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A Polícia Federal conduziu à Superintendência da corporação no Distrito Federal dois homens que desacataram agentes da equipe de segurança do vice presidente eleito Geraldo Alckmin na noite desta quarta-feira, 23. O crime ocorreu após um dos detidos abordar Alckmin no saguão do hotel JK, em Brasília, afirmando que o político seria uma 'vergonha'.

Depois da hostilidade ao vice presidente eleito, dois integrantes da equipe de segurança de Alckmin afastaram o homem que proferiu a ofensa, identificado como Rosemário. Ele então chamou de 'vagabundo' o líder do grupo da PF, por estar 'defendendo bandidos'.

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Em seguida, se aproximou dos policiais um outro homem, identificado como Alcides Werner, agente de Polícia Federal aposentado. Este teria passado a discutir com a equipe de segurança de Alckmin. Após ter sido informado que se tratava de uma equipe da PF, Alcides teria afirmado: "Polícia Federal é o caralho".

Nesse momento, os agentes consideraram que foi 'escalada sobremaneira os ânimos da ocorrência' até com o 'início da adesão de terceiros, o que poderia ter ocasionado situação ainda mais crítica', indica o registro de ocorrência.

Rosemário e Alcides foram então levados à Superintendência da PF no Distrito Federal. Lá o caso foi registrado pouco antes das 17h desta quinta-feira, 24. Foi lavrado termo circunstanciado de ocorrência por desacato a equipe de segurança, a dupla assinou o documento e depois foi liberada.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reúne nesta quarta-feira (23), às 17h, com representantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), informou na terça-feira (22), a equipe de transição.

Abaixo, a lista das lideranças que se encontram com Alckmin:

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- Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju (PDT-SE).

- Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto (PSDB-SP).

- Ulisses Maia, prefeito de Maringá (PSD-PR).

- Edinho Silva, prefeito de Araraquara (PT-SP).

- Dário Saadi, prefeito de Campinas (Republicanos-SP).

- Margarida Salomão, prefeita de Juiz de Fora (PT-MG).

- Adriane Lopes, prefeita de Campo Grande (Patriota-MS).

- Edilson Moura, prefeito em exercício de Belém (PT-PA).

- Gilberto Perre, secretário executivo da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

- Jeconias Júnior, coordenador de articulação política da FNP.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador-geral do gabinete de transição de governo, afirmou nesta terça-feira, dia 22, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar nesta quarta-feira, dia 23, os integrantes do grupo temático indicado para lidar com as Forças Armadas. O vice disse que a equipe será composta de civis e militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Lula é aguardado em Brasília, após passar por procedimento cirúrgico.

"O presidente Lula teve uma pequena intervenção. Estará vindo agora para Brasília. Já temos um esboço com os nomes e aí vamos anunciar o grupo da Defesa, talvez amanhã ou no máximo quinta-feira", afirmou Alckmin. "Está bem discutido. A Defesa é estratégica para o País. Estamos amadurecendo propostas, cumprir o programa de governo estabelecido e ter bons nomes para sua formação, civis e das três Forças."

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Na equipe devem estar o senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro da Defesa, e o general da reserva Gonçalves Dias, ex-chefe da segurança presidencial.

Como o Estadão mostrou, a área da Defesa se converteu num impasse no novo governo, e Lula teve que arbitrar. Havia distintas visões sobre como a equipe deveria ser composta, se apenas com civis ou com militares da reserva, entre eles ex-colaboradores de gestões do PT. Conselheiros de Lula também divergiam sobre a fusão ou não com o grupo de Inteligência Estratégica, composto para espelhar as atribuições do Gabinete de Segurança Institucional e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

"Só ele (Lula) pode autorizar, ele tem que coordenar esse processo", disse o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador dos grupos temáticos e um dos interlocutores do próximo governo junto a generais. "Amanhã, amanhã", enfatizou ao ser questionado se haveria a indicação de colaboradores da ativa ou somente da reserva.

Os integrantes do gabinete minimizaram "dificuldades", mas Alckmin admitiu que não houve contato direto com o ministro da Defesa, general de Exército reserva Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele indicou o secretário-geral da pasta, general da reserva Sergio José Pereira, como ponto de contato para os integrantes da comissão.

