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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (24) conceder habeas corpus ao ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que está em prisão domiciliar. O político foi preso por decisão da Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. Ele é suspeito de usar um programa assistencial do município para a compra de votos.

De acordo com o TSE, Garotinho poderá ser solto, mas está proibido de manter contatos com testemunhas do caso e de entrar no município de Campos até o final da instrução processual.

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O ex-governador foi preso pela Polícia Federal em 16 de novembro, mas no mesmo dia ele se sentiu mal e teve que ser internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. No dia seguinte, ele foi transferido para o hospital penal do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da cidade.

No último dia 19, a ministra Luciana Lóssio, do TSE, autorizou a transferência de Garotinho para um hospital particular e concedeu a prisão domiciliar ao ex-governador. Garotinho passou por um cateterismo no Hospital Quinta D'Or no dia 20 e, no dia 22, recebeu alta. 

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho continua internado no Hospital Quinta D'Or, na zona norte da cidade do Rio. Segundo nota à imprensa divulgada pelo hospital, ele foi submetido a um procedimento cirúrgico de cateterismo nesse domingo (20). Seu estado de saúde é estável e evolui bem, sem intercorrências.

Garotinho teve sua prisão decretada pela 100ª Zona Eleitoral, na semana passada, sob a acusação de prática de compra de votos, através do uso eleitoral do programa assistencial Cheque-Cidadão, da prefeitura de Campos, no norte fluminense. Garotinho é secretário de Governo do município, onde sua esposa, Rosinha Garotinho, é prefeita.

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O ex-governador foi preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (20). No mesmo dia, ele passou mal e foi encaminhado para o Hospital Municipal Souza Aguiar. Na quinta-feira (21), a PF transferiu o político para o Hospital Penal do Complexo Penitenciário de Bangu. No sábado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou sua internação no Hospital Quinta D'Or.

Garotinho foi governador fluminense de 1999 a 2002. Ele também já foi secretário estadual de Segurança, prefeito de Campos e deputado federal.

O juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira, acusou o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o filho Wladimir Matheus de terem oferecido, por intermédio de terceiros, R$ 5 milhões a pessoas conhecidas pelo juiz para evitar a prisão de ambos. A denúncia foi feita pelo juiz à Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro.

A procuradoria requereu à Polícia Federal que instaure inquérito para investigar o caso. Na acusação, o juiz afirmou que inicialmente foi feita uma proposta de R$ 1,5 milhão e depois de R$ 5 milhões em troca de decisões judiciais favoráveis aos investigados.

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Garotinho foi preso na quarta-feira (16) pela Polícia Federal suspeito de participar de um esquema de compra de votos investigado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Polícia Federal. Segundo as investigações, as irregularidades ocorreram por meio da concessão de um benefício social chamado Cheque Cidadão.

“Os fatos serão apurados, em caráter urgente, pelo Ministério Público e Polícia Federal, pois a situação retratada pelo magistrado é extremamente grave", disse o procurador regional eleitoral Sidney Madruga.

Na noite dessa sexta-feira (18), a procuradoria também expediu ofícios em caráter de urgência ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal Regional Eleitoral para que a Promotoria em Campos tome as medidas necessárias para reprimir possíveis ilícitos criminais e eleitorais cometidos por Garotinho e pelo filho.

De acordo com Madruga, há indícios de que Garotinho tentou ainda interferir no trabalho de investigação da Polícia Federal e ameaçou um dos promotores que estão à frente do caso do Cheque Cidadão.

O advogado da família de Garotinho, Fernando Augusto Fernandes, informou que a defesa irá representar contra o juiz pelo crime de denunciação caluniosa. "O relatado pelo juiz, após seus abusos de autoridade e cenas grotescas da semana, merece resposta unicamente jurídica e ele irá responder criminalmente por denunciação caluniosa", declarou Fernandes.

A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tirou do presídio de Bangu nesta sexta-feira, 18, o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Preso na quarta-feira, 16, na Operação Chequinho, o ex-governador havia sido transferido para o Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.

