca da seleção feminina por uma classificação para as fases finais da Liga das Nações.

"Chegamos no momento decisivo da Liga das Nações e vamos em busca da classificação. São três jogos difíceis contra seleções de escolas diferentes. Treinamos bem esses dias e estamos preparadas. Primeiro vamos enfrentar a Coreia do Sul, que é uma equipe comandada por um treinador com experiência no voleibol brasileiro, o Lavarini, e que joga com muita velocidade", disse Lorenne.

Na última rodada, a seleção feminina conseguiu três vitórias em sequência contra, respectivamente, Polônia, Alemanha e Tailândia.

Com três vitórias em três jogos, a seleção brasileira masculina de vôlei encerrou a primeira semana da Liga das Nações sem perder. Depois de vencer a Argentina e os Estados Unidos por 3 sets a 0, neste domingo o Brasil enfrentou um jogo duro e bateu o Canadá por 3 a 1 - com parciais de 25/17, 25/20, 22/25 e 27/25 -, em Rimini, na Itália.

No terceiro confronto pelo campeonato que faz parte do calendário anual da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês), a seleção masculina enfrentou maior equilíbrio nesta primeira semana e saiu vitoriosa. O ponteiro Douglas foi o jogador que mais pontuou pelo time nacional, com 22 acertos. Logo depois da partida, ele fez uma análise do desempenho da equipe.

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"Enfrentamos um jogo difícil, sem dúvida, e considero isso positivo para o nosso time. Sabíamos que o Canadá tinha um time forte e fazer partidas neste nível só fazem o grupo amadurecer cada vez mais. Além disso, conseguimos rodar um pouco mais o time, o que também é fundamental para a sequência do campeonato, que ainda é muito longo", disse Douglas.

O ponteiro da seleção brasileira ainda comemorou a vitória e já direcionou o foco para os próximos dias da Liga das Nações. "Estou feliz pela superação e, claro, pelo resultado. Agora é focar nos treinos nos próximos três dias para vir ainda mais forte para a segunda semana", complementou.

Depois dos três primeiros jogos, a seleção brasileira terá três dias de descanso e treinamentos para a segunda rodada da Liga das Nações. Os próximos adversários serão França (nesta quinta-feira), Japão (sexta) e Sérvia (sábado).

Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, teve alta hospitalar, nesta sexta-feira, depois de 36 dias de internação devido à covid-19 e está em sua casa. Renan está bem, com a família, e seguirá fazendo fisioterapia respiratória e motora.

De maneira remota e dentro da limitação indicada, o treinador vai acompanhar o dia a dia da seleção que vai disputar a Liga das Nações. Antes, o time faz amistosos de preparação com a seleção da Venezuela.

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Diagnosticado com a covid-19, Renan foi internado em 16 de abril. Três dias depois, a CBV informou que o treinador havia sido intubado para manter o nível da saturação de oxigênio mais alta. O treinador passou por uma cirurgia vascular nesse mesmo dia por conta de uma trombose arterial aguda. No início da semana, apresentou melhora no quadro respiratório após cirurgia.

No dia 24 de abril foi extubado e começou o processo de recuperação, mas voltou a apresentar complicações respiratórias em razão da covid-19 e precisou ser intubado novamente no dia seguinte. Segundo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), houve troca de medicações e o treinador reagiu bem, com uma melhora leve do quadro respiratório, mantendo o quadro estável.

O técnico já tomou a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, em Santa Catarina, mas ainda aguarda o calendário para tomar a segunda. Com 60 anos, ele se enquadra no grupo prioritário da saúde por ser profissional de Educação Física.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado (MP-RJ) realizam uma operação conjunta nesta quinta-feira (20) nas sedes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema (RJ) e na capital fluminense, e em endereços ligados ao ex-presidente da entidade Ary Graça, que atualmente comanda a Federação Internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês). Além dele, outras nove pessoas são investigadas e tiveram mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, incluindo o ex-prefeito de Saquarema Antonio Peres Alves e ex-funcionários da CBV.