"Em relação à Defesa, não temos tido contato direto ministro por ministro. Até para não romper a relação, que pela lei é feita pela transição do presidente eleito através do (ministro) Ciro Nogueira, da Casa Civil. A gente sempre se relaciona com a Casa Civil, quando precisa de informação pede a ele. Mas composto o grupo técnico vamos ouvir e conversar", desconversou Alckmin. "Não há nenhuma dificuldade, isso está praticamente equacionado."

Ao contrário do que disse o vice eleito, no entanto, já houve contatos diretos de grupos da transição com ministros de Bolsonaro, como no caso dos ministérios da Cidadania (Ronaldo Bento), das Relações Exteriores (Carlos França) e de Ministério de Minas e Energia (Adolfo Sachsida).

Chefiado pelo general da reserva Augusto Heleno, um dos ministros de Bolsonaro mais radicalizados, o Gabinete de Segurança Institucional não informou nenhuma autoridade de contato e sugeriu que a equipe de Lula deverá se relacionar com a Casa Civil. Já a Abin disse estar à disposição dos integrantes da transição quando for demandada.

Desde a campanha, Lula passa por dificuldades de acesso às cúpulas das Forças Armadas, principalmente da ativa, e falta de quadros do PT. Ele também enfrenta resistências ideológicas na caserna e reconhece nos quartéis uma simpatia pelo presidente Jair Bolsonaro, que foi capitão do Exército.

Ministro

Lula foi aconselhado e já confirmou a indicação de um ministro civil para chefiar a Defesa. Desde o governo Michel Temer, a pasta passou a ser comandada por militares. Alckmin não antecipou nomes e disse que dentro de "alguns dias" o presidente eleito deverá começar a anunciar os integrantes do primeiro escalão. "O presidente Lula tem 40 dias para ir anunciando (ministros). Não deve ter essa correria. Mais alguns dias aí começam os novos ministros", disse o vice.

A deputada federal eleita, Maria Arraes (SD), que assumirá o seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados a partir de fevereiro do ano que vem, foi anunciada como integrante da equipe de transição do presidente Lula. Maria fará parte da equipe responsável pela área de Previdência. 

"Estou muito feliz em participar desse momento histórico de nosso país. O presidente Lula demonstrou confiança no nosso trabalho e o resgate da esperança dos brasileiros já começou. Também é importante agradecer ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao presidente do nosso partido, Paulinho da Força", afirmou Maria.

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Advogada com atuação nas áreas pública e privada, a parlamentar tem compromisso com os direitos dos trabalhadores. "Cuidar da Previdência é cuidar do trabalhador e da trabalhadora. É garantir direitos e dignidade para nossa população. E a nossa Previdência sofreu um verdadeiro desmonte ao longo dos últimos anos. Por isso, temos que fazer todo o esforço necessário para reestruturá-la", destaca Maria Arraes.

Da assessoria

Com quase 300 nomes já anunciados por Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há perfis de diversos matizes ideológicos, trajetórias pessoais bastante distintas e curiosidades que pouco ou nada tem a ver com a capacidade técnica da equipe.

Desde 4 de novembro, início formal do processo de transição conduzido pelo vice-presidente eleito com ajuda de outro ex-tucano, os anúncios incluíram a criação de 31 grupos técnicos duas baixas (a recusa de David Uip no grupo de trabalho da Saúde e a renúncia de Guido Mantega no Planejamento) e, para comoção de todo o País, a trágica perda de Isabel Salgado, ícone do vôlei escalada para o time de Esportes na última segunda-feira.

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As homenagens a ela, de Lula, que participava da COP27, no Egito, da cúpula petista e outros, marcaram o último anúncio de Alckmin sobre membros da equipe, que ainda "enfrenta" indefinições, a exemplo de quem vai conduzir o diálogo com as Forças Armadas, como mostrou o Estadão.

Não faltam polêmicas ou divergências de ideias em relação ao próprio Lula dentro da numerosa equipe. Foi o caso, nesta quinta-feira, do ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ) e do senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), que defenderam tese distinta daquela debatida pelo presidente eleito durante a campanha: desmembrar o atual Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas. Segundo Damous, seria um "equívoco" recriar o Ministério da Segurança.