Na noite de quinta-feira, 17, o juiz eleitoral Glaucenir Oliveira, do município de Campos dos Goytacazes - reduto de Garotinho -, mandou remover o ex-governador para Bangu.

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A transferência de Garotinho foi marcada por uma confusão no hospital, onde sua filha, a deputada federal Clarissa Garotinho, se desesperou com a medida.

A defesa de Garotinho alega que ele está com problemas de saúde (angina instável).

Em sua decisão, a ministra, acolhendo o pedido dos advogados do ex-governador, ordenou a remoção de Garotinho para um hospital.

"Ocorre, porém, que não cabe à autoridade judiciária avaliar o quadro clínico do segregado, tal como levado a efeito pelo juiz zonal, que assim procedeu sem qualquer embasamento técnico-pericial por parte de equipe médica regularmente constituída, atitude, a meu ver, em tudo temerária, ante o risco de gravame à integridade física do custodiado", assinalou a ministra.

Luciana Lóssio afirmou que 'a decisão pela qual se determinou a imediata transferência do paciente para o presídio baseou-se, também, na afirmação de que chegou ao conhecimento do juiz notícia de que o paciente estaria recebendo regalias no hospital municipal no qual se encontrava internado'.

"As graves consequências que podem advir de uma inapropriada interrupção do tratamento clínico do paciente em ambiente hospitalar exigem do magistrado redobrada cautela na solução do caso, não se revelando minimamente razoável que a decisão judicial tenha lastro em notícias de supostas regalias, em relação às quais não se indicou nada de concreto", advertiu a ministra.

Luciana Lóssio determinou: "A fim de assegurar o adequado e necessário acompanhamento médico, determino à autoridade policial a imediata remoção do ora paciente, Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, para hospital - podendo ser na rede privada, desde que por ele custeado - o qual deverá estar apto à realização dos exames indicados no relatório médico, devendo permanecer sob custódia no estabelecimento enquanto houver necessidade devidamente atestada pelo corpo clínico."

A ministra autorizou 'a visita apenas de seus familiares e advogados, nos termos das regras estabelecidas pelo hospital, vedada, contudo, a utilização de aparelhos de comunicação, a exemplo de telefone celular'.

Luciana Lóssio decidiu ainda. "Ultrapassado o prazo necessário para a conclusão dos exames e procedimentos médicos acima mencionados antes da conclusão do julgamento da medida liminar pelo plenário dessa Colenda Corte, determino que o paciente permaneça em prisão domiciliar, nos termos do artigo 318, inciso II, do Código de Processo Penal."

O Advogado Fernando Fernandes, que Defende Garotinho, afirmou que: "Ultrapassamos a crueldade testemunhada por todos, em que um paciente é arrancado de um hospital sem concluir seu tratamento".

A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, preso na última quarta-feira, 16, entrou com novo pedido de habeas corpus, no Tribunal Superior Eleitoral, na noite desta quinta-feira, 17.

O primeiro pedido de liberdade havia sido negado, nessa quinta-feira, pela ministra do TSE Luciana Lóssio sob a alegação de que o caso deveria ser analisado primeiramente no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro.

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Como o TRE-RJ negou o habeas corpus, a defesa de Garotinho fez o novo pedido ao TSE. A decisão está novamente nas mãos da ministra Luciana Lóssio.

Garotinho foi preso preventivamente pela Polícia Federal sob a acusação de compra de voto, associação criminosa e coação.

Ele foi o principal alvo da Operação Chequinho, que apura fraudes no programa Cheque Cidadão. A ação foi autorizada pela Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, o reduto eleitoral do ex-governador, a 270 km da capital fluminense. Garotinho é secretário de Governo da cidade, e a prefeita é a mulher dele, Rosinha Garotinho.

De acordo com as investigações, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda. Os advogados do ex-governador sustentam que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram".

Familiares de presos que aguardavam a visitação se queixaram do que disseram ser "regalias" da ex-governadora Rosinha Garotinho, que conseguiu visitar o marido. Lucineia Santos, de 56 anos, disse que há seis meses espera a carteirinha da Secretaria de Administração Penitenciária para visitar o filho adotivo.

