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O presidente da Federação Francesa de Vôlei, Eric Tanguy, afirmou que o país não vai jogar o Campeonato Mundial se a competição for mantida na Rússia. A troca do país-sede ainda não foi confirmada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

O Campeonato Mundial de Vôlei está previsto para o dia 26 de agosto. A França é a atual campeã olímpica e hoje é dirigida pelo treinador brasileiro Bernardinho.

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Em nota, Tanguy disse que o conflito armado impede que a seleção participe do evento.

"A segurança de nossos caros cidadãos é nossa prioridade e faremos tudo ao nosso alcance para garanti-la durante as competições nacionais ou internacionais. No contexto e na situação atual, a França não participará do Campeonato Mundial, caso sua organização se mantenha na Rússia", apontou em nota. 

No sábado (26), a FIVB suspendeu duas rodadas da Liga das Nações na Rússia, esperadas para junho e julho. 

Outras sanções no Esporte

A invasão ao território ucraniano imposta por Vladimir Putin, também fez o país perder a etapa da Fórmula 1 em Sochi, marcada para setembro. 

A FIFA também foi retirou a Rússia da Copa do Mundo deste ano, e dificilmente, vai manter as partidas da repescagem europeia em seu território. Polônia, Suécia e República Checa se recusam a jogar no país.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado (MP-RJ) realizam uma operação conjunta nesta quinta-feira (20) nas sedes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema (RJ) e na capital fluminense, e em endereços ligados ao ex-presidente da entidade Ary Graça, que atualmente comanda a Federação Internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês). Além dele, outras nove pessoas são investigadas e tiveram mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, incluindo o ex-prefeito de Saquarema Antonio Peres Alves e ex-funcionários da CBV.

Batizada de "Operação Desmico", a ação apura crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Desde as primeiras horas do dia, os agentes da Polícia Civil tentam cumprir 20 mandados de busca e apreensão nos bairros do Leblon, Barra da Tijuca, Copacabana, Ilha do Governador e Vargem Grande, na capital fluminense, além do município de Saquarema.

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Segundo denúncia do MP-RJ, durante o mandato do ex-prefeito Antonio Peres Alves (2000-2008) foram editadas três leis complementares em Saquarema que concediam benefícios fiscais abaixo do piso constitucional, o que fez com que várias empresas fantasmas fossem criadas na cidade. A manobra promoveu um aumento exponencial e irregular da arrecadação em Saquarema, ao mesmo tempo em que provocou uma grande evasão fiscal em outras cidades, já que empresas de outros municípios passaram a declarar - falsamente - sede em Saquarema.

De acordo com o delegado Thales Nogueira, titular da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DCC-LD), descobriu-se que em dois pequenos escritórios em Saquarema funcionavam de forma fictícia mais de mil empresas que recebiam benefícios fiscais concedidos pelo então prefeito. Os valores obtidos com as centenas de contratos de sublocação eram repartidos entre os integrantes da organização criminosa. O rombo seria de pelo menos R$ 52 milhões.

Contra Ary Graça, a denúncia do MP-RJ afirma que o ex-presidente da CBV manejava recursos de patrocínio do Banco do Brasil à entidade em favor de si próprio e do grupo criminoso, celebrando contratos com empresas recém-criadas. Desta forma, apesar de possuir sede na capital, a CBV celebrou contratos que não foram devidamente executados com empresas estabelecidas em Saquarema.

A reportagem do Estadão entrou em contato com os citados na "Operação Desmico" e aguarda um posicionamento oficial deles.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira que a Liga das Nações deste ano mudou de formato por causa da pandemia do novo coronavírus e será disputada em formato de bolha em sede única tanto no torneio masculino, quanto no feminino. Após o regulamento e a forma de disputa terem sido aprovados pelo conselho, a entidade vai avançar na negociação com países interessados em sediar a competição.

A medida foi tomada para manter a mesma fórmula de disputa da Liga das Nações, mas evitando as constantes viagens que são marcas da competição. Assim, os 16 países participantes de cada gênero jogarão entre si em turno único na mesma bolha, classificando os seis melhores para a fase final.

