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Quase três em cada quatro brasileiros creem que a democracia é o melhor regime político para o Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21). O índice é elevado, mas diminuiu para além da margem de erro em relação ao mais recente levantamento com a pergunta - hoje, são 74% dos entrevistados, frente a 79% em outubro do ano passado.

Para 15% dos questionados pelo instituto, tanto faz se o País é uma democracia ou uma ditadura. Na última pesquisa, essa resposta correspondia a 11% do público.

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O índice dos que afirmam que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático", por sua vez, oscilou de 5% para 7%.

O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Maiores e menores patamares da história

É a primeira pesquisa a esse respeito desde os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foi depredada. O patamar de apoio à democracia é auferido pelo instituto desde 1989 e havia atingido a máxima histórica em outubro do ano passado, com 79% de adeptos de um regime democrático.

O menor índice da série histórica se deu em fevereiro de 1992. Naquele momento, o então presidente Fernando Collor de Mello enfrentava uma crise política e institucional sem precedentes e a confiança na democracia como regime de governo recuou para 42%.

Em setembro daquele ano, o apoio à ditadura atingiu o maior patamar histórico na pesquisa, com 23%, e em dezembro Collor renunciou em meio a um processo de impeachment.

Preferência política por instrução, renda e gênero

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira aponta uma correlação entre preferência política, grau de escolaridade e nível de renda dos entrevistados.

Entre os que estudaram até o fundamental, 61% preferem a democracia; entre os que têm ensino superior, o índice chega a 89%.

O apoio ao regime democrático é de 67% entre quem ganha até dois salários mínimos; entre os que ganham mais de cinco salários mínimos por mês, 88%.

Quanto menor o grau de instrução e renda, maior é o índice da indiferença em relação à forma de governo. Entre os menos instruídos, a opção

"Tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura" chega a 23%; entre os mais pobres, o patamar é de 20%.

Quanto ao gênero, 78% dos homens apoiam a democracia, preferência de 69% das mulheres.

Mais de um ano após a eleição mais acirrada da história do País, a polarização política segue forte entre o eleitorado brasileiro. Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 19, aponta que nove em cada dez entrevistados mantém convicção no voto que fizeram nas eleições de 2022, e apenas 8% afirmam não terem feito a melhor escolha. Os índices estão estáveis, dentro da margem de erro, em relação ao último levantamento do instituto sobre o tema, feito em setembro deste ano.

A pesquisa foi feita no dia 5 de dezembro com 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos. Quanto aos candidatos, 9% disseram ter se arrependido do voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto 7% dizem o mesmo com relação a Jair Bolsonaro (PL).

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O governo Lula tem mostrado sinais de querer diminuir a polarização, tentando atrair o eleitorado de Bolsonaro. Acenos à oposição aparecem em vídeos da campanha publicitária "O Brasil é um só povo", como a propaganda da Farmácia Popular em que uma atriz veste a camisa verde e amarela, símbolo associado a apoiadores de Bolsonaro, e tem acesso aos medicamentos.

O presidente também prepara um discurso sobre união para ser transmitido próximo ao Natal, seguindo a mesma linha das peças publicitárias.

No entanto, ainda há estímulos à polarização da parte do presidente. Em reunião do diretório nacional do PT no último dia 8, Lula destacou a disputa entre ele e contra Bolsonaro e afirmou que na eleição, se os adversários latirem, os petistas devem latir de volta.

Eleitores seguem convictos

A confiabilidade dos eleitores para com as respectivas preferências eleitorais segue a mesma, com tendência de alta: 43% dos entrevistados dizem confiar hoje em seu candidato tanto quanto no dia da eleição; 38% afirmam que confiam ainda mais hoje em dia; 18%, por fim, dizem confiar menos no candidato do que em 2022.

Um ano depois da eleição, a convicção do eleitorado em relação aos seus candidatos segue praticamente intacta: 30% dos pesquisados se declaram petistas; 25%, bolsonaristas. Os índices são idênticos aos auferidos pelo instituto em dezembro do ano passado, logo após as eleições.

Eleição mais acirrada da história

Lula derrotou Bolsonaro, então candidato à reeleição, com margem de 2,1 milhões de votos, ou 1,8%. O placar final foi de 50,9% a 49,1% dos votos válidos. Foi a vitória eleitoral mais acirrada desde a redemocratização do País. Até então, o recorde havia sido na eleição de 2014, em que Dilma Rousseff (PT) derrotou Aécio Neves (PSDB) com uma margem de 3,28%.