Conheça esta e outras quatro curiosidades sobre alguns integrantes da equipe de transição:

Wadih Damous: Ex-deputado petista defendeu fechamento do STF

Titular do grupo de trabalho Justiça e Segurança Pública, o ex-deputado Wadih Damous já foi um crítico contumaz do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o fechamento da Corte, em 2018, quando a Justiça determinou a prisão de Lula no âmbito da operação Lava Jato e o ex-prefeito Fernando Haddad substituiu o ex-presidente na sucessão para o Palácio do Planalto.

Damous propôs a criação de uma corte constitucional e definiu Luís Roberto Barroso como o "pior ministro" da Casa. "Ou nós enquadramos essa turma ou essa turma vai enquadrar de vez a democracia brasileira", disse à época.

Barroso, que comandou o Tribunal Superior Eleitoral em meio aos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas e à votação sobre a retomada do voto impresso na Câmara dos Deputados, assumirá o comando do STF a partir de outubro de 2023.

Demitido por telefone, Cristovam Buarque se reconcilia com PT depois de votar a favor do impeachment de Dilma

Demitido do ministério da Educação (MEC) por telefone enquanto estava de férias em Portugal, em 2004, Cristovam Buarque volta a ter ligação com o PT anos depois de ter participado da oposição ao partido e votado pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

a ascensão de Michel Temer (MDB) ao Executivo, mas o passado não impediu a reconciliação. Buarque declarou voto em Lula ainda no primeiro turno e agora compõe o grupo de transição de Relações Exteriores.

Ludhmila Hajjar: A cardiologista que quase foi ministra de Bolsonaro

Membro do GT de Saúde e conhecida como "médica de famosos", a cardiologista Ludhmila Hajjar recusou um convite para ser ministra da Saúde durante a pandemia de covid-19, em março de 2021.

Ela chegou a se reunir com Bolsonaro e disse haver falta de "convergência técnica" com o presidente sobre medidas de combate à pandemia. A médica alegou ter sido alvo de ameaças de morte e de uma tentativa de invasão a um quarto de hotel pouco depois de ter seu nome foi especulado.

Glaucius Oliva: Preterido pelo ex-partido de Alckmin na USP é destaque do GT de Ciência e Tecnologia

O físico Glaucius Oliva, integrante do GT de Ciência e Tecnologia, foi apresentado erroneamente pela assessoria da equipe de transição como ex-reitor da Universidade de São Paulo. Na verdade, ele foi eleito à frente da lista de indicados, mas acabou preterido pelo então governador tucano e não chegou a comandar a universidade.

No cargo de diretor do departamento de Física, Oliva foi o candidato mais votado pela comunidade acadêmica, em 2009. À época, o governador José Serra (PSDB), entretanto, escolheu o então diretor da Faculdade de Direito, João Grandino Rodas, para assumir o cargo.

Romênio Pereira: Ex-secretário de Relações Internacionais do PT e defensor do ‘processo de transformação’ chavista na Venezuela

Ex-secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira endossou o processo eleitoral em países que não tiveram a votação presidencial reconhecida pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele agora compõe a transição na área de Relações Exteriores.

No secretariado, Pereira parabenizou a reeleição de Daniel Ortega, comandante nicaraguense, e disse que a eleição na Venezuela em 2020 foi uma "resposta democrática aos golpistas que conspiram, dentro e fora do país, contra o governo constitucional e o processo de transformação iniciado pelo ex-presidente Hugo Chávez".

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin chegou há pouco no Congresso Nacional para entregar o texto da PEC da transição ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ao relator-geral do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Depois da reunião, Alckmin, Castro e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para liderar as discussões orçamentárias com o Congresso, devem conceder entrevista coletiva.

O encontro deve contar também com a presença do presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), do líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), e do líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não deve participar porque ainda está retornando da Conferência do Clima da ONU (COP-27).

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Apesar da apresentação da PEC, esta ainda não é a versão final do texto, sobre o qual ainda há divergências, apurou o Broadcast Político.

O grupo de trabalho da Infraestrutura do novo governo contará com nomes como o do mestre em economia e ex-presidente do Banco Fator Gabriel Galipolo, da ex-ministra do Planejamento durante o governo Dilma Rousseff Miriam Belchior, e ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos do Brasil Maurício Muniz, entre outros. Os nomes foram anunciados nesta segunda-feira (14) pelo coordenador da equipe de transição e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), em São Paulo.

