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A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) estima que cerca de 6,3 milhões de veículos devem trafegar pelas principais rodovias de saída da cidade de São Paulo durante a virada do Ano Novo, com destino ao Litoral e Interior do estado. De acordo com a agência, até o dia 2 de janeiro de 2023, pós-virada de ano, o tráfego será intenso dependendo das rodovias e dos horários. 

Com a expectativa forte de movimento nas estradas no Ano Novo, os motoristas que forem pegar as estradas devem ficar atentos aos horários para viajar com tranquilidade neste fim de ano. Para melhorar o fluxo de veículos, serão implantadas operações espaciais nas estradas, no Sistema Anchieta-Imigrantes, por exemplo, serão para distribuir melhor o fluxo de veículos nos feriados. Confira abaixo quais serão os horários de pico para evitá-los: 

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Rodovias Anchieta e Imigrantes – A Ecovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga São Paulo a outras vias que levam ao litoral paulista, deve receber até 876 mil veículos na saída para o Ano Novo. O trânsito no local está intenso desde o dia 26 de dezembro e deve continuar a mesma até o dia 31. Horários de pico: Saída (quinta-feira, dia 29, depois de 12h) e Retorno (domingo, dia 1, das 9h até 4h59 de segunda-feira, dia 2 de janeiro). 

Rodovia Presidente Dutra – Segundo a CCR Rio-SP, concessionária responsável por administrar esta rodovia, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, espera que mais de 376 mil veículos deixem as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro no Ano Novo. Horários de pico: Saída (sábado, dia 31, das 7h às 12h com 4.892 veículos por hora) e Retorno (segunda-feira, dia 2, das 9h às 21h com 4.520 veículos por hora). 

Rodovia Régis Bittencourt – A Arteris Régis Bittencourt, responsável pela rodovia que liga São Paulo a Curitiba, no Paraná, espera cerca de 40 mil veículos transitando por dia em cada uma das praças da concessionária nas festas de fim de ano. Horários de pico: Saída (quinta-feira, dia 29, das 9h às 17h) e Retorno (segunda-feira, dia 2, das 6h às 18h). O destaque desse período nessa rodovia é do fluxo de 71% acima do tradicional.  

Rodovia Fernão Dias Segundo a Arteris Fernão Dias que regula a rodovia que sai de Guarulhos a vai até em Minas Gerais, até o dia 3 de janeiro de 2023, mais de 3,1 milhões de veículos devem passar pela Fernão Dias, sendo que a maior concentração é na saída para o Natal e Ano Novo, ambas as datas com previsão de cerca de um milhão de veículos. Horários de pico: Saída (sábado, dia 31, das 12h às 18h) e Retorno (segunda-feira, dia 2, das 7h às 12h). 

Rodovia Anhanguera e Bandeirantes – De acordo com a CCR AutoBAn, que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, a expectativa é de que 600 mil veículos passem pelas rodovias no Ano Novo. Horários de pico: Saída (sábado, dia 31, das 9h às 11h) e Retorno (domingo, dia 1, das 15h às 23h). 

Rodovia Castello Branco e Raposo Tavares e Rodoanel Oeste – De acordo com a CCR Viaoeste e Rodoanel Oeste, a Operação Ano Novo deve ter movimento de mais de 560 mil veículos. Horários de pico: Saída (sábado, dia 31, das 9h às 11h) e Retorno (domingo, dia 1, das 15h às 23h).  

A 4ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de São Paulo, confirmou nesta segunda (8) a sentença proferida pela primeira instância que extingue a ação do Ministério Público de São Paulo contra Geraldo Alckmin e Alberto Goldman, ex-governadores de São Paulo, sobre improbidade administrativa nas obras do Rodoanel. O MP solicitava o ressarcimento em valor superior a R$ 5,4 bilhões. A decisão foi unânime entre os desembargadores.

A ação tinha como objeto o contrato celebrado em 2011 pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para concessão do trecho Sul do Rodoanel e para a construção do trecho Leste da via. O edital estabelecia que as obras deveriam ser entregues em até três anos após a assinatura do contrato.

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Em abril do ano passado, a juíza Gilsa Elena Rios, da 15ª Vara da Fazenda Pública, entendeu que o Ministério Público não demonstrou a 'inexequibilidade do contrato'. Na sessão desta tarde, o colegiado reiterou a interpretação da magistrada por considerar que havia ausência de comprovação das acusações apresentadas pelo MP.