O trabalho de deputados e senadores é considerado ótimo ou bom por 18% dos brasileiros, mostra pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (9). Além disso, 43% consideram o desempenho do Congresso como regular, e 35% o classificam como ruim ou péssimo. Outros 4% não souberam responder ao questionamento.

A pesquisa ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades do País na terça-feira, 5. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Os resultados deste mês indicam uma estabilidade em comparação com a pesquisa anterior, realizada em setembro. Na época, 16% dos entrevistados avaliaram o trabalho dos congressistas como ótimo ou bom, 48% como regular e 33% como ruim ou péssimo.

A baixa avaliação do Congresso não é uma novidade. Desde as legislaturas da década de 1990, o Datafolha nunca identificou um momento em que a aprovação estivesse acima da reprovação ou da percepção de trabalho regular pela população.

Ao longo deste ano, o Congresso se notabilizou pela aprovação de pautas econômicas e embate com outros Poderes. No primeiro semestre, os parlamentares aprovaram o arcabouço fiscal, considerado uma vitória política para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação, porém, só ocorreu após a liberação de R$ 1,1 bilhão em emendas parlamentares. A pressão por recursos ou cargos em troca de aprovação de projetos tem gerado críticas.

O conflito se estende além do Executivo, com os parlamentares entrando em choque com o Supremo Tribunal Federal (STF). O ápice do conflito ocorreu no mês passado, quando o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de ministros da Corte. O texto ainda aguarda apreciação pela Câmara.

Avaliação dos demais Poderes

O Datafolha também mostrou que a avaliação do presidente Lula se manteve estável. Segundo o levantamento, 38% avaliam positivamente a gestão, mesmo percentual da última pesquisa.

Outros 30% consideram o trabalho regular, também o mesmo índice da sondagem anterior. Avaliaram o governo Lula como ruim ou péssimo 30% dos entrevistados, ante 31% em setembro. A diferença de 1 ponto porcentual está dentro da margem de erro.

Já a desaprovação do trabalho dos ministros do Supremo subiu de 31% para 38%, enquanto a aprovação passou de 31% para 27%. Outros 31% consideram regular a atuação dos magistrados da Corte, contra 34% da sondagem anterior.

Uma pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste sábado (9), revela que 38% dos entrevistados desaprovam a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto 27% aprovam.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o levantamento, realizado em 135 cidades com 2.004 pessoas no dia 5 de dezembro, aponta uma piora na avaliação do STF em comparação com dezembro de 2022, quando houve empate no índice de aprovação e reprovação, ambos registrando 31%.

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Além disso, o levantamento indica que 31% dos entrevistados consideram o desempenho da Corte como regular, representando uma queda em relação aos 34% registrados em dezembro de 2022.

 

A polarização política no Brasil entre os apoiadores do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda é uma realidade entre o eleitorado mesmo após quase um ano da eleição presidencial de 2018. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (15), 29% dos eleitores se definem como petistas convictos, enquanto 25% afirmam ser bolsonaristas raiz.

Segundo a pesquisa, a parcela neutra - que diz não estar ligada nem a Lula nem a Bolsonaro - representa 21% do eleitorado.

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Aqueles que dizem ser mais próximos do petismo são 11% e os mais alinhados ao bolsonarismo, 7%, enquanto 1% afirma não saber.

Desde a primeira edição dessa pesquisa, em dezembro de 2022, a parcela de petistas convictos diminuiu três pontos porcentuais, indo de 32% para 29%. Por outro lado, a quantidade de bolsonaristas raiz se manteve a mesma, estável em 25% ou com oscilação dentro da margem de erro.

A permanência de apoiadores fiéis a Bolsonaro ocorre ao mesmo tempo em que o ex-presidente é alvo - direta ou indiretamente - de cinco investigações diferentes. Desde que deixou a Presidência, há nove meses, ele também teve o celular apreendido no âmbito das investigações sobre as fraudes nos cartões de vacinação e os sigilos fiscal e bancário quebrados no bojo da operação sobre a venda de joias recebidas durante viagens oficiais. Nesse mesmo período, também viu aliados próximos serem presos.