Outro grupo anunciado pelo vice foi o de Cidade, que contará com o nome do ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL), e dos professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Ermínia Maricatto e Nabil Bonduki. O ex-prefeito de Niterói (RJ) Rodrigo Neves (PDT), e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), também integrarão o grupo.

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O grupo de Cultura contará com a deputada federal Áurea Carolina (PSOL-MG) e as atrizes Lucélia Santos e Margareth Menezes. Alckmin também anunciou um subgrupo dedicado à infância, formado por professores e advogados, e afirmou que os restantes dos grupos devem ser apresentados nesta quarta-feira (16).

Confira os nomes dos indicados para cada grupo:

GT de Infraestrutura:

- Alexandre Silveira, senador (PSD-MG)

- Gabriel Galipolo, mestre em economia e ex-presidente do Banco Fator

- Maurício Muniz, ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos do Brasil

- Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento

- Paulo Pimenta, deputada federal (PT-RS)

- Vinicius Marques, ex-presidente do CADE

- Fernanda Batista, secretária de infraestrutura de Pernambuco

- Marcos Cavalcante, secretário de infraestrutura da Bahia

GT de Cidades:

- Ermínia Maricatto, arquiteta e professora na FAU-USP

- Evanise Lopes Rodrigues, mestre em urbanismo

- Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal

- Inês Magalhães, ex-ministra das cidades

- Geraldo Magela, ex-deputado federal pelo DF

- Guilherme Boulos, deputado federal eleito (PSOL-SP)

- José de Filippi, prefeito de Diadema

- Márcio França (PSB), ex-governador de São Paulo

- Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói (RJ)

- João Campos (PSB), prefeito de Recife

- Nabil Bonduki, arquiteto e professor na FAU-USP

 

GT da Cultura:

- Áurea Carolina (PSOL), deputada federal

- Lucélia Santos, atriz

- Margareth Menezes, cantora, compositora e atriz

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) divulga nesta segunda-feira (14) mais nomes de membros das comissões técnicas do Gabinete de Transição. Alckmin, coordenador da transição, fará o anúncio às 15h, em São Paulo.

Ele passou o domingo (13) com a família no Vale do Paraíba (SP), região onde nasceu. Nesta sexta-feira (11), Alckmin nomeou o economista Luciano Coutinho e a apresentadora de televisão Bela Gil para integrarem a equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Uma lista com anotações manuscritas revela nomes da transição do governo e como a equipe está sendo estruturada. Ela estava nas mãos de Geraldo Alckmin (PSB) e foi fotografada pelo Estadão.

O conteúdo do documento mostra que nomes como o da ex-prefeita Marta Suplicy, do jornalista Franklin Martins e de Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça do governo Dilma, terão participação nesta etapa de transição.

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O ex-chefe da segurança de Lula, general Gonçalves Dias, cuidará de uma área sensível: a inteligência estratégica, que envolve tanto o Gabinete de Segurança Institucional como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Outro nome é "D. Andrei", uma referência ao delegado da Polícia Federal Andrei Passos, chefe da segurança de Lula.

Conforme apontam as anotações, está prevista a nomeação de Manoel Caetano, Marco Aurélio e Eugênio Aragão para atuar no tema de "integridade e controle". Jorge Messias, que ficou conhecido como "Bessias", é cotado para ser chefe da Advocacia-Geral da União.

Numa parte do documento que faz referência a "Pesca, Turismo e Juventude", há um questionamento: "Faremos?" Sobre a área de Turismo, há uma seta indicando Marta Suplicy, Márcio França e "Valfrido", provavelmente Walfrido dos Mares Guia.

Também devem ser chamados Paulo Okamoto e Marcio Macedo. Em comunicação, a lista aponta os jornalistas Franklin Martins, Helio Doyle, "Florestan" e "Kenedy".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (SP) se reuniu nesta quarta-feira (9), em Brasília, com os mandatários da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para discutir a transição de governo.

Acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), Lula iniciou uma agenda em Brasília para aproximar os poderes antes mesmo de sua posse, em 1º de janeiro. Essa é a primeira vez que o petista vai à capital federal desde sua vitória nas eleições.