"É uma diferença enorme entre a gente e a mulher do Garotinho, que chegou e entrou. Meu filho, que também está doente, cheio de ferida no corpo, não consigo visitar. Hoje, talvez consiga por que contratei um advogado, mesmo não tendo dinheiro, que está tentando resolver as coisas para mim lá dentro", afirmou a técnica de enfermagem.

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A mãe de um detento, que não quis se identificar, disse que a espera para entrar no presídio leva quase que um dia inteiro. "A gente chega aqui às 5h30, que é a hora que eles começam a distribuir a senha. Às 7h30, botam a gente no local de espera. Só conseguimos entrar lá para o meio dia", afirmou.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que, como para qualquer outro interno do sistema penitenciário, é possível que seja autorizada uma visita extraordinária. Esse pedido deve ser feito pela família do preso à direção da Seap.

No caso de Garotinho, foi autorizada a visita de Rosinha, para a entrega de medicamentos, e a de um médico particular. Garotinho está internado no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho Vieira de Castro e está sendo acompanhado por cardiologista da própria Seap.

Um áudio distribuído por grupos de Whatsapp registra o momento em que policiais federais anunciaram que iriam transferir o ex-governador Anthony Garotinho do Hospital Municipal Souza Aguiar para o Hospital Hamilton Agostinho Vieira de Castro, no Complexo Gericinó, em Bangu, na zona oeste, na noite da quinta-feira (17). No registro, o secretário municipal de Campos dos Goytacazes resiste à transferência e diz que teme por sua vida.

"Levar é o cacete. Eu não vou. Isaías do Borel, tem um monte de preso lá que foi tudo eu que botei na cadeia. Estão doidos para me levar para lá para me matar. Sabe que quarta-feira eu tenho reunião com dr. (Rodrigo) Janot para entregar o resto da quadrilha. Isso tudo foi armado. Eu não vou", reage.

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A transferência foi decidida pelo juiz federal Glaucenir Silva de Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral de Campos, depois de receber informações sobre "diversas regalias no Hospital Souza Aguiar, onde se encontra internado sob suspeita de doença ainda sequer identificada".

Leia a transcrição do diálogo do ex-governador com agentes da PF:

- Mate o homem, aqui.

- A gente só precisa te levar. Se você não fizer força, é melhor.

- Levar é o cacete. Matem o homem. Eu não vou. Isaías do Borel, tem um monte de preso lá que foi tudo eu que botei na cadeia. Estão doidos para me levar para lá para me matar. Sabe que quarta-feira eu tenho reunião com dr. Janot para entregar o resto da cadeia. Isso tudo foi armado. Eu não vou, cara.

- O senhor vai. Porque o senhor está preso com decisão judicial. Nós vamos cumprir a ordem judicial

- Me matar é uma decisão sua.

- O senhor vai. A opção vai ser sua de ir na paz, ir muito bem ou (inaudível).

Imagens feitas no momento da transferência do ex-governador, dentro do hospital Souza Aguiar, mostram que Garotinho reage com chutes, mas é contido por agentes federais. Ao mesmo tempo, gritam a também ex-governadora Rosinha Garotinho e a deputada federal Clarissa Garotinho, respectivamente, esposa e filha do político.

Na manhã desta sexta-feira (18), Rosinha e um cardiologista particular levaram medicamentos e receberam autorização extraordinária para visitar o ex-governador, que também está sendo acompanhado por um cardiologista da Secretaria de Administração Penitenciária.

A prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho (PR), chamou de "retaliação" a prisão de seu marido, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), ocorrida na quarta-feira, 16, pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Chequinho.

"Não há provas contra Garotinho, não houve roubo e nem desvio de dinheiro, não há prova contundente, isso é retaliação porque ele vem denunciando gente grande", disse ontem a ex-governadora do Rio, em entrevista à Rádio Estadão.