A pesquisa Datafolha foi realizada com 2.016 pessoas nos dias 12 e 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

Aprovação estável de Lula

Na quinta-feira (14), o Datafolha mostrou que a taxa de aprovação do governo Lula está estável enquanto a reprovação teve um crescimento entre os eleitores. Segundo o levantamento, 38% consideram a gestão do petista boa ou ótima, enquanto que 30% a avaliam como regular. Outros 31% acham o mandato do presidente ruim ou péssimo, e 2% não souberam opinar.

Também foi perguntado aos eleitores sobre a expectativa para o governo no futuro. Para 43% do eleitorado, será bom ou ótimo. Os que veem uma piora são 28%. Outros 27% preveem um mandato regular.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado bom ou ótimo por 38%, regular por 30% e ruim ou péssimo, por 31%, de acordo com pesquisa do instituto Datafolha divulgada na tarde desta quinta-feira, 14. Não souberam responder 2% dos entrevistados.

O Datafolha ouviu 2.016 entrevistados em 139 municípios na terça, 12, e quarta-feira, 13. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais.

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Segundo o instituto, o único índice que oscilou acima da margem de erro ante sondagem de junho, foi a reprovação, que era então de 27%. Em junho, a aprovação era de 37% e a avaliação regular, 33%.

As melhores taxas de aprovação de Lula estão entre os nordestinos (49%), os entrevistados com menor escolaridade (53%) e os mais pobres (43%).

Já a rejeição é maior na Região Sul (39%), entre os mais escolarizados (39%), entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos (44%) e evangélicos (41%).

Entre os jovens de 16 a 24 anos, 43% consideram o governo Lula regular, enquanto os que rejeitam são 23% e os que aprovam, 31%.

Expectativa

Sobre a expectativa com o governo, 43% acham que será ótimo ou bom no futuro, ante 50% que consideravam isso em março. Os que esperam um governo regular continuam estáveis (26% a 27%), mas os que creem na piora, com Lula ruim ou péssimo, subiram de 21% para 28%.

Desempenho

Segundo a pesquisa, a avaliação sobre o desempenho de Lula segue em estabilidade: 17% acham que ele fez mais do que se esperava, 53% que ele fez menos e 25% que cumpriu as expectativas.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 1º, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% de aprovação e 25% de rejeição entre os moradores da cidade de São Paulo. Outros 29% avaliam a gestão do petista como regular e 1% não soube responder.

O levantamento foi feito entre a terça-feira, 29, e a quarta-feira, 30. Foram ouvidas 1.092 pessoas com mais de 16 anos, e a margem de erro é de três pontos percentuais.

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O petista tem maior aprovação entre aqueles possuem um diploma de nível superior, 57%. O grupo que mais o rejeita é o que avalia positivamente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) - 42% consideram o governo Lula como ruim ou péssimo. A reprovação também é alta entre os evangélicos, 37%.

A avaliação positiva de Lula entre os eleitores paulistanos pode trazer reflexos para a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à Prefeitura de São Paulo em 2024. Boulos tem o apoio de Lula e do Partido dos Trabalhadores, e a sigla pode não ter, pela primeira vez, um nome na disputa pelo comando da capital. O deputado lidera as intenções de voto neste momento, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira.

Tarcísio tem 30% de aprovação e 27% de rejeição na capital

A pesquisa Datafolha também questionou os moradores do município de São Paulo sobre o governo Tarcísio. Para 30%, a gestão do governador é boa ou ótima, enquanto 27% consideram o governo ruim ou péssimo. Outros 38% dos paulistanos avaliam o mandato como regular.

O governador tem maior rejeição entre aqueles que possuem um diploma de ensino superior, 35%, e os que reprovam a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), 61%. O apoio é maior entre os evangélicos (37% de aprovação), pessoas com 60 anos ou mais (37%) e potenciais eleitores do atual prefeito paulistano (49%).

Metade dos eleitores paulistanos considera a gestão de Ricardo Nunes como regular

O Datafolha mostrou que 49% dos eleitores paulistanos consideram o mandato de Ricardo Nunes na Prefeitura de São Paulo como regular. A gestão é aprovada por 23% e reprovada por 24%.