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O conceito da bolha protegerá a saúde de todos os participantes em um ambiente seguro com testes de covid-19 frequentes, minimizando significativamente o risco de transmissão do vírus.

"O conceito da bolha protegerá a saúde de todos os participantes, acomodando todas as 16 equipes por gênero em um único país, em um ambiente seguro com testes frequentes de covid, minimizando significativamente o risco de transmissão do vírus. As partidas no formato round robin e as finais serão realizadas em um único local, preservando o formato original da Liga das Nações com o mesmo número de partidas por gênero", informou a FIVB em um comunicado oficial.

A Liga das Nações será a única grande competição entre seleções antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia. No ano passado, o torneio foi um dos primeiros a serem cancelados diante do surto global do novo coronavírus.

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês) divulgou na segunda-feira o ranking mundial atualizado e o Brasil segue no topo. A seleção masculina se manteve na liderança, com o total de 427 pontos, enquanto que a equipe feminina está em terceiro lugar, com 328 - atrás somente da China (391) e Estados Unidos (382).

Em um ano atípico, onde as seleções não tiveram competições por causa da pandemia da covid-19, o time dirigido pelo técnico Renan Dal Zotto se manteve em primeiro com a boa vantagem de 43 pontos para a segunda colocada, a Polônia, que tem 384. Em terceiro aparece a seleção dos Estados Unidos, com 365.

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"Ficamos felizes e orgulhosos em ver o nosso voleibol há tantos anos como primeiro do ranking mundial. É um motivo de orgulho, mas que não nos faz perder o foco em hipóteses alguma, nem muito menos a convicção de que precisamos continuar trabalhando duro e focados nas competições. Essa tem sido a nossa filosofia", afirmou Renan.

O comandante da seleção feminina, o tricampeão olímpico José Roberto Guimarães, também falou sobre o resultado e a expectativa para o ano de 2021, quando está marcada a edição de Tóquio dos Jogos Olímpicos.

"Esse foi um ano atípico, sem competições entre as seleções e com adiamento dos principais eventos. O mundo todo continua na luta contra o coronavírus. Fico feliz de seguirmos entre as três melhores seleções do mundo e sabendo que teremos muito trabalho pela frente até os Jogos de 2021", concluiu Zé Roberto.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) criou um Fundo de Apoio para ajudar atletas de vôlei de quadra e vôlei de praia, impactados financeiramente em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em nota oficial publicada ontem (26), a entidade explica que o auxílio será distribuído individualmente, com o objetivo de suprir as necessidades básicas de cada jogador ou jogadora, incluindo alimentação, cuidados familiares e moradia.

“A FIVB entende quanto tempo e dedicação cada jogador de vôlei e de vôlei de praia coloca em nosso esporte. Eles são o coração e a alma do voleibol, e sem eles nosso esporte não seria o sucesso global que é. Também entendemos perfeitamente que, para alguns, o adiamento ou cancelamento necessário dos eventos da FIVB terá um impacto significativo em suas vidas cotidianas. Portanto, é responsabilidade da FIVB continuar a apoiá-los de todas as formas possíveis, e é por isso que o fundo de Apoio aos Atletas foi criado”, explicou o brasileiro Ary Graça, presidente da FIVB, em nota veiculada no site da entidade. 

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As inscrições foram abertas ontem (26) e  poderão ser realizadas no site da FIVB até 26 de junho. O candidato ao auxílio financeiro precisa preencher alguns requisitos, entre eles, não haver sofrido sanções em nível nacional e internacional, e ter cumprido as regras antidopagem. Todo o processo de avaliação e concessão da ajuda financeira será conduzido por uma comissão, composta por integrantes da FIVB.

O coronavírus já matou 1.770 pessoas na China desde o seu surgimento. Por conta disso, a etapa do mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), que aconteceria em Yangzhou dos dias 22 a 26 de abril, foi cancelada pela entidade. O anúncio aconteceu nesta segunda-feira (17). 