Batizada de "Operação Desmico", a ação apura crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Desde as primeiras horas do dia, os agentes da Polícia Civil tentam cumprir 20 mandados de busca e apreensão nos bairros do Leblon, Barra da Tijuca, Copacabana, Ilha do Governador e Vargem Grande, na capital fluminense, além do município de Saquarema.

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Segundo denúncia do MP-RJ, durante o mandato do ex-prefeito Antonio Peres Alves (2000-2008) foram editadas três leis complementares em Saquarema que concediam benefícios fiscais abaixo do piso constitucional, o que fez com que várias empresas fantasmas fossem criadas na cidade. A manobra promoveu um aumento exponencial e irregular da arrecadação em Saquarema, ao mesmo tempo em que provocou uma grande evasão fiscal em outras cidades, já que empresas de outros municípios passaram a declarar - falsamente - sede em Saquarema.

De acordo com o delegado Thales Nogueira, titular da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DCC-LD), descobriu-se que em dois pequenos escritórios em Saquarema funcionavam de forma fictícia mais de mil empresas que recebiam benefícios fiscais concedidos pelo então prefeito. Os valores obtidos com as centenas de contratos de sublocação eram repartidos entre os integrantes da organização criminosa. O rombo seria de pelo menos R$ 52 milhões.

Contra Ary Graça, a denúncia do MP-RJ afirma que o ex-presidente da CBV manejava recursos de patrocínio do Banco do Brasil à entidade em favor de si próprio e do grupo criminoso, celebrando contratos com empresas recém-criadas. Desta forma, apesar de possuir sede na capital, a CBV celebrou contratos que não foram devidamente executados com empresas estabelecidas em Saquarema.

A reportagem do Estadão entrou em contato com os citados na "Operação Desmico" e aguarda um posicionamento oficial deles.

Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, apresenta ótimos resultados nesta que já é sua reta final de recuperação da internação hospitalar devido à covid-19. Nesta quarta-feira, o treinador saiu do CTI e já está em uma unidade semi-intensiva do Hospital Samaritano, localizado no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

O técnico está seguindo tudo que foi determinado nas partes de fisioterapia respiratória e motora e está apresentando excelente resposta ao tratamento. Há uma expectativa de que Renan Dal Zotto tenha alta no próximo fim de semana.

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Internado desde o dia 16 de abril, Renan Dal Zotto, de 60 anos, foi extubado pela segunda vez no início deste mês, após cessar uma febre. Foram iniciadas as sessões de fisioterapia e o treinador está lúcido, interagindo com os médicos e familiares.

Três dias depois de ser internado, o técnico da seleção de vôlei foi intubado para manter o nível da saturação de oxigênio mais alto. O treinador passou por uma cirurgia vascular nesse mesmo dia por conta de uma trombose arterial aguda.

O técnico já tomou a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, em Santa Catarina, mas ainda aguarda o calendário para tomar a segunda. Com 60 anos, ele se enquadra no grupo prioritário da saúde por ser profissional de Educação Física.

Tifanny Abreu, de 36 anos, primeira atleta trans a jogar na Superliga Feminina de Vôlei, estreou em dezembro de 2017 e foi alvo de muitas críticas dentro e fora da quadra. Aos poucos, foi conquistando seu espaço e bloqueando preconceitos.

O debate ainda é quente no meio esportivo, mas a jogadora deu mais um passo importante em sua carreira: ela se tornou estrela global em uma campanha internacional de sua patrocinadora sobre inclusão e diversidade no esporte.

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Nesta entrevista ao Estadão, ela contou como tem sido essa fase em sua carreira e espera abrir as portas para outras atletas trans no futuro.

Você terminou a temporada nacional no vôlei jogando bem e agora está de férias. Está podendo relaxar um pouco?

Agora é a hora de recuperar o corpo e a mente porque a próxima temporada promete. Tomara que a pandemia já tenha passado para podermos ter o torcedor mais perto da gente. Adoro tirar foto, abraçar torcedor. Recebo tanta pedrada, e quando recebo carinho, quero retribuir.