Na pesquisa anterior do instituto, em julho do ano passado, Nunes tinha uma aprovação de 18% e uma rejeição de 31%. Outros 44% consideravam o mandato regular.

O prefeito tem uma maior aprovação entre aqueles que só concluíram o ensino fundamental, com 36%. Também foram atestados resultados positivos entre os que possuem 60 anos ou mais, com 32%. Já a reprovação é maior entre os que têm curso superior, 36%, e os que ganham mais de 10 salários mínimos, 44%.

No levantamento desta quinta-feira que trouxe as intenções de voto para os cotados à disputa eleitoral do ano que vem, o prefeito aparece com 24% da preferência dos paulistanos. Nunes tenta se firmar como o candidato da direita e centro-direita, fazendo movimentos para se aproximar de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 31, mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com 32% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 24%. O levantamento também traz a deputada federal Tábata Amaral (PSB) com 11% e o deputado federal Kim Kataguiri (União) com 8%.

O ex-deputado federal Vinicius Poit (Novo) aparece com 2% das intenções. Outros 18% dos entrevistados disseram votar branco ou nulo, e 5% não indicaram um nome de preferência. O Datafolha ouviu 1.092 eleitores paulistanos entre a terça-feira, 29, e a quarta-feira, 30. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais.

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O Datafolha também fez uma pesquisa espontânea, onde o eleitor é estimulado a citar um nome de sua preferência sem ter contato com a lista de possíveis candidatos. Boulos também lidera este formato de levantamento, com 8%. Ricardo Nunes tem 4% e Kim Kataguiri, 1%. Outros 2% dos respondentes citaram que pretendem votar no "candidato do PT". O Partido dos Trabalhadores anunciou apoio ao deputado do PSOL. Outros 72% disseram que não tem um eventual postulante favorito e 7% indicaram que pretendem votar em branco ou nulo.

Boulos e Nunes preparam estratégias para 2024

A 14 meses da ida dos eleitores às urnas para definir quem será o prefeito da maior cidade do País entre 2025 e 2028, Nunes e Boulos tentam fazer articulações com partidos e lideranças políticas como forma de "marcar território" entre os eleitores da esquerda e da direita. Os recentes movimentos dão sinais de que o pleito será polarizado entre os dois.

Boulos tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, que pela primeira vez em sua história não terá um candidato próprio em São Paulo. Já Nunes busca a aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se firmar como o nome da direita na corrida eleitoral.

Nas últimas eleições municipais realizadas em 2020, Boulos teve 20,24% dos votos válidos, disputando o segundo turno com o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), que conquistou 32,85% da preferência do eleitorado. Apesar de tentar unir a esquerda em torno da sua candidatura, foi derrotado com 40,62% dos votos ante 59,38% de Covas.

Na época, o vice de Covas era vereador e empresário Ricardo Nunes, até então desconhecido do grande eleitorado. Após o falecimento de Covas em maio de 2021, Nunes assumiu o comando da Prefeitura e agora tenta popularizar o seu nome entre os paulistanos para um próximo mandato. Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem dado sinais de apoio ao prefeito.

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto tenta emplacar a ex-prefeita e secretária de Relações Internacionais da cidade de São Paulo, Marta Suplicy (sem partido), como vice de Nunes. Marta comandou a capital paulista entre 2001 e 2004, quando era filiada ao PT. Ela se afastou da esquerda em 2016, após apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado, 17, indica que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém sua aprovação estável após quase seis meses de sua posse. São 37% os que consideram seu governo ótimo ou bom, enquanto 27% avaliam a atuação como ruim ou péssima.

Para 33%, o chefe de Estado é regular e 3% não opinaram. Em comparação com a pesquisa anterior, os números variam dentro da margem de erro.

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Quem mais aprova o presidente são os que têm renda mais baixa, de até 2 salários mínimos. Nesta faixa de renda , 43% classificam seu governo como ótimo ou bom.

Entre os menos escolarizados, são 47%; entre nordestinos, a porcentagem se mantém em 47%. Neste último grupo, houve uma oscilação negativa na aprovação: 6 pontos para baixo em relação ao apurado em março.

Dos que ganham de 2 a 5 salários mínimos e entre os moradores do Centro-Oeste, 34% reprovam Lula. Entre os evangélicos, o porcentual de reprovação é de 37%.