A nova data para o torneio deve ficar para depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio. No comunicado a FIVB expressou sua solidariedade para a comunidade do voleibol: "Entendemos que a China está tomando todas as medidas necessárias para conter o surto, para que possa retomar seu lugar de direito no palco mundial do vôlei o mais rápido possível".

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A decisão, segundo a FIVB, foi tomada em conjunto com a Associação Chinesa de Voleibol e com as autoridades chinesas: "A saúde e o bem-estar de nossos atletas, oficiais e torcedores é nossa prioridade número um e, por isso, foi mutuamente decidido que adiar o evento para uma data posterior seria do interesse de todos os envolvidos”.

As brasileiras dominaram a lista das melhores jogadoras de vôlei de praia da temporada, segundo premiação divulgada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) nesta terça-feira. Duda e Ágatha, campeãs do Circuito Mundial, encerrado há duas semanas, foram as principais premiadas. A sergipana Duda, de 20 anos, foi eleita a melhor jogadora do mundo na temporada.

Duda se tornou a mais jovem a levar tal prêmio. Trata-se da sexta vez desde 2005, quando o prêmio foi criado, que uma brasileira foi eleita a melhor do mundo. Ela, que já havia sido eleita a nova da temporada em 2016, também levou os prêmios de "Melhor Jogadora Ofensiva" e "Melhor Ataque". Ágatha, por sua vez, foi premiada nas categorias "Mais Inspiradora" e "Esportista do Ano".

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As honrarias coroaram uma grande temporada da dupla, campeã também do World Tour Finals, a etapa mais importante do calendário. "Eu estou arrepiada. Passa um filme na cabeça. Estou muito feliz por esse reconhecimento. Só seria possível com o apoio da Ágatha, da nossa comissão técnica, e da minha mãe (Cida Lisboa), minha maior incentivadora e primeira treinadora. O principal foi acreditar sempre, saber que trabalhando, nada é impossível", comemorou Duda.

A jogadora lembrou das dificuldades que passou antes de brilhar no Circuito Mundial. "Mudei de São Cristóvão (SE) para o Rio de Janeiro (RJ) muito jovem, são cidades completamente diferentes, e tudo isso valeu demais. Motiva ainda mais para buscar os próximos objetivos", declarou.

Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 ao lado de Bárbara, Ágatha também festejou os feitos. "Durante toda minha carreira, sempre busquei ter uma relação legal com as outras atletas, árbitros. Sabemos quanto é difícil ser um jogador de alto nível, como precisamos nos dedicar e abdicar de muitas coisas. Por isso, faço muita festa no pódio, brinco com as meninas mais novas, tendo transmitir a elas quão importante é aproveitar esse momento da conquista, das medalhas", diz a atleta de 35 anos, que já foi campeã mundial.

Para definir as premiadas, a FIVB contou com votos de atletas, árbitros, técnicos e delegados oficiais. Também foram premiadas as canadenses Brandie Wilkerson (Melhor Bloqueio), Heather Bansley (Melhor Jogadora Defensiva) e Melissa Humana-Paredes (Melhor Levantamento), as australianas Artacho del Solar (Jogadora que Mais Evoluiu) e Taliqua Clancy (Melhor Saque), a letã Tina Graudina e a russa Svetlana Kholomina (Melhores Novatas).

O brasileiro Ary Graça foi reeleito presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para um mandato de oito anos. O dirigente não teve adversários na eleição realizada no final da noite de quarta-feira (5), em Buenos Aires, que foi palco do congresso anual da entidade.

O dirigente brasileiro foi eleito em 2012 para um primeiro mandato de quatro anos à frente do órgão gestor do vôlei no mundo, com sede em Lausanne, na Suíça. Agora vai dirigir a FIVB até 2024, após uma alteração nos estatutos da entidade para estipular um limite de dois mandatos, sendo que o primeiro de oito anos e o segundo de quatro. Para o brasileiro, a ordem foi inversa, uma vez que ele entrou para o comando da federação com um mandato inicial de quatro anos.