Quando você se tornou a primeira atleta trans no vôlei nacional, você sofreu muito com a polêmica que se criou. Como está isso agora?

No início foi uma tempestade em copo d'água. Muitas pessoas pensam que era só ser trans e que poderia jogar. Mas precisa ter laudos, fazer a hormonização corporal, e sofri bastante. Depois de quatro anos, as pessoas começaram a estudar e viram que as mulheres trans não têm vantagem em cima das mulheres cis. Quem era contra hoje está a favor e do meu lado. A história do esporte mostra isso, pois teve a primeira vez de um atleta negro, a primeira mulher, a primeira trans...

Algumas jogadoras brasileiras se posicionaram contra a sua presença naquele momento. Como está isso agora?

Eu nunca tive problema com nenhuma, sempre tive um bom relacionamento. E a cada dia isso tudo melhora. A cada temporada, novas atletas aparecem no clube, me conhecem de perto e tiram dúvidas. Graças a Deus eu tenho uma aceitação maravilhosa por todas.

Muito se falava que sua presença no vôlei brasileiro atrairia dezenas de atletas trans, mas isso não ocorreu. Nem virou tendência no mundo. Como acolher pessoas trans no esporte?

Estamos trabalhando muito na inclusão social das crianças trans, precisamos amá-las. Precisa ser feliz com você mesma. O importante é estar sempre bem consigo mesma e seguir as regras. Muitos campeonatos não aceitam atletas trans por preconceito. A gente tem um crescimento de aceitação, porém para chegar ao alto nível precisa de talento que poucas vão ter. As pessoas precisam entender também que não é só ser trans, precisa ter talento.

Como tem sido para você ter se tornado uma estrela global de uma campanha da Adidas?

Costumo dizer que toda borboletinha nasce como lagarta. Quando vira borboleta, fica linda. Eu lutei, sofri muito preconceito e agora estou colhendo os frutos do trabalho. Estrelar uma campanha global é o sonho de muitas garotas. E para mim, para minha família, para o esporte e para as pessoas LGBTs é motivo de orgulho. Estampar a cara de uma mulher transexual mostra que nada é impossível, que é o mote da campanha. Muitos acharam que eu não iria conseguir, mas já estou há cinco anos nisso e consegui.

Você imaginava que depois de enfrentar todo tipo de preconceito alcançaria isso?

Sempre lutei para conseguir meus objetivos. Essa campanha mostra a realidade nossa de cada dia, a luta diária, sem medo de errar e não alcançar. O importante é que eu continue crescendo sempre.

Você que sempre lutou contra a discriminação no esporte. Como enxerga a postura de algumas marcas a favor da diversidade e da inclusão?

É um trabalho que começou muito tempo atrás e agora estamos colhendo os frutos deste trabalho. Eu lembro da época que não tinha tênis apropriado para fazer as coisas. O mesmo era usado para jogar, sair e andar por aí. Uma vez eu fui assaltada e o ladrão devolveu o tênis porque ele estava furado. Hoje essa situação mudou e eu queria agradecer muito a todas as mulheres trans que buscaram este espaço para nós hoje. E eu preciso continuar o trabalho para que outras mulheres trans cheguem também.

Quais são seus projetos para o futuro?

Toda atleta sonha em disputar uma Olimpíada. Eu estou chegando a uma certa idade, mas pretendo cuidar do meu corpo, dos meus joelhos, e nada impede que um dia eu possa representar o Brasil. Mas meu legado maior é abrir as portas para que outras meninas possam representar.

Acredita que sua imagem continuará ajudando a derrubar mais barreiras no esporte?

Acredito e luto bastante por isso. Se eu desistir, muitas outras vão acreditar que minha desistência foi por pressão e pode fazer com que outras meninas não vejam futuro nisso. Estou lutando para que todas tenham sua chance.

A Federação Francesa de Voleibol (FFVolley, na sigla em francês) confirmou nesta segunda-feira que Bernardo Rezende, o Bernardinho, assumirá o comando da seleção masculina da França após os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, visando a Olimpíada de 2024, que será realizada em Paris.