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O petista tenta construir uma base ampla no Congresso e aprovar, ainda antes da posse, uma proposta de emenda constitucional (PEC) para garantir o cumprimento de promessas de campanha, como o Bolsa Família de R$ 600, a partir de janeiro.

Já Lira, que apoiou Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral, e Pacheco querem se reeleger para o comando da Câmara e do Senado.

Da Ansa

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin chegou há pouco ao Congresso para se reunir com o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) também vão participar da conversa.

O foco do encontro será a PEC da transição, negociada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para deixar promessas de campanha fora do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação.

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Antes de se dirigir ao Congresso, Alckmin se reuniu com os presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nas residências oficiais de ambos.

Como mostrou o Broadcast mais cedo, há duas propostas de PEC sendo discutidas que devem ser apresentadas a Lula. O primeiro modelo retira do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior - toda a despesa do Auxílio Brasil no ano que vem - cerca de R$ 105 bilhões, mais R$ 70 bilhões para garantir o valor de R$ 600 do benefício e R$ 150 para crianças com menos de 6 anos.

Isso não só garantiria o orçamento para o programa, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, como liberaria R$ 105 bilhões para outras despesas. Segundo técnicos que acompanham as discussões, esse modelo - apelidado de "PEC fácil" - é considerado de tramitação mais simples, porque ficaria definido exatamente o espaço do "waiver" a ser concedido para o novo governo.

Já o outro modelo, que foi chamado de "PEC Transparente", direcionaria valores exatos para política que o novo governo deve recompor ou turbinar. Além dos R$ 70 bilhões para manter o programa de renda, essa opção traria os adicionais previstos para cada área, como cerca de R$ 15 bilhões para a Saúde, recursos carimbados para obras e o montante para possibilitar o aumento real de 1,3% ou 1,4% no salário mínimo. Críticos a esse modelo dizem que ele poderia deixar a "porteira aberta", ou seja, abrir espaço para a inclusão de novos gastos durante a tramitação do texto.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do processo de transição, sinalizou nesta terça-feira, 8, que o governo eleito ainda não bateu o martelo se vai, de fato, encaminhar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso Nacional para abrir espaço no Orçamento ou adotar outro instrumento.

"São várias possibilidades. Uma delas é ter uma PEC para garantir esses serviços e a consequente mudança no PLOA. Esse é um caminho. Há outros caminhos e isso vai ser definido nos próximos dias", afirmou Alckmin em coletiva de imprensa. "A definição se vai ser PEC ou não, o valor e o formato será tomada nos próximos dias", acrescentou. "Podem ser outros caminhos. O TCU tem outra hipótese, de crédito extraordinário. Tem o Judiciário outras alternativas", acrescentou.

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Para o vice-presidente eleito, é importante ter um grupo de economistas com visões "que se complementam" na equipe. "É uma fase transitória para discutir propostas. O que é mais urgente é a questão social, que é garantir o Bolsa Família de R$ 600, não interromper e implementar R$ 150 para famílias com crianças com menos de seis anos", seguiu Alckmin, que nomeou os economistas André Lara Resende, Persio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa para a transição de governo.

Alckmin ressaltou ter ficado claro na campanha que o Bolsa Família de R$ 600 é algo "urgente" e não está previsto no PLOA de 2023. "Não podemos interromper serviços em áreas que são essenciais", ressaltou.

"Lula foi muito claro no seu discurso, depois de eleito: não tem dois Brasis, tem um só. Queremos unir todo mundo, pautados numa agenda social, de quem está mais sofrendo, passando mais privação. Ninguém é contra você garantir, neste momento, um Bolsa Família de R$ 600, isso é unânime", assegurou.

   O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta terça-feira (8), que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) fará parte da transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atuará na área de desenvolvimento social, 

 "Simone com sua experiência e sua sensibilidade vai trabalhar conosco na área de desenvolvimento social", disse o vice-presidente a jornalistas em Brasília. 

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Além disso, Alckmin afirmou que os cargos na transição de governo não implicam em nomeações para o futuro ministério de Lula, que assumirá a Presidência pela terceira vez em 1º de janeiro de 2023. 

O parlamentar finalizou dizendo que mais nomes da equipe devem ser anunciados ainda nesta terça. 