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Durante o congresso, ele se comprometeu a construir uma "era de ouro" de sucesso no vôlei. "O vôlei está, sem dúvida, em uma era de ouro de sucesso e é uma honra para mim ter a prestigiosa oportunidade de construir sobre este grande sucesso e levar nosso esporte para níveis ainda maiores", declarou, para depois repetir em seu discurso a estratégia de tentar transformar o vôlei no esporte da família.

"Não há limite para a evolução do vôlei, não há limite para o sucesso do esporte e não há limite para o número de pessoas ao redor do mundo que podem inspirar e eu prometo ajudar o vôlei a atingir seu enorme potencial. Obrigado à família global do vôlei por acreditar na minha visão, juntos faremos do vôlei o esporte de entretenimento número 1 das famílias no mundo", acrescentou.

A aposta de Ary Graça em tratar o vôlei como entretenimento foi vista mais claramente nos Jogos Olímpicos do Rio, quando as arenas, quase sempre lotadas, foram palco de grandes festas.

Como presidente da entidade máxima do vôlei, Ary Graça ampliou o espaço de países de menor tradição no vôlei, aumentando o número de seleções participantes da Liga Mundial e do Grand Prix. Mas embora tenha comandado a CBV por 17 anos, sua gestão na FIVB é alvo de críticas e polêmicas envolvendo o vôlei brasileiro.

O vôlei brasileiro, esporte que representa a maior chance de medalhas do País nos Jogos Olímpicos de 2016, pode ser suspenso por um ano de partidas internacionais, afetando de forma profunda a preparação da equipe para o evento no Rio. A crise ainda promete abrir um caos sem precedente na modalidade no Brasil, afetando o vôlei feminino e o vôlei de praia, além de várias competições.

Na semana passada, uma crise sem precedentes foi aberta no esporte brasileiro. A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou punições ao treinador Bernardinho e alguns atletas da seleção por conta das polêmicas em que se envolveram durante o Mundial da modalidade, em setembro. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em resposta, criticou o presidente da entidade internacional, o também brasileiro Ary Graça. Segundo a confederação, a punição foi uma retaliação às denúncias de corrupção contra Graça.

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Mas, como forma de protesto, a CBV anunciou que estava abandonando a organização da fase final da Liga Mundial, que estava agendada para ocorrer no Brasil. A FIVB deixou claro que, se o Brasil mantiver sua decisão de não organizar as finais da Liga Mundial de 2015, um procedimento disciplinar será aberto. Por enquanto, a entidade prefere não revelar qual será a punição. Mas suas regras são claras.

Segundo o artigo 15.5 do Código de Disciplina da FIVB, o "fracasso em organizar uma competição" resulta em quatro sanções. A primeira delas é a suspensão do Brasil de "participar de competições internacionais" por "até um ano". O tamanho da sanção depende da importância do torneio que foi abandonado pelo país. No caso do Brasil, trata-se de um dos eventos de maior relevância no calendário.

A retaliação poderia afetar os times brasileiros justamente às vésperas da Olimpíada e em uma modalidade que tem chances de trazer quatro ouros para o anfitrião, duas no vôlei de quadra (masculino e feminino) e outras duas no vôlei de praia (entre homens e mulheres).

Existe ainda uma importante multa. Além de uma cobrança que varia entre US$ 44 mil (R$ 120 mil) a US$ 110 mil (R$ 300 mil), o Brasil terá de "reembolsar as taxas, gastos e perdas de renda" do evento à entidade internacional. Se não bastasse, a confederação nacional terá de pagar sobre esse valor uma taxa de juros de 1% ao mês a partir do dia do cancelamento do evento. A conta, ao final, ficaria na casa dos milhões de dólares.

Outra medida disciplinar prevista é a suspensão do Brasil por quatro anos da organização de qualquer tipo de evento internacional. Isso certamente afetaria etapas do Grand Prix e do vôlei de praia.