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Segundo Rosinha, a prisão só se concretizou porque seu marido realizou denúncias à Procuradoria-Geral da República na semana anterior, muitas das quais envolvendo pessoas com foro privilegiado. Garotinho é secretário de Governo do município.

Garotinho foi preso na quarta-feira no Rio, a pedido do Ministério Público Eleitoral, suspeito de comandar esquema de compra de votos em Campos, por meio do Programa Cheque Cidadão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho, preso nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, continua internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro. Garotinho foi levado ontem à unidade depois de sentir um mal-estar.

A defesa de Garotinho informou que está tentando, junto à Polícia Federal, a transferência do ex-governador, para que sejam realizados exames mais detalhados, que possam investigar melhor alterações em seus exames cardíacos.

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O advogado do ex-governador, Fernando Fernandes, também informou, por meio de nota, que o pedido de habeas corpus feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi extinto e não negado. Segundo ele, o TSE extinguiu o pedido para que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro examine um novo habeas corpus.

Garotinho é acusado de compra de votos nas eleições municipais de Campos dos Goytacazes, onde ele é secretário municipal de governo e sua esposa, Rosinha Garotinho, é a atual prefeita. Eles são suspeitos de usar o programa municipal Cheque-Cidadão com fins eleitorais.

A defesa do ex-governador do Rio e atualmente secretário de Governo do município de Campos dos Goytacazes (RJ), Anthony Garotinho (PR), impetrou nesta quarta-feira, 16, um habeas corpus no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a imediata soltura do político.

Garotinho foi preso nesta quarta-feira na Operação Chequinho, da Polícia Federal. Segundo as investigações da PF e do Ministério Público Eleitoral, ele controlava com 'mão de ferro' um esquema de compra de votos no município.

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Os advogados recorreram ao TSE depois de terem o pedido de liberdade negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, o que, na avaliação da defesa, manteve "as graves medidas ilegais" contra o ex-governador. Para a defesa de Garotinho, a prisão fere a presunção de inocência.

"A frase que sustenta o decreto de prisão é genérica quanto à 'paz social e a credibilidade da Justiça, face ao clamor público e à gravidade do crime'. Tudo sustentado em fatos eleitorais de uma eleição que já terminou e na qual o paciente não foi candidato", sustenta a defesa do ex-governador.

O habeas corpus de Garotinho ainda destaca que o ex-governador contribuiu profundamente com o Poder Judiciário, "aprovando lei que garantiu liberdade orçamentária ao Poder Judiciário do Rio de Janeiro, além de ter permitido alocação de verbas para a construção da sede do TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região)".

"Portanto, na sua vida pública, sempre prezou pela independência dos poderes e por profundo respeito ao Judiciário e aos Magistrados", destaca o habeas corpus do ex-governador. A relatora do habeas corpus no TSE é a ministra Luciana Lóssio.

Policiais federais da Delegacia de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, prenderam nesta quarta-feira (16) o ex-governador fluminense Anthony Garotinho. Segundo a Polícia Federal, a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos, para compra de votos.

Segundo informações da Delegacia Federal de Campos, Garotinho foi preso em sua casa, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, Garotinho é secretário de Governo do município de Campos (RJ), onde a mulher dele, Rosinha Garotinho, é prefeita.

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Além de ex-governador, Garotinho também foi deputado federal e prefeito de Campos.

Mesmo fora da disputa eleitoral deste ano, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) tornou-se peça central da corrida pela prefeitura do Rio. Sua aliança com Marcelo Crivella (PRB) virou alvo dos adversários desde o primeiro turno.

Nos últimos dias, Marcelo Freixo (PSOL) subiu o tom contra ele em seu programa eleitoral, lembrando a aliança de Crivella e Garotinho desde 2014. Naquele ano, Crivella dirigiu o próprio carro até Campos de Goytacazes, a 270 km do Rio, para acertar o apoio de Garotinho à sua candidatura a governador. Ontem, Crivella minimizou a estratégia de seu opositor. "O povo não liga para isso", afirmou o candidato.