Entre os mais ricos, que recebem 10 salários mínimos mensais (4% da amostra), 49% desaprovam o governo.

A pesquisa foi realizada em 112 municípios com 2.010 pessoas. O levantamento tem dois pontos de margem de erro, para mais ou menos.

A coleta de dados foi feita entre segunda-feira, 12, e quarta-feira, 14.

À espera de regulamentação prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva sobre o trabalho por aplicativos, um desafio que tem gerado impasses em todo o mundo, motoristas e entregadores pleiteiam mais garantias de proteção social, porém que não comprometam a autonomia que o trabalho mediado por plataformas proporciona.

Três a cada quatro trabalhadores preferem o modelo atual a um emprego com vínculo CLT. Por outro lado, sete em cada dez contribuiriam para a Previdência caso as empresas empregadoras automatizassem o processo.

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Os números são de uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha a pedido de iFood e Uber, com 2,8 mil motoristas e entregadores em todo o País. Segundo o levantamento, 89% aprovam novos direitos, desde que não percam a flexibilidade e possam, por exemplo, continuar a atuar em múltiplas plataformas ao mesmo tempo e escolher quais horários fazer e quais viagens aceitar.

"É importante que a gente conheça o setor profundamente para que a gente possa fazer um debate sobre regulação que leve em conta as condições atuais de vida desses trabalhadores e as especificidades desse modelo de negócio, para que todas as partes envolvidas nesse debate possam ser contempladas", disse Debora Gershon, diretora de política de dados e Relações Acadêmicas do iFood. Segundo ela, a empresa defende a regulamentação do setor desde 2021.

O Brasil tem hoje cerca de 1,7 milhão de motoristas e entregadores por aplicativo, segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Regulamentar o setor, porém, será um desafio. O governo instituiu um grupo de trabalho para discutir o tema, mas que anda a passos lentos e tem a legitimidade questionada por parte das entidades de trabalhadores.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a proposta de regulamentação do governo deve ser enviada apenas no segundo semestre, mas interlocutores já falam que pode ficar para 2024, segundo apurou o Estadão, diante de outras prioridades da agenda econômica. Procurado, o Ministério do Trabalho não comentou a pesquisa.

Resistência

As empresas também devem encontrar resistência nas negociações diante da posição mais crítica do governo ao papel das plataformas. Em diversas ocasiões, o presidente Lula e o ministro Marinho afirmaram que a situação dos trabalhadores "beira trabalho escravo".

"O mundo inteiro está com esse desafio pela frente. Esse tipo de trabalho é um trabalho muito diferente do emprego convencional e é muito elástico no tempo e no espaço. A pessoa trabalha no horário que quer, trabalha para duas, três, quatro plataformas ao mesmo tempo", disse o economista José Pastore, professor da FEA-USP.

Hoje, segundo a pesquisa, 30% dos motoristas e entregadores de aplicativo contribuem com a Previdência por meio de outras ocupações de trabalho e 25% dizem realizar a contribuição como profissional autônomo, em modelos como o MEI (Microempreendedor Individual).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa Datafolha divulgada nesse domingo (9), mostra que para 44% da população o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) é considerado ótimo ou bom. A nova gestão paulista completa, nesta segunda-feira, 100 dias de governo. Outros 11% dos entrevistados acham a gestão ruim ou péssima. Segundo o levantamento, 39% responderam que a administração é regular.

As expectativas, no entanto, não foram atendidas para 45% dos paulistas, que acreditam que o novo gestor fez menos pelo Estado do que o esperado. Cerca de 37% dos entrevistados acredita que Tarcísio fez exatamente o que era esperado e 12% avaliam que ele fez mais.

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Tarcísio foi eleito para comandar o Estado de São Paulo com mais de 12 milhões de votos e conquistou a vaga na esteira de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. A massa de apoiadores do ex-ministro de infraestrutura se concentra, principalmente, no interior, onde saiu vitorioso das urnas nas eleições passadas. De acordo com a pesquisa, a aprovação na região chega a 47%, enquanto na área metropolitana, protagonizada pelo seu adversário, Fernando Haddad, fica em 41%.

Tarcísio assumiu o novo cargo a fim de se tornar um símbolo mais moderado do bolsonarismo e, assim que venceu as eleições, quebrou o protocolo e abriu diálogo com a oposição, em clara tentativa de se distanciar de uma imagem extremista.

