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O presidente Jair Bolsonaro disse que o mundo está interessado no Brasil. "Não somos mais o Brasil do futuro. Somos o Brasil do presente. O mundo inteiro está interessado em nós. Temos riquezas naturais, povo acolhedor e produtores rurais", disse Bolsonaro na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), evento promovido pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O presidente voltou a dizer que nenhum outro governo enfrentou o que seu governo enfrentou, citando a pandemia, a seca e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

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Bolsonaro repetiu que a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, em encontro recente, lhe disse que sem o Brasil o mundo passa fome. "Olha a nossa importância. Olha onde vocês chegaram produzindo cada vez mais com tecnologia. O trabalho do chefe do executivo com setor como o de vocês é não atrapalhar", disse.

Putin

Bolsonaro voltou a falar que tudo que conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "está sendo cumprido". "Quando vimos que podia faltar fertilizantes, mesmo com o mundo contra nossa visita, fomos à Rússia em fevereiro. Tudo que foi conversado com Putin está sendo cumprido. Os fertilizantes estão chegando", afirmou

O presidente também disse que está negociando importação de óleo diesel com a Rússia. "Não somos autossuficientes. Não temos refinarias autossuficientes. Temos que buscar alternativas", afirmou.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou nesta terça-feira, 22, que apenas 25 plantas frigoríficas continuam autorizadas a exportar carne de frango para a Arábia Saudita, de um total de 58 plantas habilitadas. Em nota, a entidade informou que as empresas autorizadas constam de uma lista divulgada pelos sauditas. "As razões informadas para a não-autorização das demais plantas habilitadas decorrem de critérios técnicos", acrescentou a ABPA. Até o momento, planos de ação corretiva estão em implementação para a retomada das autorizações, disse a associação.

A ABPA também afirma que está em contato com o governo brasileiro para que, em tratativa com o reino da Arábia Saudita, sejam solucionados os eventuais questionamentos e incluídas as demais plantas. Durante a manhã, o presidente da associação, Francisco Turra, participou de reunião no Ministério da Agricultura, em Brasília.

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A greve dos caminhoneiros está causando prejuízos tanto para a indústria quanto para o varejo de alimentos. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), 167 fábricas do segmento em todo o País estão sem funcionar. O problema afeta gigantes como a JBS e a BRF. As exportações que deixaram de ser realizadas durante os sete dias do movimento somam US$ 350 milhões (R$ 1,25 bilhão), aponta a associação. Sem produtos perecíveis para vender, o setor de supermercados estima que o prejuízo dos varejistas no Brasil já supere a marca de R$ 1,3 bilhão, sendo cerca de R$ 400 milhões somente em São Paulo.

A associação das indústrias afirma que, a partir da normalização do transporte no País, serão necessários dois meses para que a distribuição dos produtos seja normalizada. Segundo o superintendente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Carlos Corrêa, cerca de 80% dos varejistas tiveram o abastecimento de itens perecíveis afetado. Hoje, os perecíveis respondem por 36% das vendas dos supermercados. Na conta entram frutas, verduras, legumes, laticínios e carnes in natura.

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Além dos prejuízos e das fábricas paradas, as fabricantes de alimentos - que processam bovinos, suínos e aves - também estão sofrendo com a dificuldade para alimentar os animais, uma vez que a paralisação do transporte afeta o acesso a insumos. Por isso, a associação que reúne fabricantes disse que cerca de 1 milhão de aves correm risco de morte. Cerca de 20 milhões de suínos também estariam recebendo alimentação insuficiente.

A entidade disse que 64 milhões de pintinhos e frangos já morreram no País - e a conta só deve aumentar. A ABPA diz que falta espaço nas granjas.

"Todos os dias nascem 21 milhões de pintinhos no Brasil - se as unidades não são esvaziadas, não há como criá-los", diz Ricardo Santin, diretor executivo da ABPA. O executivo diz que a questão é mais grave na Região Sul, líder na produção de aves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sobre os recentes anúncios de retomadas das importações da carne brasileira, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, afirmou que a liberação da entrada dos produtos na China reforça a confiança do país nas garantias de segurança alimentar e de qualidade do sistema produtivo brasileiro. Turra também manifestou a expectativa de que, em breve, aconteçam novos anúncios de suspensão de embargos.