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No programa de Freixo, um locutor afirma ainda que o ex-governador já foi condenado por formação de quadrilha em primeira instância. E cita integrantes do governo Garotinho que foram presos, como o ex-chefe de polícia Álvaro Lins.

O candidato do PSOL alega que, como Crivella decidiu não participar mais de debates, precisa expor as alianças para que o eleitor conheça seu adversário. O objetivo é aumentar a rejeição ao candidato do PRB.

Por meio de seu blog, Garotinho rebateu as afirmações de Freixo e pediu direito de resposta à Justiça Eleitoral. "Não tenho nenhuma condenação por desvio de dinheiro ou improbidade administrativa, conforme o candidato afirma em suas inserções de TV", escreveu. "A condenação a que se refere o deputado Marcelo Freixo foi de um juiz federal, em primeira instância. (...) A acusação genérica do juiz é que sendo secretário de Segurança eu era obrigado a saber o que fazia um grupo de policiais que liberava máquinas caça-níqueis."

Desespero - Garotinho atribuiu ainda a estratégia de Freixo ao "desespero" e afirma que não negociou cargos com Crivella. "Meu foco está em 2018", escreveu o ex-governador, que pretende concorrer ao Palácio Laranjeiras novamente. "Freixo deveria confrontar as propostas de Crivella, tentar mostrar que as suas são melhores. Mas na falta de argumentos apela para a mentira de que 'o Garotinho vai voltar'. É a tática black bloc. Disso ele entendem bem", provocou.

O ex-governador voltou à berlinda no anúncio do apoio de Indio da Costa (PSD), quinto colocado no primeiro turno da disputa municipal, a Crivella. O candidato do PRB assinou acordo, comprometendo-se a restringir a influência de Garotinho e da Igreja Universal em sua administração, caso seja eleito.

Presidente do diretório municipal do PR, a deputada federal Clarissa Garotinho minimizou a exigência de Indio. "Indio pediu apoio do Garotinho no primeiro turno e ficou 'chateadinho' porque não teve. É só não teve porque depois de tudo acordado, eu, junto com nossos candidatos, não aceitamos. Definimos o apoio ao Crivella. Garotinho não participou da campanha no primeiro turno e nem no segundo. Tampouco pediu ou pretende participar do governo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) propôs ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) uma ação de investigação judicial eleitoral contra o candidato a governador Anthony Garotinho (PR) por abuso de poder econômico.

Segundo informação divulgada pelo site da Procuradoria foi requerida a inelegibilidade do político por oito anos e a cassação do registro de candidatura ou da eventual diplomação de Garotinho.

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O candidato é acusado de, no primeiro semestre deste ano, ter realizado diversos eventos, com distribuição de brindes, além do envio de mensagens por celular com conteúdo político e uso de páginas virtuais para promoção pessoal e sorteio de prêmios, num período em que a propaganda eleitoral é vedada - antes de 5 de julho.

Nos primeiros meses de 2014, Garotinho realizou o evento "Caravanas da Paz" em diversos bairros da capital e municípios do Estado do Rio, com a contratação de artistas e distribuição de camisetas, livros e calendários com fotos suas.

Esse tipo de evento, denominado "showmício", é proibido pela lei em qualquer época do processo eleitoral, assim como a distribuição de brindes.

No período que antecede a propaganda eleitoral, o candidato também utilizou páginas virtuais para divulgação do seu nome ao cargo de governador, para anunciar as realizações das "Caravanas da Paz" e sorteios de prêmios, como smartphones.

Na mesma época, houve denúncias de cidadãos que receberam mensagens de celular com saudações de Garotinho ou frases de conteúdo eleitoral, como "São Gonçalo vai melhorar. Encontro Garotinho governador, o melhor para São Gonçalo", fornecendo local e horário do evento.

"A quantidade de eventos realizados pelo candidato, os SMS enviados e as páginas virtuais demandam um gasto expressivo de dinheiro que vieram de doações não comprovadas, o que caracteriza abuso de poder econômico", explica o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Berenger.

Cabe à Justiça Eleitoral julgar a inelegibilidade do candidato, que poderá recorrer. Enquanto aguarda o julgamento, Garotinho pode continuar normalmente sua campanha e seu nome será mantido na urna eletrônica.