Mas a polêmica maior seria a Olimpíada de 2016, no Rio. Teoricamente, a FIVB poderia também suspender o evento. Mas, no Comitê Olímpico Internacional, ninguém acredita que a FIVB dê um "tiro no pé" anulando sua própria competição em seu momento mais importante. "Existem contratos com patrocinadores e dezenas de compromissos", alertou um membro do Comitê Organizador dos Jogos do Rio. "Ninguém no COI acha que serão loucos a esse ponto", disse.

NEGOCIAÇÃO - Mesmo assim, diante da crise aberta, a estratégia adotada pela FIVB agora é a de tentar negociar uma saída para a crise com o Brasil. Fontes da entidade com sede na Suíça indicaram à reportagem, com exclusividade, que estão negociando um entendimento com os cartolas brasileiros e que, em janeiro, reuniões serão convocadas para tentar dar um ponto final à crise e tentar manter o torneio mundial no Brasil em 2015.

"Isso é algo sem precedentes", declarou Richard Baker, porta-voz da FIVB. "Estamos buscando esclarecimentos com o Brasil", insistiu. Segundo ele, os contatos neste momento estão ocorrendo por e-mails e telefonemas. Mas consultas formais serão lançadas no início de 2015. "O processo completo de esclarecimento vai começar no início de janeiro", disse. "Dependendo de como avançar, vamos estabelecer um prazo".

Apesar de deixar uma janela aberta para a negociação, Baker deixou claro que, se um entendimento não for atingido, a FIVB "vai abrir um procedimento disciplinar" contra o Brasil. "Não há como prever qual pode ser a decisão", disse. "Mas insisto que o cancelamento do evento é algo que jamais ocorreu", alertou.

"O evento denominado finais da Liga Mundial 2015 é um dos principais eventos anuais da Federação Internacional de Voleibol e não pode ser tratado dessa forma", completou a FIVB.

O técnico Bernardinho se manifestou após ser suspensão por dez jogos e multado em US$ 2 mil (aproximadamente R$ 5,3 mil) pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) por incidentes ocorridos no Mundial Masculino de Vôlei, realizado neste ano na Polônia. À reportagem, o técnico disse ter sido vítima de uma clara retaliação da entidade - e de seu presidente, Ary Graça -, após fazer duras críticas ao regulamento do torneio, em que o Brasil ficou com a medalha de prata ao perder para os donos da casa na decisão.

"Ficou claro que essa punição foi uma retaliação. Tive acesso às denúncias contra mim e pude constatar que existe muita coisa que não é verdade. O mais triste é que, para me retaliar, estão punindo também o Brasil, a seleção. Não que eu seja fundamental ou insubstituível no comando da equipe, mas é triste. Vamos recorrer às instâncias maiores, sem dúvida."

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A punição de Bernardinho, e também dos jogadores Mário Júnior, Murilo e Bruno, foi divulgada no início da noite desta sexta-feira pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A entidade também considera que treinador e atletas tenham sido alvo de represálias, por causa das investigações que devassam contratos da gestão de Ary Graça, presidente da FIVB desde 2012, no comando da confederação - por causa de irregularidades encontradas pela Controladoria-Geral da União (CGU), o contrato de patrocínio do Banco do Brasil ao vôlei brasileiro foi suspenso. Em resposta, a CBV abriu mão de sediar a fase final da Liga Mundial, em julho de 2015.

Bernardinho esclareceu o teor das acusações, que não foram divulgadas pela FIVB: "Nele diz que participei da confusão com a arbitragem e isso não aconteceu. Eu realmente não compareci à coletiva de imprensa, mas muitos outros treinadores já fizeram isso e nunca receberam punição."

A confusão da arbitragem a que Bernardo se refere ocorreu após o jogo em que o Brasil perdeu para a Polônia na terceira fase do Mundial. Uma toalha foi arremessada na direção da mesa dos árbitros, mas o autor da ação não foi identificado. Ele e o levantador Bruninho não compareceram à coletiva de imprensa pós-jogo depois de duas partidas.

O técnico também apoiou a decisão da CBV em não mais receber a fase final da Liga Mundial em 2015. "Acho que é a decisão mais prudente a se tomar nesse momento, até pela relação conflituosa que se instalou."