A reabertura do mercado chinês para a carne brasileira foi anunciada pelas autoridades do país asiático e confirmado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na manhã deste sábado. Chile e Egito também já informaram que vão retomar a compra do produto brasileiro, mas nos três países o fim da suspensão não vale para os produtos provenientes dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

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"A China é um mercado da mais alta relevância para o setor de proteína animal do Brasil. É o segundo maior importador de carne de frango e terceiro de carne suína. A retomada dos embarques após as apresentações das explicações pelo Governo Brasileiro mostra a confiança que a China deposita em nosso sistema produtivo para a segurança alimentar de sua população, ofertando a mesma qualidade que entregamos para o mercado brasileiro", explica.

O presidente da ABPA também elogiou o esforço conjunto da iniciativa privada e do governo, sob coordenação do Ministério da Agricultura, com suporte do Palácio do Planalto e das embaixadas. "A rápida ação liderada pelo Governo foi decisiva para uma solução consistente e ágil."

As exportações brasileiras de frango in natura, embutidos e outros alimentos processados neste segmento aumentaram 5% no acumulado de janeiro a outubro comparado a igual período do ano passado, totalizando 3,693 milhões de toneladas. Em outubro deste ano, as exportações caíram 4,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, com o embarque de 314,7 mil toneladas. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Por meio de nota, o vice-presidente de mercados da ABPA, Ricardo Santin, justificou que essa retração foi pontual, provocada por uma concentração de vendas para o mercado asiático no mês anterior. “Em setembro, as exportações para o Japão chegaram a 47 mil toneladas, diante de uma média mensal de 32 mil toneladas registrada até então. O total de 22 mil toneladas embarcadas para o país em outubro mostram que houve um adiantamento de parte das vendas no mês anterior.”

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O presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, disse que, em razão de ajustes burocráticos, foram suspensas as exportações de produtos de cinco fábricas para a China o que também influenciou no desempenho das vendas no mês. Ainda segundo ele, em outubro, deixaram de ser enviadas mais de 10 mil toneladas para a Venezuela, que vive uma crise interna.

No mês, as vendas externas alcançaram US$ 509,9 milhões, 2,2% abaixo de outubro do ano passado. No acumulado dos dez meses do ano, foram US$ 5,748 bilhões, uma queda de 3,57%.
Já em reais, o montante atingiu R$ 20,05 bilhões no acumulado do ano, uma alta de 3,83%. Na comparação mensal, a receita foi 20% menor com R$ 1,6 bilhão em outubro deste ano.

Carne suína in natura

Para os exportadores de carne suína in natura, o desempenho foi bem melhor com elevação de 21% em outubro deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. No mês, foram embarcadas 53,2 mil toneladas. No acumulado do ano, houve crescimento de 38,8% (527,3 mil toneladas).

O saldo cambial atingiu US$ 133,1 milhões, 23% superior ao acumulado de janeiro a outubro de 2015. As encomendas em outubro seguiram, principalmente, para Hong Kong, Argentina e Uruguai.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou nesta quinta-feira (26), em nota, que as propostas apresentadas pelo governo federal na reunião de ontem à noite com representantes dos caminhoneiros ainda estão sendo encaminhadas aos motoristas ligados à entidade sindical, entre eles os que estão parados em estradas. "O movimento começou de forma espontânea devido à urgência que a categoria se encontra para sobreviver. Cabe agora a eles (caminhoneiros) decidirem se devem ou não continuar a paralisação nas estradas", informou Diumar Bueno, presidente da CNTA, no documento.

Bueno informou ainda que, "neste momento, a questão é a categoria aceitar ou não a proposta apresentada pelo governo para o fim das paralisações" e ratificou que a entidade "apoia a categoria nas decisões que tomar", declarou.

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Segundo a CNTA, entre os meios de divulgação das propostas feitas pelo governo ontem estão um boletim de rádio para ser transmitido a caminhoneiros que estão em áreas de difícil acesso a outros meios de comunicação. "A proposta está sendo amplamente divulgada para as mais de 60 entidades como sindicatos e federações ligadas à CNTA e um comunicado via rádio está sendo repassado aos caminhoneiros visando levar a informação àqueles que continuam nos bloqueios", informou a entidade.