O Datafolha ouviu 1.806 pessoas de 16 anos ou mais, em 65 municípios paulistas. Foram entrevistas presenciais, na semana passada, de segunda, 3, a quarta-feira, 5. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Agenda de privatizações

Como mostrou o Estadão, desde que tomou posse Tarcísio busca uma marca própria de privatizador. Para tirar as desestatizações do papel, o governador lançou uma carteira de projetos de venda de ativos e ainda deu início ao processo de privatização da Sabesp. No último mês, o governador viajou para a Europa com o objetivo de angariar financiamento e sustentação para os projetos no Estado.

A venda da Sabesp seria uma marca para a imagem de Tarcísio, cotado para ser o próximo candidato à presidência nas eleições de 2026. A movimentação, inclusive, poderia significar um aumento de R$ 40 bilhões no caixa do governo e a pauta é trabalhada com afinco pelo governador, que já prometeu benefícios às prefeituras com a venda da empresa.

O resultado de pesquisa feita pelo Instituto Datafolha apontou que 51% dos brasileiros querem que Jair Bolsonaro seja condenado por crime eleitoral e se torne inelegível. O ex-presidente é acusado por convocar embaixadores em julho do ano passado para colocar a credibilidade das urnas em dúvida. Ele não apresentou nenhuma prova. 

Bolsonaro pode ficar impedido de se eleger caso seja condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelo menos 16 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) são analisadas e também apontam o crime de abuso de poder indevido.  

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O prazo para a coleta das provas encerrou em 31 de março e as manifestações da acusação, da defesa e do Ministério Público Eleitoral (MPE) estão previstas até o próximo dia 12. O tema pode ser votado no plenário já no dia 13 de abril ou ser levado para a semana seguinte. 

Do outro lado, 45% é contra a punição e outros 4% não souberam avaliar. De acordo com o Datafolha, 2.028 pessoas foram ouvidas entre os dias 29 e 30 de março. O estudo tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

A maioria dos brasileiros concorda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve pressionar o Banco Central (BC) a reduzir a taxa de juros, mas, em contrapartida, grande parte deles também acredita que a economia tende a piorar nos próximos três meses. Essas são as principais conclusões divulgadas nesse domingo (2), por pesquisa Datafolha.

Segundo o levantamento, a maior parte dos brasileiros segue a mesma opinião do Lula em relação à atual taxa de juros no Brasil, definida pelo Banco Central. Para 71% dos entrevistados, ela está mais alta do que deveria. Uma parcela de 17% acredita que ela está adequada, outros 5% defendem que ela está mais baixa do que deveria. A taxa dos que não souberam responder foi de 6%.

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Desde que assumiu a Presidência, Lula tem feito duras críticas a política monetária conduzida pelo Banco Central e à gestão de Roberto Campos Neto. Para o presidente, não "tem explicação" a taxa básica de juros estar elevada. "O problema não é de banco independente. O problema é que este País tem uma cultura de juro alto", disse em fevereiro em discurso na cerimônia de posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

O levantamento ainda mostra que 80% dos brasileiros afirmam que Lula tem agido bem ao pressionar o Banco Central para diminuir a taxa de juros. Para 16%, ele tem agido mal. Os que não sabem somam 4%.

Mas a pesquisa Datafolha também mostra que houve crescimento no porcentual de brasileiros que afirmam acreditar em uma piora da economia do País nos próximos meses. Atualmente, 26% dos entrevistados tem essa impressão - há 3 meses, na rodada anterior feita em dezembro, esse valor era de 20%.

Houve também queda entre os entrevistados que contam com uma melhora da situação econômica brasileira: 46% nessa ultima rodada, três pontos porcentuais do patamar de dezembro, de 49%. A parcela de entrevistados que acredita que o País deve continuar como está é de 26%, ante 28% há 3 meses.

O levantamento Datafolha entrevistou 2.028 pessoas nos dias 29 e 30 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e a taxa de confiança da pesquisa é de 95%.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 1º, mostra que 61% dos eleitores avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comporta sempre, ou na maioria das vezes, de maneira adequada para o cargo.