A advogada Alexandra Fabichak, que representou 17 réus na ação, afirmou que a decisão pela anulação do processo era "o único desfecho possível, ante as inconsistências da peça acusatória do MPSP". Além dos ex-governadores, respondiam pela acusação na Justiça diretores da Artesp e funcionários da Dersa, que integravam a equipe técnica da agência reguladora e a comissão de licitação responsável pela escolha da empresa que venceu o processo para a construção dos trechos Sul e Leste do Rodoanel.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga um superintendente da Agência de Transporte do Estado (Artesp) por supostamente pressionar fiscais a aumentar a produção de multas e designar funcionários terceirizados para a fiscalização do órgão público, entre outras suspeitas que podem caracterizar improbidade administrativa. O investigado é Reonaldo Raitz Leandro, nomeado ao cargo de confiança na agência há um ano. Ele é advogado e defende o vereador Milton Leite (DEM) em ações trabalhistas. Procurado pelo Estadão, ele nega as acusações.

A investigação foi aberta após agentes fiscais denunciarem a pressão pelo aumento de multas, que envolveria punições a quem não cumprisse metas. Eles relatam afastamentos arbitrários de fiscais, por meio de férias compulsórias, e a substituição por funcionários de empresas terceirizadas - o que é contra a lei. "Os fiscais estão sendo pressionados a 'produzirem' o maior número de multas possíveis. Aqueles que são considerados improdutivos sofrem as punições", diz um documento anexado ao inquérito do MP-SP, elaborado por agentes de fiscalização da agência.

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Segundo a denúncia, celulares funcionais e viaturas da agência eram "tratadas pelo superintendente como 'moeda de troca'". O superintendente daria dado acesso aos equipamentos de trabalho aos empregados de acordo com a "quantidade de multas" aplicadas pelos agentes sobre "determinadas empresas de transporte coletivo e certos municípios", descreve a denúncia.

Um relatório interno da agência anexado à investigação registra a pressão pelo aumento na quantidades de autuações. Em mensagem enviada a Leandro, uma supervisora de fiscais relatou que uma subordinada estaria se recusando a produzir mais autuações. Há também o relato de ao menos uma ameaça contra dois funcionários, após apontarem falhas em um processo interno. "Você tem filha, não é?", perguntou Leandro a um dos funcionários, segundo o documento.

O inquérito foi aberto após os funcionários pedirem à Comissão de Ética da Artesp a abertura de um procedimento administrativo para investigar a postura de Leandro. Em seguida, a comissão teve dois de seus três membros colocados em férias compulsórias, e o caso ficou sem análise no órgão interno.

No início deste mês, uma ex-assessora parlamentar do vereador Milton Leite se tornou presidente da Comissão de Ética da agência. A advogada Meire de Andrade Alves ocupa um cargo de confiança na Artesp, como secretária executiva, também desde o ano passado. Ela trabalhou no gabinete de Leite na Câmara Municipal entre janeiro de 2013 e agosto de 2016. O diretor-geral da Artesp, Milton Persoli, também chegou ao cargo após indicação de Leite.

Defesas

O vereador, por meio de nota, afirmou que não indicou Leandro, Meire ou Persoli. "É um cargo que exige conhecimento técnico, currículo. Importante lembrar que Persoli, que é engenheiro, foi sabatinado na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), pelos deputados estaduais, que aprovaram a nomeação", diz o texto.

A Artesp diz que a indicação de comissionados no órgão de ética interno não é incomum, e que isso ocorreu nos últimos dois mandatos. "Todas as nomeações para cargos comissionados são realizadas com base na qualificação dos funcionários e não indicações políticas."

Procurado, o Palácio dos Bandeirantes disse que o posicionamento seria dado pela Artesp.

Reonaldo Leandro disse que não teve acesso ao inquérito e não conhece seu teor, mas afirmou que "ninguém é pressionado a produzir mais multas", e que foi mal interpretado pelos servidores após dizer, em uma reunião, que "tem de se dar a verdadeira destinação à fiscalização". "É pressionar a fazer multa ou falar que precisa trabalhar? Porque você está falando de risco a vidas humanas que estão dentro do veículo", disse.