Defesa

Procurada, a assessoria do deputado informou que vai divulgar nota ainda nesta tarde para se manifestar sobre a ação movida contra Garotinho.

O deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o senador Marcelo Crivella (PRB) estão empatados na liderança das intenção de voto para a eleição de governador do Rio de Janeiro, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada na noite desta quinta-feira, 17. Se a eleição fosse hoje, conforme a pesquisa, Garotinho e Crivella teriam, cada um, 24% das intenções de voto. Em terceiro lugar ficaria o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 14%, e em seguida Lindbergh Farias (PT), com 12%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, Pezão e Lindbergh estão tecnicamente empatados.

Tarcisio Motta (PSOL) tem 2% das intenções de voto, seguido por Dayse Oliveira (PSTU) com 1%. O candidato Ney Nunes (PCB) não foi citado.

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Os votos em branco ou nulos somariam 16%, e 7% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

O Datafolha ouviu 1.317 eleitores entre os dias 15 e 16 de julho. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) sob número 00009/2014.

Rejeição

Garotinho lidera também entre os candidatos com maior rejeição entre os eleitores: 39% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum. A rejeição a Pezão é de 19%, 17% nunca votariam em Lindbergh e 16% não votariam em Crivella.

A pesquisa também avaliou a gestão de Pezão, que assumiu o governo do Rio em abril, substituindo Sérgio Cabral (PMDB), que renunciou. Sua administração é considerada ótima ou boa por 19%, regular por 40% dos entrevistados e ruim ou péssima por 21%. Outros 20% não souberam ou não quiseram responder.

O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, é aguardado neste domingo (29) na convenção do PR do Rio de Janeiro, na qual o ex-governador Anthony Garotinho será confirmado candidato ao Palácio Guanabara e anunciará apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Berzoini foi decisivo na articulação que levou o PROS a se coligar a Garotinho.

Antes mesmo da chegada do candidato ao governo e do ministro, já foi anunciado o resultado de prévias em que votaram 24 mil filiados do partido para escolher o candidato a ser apoiado pelo PR-RJ. Dilma venceu com pouco mais de oito mil votos. Em segundo lugar ficou a opção de liberar o partido para apoiar qualquer candidato. O candidato do PSB Eduardo Campos ficou em terceiro lugar e o tucano Aécio Neves em quarto. Em quinto e último ficou o Pastor Everaldo, do PSC. "Aécio Neves no Rio está com a banda podre do PMDB e Eduardo Campos liderou movimento para tirar os royalties do petróleo do Rio", atacou o deputado estadual Geraldo Pudim, antigo aliado de Garotinho.

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"Dilma foi fundamental para o PROS apoiar Garotinho", discursou Pudim. O PROS indicará o candidato ao Senado na chapa. Garotinho faz campanha focado nas criticas ao ex-governador Sérgio Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição, do PMDB. Pezão tem apoio de Dilma, Aécio e Pastor Everaldo. Muitos evangélicos estão na plateia de cerca de oito mil pessoas que esperam a chegada de Garotinho, da Igreja Batista.

O deputado federal Hugo Leal, do PROS, foi anunciado candidato ao Senado na chapa de Garotinho. Com isso, a presidente Dilma Rousseff terá um cabo eleitoral entre candidatos a senador.

Outros candidatos já confirmados são aliados de adversários de Dilma: o ex-jogador e deputado Romário, do PSB de Eduardo Campos, e o ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, aliado de Aécio Neves. Romário esta na chapa do candidato do PT a governador, Lindbergh Farias. Maia concorre ao lado do governador Pezão (PMDB). (Luciana Nunes Leal)

Líder do PR na Câmara dos Deputados e um dos principais defensores do projeto que acaba com a necessidade de aprovação prévia para publicação de biografias, Anthony Garotinho (RJ), disse nesta segunda-feira, 28, que independentemente do apoio do cantor Roberto Carlos, a proposta deverá ser aprovada pelo Parlamento.