Após a derrota na final deste domingo para a anfitriã Polônia, que deixou o Brasil com o vice-campeonato mundial, o técnico Bernardinho disparou críticas contra a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), que atualmente tem como presidente o brasileiro Ary Graça, até bem pouco atrás seu chefe na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

"Foram tantas coisas feias que é complicado. A Federação Internacional age de uma maneira baixa demais. Eu vi coisas acontecendo aqui... Escalação... No sentido de desestabilizar mesmo. Nada influenciou. Perdemos porque eles jogaram mais bola, jogaram inteligentemente. Perdemos a lucidez em alguns momentos. Mas são muitos golpes baixos", desabafou o treinador, em entrevista ao SporTV logo após a derrota para a Polônia.

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Instado pelo repórter a ser mais claro, Bernardinho reclamou da escolha dos árbitros Frans Loderus (Holanda) e Milan Labasta (República Checa) para apitar a final deste domingo, quando a Polônia ganhou por 3 sets a 1 e ficou com o título.

"Os árbitros foram os únicos dois com os quais tivemos problemas seriíssimos na Liga Mundial. E escalaram. Foi proposital. Colocaram um repórter, que é o maior inimigo do voleibol brasileiro, colado no banco, olhando, e fazendo algumas coisas o tempo todo. A Federação Internacional trouxe ele para cá (a convite)", disse o treinador, sem revelar a identidade do jornalista citado.

"São pequenas coisas que não influenciaram em nada, vacilamos. Tivemos nossa chance aqui. Mas é um jogo baixo que se constrói permanentemente, realmente me preocupa para o futuro do voleibol. Como instituição, estamos desprotegidos. A Federação Internacional está fazendo gato e sapato da gente", acrescentou Bernardinho.

PREMIAÇÃO - Após o final da partida, a FIVB distribuiu os prêmios individuais do Mundial. O polonês Mariusz Wlazly foi considerado o MVP (jogador mais valioso) e melhor oposto do campeonato. Na seleção ideal, entraram dois brasileiros, os ponteiros Murilo e Lucarelli. Os melhores centrais foram Böhme (Alemanha) e Klos (Polônia), o levantador eleito foi Kampa (Alemanha) e o líbero vencedor foi Grebennikov (França).

Ary Graça, atual presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), venceu nesta sexta-feira a eleição para a presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Em uma disputa contra outros dois candidatos, o brasileiro ganhou o pleito com mais de 50% dos votos.

O dirigente, que comanda a CBV há 15 anos, recebeu 103 dos 204 votos em disputa. O segundo colocado foi o norte-americano Doug Beal, que teve 86 votos. O australiano Chris Schact obteve apenas 15 votos. Ary Graça sucederá o chinês Jizhonmg Wei, que está no comando da entidade desde 2008. O pleito ocorreu durante um congresso da FIVB realizado na cidade de Anaheim, nos Estados Unidos.

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Com a eleição, Ary Graça, de 69 anos, se torna o segundo brasileiro a ser presidente de uma entidade máxima de um esporte - o primeiro foi João Havelange, que comandou a Fifa de 1974 até 1998. Seu mandato na FIVB começou logo após o final do congresso e, assim, o brasileiro deverá tirar uma licença da CBV.

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) realizará nesta sexta-feira (21) a eleição presidencial da organização, durante o Congresso Mundial da entidade, em Anaheim, nos Estados Unidos. Após 65 anos de existência, a entidade vai realizar sua primeira eleição democrática, com três candidatos, entre eles o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça.

Além do brasileiro, participarão do pleito Chris Schacht, presidente da Federação Australiana de Voleibol, e Doug Beal, presidente da Federação Americana de Voleibol. A previsão é de que o vencedor da eleição seja anunciado por volta das 21h. Em seguida, o novo presidente da FIVB concederá entrevista coletiva.

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A FIVB foi fundada em 1947 e seu primeiro presidente foi o francês Paul Libaud, que ficou no cargo até 1984. Ele foi substituído por Rubén Acosta, que comandou a entidade até 2008. O mexicano deu lugar ao chinês Jizhong Wei, que optou por ficar apenas um mandato.