Leandro disse também que não fez qualquer ameaça a servidores. "Nunca falei um negócio desses." Ele ainda negou que existam processos sigilosos ou restritos na Artesp. O superintendente ainda disse que sua indicação na Artesp não foi feita pelo vereador Milton Leite, mas ocorreu por meio de um funcionário da Artesp que ele não identificou.

O repasse do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS-QN) para os 7,9 mil quilômetros de rodovias estaduais paulistas foi de R$ 509,4 milhões em 2017. Os dados pertencem ao balanço da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e mostram que, nos últimos dez anos, já foram entregues às prefeituras cerca de R$ 3,9 bilhões a titulo de repasse da taxa paga pelos usuários das rodovias através dos pedágios.

Somente na Grande São Paulo, 26 prefeituras foram beneficiadas com R$ 101,3 milhões em repasses provenientes do imposto em 2017. A verba é significativa para compor o orçamento das administrações municipais.

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Dentre os municípios da região metropolitana de São Paulo que mais tiveram arrecadação no ano passado com o ISS dos pedágios, o destaque vai para São Bernardo do Campo, que recebeu R$ 22,9 milhões, seguido de São Paulo (R$ 20 milhões) e Barueri (R$ 9,7 milhões).

De acordo com o reajuste contratual anual das tarifas que entra em vigor no dia 1º de julho, o pedágio nas rodovias paulistas terá aumento de R$ 0,20 em 805 pontos. A tabela com as novas tarifas foi publicada no Diário Oficial no último sábado (28).

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), os índices autorizados são os menores desde 2006. Em 12 concessionárias será aplicado o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acumulado nos últimos 12 meses – 1,57%. Em outras oito concessionárias, a tarifa contratual será o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - registro de 3,59%. Em 66% dos pontos de pedágio foi adotado o IGP-M. 

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De acordo com a Artesp, de 2011 até 2017, a receita dos pedágios viabilizou R$ 36,6 milhões em obras, manutenção e operação dos 6,9 mil quilômetros de rodovias paulistas sob concessão. “Isso melhorou o tráfego e a segurança do usuário e, como resultado, 19 das 20 melhores rodovias do Brasil são do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, segundo levantamento técnico da Confederação Nacional do Transporte (CNT)”, disse o diretor de operações da Artesp, Alberto Silveira.

 

A ação da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), da Polícia Militar e das concessionárias das rodovias estaduais paulistas resultaram na redução de 41,7% no número de acidentes nas pistas de cobrança automática em 2016.

Em 2015, foram registrados 1.135 acidentes nas pistas automáticas dos 6,9 mil quilômetros de rodovias estaduais sob concessão em São Paulo. Os números caíram para 664 em 2016. Também houve queda de 11,4% no total de acidentes com vítimas, considerando feridos e mortos.

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No total, foram registradas 62 ocorrências no ano passado, esse número ficou em 70 em 2015. O ano de 2016 não registrou nenhuma vítima fatal, contra um caso no ano anterior.

Serão encerradas na próxima quarta-feira (15), amanhã, as inscrições para as 161 vagas da Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo). A prova está prevista para ser aplicada no dia 30 de abril e as vagas estão disponíveis para profissionais com ensino médio e superior.

Os salários variam entre R$ 2.777,00 a R$ 10.825,00. A taxa de inscrição para os candidatos com ensino médio completo é de R$ 75,00 e de R$ 100,00 para quem completou o ensino superior. As inscrições podem ser feitas aqui.

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Para os candidatos com ensino superior há vagas em direito, engenharia civil, engenharia elétrica, tecnologia da informação, gestão pública, economia, ciências contábeis e administração de empresas.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) recebe, até o dia 15 deste mês, inscrições para concurso público. Mais de 160 vagas são oferecidas para profissionais de níveis médio e superior, em cargos distribuídos em diversas áreas.

Muitas funções são ligadas a atividades de transporte, principalmente para candidatos de nível médio. Para os graduados, entre as áreas disponíveis estão ciências contábeis, direito, engenharia civil, economia e meio ambiente. A depender da função desempenhada, os salários para os aprovados vão variar de R$ 2.777 a R$ 10.285.

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De acordo com o edital do certame, as inscrições devem ser realizadas até as 14h do dia 15 deste mês, por meio do endereço virtual da banca organizadora do concurso. As taxas de participação variam de R$ 75 a R$ 100. 