"Ficamos muito felizes que Bernardinho aceitou nossa proposta. A sua enorme história é a prova do nosso desejo de ver a equipe francesa continuar a evoluir ao mais alto nível e ambicionar pódios", disse Eric Tanguy, presidente da FFVolley em um comunicado oficial.

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O treinador brasileiro assumirá ao final da Olimpíada de Tóquio, em julho e agosto deste ano, substituindo Laurent Tillie. Seu primeiro compromisso será o Campeonato Europeu, de 1.º a 19 de setembro, em quatro países: Polônia, República Checa, Estônia e Finlândia.

Antes de assumir, Bernardinho destacou o bom trabalho de Tillie. "Estou muito honrado que a Federação tenha aceitado minha candidatura. Esta decisão não foi fácil porque requer alguns sacrifícios pessoais, mas quando olho para esta seleção da França e sua evolução hoje, fico muito entusiasmado com a ideia de poder trazer minha experiência a ela, a fim de avançar em direção a um único objetivo comum: a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris", afirmou.

"É um verdadeiro desafio que nos espera. Esta equipe tem potencial e gostaria de destacar o trabalho admirável que Laurent Tillie tem feito com os seus jogadores ao longo dos últimos nove anos. Quero continuar este trabalho, ultrapassar os limites e as capacidades de cada um, continuar a fazê-los crescer como atletas e como seres humanos. É uma etapa necessária. Mas, por enquanto, só pode haver um objetivo: as Olimpíadas de Tóquio. Então, vou deixar Laurent, sua equipe e seus jogadores trabalharem para ter o melhor desempenho em Tóquio. Eles têm a capacidade e o talento", completou o brasileiro.

À frente da seleção brasileira, Bernardinho possui seis medalhas olímpicas, incluindo os ouros de Atenas- 2004, na Grécia, e no Rio-2016, no Brasil. Ele seguirá, por enquanto, como técnico do Sesc/Flamengo-RJ, no Rio de Janeiro.

Já Laurent Tillie está no comando da seleção francesa há nove anos, tendo o título do Campeonato Europeu em 2015 e o ouro na Liga Mundial em 2015 e 2017 como maiores feitos.

O vôlei brasileiro está de luto. Jean Luc Rosat, conhecido como Suíço, faleceu nesta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro, vítima do novo coronavírus (covid-19). Nascido em Montevidéu (Uruguai), ele chegou ao Brasil aos 3 anos de idade. Suíço representou o país nas Olimpíadas de Montreal (Canadá) em 1976 e de Moscou (Rússia, antiga União Soviética) em 1980.

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Suíço iniciou a carreira na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e se destacou pelo Botafogo, onde foi campeão brasileiro em 1976 e sul-americano no ano seguinte. No Glorioso, atuou ao lado de nomes como Bebeto de Freitas e Bernardinho, com quem também jogou pela seleção nacional. Vestindo a camisa do Brasil, além das participações olímpicas, esteve nos Mundiais de 1974, no México, e de 1978, na Itália. Em 1975, foi medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México.

"O esporte brasileiro perde um grande atleta e cidadão. É um dia muito triste, muito triste mesmo. Um amigo de mais de 50 anos que partiu. Estamos sem rumo. Estudei com ele no [Colégio] Franco-Brasileiro. Ele sempre foi uma pessoa muito bacana, um gentleman. A gente tinha uma afinidade muito grande, a família toda", lamenta à Agência Brasil o ex-jogador Fernandão, medalhista de Olimpíada de Los Angeles (Estados Unidos) em 1984 e que defendeu o Brasil nos Jogos de 1976 ao lado de Suíço. "O Suíço dominava todos os fundamentos do voleibol, com muita categoria. Não tinha uma impulsão muito privilegiada, mas era extremamente técnico, de mão pesada. Foi um excelente jogador de vôlei e também ser humano. Um pai maravilhoso, amigo, fraterno, educado, boa família, bem sucedido", completa Fernandão.