Em todas as substituições, nunca houve mais de um candidato. “Nas eleições anteriores, não houve interessados em concorrer ao cargo. Mas chegamos a um ponto em que essa mudança era necessária. É um marco na história do vôlei mundial. Uma eleição com vários candidatos e ideias diferentes estimula o debate, leva todo mundo a pensar em como o vôlei pode crescer”, afirmou Graça.

Caso seja eleito presidente da FIVB entre 2012-2016, Ary Graça se tornará o segundo brasileiro a comandar uma federação esportiva internacional. O primeiro foi João Havelange, que chefiou a FIFA entre 1974 e 1998.

O Brasil é o campeão da Continental Cup de vôlei de praia 2012. Os confrontos foram realizados neste final de semana e a equipe faturou o primeiro lugar nas duas categorias, masculina e feminina. Com o título, o país garantiu vaga na fase decisiva da competição, o FIVB BVB World Cup Final, que será disputado em novembro, no Brasil, e reunirá todos os vencedores das etapas continentais e os medalhistas de ouro e prata dos Jogos Olímpicos de Londres.

A disputa feminina foi realizada no Centro de Desenvolvimento do Voleibol (Aryzão), em Saquarema-RJ. O Brasil foi representado por Taiana/Vivian e Ângela/Lili. Para conquistar o título, elas fizeram quatro jogos contra as argentinas Ana Gallay/Virgínia Zonta e Georgina Klug/Silvana Oliveira, vencendo todos.

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"Foi um jogo difícil, tivemos que fazer muita força para ganhar o jogo. Elas jogaram muito bem, assim como nós. É muito importante uma conquista dessa para o Brasil, ainda mais no Aryzão, onde eu me sinto em casa. Estamos felizes em representar bem o nosso país", comentou Lili, que morou por dois anos no Aryzão.

A competição masculina ocorreu no Centro Olímpico Venezuelano, em San Juan de los Morros. O Brasil foi representado por Beto Pitta/Lipe e Evandro/Guto. Eles venceram três das quatro partidas realizadas contra os venezuelanos Igor Hernandez/Jesus Villafañe e Jackson Henriquez/Farid Mussa, finalizando a competição em 3 x1.

As argentinas e os venezuelanos, mesmo com a derrota, garantiram vaga para os jogos Olímpicos de Londres. O Brasil já tem classificação garantida para duas duplas pelo Circuito Mundial.

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) apresentou, nesta terça-feira (19), a tabela oficial da modalidade nos Jogos de Londres 2012. A disputa será realizada entre os dias 28 de julho e 12 de agosto, no ginásio Earls Court.

A seleção feminina entrará em quadra no primeiro dia da competição, quando enfrenta a Turquia. O time de José Roberto Guimarães integra o grupo B e defenderá o título de Pequim, conquistado em 2008. Os europeus são estreantes na competição e tem no comando um técnico brasileiro: Marco Aurélio Motta. Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Sérvia completam a chave.

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A primeira partida do time masculino só será realizada um dia depois, 29 de julho. O time comandado por Bernardinho também integra o Grupo B da competição, ao lado de Estados Unidos, a Sérvia, a Alemanha, além da Rússia, adversário da estreia.

O regulamento prevê que as equipes jogaram entre si dentro de cada grupo e as quatro melhores classificadas avançam à etapa de quartas de final, que ocorrerá entre os dias 7 e 8 de agosto. Os classificados seguem para as semifinais, que serão realizadas entre os dias 9 e 10. As partidas decisivas estão previstas para 11 e 12.