Durante o processo seletivo, estão previstas provas objetivas, a serem realizadas no dia 30 de abril, na cidade de São Paulo. Outros detalhes informativos sobre a seleção podem ser obtidos na página da banca organizadora do concurso.   

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A partir da próxima terça-feira (10), a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – ARTESP estará com inscrições abertas para o concurso público que prevê o preenchimento de 161 vagas para profissionais de nível médio e superior. Segundo o edital do concurso, os salários variam entre R$ 2.777 a R$ 10.285, já as jornadas de trabalho são de 40 horas semanais.

Os candidatos serão submetidos a classificação por meio de Provas Objetivas previstas para serem aplicadas no dia 30 de abril na cidade de São Paulo. Os cargos são para Agente de Fiscalização de Suporte à Regulação de Transporte, Analista de Suporte à Regulação de Transporte, Especialista em Regulação de Transporte e Especialista em Regulação de Transporte III, para atuação nas cidades de Araraquara, Bauru, Campinas e São Paulo.

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Profissionais de nível médio podem se inscrever na função de Agente de Fiscalização à Regulação de Transporte (68) e Agente de Fiscalização à Regulação de Transporte nas áreas de Técnico em Contabilidade/ Administração (2) e Tecnologia da Informação (2). Já os Candidatos de nível superior têm oportunidades para Analista de Suporte à Regulação de Transporte (16) e Especialistas em Regulação de Transporte I de Administração de Empresas (3), Ciências Contábeis (3), Direito (3), Economia (5), Engenharia Civil (20), Engenharia Civil - Meio Ambiente (1), Gestão Pública (1), Tecnologia da Informação (6), Especialistas em Regulação de Transporte III de Direito (4), Engenharia Civil (9), Engenharia Civil - Rodovias/ Transportes (11), Engenharia Civil - Estruturas (2), Engenharia Civil - Geotecnia (1), Engenharia Civil - Meio Ambiente (1), Engenharia Civil - Pavimentação (2) e Engenharia Elétrica - Eletrônica (1).

Para quem estiver interessado em participar do concurso, as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de março deste ano, pelo site da Fundação Carlos Chagas. A confirmação da participação será efetuada após pagamento do boleto nos valores de R$ 75 (para nível médio) ou R$ 100 (para nível superior).

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) publicou nesta terça-feira, 25, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, o edital de concessão do lote de cinco aeroportos regionais no interior e litoral paulista. Os envelopes com as propostas devem ser entregues em 26 de julho, e o critério de julgamento das propostas será o de maior oferta de outorga fixa - a outorga mínima para o lote é de R$ 9,98 milhões.

Fazem parte do pacote os aeroportos Antônio Ribeiro Noronha Jr. (Itanhaém), Gastão Madeira (Ubatuba), Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí), Campo dos Amarais (Campinas) e Arthur Siqueira (Bragança Paulista), atualmente administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).

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O investimento mínimo ao longo de 30 anos de concessão será de R$ 90,1 milhões, dos quais R$ 32,4 milhões serão concentrados nos quatro primeiros anos. O montante será utilizado para melhorias nos sistemas de pistas, pátios e sinalização, além de reformas nos terminais de passageiros e ampliações na infraestrutura de hangares.

Segundo a Artesp, poderão participar da licitação empresas brasileiras e estrangeiras, isoladamente ou em forma de consórcio. Os interessados terão que comprovar qualificação em gestão, operação, manutenção e segurança aeroportuária, com experiência em aeródromos de aviação geral ou comercial com movimentação mínima de 60 mil aeronaves por ano.

A modelagem financeira prevê a remuneração da concessionária por meio de tarifas das atividades aeroportuárias, definidas pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), e a exploração econômica de infraestrutura aeroportuária (hangares e outros serviços disponibilizados).

Os interessados em participar da licitação poderão contar com uma linha de financiamento específica para a concessão do lote de cinco aeroportos, oferecida pela Agência de Fomento do Estado de São Paulo, que prestará suporte financeiro para o pagamento de até 50% da outorga fixa e para a cobertura de até R$ 20 milhões dos investimentos.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que regula as concessões de rodovias de São Paulo, instaurou procedimento que revelou irregularidades na extensão de dez contratos. As alterações contratuais permitiriam que os consórcios ganhassem o equivalente a R$ 2 bilhões, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

A Artesp afirma que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) foi contratada para consultoria. Segundo a agência, "os processos estão em andamento e só será possível dar um parecer definitivo após a sua conclusão".