Outro a se manifestar pelo falecimento de Suíço foi Bernardinho. No Instagram, pela ferramenta stories (postagem disponível por 24 horas), o atual treinador do Sesc-RJ/Flamengo se referiu ao ex-jogador como "mentor em muitos momentos da minha vida, meu sócio, parte da nossa família". Filho de Bernardinho e medalhista de ouro olímpico pela seleção masculina, o levantador Bruninho também demonstrou carinho ao se despedir do "padrinho".

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Pela mesma rede social, o ex-jogador Bernard Rajzman, companheiro de Suíço na seleção brasileira, recordou a participação de ambos na Olimpíada de Montreal (Canadá).

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O Sesc Flamengo entra em quadra nesta sexta-feira (12), às 19h, para encarar o Osasco, em jogo decisivo na reta final da Superliga Feminina de Vôlei. Para o duelo, os dois times chegam em situações complicadas. Isso porque os treinadores Bernardinho, do carioca, e Luizomar de Moura, do paulista, estão afastados após terem sido diagnosticados com a Covid-19.

Contudo, mesmo longe das quadras, Bernardinho não deixou as jogadoras do Sesc Flamengo desamparadas e comandou os treinamentos da semana por chamadas de vídeo. Na quinta-feira (11), o perfil oficial da equipe carioca no Twitter divulgou a preparação do treinador para o confronto decisivo.

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Bernardinho testou positivo para o novo coronavírus no último dia 4. Desde então, o técnico está isolado em casa, no Rio de Janeiro, com leves sintomas da doença. Já a situação de Luizomar de Moura é mais delicada. O treinador teve alta da UTI na última terça, após 11 dias internado.

Vale destacar que, mesmo sem o comandante, o Sesc Flamengo venceu na última segunda-feira e se firmou nas primeiras posições da tabela de classificação da Superliga Feminina. No momento, a equipe de Bernardinho ocupa quarta colocação com 35 pontos, um a menos que o Osasco.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira que a Liga das Nações deste ano mudou de formato por causa da pandemia do novo coronavírus e será disputada em formato de bolha em sede única tanto no torneio masculino, quanto no feminino. Após o regulamento e a forma de disputa terem sido aprovados pelo conselho, a entidade vai avançar na negociação com países interessados em sediar a competição.

A medida foi tomada para manter a mesma fórmula de disputa da Liga das Nações, mas evitando as constantes viagens que são marcas da competição. Assim, os 16 países participantes de cada gênero jogarão entre si em turno único na mesma bolha, classificando os seis melhores para a fase final.

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O conceito da bolha protegerá a saúde de todos os participantes em um ambiente seguro com testes de covid-19 frequentes, minimizando significativamente o risco de transmissão do vírus.

"O conceito da bolha protegerá a saúde de todos os participantes, acomodando todas as 16 equipes por gênero em um único país, em um ambiente seguro com testes frequentes de covid, minimizando significativamente o risco de transmissão do vírus. As partidas no formato round robin e as finais serão realizadas em um único local, preservando o formato original da Liga das Nações com o mesmo número de partidas por gênero", informou a FIVB em um comunicado oficial.

A Liga das Nações será a única grande competição entre seleções antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia. No ano passado, o torneio foi um dos primeiros a serem cancelados diante do surto global do novo coronavírus.

Com a realização de duas partidas, começa nesta quarta-feira (13) a Copa Brasil masculina de vôlei. Assim, quatro dos oito melhores times abrem as disputas com as partidas de quartas de final. Os confrontos de hoje serão Vôlei Renata contra Vôlei UM Itapetininga, às 19h30 (horário de Brasília), e Minas Tênis Clube contra Azulim/Gabarito/Uberlândia, às 19h.

A competição é realizada em cruzamentos no sistema olímpico (1º contra 8º, 2º contra 7º, e assim por diante).

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O jogo entre Sada/Cruzeiro e Vedacit/Guarulhos, previsto para a próxima quinta-feira (14), aguarda uma nova data, pois o time da região metropolitana de São Paulo enfrenta um surto do novo coronavírus (covid-19), com quatro atletas infectados.