No domingo, 27, o artista, que conseguiu proibir na Justiça a comercialização de sua biografia não autorizada, declarou em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, que é favorável à proposta que tramita na Câmara. "Com Roberto Carlos ou sem Roberto Carlos, a censura vai ser derrubada", afirmou Garotinho.

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O projeto estava pronto para ir a votação na última semana, mas o acúmulo de matérias em pauta impediu que os deputados apreciassem a proposta. Os deputados chegaram a aprovar o pedido de tramitação em caráter de urgência do projeto.

Nesta semana, a pauta está trancada pelo projeto que trata do Marco Civil da Internet e não há previsão para que o assunto seja discutido em plenário. "Vai ter de resolver o problema do Marco Civil, que não é fácil de ser votado", comentou o líder, prevendo que a discussão se prolongará devido ao conflito de interesses envolvidos na regulação da internet no País. "O Marco Civil vai se arrastar", emendou.

Além do projeto de lei, a proibição da publicação de biografias não autorizadas também é discutida na Justiça.

Em 2011, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros impetrou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o artigo 20 do Código Civil, que prevê a proibição. Biógrafos e editores evocam a liberdade de expressão para justificar a mudança da regra. O STF deve discutir o assunto em audiência pública prevista para o fins de novembro.

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) duas ações contra o deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) e políticos aliados, por propaganda antecipada. O procurador Maurício da Rocha Ribeiro pede multas que variam de R$ 5 mil a RR 25 mil. Em uma das ações, o Ministério Público acusa Garotinho de ter aproveitado uma convenção estadual do PR para distribuir "informe publicitário sobre iniciativas" do deputado. Também denuncia um correligionário de Garotinho de distribuir camisetas com a inscrição "Garotinho Governador".

Em outra ação, a mulher do deputado, a ex-governadora e prefeita de Campos Rosinha Garotinho, e outros aliados são acusados de exaltarem, em entrevista a uma rádio, obras de Garotinho quando foi prefeito da cidade do Norte Fluminense. "As obras foram feitas há no mínimo 15 anos, o que reforça o caráter de campanha eleitoral e propaganda veiculada durante a entrevista", argumenta o procurador eleitoral.

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Garotinho disse que vai aguardar a manifestação do TRE sobre as ações e, se for condenado, entrará com recurso contra a decisão. O deputado, integrante da comissão da Câmara que propõe mudanças nas regras da Lei Eleitoral, reclamou de "exageros" do Ministério Público Eleitoral que, no Rio, já conseguiu a aplicação de multas e a retirada de propaganda no rádio e na TV do PR, do PT e do PMDB. "Campanha antecipada é uma coisa, mas falar de política é outra, não se pode impedir o debate. Além disso, se uma pessoa faz propaganda antecipada de um político, sem que ele tenha conhecimento, ele não pode ser responsabilizado por isso", disse o ex-governador.

A votação da medida provisória dos Portos foi encerrada, mas a polêmica gerada após acusações do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) de que a matéria era trata sob jogo de interesses vai se estender. O PSD entrou com pedido na presidência da Câmara para saber se os comentários do líder do PR poder levar a processo por quebra de decoro parlamentar.

A confusão começou no dia 8 de maio, quando a matéria estava sendo discutida no plenário da Câmara. Garotinho subiu à tribuna e, sem citar nomes, disse que parlamentares estavam aprovando a MP para beneficiar alguns empresários, chamando a proposta de "MP dos Porcos". Na sessão, os deputados ameaçaram entrar com processo por quebra de decoro parlamentar e o líder do PR afirmou que, se isso ocorresse, seria uma oportunidade de falar sobre tudo o que viu e ouviu durante a tramitação da MP.

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Em outra sessão, Garotinho reiterou a denúncia feita e considerou uma emenda aglutinativa apresentada pelo PMDB de "emenda Tio Patinhas" por se tratar de "negócios pessoais".