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As mudanças nos contratos aconteceram em dezembro de 2006, na gestão do governador Cláudio Lembo (PSD), que substituía Geraldo Alckmin que havia saído para concorrer à Presidência. Lembo afirma que mudanças são "normais", que a Artesp era autônoma e que os membros da agência haviam sido nomeados por Alckmin. Os consórcios envolvidos negam irregularidades. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O motorista que trafega por rodovias administradas por concessionárias privadas em São Paulo passa a pagar um pedágio mais caro a partir deste domingo (01). Desde o início do dia, as tarifas sofreram reajustes entre 4,26% e 4,98%. No Sistema Anchieta-Imigrantes, que interliga a capital ao litoral sul do Estado, o pedágio passa a custar R$ 21,20, de acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

O reajuste feito anualmente é calculado a partir de índices de inflação. Neste ano, ao contrário do anunciado anteriormente pelo governo estadual, os reajustes continuarão atrelados à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). A princípio, o governo paulista pretendia padronizar o uso do IPCA como referência para os valores cobrados a partir de 1º de julho, mas, como a variação do IPCA foi maior do que a do IGP-M no último período de referência, a Artesp optou por manter neste ano parte dos reajustes atrelados ao IGP-M - aplicados em contratos de concessão mais antigos.

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De acordo com a Artesp, o reajuste em 85% das praças de pedágio será de até R$ 0,30. No Sistema Anchieta-Imigrantes, onde há apenas uma praça de pedágio no início da descida da serra, contudo, o reajuste será de R$ 1,10. Com isso, o valor cobrado para veículo de passeio e por eixo de veículo comercial passou para de R$ 21,20, o maior do Estado.

Em outros casos, como na Rodovia Washington Luis, na altura de Araraquara e na praça de Catiguá, e na Castello Branco, na altura de Itatinga, os pedágios também estão acima de R$ 10. Já na praça de Diadema da Imigrantes a tarifa é de R$ 1,60.

No Rodoanel Mário Covas, a tarifa base do Trecho Sul será reajustada para R$ 2,60 e, no Trecho Oeste, para R$ 1,50. Em ambos os casos, os usuários pagam uma única tarifa, nas saídas do Rodoanel.

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) reajusta, a partir de amanhã, as tarifas de gás canalizado da Gás Brasiliano, que foi adquirida este ano pela Gaspetro, controlada da Petrobras.

Em nota, o regulador paulista destacou que foram considerados os valores da margem de distribuição - reajustada pelo IGPM anual de 5,95% -, a maior paridade entre o dólar e o real e o aumento do preço do gás importado. Também foi estabelecido um aumento de 25,03% no custo médio ponderado do gás e do transporte. Para o segmento GNV, o acréscimo foi de 10,23%. A Arsesp não divulgou porcentuais médios de reajuste, apenas destacou que os impactos nas faturas para os usuários variam de acordo com as suas estruturas tarifárias e volumes consumidos e citou alguns exemplos.

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No segmento Residencial, por exemplo, para um consumo de 5 m3 mensais, o valor da tarifa terá aumento de 5,99%, para R$ 15,21, enquanto para um consumo de 10 m3/mês o aumento é de 8,05%, para R$ 28,72. No segmento residencial coletivo, a tarifa para um consumo de 200 m3/mês terá aumento de 10,85%. No segmento comercial, uma fatura de 100m3/mês subirá 11,03%, enquanto no segmento industrial, uma empresa com consumo de pequeno porte (50.000 m3/mês) verá sua conta aumentar 14,08%, enquanto no caso da empresa de grande porte (1.000.000 m3/mês), a tarifa subirá 18,21%. No segmento GNV, o aumento para os postos de combustível será de 9,20%.

As novas tarifas da empresa constam no despacho Arsesp nº 282234/2011, publicado no Diário Oficial de São Paulo. Os novos valores passam a vigorar a partir de amanhã.

A Gás Brasiliano abrange as regiões administrativas de Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Central, Barretos e Franca. Possui 7.300 usuários (residenciais, comerciais e industriais) em 12 municípios. Com 766 km de rede de distribuição instalada, a Concessionária distribui um volume médio diário (2010) de 632,496 m3/dia.

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