Liminar

Hoje,a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou, por meio de nota, que foi proferida nesta quinta-feira liminar que concede às agroindústrias associadas à entidade trânsito livre em todo o território nacional. Com a liminar, todos os caminhões que estejam a serviço de empresas associadas à ABPA poderão trafegar livremente pelas rodovias federais. A decisão vale não apenas para caminhões carregados, como também para veículos que estejam buscando carga. A ação foi ajuizada na 1º Vara Federal de Joaçaba (SC), com o apoio da BRF.

O vice-presidente da Divisão de Aves da ABPA, Ricardo João Santin, disse hoje, no evento do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) e da Apex-Brasil, que nos últimos 10 dias, com os bloqueios de estradas provocados pela paralisação dos caminhoneiros em diversas regiões do País, o Brasil deixou de exportar 1.000 toneladas de carne de frango ao mercado chinês. "Em valor, podemos dizer que perdemos US$ 20 milhões", declarou.

Em 2014, o Brasil exportou 230 mil toneladas de carne de frango (praticamente pé e asa) ao mercado chinês, gerando uma receita cambial de US$ 520 milhões.

Os prejuízos com a greve dos caminhoneiros começam a ser contabilizados na região Sul do País. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a BRF Brasil relatou perdas de R$ 8,5 milhões até o momento. A Aurora deixou de entregar 1 milhão de litros de leite e nesta quarta-feira (25) deve parar o abate de aves.

Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA, classificou a situação como grave. O fluxo produtivo do segmento está travado: a ração para as aves não chega e os animais que foram abatidos não podem ser escoados. Ele disse, ainda, que a BRF informou à associação que tem 250 veículos retidos nos bloqueios, 5 mil toneladas de produtos acabados represados na fábrica e que está quebrando 2 milhões de ovos férteis. Em relação aos grãos, a empresa tem 2 mil veículos carregados, somando 70 mil toneladas.

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O executivo relatou as perdas financeiras da companhia. Apenas com ovos, R$ 1 milhão, com a parada da produção, R$ 2,5 milhões, com conversão alimentar dos animais alojados no campo, R$ 5 milhões. Ele explicou ainda que tanto a BRF Brasil quanto a Aurora deixaram de entregar 1 milhão de litros de leite cada uma.

"Isso se multiplica, todas as empresas estão parando. Essas duas são apenas exemplos que chegaram até mim", disse.

O ex-ministro da Agricultura e atual presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, acredita que o agronegócio será tema prioritário no segundo turno das eleições para presidente da República. "Há consciência unânime de que o agronegócio é uma força importantíssima para a economia e para o plano social do País", afirmou nesta segunda-feira, 6, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo Turra, o agronegócio avançou muito nos últimos anos, em parte devido aos programas governamentais, "mas agora o setor precisa manter sua competitividade". Ele considerou que esta questão deve ser o ponto central dos programas de Dilma Roussef (PT) e Aécio Neves (PSBD). "O agronegócio merece atenção dos dois candidatos e ambos irão priorizar o debate do agronegócio em torno dessas questões: competitividade, logística, infraestrutura e custo Brasil".

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Ainda de acordo com Turra, os principais segmentos do agronegócio já encaminharam suas demandas aos candidatos à Presidência. Em relação ao setor de carnes, a manutenção dos mercados internacionais já abertos às exportações brasileiras e o reconhecimento da segurança sanitária da produção do País são os assuntos centrais da pauta.

Turra descartou a ideia de que o agronegócio tivesse algum receio em relação à candidata Marina Silva (PSB). Disse que o setor também não deve se posicionar neste segundo turno. "O importante é que eles (os candidatos) atendam os pontos que foram apresentados em seus programas de governo", concluiu.

O ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, afirmou que para aumentar a produtividade da economia, seria fundamental o Brasil ter uma política de imigração. "Não tem outra saída a não ser importar mão-de-obra. Somos um país de imigrantes. Só não faz porque os sindicatos não querem", destacou.