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do processo de transição, nomeou nesta terça-feira quatro economistas para o núcleo de economia da passagem de bastão de governo: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida.

O Broadcast Político, sistema de notícias e tempo real antecipou nesta segunda, 7, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscava montar uma equipe de economia que fosse de Lara Resende e Persio Arida, liberais e formuladores do Plano Real, a Nelson Barbosa, economista considerado heterodoxo e ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff (PT). Mello, por sua vez, assessorou a campanha de Lula na área da economia.

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"São quatro grandes economistas, pessoas com larga experiência", disse Alckmin em coletiva de imprensa, reforçando que participar da equipe de transição não significa, necessariamente, passaporte para a Esplanada dos Ministérios no novo governo.

Acompanhavam Alckmin a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador do grupo técnica da transição, Aloizio Mercadante, e os deputados federais reeleitos Rui Falcão (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do PT na Câmara.

Grupos de trabalho

O ex-ministro Aloizio Mercadante foi nomeado coordenador do grupo técnico da transição. Serão 31 grupos técnicos de trabalho, esclareceu Alckmin.

Além disso, Alckmin assinou três portarias: a primeira institui o gabinete de transição governamental; a segunda designa os coordenadores; e a terceira solicita ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de contas, auditorias, monitoramentos e outros documentos que ajudem na troca de governo.

Além de Mercadante, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi confirmada coordenadora da articulação política e o ex-deputado Floriano Pesaro, na coordenação executiva da transição.

"Vamos, todo dia, anunciando o núcleo que vai organizar o trabalho de transição. Não tem número limitado, pode ter mais pessoas", disse Alckmin. O governo de transição tem direito a 50 pessoas, mas trabalhará com voluntários.

Foi ao som do piano do maestro João Carlos Martins que o vice-presidente da República eleito Geraldo Alckmin (PSB) comemorou seus 70 anos. O aniversário é celebrado nesta segunda-feira, 7, mas as tratativas para fechar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição obrigaram a festa a ser antecipada.

Na noite de domingo, 6, o educador Gabriel Chalita promoveu a celebração em sua casa, em Higienópolis, na capital paulista. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retornou da Bahia após dias de descanso e foi cantar os parabéns para o vice. O presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, que chegou a ser cotado para o Ministério da Fazenda no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), também marcou presença.

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Chalita preparou risoto, bacalhau e massas ao funghi para o jantar que reuniu o novo centro do poder do País. O educador foi um dos fiadores da chapa Lula-Alckmin e, hoje, é dado como certo como ministro do próximo governo. A dúvida é a pasta: se na Educação ou na Cultura. Ao longo da festa, João Carlos Martins executou o Hino Nacional ao piano e emocionou os convivas de Alckmin, que ainda cantaram "Lula lá" para homenagear o presidente eleito, acompanhado da esposa, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.

Na lista de convidados, a síntese da "frente ampla" cunhada ao longo da campanha eleitoral. Passaram na festa do vice-presidente petistas históricos, como o deputado estadual reeleito Emídio de Souza (PT-SP); mas também economistas liberais, como Persio Arida, idealizador do Plano Real que abraçou a campanha de Lula e deve colaborar com a equipe de transição. Entre os ministeriáveis, Fernando Haddad (PT), Alexandre Padilha (PT), Edinho Silva (PT) e Márcio França (PSB) foram presenças de destaque.

Dois convidados relataram à reportagem um clima descontraído e de tranquilidade ao longo da festa, que reuniu cerca de 40 pessoas. Amigos de primeira hora do próximo presidente - e, agora, próximos a Alckmin, que "Lulou" de vez, segundo uma fonte - tampouco deixaram de ir ao encontro. É o caso do advogado Cristiano Zanin, que defendeu Lula ao longo da Operação Lava Jato, e Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, grupo de advogados progressistas.

A médica Ludmilla Hajjar, que recusou convite para assumir o ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro (PL) por diferenças no combate à pandemia, estava por lá, assim como o economista Gabriel Galípolo, cotado para o BNDES de Lula.

Após a PEC ter sido mal recebida no mercado e entre aliados políticos do PT, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin teve novas reuniões virtuais com representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e autoridades de Brasília para discutir o caminho para pagar o Auxílio Brasil no início do ano e abrir espaço no Orçamento para despesas prioritárias.