Para o líder do PSD, deputado Eduardo Sciarra (PR), Garotinho desrespeitou a Casa “pelas colocações feitas sem nominar, deixando no ar dúvidas para aqueles que assistiram à sessão”. Sciarra argumentou ainda que essa generalização não pode ficar sem investigação.

Outros quatro líderes também apresentaram pedido de investigação à  Corregedoria Parlamentar: Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Rubens Bueno (PPS-PR). O corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), encaminhou à presidência da Câmara os pedidos de sindicância para confirmar se há indícios suficientes para que o processo contra Garotinho seja instaurado.

Com informações da Agência Câmara.

A oposição entrou na noite dessa segunda-feira (13) com um requerimento de investigação preliminar na corregedoria da Câmara no qual pede a apuração das denúncias feitas pelo líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ), que na última quarta-feira (8) colocou sob suspeita as negociações para tentar votar, na Câmara, a MP 595, a chamada MP dos Portos. Assinado pelos deputados Carlos Sampaio (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Rubens Bueno (PR), líderes do PSDB, DEM e PPS, respectivamente, a oposição quer que a Corregedoria apure "se há indícios suficientes para uma eventual sindicância ou inquérito".

Quando da primeira tentativa de colocar a MP em votação na Câmara, na semana passada, o deputado Anthony Garotinho foi à tribuna da Casa e afirmou que a emenda aglutinativa proposta pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), se aprovada, transformaria a medida provisória na "MP dos Porcos". "Eu, particularmente, votarei no texto. Nessa emenda, eu não voto, porque essa emenda é Tio Patinhas", afirmou o deputado.

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As declarações de Garotinho, que não forneceu detalhes a suas acusações, resultaram em bate-boca entre os parlamentares e contribuíram para que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendesse a sessão.

"Os eventos que acabamos de descrever (as acusações de Garotinho) deixaram a MP dos Portos sob suspeita. Igualmente, podem configurar eventual quebra da ordem e da disciplina na Câmara dos Deputados, e até quebra do decoro", escrevem os parlamentares da oposição no requerimento. Carlos Sampaio afirmou ontem que seu partido não tem condições de votar a MP depois das denúncias do deputado Garotinho.

"A MP é importantíssima para o País, mas vem com vícios que não sabemos quais são", declarou Sampaio em nota. A MP tem de ser apreciada na Câmara e no Senado até a quinta-feira (16) para não perder a validade.

A Executiva Nacional do PMDB irá se reunir na próxima semana para decidir sobre o processo no Conselho de Ética e de Decoro Parlamentar contra o líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ). Na sessão da última quarta-feira (8), Garotinho criticou a emenda aglutinativa apresentada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e insinuou que ele estaria agindo por interesses econômicos.

Na ocasião, Garotinho disse que a medida provisória tinha se tornado “MP dos Porcos”, causando a revolta dos parlamentares que pediram o fim da sessão. Após o encerramento, o presidente da Câmara, Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN), lamentou o ocorrido e informou que iria analisar com cautela as notas taquigráficas para avaliar uma possível abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.

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Nessa quinta-feira (9), Garotinho voltou à tribuna da Câmara e sustentou as acusações. "Aquilo que eu disse aqui, eu repito: aquela era a medida provisória dos porcos, daqueles que usaram o Parlamento para fazer negócio", declarou. O deputado também disse não temer um processo no Conselho de Ética. "Eu quero ser chamado para poder dizer aquilo que, até por uma questão de respeito ao Parlamento, eu não fiz ontem, mas acho que as denúncias que eu tenho precisam ser apuradas", frisou.

PR
Após o tumulto no plenário, 14 deputados do PR se reuniram para articular uma nova eleição para a liderança do partido na Câmara. “Passamos um vexame em Plenário. Não existe líder de si mesmo e ele não nos comunicou nada. Foi uma atitude irresponsável. Se faz uma denúncia, mostra prova, não fala supostamente”, ressaltou o vice-líder do partido, o deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (MG). O grupo precisa de 18 adesões - maioria da bancada - para conseguir a substituição.

No entanto, Garotinho afirmou que o presidente do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), confirmou que ele continuaria como líder do partido na Câmara.

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