"Estamos perdendo uma oportunidade de ouro. Poderíamos estar importando da Europa engenheiros, médicos, físicos. Quanto custou formar um engenheiro em Portugal? De US$ 1 milhão a US$ 2 milhões", disse. "O País deveria ter de 1,5 milhão a 2 milhões de imigrantes por ano. Essa gente seria absorvida, aumentaria a produtividade sem nenhuma tensão", afirmou. "O Brasil foi feito por nossos avós, que eram todos imigrantes. A abertura à imigração é muito boa e suspeito que uma boa parte do governo sabe que seria", ponderou.

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O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto disse nesta quarta-feira acreditar na reeleição da presidente Dilma Rousseff, especialmente em razão da evolução dos indicadores sociais do País nos últimos anos. Ele destacou que o Brasil vive quase a pleno emprego, o que traz boas repercussões sobre a renda das famílias.

Ele destacou que nos oito anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o bem estar da população de menor renda ficou praticamente parado, enquanto apresentou forte aceleração nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula foi beneficiado pelo vento de cauda das exportações e pela evolução dos termos de troca", comentou.

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Segundo Delfim Netto, na administração Dilma Rousseff esse indicador de bem estar apresenta estabilidade, especialmente por causa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) "muito lento". Ainda assim, está num patamar bem mais elevado do que o registrado entre 1995 a 2002. "Isso sinaliza por que Dilma ainda tem maiores chances de vencer as eleições", disse. "O País tem uma classe média maior e tornou a sociedade um pouco mais civilizada, o que determina o processo eleitoral. Isso só vai ter mudança se alguma coisa grave acontecer, como o desemprego crescer, o que é muito pouco provável até as eleições", afirmou.

O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou nesta quarta-feira (6) que o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano deve registrar uma fraca expansão, ao redor de 1%. "O País está crescendo muito pouco, e isso é um grande problema", destacou.

Na avaliação do ex-ministro, que participa do Fórum Lideranças da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), esse quadro fica mais grave porque o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) "deve ter subido 30% em quatro anos" e a inflação é "muito alta". Segundo ele, a inflação está perto do teto do sistema de metas de inflação, mas isso não significa que ela sairá do controle. "O governo controla a gasolina para combater a inflação, mas destrói o setor do etanol", ponderou.

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Para Delfim Netto, a política de utilizar o câmbio para combater a inflação é um "equívoco grave", pois só é viável controlar sua variação, mas não o nível. "A intervenção do Banco Central está mantendo o câmbio abaixo do seu equilíbrio", comentou.

"Mas a inflação volta, pois (o BC) está só escondendo a inflação. Temos entre 1,5% e 2% de inflação escondida. E para combatê-la, precisa em primeiro lugar fazer com que as pessoas acreditem que ela vai cair", ponderou.

Embora tenha destacado o quadro de crescimento baixo, inflação alta e déficit de transações correntes elevado, ele ponderou que estes fatores não vão levar o País a uma crise econômica como a do passado. No entanto, ele ponderou que houve "certo descuido" do Poder Executivo na gestão das contas públicas.

"A prioridade do governo tem sido a ampliação do custeio e não dos investimentos", disse. Segundo ele, houve, talvez, excessos no emprego de recursos do Tesouro para repasses ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que acabou ajudando a elevar a dívida bruta. "Ocorreu uma confusão de achar que dívida publica é recurso", ponderou.

De acordo com Delfim Netto, também é um destaque negativo da economia o fato de que a indústria de transformação apresenta um nível de atividade semelhante ao registrado em 2009, o que representa estagnação. Um efeito negativo dessa realidade é o registro de um déficit de contas correntes de US$ 270 bilhões. "Não é bom financiar a economia com capital externo desta forma", disse. "O credor é um canalha que vai querer seus recursos de volta."

FMI

O ex-ministro afirmou ainda que o governo "está muito sensível, reage a qualquer crítica com certa violência", ao lembrar o documento do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado na semana passada, que colocou o Brasil na lista de países economicamente vulneráveis. "Estava certo o FMI quando disse que o Brasil é relativamente vulnerável. Não significa que vamos ter crise e que ela está nos esperando no curto prazo", disse.