A equipe de transição deve fazer uma consulta ao TCU sobre a segurança jurídica de se pagar do Auxílio de R$ 600 via crédito extraordinário. Outra possibilidade é pagar o benefício com recursos já previstos no Orçamento, que depois seriam suplementados com a aprovação da PEC.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tem participado dessas reuniões. O caminho em análise não afasta a necessidade de PEC, que seria apresentada ao Senado. Nesse cenário, a votação da PEC poderia ficar para 2023.

A PEC preveria uma licença para gastar em 2023, afastando os entraves da regra de ouro, instrumento previsto na Constituição que impede o governo de se endividar para bancar despesas correntes, como benefícios sociais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou na manhã desta sexta-feira (4), em postagem no Twitter, uma reprodução da nomeação, no Diário Oficial da União (DOU), do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), como coordenador da equipe de transição do governo. Lula disse trabalhar por um futuro melhor.

"Bom dia. Vamos trabalhando na transição para um futuro melhor para todos", escreveu o presidente eleito.

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A nomeação de Alckmin foi formalizada nesta sexta-feira no DOU pelo o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele assume o Cargo Especial de Transição Governamental (CETG), nível VII, conforme portaria publicada.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, formalizou a nomeação de Geraldo Alckmin (PSB) como coordenador da equipe de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alckmin, que também é o vice-presidente eleito, assume o Cargo Especial de Transição Governamental (CETG), nível VII, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (4).

Alckmin chegou nesta quinta-feira (3) a Brasília, com sua equipe, que inclui a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, e o ex-ministro Aloizio Mercante, para dar início ao trabalho de obtenção de informações do governo atual. Na agenda, teve encontro com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), e a primeira reunião presencial com Ciro Nogueira, responsável legal pela nomeação da equipe de transição do novo presidente. Alckmin também teve breve encontro com o presidente Jair Bolsonaro.

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Ainda nesta quinta, Alckmin anunciou, junto com seus colegas de equipe, a articulação para aprovação da chamada PEC de Transição, que pretende tirar do Teto de Gastos despesas urgentes, prometidas por Lula durante a campanha, como a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600, que deverá a voltar a ser chamado de Bolsa Família.

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negocia um acordo para redigir uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) "emergencial" e definir a licença para o governo gastar em 2023, retirando "despesas inadiáveis" do teto de gastos.

O acordo discutido em reunião entre o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e o relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), nesta quinta-feira, 3, foi para estabelecer quais programas serão cobertos com o chamado waiver total (uma licença para gastar) na "PEC da Transição", que começa a ser escrita a partir de agora.

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O valor final é alvo de impasse e poderá ser definido na PEC ou apenas durante a votação do Orçamento de 2023. O que a PEC vai trazer são os programas que poderão ficarão fora do teto, a regra constitucional que atrela o crescimento das despesas à inflação. O chamado "waiver" tem batido nos R$ 160 bilhões, podendo chegar a R$ 200 bilhões, como defendem alguns integrante da cúpula petista.

A equipe de transição quer garantir na PEC o Auxílio Brasil (ou mais provavelmente Bolsa Família, como o programa voltará a ser chamado) com o valor de R$ 600 a partir de janeiro, um reajuste real do salário mínimo (entre 1,3% e 1,4%) e outros programas a serem definidos até a próxima terça-feira, 8, quando o texto da PEC deve ser apresentado.

Na terça, quando uma nova reunião acontece com a presença de Lula, os parlamentares vão negociar os parâmetros da PEC e o valor da licença para o novo governo gastar. Após o encontro, Castro afirmou que vai propor aos presidente da Câmara e do Senado a aprovação da uma proposta, o que permitira o presidente eleito assumir em janeiro como um espaço fora do teto de gastos públicos.

Geraldo Alckmin defendeu a manutenção do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 mensais a partir de janeiro, quando o presidente eleito toma posse. Ele também citou como prioridades recursos para a manutenção dos órgãos públicos e execução de obras. Para isso, a PEC precisa ser aprovada até 15 de dezembro.