Na próxima sexta-feira (15) será a vez do confronto entre o EMS Taubaté Funvic e Apan/Eleva/Blumenau, às 19h. Inicialmente, a semifinal deve ocorrer no dia 22 de janeiro, e a grande decisão no dia seguinte, ambas em local a ser definido. O campeão da competição garantirá vaga no Sul-Americano de clubes e na Supercopa em 2021.

Competição feminina

Em reunião virtual realizada na última terça-feira (12), a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os oito clubes participantes da Copa Brasil feminina de 2021 definiram a tabela da competição, e decidiram que a fase final do torneio será toda disputada no Centro de Desenvolvimento de Saquarema (RJ), em formato de bolha, para reduzir os riscos de contágio pelo novo coronavírus.

O torneio reúne os oito melhores colocados no primeiro turno da Superliga. Nas quartas de final, os quatro com melhor campanha jogam em casa. Todos os jogos estão marcados para a próxima terça-feira (19). Itambé/Minas e Pinheiros, na Arena Minas, às 19h. Sesc RJ Flamengo enfrenta Sesi Bauru, na Gávea, no mesmo horário. Dentil/Praia Clube e São Paulo/Barueri se enfrentam na Arena Praia às 19h30. Às 20h, Osasco/São Cristóvão Saúde e Curitiba fecham essa etapa da Copa jogando no José Liberatti, na região metropolitana de São Paulo.

As semifinais estão previstas para o dia 5 de fevereiro, em Saquarema. A grande decisão acontece no dia seguinte.

Entre os dias 18 e 23 de janeiro, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife irá realizar seletivas de atletas, nas modalidades INDIVIDUAIS, vôlei, basquete, futsal e handebol. As avaliações acontecem das 8h e 10h, para as modalidades coletivas, no ginásio localizado no bloco A. Os interessados em participar têm até o dia 17 de janeiro para se inscrever no site.

Alunos novatos estão convidados a participar, e mostrar suas habilidades no esporte escolhido. Não existe limite de idade e os selecionados terão direito a desconto de até 70% nos cursos, exceto para o curso de Medicina. 

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O coordenador de esportes da UNINASSAU, Carlos Hermógenes, falou sobre as seletivas. “Essa é uma oportunidade para alunos novatos, que possuem habilidades nas modalidades envolvidas, ingressarem nas equipes e desenvolverem ainda mais suas técnicas esportivas”, salienta.

 Para participar é preciso ter habilidade na modalidade escolhida e ter concluído o ensino médio.  

Da assessoria

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês) divulgou na segunda-feira o ranking mundial atualizado e o Brasil segue no topo. A seleção masculina se manteve na liderança, com o total de 427 pontos, enquanto que a equipe feminina está em terceiro lugar, com 328 - atrás somente da China (391) e Estados Unidos (382).

Em um ano atípico, onde as seleções não tiveram competições por causa da pandemia da covid-19, o time dirigido pelo técnico Renan Dal Zotto se manteve em primeiro com a boa vantagem de 43 pontos para a segunda colocada, a Polônia, que tem 384. Em terceiro aparece a seleção dos Estados Unidos, com 365.

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"Ficamos felizes e orgulhosos em ver o nosso voleibol há tantos anos como primeiro do ranking mundial. É um motivo de orgulho, mas que não nos faz perder o foco em hipóteses alguma, nem muito menos a convicção de que precisamos continuar trabalhando duro e focados nas competições. Essa tem sido a nossa filosofia", afirmou Renan.

O comandante da seleção feminina, o tricampeão olímpico José Roberto Guimarães, também falou sobre o resultado e a expectativa para o ano de 2021, quando está marcada a edição de Tóquio dos Jogos Olímpicos.

"Esse foi um ano atípico, sem competições entre as seleções e com adiamento dos principais eventos. O mundo todo continua na luta contra o coronavírus. Fico feliz de seguirmos entre as três melhores seleções do mundo e sabendo que teremos muito trabalho pela frente até os Jogos de 2021", concluiu Zé Roberto.

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