Para 37% dos entrevistados, Lula se comporta adequadamente o tempo todo, enquanto 24% acreditam que o petista o faz na maioria das ocasiões. Já 20% acham que ele não age dentro do esperado para o cargo na maioria das oportunidades, e outros 18% dizem que ele nunca o faz.

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Outros 2% dos entrevistados não souberam dizer. O instituto ouviu 2.028 pessoas com mais de 16 anos em 126 cidades, entre os dias 29 e 30 de março. A pesquisa, que marca os 90 dias de gestão de Lula, tem margem de erro de dois pontos para mais ou menos.

Aprovação

A pesquisa apontou também que Lula chegou aos primeiros três meses de governo com aprovação de 38% da população, reprovação de 29%, avaliação regular de 30% e outros 3% de pessoas afirmando que não sabem avaliar.

A aprovação de 38% significa que, para essa fatia da sociedade, o governo de Lula tem sido bom ou ótimo. E a desaprovação abrange aqueles que consideram a atual gestão ruim ou péssima.

Segundo o levantamento, a desaprovação a Lula ficou igual à registrada pelo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no mesmo momento de seu governo, em 2019.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao fim dos seus primeiros três meses de governo com aprovação de 38% da população, reprovação de 29%, avaliação regular de 30% e outros 3% de pessoas afirmando que não sabem avaliar.

Isso é o que mostra a pesquisa do DataFolha divulgada nesta sábado (1°) O levantamento entrevistou 2.028 eleitores em 126 cidades na quarta-feira (29) e na quinta (30). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

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A aprovação de 38% significa que para essa fatia da sociedade, o governo de Lula tem sido bom ou ótimo. E a desaprovação abrange aqueles que consideram a atual gestão ruim ou péssima.

Segundo o levantamento, a desaprovação a Lula ficou igual à registrada pelo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no mesmo momento de seu governo, em 2019.

O Datafolha mostrou ainda que o desempenho de Lula está pior do que nos seus últimos dois mandatos. Nos primeiros três de 2003, ele era aprovado por 43%, tendo somente 10% de reprovação; enquanto no mesmo período de 2007, teve 48% e 14%, respectivamente.

Já na comparação com outros ex-presidentes, a pesquisa apontou que a aprovação atual de Lula é parecida à de Fernando Henrique Cardoso (39% em 1995), Fernando Collor (36% em 1990) e Itamar Franco (34% em 1992), mas abaixo da sua sucessora, Dilma Rousseff (47% em 2011).

Uma pesquisa do instituto Datafolha apontou que 93% dos brasileiros condenam os atos antidemocráticos protagonizados no último domingo (8) por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O levantamento foi realizado ao longo desta semana e teve a participação de 1.214 pessoas de todo o país. As entrevistas foram feitas através de ligações para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

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Além da parcela que condenou a depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, 3% dos entrevistados opinaram que são favoráveis ao ataque, já 2% confirmaram que ficaram indiferentes ao ocorrido.

Em outro recorte da pesquisa, 55% dos participantes consideraram que o ex-mandatário teve responsabilidade pelos ataques às sedes dos Três Poderes.

Para 38% dos brasileiros que foram ouvidos, Bolsonaro teve muita responsabilidade pelo quebra-quebra em Brasília; já para 17%, o ex-presidente teve um pouco de culpa. Por outro lado, 39% disseram que ele não teve responsabilidade, e 6% não souberam responder.

A pesquisa também mostrou que 46% das pessoas ouvidas acham que todos os envolvidos na insurreição dos bolsonaristas mais radicais deveriam ser detidos, enquanto 15% considera que a maioria precisaria parar atrás das grades.

O ataque em Brasília causou inúmeros danos, pois os vândalos destruíram obras de arte, objetos históricos, móveis, vidraças e até roubaram armas. Ao todo, mais de mil pessoas foram detidas em função do caso.

Como consequência do episódio, o ministro do STF Alexandre de Moraes afastou por 90 dias o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e decretou a prisão de Anderson Torres, antigo secretário de Segurança do DF. 

Da Ansa

Nova pesquisa realizada pelo Datafolha aponta que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é visto pela população como o melhor presidente que o Brasil já teve desde 2006. Lula governou o país de 2003 a 2010 e se prepara para assumir o Palácio do Planalto pela terceira vez após vencer as eleições de 2022. A posse acontece neste domingo (1º), em Brasília (DF). 