Confia abaixo o calendário completo dos jogo Brasil em Londres:

Feminino
28/07 - Brasil x Turquia - 18h
30/07 - Brasil x Estados Unidos - 12h45
01/08 - Brasil x Coreia do Sul - 18h
03/08 - Brasil x China - 5h30
05/08 - Brasil x Sérvia - 18h

Masculino
29/07 - Brasil x Tunísia - 18h
31/07 - Brasil x Rússia - 18h
02/08 - Brasil x Estados Unidos - 16h
04/08 - Brasil x Sérvia - 18h
06/08 - Brasil x Alemanha - 18h

A cidade de Brasília vai sediar pela quarta vez consecutiva a abertura do Circuito Mundial de Vôlei. A confirmação foi dada pela Federação Internacional da modalidade (FIVB), nesta terça-feira (17). As disputas serão realizadas entre os dias 16 e 22 de abril, em uma arena montada na cidade.

Nos três últimos anos, o Brasil venceu as disputas femininas na capital federal com a dupla Juliana e Larissa, atualmente hexacampeãs do Circuito Mundial. Entre os homens, os brasileiros precisam quebrar um tabu de dois anos sem vitórias. A última conquista foi em 2009, com a dupla Ricardo e Emanuel. Em 2010 e 2011, o título foi dos norte-americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser.

Este ano, o campeonato mundial terá 14 etapas, tanto no masculino como feminino e ainda nove Grand Slams, que serão realizados em Xangai e Pequim, na China; Moscou, na Rússia; Roma, na Itália; Stavanger, na Noruega; Gstaad, na Suíça; Berlim, na Alemanha; Klagenfurt, na Áustria e Stare Jablonki, na Polônia.

Atualmente, o Brasil detem os vencedores gerais das duas modalidades. Em 2011, Juliana e Larissa faturaram o título feminino e a dupla formada por Alison e Emanuel ganhou entre os homens.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) não liberou a cubana Nancy Carrillo para a disputa da superliga feminina, por isso o São Bernardo correu e já apresentou um novo reforço. Na verdade, uma “velha conhecida”.

A meio de rede norte-americana Dani Scott será uma das armas da equipe na competição, que atualmente está em um período de recesso e volta apenas no dia 10 de janeiro, com a realização da sexta rodada. Mesmo com 39 anos, a jogadora ainda é uma das presenças certas em todas as convocações da seleção dos Estados Unidos e, recentemente, ficou com o vice-campeonato do mundial de vôlei.

Curiosamente, o último clube da jogadora foi, justamente, o São Bernardo. Ela defendeu a equipe no ano passado e, depois que saiu, atuou em campeonatos internacionais pelo selecionado norte americano. A reestreia da meio de rede deve ser apenas na sétima rodada, por conta da regularização junto à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Até o momento, as meninas do São Bernardo estão na 10ª posição. O próximo confronto será fora de casa, na quarta-feira (10), diante do São Caetano, no Ginásio Lauro Gomes.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou nesta quarta-feira a tabela completa da Copa do Mundo, que acontecerá em novembro, no Japão, e dará três vagas na Olimpíada de Londres, tanto no masculino quanto no feminino. Entre as mulheres, a disputa será entre os dias 4 e 18. E para os homens, a competição irá de 20 de novembro a 4 de dezembro.

O Brasil garantiu sua presença na Copa do Mundo ao conquistar o título do Sul-Americano, tanto no masculino quanto no feminino. Outros campeões continentais se classificaram, assim como o anfitrião Japão e as melhores seleções do ranking. Mas a FIVB também distribuiu convites para Argentina e Itália, entre as mulheres, e para Polônia e Rússia, entre os homens.

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Na Copa do Mundo, a fórmula de disputa é a mesma tanto na disputa masculina quanto na feminina. As 12 seleções participantes jogam todas contra todas e, após as 11 rodadas, será campeã aquela que somar mais pontos - não há realização de uma final. Mais importante do que o título, porém, é a vaga olímpica, que será destinada apenas aos três primeiros colocados.

No feminino, a seleção brasileira jogará, pela ordem, contra Estados Unidos, Quênia, Alemanha, Coreia do Sul, Sérvia, China, Itália, Japão, Argentina, Argélia e República Dominicana. E no masculino, os adversários do Brasil na Copa do Mundo serão, pela ordem, Egito, Estados Unidos, Itália, Rússia, China, Argentina, Cuba, Sérvia, Irã, Polônia e Japão.

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