A equipe de Lula já chama o programa de transferência de renda de Bolsa Família, valor dado pelos governos do PT. Em coletiva de imprensa após a reunião, o vice-presidente eleito defendeu a aprovação da PEC e a definição dos valores no Orçamento até 15 de dezembro, a tempo da posse. "A preocupação é não ter interrupção de serviços públicos e obras", disse Alckmin.

A peça orçamentária deve ser votada pelo Congresso ainda neste ano. O governo eleito quer negociar mudanças no projeto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) por considerar que as contas públicas estão "no osso" e não abarcam as promessas de campanhas do PT. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), concordaram em pautar a PEC, mas ainda não se comprometeram com o conteúdo proposto pela equipe do PT, de acordo com interlocutores.

Ao chegar para a reunião, Alckmin confirmou que defende a manutenção do benefício com auxílio de R$ 600 já partir de janeiro. A proposta foi reforçada durante a reunião. Para isso, o aumento precisa ser viabilizado ainda neste ano e votado pelos parlamentares atuais, o que ainda não foi concretizado. O orçamento enviado por Bolsonaro ao Congresso garante apenas R$ 400 mensais no próximo ano.

Para o relator, começar o ano de 2023 com o auxílio de R$ 600, sem transição com um valor menor, é "inegociável". "Isso é inegociável. Não há como o auxílio não ser pago no valor de R$ 600, que foi o compromisso assumido pelo presidente eleito Lula", disse Marcelo Castro ao chegar para o encontro.

O aumento de R$ 200, em relação ao valor previsto no projeto do Orçamento de 2023, tem impacto de R$ 52 bilhões, valor que não cabe atualmente no teto de gastos públicos. Lula também prometeu um benefício extra de R$ 150 para mães com crianças até seis anos de idade, o que gera um custo adicional de R$ 18 bilhões, conforme cálculos do relator.

O relator e a equipe de transição ainda não afirmaram qual é o tamanho do espaço fiscal que precisará ser aberto para viabilizar as intenções do novo governo.

Mercadante não responde sobre Meirelles

O ex-ministro Aloízio Mercadante, que foi coordenador da campanha, chegou a ser questionado pela imprensa local sobre a possibilidade de Henrique Meirelles ser o ministro da Fazenda no novo governo - ele que já foi presidente do Banco Central durante os dois mandatos de Lula e ministro da Fazenda no governo Temer -, mas não respondeu. Alckmin, por sua vez, afirmou que o governo eleito não está discutindo equipe ministerial no momento.

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) também participará do encontro. Wellington Dias foi escolhido para liderar as tratativas sobre o Orçamento. A lista enviada a Castro inicialmente continha oito nomes - todos da área política. Posteriormente, Alckmin foi adicionado e, agora, também Gleisi. Está prevista uma entrevista coletiva com o relator, Alckmin e Wellington Dias para comentar como foi a reunião.

Também está previsto que participam do encontro os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN) e Fabiano Contarato (PT-ES); e os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), Enio Verri (PT-PR), Rui Falcão (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS).

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou nesta quinta-feira, 3, que os partidos da coligação indicarão nomes para participar da equipe de transição. Por lei, podem ser nomeados até 50 pessoas.

Em entrevista no Palácio do Planalto após reunião com ministros do atual governo, Alckmin acrescentou que, no domingo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva volta da Bahia e estão previstas reuniões de trabalho na segunda, 7. "A partir de segunda-feira, depois de reunião com Lula, a gente começa a divulgar nomes da transição", disse.

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Também na próximo dia 7 começarão os trabalhos da equipe de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Estava prevista a visita da equipe ao prédio hoje, mas, de acordo com o vice-presidente eleito, isso ocorrerá amanhã. "Vamos encaminhar fluxo de informações para o ministro Ciro Nogueira Casa Civil". Além de Alckmin, participaram a presidente do PT, Gleisi Hoffman, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

O ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, também participou do encontro pelo lado do atual governo. Segundo Alckmin, Ramos também participará do processo de transição. "Transição começou, agora é fazê-la da melhor maneira possível", completou.

Depois de encerrar a entrevista, Alckmin subiu novamente o elevador que leva aos gabinetes ministeriais e da Presidência. Depois, o chefe de gabinete da Presidência da República, Pedro César Sousa, o acompanhou até a saída do Palácio do Planalto, de onde segue para o Tribunal de Contas da União (TCU) com Gleisi e Mercadante.

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