Delfim ressaltou ainda que a dívida de curto prazo sobre as reservas no Brasil é de 8,7%, bem menor que Índia (31,1%) e Turquia (84,6%), por exemplo, também listados como vulneráveis. O ex-ministro ressaltou que a relação reserva sobre dívida externa total também coloca o Brasil em situação mais confortável do que os demais, de 84,7%.

A capital do Forró como é conhecida a cidade de Caruaru, no Agreste pernambucano, terá neste ano uma nova empresa que ficará à frente da captação de recursos para a maior comemoração no município: O São João. Nesta semana, a Prefeitura assinou contrato com a ABPA Marketing de Eventos Ltda., do produtor cultural Antônio Bernardi. Sobre o assunto, o prefeito da cidade, José Queiroz (PDT) justificou que a troca de instituições foi apenas para dar ‘motivação’ ao processo.

Segundo o pedetista, há quatro anos a captação de recursos da festa junina era feita pela empresa Aliança, porém, ele preferiu modificar este ano. “Procurando mudanças novas resolvemos optar por outra empresa para dar novas motivações”, justificou.

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Questionado se a Fundação de Cultura e Turismo do município não estava apta para fazer o diálogo entre os patrocinadores e o município, Queiroz afirmou que consultorias de empresas existem para aperfeiçoar os serviços. “Aptos sempre estarão. Mas porque os governos municipais contratam consultorias? Será porque os funcionários e secretários não estariam aptos? Elas (as empresas) usam equipamentos modernos e com mais competências na hora em que a gente busca uma maior eficiência. Além disso, não sobrecarregam a própria fundação, ou qualquer outro órgão”, argumentou.

O prefeito também reconheceu o trabalho prestado pela empresa que esteve a quatro anos realizando o trabalho de captação e ratificou a alteração. “Trabalhamos com a aliança nos primeiros quatro anos e possibilitou muitos avanços. Mas sempre é bom mudar, por isso, resolvemos optar por outra empresa”, reforçou.

De acordo com o chefe do executivo municipal, a empresa ABPA Marketing de Eventos Ltda receberá 20% de toda a verba captada para a realização da São João 2013. “Pagaremos o preço que se paga no mercado”, declarou José Queiroz. 

Neste ano de 2013, a festa de São João de Caruaru ocorrerá do dia 1º de junho até 29. Segundo o pedetista, a programação oficial está em fase de conclusão e em breve deverá ser divulgada na imprensa.

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O Bloco Virgens Abraça Brasil anunciou na tarde desta terça-feira (11), durante a coletiva de imprensa, todas as novidades e atrações musicais do desfile que irá acontecer no dia 27 de janeiro, na orla de Bairro Novo, em Olinda, das 9 às 17h. O homenageado do bloco é o decorador e artista plástico Romildo Alves.

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O desfile do bloco contará com nove trios elétricos que farão o mesmo percurso deste ano, porém, no sentindo inverso. Banda Pinguim, Almir Rouche, Gustavo Travassos, Nonô Germano, Ed Carlos, André Rio, Elba Ramalho, João do Morro, Nena Queiroga, Calypso e É o Tchan são as atrações confirmadas para o evento em 2013. O bloco promete arrastar 1 milhão de foliões na prévia do carnaval.

Além das atrações, foram anunciadas as grandes novidades do evento, o concurso que vai escolher a música do carnaval de Pernambuco, que tem como produtor musical o cantor André Rio. “É uma satisfação imensa participar da escolha do frevo genuinamente pernambucano, eu que nasci no bairro de São José, e tenho uma vida literalmente ligada às raízes pernambucanas”, comentou. Também haverá concurso de passista e de fantasia. As informações sobre as disputas serão divulgadas com mais detalhes brevemente.

A festa contará com 12 camarotes oficiais, e uma grande praça de alimentação. 

O evento é produzido pela Associação Carnavalesca Amigos de Olinda e ABPA, empresa do grupo Antônio Bernardi, que afirma ter uma satisfação enorme em poder solidificar cada vez mais o evento nessa grande parceria.

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