Segundo o levantamento, feito nos dias 19 e 20 deste mês, o presidente eleito é visto como o melhor que o país já teve, desde 2006, por 37% da população. Ele é seguido pelo atual ocupante do cargo, Jair Bolsonaro (PL), que obteve 23% das citações. 

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Ao mesmo tempo, Bolsonaro é visto por 31% como o pior presidente da história, enquanto Lula figura com 20% e sua sucessora Dilma Rousseff (PT, 2011-16), com 13%. Fernando Collor de Mello (PRN, 1990-1992) aparece na pesquisa com 12% das citações e Michel Temer (MDB, 2016-18), que assumiu após o impeachment de Rousseff, vem a seguir com 3%, empatado com Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002, 3%) e José Sarney (MDB, 1985-1990, 2%).

As citações dos entrevistados foram espontâneas, ou seja, sem a apresentação de uma lista de ex-presidentes. O instituto ouviu 2.026 pessoas com mais de 16 anos em 126 cidades do Brasil. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou menos. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a pior avaliação ao fim de primeiro mandato desde a redemocratização do país, em 1985. Uma nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (29) mostra o ex-capitão com reprovação de 37% e aprovação de 39%.

Outros 24% consideram sua administração regular, enquanto 1% não opinou, segundo o estudo realizado em 19 e 20 de dezembro com 2.026 eleitores de 126 cidades.

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No fim de 1998, já reeleito, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) marcava uma aprovação de 35% e uma reprovação de 25%, com 37% o considerando regular. Nos estertores de 2006, já tendo vencido sua reeleição, Lula tinha 52% de ótimo/bom, 14% de ruim/péssimo e 34% de regular.

Dilma Rousseff (PT), por sua vez, era aprovada por 42%, reprovada por 14% e vista como regular por 34% no fim de 2014 — ela acabaria impedida no meio de seu segundo mandato, em 2016.

Ao fim de seu governo, Bolsonaro entrega um país melhor na opinião de 39%, o mesmo índice daqueles que o aprovam. De forma similar, 36% dizem que os quatro anos do presidente legaram um Brasil piorado, 24% veem tudo igual enquanto 1% não opinou.

Lula, que volta agora à Presidência, encerrou seu primeiro mandato em 2006 com 84% dos brasileiros acreditando que seu governo havia deixado um país melhor e 12%, um pior.

Da redação do Brasil de Fato

O trabalho dos deputados federais e senadores não tem agradado tanto assim à população brasileira. Ao menos é o que aponta uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (26). De acordo com os dados, 26% dos entrevistados disseram reprovar a atuação dos parlamentares.

Na reta final da legislatura, que inicia um novo mandato em 1º de fevereiro, apenas 20% dos ouvidos pelo instituto consideraram o desempenho dos congressistas ótimo ou bom. Enquanto 48% apontaram como regular o trabalho dos deputados e senadores. Além disso, 5% preferiram não se posicionar sobre o assunto.

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O levantamento também aferiu a expectativa dos entrevistados para a nova legislatura. A maioria (48%) disse que é ótima ou boa, 33% consideraram regular e 10% ruim ou péssima.

A pesquisa do Datafolha foi realizada em 19 e 20 de dezembro, com 2.026 eleitores de 126 municípios.

Um levantamento feito pelo Instituto Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (21), aponta que 75% dos brasileiros são contra os atos antidemocráticos realizados por bolsonaristas em todo o país.

Ainda segundo os dados, 21% disseram ser a favor das manifestações, 3% consideraram ser indiferente e 1% disse não ter opinião formada sobre o assunto. O Datafolha também perguntou se as pessoas eram favoráveis a punições para quem participa de atos antidemocráticos. Sobre isso, 56% defenderam punições, 40% pontuaram ser contra e 4% não responderam.

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A pesquisa publicada pelo jornal Folha de São Paulo aferiu se a população entrevistada é favorável ou não aos atos que se espalharam pelo país desde o dia 30 de outubro, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas urnas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em alguns Estados, as manifestações iniciaram fechando rodovias federais. Hoje elas se concentram em frente aos quartéis, uma vez que os bolsonaristas pedem uma intervenção militar que é inconstitucional.

Para a amostragem foram ouvidas 2.026 pessoas em 126 municípios nos dias 19 e 20 de dezembro. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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